segunda-feira, agosto 31, 2009

sábado, agosto 29, 2009

a 29 de Agosto ,nasceu o ALEIJADINHO

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Aleijadinho


OBRA DO ALEIJADINHO

Antônio Francisco Lisboa, mais conhecido como Aleijadinho, (Vila Rica, 29 de agosto de 1730 — Vila Rica, 18 de novembro de 1814) foi um importante escultor, entalhador, desenhista e arquiteto no Brasil colonial.

Com um estilo relacionado ao Barroco e especialmente ao Rococó, é considerado o maior expoente da arte colonial em Minas Gerais (comumente chamada Barroco mineiro) e no Brasil colônia em geral. Toda sua obra foi realizada em Minas Gerais, especialmente nas cidades de Ouro Preto, Sabará, São João del-Rei e Congonhas do Campo. Os principais monumentos que contém suas obras são a Igreja de São Francisco de Assis de Ouro Preto e o Santuário do Bom Jesus de Matosinhos. Para vários pesquisadores, Aleijadinho é o maior nome do Barroco latinoamericano [1][2].

Muitas dúvidas cercam a vida de Antônio Francisco Lisboa. Praticamente todos os dados sobre sua vida são derivados de uma biografia escrita em 1858 pelo jurista Rodrigo José Ferreira Bretas, 44 anos após a morte do Aleijadinho, baseando-se em documentos e depoimentos de pessoas que conheceram o artista [3].


Recibo assinado pelo Aleijadinho quando recebeu o pagamento pela obra dos Profetas. Museu da InconfidênciaO mais importante dos documentos em que se baseou Bretas foi uma Memória escrita em 1790 por um vereador da cidade de Mariana. Neste documento, cujo original se perdeu, é feito um amplo relatório acerca do estado das artes nas Minas Gerais, incluindo alguns dados sobre o Aleijadinho relacionados a sua formação artística e sua participação em algumas obras [4].

A data de nascimento do Aleijadinho é motivo de controvérsia. De acordo com o biógrafo Bretas, Antônio Francisco nasceu no ano de 1730 em Vila Rica (atual Ouro Preto) na frequesia de Nossa Senhora da Conceição de Antônio Dias, sendo filho de um afamado mestre-de-obras/arquiteto português, Manuel Francisco Lisboa, e sua escrava africana, Isabel (ou Izabel) [5][4]. O filho, nascido escravo, foi alforriado no batismo. A certidão de batismo encontrada por Bretas dá a data de 29 de agosto de 1730 para o nascimento de Antônio. As dúvidas derivam do fato de que o nome do pai que figura na certidão é Manuel Francisco da Costa, e não Lisboa, o que poderia ser devido a um erro do escrivão. Outra fonte de dúvidas é a certidão de óbito do Aleijadinho, datada de 18 de novembro de 1814, na qual consta que o artista faleceu aos 76 anos de idade. A confiar neste documento, ele deveria haver nascido em 1738 [6].

Antônio Francisco não casou, mas teve um filho aos 47 anos, a quem chamou Manuel Francisco Lisboa, mesmo nome do avô. Teve também vários meio-irmãos, frutos do casamento do seu pai [7]. Um destes meio-irmãos, padre Félix Antônio Lisboa, também foi escultor. Na descrição de Bretas, Antônio Francisco era "pardo escuro, tinha a voz forte, a fala arrebatada e o gênio agastado; a estatura era baixa, o corpo cheio e mal configurado, o rosto e a cabeça redondos, e esta volumosa; o cabelo preto e anelado, o da barba cerrado e basto; a testa larga, o nariz retangular e algum tanto pontiagudo, os beiços grossos, as orelhas grandes e o pescoço curto." [5].


Formação
Segundo Bretas, Antônio Francisco sabia ler e escrever e poderia haver estudado latim. Sobre sua formação artística, a Memória do vereador de Mariana indica que Antônio Francisco teria recebido lições de seu pai e do desenhista e pintor português João Gomes Batista. Também Antônio Francisco Pombal, irmão do pai do Aleijadinho e portanto seu tio, era um afamado escultor e poderia ter participado da educação do jovem Antônio. Os críticos também apontam os escultores portugueses Francisco Xavier de Brito e José Coelho de Noronha como possíveis influências. Com Coelho de Noronha o Aleijadinho trabalhou efetivamente no início de sua carreira, cerca de 1758, nas obras de talha da Igreja Matriz de Nossa Senhora do Bom Sucesso, em Caeté [3][8].

Alguns acreditam que Antônio Francisco poderia haver viajado ao Rio de Janeiro – então capital da colônia – na década de 1770, cuja fervilhante atividade artística também poderia ter influenciado o artista. Não há, porém, provas documentais de tal viagem. Outras fontes para o seu estilo podem ser a arte gótica e renascentista, pois ele teria tido contato com gravuras florentinas do século XV, identificadas como modelos para as vestes dos profetas de Congonhas [9]. Outros apontam uma possível inspiração para seus riscos arquitetônicos os desenhos de igrejas alemãs, e para suas esculturas modelos do Barroco europeu, especialmente o bávaro, divulgados através de gravuras. Note-se que em todo o Barroco mineiro, se desenvolvendo sob uma estrutura de ensino e produção de arte bastante precária e artesanal, essencialmente corporativa, a prática de aprendizado através do estudo de reproduções de grandes exemplares da arte européia foi um fenômeno de larga difusão entre os artistas, que nelas buscavam inspiração para seus próprios trabalhos [10].


Doença e morte

Anjo com o cálice da Paixão, Santuário de CongonhasA partir de 1777, o artista começou a sofrer os sintomas de uma misteriosa doença que lhe causou deformidades no corpo e que lhe valeram a alcunha de "Aleijadinho". Bretas diz que Antônio sofria dores horríveis e que eventualmente perdeu os dedos dos pés e teve de andar de joelhos. Também terminou por perder os dentes e os dedos das mãos, e suas deformidades teriam feito com que trabalhasse escondido por tendas para que as pessoas não o observassem. Seu escravo Maurício seria o responsável por atar a suas mãos os cinzéis com os quais esculpia [5]. Atualmente se debate que doença poderia ter causado esses problemas ao Aleijadinho, dividindo-se as opiniões entre sífilis, reumatismo, porfíria, hanseníase, lepra e poliomielite [6]. É muito provável que os sintomas devastadores descritos por Bretas sejam um tanto exagerados, uma vez que seria muito difícil que com tamanhas mutilações o Aleijadinho pudesse ter esculpido suas últimas obras em Congonhas do Campo.

Ainda segundo Bretas, o Aleijadinho morreu pobre e esquecido. Nos últimos anos de sua vida viveu na casa de sua nora Joana, que cuidou-o até a morte, ocorrida em 1814. A certidão de óbito encontrada no arquivo da Matriz de Nossa Senhora da Conceição de Antônio Dias diz o seguinte: "Aos dezoito de Novembro de mil oitocentos e quatorze, falleceo Antonio Francisco Lisboa, pardo solteiro de setenta e seis anos, com todos os Sacramentos encomendado Boa Morte e para clareza fiz passar este assento e que me assigno O Codjor José Como. De Moraes." [6].

oops

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sexta-feira, agosto 28, 2009

ACTUALIDADE

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DO ANTÓNIO DIAS MARQUES,
CINHECIDO ENTRE NÓS COMO
"MINI-MARQUES", A ´TRANCA
~RECEBEU ESTE SEU POEMA
DE ACTUALIDADE POLÍTICA,
QUE AQUI SE PUBLICA:

Bruxaria na Política


Em certa dia de festança,
No Palacete de Belém,
No meio de grande reinação,
Juntaram-se tolos do Além,
Discutindo a governação.

O momento era de crise,
Sobrava a preocupação.
Todos ansiavam o poder,
Qual seria melhor solução,
Qual política a manter.



“Entendam-se, caros senhores,
O tempo vai escasseando,
Estou preocupado também.
Basta de entretecimento”!
Ameaçou o Mago de Belém.

Recearam aqueles bruxos,
Tão altiva determinação.
Indagaram aos feiticeiros,
Quem escolheria a solução?
Os activos ou os matreiros.

Perante tanto silencio,
Salta o Bruxo de S.Bento:
“Apenas eu tenho solução,
Apenas eu terei talento,
Apenas eu sei governação”.

Perante todos antecipou
Tantas promessas variadas,
Tantas verdades esgotadas,
Tantas falsidades repetidas,
Tantas soluções adiadas.

Respondendo estarrecida,
Soletrou a Bruxa da Lapa:
”Isso não passa de mentiras,
Os impostos tudo nos rapa,
Bens e farra tudo nos tira!”

Apelando aos Portugueses,
Émulo de toda a verdade,
Acreditem na sapiência,
De quem, parece, nada sabe,
Mas só vos pede paciência.

Saltitando, gesticulava,
O feiticeiro dos mercados
Que tanto gostava das feiras,
Não há beijos mais bem dados,
Nem carícias mais foleiras.

“Oh meu povo, junta-te a mim,
Confia neste meu sorriso.
Não há melhor falante que eu.
Que me importa não ter siso,
Apenas quero o que é teu!”

Susurrava um dos matreiros
Em voz ténue e convincente:
“Tal bruxaria não tememos,
O Bruxo Vermelho não mente,
Na unidade venceremos !”

“Avante, camaradas, avante,
A vitória estará certa,
O capital não nos parará,
Manteremos sempre alerta,
Esta reacção não passará !”

Porque dela ninguém falava,
Só no fim alguém se lembrou,
Usando seu forte vozeirão:
“O Bruxo da Moral só eu sou,
Para governar sou solução!”

“O capitalismo acabou!
Estes bruxos são do passado.
Juntemo-nos todos no Meco,
Num almoço bem regado,
Onde as vozes não têm eco !”

Deixemos sózinho o Mago
Em Belém, nos jardins,pensando,
Como desta alhada sair.
Com tanto bruxo ansiando
Futuro Governo repartir.

Moscavide, 16 de Agosto de 2009

António Rogério Dias Marques

preliminares

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Doctor, ya no aguanto más! A pesar de todos mis esfuerzos, mi marido no me considera. Desde que nos casamos, él sólo habla de su mamá, mamá, mamá ¡es como
Si yo no existiese!

El psiquiatra le pregunta si ya probó con hacer una cena especial.

-Sí, pero no ayudó nada, me dijo: "mejor lo hace mi mamá."
-Tengo una idea, señora - dice el psiquiatra... ....
-Si hay un lugar donde su suegra no puede rivalizar con usted, es en la cama.
Esta noche usted se viste con un camisón negro, todo transparente. Además póngase medias, tanga y porta ligas negro,
El color negro es muy sexy y excitante, maquíllese, además, cambie las sábanas; coloque sábanas de seda, velas aromaticas, vino y musica romántica,
Con este ambiente seguro que no se resiste.

La joven siguió todo el plan al pie de la letra, sin olvidar ningún detalle.
La verdad es que ella misma nunca se había sentido tan sexy y voluptuosa.

Al llegar el marido adopta una postura provocativa; él entra a la habitación y la ve, y gritando, pregunta
Con cara de desesperación:

-¿ Por qué estás toda de negro? ¿Le pasó algo a mi mamá???

TAÇA UEFA - SORTEIO

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DEPOIS DE NA CHAPIONS TER SAÍDO AO
PORTO O CHELSEA, ATLETICO DE MADRID
E APOEL DE CHIPRE

O SORTEIO DA LIGA EUROPA DEU
OS SEGUITES ACASALAMENTOS

Benfica, Nacional e Sporting já conhecem os adversários para a fase de grupos da Liga Europa, após sorteio realizado no Fórum Grimaldi, no Mónaco.



O Sporting foi a primeira equipa do Pote a ser sorteada, integrando o Grupo D. O Hertha de Berlim, da Bundesliga, é, teoricamente, o

adversário mais complicado para os leões, que terão ainda pela frente o Heerenveen (Holanda) – equipa que afastou o V. Setúbal na última edição da Taça UEFA, com 6-3 no conjunto das duas mãos -, e o Ventspils (Letónia).

Se o Sporting foi o primeiro a ser sorteado, o Benfica foi o último a sair do Pote 1. Os encarnados medirão forças no Grupo I com o

Everton, da Premier League, AEK (Grécia), onde milita o central português Geraldo – formado no clube da Luz e irmão de Bruno Alves – e o brasileiro Manduca, e ainda o BATE Borisov (Bielorrússia).

O Nacional, que integrava o Pote 4, foi a última equipa a integrar o Grupo L, juntando-se a Werder Bremen (Alemanha), do português Hugo Almeida, Áustria Viena (Áustria) e Athletic Bilbao (Espanha).

A fase de grupos realiza-se a 17 Setembro (1.ª jornada), 1 de Outubro, 22 de Outubro, 5 de Novembro, 2 e 3 de Dezembro (5.ª jornada) e 16 e 17 de Dezembro (6.ª).

quinta-feira, agosto 27, 2009

CIMEIRA DO BOMBARRAL

O Bombarral embandeirou-se e vestiu as suas roupas mais garridas para receber o já tradicional almoço dos Rcianos.


Estiveram presentes vinte e seis companheiros que passamos a enumerar:

Dina ,Chico Dias ,Trindade, Correia, Coelho de Almeida, Olímpio,Matias, Venâcio e esposa Eugénia, Alice,Tomé Gomes,Marques, Azevedo, Cascada, Santos Costa, Ricardo,o clã Guedes Vaz, José Manuel; Pedro e Teresa, Irene, Canelas, Manuela Brito e Silva, Ramos, Melo, Manuela Mascarenhas e Mendonça.



Este ágape foi realizado no simpático Restaurante Dom José que presidiu ao repasto do alto do seu painel de azulejos, onde um malicioso republicano pouco respeitador do personagem real colou em formato A4 " benvindos ao Bombarril".
Detectámos porém no olhar da real figura um olhar concupiscente, na altura das sobremesas, resultante das saudosas lampreias de ovos que sua mãezinha Dona Mariana , Arquiduquesa da Austria lhe preparava com desvelo e muito açúcar.
Tinham antecidido uns belíssimos filetes com salada russa seguidos duns escalopes com cogumelos e castanhas.



Após o regadíssimo banquete seguiu-se uma visita, por parte de alguns participantes, ao Parque do Oriente, uma das joias da coleção Berardo, onde somos confrontados com um basto acervo de estatuária de inspiração chinesa, indiana, birmanesa e de outras origens menos identificáveis. Numa das margens do magnífico lago e um tanto a despropósito fomos encontrar umas infelizes cópias dos guerreiros de Xian, que com o entusiástico e voluntarioso restauro da pintura mais parecem uma gigantesca equipe de matraquilhos. Quanto a nós, retira o impacto da monumentalidade da restante estatuária.

O Chico Santos Costa colheu as imagens como só ele sabe que a TRANCA aqui mostra.

a 27 de Agosto nasceu CESÁRIA ÉVORA

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Cesária Évora
Cesária Évora (Mindelo, 27 de agosto de 1941), também conhecida como «a diva dos pés descalços», é a cantora cabo-verdiana de maior reconhecimento internacional de toda história da música popular. O gênero musical com o qual ela é majoritariamente relacionada é a "morna", por isso também recebe o apelido de "Rainha da morna" (mesmo tendo sido bastante sucedida com diversos outros gêneros musicais).


Cesária Évora nasceu no ano de 1941 na cidade de Mindelo, em Cabo Verde. Tinha mais quatro irmãos. Seu pai Justino da Cruz tocava cavaquinho, violão e violino e sua mãe, Dona Joana, trabalhava em cozinhas de brancos ricos que adoravam particularmente sua comida. Sua mãe, de personalidade pensativa, foi sua confidente por toda a vida.

Quando criança Évora sempre estava fazendo amigos mais velhos do que ela, os quais sempre a mantiveram "direita". Quando jovem foi viver com sua avó que havia sido educada por freiras, e assim acabou passando por uma experiência que a ensinou a desprezar todas as mais severas morais.

Cesária (Cise para os amigos) sempre cantava uma infinidade de canções e fazia apresentações aos domingos na praça principal da sua cidade acompanhada por seu irmão Lela no saxofone. Mas sua vida estava intrinsecamente ligada ao bairro Lombo, nas imediações de aquartelamentos do exército português. Lá ela aprendeu sobre a vida e cantou com compositores como Gregório Gonçalves (um homem carismático e que adorava teatro de rua).

Aos 16 anos conheceu um marinheiro chamado Eduardo que a ensinou os tradicionais estilos de música cabo-verdiana como a morna e a coladera. As mornas (que possivelmente provém de mourn e que significa lamento) são canções ligadas à tristeza, mágoa e desejos impossíveis de serem realizados. Évora começa a cantar em bares e hotéis, e com a ajuda de alguns músicos locais, ganha estímulo a desenvolver suas habilidades e logo já é proclamada a "Rainha da Morna" por seus fãs. Ela se torna bastante famosa em Cabo Verde, mas internacionalmente seu reconhecimento ainda era pequeno.

Aos vinte anos foi convidada a trabalhar como cantora para o Congelo - companhia de pesca criada por capital local e português - e ficou emocionada ao poder fazer parte, do que ela considerava, uma notável empresa. Seu salário vinha de suas apresentações que eram basicamente em jantares. Fora esse tempo Cesária era de volta uma mulher comum.

Entre os amigos de Évora estava o compositor favorito dos cabo-verdianos: B.Léza, o qual faleceu quando ela tinha apenas sete anos de idade. Ela ainda tem poucas lembranças de sua infância e sempre está falando de Eulinda, seu antigo vizinho e amigo que vivia perto de Lombo (o "red-light district" de Mindelo), porto que era vangloriado por bordéis que competiam com os de Amesterdão.

Em 1975, Cabo Verde adquiriu sua independência, mas seu líder histórico, Amílcar Cabral, não pôde testemunhar esse momento, porque foi assassinado dois anos antes. Évora ainda era popular na época, mas sua fama não estava a levando em direção ao sucesso financeiro. Frustrada por questões pessoais e financeiras, aliados à dificuldade econômica e política de Cabo Verde, ela desistiu de cantar para sustentar sua família. Évora ficou sem cantar por dez anos, os quais ela descreve como seus "dark years". Durante esse tempo ela lutou contra o alcoolismo.

Cesária Évora retomou suas apresentações após ter sido encorajada por Bana (líder de banda e empresário cabo-verdiano exilado em Portugal). Ele fez-lhe convites para realizar shows em Portugal, os quais ela aceitou e o fez com patrocínio de uma organização local de mulheres.

Em Cabo Verde um francês chamado José da Silva persuadiu-a para ir a Paris e lá Évora acabou gravando um novo álbum em 1988 "La diva aux pied nus" (a diva dos pés descalços) - que é como se apresenta nos palcos. Ao contrário do que é divulgado, ela canta descalça simplesmente por gostar, por se sentir segura descalça, e não em solidariedade aos «sem-tecto» e às mulheres e crianças pobres de seu país. Esse álbum foi aclamado pela crítica e Évora se encontrou numa dramática volta à música e que teve como ápice a gravação do álbum "Miss Perfumado" em 1992. Ela se tornou uma estrela internacional aos 47 anos de idade.

Em 2004 conquistou um prêmio Grammy de melhor álbum de world music contemporânea. Em 2007, o presidente francês Jacques Chirac distinguiu-a com a medalha da Legião de Honra de França.



Discografia
1987 - Cesária
1988 - La Diva aux pieds nus
1990 - Distino di Belita
1991 - Mar Azul
1992 - Miss Perfumado
1994 - Sodade, Les Plus Belles Mornas De Cesaria
1995 - Cesária
1997 - Cabo Verde
1998 - Best Of
1999 - Café Atlântico
1999 - Remixes Par François K. & Joe Claussell
2001 - São Vicente de Longe
2002 - Cesária Evora Anthology
2002 - The very Best Of
2002 - Live in Paris (DVD)
2003 - Voz d'Amor
2003 - Club Sodade - Cesaria Evora by…
2006 - Rogamar

CIMEIRA DO BOMBARRAL



DESDE AS PRIMEIRAS HORAS DA MANHÃ DE HOJE
HÁ UM MOVIMENTO INUSITADO DE PESSOAS JUNTO
AO RESTAURENYE DOM JOSÉ NO BOMBARRAL

Esperam vêr entrar as vedetas do velho RC, e pedir alguns autógrafos.
Um dos mais visados parece ir ser o Chico Santos Costa, pois há cartazes om a foto dele junto ao seu Mini 5 estrelas.

A TRANCA dará aqui noticias sobre o que se vai passar na Cimeira
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quarta-feira, agosto 26, 2009

BARÃO DE SÃO JOÃO

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BARÃO DE SÃO JOÃO É UMA
LOCALIDADE ALGARVIA A
8 KILOMETROS DA CIDADE
DE LAGOS.



Esta imagem é a de um café ,situado em Barão de São João,onde quando estou aqui na


região, gosto de tomar o pequeno almoço e editar uns postezitos para a TRANCA.



O Algarve não é só praia, é também campo e serra.

Raparem na decoração e na familariedade a que ela convida.

Este café foi aberto por uma cidadã inglesa que se apaixonou pelo Algarve e que nunca mais de cá saiu.

Barão de São João é uma freguesia do concelho de Lagos, com 52,63 km² de área e 804 habitantes (2001). Densidade: 15,3 h/km². O Parque Zoológico de Lagos localiza-se nesta freguesia

a CIMEIRA DO BOMBARRAL é já AMANHÃ



A Cimeira deste mês realizase no Bombarral, no Restaurante D.José , e há pessoal que já vai a caminho. E tu? Também vais?


Se não vais de carro podes ir da:

Da estação do Campo Grande, para onde podem dirigir-se de metro ou autocarro, saem carreiras rápidas para Bombarral, preço do bilhete € 6.15 . Os maiores de 65 têm desconto de 50%. A carreira tem o número 788 e pertence à Rodoviária do Tejo, serviço Rápidas. Aqui vão horários que servem o nosso evento:
Saída Campo Grande - 11.00 ... Chegada Bombarral - 11.50
Saída Campo Grande - 12.00 ... Chegada Bombarral - 12.50

Saída Bombarral - 15.10 ... Chegada Campo Grande - 16.00
Saída Bombarral - 16.25 ... Chegada Campo Grande - 17.15
Saída Bombarral - 18.15 ... Chegada Campo Grande - 19.05

A estação onde chegam os autocarros é pertíssimo do restaurante e terão alguém a esperá-los.

A 26 DE AGOSTO DE 1959, nasceu o MINI, há 50 ANOS

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O Mini é um modelo compacto produzido pela British Motor Corporation (BMC). Também é uma montadora de veículos. Lançado em 1959, o Mini torfnou-se n , o carro mais popular da Inglaterra, e no mumdo. O Mini pode ser considerado como o Volkswagen.

Quando entrei para a TAP, para o RC, o Mini era chamado por nós "olho do cú" , pois diziamos, "toda a gente tem".

Ainda hoje, o nosso companheiro Chico Santos Costa tem mais que um exemplar, e é com um deles que vai amanhã até ao Bombarral participar na nossa Cimeira.

Na época que me lembre tinham Mini, além do meu que durou 17 anos,tinham Mini: Fiúza,Chico Santos Costa,Teresa Allen,Alpendre, o Sampaio e muitos mais, que de momento não recordo os nomes, mas peço a quem se lenbrar mande os nomes para:

www.tranca-on-line.blogspot.com

Considerado revolucionário quando foi lançado no final de agosto de 1959, o MINI tornou-se ao longo dos anos um dos carros mais emblemáticos da década de 1960, além de ter um grande êxito comercial. O MINI nasceu do desafio lançado pela fabricante BMC ao engenheiro britânico, nascido na Gr´´ecia, em Smyrna Alec Issigonis de criar um carro para até quatro adultos o mais compacto possível e sem alterar o conforto interno.

Issigonis decidiu montar o motor transversal e colocou a caixa de câmbio no cárter. Esta idéia reduziu o tamanho em três metros, preservando todo o espaço interno: 80% da superfície era reservada para passageiros e bagagem, algo nunca visto antes.

Mas, além do êxito comercial, o MINI logo se tornou um ícone. Celebridades como John Lennon, Peter Sellers e Steve McQueen adotaram o modelo. Também é apreciado em filmes “Cult” como "Magical Mystery Tour" dos Beatles (1967) e "The Italian Job", de 1969 (e seu remake em 2003).

terça-feira, agosto 25, 2009

actualidade

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MAZGANI

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Conheces Mazgani?


Dicas:
Origem Setúbal
Gênero(s) Indie Rock .

Então vê e ouve :



Mazgani é um cantautor português de indie rock.

Oriunda de Setúbal, a sua primeira banda de suporte foi constituída no Verão de 2004, quando Shahryar Mazgani (cantor e músico luso-iraniano nascido no Irão, mas residente em Portugal há quase trinta anos convidou Alain Anastácio e João Fernandez para se juntaram e criarem a sua banda. Mais tarde entraram na elenco Rui Luís, Sérgio Mendes, Victor Coimbra, Marco Franco e Pedro Goncalves, este ultimo do grupo Dead Combo.

Em 2005, Mazgani foi considerado pela revista francesa "Les Inrockuptibles" como uma das melhores 20 novos artistas europeias. O seu álbum de estreia Song of the New Heart publicado em 2007, contém 13 temas todos cantados em inglês. Um deles, Somewhere Beneath This Sky, ganhou em 2009 o terceiro premio do International Songwriting Competition de Nashville.

Mazgani acaba de editar um novo EP, Tell the People, produzido com Pedro Goncalves dosDead Combo, em 2009.

Membros da banda
A banda de Mazgani é constituída (2009) por:

Shahryar Mazgani (vocalista e guitarra acústica
Sérgio Mendes (guitarra eléctrica)
Victor Coimbra (baixo)
Pedro Goncalves (guitarra)
Marco Franco (bateria)

Influências
Mazgani diz sofrer influências dos seguintes cantores/compositores.

Leonard Cohen
Nick Cave
Tom Waits
David Eugene Edwards

Discografia

] Álbuns
Song of the New Heart (2007)

EPs
Tell the People (2009, Portugal)
Ladies and Gentlemen, introducing... Mazgani

É JÁ NA PRÓXIMA QUINTA FEIRA, 27 A CIMEIRA DO BOMBARRAL

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APROXIMA-SE O DIA 27 DE AGOSTO
DATA DA NOSSA CIMEIRA DO BOMBARRAL.

No Bombarral já não se fala noutra coisa

-"Sabes que na quinta a TAP vai invadir as nossas ruas?",



A Cimeira vai ter lugar no Restaurante "D.José" tem indicação à entrada da rua e fica numa vivenda do lado direito da Rua Dr. Alberto Martins dos Santos, 4 - Bombarral..

Onde é e o que é o Bombarral?

O concelho do Bombarral situa-se geograficamente na Região Oeste, a 75 km de Lisboa, tendo como limite a Norte o concelho de Óbidos, a Este o concelho de Caldas da Rainha, a Sudoeste e Sul o concelho de Cadaval e a sudoeste os concelhos de Lourinhã e de Torres Vedras.

Bombarral insere-se numa fértil região agrícola, coberta de vinhas e pomares, produto do trabalho dos monges de Alcoba�a de foreiros, de colonos e de agricultores.
Com uma área de 91 km2 e 5 freguesias, o Concelho do Bombarral é povoado por 13 324 habitantes.
A A8 é actualmente a sua grande via de comunicação.

História
Embora o concelho só tenha sido criado em 1914, a história do Bombarral é bem mais remota documentada desde a pré-história pelos achados arqueológicos das Grutas da Lapa do Suão e das Pulgas, castros de São Mamede e Carvalhal.

A estação Arqueológica da Columbeira fica dentro dos limites da localidade que também ficou célebres por nela se ter travado em 18.08.1808, contra as tropas invasoras de Napoleão, a batalha da Roli�a.
D. Afonso Henriques doa as terras do Bombarral aos monges de Cister que exerceram vasta influência nos métodos das técnicas agrícolas. Pertenceu mais tarde ao termo e Castelo de Óbidos.

Economia
O sector primário foi predominante no concelho até há bem pouco tempo (45%). O sector secundário até mesmo o terciário têm absorvido excedentes do sector primário e consequentemente, a actividade está muito relacionada com a transforma�ão e comercializa�ão de produtos agrícolas
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eles disseram

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Portas,o Paulinho das peixeiras, dos submarinos e das seguradoras, tarda (se é que nunca o fará) a sair do armário, a assumir-se, e é já apontado pelos "seus" como traíra.Agora até já é contra o casamento de homosexuais. Se ele não tem coragem na vida pessoal, como podemos esperar que a há-de ter na vida política?
(SANUEL CHAVES)
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Entregar o Governo a Manuela Ferreira Leite e a Paulo Portas, seria o mesmo que entregar a ad ninistração do Banco de Portugal a Dias Loureiro
(FRANCISCO LOUÇÃ)
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O Sporting está num mau momento.Um mau momento que já dura há muito tempo.Tanto que já nunguém se lembra de quando foi o ultimo bom momento.
(BARBA & CABELO - A BOLA)
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As Casas do Benfica vão convocar um congresso a pedir que o Glorioso só entre em jogos de "Pré-época".
(Gazeta Aguia Vitória)

segunda-feira, agosto 24, 2009

a 24 de Agosto de 1572 , deu-se o MASSACRE DA NOITE DE SÃO BARTOLOMEU

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Massacre da noite de São Bartolomeu


O massacre da noite de São Bartolomeu foi um episódio sangrento na repressão dos protestantes na França pelos reis franceses, católicos. As matanças, organizadas pela casa real francesa, começaram em 24 de Agosto de 1572 e duraram vários meses, inicialmente em Paris e depois em outras cidades francesas, vitimando entre 30 mil e 100 mil protestantes franceses (chamados huguenotes).

Este massacre veio dois anos depois do tratado de paz de Saint-Germain, pelo qual Catarina de Médici tinha oferecido tréguas aos protestantes.

Em 1572, quatro incidentes inter-relacionados têm lugar após o casamento real de Marguerite de Valois, irmã do rei da França, com Henrique de Navarra, uma aliança que supostamente deveria acalmar as hostilidades entre protestantes e católicos e fortalecer as aspirações de Henrique ao trono. Em 22 de Agosto, um agente de Catarina de Médici (a mãe do rei da França de então, Carlos IX de França, o qual tinha apenas 22 anos e não detinha verdadeiramente o controle), um católico chamado Maurevert, tentou assassinar o almirante Gaspard de Coligny, líder huguenote de Paris, o que enfureceu os protestantes, apesar de ele ter ficado apenas ferido.

Nas primeiras horas da madrugada de 24 de Agosto, o dia de São Bartolomeu, dezenas de líderes huguenotes foram assassinados em Paris, numa série coordenada de ataques planejados pela família real.

Este foi o sinal inicial para um massacre mais vasto. Começando em 24 de Agosto e durando até Outubro, houve uma onda organizada de assassínios de huguenotes em cidades como Toulouse, Bordéus, Lyon, Bourges, Rouen, e Orléans.

Relatos da altura[quem?] dão conta de cadáveres nos rios durante meses, de modo que ninguém comia peixe.

Não foi o primeiro nem o último ataque massivo aos protestantes franceses. Outros pogromas se seguiriam.

Os eventos em ficção
A história foi relatada por Alexandre Dumas em sua obra La Reine Margot, um romance de 1845, historicamente acurado, apesar de Dumas ter inserido romantismo e aventuras em seu texto. O romance de Dumas foi adaptado ao cinema em 1994, em La Reine Margot ("A Rainha Margot"), de Patrice Chéreau, que obteve grande sucesso comercial.

O massacre já tinha sido representado no cinema por D.W. Griffith no filme mudo Intolerance ("Intolerância"), de 1916.

A MAFALDA VAI TER ESTÁTUA

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A "MAFALDA" VAI TER
UMA ESTÁTUA EM BUENOS
AIRES

Mafalda vai ter estátua em Buenos Aires

Heroína de BD criada pelo argentino Quino terá uma estátua no bairro de San Telmo, no centro de Buenos Aires, onde “nasceu” em 1964.

Medindo 80 centímetros, feita de fibra de vidro e resina, a escultura, parte de uma homenagem a Quino em Buenos Aires, é da autoria de Pablo Irrgang.



Com um vestido verde, Mafalda estará sentada num banco, sozinha, em pose reflexiva.

A inauguração, a que Quino assistirá acompanhado de alguns amigos, tem início agendado para as 15:00h do dia 30. Ainda no quadro da homenagem será descerrada, na casa onde Quino residiu, uma placa com esta legenda: "Nesta casa 'viveu' Mafalda".

No plano técnico, a escultura "é muito resistente mecanicamente e as cores estão incluídas no material".

FÃ MUMERO 1 DOS BACK STREET BOYS

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Este louro não aguenta ouvir os Back Sreet boys sem entrer em extase...

domingo, agosto 23, 2009

preliminares

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Um garoto vê um casal de cachorros montados um no outro, no meio da
rua, e pergunta à avó:
- O que é que eles 'tão a fazer, vó?
A avó prefere uma explicação provisória:
- É o seguinte, Zequinha: como o cachorrinho de trás está com a
patinha magoada, o cachorrinho da frente deixou-o apoiar-se nas costas
para andar.
E o Zequinha, indignado:
- É sempre assim! A gente ajuda os outros e ainda leva no cu...!

A 23 DE AGOSTO DE 1927, SACCO E VANZETTI FORAM EXECUTADOS

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Nicola Sacco (Torremaggiore, 22 de abril de 1891 — Charlestown, 23 de agosto 1927) e Bartolomeo Vanzetti (Villafalletto, 11 de junho de 1888 — Charlestown, 23 de agosto 1927) foram dois anarquistas italianos que foram presos, processados, julgados e condenados nos Estados Unidos da América nos anos vinte, sob a acusação de homicídio de um contador e de um guarda de uma fábrica de sapatos. Sobre sua culpa houve muitas dúvidas já à época dos acontecimentos.

Foram condenados à pena capital e executados por eletrocução em 23 de agosto de 1927.



Situada vinte quilômetros ao sul de Boston (Massachusetts), Braintree é uma modesta povoação de cerca de quinze mil habitantes, a maior parte dos quais está empregada em pequenas fábricas. Uma das mais importantes é a fábrica de calçados Slater & Morril. É formada por dois blocos de edifícios, situados a algumas centenas de metros um do outro, perto de Pearl Street, que é a rua principal da localidade. Duas vezes por mês, o montante dos vencimentos dos operários que trabalham no edifício inferior é transferido por um portador, do escritório de contabilidade que fica no edifício de cima. Homem de confiança da empresa já há muitos anos, Frederick Parmenter, quadragenário sorridente, é quem transfere habitualmente os fundos. A 15 de abril de 1920 levava 15.776,51 dólares para os pagamentos, acompanhado de seu guarda-costas Alexandre Beradelli, forte, hábil e armado acompanhante. Os dois homens deixam o edifício superior às 15 horas e se dirigem para o outro edifício pelo caminho mais curto que é a Rail-road Avenue e Pearl Street, levando cada um uma caixa com moedas e notas. Ligeiramente atrás, Parmenter protege o seu companheiro na caminhada até que um Buick preto os interrompe, ocasião em que dois homens armados saem do carro, um deles usando um boné e ou outro um chapéu de feltro, o que lhes dissimula as feições, além do que tudo aconteceu tão rápido que seria difícil a possíveis testemunhas afirmarem com certeza reconhecer algum deles. O homem de boné é mais rápido e dispara três tiros contra Barardelli que cai na valeta sem ter tido tempo de puxar a pistola e Parmenter, quando tenta intervir, apanha um tiro em pleno peito.

Os agressores deixam as vítimas caídas no chão, pegam as duas caixas e metem-se no Buick, que se afasta em enorme velocidade. Um terceiro indivíduo que havia ficado no carro, dispara várias vezes por uma janela aberta, a fim de aterrorizar as testemunhas e desencorajar qualquer perseguição por parte delas. Várias pessoas assistem estupefatas a cena.

Em 5 de maio de 1920, Nicola Sacco e Bartolomeo Vanzetti, imigrantes italianos e militantes políticos foram presos como suspeitos. Os Estados Unidos já haviam esquecido de que eram uma nação formada por outros povos e já se davam ao luxo de reconhecer como americano apenas os descendentes dos fundadores da nação, além do que a primeira guerra mundial fazia com que aquele país começasse sua histeria nacionalista. Tais tendências fundamentais não se revelam em nenhum outro lugar com mais ardor do que no Massachusetts. Estado burguês, puritano, rigoroso e protestante, de cultura inglesa com certas pretensões clássicas, adversário impiedoso desses europeus invasores, favorável à industrialização mas hostil à imigração (estranha situação de antagonismo emanado simultaneamente de ricos e pobres contra os recém-vindos, dos quais Sacco e Vanzetti são o símbolo vivo. Porque a mão-de-obra estrangeira é barata, está exposta à hostilidade do proletariado local, e porque trazem a revolução presa à sola dos sapatos, estes imigrantes da velha Europa vêem-se interditos pelas entidades patronais de entrar nas fábricas). O preconceito, a questão racial, a dificuldade em falar claramente o inglês, prejudicaram demasiadamente Sacco e Vanzetti. No julgamento que se seguiu, são na realidade duas nações inconciliáveis que se debatem; e por essa razão, esse julgamento ficou para a história.

Os dois, Sacco e Vanzetti, juntos em um carro foram presos em uma batida policial que encontrou duas armas (um revólver Harrigton-Richardson de calibre 38, que estava em poder de Vanzetti e uma pistola automática que estava em poder de Sacco), suspeito Vanzetti de ter participado também de uma tentativa de assalto que teria acontecido dia 24 de dezembro de 1919, em Bridgewater, uma tranquila cidadezinha a quarenta quilômetros de Plymouth, com características semelhantes àquele fato que o levaria à morte. Com relação a este primeiro fato, a justiça foi célere, algumas testemunhas reconheceram Vanzetti e o advogado que seus amigos lhe arrumaram patrocinou mediocremente a defesa do mesmo. Resultado, durante o julgamento do primeiro caso, Vanzetti recebe a condenação do segundo no dia 1° de julho:

"O Tribunal, tendo examinado o crime de que Bartolomeo Vanzetti é acusado, ordena que o dito Bartolomeo Vanzetti seja preso por um período compreendido entre doze e quinze anos, com um dia de reclusão e o resto de trabalhos forçados, tudo isso dentro dos limites da nossa prisão de Estado em Bostom, no condado de Suffolk."

Mas o drama de Sacco e Vanzetti não foi tão simples e impossível será expressar toda a angústia daqueles acusados que ficaram presos sete anos, quatro meses e onze dias desde a data da captura; condenados a morte no dia 4 de julho de 1921, só em 23 de agosto de 1927 são executados, tendo assim vivido mais de seis anos na antecâmara da morte, passando, de dia para dia, de semana para semana, de mês para mês, ao longo dos anos, da angústia mais dolorosa à mais louca esperança.

O juiz e o procurador de Sacco e Vanzetti seriam Webster Thayer e Frederick Katzmann respectivamente, nenhum dos dois inclinados a imparcialidade, aliás os mesmos que há pouco haviam condenado Vanzetti pela tentativa de assalto. O procurador é assistido por Harold P. Williams, William F. Kane e E. Adams. O intérprete, Joseph Ross, não teria tarefa fácil: os acusados, que compreendem mal o inglês, falam-no pior ainda. Durante as audiências, o sentido dado por Ross às palavras deles vai ser muitas vezes contestado. Os advogados foram: Fred H. Moore e William J. Callaham em defesa de Sacco, e Jeremiah J. Thomas e Fred MacAnarney, por Vanzetti. O julgamento começa no dia 31 de maio de 1921, às 10 horas. Difícil foi formar o conselho de sentença, pois foram precisos quatro dias e mais de quarenta horas de audiência para a escolha dos doze jurados necessários de uma lista inicial de 500 nomes. As dificuldades de constituição do júri resultam de duas causas: alguns jurados apresentam razões mais ou menos discutíveis para não desempenharem as funções que lhes foram atribuídas; ou porque receiam eventuais represálias por partes dos temíveis amigos dos perigosos anarquistas, ou, muito simplesmente, porque não querem dedicar a este julgamento, semanas e semanas de seu tempo, pois que lhes seria proibido voltar para a casa ou para o local de trabalho, até a data do veredicto.

O assistente do procurador Williams faz a leitura da acusação formal contra os dois narrando o fato como descrito acima e recorda também que foi encontrado um boné preto perto do cadáver de Barardelli; ora, Sacco usava habitualmente um boné idêntico àquele. Foi além disso apresentado como indício contra os acusados o tipo de balas encontradas, quer no corpo das vítimas, quer espalhadas para todos os lados. Algumas das balas foram disparadas por uma pistola automática de calibre 32, idênticas às encontradas na pistola de Sacco na noite em que foi preso, e às vinte e três balas suplementares que ele levava na algibeiras.

Depois da leitura do ato de acusação, o presidente Thayer manda iniciar o julgamento, com depoimento da primeira das cento e cinquenta e oito testemunhas, sendo cinquenta e nove designadas pela acusação e noventa e nove pela defesa, no dia 7 de junho. Testemunhas que são espectadores do delito, policiais, peritos e familiares das vítimas, uns e outros vão encher o processo de elementos por vezes contraditórios. Testemunhas que disseram achar serem os acusados os agressores e outras a afirmar que os mesmos estavam em outro local no momento do crime, algumas mudando depoimento anterior. Peritos afirmando que as balas encontradas teriam saído do revólver dos acusados e outros afirmando justamente o oposto. Discutiu-se também o chapéu encontrado no local e até o fato de que os acusados tinham ido para o México para não servir ao exército americano, fato que colocaria em dúvida o amor que afirmavam ter pelos Estados Unidos, pois por mais que tenham tentado manter as aparências, o julgamento foi mesmo político como, afinal, são todos os julgamentos.

A 11 de julho terminam de ouvir as testemunhas e primeiramente teria a palavra a defesa. No dia da audiência, o presidente explica como vai decorrer a fase do julgamento imediatamente anterior ao veredicto:

"-Meus senhores, acaba de fechar-se o livro do destino. Na quinta-feira de manhã tereis tomado a vossa decisão... Os discursos dos advogados iniciar-se-ão amanhã, às nove horas, tendo-se estabelecido quatro horas para cada parte - isto é: quatro horas para os acusados, e quatro horas para o Ministério Público, podendo-se ultrapassar um pouco o tempo concedido./ Recomendo-lhes mais uma vez que estejam atentos. Apenas ouviram ainda a exposição do caso, e não foram ouvidos os argumentos dos advogados, nem a acusação, nem o Tribunal. Têm de saber primeiro quais são as leis aplicáveis aos fatos estabelecidos e que os senhores consideram verdadeiros. É pois, com este pedido feito pelo Tribunal, que me dirijo a vós, a fim de que, cuidadosamente, façam justiça".

A defesa enfatiza as contradições das testemunhas e o caráter de muitas delas também, mas sobre as provas materiais Moore, que foi o primeiro a se manifestar, fala pouco: "Se estamos numa época em que cabe ao microscópio decidir se um homem deve ou não ser condenado à morte; se os especialistas do microscópio não estão de acordo uns com os outros; se os peritos da acusação e os peritos da defesa se contradizem totalmente - então, afirmo que os homens vulgares, como os senhores e como eu, devem pensar duas vezes antes de suprimir a vida humana. Sois os responsáveis. Compete-vos julgar os fatos".

Moore ultrapassou vinte minutos do seu tempo e McAnarney, defendendo Vanzetti, inicia também criticando os depoimentos: "Os homens, se nos referirmos às descrições que fizeram, são grandes, têm a tez clara, são morenos, pequenos, gordos, com bigode e sem bigode!... Há em Braintree os homens que quiserem deste tipo [...] Peço a cada um dos senhores, que tem de se pronunciar, para tratar os dois acusados como se fossem seus próprios irmãos. Irmãos vindos ao mundo mercê de um poder semelhante ao que vos criou, a fim de que possam deixar este mundo em função do poder que vos fará deixá-los também."; Macarney respeitou suas duas horas.


Katamann fala na tarde do mesmo dia por quatro horas, podendo esmiuçar mais o caso e demonstrando uma maior competência que já vinha transparecendo em todo o decorrer do julgamento, nas oitivas das testemunhas: "...Levaram um verdadeiro arsenal - diz ele, exagerando um pouco...-Vanzetti tinha consigo uma pistola de calibre 38, carregada. Esse homem que fugiu para o México para não matar na guerra nenhum ser humano, tinha um revólver carregado cujas balas podiam provocar a morte instantânea; esse home de coração terno que amava seu país, e que fugiu porque não acreditava no uso das armas, tinha um revólver carregado!... E o seu associado, Nicolas Sacco, outro amante da paz, outro amante da sua pátria por adoção, que odiava o derramamento de sangue a ponto de fugir para o México com o nome de Mosmacoletti, esse amante da paz tinha com ele trinta e duas balas que provocariam automaticamente a morte, nove na arma, prontas para atuar, e vinte e três de reserva, na algibeira. E levava-as onde normalmente um cidadão vulgar as usa? Não, meus senhores, levava-as onde costumam usar aqueles que precisam de se servir rapidamente desses instrumentos de morte [...] Disseram-lhes que a vossa escolha ia decidir sobre a vida de dois homens. Não se deixem influenciar por esta interpretação do vosso dever. Os senhores não decidem nada sobre a vida deles ao reconhecê-los culpados. É a lei que lhes tira a vida e não os senhores. Apenas, têm que declarar se os consideram ou não culpados... Os senhores não pronunciam uma sentença de morte. São aqui, no Tribunal, o nosso Conselho Supremo, e ambas as partes se lhes dirigem para que descubram onde está a verdade entre estas duas perguntas: Culpado ou inocente? Façam o vosso dever, senhores jurados. Façam-nos todos os homens de Norfolk!!"

O último ato do julgamento decorre no dia 14 de julho, quinta-feira, trigésimo sétimo dia de audiência. O ambiente é agitado, a multidão invadiu o Tribunal desde a abertura da sala de audiências logo de manhã. Entre o requisitório e a proclamação do veredicto há ainda uma última intervenção do presidente, que faz por sua vez uma evocação da lei e um resumo da causa: "...Qualquer testemunho tendente a provar que os acusados se encontram noutro sítio quando os crimes foram cometidos, tende igualmente rejeitar um testemunho dizendo que eles estavam no local e no momento do crime. Se um álibi contradiz o depoimento do Ministério Público deixando dúvida ao vosso espírito quanto à acusação de assassinato que pesa sobre os acusados, os senhores deverão então apresentar um veredicto de inocente. Mas, se por outro lado, acharem que os acusados ou um deles cometeu esses crimes e se o Ministério Público lhes deu satisfação do fato sem lhes deixar dúvidas, devem então apresentar um veredicto de culpado..."

Thayer termina o seu discurso ao meio-dia. Recomenda aos jurados uma longa e sã reflexão antes do pronunciamento do veredicto, e marca-lhes encontro para as 14:30 hs. Às 15 horas, os doze jurados encontram-se pela última vez na sala do Conselho para decidir a sorte dos acusados. A última análise do processo, interrompida alguns instantes para um jantar frugal, termina antes das 20 horas. As partes estão todas em seus lugares, em silêncio espera-se com ansiedade a chegada dos jurados. Ripley, o presidente do júri, é o primeiro a transpor a porta da sala. Todos perscrutam os seus rostos para ver se lêem neles o veredicto. É preciso ser paciente, pois tem que se respeitar as formalidades. Por ordem do presidente, o oficial de diligências Worthington pergunta:

"-Senhores jurados, estão de acordo sobre o veredicto?
Depois de ser pronunciada a resposta afirmativa, Worthington chama Sacco que se levanta, tenso, respondendo presente.
-Levanta a mão direita-continua o oficial de diligências-Senhor presidente, olhe para o prisioneiro. Prisioneiro olhe para o presidente. Qual é a resposta, senhor presidente? O prisioneiro é culpado ou inocente?
Com a voz pouco segura, Ripley responde:
-Culpado.
-Culpado de assassinato?
-De assassinato.
-No primeiro grau?
-No primeiro grau".

Pelo mesmo ritual passa Vanzetti e com as mesmas repostas do júri é ele também considerado culpado por assassinato em primeiro grau. Segue o oficial de diligências:

"-Tendo sido ouvido o vosso veredicto e registrado pelo Tribunal, os senhores declaram sob juramento que Nicolas Sacco e Bartolomeo Vanzetti são ambos culpados de assassinato em primeiro grau. É o que os senhor presidente diz? É o que dizem todos os senhores?"

No meio do murmúrio da multidão mal se ouve, por três vezes, as palavras "Nós dizemos" dos jurados. Ouvem-se soluços, vozes, e um grito desesperado de Rosina, mulher de Sacco, que se lança nos braços do marido, apesar dos guardas. De repente, separado da mulher, ouve-se a voz rouca e vingativa de Sacco: "Matam um inocente! Matam dois inocentes!".

A decisão do Tribunal foi lavrada nos seguintes e fúnebres termos: "... É considerado e ordenado pelo Tribunal que você, Nicola Sacco, sofrerá o castigo da morte pela passagem de uma corrente de eletricidade por seu corpo dentro de uma semana que começa no domingo, o décimo dia de julho, do ano de nosso Senhor de mil novecentos e vinte e sete. Esta é a sentença da lei. [...] É considerado e ordenado pelo Tribunal que você, Bartolomeo Vanzetti. . . pela passagem de uma corrente de eletricidade por seu corpo dentro da semana que começa no domingo, o décimo dia de julho, no ano de nosso senhor, de mil novecentos e vinte e sete. Esta é a sentença da lei".

De moções para apelos, de rejeições para sentenças, os advogados e juízes utilizam, cada um por sua vez, um excepcional arsenal de meios ao seu dispor pelas leis do Estado de Massachusetts e da Federação que a execução vai sendo adiada dia após dia. Enquanto os condenados são mantidos por muito tempo em suas celas, passando por greves de fome e internações em hospícios, a opinião pública toma partido. A notícia faz sensação no mundo todo, os sindicatos de trabalhadores se movimentam e é sobretudo no estrangeiro que o veredicto provoca mais agitação. Apesar de integrantes do movimento anarquista, toda a classe operária tem os italianos condenados como exemplo, e os dois homens, vítimas do capitalismo e de uma organização social que eles combatem, tornam-se, para a causa, o símbolo da luta de classes para socialistas e comunistas do mundo todo. Tumultos, comícios, greves, tentativas mais ou menos violentas junto às embaixadas e consulados americanos na maior parte das grandes cidades européias: Paris, Roma, Madrid, Bruxelas, Genebra, Zurique, Copenhaguem etc.


Até mesmo o papa Pio IX envia mensagem para Washington: "Qualquer que seja a situação jurídica dos dois condenados, os sete anos de sofrimento que eles passaram eram suficientes para lhes conceder o perdão".

Na verdade, os sentenciados estavam nas mãos do governador de Massachussetts, Alvin Fuller que, ao pedido de clemência, após compor uma comissão para estudar o caso, decidiu: "...como resultado de minha investigação eu não encontro nenhuma justificativa para intervenção./Eu acredito, conforme o júri, que esses homens, Sacco e Vanzetti, foram culpados e que eles tiveram um julgamento justo. Além disso, eu acredito que não há nenhuma razão justificável para lhes proporcionar um novo julgamento (3 de agosto de 1927)".


Os condenados deviam ser executados no dia 10 de agosto à meia-noite e nessa mesma noite, às 22:24 hs, e contra tudo o que era de se esperar, Fuller decide conceder-lhes uma prorrogação de doze dias... Esse vislumbre de esperança é para os condenados uma nova provação. Estão completamente exaustos, Sacco sobretudo, que faz greve de fome há vinte e seis dias. Este adiamento é interpretado pelos adeptos como um retrocesso e as manifestações e a agitação revolucionária se repetem. Mas uma vez se empreende uma nova tentativa contra a morte, mas os advogados vão perder, pois o Supremo Tribunal de Massachusetts rejeita o apelo. Não se dando por vencidos, tentam obter um "habeas corpus" solicitando a intervenção do presidente Coolidge. Apesar de tudo, 22 de agosto vai ser o último dia para Sacco e para Vanzetti.

Tentativas de obter "habeas corpus" inclusive perante o Supremo Tribunal Federal americano foram utilizadas até os últimos minutos. As horas passavam e a prisão de Charlestown estava em estado de sítio, assim como a tensão na cidade também aumentava. A multidão desfila diante do palácio do governador. Pela segunda vez em doze dias, Sacco e Vanzetti são avisados pelo diretor da prisão, Hendry, de que vão morrer. Rejeitam a oferta do capelão, o padre Murphy, que lhes quer dar os últimos sacramentos. O executor, Robert Elliot, procede os preparativos habituais na sala do suplício, contígua às câmaras da morte. Dois cirurgiões, três médicos, o xerife e um jornalista escolhido a sorte entre os colegas, vão assistir a execução.

É meia noite de três minutos. O primeiro condenado a ser executado é Celestino F. Medeiros, um português que estava no corredor da morte por ter assassinado um caixa de banco por ocasião de um assalto em novembro de 1924 e que, em 18 de novembro de 1925, havia enviado um bilhete à Sacco confessando ser o autor do crime deste e de Vanzetti. Mas a tentativa de ajudar os colegas de cárcere do português não surtiu o efeito desejado, uma vez que o seu depoimento posterior não se coadunou com alguns detalhes colhidos no processo. Medeiros deixa a cela escura e aproxima-se da sala iluminada por uma luz crua. Vê por escassos instantes a cadeira onde o instalam, ajustando-lhe os eletrodos. O executor faz o seu trabalho carregando o botão do comutador. O corpo dá uma estremeção. O médico controla a morte e corpo é levado numa padiola.

Meia-noite e onze minutos. Sacco aparece, muito pálido, muito direito, caminhando como um autômato. Enquanto o executor o prepara ele lança à sua volta o olhar chamejante e grita em italiano: "Viva a anarquia" e em inglês: "Adeus, minha mulher querida... Boa noite, meus senhores" e depois, antes do instante supremo, murmura docemente: "Mamã".

Meia-noite e vinte e dois minutos. É a vez de Vanzetti. Apenas alguns minutos ele tem para clamar sua inocência: "-Quero dizer-lhes que estou inocente. Nunca cometi nenhum crime. Agradeço-lhes tudo o que fizeram por mim. Estou inocente de qualquer crime, não somente deste mas todos, de todos. Estou inocente". A corrente elétrica atravessa-o e mata-o.



Algumas horas depois, toda a Europa grita a sua cólera. Em nome dos italianos "assassinados" em Boston, luta-se e morre-se em Paris, Leipzig, Londres, México... Até hoje se discute se seriam inocentes os sentenciados, caso que foi objeto de livros, poemas, músicas e filmes. Alguns testes de balísticas de 1969, mais modernos, chegaram a concluir com grande probabilidade que Sacco foi realmente responsável pelo assassinato, pois sua arma teria sido uma das usadas no crime, mas os mesmos testes concluíram pela inocência de Vanzetti. O certo é que ambos foram e permanecem mártires da classe trabalhadora.


Fontes: -Os Grandes Julgamentos da História - Os julgamentos americanos. Éditions Ferni Genève. Escrito sob a direção de Caude Bertin.

PAPAGAIO QUE CANTA ÓPERA

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preliminares

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José mostra orgulhosamente o seu novo apartamento a um amigo, após um jantar bem regado.
Quando chegam à sala, o amigo repara numa tampa de panela, enorme, pendurada numa parede e pergunta:
- O que é aquilo?
José responde:
- É o meu relógio!
- E como funciona? - pergunta o amigo.
José pega num martelo e arregaça uma pancada enorme no gongo.
De repente, ouve-se do outro lado da parede:
- Prá coisa da tua tia, grandessíssimo filho da puta. SÃO DUAS E MEIA DA MANHÃ!!!

sábado, agosto 22, 2009

a 22 de Agosto nasceu GENE KELLY

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Gene Kelly


Eugene "Gene" Curran Kelly (Pittsburgh, 23 de agosto de 1912 — Beverly Hills, 2 de fevereiro de 1996) foi um dançarino, ator, cantor, diretor, produtor e coreógrafo norte-americano.

Iniciou bem cedo sua carreira na Broadway, com uma aparição no espetáculo "Leave It To Me", de Cole Porter, fazendo o papel de um esquimó, ao lado de Mary Martin.

Ao lado de Fred Astaire, Kelly foi um dos expoentes enquanto os Musicais eram o estilo preferido de Hollywood. Foi ator, realizador, produtor e coreógrafo em várias peças e filmes, com passagem pela televisão norte-americana.

Seu trabalho mais conhecido, verdadeiro clássico dos musicais, é SINGIG IN THE RAIN, do qual também foi realizador.


Faleceu em decorrência de um derrame cerebral, aos 83 anos de idade.


No teatro
Como ator
Leave It to Me (1938)
One for the Money (1939)
The Time of Your Life (1939)
The Time of Your Life (1940) (segunda temporada) (também coreógrafo)
Pal Joey (1940)
Fora do palco
Best Foot Forward (1941) (coreógrafo)
Flower Drum Song (1958) (diretor)
Coquelico (1979) (produtor)

Filmografia
Como ator

For Me and My Gal (1942)
Pilot (1943)
Du Barry Was a Lady (1943)
Thousands Cheer (1943)
Correndo pelado Lorraine]] (1943)
Cover Girl (1944)
Christmas Holiday (1944)
Anchors Aweigh (film) (1945) (também coreógrafo)
Ziegfeld Follies (1946)
Living in a Big Way (1947)
The Pirate (1948) (também coreógrafo)
The Three Musketeers (1948)
Words and Music (1948)
Take Me Out to the Ball Game (1949) (também coreógrafo)
On the Town (1949)
Black Hand (1950)
Summer Stock (1950)
An American in Paris (1951)
It's a Big Country (1951)
Council of Europe (1952) (pequena aparição) (narrador)
Love Is Better Than Ever (1952)
Singin' in the Rain (1952) (também coreógrafo)
The Devil Makes Three (1952)
Brigadoon (1954) (também coreógrafo)
Crest of the Wave (1954)
Deep in My Heart (1954)
1955 Motion Picture Theatre Celebration (1955) (pequena aparição)
It's Always Fair Weather (1955) (também coreógrafo)
The Magic Lamp (1956) (pequena aparição) (voz)
Invitation to the Dance (1956) (também coreógrafo)
The Happy Road (1957)
Les Girls (1957)
Marjorie Morningstar (1958)
Inherit the Wind (1960)
Let's Make Love (1960) (Cameo)
What a Way to Go! (1964) (também coreógrafo)
The Young Girls of Rochefort (1967)
40 Carats (1973)
Just One More Time (1974) (pequena aparição)
That's Entertainment! (1974) (narrador)
The Lion Roars Again (1975) (pequena aparição)
That's Entertainment, Part II (1976) (narrador)
Viva Knievel! (1977)
Xanadu (1980)
Reporters (1981) (documentário)
That's Dancing! (1985) (narrador) (também produtor executivo)
The Young Girls Turn 25 (1993) (documentário)
That's Entertainment! III (1994) (narrador)


Como realizador
On the Town (1949) (com Stanley Donen)
An American in Paris (1951) (diretor da seqüência introdutória)
Singin' in the Rain (1952) (com Stanley Donen)
It's Always Fair Weather (1955) (com Stanley Donen)
Invitation to the Dance (1956)
The Happy Road (1957) (também produtor)
The Tunnel of Love (1958)
Gigot (1962)
A Guide for the Married Man (1967)
Hello, Dolly! (1969)
The Cheyenne Social Club (1970) (também produtor)
That's Entertainment, Part II (1976) (diretor de algumas seqüências
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sexta-feira, agosto 21, 2009

PENSAMENTO DO DIA

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"Se apenas limpando as mãos com álcool, já se elimina o vírus da gripe, bebendo, então, o vírus nem chega perto! "

quinta-feira, agosto 20, 2009

oops

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Homem morto trabalha por uma semana (Noticia do New York Times)

Os Gerentes de uma Editora estão tentando descobrir, porque ninguém
notou que um dos seus empregados estava morto, sentado à sua mesa há
CINCO DIAS.
George Turklebaum, 51 anos, que trabalhava como Verificador de Texto
numa firma de Nova Iorque há 30 anos, sofreu um ataque cardíaco no
andar onde trabalhava (open space, sem divisórias) com outros 23
funcionários.
Ele morreu tranquilamente na segunda-feira, mas ninguém notou até ao
sábado seguinte pela manhã, quando um funcionário da limpeza o
questionou, porque ainda estava a trabalhar no fim de semana.
O seu chefe, Hélio Wachiaski, disse:
- O George era sempre o primeiro a chegar todos os dias e o último a
sair no final do expediente, ninguém achou estranho que ele estivesse
na mesma posição o tempo todo e não dissesse nada. Ele estava sempre
envolvido no seu trabalho e fazia-o muito sozinho.'
A autópsia revelou que ele estava morto há cinco dias, depois de um
ataque cardíaco.

SUGESTÕES:

1) De vez em quando acene aos seus colegas de trabalho.
2) Certifique-se de que eles estão vivos e mostre que você também está!
3) Não trabalhes demais.

Ninguém nota mesmo...

ALMOÇO DE 27 DE AGOSTO

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O NOSSO ENCONTRO MENSAL VAI
REALIZAR-SE ,APESAR DE SER
AGOSTO E ESTAREM MUITOS DE
NÓS LONGE DE LISBOA

A DINA mostra neste email o que fazer para estar presente no Bombarral, onde se vai realizar a CIMEIRA DO BOMBARRAL:

"Aproxima-se a última quinta feira de Agosto e com ela o nosso almoço. Embora alguns de vós estejam de férias vamos, tal como no passado ano, organizar o nosso convívio mensal.
Há um restaurante muito simpático, onde se come bem, que já é conhecido de uns quantos meninos e meninas do nosso grupo. Situa-se na Vila de Bombarral - não se assustem pois não necessitam usar os vossos carros para chegarem ao " D. José ", assim se chama o restaurante. Da estação do Campo Grande, para onde podem dirigir-se de metro ou autocarro, saem carreiras rápidas para Bombarral, preço do bilhete € 6.15 . Os maiores de 65 têm desconto de 50%. A carreira tem o número 788 e pertence à Rodoviária do Tejo, serviço Rápidas. Aqui vão horários que servem o nosso evento:
Saída Campo Grande - 11.00 ... Chegada Bombarral - 11.50
Saída Campo Grande - 12.00 ... Chegada Bombarral - 12.50

Saída Bombarral - 15.10 ... Chegada Campo Grande - 16.00
Saída Bombarral - 16.25 ... Chegada Campo Grande - 17.15
Saída Bombarral - 18.15 ... Chegada Campo Grande - 19.05

A estação onde chegam os autocarros é pertíssimo do restaurante e terão alguém a esperá-los.
Perto, fica também a Mata Municipal - onde poderemos passear e descansar - e o Museu Municipal , entrada gratuita.
Preciso que confirmem a vossa presença até 3ª feira, sem falta.
Quem quiser usar transporte próprio vem pela A8 e ao quilómetro 61 sai para Bombarral, na primeira rotunda , onde está uma bomba de gasolina ,vira na segunda rua, chega a uma rotunda pequenina e entra na 2ª rua , a poucos metros tem à esquerda o Minipreço e depois uma rua com vivendas, o "D.José" tem indicação à entrada da rua e fica numa vivenda do lado direito da Rua Dr. Alberto Martins dos Santos, 4 - Bombarral..
Se vier alguém de carro tente contactar outros amigos e dar-lhes boleia.
Penso que disse tudo mas se tiverem dúvidas contactem-me.
Beijos
Dina
"

quarta-feira, agosto 19, 2009

DOCUMENTO AUTÊNTICO

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AQUI ESTÁ UM DOCUMENTO
AUTÊNTICO ,UMA EXPOSIÇAÕ
ENVIADA EM 1934, PELO
PRESIDENTE DUM SINDICATO
DE AGRICULTORES ALENTEJA-
MOS, AO ENTÃO MINISTRO
DA AGRICULTURA DO GOVERNO
DE SALAZAR.

Em 1934,os agricultores do Campo Branco, debatiam-se com uma enorme falta de adubos para a sua actividade agricola.
Na época o Presidente da Junta Corporativa dos Sindicatos Reunidos do Norte, Centro e Sul do Alentejo (Nos tempos de Salazar não havia Sindicatos livres, mas sim estatais, corporativos), que se denominava a si mesmo como, Dom Tancredo, o Lavrador, decide enviar auma Exposição em verso, ao Ministro da Agricultura de Salazar, à época (1934) Leovigildo Queimado de Sousa.Eis o texto da Exposição:

"Ao Excelentissimo Senhor
Ministro da Agricultura.

Exposição

Porque julgámos digna de registo
a nossa exposição, senhor Ministro,
erguêmos até vós, humildemente,
uma toada uníssona e plangente
em que evitámos o menor deslise
e em que damos razão da nossa crise.

Senhor! Em vão esta província inteira
desmoita, lavra, atalha a sementeira,
suando até à fralda da camisa,
Falta a matéria orgânica precisa
na terra, que é delgada e sempre fraca
-A matéria ,em questão, chama-se cáca.

Precisamos de merda, senhor Soisa!
E nunca pecisámos de outra coisa

Se os membros desse ilustre Ministério
querem tomar o nosso caso a sério
se é nobre o sentimento que os anima,
mandem cagar-nos toda a gente em cima
dos maninhos torrões de cada herdade.

E mijem-nos ,também ,por caridade!
Oh senhor Oliveira Salazar
quando tiver vontade de cagar
venha até nós!...

Solicito ,calado,
busque um terreno que estiver lavrado
e...como Presidente do Conselho,
queira espremer-se até ficar vermelho!

A Nação confiou-lhe os seus destinos?...
Então, comprima, aperte os intestinos;
se lhe escapar um traque, não se importe
...quem sabe se o cheirá-lo nos dá sorte?
Qunto porão as suas esperanças,
num traque do Ministro das Finanças?...
E quem viver aflicto ,sem recursos,
já não distingue ,os traques, dos discursos.

Não precisa falar! Tenha a certeza
que a nossa maior fonte de riqueza,
desde as grandes herdades às courelas,
provém da merfda que juntarmos nelas.

Precisamos de merda, senhor Soisa
e nunca precisámos de outra coisa.

...Adubos de potessa?...Cal?...Azote!...
tragam-nos merda pura, do bispote!

E todos os penicos portugueses
durante, pelo menos, uns seis meses,
sobre o montado, sobre a terra campa,
continuamente nos despejem trampa!

Terras alentejanas, terras nuas,
desespero de arados e charruas,
quem as compra, ou arrenda, ou quem as herda
sente a paixão nostálgica da merda...

Precisamos de merda, senhor Soisa
e nunca precisámos de outra coisa.

Ah! merda grossa e fina, merda boa
das inúteis retretes de Lisboa!...
Como é triste saber que todos vós
andais cagando sem pensar em nós!
Se querem fomentar a agricultura
mandem vir muita gente com soltura.
Nós daremos o trigo em larga escala
pois até nos faz conta a merda rala!

Venham todas as merdas à vontade,
não faremos questão de qualidade
formas normais, ou formas esquisitas!
E, desde o cagalhão às caganitas
desde a pequena pôia à grande bósta
de tudo o que vier a gente gosta.

Precisamos de merda ,senhor Soisa
e nunca precisámos de outra coisa!

Évora, 18 de Fevereiro de 1934

Pela Junta Corporativa dos Sindicatos
Reunidos Norte,Centro e Sul do Alentejo

O Presidente
Don Trancredo (O lavrador)"

preliminaries

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Man: God?
God: Yes?
Man: Can I ask you something?
God: Of course.
Man: What is for you a million of years?
God: A second.
Man: And a million of dollars?
God: A penny.
Man: God, Can you give me a penny?
God: Wait a second...

os contemporâneos

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eles disseram

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O Nelson Évora começou a perder a medalha de ouro, quando o Luis Filipe Vieira decidiu ir até Berlim apoiá-lo. Sabendo que o Presidente é "´pé frio" que dá azar, o grande campeão ficou nervoso e não conseguiu ultrapassar a presença castradora.
(SAMUEL CHAVES)
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Vuksevic foi expulso por ter tirado a camisola nos festejos do golo,mas temos de ser compreensivos, pois nunca um jogador do Sporting tinha marcado em jogos oficiais nesta época! Coitado do rapaz, foi emoção a mais...
(BARBA & CABELO)
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Cavaco Silva tem sido o presidente, que mais se tem aproximado da postura passadista, retrógada, do velho Américo Tomaz
(FILIPE GUERRA)

terça-feira, agosto 18, 2009

"UM REI ASSIM"

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UM TEXTO DE JOSÉ SARAMAGO
SOBRE O "REI" DOM DUATE

"Um rei assim
O rei assim é o sr. D. Duarte de Bragança, pessoa medianamente instruída graças aos preceptores que lhe puseram logo à nascença, mas que, não obstante, detesta a literatura em geral e o que escrevo em particular, primeiramente porque considera que no Memorial do Convento lhe insultei a família e em segundo lugar porque a dita obra é, de acordo com o seu requintado linguajar de pretendente ao trono,
uma "grande merda". Não leu o livro, mas é evidente que o cheirou.
Compreende-se, portanto, que, durante todos estes anos, eu não tenha incluído o sr. D. Duarte, de Bragança, note-se,
na escolhida lista dos meus amigos políticos.
Não me importo de levar uma bofetada de vez em quando, mas a virtude cristã de oferecer ao agressor a outra face é virtude que não cultivo.
Tenho-me desforrado apreciando devidamente as qualidades de humorista involuntário que este neto do senhor D. João V manifesta sempre que tem de abrir a boca. Devo-lhe algumas das mais saborosas gargalhadas da minha vida.
Isso acabou, a monarquia foi restaurada e há que ter muito cuidado com as palavras, não vão aparecer por aí, redivivos,
o intendente Pina Manique ou o inspector Rosa Casaco.
Como que restaurada a monarquia? perguntarão os meus leitores, estupefactos.
Sim senhor, restaurada, afirmou-o quem tem as melhores razões para dizê-lo, o próprio pretendente.
Que já não é pretendente, uma vez que a monarquia acaba de ser-nos restituída pelo drapejar da bandeira azul e branca na varanda da Câmara Municipal de Lisboa.
Os moços do 31 da Armada (assim os escaladores se designam a si mesmos) têm já o seu lugar assegurado na História de Portugal, ao lado da padeira de Aljubarrota de quem se desconfia que afinal não matou castelhano nenhum.
Não é o caso de agora, A bandeira esteve lá durante alguma horas (haverá um monárquico infiltrado na Câmara para ter impedido
a retirada imediata?),
pretende-se averiguar quem foram os autores da façanha, e isto acabará como sempre, em comédia, em farsa, em chacota.
O sr. D. Duarte não tem estaleca para exigir na praça pública, perante a população reunida, que lhe sejam entregues a coroa, o ceptro e o trono.
É pena que uma tão gloriosa acção vá acabar assim.
Mas como, no fundo, sou uma pessoa cordata, amiga de ajudar o próximo, deixo aqui uma sugestão para o sr. D. Duarte de Bragança.
Crie já uma equipa de futebol, uma equipa toda de jogadores monárquicos, treinador monárquico, massagista monárquico, todos monárquicos e, se possível, de sangue azul.
Garanto-lhe que se chega a ganhar a liga, o país, este país que tão bem conhecemos se ajoelhará a seus pés.
José Saramago
publicado a 2009-08-12"

actualidade

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segunda-feira, agosto 17, 2009

ACABOU A FESTA DA PRÉ ÉPOCA



Agora o Aimar e o Saviola já não têem espaço nem peso para as habilidades o que muito perturba os indefectivéis da águia...



---que começam a acordar do sonho lindo, e a voltar ao comportamento "bipolar" das ultimas 15 épocas...!!!

FESTIVAL DE CINEMA DE LOCARNO

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A TRANCA SEMPRE EM CIMA
DOS FESTIVAIS DE CINEMA
FALA HOJE SOBRE O 62º.
FESTIVAL DE CINEMA DE
LOCARNO



A 62.ª edição do Festival de Cinema de Locarno distinguiu sábado com o Leopardo de Ouro a realizadora e romancista chinesa Xiaolu Guo pelo filme intitulado «She, a Chinese».



A longa-metragem, premiada pelo júri da competição internacional presidido pelo realizador Jonathan Nossiter, conta a história de uma jovem que abandona a província

chinesa de que é originária e emigra para a Grã-Bretanha, onde a espera uma vida de desenraizamento, refere a agência Lusa.

She, Chinese, de Xiaolu Guo, ganhou Leopardo de Ouro num certame que teve uma produção portuguesa, o filme "A religiosa portuguesa"



O filme não estava sequer entre os favoritos, e por isso causou alguma surpresa. She, Chinese (Ela, Chinesa, em tradução literal), da cineasta chinesa Xiaolu Guo, venceu o Leopardo de Ouro do Festival de Locarno (Suíça).

A narrativa do filme de Xiaolu Guo, que, aos 36 anos, é também romancista, aponta para uma China contemporânea. E conta a história de uma chinesa que abandona a terra natal para se radicar na Grã-Bretanha. Xiaolu Guo filma o desenraizamento provocado pela emigração, procurando dar, simultaneamente, uma visão da China contemporânea



Dos 18 filmes em competição, o filme mais galardoado foi «Nothing Personal», de Urzula Antoniak, holandesa de origem polaca, com cinco galardões, entre os quais o de melhor interpretação feminina, atribuído a Lotte Verbeekde, o de melhor obra e o prémio da crítica

actualidade

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ISALTINO NA COZINHA

domingo, agosto 16, 2009

preliminares

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Um árabe decide ir a uma festa swing.
Tem relações com algumas mulheres mas, no troca-troca,
misturam-se alguns homens e acaba por ser enrabado.

No dia seguinte, começa a ter fortes remorsos do bacanal e vai até à mesquita
para se confessar ao Imã e assim obter o perdão.
Começa a explicar a sua noite swinger:
- 'Bebi álcool, tive sexo com outras mulheres que não a minha e no final fui enrabado.'
O Imã diz que é extremamente grave e que se quer ser perdoado deve voltar no dia seguinte
com EUR 15.000 para a mesquita.

Sai feliz, por ter achado a solução, mas incomodado com o monte de dinheiro que terá que doar.
No caminho passa por uma Igreja Católica.
Reflecte que apesar de não ser a sua religião, talvez possa obter uma absolvição
mais em conta e entra. Fala com o padre e diz-lhe:
'Fui a uma noite swinger, bebi bebidas alcoólicas, fiz sexo com várias mulheres e fui enrabado.'
O padre diz que não se preocupe, porque mesmo não sendo católico pode ter o perdão de Deus,
entregando à paróquia EUR 8.500.

O árabe sai mais aliviado por ter conseguido um desconto no preço do pecado.
Caminha um pouco mais e passa em frente a uma Sinagoga e, claro, fica tentado em ver se pode
conseguir a absolvição por um valor um pouco mais baixo.
O árabe entra, procura o rabino e conta-lhe que, se bem que não seja judeu, está ali na sinagoga
porque teve uma noite de orgia, bebeu muito, fez sexo com várias mulheres, foi enrabado
e agora tem remorsos.
O rabino ouve-o atentamente e diz-lhe que para obter o perdão deve voltar no dia seguinte com refrigerantes,
biscoitos, bolos, doces e outras guloseimas, tudo obviamente kosher.

O árabe surpreende-se e alegra-se por cumprir a sua penitência com tão pouco e então pergunta ao rabino:
- 'É tudo que tenho que fazer?... É que o imã pediu-me EUR 15.000 e o padre católico pediu-me EUR 8.500!...
O senhor tem a certeza de que o que me pede é justo?'
O rabino responde:
- "Absolutamente justo ! É assim entre nós. De cada vez que enrabam um árabe, nós fazemos uma festa !"

COMTEMPORÂNEOS - AFIRMA PEREIRA

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USAIN BOLT - 9,58 FANTÁSTICO

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a 16 de Agosto nasceu MILLÔR FERNANDES

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Millôr Fernandes

Millôr Fernandes (Rio de Janeiro, 16 de agosto de 1923) é um desenhista, humorista, dramaturgo, escritor e tradutor brasileiro.

Biografia
Nasceu Milton Viola Fernandes, tendo sido registrado, graças a uma caligrafia duvidosa, como Millôr, o que veio a saber adolescente. Aos dez anos de idade vendeu o primeiro desenho para a publicação O Jornal do Rio de Janeiro. Recebeu dez mil réis por ele. Em 1938 começou a trabalhar como repaginador, factótum e contínuo no semanário O Cruzeiro. No mesmo ano ganhou um concurso de contos na revista A Cigarra (sob o pseudônimo de "Notlim"). Assumiu a direção da publicação algum tempo depois, onde também publicou a seção "Poste Escrito", agora assinada por "Vão Gogo".

Em 1941 voltou a colaborar com a revista O Cruzeiro, continuando a assinar como "Vão Gogo" na coluna "Pif-Paf". A partir daí passou a conciliar as profissões de escritor, tradutor (auto-didata) e autor de teatro.

Já em 1956 dividiu a primeira colocação na Exposição Internacional do Museu da Caricatura de Buenos Aires com o desenhista norte-americano Saul Steinberg, e em 1957 ganhou uma exposição individual de suas obras no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro.

Dispensou o pseudônimo "Vão Gogo" em 1962, passando a assinar "Millôr" em seus textos n'O Cruzeiro. Deixou a revista no ano seguinte, por conta da polêmica causada com a publicação de A Verdadeira História do Paraíso, considerada ofensiva pela Igreja Católica.

Em 1964 passou a colaborar com o jornal português Diário Popular. Em 1968 começou a trabalhar na revista Veja, e em 1969 tornou-se um dos fundadores do jornal O Pasquim.

Nos anos seguintes escreveu peças de teatro, textos de humor e poesia, além de voltar a expor no Museu de Arte Moderna do Rio. Traduziu, do inglês e do francês, várias obras, principalmente peças de teatro, entre estas, clássicos de Sófocles, Shakespeare, Molière, Brecht e Tennessee Williams.

Depois de colaborar com os principais jornais brasileiros, retornou à Veja em setembro de 2004.

Sua obra

Prosa
Eva sem costela – Um livro em defesa do homem (sob o pseudônimo de Adão Júnior) - 1946 - Editora O Cruzeiro.
Tempo e contratempo (sob o pseudônimo de Emmanuel Vão Gogô) - 1949 - Editora O Cruzeiro.
Lições de um ignorante - 1963 - J. Álvaro Editor
Fábulas Fabulosas - 1964 - J. Álvaro Editor. Edição revista e ilustrada – 1973 - Nórdica
Esta é a verdadeira história do Paraíso - 1972 - Livraria Francisco Alves
Trinta anos de mim mesmo - 1972 - Nórdica
Livro vermelho dos pensamentos de Millôr - 1973 – Nórdica. Edição revista e ampliada: Senac – 2000.
Compozissõis imfãtis - 1975 - Nórdica
Livro branco do humor - 1975 – Nórdica
Devora-me ou te decifro – 1976 – L&PM
Millôr no Pasquim - 1977 – Nórdica
Reflexões sem dor - 1977 - Edibolso.
Novas fábulas fabulosas - 1978 – Nórdica
Que país é este? - 1978 – Nórdica
Millôr Fernandes – Literatura comentada. Organização de Maria Célia Paulillo – 1980 Abril Educação
Todo homem é minha caça - 1981 - Nórdica
Diário da Nova República - 1985 – L&PM
Eros uma vez – 1987 – Nórdica – Ilustrações de Nani
Diário da Nova República, v. 2 - 1988 – L&PM
Diário da Nova República, v. 3 – 1988 – L&PM
The cow went to the swamp ou A vaca foi pro brejo – 1988 - Record
Humor nos tempos do Collor (com L. F. Veríssimo e Jô Soares) – 1992 – L&PM
Millôr definitivo - A bíblia do caos - 1994 – L&PM
Amostra bem-humorada – 1997 – Ediouro – Seleção de textos de Maura Sardinha
Tempo e contratempo (2ª edição) – Millôr revisita Vão Gogô - 1998 - Beca.
Crítica da razão impura ou O primado da ignorância – Sobre Brejal dos Guajas, de José Sarney, e Dependência e Desenvolvimento na América Latina, de Fernando Henrique Cardoso – 2002 – L&PM
100 Fábulas Fabulosas – 2003 – Record
Apresentações – 2004 – Record.
Novas Fábulas E Contos Fabulosos (ilustrações de Angeli) - 2007 - Desiderata.

Poesia
Papaverum Millôr – 1967 – Prelo. Edição revista e ilustrada: 1974 – Nórdica
Hai-kais – 1968 – Senzala
Poemas – 1984 – L&PM

Artes visuais
Desenhos – 1981 – Raízes Artes Gráficas. Prefácio de Pietro Maria Bardi e apresentação de Antônio Houaiss.

Teatro (em livro)
Teatro de Millôr Fernandes (inclui Uma mulher em três atos 1953, Do tamanho de um defunto 1955, Bonito como um deus 1955 e A gaivota 1959) – 1957 – Civilização Brasileira
Um elefante no caos ou Jornal do Brasil ou, sobretudo, Por que me ufano do meu país – 1962 – Editora do Autor
Pigmaleoa – 1965 – Brasiliense
Computa, computador, computa – 1972 – Nórdica
É... – 1977 – L&PM
A história é uma istória – 1978 – L&PM
O homem do princípio ao fim – 1982 – L&PM
Os órfãos de Jânio – 1979 – L&PM
Duas tábuas e uma paixão – 1982 – L&PM (nunca encenada)

Teatro (não editado em livro)
Diálogo da mais perfeita compreensão conjugal - 1955
Pif, tac, zig, pong – 1962
A viúva imortal – 1967
A eterna luta entre o homem e a mulher – 1982
Kaos – 1995 (leitura pública em 2001 – nunca encenada)

Espetáculos musicais
Pif-Paf – Edição extra! – 1952 (com músicas de Ary Barroso)
Esse mundo é meu – 1965 (em parceria com Sérgio Ricardo)
Liberdade, liberdade – 1965 (em parceria com Flávio Rangel)
Memórias de um sargento de milícias - 1966 (com músicas de Marco Antonio e Nelson Lins e Barros)
Momento 68 – 1968
Mulher, esse super-homem – 1969
Bons tempos, hein?! – 1979 (publicada pela L&PM - 1979 - Porto Alegre)
Vidigal: Memórias de um sargento de milícias – 1982 (com músicas de Carlos Lyra)
De repente – 1984
O MPB-4 e o Dr. Çobral vão em busca do mal – 1984
Brasil! Outros 500 – Uma Pop Ópera (com músicas de Toquinho e

eles disseram

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Os dois golos que o Sporting marcou esta época em jogos oficiais foram metidos por adversários na própria baliza. Isso não é animador.E se um dia os adversários perdem a pontaria? A equipa arrisca-se a ficar em branco.Já viu?
(BARBA & CABELO)
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Luis Filipe Vieira ficará na Historia como o dirigente que, depois de Pinto da Costa, mais contribuiu para os êxitos do F.C.do Porto.
(JOSÉ VEIGA)
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Acho que Leonor Pinhão deveria continuar SÒ a fazer crónicas de futebol, facciosa, verrrinosa ,mas com coerência, já que a sua incursão no humôr tem sido um desastre,sem graça, duma mediocridade gritante. Mas também acho que o Ricardo Araújo Pereira deveria ater-se à área do humôr onde é imbatível e de grande qualidade e sentido estético, já como comentador desportivo "à séria" (para onde lhe tem fugido o chinelo), tem-se revelado um desastre.
(SAMUEL CHAVES)

sábado, agosto 15, 2009

a 15 de AGOSTO DE 1947, a INDIA tornou-se INDEPENDENTE

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Independência da Índia


Entre as conseqüências da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), pode-se apontar a descolonização e o surgimento de várias novas nações na África e na Ásia.

São países que se libertaram do jugo das velhas potências colonialistas, como a Argélia e o Congo, continente africano, e o Laos, a Tailândia, o Camboja e a Indonésia, no asiático. Contudo, um dos momentos mais importantes desse processo foi a independência da Índia.

País de dimensões continentais, com cerca de 3,3 milhões de km², o país - dividido em vários principados - era dominado pela Inglaterra desde o século 18 e constituía uma das mais importantes colônias britânicas sob o aspecto econômico. Em 1885, surgiu o primeiro movimento nacionalista na região, encabeçado por intelectuais indianos.

Entretanto, até o fim da Primeira Guerra Mundial (1914-1918) o movimento nada conseguiu. A partir daí, passou a enfrentar uma Inglaterra enfraquecida economicamente e com dificuldades para manter seu extenso império, construído ao longo dos séculos 18 e 19. Por outro lado, a Índia estava marcada há cinco séculos pela divisão religiosa entre hindus e muçulmanos, grupos religiosos que criaram suas próprias organizações políticas em prol da independência.


"Mahatma" Gandhi
O grupo que se destacou foi o Partido do Congresso, que reunia os hindus. Contava com um líder extraordinário, o advogado Mohandas Gandhi, chamado de "Mahatma" ou "Grande Alma", nome que ele mesmo rejeitava. Gandhi pregava a resistência à dominação e a luta contra os britânicos por meio da não-violência e da desobediência civil, métodos que já havia empregado contra o Apartheid, na África do Sul, onde vivera.

A ação de Gandhi consistia em desobedecer as leis inglesas sem se importar em sofrer as conseqüências do ato, em boicotar os produtos ingleses, em fazer greves de fome para que hindus e muçulmanos deixassem de lado as divergências religiosas e se unissem em favor da causa comum: a independência. Sua figura acabou por conquistar admiradores no mundo todo, inclusive na Inglaterra e o gandhismo inspira até hoje os movimentos pacifistas.

Ainda assim, os adeptos do islamismo na Índia se uniram na Liga Muçulmana, sob o comando de Mohamed Ali Jinnah, decididos a agir por conta própria o que os levava a freqüentes choques com os hindus. Os governantes ingleses se aproveitavam dessas realidades e as insuflavam, como forma de retardar o processo de independência.


Concessão da Independência e conflito com o Paquistão
A Segunda Guerra Mundial, porém, enfraqueceu ainda mais a Inglaterra, de modo que, ao fim do conflito, não consegui mais manter o domínio sobre a Índia. Em 15 de agosto de 1947, a independência da Índia foi concedida. O país, porém, ainda enfrentava forte tensão entre os grupos religiosos rivais e se fragmentou em dois, a Índia propriamente dita e o Paquistão, sendo que este estava geograficamente dividido em Oriental e Ocidental, com um enclave indiano entre ambos.

Portanto, a violência religiosa e a disputa por terras prevaleciam. Gandhi que pregava a paz e a união de hindus e muçulmanos foi assassinado em 1948 por um radical hindu. No mesmo ano, a ilha do Ceilão, a sudeste do subcontinente indiano, tornou-se um Estado independente, com o nome de Sri Lanka. Do mesmo modo, o Paquistão oriental formaria um novo país, Bangladesh, em 1971.

Hoje, na República da Índia, os conflitos entre hindus e muçulmanos são menores, embora persistam. Outros dois grupos religiosos também têm força no país, os budistas e os sikhs, uma seita hinduísta com características próprias. As relações com o Paquistão ainda são conflituosas, em especial no que se refere à província indiana da Caxemira, no norte do país.

QUANDO DURÃO BARROSO ERA DA EXTREMA ESQUERDA

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Foi este Durão Barroso que na qualidade de Presidente da Associação de Estudantes da Faculdade de Direito de Lisboa , recebeu em cerimónia formal, no Anfiteatro 1,os estudantes que entravam nesse ano lectivo (os chamados caloiros), saudando-os desta forma:
-"Benvindos a esta faculdade burguesa que temos de destruir"

Nessa época 1976/77, ele chefiava a célula do MRPP, que havia vencido as eleições para a Associação de Estudantes com cerca de 800 votos.
Entre os caloiros desse ano estavam o Rui Rangel (agora Juiz e Presidente do Sindicato de Juizes), Rui Pereira (actual Ministro do Interior) ,Celeste Cardona (que chegou a ser Ministra da Justiça).

os nossos artistas - ZÉ CARLOS CARVALHO



O primeiro ACT -Acordo Colectivo de Trabalho entre os Sindicatos representativos dos trabalhadoes da TAP e a Empresa demorou imenso tempo a ser conseguido.
No Tempo da "outra senhora" não havia dessas "modernices".
As relações de trabalho eram as que os patrões queriam...
O Zé Carlos retratou assim o parto do primeiro ACT

sexta-feira, agosto 14, 2009

actualidade

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preliminares

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Num banquete estava um padre católico sentado ao lado de um rabi judeu.
O padre, querendo gozar o rabi, enche o prato com pedaços de um suculento
leitão e depois oferece ao 'colega'.
O rabi recusa, dizendo:
- Muito obrigado, mas...não sabe que a minha religião não permite a carne de porco?
- Liiiiivra!!! Que religião esquisita! Comer leitão é uma delííícia! -
Comenta o padre com ironia.
À hora da despedida, o rabi chega e diz ao padre:
- As minhas recomendações à sua esposa!
E disse o padre, horrorizado:
- Minha esposa? Não sabe que a minha religião não permite casamento de sacerdotes?
- Liiiiivra!!! Que religião esquisita! Comer mulher é uma delííícia!!!....mas se você prefere leitão...?!?!

a 14 de Agosto deu-se o MASSACRE DE BADAJOZ

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Massacres de Badajoz


O massacre de Badajoz ocorreu nos dias posteriores à Batalha de Badajoz, durante a Guerra Civil Espanhola, e foi o resultado da repressão exercida pelo exército sublevado contra civis e militares defensores da Segunda República, após a tomada da cidade de Badajoz pelas forças sublevadas contra a Segunda República, em 14 de agosto de 1936.

Constitui um dos acontecimentos mais ceueos desta guerra, entre 2.000 e 4.000 pessoas foram executadas, como crimes contra a humanidade. Também é considerado provado que foi cometido genocídio, e desde 2007 existem várias denúncias interpostas para tal consideração.

No comando das tropas que perpetraram o massacre de Badajoz encontrava-se o general Juan Yagüe, quem, após a guerra civil, foi designado ministro do Ar pelo general Franco. A partir destes fatos, Yagüe foi popularmente conhecido como o açougueiro de Badajoz.

Segundo o censo, Badajoz tinha 41.122 habitantes em 1930, pelo qual de ser correta a cifra de 4.000 executados, a percentagem de retaliados atingiria 10% populacional.


A tomada de Badajoz

O assédio foi levado a cabo por 2.250 legionários, 750 regulares marroquinos, e cinco baterias de artilharia, no comando do então tenente-coronel Juan Yagüe. O ataque final ocorreu na tarde de 14 de agosto, após bombardear a cidade por terra (através da artilharia) e ar (mediante bombardeiros alemães Junkers Ju 87, os famosos Stukas) durante a maior parte do dia. O recinto murado era defendido por uns 3.000 milicianos republicanos e 500 soldados, no comando do coronel Ildefonso Puigdendolas. Após abrir uma brecha nas muralhas por leste , junto à Porta da Trindade, e conseguir o acesso também à alcáçova, pela Porta de Carros, ocorreu uma encarniçada luta corpo a corpo, e a cidade caiu nas mãos do exército sublevado.

O massacre

A situação em Extremadura ao estourar a guerra civil a 18 de julho de 1936, continha uma série de aditamentos que a diferenciavam do restante do país, especialmente devido à Lei de Reforma Agrária, que outorgou aos camponeses (mais de 50% da população ativa) a possibilidade de serem donos das terras que trabalhavam, através da desapropriação aos latifundistas e que produziu um enorme confronto entre classes sociais, sobretudo quando em março os camponeses de Badajoz decidiram acelerar a entrada em vigor da lei e invadiram as terras
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Acontecimentos
Devido ao enorme volume da massacre, os executores decidiram incinerar os corpos antes de enterrar-lhes em valas comuns. "Badajoz foi entregue aos legionários e regulares marroquinos.""Cenas de horror e desolação na cidade conquistada pelos rebeldes." A crônica a assinatura Mário Neves e inclui a entrevista com Juan Yagüe, onde informa que já há 2.000 fuzilados.Durante toda a jornada, foram produzidos assassinatos pelas ruas da cidade, inclusive de bebês de escassos meses, sobretudo por legionários mouros. O mesmo dia 14, Yagüe ordenou o confinamento de todos os prisioneiros -a maioria civis- na Praça de touros. Instalaram-se focos nos tendidos para iluminar a arena, e essa noite, começaram as execuções indiscriminadas e sem juízos prévios.
A 15 de agosto, o enviado de Le Temps , Jacques Berthet, enviava a sua crônica:

"ao redor de mil duzentas pessoas foram fuziladas (…) Vimos as calçadas da Comandância Militar encharcadas de sangue (…) Os arrestos e as execuções em massa continuam na Praça de Touros. As ruas da cidade estão crivadas de balas, cobertas de vidros, de telhas e de cadáveres abandonados. Somente na Rua de São João há trezentos corpos (…)".[13]

A 18 de agosto, Le Populaire publicava:

"Elvas, 17 de agosto. Durante toda a tarde de ontem e toda a manhã de hoje continuam as execuções em massa em Badajoz. Estima-se que o número de pessoas executadas ultrapassa já os mil quinhentos. Entre as vítimas excepcionais figuram vários oficiais que defenderam a cidade contra a entrada dos rebeldes: o coronel Cantero, o comandante Alonso, o capitão Almendro, o tenente Vega e um certo número de suboficiais e soldados. Ao mesmo tempo, e por dezenas, foram fuzilados os civis perto das arenas".

Na Terça-Feira 18 de agosto, o Premio Nobel de Literatura francês François Mauriac, publicou em primeira plana de Le Figaro um artigo acerca dos acontecimentos de Badajoz que comocionou a Europa. A 30 de agosto apareceu no Chicago Tribune o famoso artigo de Jay Allen , no que narrou com grande crudeza os terríveis acontecimentos que presenciara durante a sua estadia na cidade.

O jornalista português Mário Neves foi um das testemunhas de primeira mão dos acontecimentos de Badajoz, nas crônicas que remeteu ao Diário de Lisboa, algumas das quais foram censuradas pelo governo de António de Oliveira Salazar, afim ao bando franquista. Neves regressou para Portugal horrorizado pelo espetáculo do qual fora testemunha, e jurou não voltar nunca a Badajoz, mas fê-lo em 1982, para percorrer os lugares onde presenciou estes fatos num documentário para a televisão.

O método para as execuções foi o fuzilamento ou metralhamento indiscriminado em grupo de pessoas participantes na defesa da cidade ou suspeitosas de simpatizarem com a República. Foram levadas a cabo pelos legionários e regulares mouros procedentes do norte da África, forças da Guarda Civil e comandos locais de Falange Espanhola em relação a este ponto há diversas versões que apontam que os regulares mouros não participaram na repressão, pois partiram imediatamente para a frente). Posteriormente, a maioria dos corpos foram queimados junto às taipas do Cemitério de São João. Segundo testemunhos de alguns sobreviventes, os fuzilamentos eram em grupos de 20, e logo transladavam-se os cadáveres em camiões para o antigo cemitério, onde eram incinerados e posteriormente depositados em valas comuns. Também houve fuzilamentos em outras zonas da cidade. Entre os retaliados encontravam-se homens e mulheres afetos à República, operários, camponeses, militares que participaram na batalha, autoridades locais ou simples suspeitos.

Após a queda da cidade, o prefeito Sinforiano Madroñero e o deputado Nicolás de Pablo, ambos socialistas, cruzaram a fronteira e fugiram para Portugal, mas foram localizados pela Guaeda Republicana salazarista e entregues às tropas franquistas, que os fuzilaram em Badajoz a 20 de agosto, num frontão e sem juízo prévio.

Posteriormente apareceram testemunhos, publicados a 27 de outubro pelo diário La Voz, de Madrid, de que os fuzilamentos na Praça de touros se tornaram numa festa pelos executores, com público nas suas gradas presenciando as matanças, e que até mesmo algumas vítimas foram bandarilhadas e mutiladas, Por outro lado, existem evidências do sadismo com que foi levado a cabo o extermínio. Após conhecer estes fatos, a propaganda franquista publicitou algumas lendas e mitos para tentar ocultar o massacre, e alguns dos cronistas internacionais foram desprestigiados ou ameaçados.

Testemunhos
Embora devido aos anos transcorridos apenas restem sobreviventes entre as testemunhas destes acontecimentos, o historiador pacense Francisco Pilo localizou vários deles e plasmou os seus testemunhos num dos seus livros, Ellos lo vivieron, entre os que se destaca o de um empregado do município:

''A guarda civil foi buscá-lo à sua casa às três da madrugada de 15 de agosto, "porque havia trabalho". (...) Um dos civis disse que pegara o camião do curral, que tínhamos de ir para a Praça de touros. (...) Às três e meia chegaram à praça. "Dentro da arena, à mão esquerda, havia vários mortos em fila e disseram-nos que os carregássemos no camião e os levássemos para o cemitério". Volveram à praça e dentro "havia mais mortos, mas nem todos juntos, senão um montão aqui e outro mais para lá. Depois soube que os tiravam por turnos e os iam fuzilando. Naquele dia demos pelo menos seis viagens".


[editar] Consequências
A massacre de Badajoz teve uma grande influência no desenvolvimento da guerra. A publicação na imprensa estrangeira destes acontecimentos ocasionou que Franco a partir de então ordenasse o cesse de matanças que pudessem ter grande transcendência mediática e prejudicassem a imagem dos sublevados, e por outro lado, a propaganda republicana publicitou enormemente este fato, tornando-o em justificante de outros acontecimentos posteriores, como as matanças de Paracuellos.