quarta-feira, julho 31, 2013

CRÓNICA DA CIMEIRA DA CHARNECA DA CAPARICA a da sardinha

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TEVE LUGAR NA CHARNECA DA CAPARICA NO
FAMOSO "OH CARLOS" O VERDADEIRO SAN-
TUÁRIO , O "BIG OLE OPRY" DA SARDINHA,
A NOSSA CIMEIRA DE JULHO.



Os meses de Julho e Agosto são tradicionalmente os menos concorridos, com muitas faltas dos nossos senadores.
São férias de férias, são um intervalo na nossa intensa actividade na procura de programas alternativos ao dia a dia sem ponto para picar.

O local foi bem escolhido, ou não fosso o Chico Santos Costa o Produtor e Realizador .


Inicialmente a equipa dos senadores alinhou com



Chico Santos Costa e sua Mrs, Dina e neta, Norberto,Antunes, Manela Brito e Silva,Tó Mendonça ,Dina Pequena, mais tarde eu,Zé Herdeiro ,juntei-me À mesa com meu neto Miguel.

De facto ,inicialmente não estava previsto poder ir, mas ,afinal consegui por lá passar e curtir um pouco da Cimeira.

As sardinhas, o ex libris da casa, estavam muito boas,

e no final ficaram só destroços


Apesar de sermos poucos, a sessão foi muito animada , recordaram-se muitos episódios do nosso RC, estórias das madrugadas, dos verdadeiros banquetes pelas 4 da manhã, com os petiscos trazidos por cada um dos que estavam de serviço, da quantidade colossal de liquidos e pudins ingeridos pelo saudoso Gentil Nunes ,quando, de vez em quando aparecia para trabalhar.Por falar em pudins, recordou-se o Ricardo Almeida e e sua maneira diferente de comer pudins flan. Aspirava-os inteiros.



Como tive de partir mais cedo, desconheço ainda, a esta hora que escrevo, se foi escolhido o local da próxima Cimeira. Logo que seja conhecido darei aqui detalhes, como habitualmente.



gente nossa - SUSANA PALHA

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A Susana Palha já nã0 trabalhou no velho RC ,tendo entreado já para o REV , vinda do Call Center, e desde logo conquistou tudo e todos.

segunda-feira, julho 29, 2013

a 29 de Julho nasceu ALEXIS DE TOCQUEVILLE

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Alexis de Tocqueville



Alexis-Charles-Henri Clérel1 , visconde de Tocqueville, dito Alexis de Tocqueville (pronúncia em francês: [alɛkˈsi dətɔkˈvil]) (29 de Julho de 1805 - 16 de Abril de 1859) foi um pensador político, historiador e escritor francês. Tornou-se célebre por suas análises da Revolução Francesa, cuja pertinência foi destacada por François Furet, da democracia americana e da evolução das democracias ocidentais em geral. Raymond Aron pôs em evidência sua contribuição à sociologia.


Alexis de Tocqueville pertenceu a uma grande família aristocrática normanda. Era bisneto de Chrétien Guillaume de Malesherbes e tinha ligações familiares com o visconde de Chateaubriand. Seus ancestrais participaram da batalha de Hastings em 1066, que concretizou a conquista de Guilherme, Duque da Normandia e o fim da dinastia de reis anglo-saxões na Inglaterra. Seus pais, Hervé Louis François Jean Bonaventure Clérel, conde de Tocqueville, soldado da guarda constitucional do rei Luís XVI e Louise Madeleine Le Peletier de Rosanbo, escaparam da guilhotina graças à queda de Robespierre no Ano II (1794). Destino diferente teve seu avô, o Marquês de Rosanbo, que foi executado.

As Memórias de Hervé de Tocqueville nos oferecem um quadro dos seus sentimentos sobre a revolução:
Em 20 de outubro [de 1794], fomos todos postos em liberdade: havia dez meses, dia após dia, que estávamos presos. [.] Como o céu nos parecia sereno! como o ar nos parecia puro! como o horizonte era vasto! Mas também como era doloroso o pensamento que se instalava em meio à nossa felicidade e vinha obscurecê-la! Éramos nove quando entramos naquela casa da dor e saímos apenas quatro. Nossos pais, nossos amigos, haviam desaparecido e os cacos de duas famílias só tinham por chefe um jovem homem de vinte e dois anos que conhecia pouco o mundo e tinha apenas a experiência da infelicidade.2
Após exílio na Inglaterra, Hervé e Louise retornaram à França durante o Primeiro Império (1804-1815), quando Hervé se tornou pair de France3 e préfet sob a Restauração.

Embora consagrado pela posteridade como homem de letras, sociólogo da democracia moderna e historiador do Antigo Regime, Alexis de Tocqueville sempre ambicionou ser um homem da política.4 Após estudar direito em Paris, em 1827 ingressou na magistratura em busca de uma carreira provisória enquanto não se cumpria a exigência de idade mínima de quarenta anos para a candidatura à câmara dos deputados. A Constituição de 1830 reduziu essa exigência para trinta anos, o que permitiu que Tocqueville lançasse, em 1836, sua primeira candidatura, na qual foi derrotado. Em 1839, conseguiria a primeira de uma série de vitórias que o manteriam na câmara até o golpe de estado de 1851. Entre junho e outubro de 1849, assumiu a pasta dos negócios exteriores do ministério Odilon Barrot sob o governo de Luís Bonaparte na Segunda República.5

Em 1850, foi obrigado a licenciar-se da assembleia em função de uma crise de tuberculose pulmonar que o levaria lentamente até a morte nove anos mais tarde.5 Participou intensamente da revisão da constituição republicana, mas, com o golpe de 2 de dezembro, após denunciar a farsa bonapartista na imprensa inglesa, afastou-se da cena política e recolheu-se aos estudos.5

Obras

As suas obras incluem: Du système pénitentiaire aux États-Unis et de son application en France (1833), De la démocratie (1840) e L'ancien régime et la révolution (1856). Foi um defensor da liberdade e da democracia.

A sua obra mais célebre, baseada nas suas viagens nos Estados Unidos, foi traduzida para o português com o nome de "A democracia na América" e é frequentemente usada em cursos de história americana do século XIX e de teoria política moderna.

Tocqueville foi enviado pelo governo francês em 1831 (ele solicitou apoio para sua viagem, mas ela foi paga por sua família) para estudar o sistema prisional americano. Chegou a Nova Iorque em maio daquele ano e passou nove meses em viagem pelos Estados Unidos, tomando notas não só acerca das prisões, mas sobre todos os aspectos da sociedade americana, incluindo a sua economia e o seu sistema político, então único no mundo.

Após o retorno à França, em fevereiro de 1832, submeteu o seu relatório penal e escreveu Da democracia na América. Esta obra foi impressa inúmeras vezes ainda no século XIX e acabou por tornar-se um clássico.

Tocqueville ficou conhecido também por ser a primeira pessoa a cunhar o termo social-democracia, ideologia política que se espalhou pela Europa.

O sociólogo francês do século XX Raymond Aron escreveu as seguintes linhas a propósito de Tocqueville, colocando-o numa posição não muito diferente da sua: demasiado liberal para o partido de onde ele provém, não muito entusiasta por ideias novas aos olhos dos republicanos, ele não foi adoptado nem pela direita nem pela esquerda, ele permanece suspeito a todos6 .

segunda-feira, julho 22, 2013

A TRANCA RECORDA O KIKINHO HENRIQUES

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A VELHA TRANCA MANUAL PUBLICOU
AO LONGO DOS ANOS BRASA DO RC
UMA SÉRIE DE ENTREVISTAS AOS
NOSSOS COMPANHEIROS.

Hoje, recordo aqui uma delas, ao KIKINHO HENRIQUES, que como se lembram, tinha um humor verrinoso, muito próprio.
A entrevista, como em todas as que fazíamos, foi feita por vários "jornalistas" que em roda do Kikinho, disparavam as provocações



AFONSO CRUZ

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AFONSO CRUZ É UM ESCRITOR QUE
TAMBÉM É REALIZADOR DE FILMES
DE ANIMAÇÃO, TAMBÉM ILUSTRADOR
E MUSICO



É um escritor recente, que invadiu com estrondo a escrita, e em poucos anos (7) já ganhou vários prémios.

Afonso Cruz

Afonso Cruz (Figueira da Foz, 1971) é um escritor, realizador de filmes de animação, ilustrador e músico português. Estudou na Escola Secundária Artística António Arroio, nas Belas Artes de Lisboa e no Instituto Superior de Artes Plásticas da Madeira. Vive num monte alentejano perto de Casa Branca, no concelho de Sousel.

Enquanto Realizador

Trabalhou em cinema de animação, em vários filmes e séries tanto de publicidade como de autor, de entre os quais se destaca a curta-metragem Dois Diários e um Azulejo, baseado na obra do poeta português Mário de Sá Carneiro e realizado em conjunto com Luís Alvoeiro e Jorge Margarido em 2002, que ganhou duas menções honrosas (Cinanima e Famafest) e um prémio do público, e «O Desalmado», um episódio da série Histórias de Molero (2003), uma adaptação de O que diz Molero de Dinis Machado.

Enquanto Ilustrador

Publicou várias ilustrações na imprensa periódica, nomeadamente para a revista Rua Sésamo, em manuais escolares, storyboards e publicidade. Ilustrou cerca de três dezenas de livros para crianças com textos de José Jorge Letria, António Manuel Couto Viana e Alice Vieira, entre outros.

Enquanto Escritor

Afonso Cruz publicou, até à data, dez livros de ficção: A Carne de Deus, em 2008, um thriller satírico e psicadélico; Enciclopédia da Estória Universal, em 2009, um engenhoso e divertido exercício borgesiano com o qual venceu o Grande Prémio de Conto Camilo Castelo Branco e Os Livros que Devo­ra­ram o Meu Pai, em 2010, livro infanto-juvenil vencedor do Prémio Literário Maria Rosa Colaço de 2009. A este seguiram-se, também em 2010, A Boneca de Kokoschka - Prémio da União Europeia para a Literatura - e A Contradição Humana, vencedor do Prémio Autores 2011 SPA/RTP, escolhido para a exposição White Ravens 2011, menção especial do Prémio Nacional de Ilustração, Lista de Honra do IBBY (International Board on Books for Young People) e Prémio Ler/Booktailors na categoria Melhor Ilustração Original. Em 2011 publicou o livro O Pintor Debaixo do Lava-Loiças e em 2012 "Enciclopédia da Estória Universal - Recolha de Alexandria" e "Jesus Cristo Bebia Cerveja" Prémio Time Out - Melhor Livro do Ano. Em 2013 saíram os livros "Enciclopédia da Estória Universal - Arquivos de Dresner" e "O Livro do Ano". Para além disso, colaborou, na edição portuguesa do Almanaque do Dr. Thackery T. Lambshead de Doenças Excêntricas e Desacreditadas com o ficcional "Síndroma da Culpa Absoluta"; no livro Prazer da Leitura com o conto O Cavaleiro Ainda Persegue/A Mesma Donzela; na novela policial O Caso do Cadáver Esquisito; n' Antologia de Ficção Científica Fantasporto; na antologia de contos de literatura fantástica Volluspa; no livro Histórias Daninhas; no Isto Não É um Conto e "21 Cartas de Amor". Assina uma crónica mensal no Jornal de Letras, Artes e Ideias sob o título Paralaxe.

Enquanto Músico

Faz parte da banda de blues/roots The Soaked Lamb, com a qual gravou os álbuns Homemade Blues, em 2007, em 2010, Hats and Chairs, e em 2012 "Evergreens", para os quais compôs vários originais, escreveu letras, cantou e tocou guitarra, banjo, harmónica e ukulele.

Obras Publicadas
A Carne de Deus, Bertrand Editora (2008)
Enci­clo­pé­dia da Estó­ria Uni­ver­sal, Livros Quet­zal (2009)
Os Livros que Devo­ra­ram o Meu Pai, Editorial Cami­nho (2010)
A Boneca de Kokoschka, Livros Quet­zal (2010)
A Contradição Humana, Editorial Cami­nho (2010)
O Pintor Debaixo do Lava-Loiças, Editorial Cami­nho (2011)
Enci­clo­pé­dia da Estó­ria Uni­ver­sal - Recolha de Alexandria, Alfaguara (2012)
Jesus Cristo Bebia Cerveja, Alfaguara (2012)
O Livro do Ano, Alfaguara (2013)
Enciclopédia da Estória Universal - Arquivos de Dresner, Alfaguara (2013)

Colaborações
Almanaque do Dr. Thackery T. Lambshead de Doenças Excêntricas e Desacreditadas, Saída de Emergência (2010)
Prazer da Leitura, FNAC/Teodolito (2011).
O Caso do Cadáver Esquisito, Prado (2011).
Vollüspa - Antologia de Contos de Literatura Fantástica, HMEditora (2012).
"Isto Não É um Conto", Associação Link (2012).
"21 Cartas de Amor", Abraço (2013).


Ilustrações
O Dia Em Que Mataram o Rei, Texto (2007)
Livro Com Cheiro a Baunilha, Texto (2007)
Férias na Casa do Vento, Verbo (2007)
Elvis, O Rei do Rock, Texto (2007)
O Livro do Natal, Oficina do Livro (2008)
A Menina Pássaro e outros contos, Verbo (2008)
Os Cromos da Bola, Oficina do Livro (2008)
Bichos Diversos em Versos, Texto (2008) - seleccionado pela Biblioteca Internacional de Juventude/White Ravens 2010
Histórias de Reis e Princesas, Asa (2008)
Era Uma Vez Um Rei Conquistador, Oficina do Livro (2009)
Alfabeto dos Países, Oficina do Livro (2009)
A Minha Primeira República, D. Quixote (2009)
Dom Mínimo, o Anão Enorme e Outras Histórias, Texto (2009)
O Dia em Que o Meu Bairro Ficou de Pantanas, Texto (2009)
Chamem-lhes Nomes!, Texto (2009)
Rimas Perfeitas, Imperfeitas e Mais-que-perfeitas, Texto (2009)
O Flautista de Hamelin, Zero a Oito (2009)
Henriqueta, a Tartaruga de Darwin, Texto (2009)
Galileu – À Luz de Uma Estrela, Texto (2009) - Prémio Ler/Booktailors 2011 (Melhor Ilustração Original)
Machado Santos – O Herói da Rotunda, Texto (2009)
O Alfabeto do Corpo Humano, Oficina do Livro (2009)
Tratamento – O Que Acontece a Seguir?, Associação Acreditar (2010)
O Domínio do Dominó e Outras Histórias, Texto (2010)
As Consultas do Dr. Serafim e a Bronquite da Senhora Adriana, Texto (2010)
Esdrúxulas, Graves e Agudas, Magrinhas e Barrigudas, Texto (2010)
Max e Achebiche – Uma História Muito Fixe, Texto (2010)
Infante D. Henrique – O Navegador dos Sonhos, Texto (2010)
A Contradição Humana, Caminho (2010) - Prémio Autores 2011 SPA/RTP; selecção White Ravens 2011; Menção especial do Prémio Nacional de Ilustração; Lista de Honra do IBBY (International Board on Books for Young People); Prémio Ler/Booktailors 2012 (Melhor Ilustração Original)
Era uma Vez um Rei Que Abraçou o Mar, Oficina do Livro (2011)
Colectivos de Animais e Outros Mais, Texto (2011)

domingo, julho 21, 2013

VITORINO DUARTE

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O DIA EM QUE O NOSSO SAUDOSO
COMPAMHEIRO VITORINO DUARTE,
O TAL QUE ME PÔS O NIKNAME DE
"DOUTOR GRILO" A CONSCIÊNIA
DO PINÓQUIO, FALOU PARA A
TRANCA.



JOSÉ TAKLYN

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PRELIMINARES

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Certo individuo, erudito e já de provecta idade, ao chegar a sua casa, ouviu um barulho esquisito vindo do quintal. Chegando lá, constatou que havia um ladrão a tentar levar os seus patos de criação. Aproximou-se vagarosamente do indivíduo, surpreendendo-o a tentar pular o muro com os amados patos. Batendo nas costas do tal invasor, disse-lhe:
- Oh bucéfalo,não é pelo valor intrínseco dos bípedes palmíferes e sim pelo acto vil e sorrateiro de galgares as profanas da minha residência que me acerco. Se fazes isso por necessidade, transijo, mas se é para gozares com a minha alta prosopopeia de cidadão digno e honrado, dar-te-ei com a minha bengala fosfórica no alto da tua sinagoga, que te reduzirá à quinquagésima potência, aquilo a que o vulgo denomina nada.
O ladrão, confuso, pergunta:
- Oh senhor, mas afinal eu levo ou deixo os patos?

sexta-feira, julho 19, 2013

GENTE NOSSA - FERNANDA GASPAR

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a 19 de julho nasceu EDGAR DEGAS

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Edgar Hilaire Germain Degas (Paris, 19 de julho de 1834 — Paris, 27 de Setembro, 1917) foi um pintor, gravurista, escultor e fotógrafo francês. É conhecido sobretudo pela sua visão particular no mundo do ballet, sabendo captar os mais belos e súbteis cenários. É ainda reconhecido pelos seus célebres pastéis e como um dos fundadores do impressionismo. Muitos dos seus trabalhos conservam-se hoje no Museu de Orsay, na cidade de Paris, onde o artista nasceu e faleceu.1 Se o quisermos classificar na história da arte, a maioria das obras consagradas de Degas ligam-se ao movimento impressionista formado em França nos fins do século XIX, em reação à pintura académica da época. Com ele estavam Claude Monet, Paul Cézanne, August Renoir, Alfred Sisley, Mary Cassatt, Berthe Morisot e Camille Pissarro, que, cansados de serem recusados nas exposições oficiais, se associaram e criaram a sua própria escola para poderem apresentar as sua obras ao público.

A arte impressionista é descrita frequentemente pelos efeitos de luz ao ar livre. estas características não são, no entanto, aplicáveis a Degas: mesmo tendo sido um dos principais animadores das exposições impressionistas, não se enquadra no movimento que, em nome da liberdade de pintar, caracteriza o grupo. Ao ar livre ele prefere, e de longe, "o que nós só vemos na nossa memória". Dirigindo-se a um pintor ele diz: Para vós, é necessário a vida natural, para mim, a vida fictícia.2 Se Degas faz, oficialmente, parte dos impressionistas, ele não se identifica com eles nas características mais conhecidas. A sua situação de exceção não escapa aos críticos da época, frequentemente desestabilizados pelo seu vanguardismo. Vários dos seus quadros semearam a controvérsia, e ainda hoje a obra de Degas é objeto de numerosos debates pelos historiadores de arte. Edgar Degas reposa no túmulo da família no cemitério de Montmartre em Paris.

Biografia

Filho primogénito do rico banqueiro Auguste Degas e de Célestine Musson, Edgar Degas nasce em Paris a 19 de julho de 1834. O pai pertencia a uma família nobre da Bretanha, que se tinha mudado para Nápoles durante a Revolução Francesa; a mãe, Celestina, era originária de Nova Orléans (Luisiana)e a sua família dedicava-se à produção de algodão.5 . Foi batizado com o nome de Edgar-Hilaire Germaine de Gas e passou a sua infância na rua St. George, próximo dos Jardins do Luxemburgo em Paris.6 A sua mãe morre em 1847 o que o afetou muito. Porém, mesmo com quatro irmãos e irmãs, teve uma infância afetada pela perda de sua mãe.

Os estudos

A origem e a formação de Edgar Degas jamais sugeririam que ele viesse a ser um revolucionário, satirizando e reformulando as percepções visuais das pessoas do seu tempo. Em 1845 , entrou como aluno no Liceu Louis-le-Grand ( Paris ), onde conheceu Henri Rouart , amigo que o acompanhou durante toda a sua vida. Com dezoito anos, numa sala da mansão dos seus pais, instalou um atelier onde concebeu alguns dos melhores trabalhos do início da sua carreira. Não progredia muito na escola, pois tinha bem assente a sua posição social, e os pais relembravam-lhe constantemente que era um aristocrata. Já com o bacharelato, saiu do liceu aos aos vinte anos de idade com outros planos em mente.

Em 1854, ingressa no atelier de Louis Lamothe , onde encontra Dominique Ingles e os irmãos Flandrin. Foi esse artista quem lhe serviu de conselheiro durante os primeiros anos da sua carreira e que o aproximou de Dominique Ingres. Nos anos seguintes, Degas foi admitido na École des Beaux-Arts, em Paris. Durante este período, ele entrou no estúdio do pintor Felix José Barrias muito famoso em seu tempo. Aconselhado por Ingres que lhe dizia "Faz esboços, jovem, muitos esboços, não importa se vêm da memória ou da natureza", ele passava os seus dias no Louvre , fascinado pelos pintores italianos, holandeses e franceses. Desenhou incansavelmente cópias das obras de Albrecht Dürer , Andrea Mantegna , Paolo Veronese , Goya , Rembrandt. Seu pai, no entanto, queria que ele estudasse direito. Degas veio a inscrever-se no curso de direito da Universidade de Paris , em Novembro de 1853 , mas não fez o mínimo esforço para ter sucesso e continuar seus estudos tendo abandonado em 1855.


Entusiasmado, empreendeu uma viagem à Itália onde viveu por três anos, dedicando-se a copiar as pinturas dos grandes mestres do renascimento como Luca Signorelli, Sandro Botticelli , as esculturas clássicas, frescos de Raphael e o trabalho de Michelangelo na Capela Sistina, obras que são as principais motivações do pintor.6 Inicialmente viajou com sua família para Nápoles e depois para Roma e Florença , onde se tornou amigo do pintor Gustave Moreau. Teve contacto com as obras de Rafael Sanzio, Leonardo da Vinci, Michelângelo, Andrea Mantegna - copiando os seus trabalhos, como «A crucificação de Mantegna» - entre outros artistas da Renascença.

Durante esta viagem concebeu um dos seus melhores trabalhos: Retrato da família Bellelli, tendo esboços de todos os membros da família aristocrata italiana.6

Regresso a Paris e os Impressionistas

De retorno a França no ano de 1859, Degas instala-se num estúdio em Paris e continua o seu trabalho sobre o Retrato da família Bellelli, cuja execução durou mais de dois meses e que queria apresentar no Grande Salão de Paris. Com esta pintura Degas consegue evidenciar o carácter psicológico da baronesa, que contrasta visivelmente com o do barão. A baronesa limita-se a olhar friamente uma janela sabendo que está ali só para posar para o retrato. O barão, mais velho que a esposa, olha ternamente a sobrinha sentada. Para além deste quadro, não se cansou de retratar os membros da sua família, incluindo o seu avô, Hilaire Germain de Gas, os seus irmãos e o chefe da família De Gas. Também efectuou estudos sobre várias pinturas históricas: Alexandre e Bucephalus e a filha de Jefté em 1859-1860; Semiramis construindo Babilônia, em 1860,7 e Jovens espartanos por volta de 1860.8 Em 1861, Degas vai visitar o seu amigo de infância Paul Valpinçon na Normandia, onde faz os seus primeiros estudos sobre cavalos.

Expõe pela primeira vez no Grande Salão de Paris em 1865 , quando o júri aceitou sua pintura Cena de guerra na Idade Média, que atraíu pouca atenção. No entanto, as suas participações continuaram até 1870.9 Estudou concisamente a obra de Delacroix e de Dominique Ingres. Este último era, por assim dizer, "idolatrado" por Degas. Com tudo isto, em 1864, conheceu um homem que viria a revelar-se um grande amigo e que o marcaria até ao final dos seus dias: Edouard Manet (pintor francês, nascido em 1834 e falecido em 1917, ligado à geração do Impressionismo). Ambos estavam copiando o mesmo retrato de Velázquez em Louvre quando se conheceram. Mudou o seu estilo, influenciado principalmente pelo exemplo de Edouard Manet .10 Manet promoveu a primeira exposição de arte impressionista, onde Degas mostrou seu trabalho. De 1874 a 1886 Degas expõe com os impressionistas, mas os seus conflitos repetidos com outros membros do grupo e o facto de ter tão pouco em comum com Claude Monet e outros pintores paisagistas , fez com que rejeitasse o rótulo de impressionista que a imprensa lhe tinha criado e tinha popularizado. Ainda hoje, a sua inclusão na pintura impressionista é discutida pelos historiadores de arte.

Degas apreciava tudo o que era fora do comum. Chocava por uma paleta discordante, nos dizeres do público da época, em que era capaz de colocar lado a lado um violeta intenso e um verde ácido. A escolha dos temas era frequentemente pouco convencional. Influenciado pela estética naturalista, retratou a vida parisiense, nos seus vícios, como em O Absinto (1876-77), e costumes. A frequência da vida noturna de Paris, e principalmente da Ópera, levou-o a multiplicar os ângulos de visão e os enquadramentos insólitos, que mais tarde o cinema e a fotografia iriam banalizar. Em A Bailarina (1876), Degas exprime a beleza fugidia da dança, e neste aspeto pode considerar-se que está a ser "impressionista". Embora a bailarina se encontre completamente à direita, a composição é assimetricamente equilibrada pela mancha escura do que será o chefe do corpo de baile.


Tradicionalmente, a arte ocidental respeita a unidade de composição. As formas surgem ligadas a outras formas, criando um movimento ou um conjunto de linhas no espaço. A arte oriental, pelo contrário, baseia essa relação no acentuar de certos grafismos ou cores e levando em linha de conta o espaço "entre", o vazio. Degas não deixou de tomar conhecimento da exposição de gravuras japonesas realizada em Paris em 1860, assimilando o delicado traço das composições. Os objetos deixam de ser olhados como objetos em si, a retratar fielmente, mas são representados pelas qualidades pictóricas que podem emprestar ao conjunto do quadro. Nas numerosas versões de Depois do Banho, é desenvolvido o tema de mulheres fazendo a toilette. O pintor experimenta vários processos técnicos: a aguarela, o pastel, a água-forte, a litografia, o monotipo. Nos últimos anos, devido às dificuldades de visão, trabalhou quase exclusivamente com cera, pastel e barro. A sua paleta ganhou mais força e luminosidade, enquanto as formas se simplificaram.


O percurso artístico

Depois da sua longa visita a Itália, onde não se absteve de estudar e até mesmo copiar as obras dos mais distintos pintores do Renascimento italiano, Degas regressou a Paris. Enfasiado pela arte renascentista e barroca, passou a ir frequentemente ao Museu do Louvre, onde estudou as obras de pintores, seus precedentes, de toda a Europa, sem exceptuar Nicolas Poussin, Dominique Ingres, Leonardo da Vinci, Hans Memling, Ticiano, Anthony van Dyck, Joshua Reynolds, Hubert Robert, John Constable e outros mestres.

As pinturas deste período, cópias das obras dos precedentes pintores ou inspiradas nas obras dos mesmos, começaram a encarar o sucesso e foram até aceitas no Salon. Degas era reconhecido como um convencional e ecléctico pintor parisiense do Salon.

Mas, em 1870, a vida de Degas mudou algo, aquando da Guerra Franco-Prussiana. Na guerra, entre duas das maiores potências europeias - embora em declínio - que Degas serviu, na Guarda Nacional, na artilharia, agindo na defesa de Paris. Estava ali junto a Henri Rouart. Os dois ficaram instalados na casa de uns amigos da família De Gas (ou, abreviadamente, Degas), de nome Valpiçon. Foi aqui, em Ménil-Hubert, na Normandia, que Degas trabalhou em Retrato da jovem Hortense Valpiçon. O quadro revela uma assimetria semelhante a A dama dos crisântemos, que, por sua vez, retrata a mãe de Hortense, a famosa Madame Valpiçon. Esta temporada marcou o interesse maior do aristocrata pela pintura histórica.


Retrato de duas meninas (provavelmente as meninas Valpiçon), 1870, Sammlung E. G. Bührle.
Depois da Guerra - e para descansar - Degas retirou-se para Nova Orleans, por via Londres, com o seu irmão René (que tinha o mesmo nome que o pai), onde o tio estava imigrado e mantinha um negócio de algodão. Ali concebeu um vasto número de trabalhos antes de retornar a Paris, entre A Bolsa de algodão de Nova Orleans, O pedicuro (que tem-se como mais um dos incansáveis estudos da vida quotidiana proferidos por Degas) e Negociantes do algodão em Nova Orleans. Regressou à sua cidade natal no ano de 1873, depois de permanecer cerca de cinco meses nos Estados Unidos.

Depois de tantos anos dedicado à pintura Degas quis, a par dessa actividade, experimentar uma nova ocupação. Vendo-se em favorável posição social, Degas teve acesso às mais contemporâneas tecnologias e modas. Recentemente inventada, a Fotografia também atraiu o francês. Mas por pouco tempo. De opinião conservadora, digna de um verdadeiro aristocrata, reinventou-se como coleccionador de arte e comprou vários trabalhos de Paul Gauguin, Van Gogh e Paul Cézanne, o que demonstra a aptidão que tinha para a escolha de tons vivos e fortes e a "força" que estes exercem sobre si. Criou então uma colecção, hoje, de imenso valor comercial.

Como já foi dito explicitamente, Degas gozou de uma grande estabilidade monetária. Todavia somente gozou de tanta estabilidade até 1874, aquando da morte do seu pai. Tendo herdado algumas dívidas, Degas viu-se na obrigação de vender a sua colecção de arte. Mesmo assim não deixou de parte os seus luxos, incluindo os criados, os quais retratava frequentemente. A sua governanta era Zoé Cloisier.

Em 1874, após a morte do pai, Degas precisava de ajuda para a concretização de uma exposição onde pudesse exibir as suas pinturas. A exposição, a princípio um acontecimento simples, que não deveria chamar muita atenção, acabou sendo a Primeira Exposição Impressionista, onde Degas se apresentou com trabalhos como Nas corridas e Cavalos de corridas. Ambas as obras estão hoje em exibição em museus: a primeira no Museum of Fine Arts, em Boston, e a segunda no Museu de Orsay, em Paris. Degas e os demais impressionistas protagonizaram mais sete exposições, a última em 1886. Degas participou em todas, sem excepção. Na maioria das exposições, Degas foi ali inserido sob alçada de Manet, o seu «amigo rival».

Depois destas exposições o mundo havia, de certo, mudado. As pessoas renovaram a sua visão da arte e foram se acostumando àquelas pinturas que a «boa-sociedade» tinha como imprudentes, escandalosas (as de Edouard Manet) e até mesmo imorais, objectos incitadores de revoluções. E de facto, os impressionistas foram mesmo revolucionários: revolucionaram a maneira muito conservadora de ver a arte, mudaram a visão naturalista que as pessoas tinham do Mundo que as rodeava, deram o primeiro passo para a Arte Moderna.

Apesar de Degas, ao longo da sua vida, ter sido conservador tanto nas opiniões quanto na própria forma de vida, as transformações que sofreu, tal como com a maioria dos outros impressionistas, viriam, de facto, a transformar-se na "alavanca" do Modernismo.

O Estilo artístico

A banheira, 1886, Museu de Orsay. Este quadro é um dos mais importantes e representativos trabalhos de Degas. Como de costume exibe uma "gama" de inspirações que se revelam entre Dominique Ingres e o seu próprio estilo. Para além disso, este é dos poucos quadros em que o artista trabalha uma paleta de cores impressionista e partilha um estilo um pouco semelhante ao de Manet. Para além de atraído pelo corpo feminino, Degas trabalhava muito o quotidiano, sendo este trabalho um exemplo do seu gosto pelo quotidiano mais "doméstico", digamos assim. É necessário afirmar que este trabalho é o melhor de toda a célebre série Mulheres no seu toillete.


Prima Ballerina ou A Primeira Bailarina, cerca de 1878, Museu de Orsay.
Degas é considerado vulgarmente como um dos impressionistas, todavia, tal afirmação revela-se um erro, visto que o autor nunca adoptou o leque de cores típico dos impressionistas, proposto por Monet e Boudin, e para além disso desaprovou vários trabalhos seus. Pelo contrário, Degas misturava o estilo impressionista - inspirado em Manet - com inspirações conservadoras, com bases assentes na Renascença italiana e no Realismo francês. Mas à semelhança de muitos modernistas - desta época ou de outras, veja-se Matisse, que viveu posteriormente -, inspirou-se muito nas odaliscas de Dominique Ingres.

Na primeira exibição impressionista, Degas constava na lista dos que ali tinham obras expostas. As suas obras reuniam uma gama de influências vastas e sem semelhança, onde sobressaem as gravuras japonesas e os torneados humanos de Dominique Ingres. Como é de notar os quadros de Degas não surpreenderam tanto como os de Monet, por exemplo. O público não se espantava tanto com as suas pinturas; eram tão mais delicadas, sem a agressividade que viram nos outros trabalhos, fazia-lhes até lembrar a pintura histórica, os grandes mestres italianos e o encanto dos franceses do setecento.

Degas ficou conhecido por muito pintar bailarinas, principalmente, cavalos, retratos de família - dos quais o mais conhecido é Retrato da Família Bellelli - ou individuais (por exemplo, o Retrato de Edmond Duranty), cenas do cotidiano parisiense e cenas domésticas, como o banho (como A banheira), paisagens e pela burguesia de Nova Orleans. Todavia, durante algum tempo Degas aplicou-se a pintar as tensões maritais, entre homem e mulher (recorde-se O estupro e O amuo).

Na década de 60, Degas adquire finalmente o estilo que o tornaria famoso e diferente dos seus colegas: a pintura histórica. Apesar desse particular não deixou de continuar a pintar as cenas de ópera e concertos, mulheres e finalmente, as bailarinas. Sim, as famosas bailarinas que o tornaram um pintor de renome. Desta série que perdurou ao longo do final do seu glorioso percurso artístico, as mais famosas pinturas são, sem dúvida, A primeira bailarina e A aula de dança. Nestes trabalhos o francês aplicou-se vivamente nos tons vibrantes, que vigoraram vulgarmente ao longo da sua vida. Porém, durante este período os seus trabalhos tornaram-se muito expressivos, alarmantes, assustadores. Veja-se o caso do primeiro. A bailarina parece que voa e o ambiente em torno dela é inspirador e implacável. Um quadro vivo, uma obra-prima inquestionável.

É impossível esquecer Músicos da Ópera, uma verdadeira cena saída de um conto literário. Um particular interessante na pintura de Degas é o facto de conceder a cada personagem dos seus trabalhos uma atmosfera brilhante e eclética que faz com estas pareçam reais, móveis, tocáveis, inexplicáveis. Degas era, incontestavelmente, um mestre da pintura. Músicos da Ópera não foge à regra.

Até aqui era frequente utilizar pastel, todavia, durante a década de 70 era mais frequente a pintura a óleo, nos seus trabalhos.

Devido à sua brilhante técnica, hoje, as pinturas de Edgar Degas são das mais procuradas pelos compradores de todo o Mundo. Em 2004 um trabalho de Degas de nome As corridas no Bosque de Boulonha foi vendido na Sotheby's pela quantia espantosa de cerca de 10 milhões de euros, ao lado de O tomateiro, de Pablo Picasso e de alguns outros trabalhos do seu eterno «amigo-rival» Edouard Manet.

quarta-feira, julho 17, 2013

MARTIM MONIZ - ANOS 40

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CIMEIRA DA CHARNECA DA CAPARICA , a da sardinha

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NO PRÓXIMO DIA 30, REALIZA-SE O
NOSSO ENCONTRO MENSAL DESTA VEZ
COM O NIKNAME CIMEIRA DA CHARNECA
DA CAPARICA, A DA SARDINHA.




A ideia e a produção é do nosso companheiro CHICO SANTOS COSTA, um especialista na zona, pois além de ser um génio da imagem, é também um grande garfo.

da nossa Ministra dos Eventos e Transportes, a Manuela Brito e Silva, recebeu a TRANCA e a SALA DE CONVIviO DO RC, a habitual

CONVOCATÓRIA

CIMEIRA DA CHARNECA DA CAPARICA -30 DE JULHO
Da nossa Ministra dos Eventos e Transportes MANUELA BRITO E SILVA, recebemos a CONVOCATÓRIA ,

"Cá estou eu, mais uma vez a convocar-vos para um novo convívio no dia 30/7, e para tal envio -lhes a msg recebida do nosso companheiro Santos Costa:

Almoço de 30/7 restaurante "O Carlos" na Charneca da Caparica

ENTRADAS:
Queijinhos, bolinhas de alheira, salgadinhos, azeitonas e manteigas
PRATO:
Rodízio de sardinhas assada ( até fartar ) com batata e salada
SOBREMESA:
Morangada com gelado
BEBIDAS:
Vinho tinto e branco da casa, refrigerantes, aguas
Café
Preço 17,50€

( quem não gostar pode optar por outro prato - convém avisar antes se
não come sardinhas )

Restaurante:


Oh Carlos
Rua Pedro Costa, 1247
Estrada da Charneca da Caparica em direcção Fonte da Telha
Telefone: 212 961 128
GPS: N 38.606720º W 9.185982º


Parque automóvel privativo para mais de 100 viaturas

Autocarros TST directos da Praça de Espanha e Alcântara nº 159 direcção Marisol
Paragem a 30 metros ( Junto à Escola da Charneca da Caparica)
Bilhetes: Cartão TST carregado 1,30€ cada viagem
Comprado no autocarro 4,10€ cada viagem

Caso o nº justifique poderemos optar por ir de carro e nesse caso combinaremos
as boleias.

Facebook:
https://www.facebook.com/ohcarlosrestaurante
Web:
http://www.restauranteohcarlos.com.pt/

Confirmações preferencialmente até dia 27 /7.
Fico a aguardar as vossas mensagens.
Abraçaços e beijaços
Manuela Brito e Silva"

Oh Carlos Restaurante


Na nossa SALA DE CONVIVIO DO RC no facebook, registámos algumas recomendações:

MÁRIO OLIVEIRA : obviamente que conheço o restaurante... contem com bicha..para lá chegar, aconselharia a ida por belverde, Marisol, vai sair à TREMOCEIRA, que é perto
Quem for de barco para Cacilhas, apanha os autocarros para a Fonte da Telha, de preferência, fica mesmo ao pé. o da Marisol também dá.


FRANXISCO SANTOS COSTA - Neste momento com a nova A33 o acesso é muito fácil.
Para quem vem de carro pela 25 de Abril após passar a zona das portagens vira logo na primeira para a IC 20 mais conhecida pela via rápida da Caparica.
Passa a BP, passa a saída para o Monte da Caparica/Hospital tomando atenção à próxima saída para A33 direcção Charneca Caparica/Coina para onde se devem dirigir.
Ainda têm de passar por uma nova rotunda seguindo em frente nesta nova via.
Atentem para não saírem na 1ª saida nº 3 Charneca da Caparica mas somente na seguinte nº 4 também indicando Charneca da Caparica.
Virando à direita encontram a 100 m uma rotunda grande e seguem pela 3ª saída direcção Fonte da Telha. Estão na velha estrada da Charneca.
Percorrem sempre nesta estrada exactamente 3 km passando os semáforos, o Mc Donnalds, TelePizza e quando começarem a ver alguns stands de automóveis fiquem com atenção no lado esquerdo ao restaurante Oh Carlos, uma edificação nova e moderna. Logo a seguir e do mesmo lado fica o parque privado, antes do largo da Escola.
O autocarro dos TST vindo da Praça de Espanha e Alcantara nº 159 tem paragem quase em frente deste parque de estacionamento.
Lá nos encontramos!


segunda-feira, julho 15, 2013

EM 1992 , PLANING DE HORÁRIOS DA LINHA DA EUROPA

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NO VELHO RC, nessa época chefiados pelo COELHO DE ALMEIDA

PRELIMINARES

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LUIS FERNANDO VERISSIMO

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poema de LUIS FERNANDO VERISSIMO

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QUEM SOU EU

Nesta altura da vida já não sei mais quem sou...
Vejam só que dilema!!!
Na ficha do médico : CLIENTE
No restaurante : FREGUÊS
Quando alugo uma casa : INQUILINO
Na condução: PASSAGEIRO
Nos correios: REMETENTE
No supermercado: CONSUMIDOR
Para a receita Federal: CONTRIBUINTE
Se compro algo importado: CONTRABANDISTA

Se revendo algo importado: MUAMBEIRO

Carnê com o prazo vencido: INADIMPLENTE
Se não pago imposto: SONEGADOR
Para votar: ELEITOR
Mas em comícios: MASSA
Em viagens: TURISTA
Na rua caminhando: PEDESTRE
Se sou atropelado: ACIDENTADO
No hospital: PACIENTE
Nos jornais viro: VÍTIMA
Se compro um livro: LEITOR
Se ouço rádio: OUVINTE
Para o Ibope: ESPECTADOR
Para apresentador de televisão: TELESPECTADOR
No campo de futebol: TORCEDOR
Agora, já virei GALERA

E, quando morrer...
uns dirão ... FINADO
outros ... DEFUNTO
para outros ... EXTINTO
para o povão ... PRESUNTO
em certos círculos espiritualistas serei ... DESENCARNADO
evangélicos dirão que fui ... ARREBATADO

MAS O PIOR DE TUDO É QUE PARA QUALQUER GOVERNANTE SOU SIMPLESMENTE UM ....IMBECIL !!!
E pensar que já fui mais EU...

sexta-feira, julho 12, 2013

A 12 de JULHO.NASCEU PABLO NERUDA

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Pablo Neruda


Pablo Neruda (Parral, 12 de Julho de 1904 — Santiago, 23 de Setembro de 1973) foi um poeta chileno, bem como um dos mais importantes poetas da língua castelhana do século XX e cônsul do Chile na Espanha (1934 — 1938) e no México.

Biografia

Pablo Neruda nasceu em Parral, em 12 de julho de 1904, como Neftalí Ricardo Reyes Basoalto. Era filho de José del Carmen Reyes Morales, um operário ferroviário, e de Rosa Basoalto Opazo, professora primária, morta quando Neruda tinha apenas um mês de vida. Ainda adolescente adotou o pseudônimo de Pablo Neruda (inspirado no escritor checo Jan Neruda), que utilizaria durante toda a vida, tornando-se seu nome legal, após ação de modificação do nome civil.1

Em 1906 seu pai se transferiu para Temuco, onde se casou com Trinidad Candia Marverde, que o poeta menciona em diversos textos, como "Confesso que vivi" e "Memorial de Ilha Negra", como o nome de Mamadre. Estudou no Liceu de Homens dessa cidade e ali publicou seus primeiros poemas no periódico regional A Manhã. Em 1919 obteve o terceiro lugar nos Jogos Florais de Maule com o poema Noturno Ideal.

Em 1921 radicou-se em Santiago e estudou pedagogia em francês na Universidade do Chile, obtendo o primeiro prêmio da festa da primavera com o poema "A Canção de Festa", publicado posteriormente na revista Juventude. Em 1923 publica Crespusculário, que é reconhecido por escritores como Alone, Raúl Silva Castro e Pedro Prado. No ano seguinte aparece pela Editorial Nascimento seus Vinte poemas de amor e uma canção desesperada, no que ainda se nota uma influência do modernismo. Posteriormente se manifesta um propósito de renovação formal de intenção vanguardista em três breves livros publicados em 1936: O habitante e sua esperança, Anéis (em canto nenhumcolaboração com Tomás Lagos) e Tentativa do homem infinito.

Em 1927 começa sua longa carreira diplomática quando é nomeado cônsul em Rangum, na Birmânia. Em suas múltiplas viagens conhece em Buenos Aires Federico Garcia Lorca e, em Barcelona, Rafael Alberti. Em 1935, Manuel Altolaguirre entrega a Neruda a direção da revista Cavalo verde para a poesia na qual é companheiro dos poetas da geração de 1927. Nesse mesmo ano aparece a edição madrilenha de Residência na terra.

Em 1936, eclode a Guerra Civil espanhola; Neruda é destituído do cargo consular e escreve Espanha no coração. Em 1945 é eleito senador. No mesmo ano, lê para mais de 100 mil pessoas no Estádio do Pacaembu em homenagem ao líder comunista Luís Carlos Prestes. Em 1950 publica Canto Geral, em que sua poesia adota intenção social, ética e política. Em 1952 publica Os Versos do Capitão e em 1954 As uvas e o vento e Odes Elementares.

Em 1953 constrói sua casa em Santiago, apelidada de "La Chascona", para se encontrar clandestinamente com sua amante Matilde, a quem havia dedicado Os Versos do Capitão. A casa foi uma de suas três casas no Chile, as outras estão em Isla Negra e Valparaíso. "La Chascona" é um museu com objetos de Neruda e pode ser visitada, em Santiago. No mesmo ano, recebeu o Prêmio Lênin da Paz.

Em 1958 apareceu Estravagario com uma nova mudança em sua poesia. Em 1965 lhe foi outorgado o título de Doutor Honoris Causa pela Universidade de Oxford, Grã-Bretanha. Em outubro de 1971 recebeu o Nobel de Literatura. Após o prêmio, Neruda é convidado por Salvador Allende para ler para mais de 70 mil pessoas no Estadio Nacional de Chile.

Morreu em Santiago em 23 de setembro de 1973, de câncer na próstata. Encontra-se sepultado em sua propriedade particular em Isla Negra, Santiago no Chile.2 Postumamente foram publicadas suas memórias em 1974, com o título Confesso que vivi .

Em 1994 um filme chamado Il Postino (também conhecido como O Carteiro e O Poeta ou O Carteiro de Pablo Neruda no Brasil e em Portugal) conta sua história na Isla Negra, no Chile, com sua terceira mulher Matilde. No filme, que é uma obra de ficção, a ação foi transposta para a Itália, onde Neruda teria se exilado. Lá, numa ilha, torna-se amigo de um carteiro que lhe pede para ensinar a escrever versos (para poder conquistar uma bonita moça do povoado).

Durante as eleições presidenciais do Chile nos anos 70, Neruda abriu mão de sua candidatura para que Allende vencesse, pois ambos eram marxistas e acreditavam numa América Latina mais justa o que, a seu ver, poderia ocorrer com o socialismo. De acordo com Isabel Allende, em seu livro Paula, Neruda teria morrido de "tristeza" em setembro de 1973, ao ver dissolvido o governo de Allende. A versão do regime militar do ditador Augusto Pinochet (1973-1990) é a de que ele teria morrido devido a um câncer de próstata. No entanto, fontes próximas, como o motorista e ajudante do poeta na época, Manuel Araya, afirmam com insistência que o poeta teria sido assassinado3 4 , estando a própria justiça do Chile a contestar a versão oficial sobre a sua morte. Em Fevereiro de 2013, um juiz chileno ordenou a exumação do corpo do poeta, no âmbito de uma investigação sobre as circunstâncias da morte5 .

Encontra-se sepultado na sua propriedade particular em, Isla Negra Santiago, no Chile.6

Os restos mortais do poeta serão exumados a 08 de abril de 2013 para esclarecer as circunstâncias da sua morte. Segundo a versão oficial, morreu de um agravamento do cancro da próstata a 23 de setembro de 1973, 12 dias depois do golpe de estado perpetrado contra o seu amigo e presidente socialista Salvador Allende. Mas testemunhos recentes puseram em causa essa versão e evocaram um assassinato comandado pela ditadura, para evitar que Neruda se tornasse um opositor de prestígio, eventualmente a partir do exílio7 .

Obra


Bahia, Brasil.Crepusculario. Santiago, Ediciones Claridad, 1923.
Veinte poemas de amor y una canción desesperada. Santiago, Nascimento, 1924.
Tentativa del hombre infinito. Santiago, Nascimento, 1926.
El habitante y su esperanza. Novela. Santiago, Nascimento, 1926. (prosa)
Residencia en la tierra (1925-1931). Madrid, Ediciones del Arbol, 1935.
España en el corazón. Himno a las glorias del pueblo en la guerra: (1936- 1937). Santiago, Ediciones Ercilla, 1937.
Tercera residencia (1935-1945). Buenos Aires, Losada, 1947.
Canto general. México, Talleres Gráficos de la Nación, 1950.
Todo el amor. Santiago, Nascimento, 1953.
Odas elementales. Buenos Aires, Losada, 1954.
Nuevas odas elementales. Buenos Aires, Losada, 1955.
Tercer libro de las odas. Buenos Aires, Losada, 1957.
Estravagario. Buenos Aires, Losada, 1958.
Cien sonetos de amor (Cem Sonetos de Amor). Santiago, Ed. Universitaria, 1959.
Navegaciones y regresos. Buenos Aires, Losada, 1959.
Poesías: Las piedras de Chile. Buenos Aires, Losada, 1960.
Cantos ceremoniales. Buenos Aires, Losada, 1961.
Memorial de Isla Negra. Buenos Aires, Losada, 1964. 5 vols.
Arte de pájaros. Santiago, Ediciones Sociedad de Amigos del Arte Contemporáneo, 1966.
Fulgor y muerte de Joaquín Murieta. Bandido chileno injusticiado en California el 23 de julio de 1853. Santiago, Zig-Zag, 1967. (obra teatral)
La Barcaola. Buenos Aires, Losada, 1967.
Las manos del día. Buenos Aires, Losada, 1968.
Fin del mundo. Santiago, Edición de la Sociedad de Arte Contemporáneo, 1969.
Maremoto. Santiago, Sociedad de Arte Contemporáneo, 1970.
La espada encendida. Buenos Aires, Losada, 1970.
Discurso de Stockholm. Alpigrano, Italia, A. Tallone, 1972.
Invitación al Nixonicidio y alabanza de la revolución chilena. Santiago, Empresa Editora Nacional Quimantú, 1973.
Libro de las preguntas. Buenos Aires, Losada, 1974.
Jardín de invierno. Buenos Aires, Losada, 1974.
Confieso que he vivido. Memorias. Barcelona, Seix Barral, 1974. (autobiografia)
Para nacer he nacido. Barcelona, Seix Barral, 1977.
El río invisible. Poesía y prosa de juventud. Barcelona, Seix Barral, 1980.
Obras completas. 3a. ed. aum. Buenos Aires, Losada, 1967. 2 vols.

faz hoje 40 anos

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...QUE A POLICIA DE CHOQUE ENTROU NAS INSTALAÇÕES
DA TAP, NO AEROPORTO DE LISBOA E ATACOU OS TRABA-
LHADORES EM GREVE.



FAZ HOJE 40 ANOS- 12 JULHO DE 1973
Foi em 12 de Julho de 1973: a polícia de choque entrou nas oficinas da TAP para dissolver uma concentração de 5.000 operários. Abriu fogo, fez vários feridos e esteve na iminência de invadir também um dos hângares. Mas acabou por ter de retirar. A greve manteve-se por mais uma semana e terminou com uma meia vitória dos trabalhadores. Nove meses depois, era o 25 de Abril.

No RC, o nosso pessoal ,acorreu à janela do 7º.andar e dali alguns caixotes de lixo e agrafadores voaram sobre os jagunços, numa manifestação de repudio . Lembro que às tantas apareceu na sala o então Administrador Mendes Barbosa, a apelar À calma e a ameaçar. Então ,o Falé, completamente fóra de si, expulsou -o da sala, e foi tão determinado e convincente na sua ira, que o Mendes Barbosa, espantado e receoso, abandonou o nosso open space, ante o aplauso do nosso pessoal.


A ditadura terá considerado resolvido o problema com a destituição da direcção do Sindicato dos Metalúrgicos, em 1970. Com a embalagem da chamada "Primavera marcelista", os trabalhadores de vários ramos de actividade tinham organizado listas para concorrerem à direcção dos respectivos sindicatos e para substituírem os funcionários que o Estado Novo até aí nomeava para essa função.

Tinham-se sucedido, nesses primeiros tempos pós-salazaristas, as direcções eleitas pela primeira vez em várias décadas: Bancários, Caixeiros, Têxteis, Metalúrgicos, Marinha Mercante. Esses sindicatos tinham começado a reunir e dado origem à Intersindical.
O papel do Sindicato dos MetalúrgicosUm dos mais dinâmicos era o dos Metalúrgicos, cuja novas direcção tinha como coluna vertebral o núcleo de activistas da TAP. A nova direcção do sindicato, presidida por António Santios Júnior, chegou a reservar o Estádio da Luz para uma assembleia geral, depois proibida, do distrito de Lisboa; e levava a cabo um trabalho de base incansável, para a criação de comissões sindicais nos locais de trabalho.

O dinamismo da nova direcção metalúrgica acabou por torná-la uma autêntica bête noire da ditadura, apesar das veleidades primaveris que esta ainda mantinha para efeitos de propaganda. Em 1970, o Governo de Marcelo Caetano destituiu a direcção eleita e subsituiu-a por uma comissão administrativa. Voltava-se, ao menos nesse sindicaato, ao estilo anterior.

Mas o "problema" que a nova direcção metalúrgica representava para a ditadura não estava, em boa verdade, resolvido. O trabalho de base, fábrica por fábrica, dava os seus frutos. As comissões eleitas em cada local de trabalho davam sequência ao trabalho iniciado pela direcção destituída.

No caso da TAP, mantinham-se reuniões quinzenais de activistas, que juntavam nas instalações do sindicato cerca de meia centena de pessoas. A comissão administrativa do sindicato tratava de desmobilizar as reuniões com o pretexto de participarem demasiadas pessoas para as exigências de segurança da sede sindical.
As assembleias da "Voz do Operário"Ao chegar o ano de 1973, estava sobre a mesa a discussão de um novo acordo colectivo na TAP. Sucederam-se as assembleias, na "Voz do Operário", com participação crescente de trabalhadores: em 11 abril, com 600 presenças; em 7 de maio, com cerca de 1.000; em 30 junho, novamente com cerca de 1.000.

Os trabalhadores que participaram nessas efervescentes assembleias, recordam que elas eram sempre presenciadas "por um jornalista do Diário de Notícias, que dormia a sono solto, e por dois pides, muito despertos e muito preocupados". A preocupação era tanta que a assembleia marcada para 11 julho foi, finalmente, proibida.

Mas, como a proibição só foi comunicada à comissão sindical por volta das 18h, esta utilizou o pretexto para se declarar incapaz de desconvocar os trabalhadores, já preparados para comparecerem às 21h. Quando os trabalhadores começaram a chegar ao Largo da Graça, para descerem até à Voz do Operário, a PSP carregou violentamente sobre eles.

A reacção espontânea, que não se sabe exactamente de onde surgiu, foi a palavra de ordem: "Todos ao aeroporto". Na noite de 11 de julho, deu-se logo uma primeira concentração no aeroporto. No dia seguinte, as oficinas pararam e uma concentração ainda maior, calculada em 5.000 trabalhadores, exigia explicações à administração da empresa pelos factos da véspera.
A intervenção policial nas oficinas da TAPPara dissolver a concentração, interveio a polícia de choque, armada com bastões e com pistolas-metralhadoras FBP. Foram feitos disparos, que feriram várias pessoas e deixaram marcas nas paredes das oficinas, a perdurarem por várias décadas.

No entanto, a resistência dos trabalhadores, em terreno conhecido, rapidamente se tornou insustentável para a polícia. Esta tentou ainda entrar num dos hângares, mas renunciou à ideia, ao notar que podia ser alvo do dispositivo anti-incêndios. Alvejada por fisgas, com esferas de rolamentos facilmente acessíveis nas oficinas, a PSP decidiu retirar-se das instalações. Mas teve de fazê-lo também sob uma chuva de projécteis que a atingiam a partir dos edifícios de escritórios.
Epílogo de uma greve histórica
Nos dias seguintes, longe de regredir, o conflito intensificou-se com a extensão da greve das oficinas à pista e aos escritórios. Só em 17 de julho se registou o regresso ao trabalho, após conclusão de um acordo em sede de comissão arbitral em que o advogado sindical (Jorge Sampaio) votou vencido, por não ver nele satisfeita a reivindicação de se realizar a assembleia impedida em 11 de julho.

No entanto, o acordo representava para os trabalhadores uma meia vitória ou mais: garantia que não houvesse prisões ou outras represálias; que seriam libertados os presos na noite de 11 de julho; e que haveria infoprmação sobre o estado dos feridos e tratamento dos mesmos por conta da TAP.

Assim se concluía, a nove meses do 25 de Abril, uma das greves mais importantes da História do movimento operário português.

quinta-feira, julho 11, 2013

RECORDANDO UM INQUÉRITO DA TRANCA MANUAL

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FORAM MUITOS OS INQUERITOS E
SONDAGENS QUE A TRANCA FOI
EALIZANDO AO LONGO DOS ANOS
BRASA DO RC.


Hoje recordo aqui , quando foi perguntado ao pessoal, qual o Páis onde gostaria de viver.



segunda-feira, julho 08, 2013

história crua - "ALERTO JOÃO DAS ILHAS"

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REPRISE A PEDIDO




HISTÓRIA CRUA - ALBERTO JOÃO DAS ILHAS


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A TRANCA, NA SENDA DA PESQUISA
HISTÓRICA QUE VEM PROSSEGUINDO,
E QUE JÁ "TRATOU" DE LUIS DE
CAMÕES ,VASCO DA GAMA ENTRE
OUTRAS GRANDES FIGURAS, HOJE,
VAI DESVENDAR A VERDADE SOBRE
O JARDIM DA MADEIRA.


(REPRISE DE OUTONO)




Ninguém sabe a origem clara do dono da "ilha dos Buracos" como cada vez mais vem sendo conhecida a Madeira do Jardim.
Há quem defenda que nasceu dum zulu autêntico e duma águia Boneli em crise, daquelas penosas da família da dos voos rasantes do Estádio da Luz.
Mas, existem outros indicios que apontam para origens intra-estelares, e que tenha resultado de estilhaços de uma estrela cadente e duma nebulosa hemafrodita albina.
Teria caído na forma de pingo de magma transparente numa ilha vulcânica atlântica acabada de emergir.
Teria permanecido enrigecida durante séculos, despertando para a vida terrestre, formatada na figura de um flácido especimen humano com materiais gelatinosos com pelagem encarniçada.
Teria sido recolhido por um casal de ansiãos do Curral das Freiras, tendo tido uma infância ternurenta e mimada,habituado a ter tudo o que inventava querer, sem débito de esforço, totalmente irresponsável, o que o marcou, a ele e a nós, para o resto da vida.
Na "primária" tiranisava os coleguinhas mais débeis e impunha o "sumário" às aterrorizadas mestras de escola que lhe calhavam.
Baniu a tabuada, as vogais passaram a ser só três, e os ditados tinham de lhe ser prèviamente entregues, e por ele aprovados.
Problemas de aritmética só aceitava com a solução agrafada, a geografia só a da ilha, e foi aí que decidiu, que quando fosse grande ,havia de lhe apagar o verde e a esburacá-la toda antes de a afundar , como a daquela história que lhe tinham contado da Atlantida.
Como se veria mais tarde, cumpriu as duas primeiras promessas juvenis...

Do "secundário" há pouca memória, pois os registos que existiram desapareceram nos primeiros meses do seu reinado, e testemunhos orais não há. Antigos companheiros de carteira e de recreio foram desaparecendo misteriosamente como no realismo mágico latino americano, não havendo deles sinal de sobrevivência. O único que a Tranca conseguiu encontrar, respondendo a questões sobre a sua passagem pelo liceu, disse:-"Olhe meu amigo, haja saúde"

Da vida universitária, em Coimbra , há bastas crónicas hard-core, algumas insusceptíveis de serem publicadas em letra de forma,num blog familiar como é o nosso.
O nosso herói tirou, ou melhor, arrancou, o curso de Direito em 19 anitos (desanove), e ao fim desse tempo todo, teve alta da Faculdade com o "dèzito" conseguido numa tumultuosa reunião pedagógica urgente do Senado da Universidade, pois já nem os Profes, nem colegas estudantes, o já podiam vêr, quanto mais ouvir.
O maior galardão académico conseguido, foi-o no 3º. ano, quando ganhou o prémio "Jerico do Ano" diploma atribuído em todas as "Queimas" ao estudante mais preguiçoso,cábula e baldas, do ano lectivo.
Regressado à sua ilha foi salvo pela revolução dos cravos, pois aproveitando-se dos refegos da democracia que ao contrário das ditaduras é generosa com os que lhe querem mal, galgou a onda de Abril ,e limpando pressuroso o cacifo das colaborações com o Estado Novo deposto, assumiu com surpreendente vigôr o assalto ao Poder na companhia de amigos conjunturais da Construção e dos negócios cinza-escuro dos resorts e outros beneficentes.
Instalado no Palácio Rosa da Vigia, logo procurou investimento para o seu megalómano projecto juvenil.
Através de ameaças, insultos ,murros e imprecações, logo foi amedrontando os políticos do Continente que, ou por lhe acharem piada, ou para se aproveitarem dos votos que conseguiria, ou por medo reverencial suspeito, lhe foram enchendo do dinheiro dos outros, financiando alegremente a destruição projectada num delirio juvenil do zulu do arquipélago..
Captando o apoio das massas através de palhaçadas carnavalescas de de festas inenarráveis, lá se foi perpetuando no Poder, gastando à tripa fórra do que não era dele.

Amigo da agricultura, logo foi plantando por toda a ilha, mamarrachos de cimento e aço, derrubando o verde e polvilhando de esquinas ventosas e barulhentas onde antes havia natureza e paz.
Reboleiras, Quarteiras, becos, e saguões foram crescendo a esmo, desfeando inexoràvemente aquela a quem chamaram a Pérola do Atlântico.
Faltava no entanto cumprir o segundo grande designio do seu programa apocaliptico.
Esburacar a ilha, destruir geografias,matar ecosistemas.
Diligentemente deu aos seus compinchas das betoneiras roda livre, e hoje, a ilha vista do ar, mais parece um enorme andaime num imenso fundo cinzento deslavado.
A galinha dos ovos de ouro já está moribunda. Os ingleses e alemães, e holandeses já começam a preferir passar as férias em outras paragens, e os que se viciaram no pó e nos andaimes, começam a preferir gastar menos dinheiro e a ficarem pelas obras lá da terra deles.
Para piorar ,lá do Continente, aqueles pseudo políticos esquisitos cortaram-lhe a mesada ,obrigando-o a apertar o cinto e a deixar de alimentar os amigos do cimento...
Furibundo, acrescentou mais um rol de imprecações e insultos ao seu vocabulário já muito porcalhão, e numa perrice patética, obrigou.nos a todos a gastar mais uma pipa de massa numa macaqueação de plebiscito popular.
Sem surpresa deram-lhe os votos que o dono lhes exigiu.
E nós vamos ter de esperar que o grande gastador das ilhas passe pela Avenida do Brasil ali em Alvalade, e vá ao tratamento, senão, o 3º.designio juvenil acaba sendo cumprido, e vai dar-se o tal afundamento

gente nossa - o HELDER MESQUITA E O RICARDO

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Na Cimeira do Jamôr

SETE SÓIS,SETE LUAS, EM CASTRO VERDE

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VEM AÍ O FESTIVAL SETE SÓIS SETE LUAS,
JÁ EM SETEMBRO, EM CASTRO VERDE



Oportunamente deixarei aqui o Programa 2013

sexta-feira, julho 05, 2013

TAP. CONSIDERADAA MELHOR NOVA COMPANHIA ÁEREA EM VIENA

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TAMBÉM EM VIENA DE AUSTRIA
A TAP É CONSIDERADA



A companhia aérea portuguesa foi distinguida esta semana com o prémio “Best Performing New Airline” no Aeroporto de Viena, nos Vienna Airline Award Summer Event 2013. Em 2012, a TAP transportou nesta rota - inaugurada a 27 de maio de 2011 - mais de 69 mil pessoas, o maior número de passageiros transportados numa nova rota no ano passado.

A TAP começou a rota de Viena, Áustria, a 27 de maio de 2011, com cinco frequências semanais, tendo feito crescer a sua oferta até aos atuais 7 voos semanais (um por dia) em apenas dois anos. Com um crescimento sustentado no número de reservas nesta rota, a companhia espera, no segundo semestre deste ano, atingir um crescimento de 20% relativamente ao mesmo período do ao passado.



"Estamos orgulhosos por ter recebido o Vienna Airline Award, mas além da alegria que este prémio nos trouxe vemos nele um estímulo para cada vez servir melhor os nossos clientes austríacos", disse, na cerimónia de entrega, Carlos Lourenço, representante da TAP para a Alemanha e Áustria. "Temos o dever de continuar a ser uma companhia fiável e a nossa prioridade é melhorar continuamente o nosso serviço", concluiu, citado pelo portal de turismo brasileiro Mercados e Eventos.

Nos últimos meses, Fernando Pinto tem, aliás, colecionado recordes, incluindo o de passageiros transportados pela companhia que lidera, que pela primeira vez ultrapassou os dez milhões no ano passado. Além disso, o negócio de aviação da TAP tem crescido, atingindo 21,4 milhões de lucros em 2012. Quanto ao grupo, continua a dar prejuízo, mas este tem sido reduzido consistentemente - no ano passado, foi cortado para metade, atingindo 42,2 milhões

quinta-feira, julho 04, 2013

CAT STEVENS a YUSUF ISLAM

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De Cat Stevens a Yusuf Islam



Existem histórias de vida pouco conhecidas das gerações mais jovens que parecem vir da ficção, como a do garoto britânico Stephen Demetre Gergiou, nascido em Londres em 1948, filho de pai greco-cipriota e mãe sueca, que mais tarde seria conhecido como cantor e compositor brilhante pelo nome artístico de Cat Stevens. Naquele caldeirão efervescente de grandes talentos da virada dos anos 60 para os 70, Cat Stevens era um dos gênios, compondo e cantando músicas belíssimas que são conhecidas até hoje. Em 1975, chegou a morar por três meses no Rio de Janeiro, e o Brasil era um lugar constante em suas viagens para se refugiar da fama e se inspirar no país (e na sua música) para recarregar o seu excepcional talento. Se a história tivesse parado por aí, já seria o suficiente para se apreciar uma das maiores obras musicais do século XX. Só que em 1977 Cat Stevens se converteu ao islamismo e abandonou a carreira. Isto numa época em que ser muçulmano era visto como algo estranho para um cristão ocidental, mas não havia toda essa aura de espanto pós-Bin Laden. Afinal, o supercampeão boxeador norteamericano Cassius Clay também havia se convertido ao Islã em 1975, e usava o nome Muhammad Ali desde 1964, pelo qual se tornou mais conhecido, mas isso era visto como um fenômeno típico da revolta afroamericana contra a secular repressão no país. Além disso, era comum ver ícones pop flertando com religiões exóticas para os ocidentais (da época) como budismo e hinduísmo. Entretanto, mesmo numa época recém-saída da sociedade alternativa dos anos 60, soava estranho que um tremendo talento inglês com essa história de vida se tornasse muçulmano da noite para o dia. Curiosamente, tudo teria começado em 1976 na praia de Malibu, na California (EUA), quando Cat Stevens teria ficado a um fio de morrer afogado durante um banho de mar, e teria prometido a Deus que - se Ele o salvasse - iria servi-lo daí em diante. Na sua narrativa, uma grande onda teria aparecido "do nada" em seguida e o levado até a praia, assim meio o profeta Jonas sendo expelido pelo grande peixe. A partir de então, procurou abrigo no budismo, numerologia, I Ching, etc., até que numa viagem de férias ao Marrocos, logo depois de ter visitado Ibiza, se encantou com o Aḏhān, o canto ritual muçulmano que convoca às orações diárias da religião. Chamou-lhe a atenção que - pela primeira vez na vida, segundo ele disse - ouvia uma música cantada diretamente para Deus. Em 1977 Cat Stevens se converteria oficialmente ao Islã e a partir de 1978 adotou o nome árabe de Yusuf Islam ("Yusuf" é uma das transliterações arábicas do nome "José"), o que lhe rendeu inclusive uma negativa de entrada nos Estados Unidos em 2004, provavelmente por outro Yusuf ou Youssef (ou outra forma de escrever o nome) estar na lista negra dos terroristas procurados pelas autoridades norteamericanas, problema que depois foi resolvido, não sem alguns incidentes diplomáticos com o Reino Unido.




Apesar de seu líder espiritual na época da conversão (o imã da mesquita que frequentava) ter lhe dito que não havia problema em prosseguir na carreira musical desde que observasse os valores morais da religião, Yusuf Islam, com aquele rigor, determinação e desejo de romper com o passado, típicos dos novos convertidos, preferiu abandoná-la. Mesmo assim, seus álbuns continuaram vendendo aos milhões pelas décadas seguintes. Estimativas de 2007 davam conta de que ele continuava recebendo cerca de US$ 1,5 milhão ao ano em direitos autorais, isto porque em 2006 ele havia lançado um novo disco depois de décadas de ausência, mas sempre com o supremo cuidado de adequar sua nova música aos preceitos islâmicos. De qualquer maneira, seria praticamente impossível suplantar a qualidade de sua música anterior, fruto de um talento raríssimo que soube combinar, ainda muito jovem, belas letras com melodias da melhor qualidade. Sua canção mais conhecida talvez seja "Wild World", uma das mais belas composições musicais do gênero humano, que todo mundo conhece, mas pouca gente hoje se lembra que é dele. Abaixo, segue um vídeo de "Wild World" numa apresentação em 1971, em seguida outra mais recente da mesma canção com trechos em zulu, já como Yusuf Islam. Nesse segundo vídeo, afine seus ouvidos e perceba a finíssima delicadeza da melodia realçada pelo simples e belíssimo piano ao fundo (a partir de 1m30s). Coisa de gênio. Depois, mais algumas belas composições do insuperável Cat Stevens, obras-primas como "Father and Son", "Morning Has Broken", "Where do the Children Play" e "The First Cut is the Deepest",

quarta-feira, julho 03, 2013

PRELIMINARES

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Então amigo, diga lá qual é o seu problema.
- Oh Sr. doutor, você sabe onde é que eu moro, é lá no alto do monte! Todos os dias levanto-me, desço aquele monte todo e vou p'rá lida da minha horta. Mas depois, durante o dia, dá-me a vontade de... pronto, ir ter com a minha Maria, né verdade! Mas depois de subir aquele monte todo, um homem já não tem acção pra nada. Agora não sei o que fazer.
- Então faça assim, amigo: Em vez de ser você a ir ter com a sua Maria, faça ao contrário. Leve a caçadeira, e depois quando lhe der a vontade, dê um tiro e a sua Maria vai ter com você.
- Bem pensado, Sr. Doutor. Muito obrigado.
Passado um tempo, o nosso herói vai outra vez ao médico para dizer como vão as coisas:
- Então amigo, deu resultado ou não deu?
- Deu sim senhor! Agora é uma maravilha! É só disparar a caçadeira e lá vem a minha Maria a correr! É uma beleza! Agora até são duas vezes ao dia, uma de manhã e uma à tarde!
Passado mais um tempo, o médico encontra o seu doente lá pelas ruas e dá-lhe uma palavrinha.
- Boa tarde amigo! Como é que vai a vida? Continua uma maravilha, espero eu.
- Oh Sr. Doutor, não me diga nada...
- Então homem, mas o que é que se passa? O amigo e a sua Maria não iam bem?
- Pois era Sr. Doutor, mas desde que abriu a época de caça nunca mais vi a minha Maria

a 3 de Julho nasceu ALFREDO KEIL

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Alfredo Keil




Alfredo Cristiano Keil (Lisboa, 3 de Julho de 1850 — Hamburgo, 4 de Outubro de 1907) foi um compositor de música, pintor, poeta, arqueólogo e coleccionador de arte português.


Vida e obra

Alfredo Cristiano Keil nasceu em Lisboa em 3 de julho de 18501 era filho de João Cristiano Keil e de Maria Josefina Stellflug, ambos de origem alemã e radicados em Portugal. Sua educação básica deu-se igualmente na Alemanha, berço do romantismo. Esta foi, talvez, uma das razões pelas quais o artista seguia a reboque das novas tendências, já estabelecidas na Europa.2

Estudou desenho e música em Nuremberga, numa academia dirigida pelo pintor Kaulbach e von Kreling. Em 1870, devido à guerra Franco-Prussiana, regressa a Portugal. Em 1890, o ultimato inglês a Portugal ofereceu a Alfredo Keil a inspiração para a composição do canto patriótico "A Portuguesa", com versos de Henrique Lopes de Mendonça.2 A cantiga tornou-se popular em todo o país e seria mais tarde feita hino nacional de Portugal - A Portuguesa.



Pintor do romantismo, numa época em que a arte mundial ia em direcção do realismo. Músico e compositor lírico, escritor e poeta, Keil não era um pintor de tempo integral, embora também não fosse um artista de fins-de-semana, pois pintava regularmente e deixou centenas de quadros com impressão fina e delicada, de excelente qualidade.

Principais trabalhos

Era um pintor de paisagens, mas também de interiores requintados, como o quadro Leitura de uma Carta, trazido a público em 1874 e recebido com entusiasmo,2 tanto pela aristocracia ainda dominante, como pelos burgueses endinheirados, a quem a arte singela do romantismo sensibilizava mais fortemente.

O seu trabalho encontrou e conquistou um apreciável segmento do mercado. Em 1890, realizou uma exposição individual em Lisboa, bastante concorrida, na qual expôs cerca de trezentos quadros. Foi a consagração em seu país, após o reconhecimento que lhe fora dado por outros países.

Em 1878, inscreveu-se na Exposição Internacional de Paris; em 1879, esteve no Brasil, expondo no Salão Nacional de Bellas-Artes, onde conquistou medalha de ouro; em 1886, participou da Exposição de Madrid, recebendo a Condecoração da Ordem de Carlos III de Espanha.

Em Portugal, sua presença como pintor foi ofuscada pelo brilhantismo com que se destacou na música e na poesia. Foi na música, sobretudo, que ele obteve seu maior sucesso, havendo composto o hino pátrio A Portuguesa.2 Sua mais conhecida composição, todavia, foi a Marcha Fúnebre. E, entre os livros que publicou, destaca-se Tojos e Rosmaninhos (poesias, 1908), obra tríplice inspirada nas lendas e tradições de Ferreira do Zêzere, concelho no qual, a partir da famosa Estalagem dos Vales (uma espécie de Barbizon Portuguesa), Keil, José Campas, José Ferreira Chaves, Teixeira Lopes, Taborda (actor), António Saúde, Simões de Almeida, o próprio rei D.Carlos I e muitos outros artistas do final do século XIX frequentavam esta belíssima paragem.2

Como compositor, ganhou destaque a sua ópera D. Branca (1883), Irene (1893) e A Serrana (1899), então considerada a melhor ópera portuguesa.

Alfredo compôs a música de A Portuguesa, o hino nacional, em 1891,3 com letra do poeta e dramaturgo Henrique Lopes de Mendonça, aprovada em 1911, após a proclamação da República no ano anterior. Ironicamente, ele tinha morrido exatamente três anos antes do primeiro dia da Revolução.4

Ele morreu em Hamburgo (Alemanha) em 4 de outubro de 1907.1