.
A TRANCA NA ROTA DOS GRANDES
PRÉMIOS DE CINEMA, MOSTRA OS
NOMEADOS PARA OS CNEPHORIA
2015
oS PREMIOS cineuphoria são organizados pelo blog do mesmo nome, que tem compo objecto:
"É missão, finalidade e objectivo do CinEuphoria divulgar o conhecimento através de comentários e apreciações sobre temáticas relacionadas com cinema, principalmente sobre filmes visionados desde obras profissionais a amadoras não estando nenhuma em detrimento em relação à outra, e afastando-se assim do mesmo qualquer tipo de notícia sensacionalista."
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Competição Internacional
.
Filme
12 Years a Slave, de Steve McQueen
Los Amigos Raros, de Roberto Perez Toledo
Boyhood, de Richard Linklater
The Broken Circle Breakdown, de Felix Van Groeningen
Cavalo Dinheiro, de Pedro Costa
Deux Jours, Une Nuit, de Jean-Pierre Dardenne e Luc Dardenne
Enemy, de Denis Villeneuve
Gone Girl, de David Fincher
La Grande Bellezza, de Paolo Sorrentino
Her, de Spike Jonze
La Mia Classe, de Daniele Gaglianone
Via Castellana Bandiera, de Emma Dante
Viva la Libertà, de Roberto Andò
Your Lost Memories, de Alejandro Marzoa e Miguel Ángel Blanca
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Documentário
The Act of Killing, de Joshua Oppenheimer
La Cour de Babel, de Julie Bertuccelli
Godka Cirka, de Àlex Lora e Antonio Tibaldi
L'Image Manquante, de Rithy Panh
Materia Oscura, de Massimo D'Anolfi e Martina Parenti
The Rugby Player, de Scott Gracheff
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Filme de Animação
Bendito Machine V - Pull the Trigger, de Jossie Malis
The Boxtrolls, de Graham Annable e Anthony Stacchi
The Congress, de Ari Folman
How to Train Your Dragon 2, de Dean DeBlois
Kaze Tachinu, de Hayao Miyazaki
I Love Hooligans, de Jan-Dirk Bouw
The Lego Movie, de Phil Lord e Christopher Miller
Monster Zombie Claymation, de Trent Shy
A Roza, de Juliano Cazarré e Marieta Cazarré
Steadfast Stanley, de John Cody Kim
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Curta-Metragem
9 Meter, de Anders Walter
37º4 S, de Adriano Valerio
El Alpinista, de Adrián Ramos Alba e Oriol Segarra
Aningaap, de Jonás Cuarón
Aptitudes, de Nacho Solana
El Aviador y el Mariñero, de Nico Aguerre
Baghdad Messi, de Sahim Omar Kalifa
Cólera, de Aritz Moreno
Con Quién Sueña Berta?, de Francisco Javier Gomez Pinteño
Cristales, de Juan Ferro
Democracia, de Borja Cobeaga
Diego, de Sara Seligman
King Kong, de Nikolaos Kyritsis
Linda, Uma História Horrível, de Bruno Gularte Barreto
Mano a Mano, de Ignacio Tatay
Morales, de Roger Villarroya
Mouse-X, de Jutin Tagg
Nightsatan and the Loops of Doom, de CHRZU
The Only Man, de Jos Man
O Pacote, de Rafael Aidar
Por Siempre Jamón, de Ruth Díaz
Pride, de Pavel G. Vesnakov
Sequence, de Carles Torrens
Zar, de Bartosz Kruhlik
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Realizador
12 Years a Slave, Steve McQueen
Los Amigos Raros, Roberto Pérez Toledo
Boyhood, Richard Linklater
The Broken Circle Breakdown, Felix Van Groeningen
Cavalo Dinheiro, Pedro Costa
Dallas Buyers Club, Jean-Marc Vallée
Deux Jours, Une Nuit, Jean-Pierre Dardenne e Luc Dardenne
Enemy, Denis Villeneuve
Gone Girl, David Fincher
La Grande Bellezza, Paolo Sorrentino
Her, Spike Jonze
Ida, Pawel Pawlikowski
O Lobo Atrás da Porta, Fernando Coimbra
Tom à la Ferme e Mommy, Xavier Dolan
Viva la Libertà, Roberto Andò
Your Lost Memories, Alejandro Marzoa e Miguel Ángel Blanca
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Realizador de Curta-Metragem
9 Meter, Anders Walter
Con Quién Sueña Berta?, Francisco Javier Gomez Pinteño
Cristales, Juan Ferro
King Kong, Nikolaos Kyritsis
Linda, Uma História Horrível, Bruno Gularte Barreto
Mouse-X, Justin Tagg
Nightsatan and the Loops of Doom, CHRZU
The Only Man, Jos Man
O Pacote, Rafael Aidar
Permiso de Ausencia, Row and Jack - Josh Wroe e Jordan Jacques Aboutboul
Por Siempre Jamón, Ruth Díaz
Pride, Pavel G. Vesnakov
Timothy, Marc Martinez
Zar, Bartosz Kruhlik
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Actor
Samuel Andavert, Your Lost Memories
Macon Blair, Blue Ruin
Ellar Coltrane, Boyhood
Xavier Dolan, Tom à la Ferme
Chiwetel Ejiofor, 12 Years a Slave
Ralph Fiennes, The Grand Budapest Hotel
Guillaume Gallienne, Les Garçons et Guillaume, à Table!
Jake Gyllenhaal, Enemy e Nightcrawler
Johan Heldenbergh, The Broken Circle Breakdown
Ton Kas, Matterhorn
Matthew McConaughey, Dallas Buyers Club
Joaquin Phoenix, Her e The Immigrant
Toni Servillo, La Grande Bellezza e Viva la Libertà
Antonio de la Torre, Caníbal
Ventura, Cavalo Dinheiro
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Actor em Curta-Metragem
Adel Bencherif, La Fugue
Jefferson Brito, O Pacote
Asier Etxeandia, Por Siempre Jamón
Alberto Ferreiro, Con Quién Sueña Berta?
Rafal Fudalej, Zar
Benjamin Gabrielsen, 9 Meter
Timothy Gibbs, The Only Man
Javier Godino, De Noche y de Pronto
Félix Gómez, Somos Amigos
Joe Hursley, Sequence
Julian Lee, Mouse-X
Germano Melo, Verona
Mihail Mutafov, Pride
Adam Quintero, Mano a Mano
Rafael Régoli, Linda, Uma História Horrível
Riaan Repetto, 37º4 S
Agustín Ruíz, Aptitudes
Martin Tchira, En Carne Viva
Adrián Torrero, Morales
Vasilis Vasilakis, King Kong
Pablo Vega, Con Quién Sueña Berta?
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Actriz
Veerle Baetens, The Broken Circle Breakdown
Marion Cotillard, Deux Jours, Une Nuit e The Immigrant
Elena Cotta, Via Castellana Bandiera
Judi Dench, Philomena
Anne Dorval, Mommy
Charlotte Gainsbourg, Nymphomaniac - Volume 1 e Nymphomaniac - Volume 2
Leandra Leal, O Lobo Atrás da Porta
Rosamund Pike, Gone Girl
Julia Roberts, August: Osage County e The Normal Heart
Meryl Streep, August: Osage County
Valeria Bruni Tedeschi, Il Capitale Umano
Emma Thompson, Saving Mr. Banks
Kate Winslet, Labor Day
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Actriz em Curta-Metragem
Montse Alcoverro, Morales
Sandra Dani, Linda, Uma História Horrível
Ruth Díaz, Por Siempre Jamón
Estibaliz Gabilondo, Mano a Mano
María Ortega, Cuando Todo Pase
Alicia Rubio, Cristales e De Noche y de Pronto
Médina Yalaoui, La Fugue
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Actor Secundário
Matt Bomer, The Normal Heart
Pierre-Yves Cardinal, Tom à la Ferme
Michael Fassbender, 12 Years a Slave e Frank
Louis Garrel, Saint Laurent
Ethan Hawke, Boyhood
Jared Leto, Dallas Buyers Club
David Mora, Los Amigos Raros
Ventura Rodríguez, Los Amigos Raros
Tye Sheridan, Joe
David Thewlis, Queen and Country
Javier Zapata, Los Amigos Raros
.
Actriz Secundária
Patricia Arquette, Boyhood
Emma Dante, Via Castellana Bandiera
Jennifer Garner, Dallas Buyers Club
Agata Kulesza, Ida
Suzanne Clément, Mommy
Lupita Nyong'o, 12 Years a Slave
Imelda Staunton, Pride
Sharon Stone, Lovelace
Tilda Swinton, The Grand Budapest Hotel e Snowpiercer
Uma Thurman, Nymphomaniac - Volume 1
Anaïs Yerba, Your Lost Memories
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Elenco
12 Years a Slave
Los Amigos Raros
Dallas Buyers Club
Fury
Gone Girl
The Grand Budapest Hotel
La Grande Bellezza
Mommy
The Normal Heart
Pride
Via Castellana Bandiera
Viva la Libertà
.
Dupla
Chiwetel Ejiofor e Michael Fassbender, 12 Years a Slave
Chiwetel Ejiofor e Lupita Nyong'o, 12 Years a Slave
Tsahi Halevi e Shadi Mar'i, Bethlehem
Jared Leto e Matthew McConaughey, Dallas Buyers Club
Hanno Kofler e Max Riemelt, Freier Fall
Brad Pitt e Logan Lerman, Fury
Scarlett Johansson e Joaquin Phoenix, Her
Ghilherme Lobo e Fabio Audi, Hoje Eu Quero Voltar Sózinho
Gijs Blom e Ko Zandvliet, Jongens
Steve Coogan e Judi Dench, Philomena
Tom Hanks e Emma Thompson, Saving Mr. Banks
Leonardo DiCaprio e Margot Robbie, The Wolf of Wall Street
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Argumento
12 Years a Slave, John Ridley
Los Amigos Raros, Roberto Pérez Toledo
The Broken Circle Breakdown, Carl Joos, Felix Van Groeningen e Charlotte Vandermeersch
Enemy, Javier Gullón
Frank, Jon Ronson e Peter Straughan
La Grande Bellezza, Paolo Sorrentino e Umberto Contarello
Her, Spike Jonze
La Mia Classe, Gino Clemente, Daniele Gaglianone e Claudia Russo
Nightcrawler, Dan Gilroy
Pride, Stephen Beresford
Viva la Libertà, Roberto Andò e Angelo Pasquini
Your Lost Memories, Miguel Ángel Blanca e Alberto Flores
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Fotografia
12 Years a Slave, Sean Bobbitt
Caníbal, Pau Esteve Birba
Con Quién Sueña Berta?, Christopher Keen
La Grande Bellezza e La Prima Neve, Luca Bigazzi
Ida, Ryszard Lenczewski e Lukasz Zal
Locke, Haris Zambarloukos
Nebraska, Phedon Papamichael
Nightcrawler, Robert Elswit
Nightsatan and the Loops of Doom, Ville Muurinen
Praia do Futuro, Ali Olcay Gözkaya
Snowpiercer, Hong Kyung-pyo
.
TRANCA - Revista do antigo RC / Controle de Reservas. Actual Revenue/QRL/SQQ/Irregularidades/Comunidade ex-RC.
terça-feira, dezembro 30, 2014
sábado, dezembro 27, 2014
CRÓNICA DA NOSSA CIMEIRA DE CAMPOLIDE
.
GOSTEI DESTA NOSSA CIMEIRA DE CAMPOLIDE
MUITO MOVIMENTADA, COM A O PLENÁRIO EM
FORMATO "U" COM O PESSOAL OLHOS NOS OLHOS
TODOS A VEREM-SE E A PARTICIPAR VIVAMAN-
TE NA DISCUSSÃOE NA DEGUSTAÇÃO E NOS
CASAQUINHOS.
Nesta quadra de Natal-Ano Novo, é sempre dificil reunir as nossas tropas, pois estão muitos de férias de férias....
Desta vez ,uma vez mais pela persistência da nossa Primeira Dina, estiveram 18 dos nossos senadores à volta da mesa onde tudo acontece.
A bondade destas Cimeiras é a constatação que a ligação entre as pessoas que trabalharam juntas tantos anos no local de trabalho, não morreu com
a saída para a vida onde não se pica ponto. Permanece, está viva e as pessoas gostam de recordar juntas e de planear novos encontros.
À salinha privada do primeiro andar do Valenciano, subiram, apesar das artroses, os senadores
DINA,MANUELA BRITO E SILVA,VITOR SANTOS, CANELAS,ZÉ HERDEIRO (vindo do Alentejo já com sotaque),CHICO SANTOS COSTA, MRS SANTOS COSTA,MARIA JOÃO,COELHO DE ALMEIDA,ZÉ MANEL GUEDES VAZ,JOÃO FERRADEIRA PINTO,LUIS REIS SANTOS,LUIS DOMINGUES,MARIA BEATRIZ,ANA FRANCO E PARENTE
À mesa ,para além dos senadores ,estiveram os manjares
Das discussões mais longas destacaram -se as protagozizadas pelo Professor de Ciências psico-fisicas Fernando Canelas, muito vivo a defender a sua tese
entrando amiudadas vezes em confronto elevado com o Invertigador Chico Santos Costa, e o Vitor Santos.
No final fizeram um pacto - o Canelas regressará transmigrado depois do passamento, o Chico - não!!!
Questão encerrada
às tantas,recordei aquele episódio da "laranja do Carlinhos Redondeiro".
O Chico ,o Vitor e o Redondeiro estavam de "4 meia noite".
O Redondeiro gostava de trazer do refeitório uma laranja para comer lá para as 11 da noite.
O Vitor foi à secretária dele, apanhou a laranja, e gritou para o Chico, lançando-a pelo ar.
-"O Chico, apanha a laranja"
O Chico , do lado da janela do 7º.andar ,da nossa sala do ed.25, desviou-se ,gritando um "olé"...
...e pela janela aberta a laranja voou....7 andares
Ao longo da tarde, recordaram-se os companheiros que recentemente nos deixaram a quem se brindou, pois ,só morrem os que não deixam memórias para serem lembrados.
A situação dificil da TAP, levou-nos a recordar as nossas prórias experiências ao longo de quarenta anos, também nós estivémos envolvidos em muitas lutas,nomeadamente antes do 25 de Abril com greve de braços caídos (a greve era então proibida) com invasão da policia de choque nas
nossas instalações, agressões graves,ocupação militar do reduto TAP ,com ordens de serviço diárias como se dum quartel se tratasse,e várias ameaças de encerramento da Companhia, tendo até havido um período em que recemos ordenado mensal em 3 preatações...
E o trite período da junção com a swissair que quase levou a TAP ao desaparecimento.
A Cimeira foi bem movimentada, e para o mês que vem, continuará, onde, ainda não se sabe.
Logo que se saiba qual o Paí, a cidade e a rua, onde se vai realizar a Cimeira de Janeiro, a TRANCA divulgará, aqui e na SALA DE CONVIVIO DO RC
GOSTEI DESTA NOSSA CIMEIRA DE CAMPOLIDE
MUITO MOVIMENTADA, COM A O PLENÁRIO EM
FORMATO "U" COM O PESSOAL OLHOS NOS OLHOS
TODOS A VEREM-SE E A PARTICIPAR VIVAMAN-
TE NA DISCUSSÃOE NA DEGUSTAÇÃO E NOS
CASAQUINHOS.
Nesta quadra de Natal-Ano Novo, é sempre dificil reunir as nossas tropas, pois estão muitos de férias de férias....
Desta vez ,uma vez mais pela persistência da nossa Primeira Dina, estiveram 18 dos nossos senadores à volta da mesa onde tudo acontece.
A bondade destas Cimeiras é a constatação que a ligação entre as pessoas que trabalharam juntas tantos anos no local de trabalho, não morreu com
a saída para a vida onde não se pica ponto. Permanece, está viva e as pessoas gostam de recordar juntas e de planear novos encontros.
À salinha privada do primeiro andar do Valenciano, subiram, apesar das artroses, os senadores
DINA,MANUELA BRITO E SILVA,VITOR SANTOS, CANELAS,ZÉ HERDEIRO (vindo do Alentejo já com sotaque),CHICO SANTOS COSTA, MRS SANTOS COSTA,MARIA JOÃO,COELHO DE ALMEIDA,ZÉ MANEL GUEDES VAZ,JOÃO FERRADEIRA PINTO,LUIS REIS SANTOS,LUIS DOMINGUES,MARIA BEATRIZ,ANA FRANCO E PARENTE
À mesa ,para além dos senadores ,estiveram os manjares
Das discussões mais longas destacaram -se as protagozizadas pelo Professor de Ciências psico-fisicas Fernando Canelas, muito vivo a defender a sua tese
entrando amiudadas vezes em confronto elevado com o Invertigador Chico Santos Costa, e o Vitor Santos.
No final fizeram um pacto - o Canelas regressará transmigrado depois do passamento, o Chico - não!!!
Questão encerrada
às tantas,recordei aquele episódio da "laranja do Carlinhos Redondeiro".
O Chico ,o Vitor e o Redondeiro estavam de "4 meia noite".
O Redondeiro gostava de trazer do refeitório uma laranja para comer lá para as 11 da noite.
O Vitor foi à secretária dele, apanhou a laranja, e gritou para o Chico, lançando-a pelo ar.
-"O Chico, apanha a laranja"
O Chico , do lado da janela do 7º.andar ,da nossa sala do ed.25, desviou-se ,gritando um "olé"...
...e pela janela aberta a laranja voou....7 andares
Ao longo da tarde, recordaram-se os companheiros que recentemente nos deixaram a quem se brindou, pois ,só morrem os que não deixam memórias para serem lembrados.
A situação dificil da TAP, levou-nos a recordar as nossas prórias experiências ao longo de quarenta anos, também nós estivémos envolvidos em muitas lutas,nomeadamente antes do 25 de Abril com greve de braços caídos (a greve era então proibida) com invasão da policia de choque nas
nossas instalações, agressões graves,ocupação militar do reduto TAP ,com ordens de serviço diárias como se dum quartel se tratasse,e várias ameaças de encerramento da Companhia, tendo até havido um período em que recemos ordenado mensal em 3 preatações...
E o trite período da junção com a swissair que quase levou a TAP ao desaparecimento.
A Cimeira foi bem movimentada, e para o mês que vem, continuará, onde, ainda não se sabe.
Logo que se saiba qual o Paí, a cidade e a rua, onde se vai realizar a Cimeira de Janeiro, a TRANCA divulgará, aqui e na SALA DE CONVIVIO DO RC
quinta-feira, dezembro 25, 2014
HOMENAGEM AO CANTE ALENTEJANO
.
NO FORUM ROMEU CORREIA ,O CANTE ALENTEJANO
FOI HOMENAGEADO PELO MUNICIPIO DE ALMADA NUM
ENCONTRO QUE JUNTOU GRUPOS CORAIS DA MARGEM
SUL E DA AMADORA.
A TRANCA esteve lá e conta o que viu e ouviu
A Margem Sul, já sabemos, é um Alentejo fóra do Alentejo.
A maioria dos habitantes do Municipio são alentejanos e seus descendentes já em terceira e quarta gerações, e pela ausência, sentem o seu Alentejo com maior intensidade que os nunca de l
a saíram-
Daí a sua presença em massa, em qualquer manifestação cultural, maioritariamente , o cante alentejano, que escutam num silêncio religioso .
Esta homenagem prestada pelo Municipio , levou ao Forum Romeu Correia no centro de Almada, centenas de entusiasmados alentejanos, que desde cedo esgotaram a sala, tendo ficado muita gente de pé nos degraus da coxia.
A sessão teve inicio com o amigo Afonso, da Associação Etnográfica Amigos do Alentejo do Feijó,organizadora do evento, a dirigir a palavra à plateia impaciente :
pelo começo:
Ao palco subiram depois os representantes de cada grupo coral presentes.
Num improviso muito emocionado , o Presidente da MODA, falou sobre o significado da Cante para o Povo e a Cultura Alentejana e em especial deste reconhecimento da UNESCO do Cante Alentejano, como Património Imaterial da Humanidade.
Outros se lhe seguiram como o Presidente da Casa do Alentejo, da Junta do Laranjeiro-Feijó, do Clube Recreativo do Feijó
O Presidente da Câmara de Almada, um alentejano também, emocionou igualmente a plateia
Iniciou-se então a fase da actuação dos Grupos presentes, a começar pelo CORAL FEMININO RECORDAR A MOCIDADE da CIRL-Laranjeiro
muito aplaudidas
Depois seguiu-se o GRUPO CORAL ALENTEJANO DAS PAIVAS
Então, tivemos em palco um amigo a quem tanto deve o Alentejo, o Cante Alentejano, a Cultura Alentejana, falo do LUIS MOISÃO, uma vida dedicada à expansão do Cante, sempre de um lado para o outro, a organizar, a ensaiar e a cantar.
Fez parte como elemento dos Amigos do Alentejo do Feijó, agora, dedica-se de corpo e alma às CANTADEIRAS DE ALMA ALENTEJANA, a quem ensaia e organiza
didático, nunca perde a oportunidade de dar o máximo de informação sobre a sua paixão- o cante.
Vieram então as CANTADEIRAS DE ALMA ALENTEJANA, que acumulam a sua híper actividade em actuações com o serviço publico de apoio â terceira idade e jovens necessitados
A sala veio "abaixo" de aplausos bem merecidos.
Da Amadora veio o GRUPO CORAL ALENTEJANO DA AMADORA
um grupo que também atingiu já um patamar de excelência
E para terminar ,o grupo organizador o GRUPO CORAL ETNOGRÁFICO DOS AMIGOS DO ALENTEJO DO FEIJÓ
No final, o palco encheu-se de TODOS os Grupos Corais que a uma só voz, entoaram a moda ALENTEJO,ALENTEJO, a mesma que foi cantada
pelo grupo CORAL DE SERPA em Paris, no dia Hitórico do reconhecimento como PATRIMÓNIO IMATERIAL DA HUMANIDADE.
No fim, já no átrio do Forum ,um lanchinho comunitário ,bem servido
NO FORUM ROMEU CORREIA ,O CANTE ALENTEJANO
FOI HOMENAGEADO PELO MUNICIPIO DE ALMADA NUM
ENCONTRO QUE JUNTOU GRUPOS CORAIS DA MARGEM
SUL E DA AMADORA.
A TRANCA esteve lá e conta o que viu e ouviu
A Margem Sul, já sabemos, é um Alentejo fóra do Alentejo.
A maioria dos habitantes do Municipio são alentejanos e seus descendentes já em terceira e quarta gerações, e pela ausência, sentem o seu Alentejo com maior intensidade que os nunca de l
a saíram-
Daí a sua presença em massa, em qualquer manifestação cultural, maioritariamente , o cante alentejano, que escutam num silêncio religioso .
Esta homenagem prestada pelo Municipio , levou ao Forum Romeu Correia no centro de Almada, centenas de entusiasmados alentejanos, que desde cedo esgotaram a sala, tendo ficado muita gente de pé nos degraus da coxia.
A sessão teve inicio com o amigo Afonso, da Associação Etnográfica Amigos do Alentejo do Feijó,organizadora do evento, a dirigir a palavra à plateia impaciente :
pelo começo:
Ao palco subiram depois os representantes de cada grupo coral presentes.
Num improviso muito emocionado , o Presidente da MODA, falou sobre o significado da Cante para o Povo e a Cultura Alentejana e em especial deste reconhecimento da UNESCO do Cante Alentejano, como Património Imaterial da Humanidade.
Outros se lhe seguiram como o Presidente da Casa do Alentejo, da Junta do Laranjeiro-Feijó, do Clube Recreativo do Feijó
O Presidente da Câmara de Almada, um alentejano também, emocionou igualmente a plateia
Iniciou-se então a fase da actuação dos Grupos presentes, a começar pelo CORAL FEMININO RECORDAR A MOCIDADE da CIRL-Laranjeiro
muito aplaudidas
Depois seguiu-se o GRUPO CORAL ALENTEJANO DAS PAIVAS
Então, tivemos em palco um amigo a quem tanto deve o Alentejo, o Cante Alentejano, a Cultura Alentejana, falo do LUIS MOISÃO, uma vida dedicada à expansão do Cante, sempre de um lado para o outro, a organizar, a ensaiar e a cantar.
Fez parte como elemento dos Amigos do Alentejo do Feijó, agora, dedica-se de corpo e alma às CANTADEIRAS DE ALMA ALENTEJANA, a quem ensaia e organiza
didático, nunca perde a oportunidade de dar o máximo de informação sobre a sua paixão- o cante.
Vieram então as CANTADEIRAS DE ALMA ALENTEJANA, que acumulam a sua híper actividade em actuações com o serviço publico de apoio â terceira idade e jovens necessitados
A sala veio "abaixo" de aplausos bem merecidos.
Da Amadora veio o GRUPO CORAL ALENTEJANO DA AMADORA
um grupo que também atingiu já um patamar de excelência
E para terminar ,o grupo organizador o GRUPO CORAL ETNOGRÁFICO DOS AMIGOS DO ALENTEJO DO FEIJÓ
No final, o palco encheu-se de TODOS os Grupos Corais que a uma só voz, entoaram a moda ALENTEJO,ALENTEJO, a mesma que foi cantada
pelo grupo CORAL DE SERPA em Paris, no dia Hitórico do reconhecimento como PATRIMÓNIO IMATERIAL DA HUMANIDADE.
No fim, já no átrio do Forum ,um lanchinho comunitário ,bem servido
quarta-feira, dezembro 17, 2014
OS MENINOS DE ZEUS
.
Recordo aqui hoje um dos textos de grande êxito da TRANCA ON LINE que nasceu a
25 DE NOVEMBRO DE 2003
fez o mês passado 11 anos .
E festeja esta data lembrando todos aqueles que desde os tempos da TRANCA MANUAL (que nasceu em 1972, no velho RC), até aos que presentemente lêem e participam na nova TRANCA-ON-LINE.
A TRANCA nasceu duma brincadeira durante um "quatro-meia noite" no velho RC.
Começou escrita à mão e à máquina
, com textos e desenhos , e era de exemplar único ,para escapar à possibilidade de apreensão pelas chefias de então, decoriam os ultimos anos do antigo regime.
O receio era fundado , visto que os 4 primeiros números foram mesmo apreendidos...
Apareceu em força logo a seguir ao 25 de ABRIL a dar espaço à imaginação e criatividade do pessoal com textos e desenhos que têm vindo a ser publicados na nova TRANCA-ON-LINE, nascida anos, já aproveitando as novas tecnologias.
Este texto foi construído numa altura em que uma equipa de jovens "experts" daquela multinacional de auditores que não me recordo do nome ,foi contratada para auditar o REV e sugerir novo esquema de revenue, e invadiu a nossa sala do 5º.andar ....
OS MENINOS DE ZEUS
..
(texto de qualidade)
"O equilibrio das Galáxias decorria da tranquila gestão de Zeus.
Os Planetas permaneciam dinâmicamente de acordo com os seus designios e nas suas posições relativas.
Os Anjos, os arcanjos, os querubins e os serafins cuidavam da protecção inter-estelar, e os seus voos garantiam a produção e um adequado "revenue".
Uma noite, no estertor de um bacanal com deuses menores, Zeus apanhou uma carraspana com absinto , uma ressaca desbragada uma dôr de cabeça violentissima e logo ali decidiu descricionàriamente reordenar o Cosmos, passando-lhe o corredor a pano.
ZEUS SELECIONANDO JOVENS DE ELEVADA ENTELÉQUIA PARA REORDENAR O COSMOS
Para o não fazer sòzinho, pois tal dava uma trabalheira imcompativel com a sua divindade, Zeus foi buscar alguns jovens com elevada enteléquia ,que se encontravam adstritos a uma outra divindade Suméria , especialistas em re-enginheirar, reinventar, deslocar geografias ,para lucro e proveito dos deuses.
Mas Zeus queria que eles fizessem muito melhor, algo que ainda não tinha sido feito.
Para esta descomunal tarefa, Zeus pegou nos tais meninos, abriu-lhes os olhos em modo alerta constante, semelhante a uma óptica de grand-prix, de tecnologia assimétrica "slide-bean", instalou uma enorme mesa XXTL em macacaúba e vinhático com roleta incorporada, no salon de arrivé do Atrio Saldanha ,vestiu-os a todos de igual, bibes cinzentos e azuis escuro, eles de trapinho ao pescoço, elas de tailleur masculinizado, sapatinhos de salto-agulha de 24 unidades centimétricas , deu-lhes formação espartana, e criou uma empresa de mudanças a que chamou "MENINOS DE ZEUS & MACJÊTO MOÇOS , S.Z." .
Zeus lá no fundo , nunca teve a intenção séria de melhorar coisa nenhuma, mas tão só badalação, pois o Super-Divino, sabendo que há muito havia deixado de estar na moda, de aparecer nas capas de revistas, jornais diários, de parede e até nas pajelas dos devotos, por via de outras divindades emergentes mais "in", nos tops, como os seus primos Alah, Jeová, e até mesmo o Buda em pé , de ladecos e sentado, do Tumba Kalala , Manitú ,Amon Rah, Cavalo Louco e mais recentemente a Madona, nem mesmo ter uma sala de visitas XPTO como o Vaticano, a Caaba de Meca ou a de Medina, nem seguidores badalados como Maomé, Moisés, a Senhora de Fátima, os Pastorinhos e a Santinha da Ladeira, lançou mão do megalómano projecto, de eliminar todos os sinais externos de riqueza da concorrência e de os remeter para o esquecimento, para uma espécie de Musgueira cósmica, enquanto reconstruíria o Cosmos, isto é, "o coiso" de uma maneira mais ordenadinha, mais bonitinha, com varandinhas e debruns de mosaiquinhos, assim tipo Portugal-dos-pequeninos.
Assim, depois de trabalhosos estudos até às tantas,tarefas a varar a madrugada e os fins de semana, eles trocaram Mercurio com Venus; Mercúrio ficou lindo , vestido com uma clâmide de rede côr de rosa com botõezinhos de nenúfar no bum-bum, Vénus também estava digna de se vêr,de camisa transparente de latex. e a martelar furiosamente ferragens com o martelo do Vulcano ,que por sua vez passou a andar à caça dos gambozinos, com o arquinho e as flechas do cupido, enquanto este passeava o glúteo e arrecadava indulgências no Parque Eduardo VII, e a Diana montada no carro de Apolo vendia castanhas assadas na Gare do Oriente que mudou de lugar muitas vezes . Os civilizados europeus foram parar à Nova Caledónia .Os ilhéus do Atlântico viram-se confrontados com os canibais do Congo e , ignomínia das ignomínias, os puritanos américas foram desterrados para um país chamado Kama-Sutra, enquanto o 27.5 ficou com a densidade populacional avariada: A oeste de Greenwich 170 manguelas e a leste só 7. A Terra passou a ser estrela e mudou do lado esquerdo para o direito, Neptuno desceu de Planeta a Armazém, e as ligações entre o anel de Saturno e o lado oculto da Lua passaram a ter a classe K fechada todo o ano. Londres passou a ser a terceira cidade do México, Lisboa arrabalde de Xangai, Paris transformaram-na em Ópera, o Estádio da Luz em horta de sequeiro e Veneza enterrada no Sahara .
E já que estava numa de limpezas, resolveu reciclar uns tantos bichanocos de estimação que por via de comportamentos desviantes e indecorosos, se haviam transformado em pragas. Assim substituiu o Pegasus, o Cerbero e o Minotauro, respectivamente, pelo Cachucho Uivador, pelo Anjo Supersónico com teclado regulável e pelo Passarinho Pica-Miolos Exdruxulo
No final, perante a obra feita, Zeus espantou-se, teve um ataque de pranto , desatou numa berratina efeverescente, e logo ali decidiu apanhar uma outra carraspana de absinto com umas gotas de angustura por requinte.
Já os Meninos Dele , esses, depois de tentarem reanimar o padrinho, pediram asilo à Gestão de Linhas, como "sugestores de rima"
Recordo aqui hoje um dos textos de grande êxito da TRANCA ON LINE que nasceu a
25 DE NOVEMBRO DE 2003
fez o mês passado 11 anos .
E festeja esta data lembrando todos aqueles que desde os tempos da TRANCA MANUAL (que nasceu em 1972, no velho RC), até aos que presentemente lêem e participam na nova TRANCA-ON-LINE.
A TRANCA nasceu duma brincadeira durante um "quatro-meia noite" no velho RC.
Começou escrita à mão e à máquina
, com textos e desenhos , e era de exemplar único ,para escapar à possibilidade de apreensão pelas chefias de então, decoriam os ultimos anos do antigo regime.
O receio era fundado , visto que os 4 primeiros números foram mesmo apreendidos...
Apareceu em força logo a seguir ao 25 de ABRIL a dar espaço à imaginação e criatividade do pessoal com textos e desenhos que têm vindo a ser publicados na nova TRANCA-ON-LINE, nascida anos, já aproveitando as novas tecnologias.
Este texto foi construído numa altura em que uma equipa de jovens "experts" daquela multinacional de auditores que não me recordo do nome ,foi contratada para auditar o REV e sugerir novo esquema de revenue, e invadiu a nossa sala do 5º.andar ....
OS MENINOS DE ZEUS
..
(texto de qualidade)
"O equilibrio das Galáxias decorria da tranquila gestão de Zeus.
Os Planetas permaneciam dinâmicamente de acordo com os seus designios e nas suas posições relativas.
Os Anjos, os arcanjos, os querubins e os serafins cuidavam da protecção inter-estelar, e os seus voos garantiam a produção e um adequado "revenue".
Uma noite, no estertor de um bacanal com deuses menores, Zeus apanhou uma carraspana com absinto , uma ressaca desbragada uma dôr de cabeça violentissima e logo ali decidiu descricionàriamente reordenar o Cosmos, passando-lhe o corredor a pano.
ZEUS SELECIONANDO JOVENS DE ELEVADA ENTELÉQUIA PARA REORDENAR O COSMOS
Para o não fazer sòzinho, pois tal dava uma trabalheira imcompativel com a sua divindade, Zeus foi buscar alguns jovens com elevada enteléquia ,que se encontravam adstritos a uma outra divindade Suméria , especialistas em re-enginheirar, reinventar, deslocar geografias ,para lucro e proveito dos deuses.
Mas Zeus queria que eles fizessem muito melhor, algo que ainda não tinha sido feito.
Para esta descomunal tarefa, Zeus pegou nos tais meninos, abriu-lhes os olhos em modo alerta constante, semelhante a uma óptica de grand-prix, de tecnologia assimétrica "slide-bean", instalou uma enorme mesa XXTL em macacaúba e vinhático com roleta incorporada, no salon de arrivé do Atrio Saldanha ,vestiu-os a todos de igual, bibes cinzentos e azuis escuro, eles de trapinho ao pescoço, elas de tailleur masculinizado, sapatinhos de salto-agulha de 24 unidades centimétricas , deu-lhes formação espartana, e criou uma empresa de mudanças a que chamou "MENINOS DE ZEUS & MACJÊTO MOÇOS , S.Z." .
Zeus lá no fundo , nunca teve a intenção séria de melhorar coisa nenhuma, mas tão só badalação, pois o Super-Divino, sabendo que há muito havia deixado de estar na moda, de aparecer nas capas de revistas, jornais diários, de parede e até nas pajelas dos devotos, por via de outras divindades emergentes mais "in", nos tops, como os seus primos Alah, Jeová, e até mesmo o Buda em pé , de ladecos e sentado, do Tumba Kalala , Manitú ,Amon Rah, Cavalo Louco e mais recentemente a Madona, nem mesmo ter uma sala de visitas XPTO como o Vaticano, a Caaba de Meca ou a de Medina, nem seguidores badalados como Maomé, Moisés, a Senhora de Fátima, os Pastorinhos e a Santinha da Ladeira, lançou mão do megalómano projecto, de eliminar todos os sinais externos de riqueza da concorrência e de os remeter para o esquecimento, para uma espécie de Musgueira cósmica, enquanto reconstruíria o Cosmos, isto é, "o coiso" de uma maneira mais ordenadinha, mais bonitinha, com varandinhas e debruns de mosaiquinhos, assim tipo Portugal-dos-pequeninos.
Assim, depois de trabalhosos estudos até às tantas,tarefas a varar a madrugada e os fins de semana, eles trocaram Mercurio com Venus; Mercúrio ficou lindo , vestido com uma clâmide de rede côr de rosa com botõezinhos de nenúfar no bum-bum, Vénus também estava digna de se vêr,de camisa transparente de latex. e a martelar furiosamente ferragens com o martelo do Vulcano ,que por sua vez passou a andar à caça dos gambozinos, com o arquinho e as flechas do cupido, enquanto este passeava o glúteo e arrecadava indulgências no Parque Eduardo VII, e a Diana montada no carro de Apolo vendia castanhas assadas na Gare do Oriente que mudou de lugar muitas vezes . Os civilizados europeus foram parar à Nova Caledónia .Os ilhéus do Atlântico viram-se confrontados com os canibais do Congo e , ignomínia das ignomínias, os puritanos américas foram desterrados para um país chamado Kama-Sutra, enquanto o 27.5 ficou com a densidade populacional avariada: A oeste de Greenwich 170 manguelas e a leste só 7. A Terra passou a ser estrela e mudou do lado esquerdo para o direito, Neptuno desceu de Planeta a Armazém, e as ligações entre o anel de Saturno e o lado oculto da Lua passaram a ter a classe K fechada todo o ano. Londres passou a ser a terceira cidade do México, Lisboa arrabalde de Xangai, Paris transformaram-na em Ópera, o Estádio da Luz em horta de sequeiro e Veneza enterrada no Sahara .
E já que estava numa de limpezas, resolveu reciclar uns tantos bichanocos de estimação que por via de comportamentos desviantes e indecorosos, se haviam transformado em pragas. Assim substituiu o Pegasus, o Cerbero e o Minotauro, respectivamente, pelo Cachucho Uivador, pelo Anjo Supersónico com teclado regulável e pelo Passarinho Pica-Miolos Exdruxulo
No final, perante a obra feita, Zeus espantou-se, teve um ataque de pranto , desatou numa berratina efeverescente, e logo ali decidiu apanhar uma outra carraspana de absinto com umas gotas de angustura por requinte.
Já os Meninos Dele , esses, depois de tentarem reanimar o padrinho, pediram asilo à Gestão de Linhas, como "sugestores de rima"
III CIMEIRA DE CAMPOLIDE - 23 DE DEZEMBRO
.
III CIMEIRA DE CAMPOLIDE, 23 de dezembro na VALENCIANA
Da nossa PRIMEIRA DINA, eis a CONVOCATÓRIA para o nosso encontro deste mês
CONVOCATÓRIA
Amigos e amigas, aqui estou para fazer a divulgação do nosso almoço deste mês que resolvemos antecipar uma semana pois alguns de nós, possivelmente, sairemos de Lisboa no fim do ano. A cimeira será, portanto, no dia 23 pelas 13 horas.
Tal como no passado ano escolhemos " A Valenciana " para o nosso encontro mensal.
O restaurante é central e bem servido de transportes. Passam por lá os autocarros 701, 702, 718, 742, 758 e há parque de estacionamento junto ao prédio. para quem queira fazer um passeio também o metro do Marquês de Pombal, subindo depois o Parque Eduardo Sétimo, é uma solução.
Do repasto vão fazer parte as entradas, muito variadas, filetes de pescada, frango assado, sobremesa, café e bebidas. O custo será 16 euros.
Preciso que me respondam, com urgência, se vão participar , ou não, pois estou a tentar que arranjem uma sala só para nós. Com os almoços de grupos nesta época são muitos tenho de comunicar o mais rápido possível o número de pessoas.
DINA
III CIMEIRA DE CAMPOLIDE, 23 de dezembro na VALENCIANA
Da nossa PRIMEIRA DINA, eis a CONVOCATÓRIA para o nosso encontro deste mês
CONVOCATÓRIA
Amigos e amigas, aqui estou para fazer a divulgação do nosso almoço deste mês que resolvemos antecipar uma semana pois alguns de nós, possivelmente, sairemos de Lisboa no fim do ano. A cimeira será, portanto, no dia 23 pelas 13 horas.
Tal como no passado ano escolhemos " A Valenciana " para o nosso encontro mensal.
O restaurante é central e bem servido de transportes. Passam por lá os autocarros 701, 702, 718, 742, 758 e há parque de estacionamento junto ao prédio. para quem queira fazer um passeio também o metro do Marquês de Pombal, subindo depois o Parque Eduardo Sétimo, é uma solução.
Do repasto vão fazer parte as entradas, muito variadas, filetes de pescada, frango assado, sobremesa, café e bebidas. O custo será 16 euros.
Preciso que me respondam, com urgência, se vão participar , ou não, pois estou a tentar que arranjem uma sala só para nós. Com os almoços de grupos nesta época são muitos tenho de comunicar o mais rápido possível o número de pessoas.
DINA
sábado, dezembro 13, 2014
GOLDEN GLOBES 2015 - OS NOMEADOS
.
A TRANCA SEMPRE ATENTA AOS PRÉMIOS
ANUAIS DE CINEMA DEICA AQUI AS
NOMEAÇÕES PARA OS GLOBOS DE OURO
2015, QUE TERÃO A SUA GALA E ESCO-
LHA FINAL EM 11 DE JANEIRO.
Estas nomeações indiciam as tendências para os Oscares de Hollywood 2015.
Golden Globes 2015 - Os Nomeados!
Foi ontem divulgado, directamente do Beverly Hilton Hotel em Beverly Hills (Califórnia, EUA), os nomeados à 72ª edição dos Golden Globes, os prémios cinematográficos e televisivos atribuídos pela Associação de Imprensa Estrangeira em Hollywood (HPFA). A cerimónia de entrega dos respectivos galardões decorrerá no dia 11 de janeiro e contará com a apresentação de Tina Fey e Amy Poehler, no seu terceiro ano consecutivo.
Birdman, sem surpresas, volta a liderar mais uma lista de premiações, desta vez com 7 nomeações incluindo a de Melhor Filme, Melhor Realizador (Alejandro González Iñárritu) e Melhor Actor de Comédia / Musical (Michael Keaton).
Os nomeados foram apresentados por Kate Beckinsale, Peter Krause, Paula Patton e Jeremy Piven.
CINEMA
Melhor Filme Dramático
Boyhood
Foxcatcher
The Imitation Game
Selma
The Theory of Everything
Melhor Actriz Dramática
Jennifer Aniston, Cake
Felicity Jones, The Theory of Everything
Julianne Moore, Still Alice
Rosamund Pike, Gone Girl
Reese Witherspoon, Wild
Melhor Actor Dramático
Steve Carell, Foxcatcher
Benedict Cumberbatch, The Imitation Game
Jake Gyllenhaal, Nightcrawler
David Oyelowo, Selma
Eddie Redmayne, The Theory of Everything
Melhor Filme de Comédia / Musical
Birdman
The Grand Budapest Hotel
Into the Woods
Pride
St. Vincent
Melhor Actriz de Comédia / Musical
Amy Adams, Big Eyes
Emily Blunt, Into the Woods
Helen Mirren, The Hundred Foot Journey
Julianne Moore, Maps to the Stars
Quevenshane Wallis, Annie
Melhor Actor de Comédia ou Musical
Ralph Fiennes, Grand Budapest Hotel
MIchael Keaton, Birdman
Bill Murray, St. Vincent
Joaquin Phoenix, Inherent Vice
Christoph Waltz, Big Eyes
Melhor Filme de Animação
Big Hero 6
The Book of Life
Boxtrolls
How to Train Your Dragon 2
The Lego Movie
Melhor Filme Estrangeiro
Force Majeure
Gett: The Trial Of Viviane
Ida
Leviathan
Tangerine
Melhor Actriz Secundária
Patricia Arquette, Boyhood
Jessica Chastain, A Most Violent Year
Keira Knightley, The Imitation Game
Emma Stone, Birdman
Meryl Streep, Into the Woods
Melhor Actor Secundário
Robert Duvall, The Judge
Ethan Hawke, Boyhood
Edward Norton, Birdman
Mark Ruffalo, Foxcatcher
J.K. Simmons, Whiplash
Melhor Realizador
Wes Anderson, Grand Budapest Hotel
David Fincher, Gone Girl
Ava Duvernay, Selma
Alejandro Gonzalez Innaritu, Birdman
Richard Linklater, Boyhood
Melhor Argumento
The Grand Budapest Hotel
Gone Girl
Birdman
Boyhood
The Imitation Game
Melhor Banda Sonora Original
The Imitation Game
Theory of Everything
Gone Girl
Birdman
Interstellar
Melhor Música Original
Big Eyes – Big Eyes (Lana Del Ray)
Glory – Selma (John Legend, COmmon)
Mercy Is – Noah (Patty Smith, Lenny Kaye)
Opportunity – Annie
Yellow Flicker Beat – Hunger Games, Mockingjy Pt 1 (Lorde)
TV
Melhor Série Dramático
The Affair
Downton Abbey
Game of Thrones
The Good Wife
House of Cards
Melhor Série de Comédia/Musical
Girls
Jane the Virgin
OITNB
Silicon Valley
Transparent
Melhor Mini-série ou Telefilme
Fargo
The Missing
True Detective
The Normal Heart
Olive Kitteridge
Prémio Cecil B. DeMille
George Clooney
A TRANCA SEMPRE ATENTA AOS PRÉMIOS
ANUAIS DE CINEMA DEICA AQUI AS
NOMEAÇÕES PARA OS GLOBOS DE OURO
2015, QUE TERÃO A SUA GALA E ESCO-
LHA FINAL EM 11 DE JANEIRO.
Estas nomeações indiciam as tendências para os Oscares de Hollywood 2015.
Golden Globes 2015 - Os Nomeados!
Foi ontem divulgado, directamente do Beverly Hilton Hotel em Beverly Hills (Califórnia, EUA), os nomeados à 72ª edição dos Golden Globes, os prémios cinematográficos e televisivos atribuídos pela Associação de Imprensa Estrangeira em Hollywood (HPFA). A cerimónia de entrega dos respectivos galardões decorrerá no dia 11 de janeiro e contará com a apresentação de Tina Fey e Amy Poehler, no seu terceiro ano consecutivo.
Birdman, sem surpresas, volta a liderar mais uma lista de premiações, desta vez com 7 nomeações incluindo a de Melhor Filme, Melhor Realizador (Alejandro González Iñárritu) e Melhor Actor de Comédia / Musical (Michael Keaton).
Os nomeados foram apresentados por Kate Beckinsale, Peter Krause, Paula Patton e Jeremy Piven.
CINEMA
Melhor Filme Dramático
Boyhood
Foxcatcher
The Imitation Game
Selma
The Theory of Everything
Melhor Actriz Dramática
Jennifer Aniston, Cake
Felicity Jones, The Theory of Everything
Julianne Moore, Still Alice
Rosamund Pike, Gone Girl
Reese Witherspoon, Wild
Melhor Actor Dramático
Steve Carell, Foxcatcher
Benedict Cumberbatch, The Imitation Game
Jake Gyllenhaal, Nightcrawler
David Oyelowo, Selma
Eddie Redmayne, The Theory of Everything
Melhor Filme de Comédia / Musical
Birdman
The Grand Budapest Hotel
Into the Woods
Pride
St. Vincent
Melhor Actriz de Comédia / Musical
Amy Adams, Big Eyes
Emily Blunt, Into the Woods
Helen Mirren, The Hundred Foot Journey
Julianne Moore, Maps to the Stars
Quevenshane Wallis, Annie
Melhor Actor de Comédia ou Musical
Ralph Fiennes, Grand Budapest Hotel
MIchael Keaton, Birdman
Bill Murray, St. Vincent
Joaquin Phoenix, Inherent Vice
Christoph Waltz, Big Eyes
Melhor Filme de Animação
Big Hero 6
The Book of Life
Boxtrolls
How to Train Your Dragon 2
The Lego Movie
Melhor Filme Estrangeiro
Force Majeure
Gett: The Trial Of Viviane
Ida
Leviathan
Tangerine
Melhor Actriz Secundária
Patricia Arquette, Boyhood
Jessica Chastain, A Most Violent Year
Keira Knightley, The Imitation Game
Emma Stone, Birdman
Meryl Streep, Into the Woods
Melhor Actor Secundário
Robert Duvall, The Judge
Ethan Hawke, Boyhood
Edward Norton, Birdman
Mark Ruffalo, Foxcatcher
J.K. Simmons, Whiplash
Melhor Realizador
Wes Anderson, Grand Budapest Hotel
David Fincher, Gone Girl
Ava Duvernay, Selma
Alejandro Gonzalez Innaritu, Birdman
Richard Linklater, Boyhood
Melhor Argumento
The Grand Budapest Hotel
Gone Girl
Birdman
Boyhood
The Imitation Game
Melhor Banda Sonora Original
The Imitation Game
Theory of Everything
Gone Girl
Birdman
Interstellar
Melhor Música Original
Big Eyes – Big Eyes (Lana Del Ray)
Glory – Selma (John Legend, COmmon)
Mercy Is – Noah (Patty Smith, Lenny Kaye)
Opportunity – Annie
Yellow Flicker Beat – Hunger Games, Mockingjy Pt 1 (Lorde)
TV
Melhor Série Dramático
The Affair
Downton Abbey
Game of Thrones
The Good Wife
House of Cards
Melhor Série de Comédia/Musical
Girls
Jane the Virgin
OITNB
Silicon Valley
Transparent
Melhor Mini-série ou Telefilme
Fargo
The Missing
True Detective
The Normal Heart
Olive Kitteridge
Prémio Cecil B. DeMille
George Clooney
sexta-feira, dezembro 05, 2014
OS NOSSOS ARTISTAS
.
DA TRANCA MANUAL, RECORDO ESTAS
2 TRABALHOS DOS NOSSOS ARTISTAS
AUTORIA- ZÉ CARLOS CARVALHO
AUTORIA - MÁRIO FILIPE
DA TRANCA MANUAL, RECORDO ESTAS
2 TRABALHOS DOS NOSSOS ARTISTAS
AUTORIA- ZÉ CARLOS CARVALHO
AUTORIA - MÁRIO FILIPE
PRÉMIOS DE CINEMA - OS NOMEADOS PARA OS SATELITE AWARDS 2015
.
ESTAMOS A ENTRAR NO PERIODO DE
YODOS OS FESTIVAIS E PRÉMIOS
DE CINEMA, QUE CULMINARÁ COM
OS OSCARES DE HOLLYWOOD
Tal como em anos anteriores ,a TRANCA vai estar atenta a todos eles
Foram recentemente anunciados os nomeados para os Satellite Awards 2015, os prémios entregues todos os anos pela International Press Academy, composta por vários jornalistas de todo o mundo.
Birdman lidera a lista de nomeações estando presente em 10 categorias, incluindo Melhor Filme e Melhor Realizador, seguido por O Jogo da Imitação, nomeado para 8 estatuetas. Boyhood – Momentos de Uma Vida, o filme sensação do ano que ainda recentemente foi considerado o melhor filme de 2014 pela revista Sight & Sound, contabilizou um total de 7 nomeações, estando empatado com Em Parte Incerta.
A 19.ª edição dos Satellite Awards vai ser realizada no dia 15 de fevereiro do próximo ano. Em baixo podes conferir a lista completa de nomeados.
Melhor Filme
Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância), de Alejandro González Iñárritu
Boyhood – Momentos de Uma Vida, de Richard Linklater
Em Parte Incerta, de David Fincher
Grand Budapest Hotel, de Wes Anderson
O Jogo da Imitação, de Morten Tyldum
Love Is Strange, de Ira Sachs
Mr. Turner, de Mike Leigh
Selma, de Ava DuVernay
A Teoria de Tudo, de James Marsh
Whiplash, de Damien Chazell
Melhor Filme de Animação
Rugas, de Ignacio Ferreras
Big Hero 6 – Os Novos Heróis, de Don Hall e Chris Williams
O Livro da Vida, de Jorge R. Gutierrez
Os Monstros das Caixas, de Graham Annable e Anthony Stacchi
Como Treinares o Teu Dragão 2, de Dean DeBlois
O Filme Lego, de Phil Lord e Christopher Miller
Song of the Sea, de Tomm Moore
Melhor Realizador
Damien Chazelle, Whiplash
Ava DuVernay, Selma
David Fincher, Em Parte Incerta
Alejandro González Iñárritu, Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância)
Richard Linklater, Boyhood – Momentos de Uma Vida
Morten Tyldum, O Jogo da Imitação
Melhor Actor
Steve Carell, Foxcatcher
Benedict Cumberbatch, O Jogo da Imitação
Jake Gyllenhaal, Nightcrawler
Michael Keaton, Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância)
David Oyelowo, Selma
Eddie Redmayne, A Teoria de Tudo
Miles Teller, Whiplash
Melhor Actriz
Marion Cotillard, Dois Dias, Uma Noite
Anne Dorval, Mamã
Felicity Jones, A Teoria de Tudo
Julianne Moore, Still Alice
Rosamund Pike, Em Parte Incerta
Gugu Mbatha-Raw, Belle
Reese Witherspoon, Livre
Melhor Actor Secundário
Robert Duvall, O Juíz
Ethan Hawke, Boyhood – Momentos de Uma Vida
Edward Norton, Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância)
Mark Ruffalo, Foxcatcher
Andy Serkis, Planeta dos Macacos: A Revolta
J.K. Simmons, Whiplash
Melhor Actriz Secundária
Patricia Arquette, Boyhood – Momentos de Uma Vida
Laura Dern, Livre
Keira Knightley, O Jogo da Imitação
Emma Stone, Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância)
Tilda Swinton, Snowpiercer
Katherine Waterston, Inherent Vice
Melhor Argumento Original
Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância)
Boyhood – Momentos de Uma Vida
O Filme Lego
Love Is Strange
Nightcrawler
Selma
Melhor Argumento Adaptado
Sniper Americano
Em Parte Incerta
O Jogo da Imitação
Inherent Vice
A Teoria de Tudo
Livre
Melhor Música Original
Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância)
Fúria
Em Parte Incerta
O Jogo da Imitação
Interstellar
O Juíz
Melhor Canção Original
Everything is Awesome, O Filme Lego
I’ll Get What You Want, Marretas Procuram-se
I’m Not Gonna Miss You, Glen Campbell: I’ll Be Me
Split the Difference, Boyhood – Momentos de Uma Vida
What Is Love, Rio 2
Melhor Montagem
Sniper Americano
Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância)
Boyhood – Momentos de Uma Vida
Planeta dos Macacos: A Revolta
Fúria
O Jogo da Imitação
Melhor Fotografia
Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância)
Inherent Vice
Interstellar
Em Parte Incerta
Mr. Turner
A Teoria de Tudo
Melhor Direcção Artística e Design de Produção
Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância)
Fúria
Noé
Maléfica
Grand Budapest Hotel
O Jogo da Imitação
Melhor Guarda-Roupa
Belle
Grand Budapest Hotel
Caminhos da Floresta
Maléfica
Noé
Saint Laurent
Melhor Som
Em Parte Incerta
Caminhos da Floresta
Noé
Snowpiercer
Transformers: Era da Extinção
Whiplash
Melhores Efeitos Visuais
Planeta dos Macacos: A Revolta
Guardiões da Galáxia
Interstellar
Noé
Snowpiercer
Transformers: Era da Extinção
Melhor Filme International
Dois Dias, Uma Noite, de Jean-Pierre Dardenne e Luc Dardenne (Bélgica)
Gett, de Ronit Elkabetz e Shlomi Elkabetz (Israel)
Ida, de Pawel Pawlikowski (Polónia)
Leviafan, de Andrey Zvyagintsev (Rússia)
Mandariinid, de Zaza Urushadze (Estónia)
Mikra Anglia, de Pantelis Voulgaris (Grécia)
Mamã, de Xavier Dolan (Canadá)
Relatos Salvajes, de Damián Szifrón (Argentina)
Timbuktu, de Abderrahmane Sissako (Mauritânia)
Turist, de Ruben Östlund (Suécia)
Melhor Documentário
Afternoon of a Faun: Tanaquil Le Clercq, de Nancy Buirski
Art and Craft, de Sam Cullman, de Jennifer Grausman e Mark Becker
Citizenfour, de Laura Poitras
Finding Vivian Maier, de John Maloof e Charlie Siskel
Glen Campbell: I’ll Be Me, de James Keach
Jodorowsky’s Dune, de Frank Pavich
Keep On Keepin’ On, de Alan Hicks
Magician: The Astonishing Life and Work of Orson Welles, de Chuck Workman
Red Army, de Gabe Polsky
Virunga, de Orlando von Einsiedel
ESTAMOS A ENTRAR NO PERIODO DE
YODOS OS FESTIVAIS E PRÉMIOS
DE CINEMA, QUE CULMINARÁ COM
OS OSCARES DE HOLLYWOOD
Tal como em anos anteriores ,a TRANCA vai estar atenta a todos eles
Foram recentemente anunciados os nomeados para os Satellite Awards 2015, os prémios entregues todos os anos pela International Press Academy, composta por vários jornalistas de todo o mundo.
Birdman lidera a lista de nomeações estando presente em 10 categorias, incluindo Melhor Filme e Melhor Realizador, seguido por O Jogo da Imitação, nomeado para 8 estatuetas. Boyhood – Momentos de Uma Vida, o filme sensação do ano que ainda recentemente foi considerado o melhor filme de 2014 pela revista Sight & Sound, contabilizou um total de 7 nomeações, estando empatado com Em Parte Incerta.
A 19.ª edição dos Satellite Awards vai ser realizada no dia 15 de fevereiro do próximo ano. Em baixo podes conferir a lista completa de nomeados.
Melhor Filme
Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância), de Alejandro González Iñárritu
Boyhood – Momentos de Uma Vida, de Richard Linklater
Em Parte Incerta, de David Fincher
Grand Budapest Hotel, de Wes Anderson
O Jogo da Imitação, de Morten Tyldum
Love Is Strange, de Ira Sachs
Mr. Turner, de Mike Leigh
Selma, de Ava DuVernay
A Teoria de Tudo, de James Marsh
Whiplash, de Damien Chazell
Melhor Filme de Animação
Rugas, de Ignacio Ferreras
Big Hero 6 – Os Novos Heróis, de Don Hall e Chris Williams
O Livro da Vida, de Jorge R. Gutierrez
Os Monstros das Caixas, de Graham Annable e Anthony Stacchi
Como Treinares o Teu Dragão 2, de Dean DeBlois
O Filme Lego, de Phil Lord e Christopher Miller
Song of the Sea, de Tomm Moore
Melhor Realizador
Damien Chazelle, Whiplash
Ava DuVernay, Selma
David Fincher, Em Parte Incerta
Alejandro González Iñárritu, Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância)
Richard Linklater, Boyhood – Momentos de Uma Vida
Morten Tyldum, O Jogo da Imitação
Melhor Actor
Steve Carell, Foxcatcher
Benedict Cumberbatch, O Jogo da Imitação
Jake Gyllenhaal, Nightcrawler
Michael Keaton, Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância)
David Oyelowo, Selma
Eddie Redmayne, A Teoria de Tudo
Miles Teller, Whiplash
Melhor Actriz
Marion Cotillard, Dois Dias, Uma Noite
Anne Dorval, Mamã
Felicity Jones, A Teoria de Tudo
Julianne Moore, Still Alice
Rosamund Pike, Em Parte Incerta
Gugu Mbatha-Raw, Belle
Reese Witherspoon, Livre
Melhor Actor Secundário
Robert Duvall, O Juíz
Ethan Hawke, Boyhood – Momentos de Uma Vida
Edward Norton, Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância)
Mark Ruffalo, Foxcatcher
Andy Serkis, Planeta dos Macacos: A Revolta
J.K. Simmons, Whiplash
Melhor Actriz Secundária
Patricia Arquette, Boyhood – Momentos de Uma Vida
Laura Dern, Livre
Keira Knightley, O Jogo da Imitação
Emma Stone, Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância)
Tilda Swinton, Snowpiercer
Katherine Waterston, Inherent Vice
Melhor Argumento Original
Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância)
Boyhood – Momentos de Uma Vida
O Filme Lego
Love Is Strange
Nightcrawler
Selma
Melhor Argumento Adaptado
Sniper Americano
Em Parte Incerta
O Jogo da Imitação
Inherent Vice
A Teoria de Tudo
Livre
Melhor Música Original
Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância)
Fúria
Em Parte Incerta
O Jogo da Imitação
Interstellar
O Juíz
Melhor Canção Original
Everything is Awesome, O Filme Lego
I’ll Get What You Want, Marretas Procuram-se
I’m Not Gonna Miss You, Glen Campbell: I’ll Be Me
Split the Difference, Boyhood – Momentos de Uma Vida
What Is Love, Rio 2
Melhor Montagem
Sniper Americano
Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância)
Boyhood – Momentos de Uma Vida
Planeta dos Macacos: A Revolta
Fúria
O Jogo da Imitação
Melhor Fotografia
Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância)
Inherent Vice
Interstellar
Em Parte Incerta
Mr. Turner
A Teoria de Tudo
Melhor Direcção Artística e Design de Produção
Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância)
Fúria
Noé
Maléfica
Grand Budapest Hotel
O Jogo da Imitação
Melhor Guarda-Roupa
Belle
Grand Budapest Hotel
Caminhos da Floresta
Maléfica
Noé
Saint Laurent
Melhor Som
Em Parte Incerta
Caminhos da Floresta
Noé
Snowpiercer
Transformers: Era da Extinção
Whiplash
Melhores Efeitos Visuais
Planeta dos Macacos: A Revolta
Guardiões da Galáxia
Interstellar
Noé
Snowpiercer
Transformers: Era da Extinção
Melhor Filme International
Dois Dias, Uma Noite, de Jean-Pierre Dardenne e Luc Dardenne (Bélgica)
Gett, de Ronit Elkabetz e Shlomi Elkabetz (Israel)
Ida, de Pawel Pawlikowski (Polónia)
Leviafan, de Andrey Zvyagintsev (Rússia)
Mandariinid, de Zaza Urushadze (Estónia)
Mikra Anglia, de Pantelis Voulgaris (Grécia)
Mamã, de Xavier Dolan (Canadá)
Relatos Salvajes, de Damián Szifrón (Argentina)
Timbuktu, de Abderrahmane Sissako (Mauritânia)
Turist, de Ruben Östlund (Suécia)
Melhor Documentário
Afternoon of a Faun: Tanaquil Le Clercq, de Nancy Buirski
Art and Craft, de Sam Cullman, de Jennifer Grausman e Mark Becker
Citizenfour, de Laura Poitras
Finding Vivian Maier, de John Maloof e Charlie Siskel
Glen Campbell: I’ll Be Me, de James Keach
Jodorowsky’s Dune, de Frank Pavich
Keep On Keepin’ On, de Alan Hicks
Magician: The Astonishing Life and Work of Orson Welles, de Chuck Workman
Red Army, de Gabe Polsky
Virunga, de Orlando von Einsiedel
segunda-feira, dezembro 01, 2014
CAPOEIRA, RECONHECIDA COMO PATRIMÓNIO IMATERIAL DA HUMANIDADE
.
A TRANCA SAÚDA TAMBÉM A
CAPOEIRA, QUE TAL COMO
O CANTE ALENTEJANO FOI
RECENHECIDA PATRIMÓNIO
IMATERIAL DA HUMANIDADE
A capoeira ou capoeiragem1 é uma expressão cultural brasileira que mistura arte marcial, esporte, cultura popular e música. Desenvolvida no Brasil principalmente por descendentes de escravos africanos, é caracterizada por golpes e movimentos ágeis e complexos, utilizando primariamente chutes e rasteiras, além de cabeçadas, joelhadas, cotoveladas, acrobacias em solo ou aéreas.[carece de fontes]
Uma característica que distingue a capoeira da maioria das outras artes marciais é a sua musicalidade. Praticantes desta arte marcial brasileira aprendem não apenas a lutar e a jogar, mas também a tocar os instrumentos típicos e a cantar. Um capoeirista experiente que ignora a musicalidade é considerado incompleto.[carece de fontes] Outras expressões culturais, como o maculelê e o samba de roda, são muito associadas à capoeira, embora tenham origem e significados diferentes.[carece de fontes]
A Roda de Capoeira foi registrada como bem cultural pelo IPHAN no ano de 2008, com base em inventário realizado nos estados da Bahia, de Pernambuco e do Rio de Janeiro, considerados berços desta expressão cultural.2
Agora , no dia 26 novembro de 2014, a Roda de Capoeira recebeu o título de Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela UNESCO.
Etimologia
Existem duas possibilidades comumente aventadas para se explicar a origem do termo "capoeira":
derivaria do cesto homônimo utilizado pelos escravos para transportar as aves capadas até os mercados onde elas seriam comercializadas: os escravos, no caminho até os mercados, se distrairiam com movimentos de luta, originando, assim, a denominação "capoeira" para os movimentos praticados;3
derivaria do termo tupi kapu'era,1 que significa "o que foi mata", através da junção dos termos ka'a ("mata") e pûera ("que foi")4 . Refere-se às áreas de mata rasteira do interior do Brasil onde era praticada agricultura indígena. Acredita-se que a capoeira tenha obtido o nome a partir destas áreas que cercavam as grandes propriedades rurais de base escravocrata. Capoeiristas fugitivos da escravidão e desconhecedores do ambiente ao seu redor frequentemente usavam a vegetação rasteira para se esconderem da perseguição dos capitães do mato.
História[
Origem[editar
No século XVII, era costume dos povos pastores do sul da atual Angola, na África, comemorar a iniciação das jovens à vida adulta com uma cerimônia chamada n'golo (que significa "zebra" na língua quimbunda). Dentro da cerimônia, os homens disputavam uma competição de luta animada pelo toque de atabaques em que ganhava quem conseguisse encostar o pé na cabeça do adversário. O vencedor tinha o direito de escolher, sem ter de pagar o dote, uma noiva entre as jovens que estavam sendo iniciadas à vida adulta. Com a chegada dos invasores portugueses e a escravização dos povos africanos, esta modalidade de luta foi trazida, através do porto de Benguela, para a América, especialmente para o Brasil, onde se fixou a maior parte dos escravos africanos trazidos à América5 .
No Brasil, assim como no restante da América, os escravos africanos eram submetidos a um regime de trabalho forçado. Eram também forçados à adoção da língua portuguesa e da religião católica. Como expressão da revolta contra o tratamento violento a que eram submetidos, os escravos passaram a praticar a luta tradicional do sul de Angola nos terrenos de mata mais rala conhecidos como "capoeiras" (termo que vem do tupi kapu'era, que significa "mata que foi", se referindo aos trechos de mata que eram queimados ou cortados para abrir terreno para as plantações dos índios)6 .
A partir do século XVI, Portugal começou a enviar escravos para as suas colônias, provenientes primariamente da África Ocidental. O Brasil, com seu vasto território, foi o maior receptor da migração de escravos, com quase quarenta por cento de todos os escravos enviados através do Oceano Atlântico. Os povos mais frequentemente vendidos no Brasil faziam parte dos grupos sudanês (composto principalmente pelos povos Iorubá e Daomé), guineo-sudanês, dos povos Malesi e hauçá e do grupo banto (incluindo os congos, os quimbundos e os Kasanjes), provenientes dos territórios localizados atualmente em Angola, Congo e Moçambique.[carece de fontes]
A capoeira ainda é motivo de controvérsia entre os estudiosos de sua história, sobretudo no que se refere ao período compreendido entre o seu surgimento e o início do século XIX, quando aparecem os primeiros registros confiáveis com descrições sobre sua prática.7 No século XVI, Portugal tinha um dos maiores impérios coloniais da Europa, mas carecia de mão de obra para efetivamente colonizá-lo. Para suprir este déficit, os colonos portugueses, no Brasil, tentaram, no início, capturar e escravizar os povos indígenas, algo que logo se demonstrou impraticável. A solução foi o tráfico de escravos africanos.8
A principal atividade econômica colonial do período era o cultivo da cana-de-açúcar. Os colonos portugueses estabeleciam grandes fazendas, cuja mão de obra era primariamente escrava. O escravo, vivendo em condições humilhantes e desumanas, era forçado a trabalhar à exaustão, frequentemente sofrendo castigos e punições físicas.8 Mesmo sendo em maior número, a falta de armas, a lei vigente, a discordância entre escravos de etnias rivais e o completo desconhecimento da terra em que se encontravam desencorajavam os escravos a rebelar-se. Neste meio, começou a nascer a capoeira. Mais do que uma técnica de combate, surgiu como uma esperança de liberdade e de sobrevivência, uma ferramenta para que o negro foragido, totalmente desequipado, pudesse sobreviver ao ambiente hostil e enfrentar a caça dos capitães do mato, sempre armados e montados a cavalo.
A arte da capoeira foi utilizada pelo Quilombo dos Palmares contra as tropas da Capitania de Pernambuco.
Nos Quilombos
Não tardou para que grupos de escravos fugitivos começassem a estabelecer assentamentos em áreas remotas da colônia, conhecidos como quilombos. Inicialmente assentamentos simples, alguns quilombos evoluíam atraindo mais escravos fugitivos, indígenas ou até mesmo europeus que fugiam da lei ou da repressão religiosa católica, até tornarem-se verdadeiros estados multiétnicos independentes.9 A vida nos quilombos oferecia liberdade e a oportunidade do resgate das culturas perdidas à causa da opressão colonial.9 Neste tipo de comunidade formada por diversas etnias, constantemente ameaçada pelas invasões portuguesas, a capoeira passou de uma ferramenta para a sobrevivência individual a uma arte marcial com escopo militar.
O maior dos quilombos, o Quilombo dos Palmares, resistiu por mais de cem anos aos ataques das tropas coloniais.10 Mesmo possuindo material bélico muito aquém dos utilizados pelas tropas coloniais e, geralmente, combatendo em menor número, resistiram a pelo menos 24 ataques de grupos com até 3 000 integrantes comandados por capitães do mato. Foram necessários dezoito grandes ataques de tropas militares do governo colonial para derrotar os quilombolas. Soldados portugueses relataram ser necessário mais de um dragão (militar) para capturar um quilombola, porque se defendiam com estranha técnica de ginga e luta. O governador-geral da Capitania de Pernambuco declarou ser mais difícil derrotar os quilombolas do que os invasores holandeses.9
A Urbanização
Com a transferência do então príncipe regente dom João VI e de toda a corte portuguesa para o Brasil em 1808, devido à invasão de Portugal por tropas napoleônicas, a colônia deixou de ser uma mera fonte de produtos primários e começou finalmente a se desenvolver como nação.7 Com a subsequente abertura dos portos a todas as nações amigas,11 o monopólio português do comércio colonial efetivamente terminou. As cidades cresceram em importância e os brasileiros finalmente receberam permissões para fabricar no Brasil produtos antes importados, como o vidro.7
Já existiam registros da prática da capoeira nas cidades de Salvador, Rio de Janeiro e Recife desde o século XVIII, mas o grande aumento do número de escravos urbanos e da própria vida social nas cidades brasileiras deu à capoeira maior facilidade de difusão e maior notoriedade. No Rio de Janeiro, as aventuras dos capoeiristas eram de tal jeito 12 que o governo, através da portarias como a de 31 de outubro de 1821, estabeleceu castigos corporais severos e outras medidas de repressão à prática de capoeira.7
Libertação dos Escravos e Proibição
No fim do século XIX, a escravidão no Brasil era basicamente impraticável por diversos motivos, entre eles o sempre crescente número das fugas dos escravos e os incessantes ataques das milícias quilombolas às propriedades escravocratas. O império Brasileiro tentou amenizar os diversos problemas com medidas como a lei dos Sexagenários e a lei do Ventre Livre, mas o Brasil inevitavelmente reconheceria o fim da escravidão em 13 de maio de 1888 com a lei Áurea, sancionada pelo parlamento e assinada pela princesa Isabel.
Livres, os negros viram-se abandonados à própria sorte. Em sua grande maioria, não tinham onde viver, onde trabalhar e eram desprezados pela sociedade, que os via como vagabundos.13 14 O aumento da oferta de mão de obra europeia e asiática do período diminuía ainda mais as oportunidades15 e logo grande parte dos negros foi marginalizada e, naturalmente, com eles a capoeira.14 16
Foi inevitável que diversos capoeiristas começassem a utilizar suas habilidades de formas pouco convencionais. Muitos começaram a utilizar a capoeira como guardas de corpo, mercenários, assassinos de aluguel, capangas. Grupos de capoeiristas conhecidos como maltas aterrorizavam o Rio de Janeiro. Em pouco tempo, mais especificamente em 1890, a República Brasileira decretou a proibição da capoeira em todo o território nacional[carece de fontes], vista a situação caótica da capital brasileira e a notável vantagem que um capoeirista levava no confronto corporal contra um policial.16
Devido à proibição, qualquer cidadão pego praticando capoeira era preso, torturado e muitas vezes mutilado pela polícia. A capoeira, após um breve período de liberdade, via-se mais uma vez malvista e perseguida. Expressões culturais como a roda de capoeira eram praticadas em locais afastados ou escondidos e, geralmente, os capoeiristas deixavam alguém de sentinela para avisar de uma eventual chegada da polícia.
A Luta Regional Baiana
Em 1932, um período em que a perseguição à capoeira já não era tão acentuada, mestre Bimba, exímio lutador no ringue e em lutas de rua ilegais, fundou em Salvador a primeira academia de capoeira da história. Bimba, ao analisar o modo como diversos capoeiristas utilizavam suas habilidades para impressionar turistas, acreditava que a capoeira estaria perdendo sua eficiência como arte marcial. Dessa forma, Bimba, com auxílio de seu aluno José Cisnando Lima, enxugou a capoeira, tornando-a mais eficiente para o combate e inseriu alguns movimentos de outras artes marciais, como o batuque. Mestre Bimba também desenvolveu um dos primeiros métodos de treinamento sistemático para a capoeira. Como a palavra capoeira ainda era proibida pelo código Penal, Bimba chamou seu novo estilo de Luta Regional Baiana.17
Em 1937, Bimba fundou o centro de Cultura Física e Luta Regional, com alvará da secretaria da Educação, Saúde e Assistência de Salvador. Seu trabalho obteve aceitação social, passando a ensinar para as elites econômicas, políticas, militares e universitárias.17 Finalmente, em 1940, a capoeira saiu do código Penal brasileiro e deixou definitivamente a ilegalidade. Começou, então, um longo processo de desmarginalização da capoeira.
Em pouco tempo a notoriedade da capoeira de Bimba demonstrou ser um incômodo aos capoeiristas tradicionais, que perdiam espaço e continuavam a ser malvistos. Esta situação desigual começou a mudar com a inauguração do Centro Esportivo de Capoeira Angola, em 1941, por mestre Pastinha. Localizado no Pelourinho, em Salvador, o centro atraía diversos capoeiristas que preferiam manter a capoeira em sua forma mais original possível. Em breve, a notoriedade do centro cunhou em definitivo o termo "capoeira angola" como nome do estilo tradicional de capoeira. O termo não era novo, sendo, já na época do império, a prática da capoeira apelidada, em alguns locais, de "brincar de angola" e diversos outros mestres que não seguiam a linha de Pastinha acabaram adotando-o.
A TRANCA SAÚDA TAMBÉM A
CAPOEIRA, QUE TAL COMO
O CANTE ALENTEJANO FOI
RECENHECIDA PATRIMÓNIO
IMATERIAL DA HUMANIDADE
A capoeira ou capoeiragem1 é uma expressão cultural brasileira que mistura arte marcial, esporte, cultura popular e música. Desenvolvida no Brasil principalmente por descendentes de escravos africanos, é caracterizada por golpes e movimentos ágeis e complexos, utilizando primariamente chutes e rasteiras, além de cabeçadas, joelhadas, cotoveladas, acrobacias em solo ou aéreas.[carece de fontes]
Uma característica que distingue a capoeira da maioria das outras artes marciais é a sua musicalidade. Praticantes desta arte marcial brasileira aprendem não apenas a lutar e a jogar, mas também a tocar os instrumentos típicos e a cantar. Um capoeirista experiente que ignora a musicalidade é considerado incompleto.[carece de fontes] Outras expressões culturais, como o maculelê e o samba de roda, são muito associadas à capoeira, embora tenham origem e significados diferentes.[carece de fontes]
A Roda de Capoeira foi registrada como bem cultural pelo IPHAN no ano de 2008, com base em inventário realizado nos estados da Bahia, de Pernambuco e do Rio de Janeiro, considerados berços desta expressão cultural.2
Agora , no dia 26 novembro de 2014, a Roda de Capoeira recebeu o título de Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela UNESCO.
Etimologia
Existem duas possibilidades comumente aventadas para se explicar a origem do termo "capoeira":
derivaria do cesto homônimo utilizado pelos escravos para transportar as aves capadas até os mercados onde elas seriam comercializadas: os escravos, no caminho até os mercados, se distrairiam com movimentos de luta, originando, assim, a denominação "capoeira" para os movimentos praticados;3
derivaria do termo tupi kapu'era,1 que significa "o que foi mata", através da junção dos termos ka'a ("mata") e pûera ("que foi")4 . Refere-se às áreas de mata rasteira do interior do Brasil onde era praticada agricultura indígena. Acredita-se que a capoeira tenha obtido o nome a partir destas áreas que cercavam as grandes propriedades rurais de base escravocrata. Capoeiristas fugitivos da escravidão e desconhecedores do ambiente ao seu redor frequentemente usavam a vegetação rasteira para se esconderem da perseguição dos capitães do mato.
História[
Origem[editar
No século XVII, era costume dos povos pastores do sul da atual Angola, na África, comemorar a iniciação das jovens à vida adulta com uma cerimônia chamada n'golo (que significa "zebra" na língua quimbunda). Dentro da cerimônia, os homens disputavam uma competição de luta animada pelo toque de atabaques em que ganhava quem conseguisse encostar o pé na cabeça do adversário. O vencedor tinha o direito de escolher, sem ter de pagar o dote, uma noiva entre as jovens que estavam sendo iniciadas à vida adulta. Com a chegada dos invasores portugueses e a escravização dos povos africanos, esta modalidade de luta foi trazida, através do porto de Benguela, para a América, especialmente para o Brasil, onde se fixou a maior parte dos escravos africanos trazidos à América5 .
No Brasil, assim como no restante da América, os escravos africanos eram submetidos a um regime de trabalho forçado. Eram também forçados à adoção da língua portuguesa e da religião católica. Como expressão da revolta contra o tratamento violento a que eram submetidos, os escravos passaram a praticar a luta tradicional do sul de Angola nos terrenos de mata mais rala conhecidos como "capoeiras" (termo que vem do tupi kapu'era, que significa "mata que foi", se referindo aos trechos de mata que eram queimados ou cortados para abrir terreno para as plantações dos índios)6 .
A partir do século XVI, Portugal começou a enviar escravos para as suas colônias, provenientes primariamente da África Ocidental. O Brasil, com seu vasto território, foi o maior receptor da migração de escravos, com quase quarenta por cento de todos os escravos enviados através do Oceano Atlântico. Os povos mais frequentemente vendidos no Brasil faziam parte dos grupos sudanês (composto principalmente pelos povos Iorubá e Daomé), guineo-sudanês, dos povos Malesi e hauçá e do grupo banto (incluindo os congos, os quimbundos e os Kasanjes), provenientes dos territórios localizados atualmente em Angola, Congo e Moçambique.[carece de fontes]
A capoeira ainda é motivo de controvérsia entre os estudiosos de sua história, sobretudo no que se refere ao período compreendido entre o seu surgimento e o início do século XIX, quando aparecem os primeiros registros confiáveis com descrições sobre sua prática.7 No século XVI, Portugal tinha um dos maiores impérios coloniais da Europa, mas carecia de mão de obra para efetivamente colonizá-lo. Para suprir este déficit, os colonos portugueses, no Brasil, tentaram, no início, capturar e escravizar os povos indígenas, algo que logo se demonstrou impraticável. A solução foi o tráfico de escravos africanos.8
A principal atividade econômica colonial do período era o cultivo da cana-de-açúcar. Os colonos portugueses estabeleciam grandes fazendas, cuja mão de obra era primariamente escrava. O escravo, vivendo em condições humilhantes e desumanas, era forçado a trabalhar à exaustão, frequentemente sofrendo castigos e punições físicas.8 Mesmo sendo em maior número, a falta de armas, a lei vigente, a discordância entre escravos de etnias rivais e o completo desconhecimento da terra em que se encontravam desencorajavam os escravos a rebelar-se. Neste meio, começou a nascer a capoeira. Mais do que uma técnica de combate, surgiu como uma esperança de liberdade e de sobrevivência, uma ferramenta para que o negro foragido, totalmente desequipado, pudesse sobreviver ao ambiente hostil e enfrentar a caça dos capitães do mato, sempre armados e montados a cavalo.
A arte da capoeira foi utilizada pelo Quilombo dos Palmares contra as tropas da Capitania de Pernambuco.
Nos Quilombos
Não tardou para que grupos de escravos fugitivos começassem a estabelecer assentamentos em áreas remotas da colônia, conhecidos como quilombos. Inicialmente assentamentos simples, alguns quilombos evoluíam atraindo mais escravos fugitivos, indígenas ou até mesmo europeus que fugiam da lei ou da repressão religiosa católica, até tornarem-se verdadeiros estados multiétnicos independentes.9 A vida nos quilombos oferecia liberdade e a oportunidade do resgate das culturas perdidas à causa da opressão colonial.9 Neste tipo de comunidade formada por diversas etnias, constantemente ameaçada pelas invasões portuguesas, a capoeira passou de uma ferramenta para a sobrevivência individual a uma arte marcial com escopo militar.
O maior dos quilombos, o Quilombo dos Palmares, resistiu por mais de cem anos aos ataques das tropas coloniais.10 Mesmo possuindo material bélico muito aquém dos utilizados pelas tropas coloniais e, geralmente, combatendo em menor número, resistiram a pelo menos 24 ataques de grupos com até 3 000 integrantes comandados por capitães do mato. Foram necessários dezoito grandes ataques de tropas militares do governo colonial para derrotar os quilombolas. Soldados portugueses relataram ser necessário mais de um dragão (militar) para capturar um quilombola, porque se defendiam com estranha técnica de ginga e luta. O governador-geral da Capitania de Pernambuco declarou ser mais difícil derrotar os quilombolas do que os invasores holandeses.9
A Urbanização
Com a transferência do então príncipe regente dom João VI e de toda a corte portuguesa para o Brasil em 1808, devido à invasão de Portugal por tropas napoleônicas, a colônia deixou de ser uma mera fonte de produtos primários e começou finalmente a se desenvolver como nação.7 Com a subsequente abertura dos portos a todas as nações amigas,11 o monopólio português do comércio colonial efetivamente terminou. As cidades cresceram em importância e os brasileiros finalmente receberam permissões para fabricar no Brasil produtos antes importados, como o vidro.7
Já existiam registros da prática da capoeira nas cidades de Salvador, Rio de Janeiro e Recife desde o século XVIII, mas o grande aumento do número de escravos urbanos e da própria vida social nas cidades brasileiras deu à capoeira maior facilidade de difusão e maior notoriedade. No Rio de Janeiro, as aventuras dos capoeiristas eram de tal jeito 12 que o governo, através da portarias como a de 31 de outubro de 1821, estabeleceu castigos corporais severos e outras medidas de repressão à prática de capoeira.7
Libertação dos Escravos e Proibição
No fim do século XIX, a escravidão no Brasil era basicamente impraticável por diversos motivos, entre eles o sempre crescente número das fugas dos escravos e os incessantes ataques das milícias quilombolas às propriedades escravocratas. O império Brasileiro tentou amenizar os diversos problemas com medidas como a lei dos Sexagenários e a lei do Ventre Livre, mas o Brasil inevitavelmente reconheceria o fim da escravidão em 13 de maio de 1888 com a lei Áurea, sancionada pelo parlamento e assinada pela princesa Isabel.
Livres, os negros viram-se abandonados à própria sorte. Em sua grande maioria, não tinham onde viver, onde trabalhar e eram desprezados pela sociedade, que os via como vagabundos.13 14 O aumento da oferta de mão de obra europeia e asiática do período diminuía ainda mais as oportunidades15 e logo grande parte dos negros foi marginalizada e, naturalmente, com eles a capoeira.14 16
Foi inevitável que diversos capoeiristas começassem a utilizar suas habilidades de formas pouco convencionais. Muitos começaram a utilizar a capoeira como guardas de corpo, mercenários, assassinos de aluguel, capangas. Grupos de capoeiristas conhecidos como maltas aterrorizavam o Rio de Janeiro. Em pouco tempo, mais especificamente em 1890, a República Brasileira decretou a proibição da capoeira em todo o território nacional[carece de fontes], vista a situação caótica da capital brasileira e a notável vantagem que um capoeirista levava no confronto corporal contra um policial.16
Devido à proibição, qualquer cidadão pego praticando capoeira era preso, torturado e muitas vezes mutilado pela polícia. A capoeira, após um breve período de liberdade, via-se mais uma vez malvista e perseguida. Expressões culturais como a roda de capoeira eram praticadas em locais afastados ou escondidos e, geralmente, os capoeiristas deixavam alguém de sentinela para avisar de uma eventual chegada da polícia.
A Luta Regional Baiana
Em 1932, um período em que a perseguição à capoeira já não era tão acentuada, mestre Bimba, exímio lutador no ringue e em lutas de rua ilegais, fundou em Salvador a primeira academia de capoeira da história. Bimba, ao analisar o modo como diversos capoeiristas utilizavam suas habilidades para impressionar turistas, acreditava que a capoeira estaria perdendo sua eficiência como arte marcial. Dessa forma, Bimba, com auxílio de seu aluno José Cisnando Lima, enxugou a capoeira, tornando-a mais eficiente para o combate e inseriu alguns movimentos de outras artes marciais, como o batuque. Mestre Bimba também desenvolveu um dos primeiros métodos de treinamento sistemático para a capoeira. Como a palavra capoeira ainda era proibida pelo código Penal, Bimba chamou seu novo estilo de Luta Regional Baiana.17
Em 1937, Bimba fundou o centro de Cultura Física e Luta Regional, com alvará da secretaria da Educação, Saúde e Assistência de Salvador. Seu trabalho obteve aceitação social, passando a ensinar para as elites econômicas, políticas, militares e universitárias.17 Finalmente, em 1940, a capoeira saiu do código Penal brasileiro e deixou definitivamente a ilegalidade. Começou, então, um longo processo de desmarginalização da capoeira.
Em pouco tempo a notoriedade da capoeira de Bimba demonstrou ser um incômodo aos capoeiristas tradicionais, que perdiam espaço e continuavam a ser malvistos. Esta situação desigual começou a mudar com a inauguração do Centro Esportivo de Capoeira Angola, em 1941, por mestre Pastinha. Localizado no Pelourinho, em Salvador, o centro atraía diversos capoeiristas que preferiam manter a capoeira em sua forma mais original possível. Em breve, a notoriedade do centro cunhou em definitivo o termo "capoeira angola" como nome do estilo tradicional de capoeira. O termo não era novo, sendo, já na época do império, a prática da capoeira apelidada, em alguns locais, de "brincar de angola" e diversos outros mestres que não seguiam a linha de Pastinha acabaram adotando-o.
o filme "OS 4 PECADOS RURAIS" vence prémio AQUILA
.
PRÉMIOS DE CINEMA
“7 Pecados Rurais” vence quatro Prémios Áquila, incluindo melhor filme
“7 Pecados Rurais” venceu quatro das seis categorias de cinema dos Prémios Áquila, incluindo o prémio de melhor filme, atribuídos na noite de domingo em Lisboa, informou a organização, a cargo da Fénix Associação Cinematográfica.
Em comunicado enviado à agência Lusa, a Fénix Associação Cinematográfica informou que João Paulo Rodrigues e Melânia Gomes venceram, respetivamente, os prémios de melhor ator e atriz principal pelos seus desempenhos em “7 Pecados Rurais”. Além do prémio de melhor filme (Cinemate/Cinecool), “7 Pecados Rurais” arrebatou o prémio de melhor realizador, conquistado por Nicolau Breyner.
Já o filme “Os Maias”, adaptação cinematográfica do romance homónimo de Eça de Queirós, conquistou os galardões de melhores ator e atriz secundários, atribuídos a João Perry e Rita Blanco.
Em televisão, Dalila do Carmo venceu os prémios de melhor atriz principal com “O Beijo do Escorpião” e de melhor atriz secundária na série “Os Filhos do Rock”.
O galardão de melhor ator principal coube a Filipe Duarte, pelo desempenho em “Belmonte” e o de melhor ator secundário foi entregue a Rui Neto pelo seu trabalho em “Sol de Inverno”, produção também distinguida com o prémio de melhor telenovela.
Já na categoria de melhor série, minissérie ou telefilme “Bem-Vindos a Beirais” (SP Televisão) saiu vencedor.
A organização atribuiu ainda três Prémios Áquila especiais: O Prémio Condor (Revelação) ao luso-francês Ruben Alves, realizador de “A Gaiola Dourada”, o Prémio Fénix (Carreira), à atriz Rita Blanco, e o Prémio Excelsior à Fundação Calouste Gulbenkian, pelo apoio ao cinema e ao audiovisual.
Os prémios Áquila são uma iniciativa da Fénix Associação Cinematográfica, criada em janeiro, com o objetivo de “dinamizar e prestigiar a televisão e o cinema português”, mas todos os vencedores serão escolhidos pelos espetadores portugueses, por votação online.
Os Prémios Áquila são atribuídos em 12 categorias, como melhor realização, longa-metragem e curta-metragem, série, minissérie ou telefilme, representação masculina e feminina, em cinema e televisão.
Os 52 nomeados foram escolhidos por uma comissão composta por 50 pessoas, entre as quais a produtora Ana Costa, as atrizes Carla Chambel, Ana Zanatti e Lídia Franco, o ator Vítor de Sousa, o realizador João Garção Borges, Cristina Matos Silva, responsável pela Lisbon Film Comission, e o gestor cultural Miguel Honrado.
A cerimónia decorreu no Cinema São Jorge, em Lisboa, com apresentação de Filomena Cautela.
A votação do público foi feita através do endereço www.premiosaquila.pt, na internet.
Segundo a associação Fénix, presidida por Vasco Rosa, os Prémios Áquila são os únicos que distinguem, em simultâneo, a mais recente produção portuguesa de cinema e televisão.
PRÉMIOS DE CINEMA
“7 Pecados Rurais” vence quatro Prémios Áquila, incluindo melhor filme
“7 Pecados Rurais” venceu quatro das seis categorias de cinema dos Prémios Áquila, incluindo o prémio de melhor filme, atribuídos na noite de domingo em Lisboa, informou a organização, a cargo da Fénix Associação Cinematográfica.
Em comunicado enviado à agência Lusa, a Fénix Associação Cinematográfica informou que João Paulo Rodrigues e Melânia Gomes venceram, respetivamente, os prémios de melhor ator e atriz principal pelos seus desempenhos em “7 Pecados Rurais”. Além do prémio de melhor filme (Cinemate/Cinecool), “7 Pecados Rurais” arrebatou o prémio de melhor realizador, conquistado por Nicolau Breyner.
Já o filme “Os Maias”, adaptação cinematográfica do romance homónimo de Eça de Queirós, conquistou os galardões de melhores ator e atriz secundários, atribuídos a João Perry e Rita Blanco.
Em televisão, Dalila do Carmo venceu os prémios de melhor atriz principal com “O Beijo do Escorpião” e de melhor atriz secundária na série “Os Filhos do Rock”.
O galardão de melhor ator principal coube a Filipe Duarte, pelo desempenho em “Belmonte” e o de melhor ator secundário foi entregue a Rui Neto pelo seu trabalho em “Sol de Inverno”, produção também distinguida com o prémio de melhor telenovela.
Já na categoria de melhor série, minissérie ou telefilme “Bem-Vindos a Beirais” (SP Televisão) saiu vencedor.
A organização atribuiu ainda três Prémios Áquila especiais: O Prémio Condor (Revelação) ao luso-francês Ruben Alves, realizador de “A Gaiola Dourada”, o Prémio Fénix (Carreira), à atriz Rita Blanco, e o Prémio Excelsior à Fundação Calouste Gulbenkian, pelo apoio ao cinema e ao audiovisual.
Os prémios Áquila são uma iniciativa da Fénix Associação Cinematográfica, criada em janeiro, com o objetivo de “dinamizar e prestigiar a televisão e o cinema português”, mas todos os vencedores serão escolhidos pelos espetadores portugueses, por votação online.
Os Prémios Áquila são atribuídos em 12 categorias, como melhor realização, longa-metragem e curta-metragem, série, minissérie ou telefilme, representação masculina e feminina, em cinema e televisão.
Os 52 nomeados foram escolhidos por uma comissão composta por 50 pessoas, entre as quais a produtora Ana Costa, as atrizes Carla Chambel, Ana Zanatti e Lídia Franco, o ator Vítor de Sousa, o realizador João Garção Borges, Cristina Matos Silva, responsável pela Lisbon Film Comission, e o gestor cultural Miguel Honrado.
A cerimónia decorreu no Cinema São Jorge, em Lisboa, com apresentação de Filomena Cautela.
A votação do público foi feita através do endereço www.premiosaquila.pt, na internet.
Segundo a associação Fénix, presidida por Vasco Rosa, os Prémios Áquila são os únicos que distinguem, em simultâneo, a mais recente produção portuguesa de cinema e televisão.
quinta-feira, novembro 27, 2014
O CANTE ALENTEJANO FOI RECONHECIDO COMO PATRIMÓNIO CULTURAL IMATERIAL DA HUMANIDADE
.
NUM PROCESSO QUE DUROU 3 LONGOS ANOS
E COM ESPECIFICAÇÕES MUITOS RIGORO-
SAS E BEM FUNDAMENTADAS ,O CANTE
ALENTEJANO FOI RECONHECIDO PELA
EM plena sede da UNESCO em Paris
A TAP OFERECEU VIAGEM DE VOLTA DA DA DELEGAÇÃO ALENTEJANA DE PARIS PARA LISBOA - CHEGADA ÀS 20,25 DE HOJE
TODOS AO AEROPORTO DE LISBOA
TAP tomou conhecimento da vinda da delegação alentejana de autocarro e ofereceu voo “cante alentejano” para o regresso a casa ainda hoje
A TAP, após tomar conhecimento pela comunicação social que a delegação promotora da candidatura do cante alentejano a Património Cultural da Humanidade (Câmara de Serpa, Casa do Cante, Confraria do Cante, Casa do Alentejo e Grupo Coral e Etnográfico da Casa do Povo de Serpa) regressaria a Portugal de autocarro, numa “longa e cansativa viagem de quase 48 horas”, resolveu trazê-la de volta a casa a bordo do “voo do cante alentejano”, o TP449, que parte hoje de Paris, pelas 19 e 10 horas, e chega a Lisboa às 20 e 35 horas.
A TAP recorda que esta comitiva esteve em Paris para “receber da Unesco o importante reconhecimento universal”.
O Grupo Coral e Etnográfico da Casa do Povo de Serpa vai cantar na área de check-in, em Paris, e à chegada, no Aeroporto de Lisboa.
“Valorizando e promovendo a cultura e a identidade portuguesas, e procurando de alguma forma prestar a sua homenagem ao cante alentejano e a todos os que promoveram e tornaram possível esta candidatura, a TAP desenvolveu todos os contactos e diligências no sentido de proporcionar à delegação um regresso a casa mais rápida e confortável”, explica a Câmara de Serpa. E acrescenta: “A comitiva poderá, assim, regressar já hoje a casa e “festejar este marcante acontecimento”.
A TAP, para assinalar a classificação do cante alentejano com Património Cultural Imaterial da Humanidade, exibirá ainda a bordo o filme “Alentejo, Alentejo”, de Sérgio Tréfaut. O filme irá ser exibido em todos os voos da TAP durante o mês de dezembro
NUM PROCESSO QUE DUROU 3 LONGOS ANOS
E COM ESPECIFICAÇÕES MUITOS RIGORO-
SAS E BEM FUNDAMENTADAS ,O CANTE
ALENTEJANO FOI RECONHECIDO PELA
EM plena sede da UNESCO em Paris
A TAP OFERECEU VIAGEM DE VOLTA DA DA DELEGAÇÃO ALENTEJANA DE PARIS PARA LISBOA - CHEGADA ÀS 20,25 DE HOJE
TODOS AO AEROPORTO DE LISBOA
TAP tomou conhecimento da vinda da delegação alentejana de autocarro e ofereceu voo “cante alentejano” para o regresso a casa ainda hoje
A TAP, após tomar conhecimento pela comunicação social que a delegação promotora da candidatura do cante alentejano a Património Cultural da Humanidade (Câmara de Serpa, Casa do Cante, Confraria do Cante, Casa do Alentejo e Grupo Coral e Etnográfico da Casa do Povo de Serpa) regressaria a Portugal de autocarro, numa “longa e cansativa viagem de quase 48 horas”, resolveu trazê-la de volta a casa a bordo do “voo do cante alentejano”, o TP449, que parte hoje de Paris, pelas 19 e 10 horas, e chega a Lisboa às 20 e 35 horas.
A TAP recorda que esta comitiva esteve em Paris para “receber da Unesco o importante reconhecimento universal”.
O Grupo Coral e Etnográfico da Casa do Povo de Serpa vai cantar na área de check-in, em Paris, e à chegada, no Aeroporto de Lisboa.
“Valorizando e promovendo a cultura e a identidade portuguesas, e procurando de alguma forma prestar a sua homenagem ao cante alentejano e a todos os que promoveram e tornaram possível esta candidatura, a TAP desenvolveu todos os contactos e diligências no sentido de proporcionar à delegação um regresso a casa mais rápida e confortável”, explica a Câmara de Serpa. E acrescenta: “A comitiva poderá, assim, regressar já hoje a casa e “festejar este marcante acontecimento”.
A TAP, para assinalar a classificação do cante alentejano com Património Cultural Imaterial da Humanidade, exibirá ainda a bordo o filme “Alentejo, Alentejo”, de Sérgio Tréfaut. O filme irá ser exibido em todos os voos da TAP durante o mês de dezembro
quarta-feira, novembro 26, 2014
A TRANCA-ON-LINE FAZ 11 ANOS
.
A TRANCA-ON-LINE COMPLETA
11 ANOS DE EXISTÊNCIA
A velha TRANCA manual nasceu em Setembro de 1971, tendo editado 4 números que na época foi apreendida pela então chefia, considerada uma publicação subversiva.
Voltou a ser editada em Abril de 1974, logo,logo após o 25 de Abril, e foram publicados 80 números (uni exemplares) ao longo dos anos, até que em 25 de Novembro de 2003, já na era cybernautica, nasceu a TRANCA-ON-LINE.
Da era manual recordo algumas das capas
E FOI ESTE O 1º.POST:
"TRANCA-ON-LINE
Publicaremos a partir de agora, textos que temos vindo a colocar , um pouco anàrquicamente, em tudo quanto é foruns .
Este é o primeiro de muitos.
Uns serão a sério , outros meio a brincar. Aguardem-nos
Desiludidos com as religiões existentes, e cientes que nenhuma delas responde aos anseios, às necessidades espirituais da pessoa humana, decidimos criar a nosa própria religião, e conclamar a Verdade sobre a relação Homem-Espírito, em toda a sua dimensão
O PIANARISMO, movimento totalizante que propomos, visa preencher as lacunas que os medos e a desinformação mantêm sem rumo.
O PIANARISMO pressupõe a vida plural. Qualquer ser humano tem Têcêpê, nunca pode ser visto isoladamente. E até lhe ser concedido capaéle não tem existência nenhuma.
Publicada por JOSÉ à(s) terça-feira, Novembro 25, 2003 "
Na era cybernautica foram muitos os vídeos publicados
A TRANCA-ON-LINE COMPLETA
11 ANOS DE EXISTÊNCIA
A velha TRANCA manual nasceu em Setembro de 1971, tendo editado 4 números que na época foi apreendida pela então chefia, considerada uma publicação subversiva.
Voltou a ser editada em Abril de 1974, logo,logo após o 25 de Abril, e foram publicados 80 números (uni exemplares) ao longo dos anos, até que em 25 de Novembro de 2003, já na era cybernautica, nasceu a TRANCA-ON-LINE.
Da era manual recordo algumas das capas
E FOI ESTE O 1º.POST:
"TRANCA-ON-LINE
Publicaremos a partir de agora, textos que temos vindo a colocar , um pouco anàrquicamente, em tudo quanto é foruns .
Este é o primeiro de muitos.
Uns serão a sério , outros meio a brincar. Aguardem-nos
Desiludidos com as religiões existentes, e cientes que nenhuma delas responde aos anseios, às necessidades espirituais da pessoa humana, decidimos criar a nosa própria religião, e conclamar a Verdade sobre a relação Homem-Espírito, em toda a sua dimensão
O PIANARISMO, movimento totalizante que propomos, visa preencher as lacunas que os medos e a desinformação mantêm sem rumo.
O PIANARISMO pressupõe a vida plural. Qualquer ser humano tem Têcêpê, nunca pode ser visto isoladamente. E até lhe ser concedido capaéle não tem existência nenhuma.
Publicada por JOSÉ à(s) terça-feira, Novembro 25, 2003 "
Na era cybernautica foram muitos os vídeos publicados
CANALHÍADAS
.
CANALHÍADAS
"Canalhíadas":
As sarnas de barões todos inchados
Eleitos pela plebe lusitana
Que agora se encontram instalados
Fazendo o que lhes dá na real gana
Nos seus poleiros bem engalanados,
Mais do que permite a decência humana,
Olvidam-se do quanto proclamaram
Em campanhas com que nos enganaram!
II
E também as jogadas habilidosas
Daqueles tais que foram dilatando
Contas bancárias ignominiosas,
Do Minho ao Algarve tudo devastando,
Guardam para si as coisas valiosas
Desprezam quem de fome vai chorando!
Gritando levarei, se tiver arte,
Esta falta de vergonha a toda a parte!
III
Falem da crise grega todo o ano!
E das aflições que à Europa deram;
Calem-se aqueles que por engano
Votaram no refugo que elegeram!
Que a mim mete-me nojo o peito ufano
De crápulas que só enriqueceram
Com a prática de trafulhice tanta
Que andarem à solta só me espanta.
IV
E vós, ninfas do Coura onde eu nado
Por quem sempre senti carinho ardente
Não me deixeis agora abandonado
E concedei engenho à minha mente,
De modo a que possa, convosco ao lado,
Desmascarar de forma eloquente
Aqueles que já têm no seu gene
A besta horrível do poder perene!
Luíz Vaz Sem Tostões
CANALHÍADAS
"Canalhíadas":
As sarnas de barões todos inchados
Eleitos pela plebe lusitana
Que agora se encontram instalados
Fazendo o que lhes dá na real gana
Nos seus poleiros bem engalanados,
Mais do que permite a decência humana,
Olvidam-se do quanto proclamaram
Em campanhas com que nos enganaram!
II
E também as jogadas habilidosas
Daqueles tais que foram dilatando
Contas bancárias ignominiosas,
Do Minho ao Algarve tudo devastando,
Guardam para si as coisas valiosas
Desprezam quem de fome vai chorando!
Gritando levarei, se tiver arte,
Esta falta de vergonha a toda a parte!
III
Falem da crise grega todo o ano!
E das aflições que à Europa deram;
Calem-se aqueles que por engano
Votaram no refugo que elegeram!
Que a mim mete-me nojo o peito ufano
De crápulas que só enriqueceram
Com a prática de trafulhice tanta
Que andarem à solta só me espanta.
IV
E vós, ninfas do Coura onde eu nado
Por quem sempre senti carinho ardente
Não me deixeis agora abandonado
E concedei engenho à minha mente,
De modo a que possa, convosco ao lado,
Desmascarar de forma eloquente
Aqueles que já têm no seu gene
A besta horrível do poder perene!
Luíz Vaz Sem Tostões
II CIMEIRA DE TOMAR
.
REALIZOU-SE NA ULTIMA TERÇA FEIRA
A NOSSA CIMEIRA DE TOMAR.
Este vosso escriba, levantou-se cedinho pensando rumar até à Estação de Santa Apolónia a caminho de Tomar.
Logo no primeiro movimento ,desastre.
Os andaimes enferrujados, o maldito artrose, nem conseguia dar um passo.
E em vez da Cimeira, a injecção de Volaren plus Relmus...
O pessoal lá foi, apresentando-se desempenados na Estação e , disseram eles, embarcaram numa deliciosa e divertida viagem de combóio até Tomar.
Ninguém esteve calado estação após estação e a boa disposição levou-os até ao Restaurante.
De acordo com o que me fizeram chegar, o local era muito aconchegado, quase uma sala de jantar lá de casa.
À mesa estiveram :Dina,Alice Teles,Chico Vieira,Mrs Vieira,Farinho, Mrs Farinho,Anabela,João Ferradeira Pinto,Manela Brito e Silva,Maria João.
Na mesa foram estes os dossiês mais apreciados
bacalhau com broa
Poucos mas bons. aposto que disseram, e com razão, pois a conversa esteve sempre animada, os casaquinhos não deixaram de ser fazer,
e as memórias desfilaram em catadupa
e arrancaram as tradicionais gargalhadas.
Não se tomou ainda nenhuma decisão sobre a Cimeira de Dezembro, que deve acontecer provavelmente na zona de Lisboa, a TRANCA logo se saiba pespegará, aqui e na SALA DE CONVIVIO DO RC no face, qual a geografia e os temas a consumir.
as fotos são o FARINHO
REALIZOU-SE NA ULTIMA TERÇA FEIRA
A NOSSA CIMEIRA DE TOMAR.
Este vosso escriba, levantou-se cedinho pensando rumar até à Estação de Santa Apolónia a caminho de Tomar.
Logo no primeiro movimento ,desastre.
Os andaimes enferrujados, o maldito artrose, nem conseguia dar um passo.
E em vez da Cimeira, a injecção de Volaren plus Relmus...
O pessoal lá foi, apresentando-se desempenados na Estação e , disseram eles, embarcaram numa deliciosa e divertida viagem de combóio até Tomar.
Ninguém esteve calado estação após estação e a boa disposição levou-os até ao Restaurante.
De acordo com o que me fizeram chegar, o local era muito aconchegado, quase uma sala de jantar lá de casa.
À mesa estiveram :Dina,Alice Teles,Chico Vieira,Mrs Vieira,Farinho, Mrs Farinho,Anabela,João Ferradeira Pinto,Manela Brito e Silva,Maria João.
Na mesa foram estes os dossiês mais apreciados
bacalhau com broa
Poucos mas bons. aposto que disseram, e com razão, pois a conversa esteve sempre animada, os casaquinhos não deixaram de ser fazer,
e as memórias desfilaram em catadupa
e arrancaram as tradicionais gargalhadas.
Não se tomou ainda nenhuma decisão sobre a Cimeira de Dezembro, que deve acontecer provavelmente na zona de Lisboa, a TRANCA logo se saiba pespegará, aqui e na SALA DE CONVIVIO DO RC no face, qual a geografia e os temas a consumir.
as fotos são o FARINHO
quarta-feira, novembro 19, 2014
CASTRO VERDE VEM A LISBOA, à CASA DO ALENTEJO, DIAS 21,22 E 23
.
A TRANCA CONVIDA O NOSSO PESSOAL
ESPECIALMENTE OS ALENTEJANOS COMO
O FARINHO,O AUGUSTO, O CHITAS O
NUNO PAIVA E TODOS OS OUTROS
A APARECEREM NA CASA DO ALENTEJO
Nos dias 21, 22 e 23 de novembro, Castro Verde vai estar representado na Casa do Alentejo, em Lisboa, integrado numa iniciativa exclusivamente dedicada ao concelho e à promoção da sua cultura, dos seus produtos e artesanato locais.
Durante este fim-de-semana, os produtores e artesãos do concelho levam ao coração da capital o melhor do Alentejo, através da venda de produtos (mel e seus derivados, licores, queijos e enchidos, bolos regionais, etc.) e mostra de artesanato. No âmbito deste programa acontecem vários momentos culturais em torno do cante e da viola campaniça, onde participam os grupos corais do concelho “Os Ganhões” e “As Camponesas” de Castro Verde e o projeto de violas campaniças “Moços d’uma Cana”.
Há muito que o município de Castro Verde tem vindo a apostar na divulgação das potencialidades do concelho, nomeadamente através da participação em diversas iniciativas e atividades de âmbito local e nacional direcionadas ao turismo e à promoção, aproximando novos públicos da cultura, gastronomia, artesanato e património de Castro Verde.
PROGRAMA
FIM-DE-SEMANA DE CASTRO VERDE CASA DO ALENTEJO, LISBOA
PROGRAMA
SEXTA-FEIRA, 21 DE NOVEMBRO
18h00-22h30 – Venda de Produtos Locais
Prova de produtos regionais
Animação Musical
SÁBADO, 22 DE NOVEMBRO
12h00-22h30 – Venda de Produtos Locais
Atuação de rua dos grupos corais “Os Ganhões” e as “As Camponesas”
de Castro Verde
15h00 – Tarde Cultural de Castro Verde na Casa do Alentejo
Projeção do documentário “COM A MEMÓRIA NA RIMA, o 25 de Abril e a
Cultura em Castro Verde” de Tiago Pereira
Atuação do Grupo Coral “Os Ganhões” de Castro Verde
Atuação do Grupo Coral “As Camponesas” de Castro Verde
Atuação do Projeto de Viola Campaniça “Moços de uma Cana”
DOMINGO, 23 DE NOVEMBRO
12h00-18h00 – Venda de Produtos Locais
A TRANCA CONVIDA O NOSSO PESSOAL
ESPECIALMENTE OS ALENTEJANOS COMO
O FARINHO,O AUGUSTO, O CHITAS O
NUNO PAIVA E TODOS OS OUTROS
A APARECEREM NA CASA DO ALENTEJO
Nos dias 21, 22 e 23 de novembro, Castro Verde vai estar representado na Casa do Alentejo, em Lisboa, integrado numa iniciativa exclusivamente dedicada ao concelho e à promoção da sua cultura, dos seus produtos e artesanato locais.
Durante este fim-de-semana, os produtores e artesãos do concelho levam ao coração da capital o melhor do Alentejo, através da venda de produtos (mel e seus derivados, licores, queijos e enchidos, bolos regionais, etc.) e mostra de artesanato. No âmbito deste programa acontecem vários momentos culturais em torno do cante e da viola campaniça, onde participam os grupos corais do concelho “Os Ganhões” e “As Camponesas” de Castro Verde e o projeto de violas campaniças “Moços d’uma Cana”.
Há muito que o município de Castro Verde tem vindo a apostar na divulgação das potencialidades do concelho, nomeadamente através da participação em diversas iniciativas e atividades de âmbito local e nacional direcionadas ao turismo e à promoção, aproximando novos públicos da cultura, gastronomia, artesanato e património de Castro Verde.
PROGRAMA
FIM-DE-SEMANA DE CASTRO VERDE CASA DO ALENTEJO, LISBOA
PROGRAMA
SEXTA-FEIRA, 21 DE NOVEMBRO
18h00-22h30 – Venda de Produtos Locais
Prova de produtos regionais
Animação Musical
SÁBADO, 22 DE NOVEMBRO
12h00-22h30 – Venda de Produtos Locais
Atuação de rua dos grupos corais “Os Ganhões” e as “As Camponesas”
de Castro Verde
15h00 – Tarde Cultural de Castro Verde na Casa do Alentejo
Projeção do documentário “COM A MEMÓRIA NA RIMA, o 25 de Abril e a
Cultura em Castro Verde” de Tiago Pereira
Atuação do Grupo Coral “Os Ganhões” de Castro Verde
Atuação do Grupo Coral “As Camponesas” de Castro Verde
Atuação do Projeto de Viola Campaniça “Moços de uma Cana”
DOMINGO, 23 DE NOVEMBRO
12h00-18h00 – Venda de Produtos Locais
II CIMEIRA DE TOMAR
.
ESTE MÊS A NOSSA REUNÃO MAGNA
VAI ACONTECER NO DIA 25 E VAI
TER O NIKNAME DE II CIMEIRA
DE TOMAR
Da nossa Primeira DINA eis a CONVOCATÓRIA
"Amigas/os, o nosso passeio a Vila Viçosa teve de ser adiado pois, em período de contenção de despesas, sairia muito dispendioso. O almoço orçava os 25€ e a camioneta, para 34 pessoas, os 550€. Como, de certeza, não arranjaríamos o número de pessoas suficiente para encher o transporte decidimos que era melhor desistirmos. Vila Viçosa ficará para mais tarde.
No próximo dia 25 iremos a Tomar, de comboio. Sairemos de Santa Apolónia às 10 horas e 48 minutos ( comboio número 4413 ). À vinda pensamos usar o das 17 horas e 11 minutos ( comboio número 4430 ). Quem quiser vir mais cedo tem comboio às 16 horas e 11 minutos. Os bilhetes custam 9.95 € para cada percurso mas dado que somos gente NOVA pagaremos só 9.95 € ida e volta. Será bom estarmos meia hora antes na estação para compra dos tkts.
Agora aqui vai a ementa do repasto::
Entradas:
Pão, Azeitonas, Ovos mexidos c/ farinheira, Iscas e Tábua de queijos
Prato:
Arroz de Pato (especialidade da Casa)
Migas de Bacalhau (especialidade da Casa)
Bebidas:
Vinho da Casa, Sangria, refrigerantes e água (cerveja não fará parte do menu)
Sobremesas:
Prova de Sobremesas:
Pêras Bêbedas
Arroz Doce
Leite-creme
Mista de Fruta
Café
Digestivos:
A tradicional rodada de Vinho Abafado
Preço por pessoa: €15
-- Casa das Ratas & Casa Matreno R. Dr. Joaquim Jacinto, 6,7, 2300-577 TOMAR, 933549128 / 249315237
Preciso ter o número exacto de manducantes até domingo próximo. TOCA A RESPONDER.
Bjs
Dina
ESTE MÊS A NOSSA REUNÃO MAGNA
VAI ACONTECER NO DIA 25 E VAI
TER O NIKNAME DE II CIMEIRA
DE TOMAR
Da nossa Primeira DINA eis a CONVOCATÓRIA
"Amigas/os, o nosso passeio a Vila Viçosa teve de ser adiado pois, em período de contenção de despesas, sairia muito dispendioso. O almoço orçava os 25€ e a camioneta, para 34 pessoas, os 550€. Como, de certeza, não arranjaríamos o número de pessoas suficiente para encher o transporte decidimos que era melhor desistirmos. Vila Viçosa ficará para mais tarde.
No próximo dia 25 iremos a Tomar, de comboio. Sairemos de Santa Apolónia às 10 horas e 48 minutos ( comboio número 4413 ). À vinda pensamos usar o das 17 horas e 11 minutos ( comboio número 4430 ). Quem quiser vir mais cedo tem comboio às 16 horas e 11 minutos. Os bilhetes custam 9.95 € para cada percurso mas dado que somos gente NOVA pagaremos só 9.95 € ida e volta. Será bom estarmos meia hora antes na estação para compra dos tkts.
Agora aqui vai a ementa do repasto::
Entradas:
Pão, Azeitonas, Ovos mexidos c/ farinheira, Iscas e Tábua de queijos
Prato:
Arroz de Pato (especialidade da Casa)
Migas de Bacalhau (especialidade da Casa)
Bebidas:
Vinho da Casa, Sangria, refrigerantes e água (cerveja não fará parte do menu)
Sobremesas:
Prova de Sobremesas:
Pêras Bêbedas
Arroz Doce
Leite-creme
Mista de Fruta
Café
Digestivos:
A tradicional rodada de Vinho Abafado
Preço por pessoa: €15
-- Casa das Ratas & Casa Matreno R. Dr. Joaquim Jacinto, 6,7, 2300-577 TOMAR, 933549128 / 249315237
Preciso ter o número exacto de manducantes até domingo próximo. TOCA A RESPONDER.
Bjs
Dina
TEXTO SOBRE O SEGREDO DAS MORADIAS DE CASCAIS USADAS PELOS NAZIS
.
A TRANCA REPRODUZ AQUI UM EXERTO
DUM TEXTO DE FRANCISCO GALOPE
SOBRE ESPIONAGEM NAZI NO ESTADO
NOVO
Em 1942, a atividade dos espiões alemães em Lisboa e no Estoril atingia o seu apogeu. Recuemos no tempo para ver como os nazis criaram, em duas moradias contíguas no Estoril, uma estação radiotelegráfica clandestina que abarcava praticamente todo o hemisfério ocidental
Lisboa, 6 de agosto de 1942. A cidade sufoca sob um calor insuportável e uma nuvem de poluição que fere as mucosas nasais. O concerto de buzinas abafa os pregões das varinas de canastra à cabeça, marcando o compasso dos carros que abrem freneticamente caminho através das ruas congestionadas da Baixa.
A burguesia rica já se mudou para as residências de verão, no Estoril. Mas também ali a agitação é maior do que nos anos anteriores. A parte endinheirada dos 60 mil refugiados, na sua maioria judeus, que invadiram a capital desde o espezinhamento da França pelas botas militares alemãs, preferiu o clima mais ameno da chiquérrima estância balnear.
Na abafada Lisboa, ficou quem tem de lutar pela sobrevivência, pelo visto, por um bilhete que dá direito a um lugar num transatlântico apinhado. Ficaram os que não podem extasiar-se com os hors d’oevres, as sopas, os bifes, os vinhos e o aroma do café brasileiro dos ótimos restaurantes da cidade, tendo de recorrer à sopa na Cozinha Económica Israelita.
O Estoril é um oásis de frescura, cosmopolitismo e paz. Nas praias, a areia dourada mete-se, a cada passo, entre os dedos dos pés descalços, ao contrário do que acontece além Pirenéus, onde os areais foram convertidos em instalações militares, rodeadas de arame farpado, minas antitanque e antipessoal e pesados blocos de cimento, para evitar a passagem de carros de combate.
Na Riviera portuguesa, os hotéis e o Casino estão a abarrotar de clientela estrangeira. O muito dinheiro que gastam apenas lhes atenua o sofrimento de quem anda há demasiado tempo a fugir à guerra e à perseguição. Diplomatas, homens de negócios, ex-governantes, aristocratas e monarcas caídos em desgraça cruzam-se nas mesas de baccarat
Alguns espiões frequentam, às claras, os bares dos hotéis e o Casino. Trocam-se informações e espalham-se boatos para confundir os agentes inimigos.
«O Hotel Atlântico é a casa de repouso da Gestapo», comenta-se, por estes dias, na colónia alemã de Lisboa. Os aliados, em especial os britânicos, têm uma predileção pelo Hotel Palácio. O MI6 britânico avisou, entretanto, os seus agentes na zona de Lisboa: há que evitar sítios muito frequentados por ingleses. Estão infestados de agentes ao serviço das potências do Eixo.
NA SOMBRA
É ao anoitecer, quando os candeeiros da Marginal se acendem e o Casino se ilumina, que o Estoril ganha uma aura incandescente, nesta Europa escurecida, em blackout, a aguardar bombardeamentos.
Mas a luminosa Costa do Sol também tem o seu lado sombrio. Não muito longe do halo esbranquiçado das luzes daquela avenida à distância de uns vinte minutos de caminhada, sempre a subir, atrás de muros encimados por vegetação, duas casas contíguas, na Rua de Inglaterra, ocultam uma das mais bem guardadas armas secretas alemãs em território neutro.
O Chalet Bem-me-quer e a Vivenda Gira-Sol são oficialmente as residências dos funcionários da legação alemã em Lisboa, Hans Bendixen e Richard Schubert. Escusado será dizer que o estatuto diplomático é apenas uma cobertura conveniente.
A verdade é que as duas casas, com uma vista ampla até à foz do Tejo, são bastante mais do que um mero posto de observação a partir do qual os serviços secretos militares alemães (Abwehr) controlam, 24 sobre 24 horas, tudo o que entra e sai do porto de Lisboa.
Abwehr - estação radiotelegráfica
Uma estação radiotelegráfica dos serviços secretos militares nazis, Abwehr
É no Chalet Bem-me-quer que, nesta noite de 6 de agosto, um radiotelegrafista alemão, possivelmente Rudolf Larenz ou Helmut Hope, recebe uma mensagem codificada. Os di-dah-di-dah do morse dão conta de movimentações navais dos aliados na Terra Nova, falam dos navios que enchem o porto de St. John’s, do equipamento que levam e das rotas de comboios marítimos que, partindo da Costa Leste dos Estados Unidos, vão abastecer uma Grã-Bretanha cercada e, através de Murmansk, uma União Soviética à mingua de armamento e víveres para barrar o caminho que Hitler tomou em direção ao Cáucaso.
Algures no Atlântico Norte, entre a Terra Nova e a Gronelândia, é Gastão Crawford de Freitas Ferraz, 47 anos, radiotelegrafista de primeira classe, morador na Rua Morais Soares 78, em Lisboa, quem manobra, com destreza, o «pica-pau», emitindo os sinais codificados recebidos no Estoril, a partir do Gil Eanes, o navio-almirante da frota portuguesa da pesca do bacalhau.
BACALHOEIROS INFILTRADOS
O dossiê que os serviços da contraespionagem britânica hão de elaborar a seu respeito não se limita a revelar a história de um radiotelegrafista que vendeu os seus serviços aos alemães por 1 500 escudos mensais (quando o salário de um operário especializado não chegava aos 500 escudos). Juntamente com outros documentos britânicos e alemães, revela o recurso intenso da secreta naval nazi à infiltração de agentes seus na frota bacalhoeira portuguesa.
«O uso de agentes a bordo de navios de pesca como estes portugueses é uma das características operacionais dos serviços secretos navais alemães em Lisboa», escreverá, em setembro desse ano, o brigadeiro David Petrie, diretor-geral do MI5, numa carta ao tenente-coronel Guild, oficial de segurança no porto de St. John’s.
Gastão Ferraz, oficial da Legião Portuguesa, apodrecerá durante três anos, até ao final da guerra, em dois campos de concentração para espiões, em Inglaterra.
Segundo contará mais tarde, no Camp 020R tratavam-no bem, davam-lhe uma «ração» de seis cigarros por dia e até o levaram ao dentista. Isso depois de ter passado pelo horror dos interrogatórios, noutro campo de internamento.
Uma das jogadas de Hans Bendixen foi a de recrutar o maior número possível de homens entre o pessoal mais qualificado da frota do bacalhau sendo, entre os oficiais, os radiotelegrafistas os mais cobiçados. Os serviços de segurança britânicos têm, por isso, fortes razões para desconfiar que, entre os 47 bacalhoeiros que, em maio, largaram rumo aos bancos de pesca da Terra Nova e da Gronelândia, uma dúzia leva a bordo, pelo menos, um agente do Eixo.
O que torna a frota portuguesa apetecível para a espionagem naval alemã é o facto de esses bancos de pesca navegarem exatamente nas rotas dos comboios de navios (de mercadorias e de tropas) que atravessam o Atlântico entre os EUA e a Grã-Bretanha e a Rússia. Ora, em plena Batalha do Atlântico, os alemães usam a cobertura da neutralidade portuguesa para monitorizar o tráfego marítimo e colocar as suas alcateias submarinas no encalço das embarcações aliadas. A preocupação grassa nos centros de poder militar, em Londres e Washington, onde, à boca pequena, se admite que essa batalha está à beira de ser perdida.
Os alemães não só quebraram o código de comunicações dos comboios navais aliados, como descobriram que o asdic, o sistema usado para a deteção de submarinos, é praticamente cego quando eles navegam à superfície. Assim, passaram a atacar à noite, aproximando-se a umas 500 jardas dos navios, sem serem detetados.
Só em junho, o pior mês, afundaram 173 navios. Os submarinistas alemães falam, este verão, em «idade de ouro» e em «época de caça americana». Entre janeiro e agosto, das investidas alemãs, envolvendo apenas 22 submarinos, resultou a perda de 609 navios aliados, o equivalente a mais de 3 milhões de toneladas.
E isso, em certa medida, com a ajuda da frota bacalhoeira nacional, também suspeita de abastecer os alemães em alto mar, se não com combustível, pelo menos com víveres.
O navio almirante dessa frota é o Gil Eanes, cedido, em fevereiro, pela Armada ao Grémio dos Armadores de Pesca do Bacalhau. Trata-se de um organismo tutelado pela figura paternalista e, diga-se, germanófila, de Henrique Tenreiro, cunhado e ajudante de campo de Ortins de Bettencourt, ministro da Marinha, também ele tido como germanófilo. Tenreiro, já nessa altura com uma aura de patrono das pescas, contratou Ferraz para o Gil Eanes. A investigação inglesa há de apontá-lo como alguém que pode, pelo menos, ter facilitado a infiltração da frota bacalhoeira pelos nazis.
O Gil Eanes é um navio de bandeira, que representa o Estado português naquelas águas, onde faz um vaivém permanente entre os bacalhoeiros (na sua maioria veleiros), abastecendo-os e apoiando-os com cuidados médicos. Goza, assim, de uma liberdade total no Atlântico Norte, que lhe permite fazer escalas em diversos portos aliados, entre eles Hallifax, no Canadá, Nova Iorque e Newport News, nos EUA, este último quase encostado à base aérea naval de Norfolk, a maior do hemisfério ocidental. O raio de ação da embarcação portuguesa vai, assim, da Virgínia ao Círculo Polar Ártico.
INGLESES À ESCUTA
Não foi só o telegrafista de serviço na estação clandestina instalada no chalé do Estoril quem captou a mensagem enviada por Ferraz a partir do Atlântico Norte. Um dos postos de escuta dos ingleses intercetou-a e enviou-a para ser descodificada na Goverment Code & Cypher School que o MI6 instalou numa propriedade rural chamada Bletchley Park. Trata-se da verdadeira arma secreta dos aliados. É aqui que se desvendam os códigos das mensagens que os nazis cifram com as suas máquinas Enigma e Lorenz, tidas, por eles, como inexpugnáveis. E os britânicos hão de conseguir guardar o segredo até muito depois de a guerra terminar: a sua existência só será tornada pública em 1975.
Esta será, durante toda a guerra, a fonte de informação mais fiável sobre as diatribes alemãs. Nos relatórios, é sempre mencionada como most secret source ou simplesmente ULTRA. Mesmo na comunidade britânica de informações, apenas um grupo muitíssimo restrito sabe que ambas as expressões são sinónimos de um complexo sistema que interceta e decifra as comunicações alemãs.
Aquela não foi a primeira mensagem de Ferraz a ser intercetada. A contraespionagem britânica sabe, pelo menos desde julho, que o Gil Eanes transporta um espião nazi a bordo.
Paralelamente à infiltração na frota bacalhoeira, e ao desenvolvimento da chamada «organização costeira», que inclui, entre outros serviços, a colocação de agentes em navios da marinha mercante, Hans Bendixen, número dois da espionagem militar alemã em Lisboa a chamada Kriegsorganization Portugal (KOP, Organização de Guerra Portugal) desenvolveu uma rede de comunicações clandestinas que abarcava praticamente todo o hemisfério Ocidental, cujo epicentro eram as duas moradias do Estoril.
É aí que chegam as mensagens enviadas, via radiotelegrafia, pelos agentes da secreta militar alemã infiltrados, nos Estados Unidos, Inglaterra, América do Sul e África, e em todo o Império português, do Atlântico ao Índico. A partir do Estoril, essas informações são retransmitidas aos centros operacionais em Berlim, Hamburgo, Paris e Bordéus. A localização de um comboio naval a atravessar o Atlântico tinha de chegar em tempo útil aos submarinos.
O PONTO DE VIRAGEM
No outono de 1941, a KOP partilhava com os serviços diplomáticos o único transmissor radiotelegráfico da legação. Meses depois, há aparelhos disseminados por toda a orla costeira, ilhas e colónias portuguesas. O evoluir da guerra e a necessidade de retransmitir dados acerca do tráfego marítimo para os centros operacionais criou a necessidade de estabelecer vários serviços radiotelegráficos em Portugal. Só em Lisboa e arredores existiriam mais de cinco dezenas, pelas contas dos ingleses.
Mas os ventos de guerra mudarão realmente, até ao final do ano, e o seguinte revelar-se-á complicado para as organizações alemãs no nosso país. Os casos de Ferraz e de outros nove portugueses, detidos em Inglaterra, grupo em que se inclui Rogério de Menezes, o escriturário da embaixada de Londres (biografado por José António Barreiros), condenado à morte, mas cuja pena será comutada, causam um grande embaraço a Salazar.
Finalmente, em 1943, o ditador manda a Polícia de Vigilância e Defesa do Estado (PVDE) agir contra as organizações de espionagem alemãs, que têm feito mais ou menos o que querem, com as autoridades portuguesas a assobiarem para o lado ou a facilitarem-lhes mesmo o trabalho.
Vários alemães, entre os quais Schubert, são expulsos do País e dezenas de portugueses acabam presos. No Estoril, as moradias Bem-me-quer e Gira-Sol são alvo de uma busca. Mas, nos seus autos, a polícia política, onde predomina a germanofilia, faz constar que, além de um velho recetor de marca norte-americana, nada de suspeito foi encontrado.
Hans Bendixen, esse, continuará por cá, praticamente até ao final da guerra, como número dois da espionagem da Wehrmacht e, temporariamente, como diretor interino do KOP.
Com o final da guerra esvazia-se, também, a vaga de refugiados. O Estoril mantém o glamour e Lisboa permanece caótica e de ar quase irrespirável, mas mais cosmopolita do que antes da guerra.
(Este trabalho, «efeito colateral» de uma investigação em arquivos britânicos, alemães e portugueses, foi originalmente publicado na revista Visão, n.º 1013, 2 de agosto de 2012. Reeditado em novembro de 2014)
12 Novembro, 2014 Um texto de +Francisco Galope in Espionagem, Estado Novo, Segunda Guerra Mundial
A TRANCA REPRODUZ AQUI UM EXERTO
DUM TEXTO DE FRANCISCO GALOPE
SOBRE ESPIONAGEM NAZI NO ESTADO
NOVO
Em 1942, a atividade dos espiões alemães em Lisboa e no Estoril atingia o seu apogeu. Recuemos no tempo para ver como os nazis criaram, em duas moradias contíguas no Estoril, uma estação radiotelegráfica clandestina que abarcava praticamente todo o hemisfério ocidental
Lisboa, 6 de agosto de 1942. A cidade sufoca sob um calor insuportável e uma nuvem de poluição que fere as mucosas nasais. O concerto de buzinas abafa os pregões das varinas de canastra à cabeça, marcando o compasso dos carros que abrem freneticamente caminho através das ruas congestionadas da Baixa.
A burguesia rica já se mudou para as residências de verão, no Estoril. Mas também ali a agitação é maior do que nos anos anteriores. A parte endinheirada dos 60 mil refugiados, na sua maioria judeus, que invadiram a capital desde o espezinhamento da França pelas botas militares alemãs, preferiu o clima mais ameno da chiquérrima estância balnear.
Na abafada Lisboa, ficou quem tem de lutar pela sobrevivência, pelo visto, por um bilhete que dá direito a um lugar num transatlântico apinhado. Ficaram os que não podem extasiar-se com os hors d’oevres, as sopas, os bifes, os vinhos e o aroma do café brasileiro dos ótimos restaurantes da cidade, tendo de recorrer à sopa na Cozinha Económica Israelita.
O Estoril é um oásis de frescura, cosmopolitismo e paz. Nas praias, a areia dourada mete-se, a cada passo, entre os dedos dos pés descalços, ao contrário do que acontece além Pirenéus, onde os areais foram convertidos em instalações militares, rodeadas de arame farpado, minas antitanque e antipessoal e pesados blocos de cimento, para evitar a passagem de carros de combate.
Na Riviera portuguesa, os hotéis e o Casino estão a abarrotar de clientela estrangeira. O muito dinheiro que gastam apenas lhes atenua o sofrimento de quem anda há demasiado tempo a fugir à guerra e à perseguição. Diplomatas, homens de negócios, ex-governantes, aristocratas e monarcas caídos em desgraça cruzam-se nas mesas de baccarat
Alguns espiões frequentam, às claras, os bares dos hotéis e o Casino. Trocam-se informações e espalham-se boatos para confundir os agentes inimigos.
«O Hotel Atlântico é a casa de repouso da Gestapo», comenta-se, por estes dias, na colónia alemã de Lisboa. Os aliados, em especial os britânicos, têm uma predileção pelo Hotel Palácio. O MI6 britânico avisou, entretanto, os seus agentes na zona de Lisboa: há que evitar sítios muito frequentados por ingleses. Estão infestados de agentes ao serviço das potências do Eixo.
NA SOMBRA
É ao anoitecer, quando os candeeiros da Marginal se acendem e o Casino se ilumina, que o Estoril ganha uma aura incandescente, nesta Europa escurecida, em blackout, a aguardar bombardeamentos.
Mas a luminosa Costa do Sol também tem o seu lado sombrio. Não muito longe do halo esbranquiçado das luzes daquela avenida à distância de uns vinte minutos de caminhada, sempre a subir, atrás de muros encimados por vegetação, duas casas contíguas, na Rua de Inglaterra, ocultam uma das mais bem guardadas armas secretas alemãs em território neutro.
O Chalet Bem-me-quer e a Vivenda Gira-Sol são oficialmente as residências dos funcionários da legação alemã em Lisboa, Hans Bendixen e Richard Schubert. Escusado será dizer que o estatuto diplomático é apenas uma cobertura conveniente.
A verdade é que as duas casas, com uma vista ampla até à foz do Tejo, são bastante mais do que um mero posto de observação a partir do qual os serviços secretos militares alemães (Abwehr) controlam, 24 sobre 24 horas, tudo o que entra e sai do porto de Lisboa.
Abwehr - estação radiotelegráfica
Uma estação radiotelegráfica dos serviços secretos militares nazis, Abwehr
É no Chalet Bem-me-quer que, nesta noite de 6 de agosto, um radiotelegrafista alemão, possivelmente Rudolf Larenz ou Helmut Hope, recebe uma mensagem codificada. Os di-dah-di-dah do morse dão conta de movimentações navais dos aliados na Terra Nova, falam dos navios que enchem o porto de St. John’s, do equipamento que levam e das rotas de comboios marítimos que, partindo da Costa Leste dos Estados Unidos, vão abastecer uma Grã-Bretanha cercada e, através de Murmansk, uma União Soviética à mingua de armamento e víveres para barrar o caminho que Hitler tomou em direção ao Cáucaso.
Algures no Atlântico Norte, entre a Terra Nova e a Gronelândia, é Gastão Crawford de Freitas Ferraz, 47 anos, radiotelegrafista de primeira classe, morador na Rua Morais Soares 78, em Lisboa, quem manobra, com destreza, o «pica-pau», emitindo os sinais codificados recebidos no Estoril, a partir do Gil Eanes, o navio-almirante da frota portuguesa da pesca do bacalhau.
BACALHOEIROS INFILTRADOS
O dossiê que os serviços da contraespionagem britânica hão de elaborar a seu respeito não se limita a revelar a história de um radiotelegrafista que vendeu os seus serviços aos alemães por 1 500 escudos mensais (quando o salário de um operário especializado não chegava aos 500 escudos). Juntamente com outros documentos britânicos e alemães, revela o recurso intenso da secreta naval nazi à infiltração de agentes seus na frota bacalhoeira portuguesa.
«O uso de agentes a bordo de navios de pesca como estes portugueses é uma das características operacionais dos serviços secretos navais alemães em Lisboa», escreverá, em setembro desse ano, o brigadeiro David Petrie, diretor-geral do MI5, numa carta ao tenente-coronel Guild, oficial de segurança no porto de St. John’s.
Gastão Ferraz, oficial da Legião Portuguesa, apodrecerá durante três anos, até ao final da guerra, em dois campos de concentração para espiões, em Inglaterra.
Segundo contará mais tarde, no Camp 020R tratavam-no bem, davam-lhe uma «ração» de seis cigarros por dia e até o levaram ao dentista. Isso depois de ter passado pelo horror dos interrogatórios, noutro campo de internamento.
Uma das jogadas de Hans Bendixen foi a de recrutar o maior número possível de homens entre o pessoal mais qualificado da frota do bacalhau sendo, entre os oficiais, os radiotelegrafistas os mais cobiçados. Os serviços de segurança britânicos têm, por isso, fortes razões para desconfiar que, entre os 47 bacalhoeiros que, em maio, largaram rumo aos bancos de pesca da Terra Nova e da Gronelândia, uma dúzia leva a bordo, pelo menos, um agente do Eixo.
O que torna a frota portuguesa apetecível para a espionagem naval alemã é o facto de esses bancos de pesca navegarem exatamente nas rotas dos comboios de navios (de mercadorias e de tropas) que atravessam o Atlântico entre os EUA e a Grã-Bretanha e a Rússia. Ora, em plena Batalha do Atlântico, os alemães usam a cobertura da neutralidade portuguesa para monitorizar o tráfego marítimo e colocar as suas alcateias submarinas no encalço das embarcações aliadas. A preocupação grassa nos centros de poder militar, em Londres e Washington, onde, à boca pequena, se admite que essa batalha está à beira de ser perdida.
Os alemães não só quebraram o código de comunicações dos comboios navais aliados, como descobriram que o asdic, o sistema usado para a deteção de submarinos, é praticamente cego quando eles navegam à superfície. Assim, passaram a atacar à noite, aproximando-se a umas 500 jardas dos navios, sem serem detetados.
Só em junho, o pior mês, afundaram 173 navios. Os submarinistas alemães falam, este verão, em «idade de ouro» e em «época de caça americana». Entre janeiro e agosto, das investidas alemãs, envolvendo apenas 22 submarinos, resultou a perda de 609 navios aliados, o equivalente a mais de 3 milhões de toneladas.
E isso, em certa medida, com a ajuda da frota bacalhoeira nacional, também suspeita de abastecer os alemães em alto mar, se não com combustível, pelo menos com víveres.
O navio almirante dessa frota é o Gil Eanes, cedido, em fevereiro, pela Armada ao Grémio dos Armadores de Pesca do Bacalhau. Trata-se de um organismo tutelado pela figura paternalista e, diga-se, germanófila, de Henrique Tenreiro, cunhado e ajudante de campo de Ortins de Bettencourt, ministro da Marinha, também ele tido como germanófilo. Tenreiro, já nessa altura com uma aura de patrono das pescas, contratou Ferraz para o Gil Eanes. A investigação inglesa há de apontá-lo como alguém que pode, pelo menos, ter facilitado a infiltração da frota bacalhoeira pelos nazis.
O Gil Eanes é um navio de bandeira, que representa o Estado português naquelas águas, onde faz um vaivém permanente entre os bacalhoeiros (na sua maioria veleiros), abastecendo-os e apoiando-os com cuidados médicos. Goza, assim, de uma liberdade total no Atlântico Norte, que lhe permite fazer escalas em diversos portos aliados, entre eles Hallifax, no Canadá, Nova Iorque e Newport News, nos EUA, este último quase encostado à base aérea naval de Norfolk, a maior do hemisfério ocidental. O raio de ação da embarcação portuguesa vai, assim, da Virgínia ao Círculo Polar Ártico.
INGLESES À ESCUTA
Não foi só o telegrafista de serviço na estação clandestina instalada no chalé do Estoril quem captou a mensagem enviada por Ferraz a partir do Atlântico Norte. Um dos postos de escuta dos ingleses intercetou-a e enviou-a para ser descodificada na Goverment Code & Cypher School que o MI6 instalou numa propriedade rural chamada Bletchley Park. Trata-se da verdadeira arma secreta dos aliados. É aqui que se desvendam os códigos das mensagens que os nazis cifram com as suas máquinas Enigma e Lorenz, tidas, por eles, como inexpugnáveis. E os britânicos hão de conseguir guardar o segredo até muito depois de a guerra terminar: a sua existência só será tornada pública em 1975.
Esta será, durante toda a guerra, a fonte de informação mais fiável sobre as diatribes alemãs. Nos relatórios, é sempre mencionada como most secret source ou simplesmente ULTRA. Mesmo na comunidade britânica de informações, apenas um grupo muitíssimo restrito sabe que ambas as expressões são sinónimos de um complexo sistema que interceta e decifra as comunicações alemãs.
Aquela não foi a primeira mensagem de Ferraz a ser intercetada. A contraespionagem britânica sabe, pelo menos desde julho, que o Gil Eanes transporta um espião nazi a bordo.
Paralelamente à infiltração na frota bacalhoeira, e ao desenvolvimento da chamada «organização costeira», que inclui, entre outros serviços, a colocação de agentes em navios da marinha mercante, Hans Bendixen, número dois da espionagem militar alemã em Lisboa a chamada Kriegsorganization Portugal (KOP, Organização de Guerra Portugal) desenvolveu uma rede de comunicações clandestinas que abarcava praticamente todo o hemisfério Ocidental, cujo epicentro eram as duas moradias do Estoril.
É aí que chegam as mensagens enviadas, via radiotelegrafia, pelos agentes da secreta militar alemã infiltrados, nos Estados Unidos, Inglaterra, América do Sul e África, e em todo o Império português, do Atlântico ao Índico. A partir do Estoril, essas informações são retransmitidas aos centros operacionais em Berlim, Hamburgo, Paris e Bordéus. A localização de um comboio naval a atravessar o Atlântico tinha de chegar em tempo útil aos submarinos.
O PONTO DE VIRAGEM
No outono de 1941, a KOP partilhava com os serviços diplomáticos o único transmissor radiotelegráfico da legação. Meses depois, há aparelhos disseminados por toda a orla costeira, ilhas e colónias portuguesas. O evoluir da guerra e a necessidade de retransmitir dados acerca do tráfego marítimo para os centros operacionais criou a necessidade de estabelecer vários serviços radiotelegráficos em Portugal. Só em Lisboa e arredores existiriam mais de cinco dezenas, pelas contas dos ingleses.
Mas os ventos de guerra mudarão realmente, até ao final do ano, e o seguinte revelar-se-á complicado para as organizações alemãs no nosso país. Os casos de Ferraz e de outros nove portugueses, detidos em Inglaterra, grupo em que se inclui Rogério de Menezes, o escriturário da embaixada de Londres (biografado por José António Barreiros), condenado à morte, mas cuja pena será comutada, causam um grande embaraço a Salazar.
Finalmente, em 1943, o ditador manda a Polícia de Vigilância e Defesa do Estado (PVDE) agir contra as organizações de espionagem alemãs, que têm feito mais ou menos o que querem, com as autoridades portuguesas a assobiarem para o lado ou a facilitarem-lhes mesmo o trabalho.
Vários alemães, entre os quais Schubert, são expulsos do País e dezenas de portugueses acabam presos. No Estoril, as moradias Bem-me-quer e Gira-Sol são alvo de uma busca. Mas, nos seus autos, a polícia política, onde predomina a germanofilia, faz constar que, além de um velho recetor de marca norte-americana, nada de suspeito foi encontrado.
Hans Bendixen, esse, continuará por cá, praticamente até ao final da guerra, como número dois da espionagem da Wehrmacht e, temporariamente, como diretor interino do KOP.
Com o final da guerra esvazia-se, também, a vaga de refugiados. O Estoril mantém o glamour e Lisboa permanece caótica e de ar quase irrespirável, mas mais cosmopolita do que antes da guerra.
(Este trabalho, «efeito colateral» de uma investigação em arquivos britânicos, alemães e portugueses, foi originalmente publicado na revista Visão, n.º 1013, 2 de agosto de 2012. Reeditado em novembro de 2014)
12 Novembro, 2014 Um texto de +Francisco Galope in Espionagem, Estado Novo, Segunda Guerra Mundial