.
Os jornais britânicos apostam quanto tempo irá Villas Boas resistir até ser despedido por Abramovich, e até já têm um contador de tempo...
TRANCA - Revista do antigo RC / Controle de Reservas. Actual Revenue/QRL/SQQ/Irregularidades/Comunidade ex-RC.
quarta-feira, junho 29, 2011
PATHÉ BABY , para a Historia do cinema português
.
O nosso companheiro Mário Oliveira fez-nos chegar esta preciosidade que encontrou no youtube:
“FILME DO PORTO NO INÍCIO DO SEC. XX
E alguém sabe o que era o Pathé na cidade do Porto?
O Pathé era uma sala de espectáculos ao ar livre, situada onde mais tarde vieram a fazer o cinema Batalha. No Pathé passaram os primeiros filmes mudos da cidade. Era o único cinema.
As pessoas diziam. Vamos ao Pathé em vez de dizerem vamos ao cinema, nos princípios do séc.XX.
A minha avó portuense de gema, que nasceu em 1890 contava-me imensas histórias dessa altura. Conheci muito bem o projecionista dos filmes. Era o Sr. César. Conhecido pelo Cesinha.
Eu era muito miudo e ela já era uma pessoa com uma certa idade. Morava na rua 5 de Outubro e juntava por vezes em casa dele a miudagem amiga para nos dar umas sessões do Pamplinas e do Charlot nas águas furtadas. Nunca mais me esqueci da maravilha que aquilo era.
Ainda não existia a televisão e o ir ao cinema era só de longe a longe. Bons tempos.
Era um formato de filme de 9,5 mm. que, ao contrário dos outros formatos (8, 16, 35 ou 70 mm); não tinha os furos para arrasto no lado da película, mas no meio, entre cada duas imagens.
Como resultado, o tamanho da imagem era quase igual ao do 16 mm, pois aproveitava toda a largura da película.
Tinha a desvantagem de o gancho de arrasto facilmente sair do sítio e estragar a película. Para minimizar isso, alguns projectores tinham dois ganchos de arrasto, que "apanhavam" dois furos sucessivos.
O formato estava relativamente vulgarizado, e até havia representantes da marca. No Porto, era em Santa Catarina, não muito longe do Via Catarina, mas do lado oposto.
O nosso companheiro Mário Oliveira fez-nos chegar esta preciosidade que encontrou no youtube:
“FILME DO PORTO NO INÍCIO DO SEC. XX
E alguém sabe o que era o Pathé na cidade do Porto?
O Pathé era uma sala de espectáculos ao ar livre, situada onde mais tarde vieram a fazer o cinema Batalha. No Pathé passaram os primeiros filmes mudos da cidade. Era o único cinema.
As pessoas diziam. Vamos ao Pathé em vez de dizerem vamos ao cinema, nos princípios do séc.XX.
A minha avó portuense de gema, que nasceu em 1890 contava-me imensas histórias dessa altura. Conheci muito bem o projecionista dos filmes. Era o Sr. César. Conhecido pelo Cesinha.
Eu era muito miudo e ela já era uma pessoa com uma certa idade. Morava na rua 5 de Outubro e juntava por vezes em casa dele a miudagem amiga para nos dar umas sessões do Pamplinas e do Charlot nas águas furtadas. Nunca mais me esqueci da maravilha que aquilo era.
Ainda não existia a televisão e o ir ao cinema era só de longe a longe. Bons tempos.
Era um formato de filme de 9,5 mm. que, ao contrário dos outros formatos (8, 16, 35 ou 70 mm); não tinha os furos para arrasto no lado da película, mas no meio, entre cada duas imagens.
Como resultado, o tamanho da imagem era quase igual ao do 16 mm, pois aproveitava toda a largura da película.
Tinha a desvantagem de o gancho de arrasto facilmente sair do sítio e estragar a película. Para minimizar isso, alguns projectores tinham dois ganchos de arrasto, que "apanhavam" dois furos sucessivos.
O formato estava relativamente vulgarizado, e até havia representantes da marca. No Porto, era em Santa Catarina, não muito longe do Via Catarina, mas do lado oposto.
terça-feira, junho 28, 2011
preliminares
.
Nem o Senhor Jesus aguentaria ser um professor nos dias de hoje....
O Sermão da montanha (*versão para educadores*)
Naquele tempo, Jesus subiu a um monte seguido pela multidão e, sentado
sobre uma grande pedra, deixou que os seus discípulos e seguidores se aproximassem.
Ele os preparava para serem os educadores capazes de transmitir a lição da Boa Nova a todos os homens.
Tomando a palavra, disse-lhes:
- Em verdade, em verdade vos digo:
- Felizes os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus.
- Felizes os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados.
- Felizes os misericordiosos, porque eles...?
Pedro o interrompeu:
- Mestre, vamos ter que saber isso de cor?
André perguntou:
- É pra copiar?
Filipe lamentou-se:
- Esqueci meu papiro!
Bartolomeu quis saber:
- Vai cair na prova?
João levantou a mão:
- Posso ir ao banheiro?
Judas Iscariotes resmungou:
- O que é que a gente vai ganhar com isso?
Judas Tadeu defendeu-se:
- Foi o outro Judas que perguntou!
Tomé questionou:
- Tem uma fórmula pra provar que isso tá certo?
Tiago Maior indagou:
- Vai valer nota?
Tiago Menor reclamou:
- Não ouvi nada, com esse grandão na minha frente.
Simão Zelote gritou, nervoso:
- Mas porque é que não dá logo a resposta e pronto!?
Mateus queixou-se:
- Eu não entendi nada, ninguém entendeu nada!
Um dos fariseus, que nunca tinha estado diante de uma multidão nem ensinado nada a ninguém, tomou a palavra e dirigiu-se a Jesus, dizendo:
- Isso que o senhor está fazendo é uma aula?
- Onde está o seu plano de curso e a avaliação diagnóstica?
- Quais são os objetivos gerais e específicos?
- Quais são as suas estratégias para recuperação dos conhecimentos prévios?
Caifás emendou:
- Fez uma programação que inclua os temas transversais e atividades integradoras com outras disciplinas?
- E os espaços para incluir os parâmetros curriculares gerais?
- Elaborou os conteúdos conceituais, processuais e atitudinais?
Pilatos, sentado lá no fundão, disse a Jesus:
- Quero ver as avaliações da primeira, segunda e terceira etapas e reservo-me o direito de, ao final, aumentar as notas dos seus discípulos para que se cumpram as promessas do Imperador de um ensino de qualidade.
- Nem pensar em números e estatísticas que coloquem em dúvida a eficácia do nosso projeto.
- E vê lá se não vai reprovar alguém!
E, foi nesse momento que Jesus disse: "Senhor, por que me abandonastes..."
Nem o Senhor Jesus aguentaria ser um professor nos dias de hoje....
O Sermão da montanha (*versão para educadores*)
Naquele tempo, Jesus subiu a um monte seguido pela multidão e, sentado
sobre uma grande pedra, deixou que os seus discípulos e seguidores se aproximassem.
Ele os preparava para serem os educadores capazes de transmitir a lição da Boa Nova a todos os homens.
Tomando a palavra, disse-lhes:
- Em verdade, em verdade vos digo:
- Felizes os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus.
- Felizes os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados.
- Felizes os misericordiosos, porque eles...?
Pedro o interrompeu:
- Mestre, vamos ter que saber isso de cor?
André perguntou:
- É pra copiar?
Filipe lamentou-se:
- Esqueci meu papiro!
Bartolomeu quis saber:
- Vai cair na prova?
João levantou a mão:
- Posso ir ao banheiro?
Judas Iscariotes resmungou:
- O que é que a gente vai ganhar com isso?
Judas Tadeu defendeu-se:
- Foi o outro Judas que perguntou!
Tomé questionou:
- Tem uma fórmula pra provar que isso tá certo?
Tiago Maior indagou:
- Vai valer nota?
Tiago Menor reclamou:
- Não ouvi nada, com esse grandão na minha frente.
Simão Zelote gritou, nervoso:
- Mas porque é que não dá logo a resposta e pronto!?
Mateus queixou-se:
- Eu não entendi nada, ninguém entendeu nada!
Um dos fariseus, que nunca tinha estado diante de uma multidão nem ensinado nada a ninguém, tomou a palavra e dirigiu-se a Jesus, dizendo:
- Isso que o senhor está fazendo é uma aula?
- Onde está o seu plano de curso e a avaliação diagnóstica?
- Quais são os objetivos gerais e específicos?
- Quais são as suas estratégias para recuperação dos conhecimentos prévios?
Caifás emendou:
- Fez uma programação que inclua os temas transversais e atividades integradoras com outras disciplinas?
- E os espaços para incluir os parâmetros curriculares gerais?
- Elaborou os conteúdos conceituais, processuais e atitudinais?
Pilatos, sentado lá no fundão, disse a Jesus:
- Quero ver as avaliações da primeira, segunda e terceira etapas e reservo-me o direito de, ao final, aumentar as notas dos seus discípulos para que se cumpram as promessas do Imperador de um ensino de qualidade.
- Nem pensar em números e estatísticas que coloquem em dúvida a eficácia do nosso projeto.
- E vê lá se não vai reprovar alguém!
E, foi nesse momento que Jesus disse: "Senhor, por que me abandonastes..."
A III CIMEIRA DA TRAFARIA , vai ser já no dia 30, PRÓXIMA 5ª.FEIRA
.
É JÁ DEPOIS DE AMANHÃ QUE
VAI TER LUGAR A III CIMEIRA
DA TRAFARIA.
Tal como em Maio de 2009, aqunado da II Cimeira , o pessoal vai chegar de barco , e com a mesma expectativa de pôr a conversa em dia, enquanto dá cabo de umas quantas sardinhas com pomada...
É JÁ DEPOIS DE AMANHÃ QUE
VAI TER LUGAR A III CIMEIRA
DA TRAFARIA.
Tal como em Maio de 2009, aqunado da II Cimeira , o pessoal vai chegar de barco , e com a mesma expectativa de pôr a conversa em dia, enquanto dá cabo de umas quantas sardinhas com pomada...
a 28 de junho nasceu o pintor PETER PAUL RUBENS
.
Peter Paul Rubens
Peter Paul Rubens (Siegen, 28 de Junho de 1577 — Antuérpia, 30 de Maio de 1640) foi um pintor flamengo inserido no contexto do Barroco.
Rubens nasceu fora da terra em que passou a maior parte de sua vida e à qual serviu com muito patriotismo, Flandres (hoje uma parte da Bélgica). Seus pais encontravam-se exilados na cidade de Siegen, no Sacro Império Romano-Germânico, por apoiarem a luta dos Países Baixos pela independência da Espanha. Além do crime político, o pai de Rubens ainda caiu em desgraça quando foi descoberto seu envolvimento amoroso com a Princesa de Orange, simplesmente esposa do líder do movimento separatista. Só escapou da condenação à morte porque sua esposa Maria Pypelinckx, a futura mãe do pintor, lhe concedeu um perdão público, fazendo a pena ser substituída por exílio.
Com a derrota dos separatistas em Flandres (o norte dos Países Baixos, Holanda, conseguiu a independência, mas o sul permaneceu sob autoridade espanhola) e a morte de seu pai, Peter Paul e a família (mãe e o irmão mais velho, Philip) retornam à cidade de Antuérpia, onde se instalam novamente e onde veio a se tornar católico, em 1589, dois anos depois da morte de seu pai. A religião figurou de modo proeminente em muitos dos seus trabalhos e Rubens mais tarde veio a se tornar uma das principais vozes do estilo de pintura da Contra-reforma católica.Providenciam, então, uma educação de nível para os dois jovens, de forte caráter humanístico, como convinha aos valores da sociedade flamenga. Philip torna-se advogado, e Peter Paul, mesmo que estimulado pelo direito e pela filosofia, acaba se interessando mais pela arte – e em poucos anos ele deixará de ser o rapaz Peter Paul para tornar-se o conhecido Rubens.
Ao contrário de vários outros pintores posteriormente famosos, Rubens não enfrentou oposição da família pela carreira que escolhera – muito menos naquela região que valoriza até hoje sua tradição artística. Pelo contrário, recebeu estímulo e incentivo, desde que correspondesse ao talento que lhe fosse exigido; algo que não tardou a acontecer.
Já aos 15 anos tinha certeza da vocação e era aprendiz de pintores. Começou com Adam van Noort, depois Tobias Verhaeght e finalmente Otto van Veen, que exerceu sobre ele a maior influência. Foi Van Veen que fez nascer em Rubens uma grande admiração pela Itália e pela cultura latina clássica. Isso marcou toda a sua obra e o fez integrar a escola italiana e servir aos reinos latinos católicos, mesmo sendo germânico protestante.
Quando alcançou o título de mestre pela Corporação dos Pintores da Antuérpia (espécie de autorização que era necessária para se exercer uma profissão), desligou-se do tutor e acabou transferindo-se para a Itália, onde chamou a atenção do Duque Vicenzo Gonzaga de Mântua, que empregou o jovem flamengo como seu pintor oficial, sem, contudo, restringi-lo ao enclausuramento na corte. Rubens podia viajar a outras cidades, e inclusive prestar serviços a outros clientes. Nessas viagens, Rubens conheceu Florença e Roma, e passou um bom tempo estudando as pinturas de Michelangelo na Capela Sistina.
Não tarda a chegar a fama. A partir da primeira encomenda, feita pelo Cardeal da Áustria e muito bem recebida, sucedem-se várias outras, principalmente pinturas para igrejas e retratos da aristocracia. Pinta duques, condes e também burgueses, a classe em franca ascensão nos estados italianos. Fica famoso, e é conhecido entre as elites por ser, além de excelente pintor, uma pessoa de fácil relacionamento e grande simpatia.
Por essas qualidades, o Duque de Mântua o envia em missões diplomáticas, destacadamente à Espanha, onde acaba se familiarizando com a corte. Nessas ocasiões pintou seu famoso retrato equestre do Duque de Lerma, primeiro-ministro de Filipe III.
Dança dos aldeões, Museu do Prado
Alguns anos mais tarde, porém, recebe uma notícia de que sua mãe está doente. Retorna à Antuérpia para vê-la, mas quando chega ela já está morta. Decide não sair mais de sua cidade natal e acaba ficando a serviço do governador espanhol para os Países Baixos, o Arquiduque Alberto de Habsburgo, e passa a trabalhar junto com seu antigo mestre Van Veen. Pinta, então, "Sansão e Dalila" (do qual falaremos em "Análise de Obra").
É nessa época que prospera em fama e patrimônio. Desposa a filha de um advogado bem-sucedido, dirige bem suas finanças e adquire um imóvel de médio porte para construir uma mansão, um pouco afastado da cidade. Rubens revela um terceiro talento, à parte da pintura e da diplomacia, que é sua hábil condução dos negócios.
Organiza, a partir de então, seu estúdio, que até a morte do pintor chegou a produzir dois mil quadros. Contava com um elenco de discípulos dos quais se destacaram vários, mais tarde, como Brueghel e Van Dyck. A produção dos quadros obedecia a um esquema montado por ele, segundo o qual ele realizava todos os primeiros esboços e encarregava os aprendizes de montar um modelo em escala menor, que era apresentado ao cliente. Se aprovado, Rubens traçava a lápis na tela e os discípulos colocavam a cor e o óleo, cabendo ao mestre de novo fazer a "arte final". É quando vêm "O Rapto das Filhas de Leucipo" (ver mais adiante) e "A Derrota de Senaqueribe".
Chegada de Maria de Médici em Marselha, 1622-1625. Louvre. Parte do grande ciclo de pinturas sobre a rainha da França
Rubens possuía uma clientela literalmente poderosa, e que pagava em dia. Um dos mais belos trabalhos que realizou, então no auge de sua carreira, foi a série de quadros contando, alegoricamente, a vida da regente da França, a Rainha Maria de Médici. Seguindo os parentescos das casas reais europeias, Rubens acabou pintando para os principais reis, príncipes e duques de sua época.
Para Carlos I da Inglaterra, por exemplo, genro de Maria de Médici, pintou a "Alegoria de Paz e Guerra" entre outras obras. Para Filipe IV de Espanha (filho do antecessor), pinta quadros que retratam caçadas, para o palácio de veraneio real. Na Espanha, também, toma contato com Velázquez, provavelmente influenciando-o.
Foi a serviço da Espanha (da qual tinha cidadania, já que Flandres permanecia sob controle espanhol) que Rubens desempenhou as principais missões diplomáticas, principalmente negociando as pazes entre Espanha e França (católicos) e Inglaterra (protestante, com rei anglicano), durante as lutas da Guerra dos 30 Anos, que ele morreu sem ver terminada. E isso sendo Rubens um flamengo católico.
Após cumprir seu papel na busca pela paz mundial, que ele dizia tanto almejar, Rubens retorna finalmente à Antuérpia, de onde passa a produzir e enviar os quadros. A essa altura já é enviuvado, e seu irmão Philip morrera ainda jovem. Mas casa-se de novo, com a irmã mais nova de uma fidalga que Rubens retratara anos antes. E com ela tem seu filho. Desta fase são "O Julgamento de Páris" e "O Rapto das Sabinas".
Rubens morreu em 1640, rico e bem-sucedido. Teve êxito em tudo que fez e deixou para a posteridade um legado de muita arte e expressão do mais puro Barroco, de forma sincera e verdadeiramente vivida.
Peter Paul Rubens
Peter Paul Rubens (Siegen, 28 de Junho de 1577 — Antuérpia, 30 de Maio de 1640) foi um pintor flamengo inserido no contexto do Barroco.
Rubens nasceu fora da terra em que passou a maior parte de sua vida e à qual serviu com muito patriotismo, Flandres (hoje uma parte da Bélgica). Seus pais encontravam-se exilados na cidade de Siegen, no Sacro Império Romano-Germânico, por apoiarem a luta dos Países Baixos pela independência da Espanha. Além do crime político, o pai de Rubens ainda caiu em desgraça quando foi descoberto seu envolvimento amoroso com a Princesa de Orange, simplesmente esposa do líder do movimento separatista. Só escapou da condenação à morte porque sua esposa Maria Pypelinckx, a futura mãe do pintor, lhe concedeu um perdão público, fazendo a pena ser substituída por exílio.
Com a derrota dos separatistas em Flandres (o norte dos Países Baixos, Holanda, conseguiu a independência, mas o sul permaneceu sob autoridade espanhola) e a morte de seu pai, Peter Paul e a família (mãe e o irmão mais velho, Philip) retornam à cidade de Antuérpia, onde se instalam novamente e onde veio a se tornar católico, em 1589, dois anos depois da morte de seu pai. A religião figurou de modo proeminente em muitos dos seus trabalhos e Rubens mais tarde veio a se tornar uma das principais vozes do estilo de pintura da Contra-reforma católica.Providenciam, então, uma educação de nível para os dois jovens, de forte caráter humanístico, como convinha aos valores da sociedade flamenga. Philip torna-se advogado, e Peter Paul, mesmo que estimulado pelo direito e pela filosofia, acaba se interessando mais pela arte – e em poucos anos ele deixará de ser o rapaz Peter Paul para tornar-se o conhecido Rubens.
Ao contrário de vários outros pintores posteriormente famosos, Rubens não enfrentou oposição da família pela carreira que escolhera – muito menos naquela região que valoriza até hoje sua tradição artística. Pelo contrário, recebeu estímulo e incentivo, desde que correspondesse ao talento que lhe fosse exigido; algo que não tardou a acontecer.
Já aos 15 anos tinha certeza da vocação e era aprendiz de pintores. Começou com Adam van Noort, depois Tobias Verhaeght e finalmente Otto van Veen, que exerceu sobre ele a maior influência. Foi Van Veen que fez nascer em Rubens uma grande admiração pela Itália e pela cultura latina clássica. Isso marcou toda a sua obra e o fez integrar a escola italiana e servir aos reinos latinos católicos, mesmo sendo germânico protestante.
Quando alcançou o título de mestre pela Corporação dos Pintores da Antuérpia (espécie de autorização que era necessária para se exercer uma profissão), desligou-se do tutor e acabou transferindo-se para a Itália, onde chamou a atenção do Duque Vicenzo Gonzaga de Mântua, que empregou o jovem flamengo como seu pintor oficial, sem, contudo, restringi-lo ao enclausuramento na corte. Rubens podia viajar a outras cidades, e inclusive prestar serviços a outros clientes. Nessas viagens, Rubens conheceu Florença e Roma, e passou um bom tempo estudando as pinturas de Michelangelo na Capela Sistina.
Não tarda a chegar a fama. A partir da primeira encomenda, feita pelo Cardeal da Áustria e muito bem recebida, sucedem-se várias outras, principalmente pinturas para igrejas e retratos da aristocracia. Pinta duques, condes e também burgueses, a classe em franca ascensão nos estados italianos. Fica famoso, e é conhecido entre as elites por ser, além de excelente pintor, uma pessoa de fácil relacionamento e grande simpatia.
Por essas qualidades, o Duque de Mântua o envia em missões diplomáticas, destacadamente à Espanha, onde acaba se familiarizando com a corte. Nessas ocasiões pintou seu famoso retrato equestre do Duque de Lerma, primeiro-ministro de Filipe III.
Dança dos aldeões, Museu do Prado
Alguns anos mais tarde, porém, recebe uma notícia de que sua mãe está doente. Retorna à Antuérpia para vê-la, mas quando chega ela já está morta. Decide não sair mais de sua cidade natal e acaba ficando a serviço do governador espanhol para os Países Baixos, o Arquiduque Alberto de Habsburgo, e passa a trabalhar junto com seu antigo mestre Van Veen. Pinta, então, "Sansão e Dalila" (do qual falaremos em "Análise de Obra").
É nessa época que prospera em fama e patrimônio. Desposa a filha de um advogado bem-sucedido, dirige bem suas finanças e adquire um imóvel de médio porte para construir uma mansão, um pouco afastado da cidade. Rubens revela um terceiro talento, à parte da pintura e da diplomacia, que é sua hábil condução dos negócios.
Organiza, a partir de então, seu estúdio, que até a morte do pintor chegou a produzir dois mil quadros. Contava com um elenco de discípulos dos quais se destacaram vários, mais tarde, como Brueghel e Van Dyck. A produção dos quadros obedecia a um esquema montado por ele, segundo o qual ele realizava todos os primeiros esboços e encarregava os aprendizes de montar um modelo em escala menor, que era apresentado ao cliente. Se aprovado, Rubens traçava a lápis na tela e os discípulos colocavam a cor e o óleo, cabendo ao mestre de novo fazer a "arte final". É quando vêm "O Rapto das Filhas de Leucipo" (ver mais adiante) e "A Derrota de Senaqueribe".
Chegada de Maria de Médici em Marselha, 1622-1625. Louvre. Parte do grande ciclo de pinturas sobre a rainha da França
Rubens possuía uma clientela literalmente poderosa, e que pagava em dia. Um dos mais belos trabalhos que realizou, então no auge de sua carreira, foi a série de quadros contando, alegoricamente, a vida da regente da França, a Rainha Maria de Médici. Seguindo os parentescos das casas reais europeias, Rubens acabou pintando para os principais reis, príncipes e duques de sua época.
Para Carlos I da Inglaterra, por exemplo, genro de Maria de Médici, pintou a "Alegoria de Paz e Guerra" entre outras obras. Para Filipe IV de Espanha (filho do antecessor), pinta quadros que retratam caçadas, para o palácio de veraneio real. Na Espanha, também, toma contato com Velázquez, provavelmente influenciando-o.
Foi a serviço da Espanha (da qual tinha cidadania, já que Flandres permanecia sob controle espanhol) que Rubens desempenhou as principais missões diplomáticas, principalmente negociando as pazes entre Espanha e França (católicos) e Inglaterra (protestante, com rei anglicano), durante as lutas da Guerra dos 30 Anos, que ele morreu sem ver terminada. E isso sendo Rubens um flamengo católico.
Após cumprir seu papel na busca pela paz mundial, que ele dizia tanto almejar, Rubens retorna finalmente à Antuérpia, de onde passa a produzir e enviar os quadros. A essa altura já é enviuvado, e seu irmão Philip morrera ainda jovem. Mas casa-se de novo, com a irmã mais nova de uma fidalga que Rubens retratara anos antes. E com ela tem seu filho. Desta fase são "O Julgamento de Páris" e "O Rapto das Sabinas".
Rubens morreu em 1640, rico e bem-sucedido. Teve êxito em tudo que fez e deixou para a posteridade um legado de muita arte e expressão do mais puro Barroco, de forma sincera e verdadeiramente vivida.
segunda-feira, junho 27, 2011
GONÇALO M.TAVARES venceu o PRÉMIO APE
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MAIS UM PRÉMIO PARA O
O ESCRITOR GONÇALO M.
TAVARES
Uma Viagem à India’ arrebatou o Grande Prémio de Romance e Novela da APE / Ministério da Cultura
Melhor romance de 2010 é de Gonçalo M. Tavares
Os prémios são uma alegria e uma honra, mas para um escritor o mais importante é o seu percurso”, disse Gonçalo M. Tavares ao CM assim que se soube que tinha ganho o Grande Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores (APE) / Ministério da Cultura 2010 com a obra ‘Uma Viagem à Índia’, editada pela Caminho.
MAIS UM PRÉMIO PARA O
O ESCRITOR GONÇALO M.
TAVARES
Uma Viagem à India’ arrebatou o Grande Prémio de Romance e Novela da APE / Ministério da Cultura
Melhor romance de 2010 é de Gonçalo M. Tavares
Os prémios são uma alegria e uma honra, mas para um escritor o mais importante é o seu percurso”, disse Gonçalo M. Tavares ao CM assim que se soube que tinha ganho o Grande Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores (APE) / Ministério da Cultura 2010 com a obra ‘Uma Viagem à Índia’, editada pela Caminho.
KING SUNNY ADE e ONYEKA ONWENU
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Recordo esta fantástica dupla africana que
ouvi ao vivo no FREE JAZZ RIO FESTIVAL
Recordo esta fantástica dupla africana que
ouvi ao vivo no FREE JAZZ RIO FESTIVAL
a 27 de Junho nasceu CHARLES STEWART PARNELL
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Charles Stewart Parnell
Charles Stewart Parnell (Avondale, 1846 — Brighton, 1891) foi um político irlandês, representante de seu país no Parlamento em Londres. Suas posições causavam polêmica entre os irlandeses.
De uma família inglesa estabelecida na Irlanda ao tempo de Carlos II. Pelo lado sua sua mãe , era neto do comandante norte-americano Charles Stewart.
Estudou na Universidade de Cambridge. Após uma viagem pelo Estados unidos da América, foi nomeado Xerife do condado de Wicklow, em 1874.
Opondo-se à crescente repressão do movimento feniano, juntou-se a Isaac Butt, dirigente da Amnesty Association e a Home Rule Association, vindo a ser eleito para a câmara dos comuns em 1875, onde passados dois anos se tornou o chefe incontestado do partido irlandês. Líder carismático, dotado de excelentes qualidades oratórias, rapidamente organizou o respectivo partido no parlamento, bem como conseguiu obter apoios financeiros juntos do fenianos norte-americanos. Mobilizou ainda o clero católico e co-organiziou a Liga Agrária da qual foi nomeado o primeiro presidente. Foi novamente eleito em 1880, juntamente com 68 apoiantes da Home rule (governo autónomo para a Irlanda).
Defendeu junto dos agricultores e campesinato a adopção da tática do boicote contra os seus perseguidores, nomeadamente os grandes propriétarios. Tal tática provocou inúmeros actos de violência, mas obteve o mérito de tornar a causa irlandesa politicamente relevante na cena britânica. Foi acusado e absolvido de obstrução.
Foi um feroz opositor à Coertion bill, a qual criava um regime de excepção no que dizia respeito às liberdades cívicas, para toda a Irlanda, tendo sido preso e a liga Agrária dissolvida. Foi solto um ano depois, após negociações que levaram as autoridades britânicas a aceitarem estudar a questão agrária irlandesa em troca dos esforços de Parnell em diminuir a violência que se vinha alastrando.
Em 1885 criou a Irish National League e conseguiu eleger 85 defensores da instauração de um governo autónomo nas eleições de 1886. Deu apoio ao governo de William Ewartg Gladstone, que defendia o Home Rule.
Foi acusado de adultério em 1890, com a Srª O'Shea, esposa do seu melhor amigo, do qual divorciou e com quem Parnell acabou por casar. Abandonado pelos seus amigos liberais ingleses e pela hierarquia católica irlandesa, viu igualmente a maioria dos deputados irlandeses afastar-se da sua liderança. Nas tentativas e restaurar a unidade descurou os seus problemas de saúde, falecendo repentinamente.
Charles Stewart Parnell
Charles Stewart Parnell (Avondale, 1846 — Brighton, 1891) foi um político irlandês, representante de seu país no Parlamento em Londres. Suas posições causavam polêmica entre os irlandeses.
De uma família inglesa estabelecida na Irlanda ao tempo de Carlos II. Pelo lado sua sua mãe , era neto do comandante norte-americano Charles Stewart.
Estudou na Universidade de Cambridge. Após uma viagem pelo Estados unidos da América, foi nomeado Xerife do condado de Wicklow, em 1874.
Opondo-se à crescente repressão do movimento feniano, juntou-se a Isaac Butt, dirigente da Amnesty Association e a Home Rule Association, vindo a ser eleito para a câmara dos comuns em 1875, onde passados dois anos se tornou o chefe incontestado do partido irlandês. Líder carismático, dotado de excelentes qualidades oratórias, rapidamente organizou o respectivo partido no parlamento, bem como conseguiu obter apoios financeiros juntos do fenianos norte-americanos. Mobilizou ainda o clero católico e co-organiziou a Liga Agrária da qual foi nomeado o primeiro presidente. Foi novamente eleito em 1880, juntamente com 68 apoiantes da Home rule (governo autónomo para a Irlanda).
Defendeu junto dos agricultores e campesinato a adopção da tática do boicote contra os seus perseguidores, nomeadamente os grandes propriétarios. Tal tática provocou inúmeros actos de violência, mas obteve o mérito de tornar a causa irlandesa politicamente relevante na cena britânica. Foi acusado e absolvido de obstrução.
Foi um feroz opositor à Coertion bill, a qual criava um regime de excepção no que dizia respeito às liberdades cívicas, para toda a Irlanda, tendo sido preso e a liga Agrária dissolvida. Foi solto um ano depois, após negociações que levaram as autoridades britânicas a aceitarem estudar a questão agrária irlandesa em troca dos esforços de Parnell em diminuir a violência que se vinha alastrando.
Em 1885 criou a Irish National League e conseguiu eleger 85 defensores da instauração de um governo autónomo nas eleições de 1886. Deu apoio ao governo de William Ewartg Gladstone, que defendia o Home Rule.
Foi acusado de adultério em 1890, com a Srª O'Shea, esposa do seu melhor amigo, do qual divorciou e com quem Parnell acabou por casar. Abandonado pelos seus amigos liberais ingleses e pela hierarquia católica irlandesa, viu igualmente a maioria dos deputados irlandeses afastar-se da sua liderança. Nas tentativas e restaurar a unidade descurou os seus problemas de saúde, falecendo repentinamente.
domingo, junho 26, 2011
brasileirão
.
ESTA TARDE DISPUTOU-SE
MAIS UMA RODADA DO
BRASILEIRÃO, LIEDSON
AGORA NO CORINTHIANS
MARCOU 3 GOLOS , NA
GOLEADA -CORINTHIANS,5
SÃO PAULO,0
LIEDSON CONTINUA A RESOLVER
Podes vêr os resultados da rodada no nosso blogue do grupo
www.blogluso-carioca.blogspot.com
ESTA TARDE DISPUTOU-SE
MAIS UMA RODADA DO
BRASILEIRÃO, LIEDSON
AGORA NO CORINTHIANS
MARCOU 3 GOLOS , NA
GOLEADA -CORINTHIANS,5
SÃO PAULO,0
LIEDSON CONTINUA A RESOLVER
Podes vêr os resultados da rodada no nosso blogue do grupo
www.blogluso-carioca.blogspot.com
eles disseram
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Saudável seria livrarmo-nos de vez da fantochada bissexta do Garcia Pereira e do seu terrorismo juridico-político.Lá porque o homem e mais meia dúzia de rapazolas decidiranm há 40 anos que iam ser a quinta coluna do assassino demente Mao Zedong na ponta ocidental da Europa, não quer dizer que continue a ser um partido politico que a Sagrada Escritura constitucional obriga a levar a sério e a tratar em igualdade com coisas sérias.
(MIGUEL SOUSA TAVARES)
.
No Domingo que precedeu a votação para a presidência da Assembleia da Republica em casa do verdadeiro estratega laranja, Miguel Relvas (PM camuflado?) ele e Passos Coelho acertaram a emboscada ao idiota útil desta estória, o Fernando Nobre, e escolheram Assunção Esteves para lançar depois da derrota que sabiam iam ter o pobre do Nobre (mereceu a punição)) que caminhou para a degola sem nada desconfiar.
(VITOR SANTOS BORGES)
.
..(..)se os sacrossantos investidores açulados pelos predadores das agências de notação, não forem chamados a ser também responsabilizados na inevitável reestruturação da dívida grega e apenas o forem os governos, o que isso quer dizer na prática é que os contribuites ficarão com todos os prejuízo e os investidores com os fabulosos lucros resultantes das taxas de juro escandalosas cobradas à Grácia e que serão a razão final do seu default.
(MIGUEL SOUSA TAVARES)
Saudável seria livrarmo-nos de vez da fantochada bissexta do Garcia Pereira e do seu terrorismo juridico-político.Lá porque o homem e mais meia dúzia de rapazolas decidiranm há 40 anos que iam ser a quinta coluna do assassino demente Mao Zedong na ponta ocidental da Europa, não quer dizer que continue a ser um partido politico que a Sagrada Escritura constitucional obriga a levar a sério e a tratar em igualdade com coisas sérias.
(MIGUEL SOUSA TAVARES)
.
No Domingo que precedeu a votação para a presidência da Assembleia da Republica em casa do verdadeiro estratega laranja, Miguel Relvas (PM camuflado?) ele e Passos Coelho acertaram a emboscada ao idiota útil desta estória, o Fernando Nobre, e escolheram Assunção Esteves para lançar depois da derrota que sabiam iam ter o pobre do Nobre (mereceu a punição)) que caminhou para a degola sem nada desconfiar.
(VITOR SANTOS BORGES)
.
..(..)se os sacrossantos investidores açulados pelos predadores das agências de notação, não forem chamados a ser também responsabilizados na inevitável reestruturação da dívida grega e apenas o forem os governos, o que isso quer dizer na prática é que os contribuites ficarão com todos os prejuízo e os investidores com os fabulosos lucros resultantes das taxas de juro escandalosas cobradas à Grácia e que serão a razão final do seu default.
(MIGUEL SOUSA TAVARES)
frases de tese
.
" Se quiseres ter uma alimentação saudável,
come mulheres de fibra " ."
"Para conhecermos os amigos é necessário passar pelo sucesso e pela desgraça .No sucesso, verificamos a quantidade, e na desgraça, a qualidade ."
" Se quiseres ter uma alimentação saudável,
come mulheres de fibra " ."
"Para conhecermos os amigos é necessário passar pelo sucesso e pela desgraça .No sucesso, verificamos a quantidade, e na desgraça, a qualidade ."
preliminares
.
Dois aposentados, que ganhavam um "extra" preparando cadáveres para o enterro, receberam mais um corpo para ser preparado. Um deles arregala os olhos e diz:
- Você já viu um destes? – e mostrou o tamanho do pênis do falecido.
O outro responde: - Eu tenho igual!
O primeiro, espantado, volta a perguntar:
- Assim grande?
- Não, assim morto!
Dois aposentados, que ganhavam um "extra" preparando cadáveres para o enterro, receberam mais um corpo para ser preparado. Um deles arregala os olhos e diz:
- Você já viu um destes? – e mostrou o tamanho do pênis do falecido.
O outro responde: - Eu tenho igual!
O primeiro, espantado, volta a perguntar:
- Assim grande?
- Não, assim morto!
sábado, junho 25, 2011
uma prendinha pró Faustino
.
O Benfica esta época foi como um relógio suíço, certinho ao segundo.
Segundo no futebol, segundo no hóquei, segundo no basket, segundo no
andebol, segundo no volei, segundo no futsal ...
O Benfica esta época foi como um relógio suíço, certinho ao segundo.
Segundo no futebol, segundo no hóquei, segundo no basket, segundo no
andebol, segundo no volei, segundo no futsal ...
A TRANCA, em ALJEZUR
O nosso companheiro José Faustino, que percorre de momento o litoral alentejano em escavações compulsivas à procura dos motivos que levaram Jesus a fazer tantos disparates e a perder tudo para os morcons, encontrou junto à estrada ,em Rogil, perto de Aljezur, esta sucursal da TRANCA.
Bateu a chapa e enviou para publicação.
questão de carácter
.
Hoje em dia de PRIDE na Avenida, consta que alguém, para os lados dos Ministérios, se esconde sem coragem , dentro dum armário...
Hoje em dia de PRIDE na Avenida, consta que alguém, para os lados dos Ministérios, se esconde sem coragem , dentro dum armário...
a 25 de Junho nasceu URBANO PEIXOTO
.
a 25 de Junho nasceu o PEIXOTO
Ele que é dos fundadores do RC, que inaugurou o 7º.andar do Edificio 25, naquele dia 13 de Janeiro de 1969.
Hoje festeja o seu aniversário, e a TRANCA comemora com ele.
No ano em que nasceu, eis o que aconteceu no país onde era Presidente o Marechal Carmona e dono do Conselho de Ministros e do país,o António de Santa Comba.
Principais notícias do mundo neste ano
Os japoneses invadem Burma, hoje conhecido por Myanmar.
- O Brasil corta relações com os países do eixo Alemanha-Japão-Itália.
- O primeiro disco de ouro é atribuído a Glenn Miller pelo seu single Chattanooga Choo Choo, pela companhia discográfica RCA Victor.
- Singapura rende-se às forças japonesas.
- Início das transmissões em código morse da BBC para a resistência francesa.
- A vila checa de Lidice é destruída e toda a sua população morta como medida de retaliação pelo assassinato do líder nazi Richard Heydrich.
- As forças alemãs lideradas pelo marechal Rommel tomam Tobruque.
- Batalha de El Alamein termina após 17 dias de combates entre o exército britânico e as forças italianas e alemãs, impedindo-as de entrar no Egipto.
- Fuzileiros norte-americanos desembarcam em Guadalcanal, uma das ilhas a sul das ilhas Salomão, numa das mais custosas campanhas da II Guerra Mundial.
- Durante um único raid aéreo, a RAF lança 100 000 bombas sobre Dusseldorf.
- Início do ataque alemão a Estalinegrado.
- Início da batalha de El Alamein, no Egipto.
- Contra-ofensiva do exército russo que cerca as forças alemãs em Estalinegrado.
- Primeira produção de energia atómica através da reacção em cadeia pelos físicos Enrico Fermi e Arthur Compton, na Universidade de Chicago.
5ª cerimónia anual dos Óscares de Hollywood
Mais um ano cheio de filmes fabulosos a encher os ecrans. Foi sem dúvida um grande espectáculo a noite da entrega dos óscares deste ano. O prémio para o melhor filme foi para A Família Miniver. Este filme arrecadou também o óscar para o melhor realizador, William Wyler. Para o melhor actor o óscar foi atribuído a James Cagney pelo seu excelente desempenho este ano. Considerada a melhor actriz, Greer Garson, recebeu o seu óscar com grande contentamento.
Fazem anos neste dia...
- Miguel Sousa Tavares (jornalista)
1796 - Nicolau I (czar da Rússia)
1903 - George Orwell (ensaísta e romancista)
1924 - Sidney Lumet (cineasta)
1933 - Álvaro Siza Vieira (arquitecto)
1963 - George Michael (músico)
Nesse ano de 1942 o BENFICA (clube que seria o do Peixoto) venceu o campeonato e a taça.
POST SCRIPTUM
APÓS TER PUBLICADO NA NOSSA SALA DE CONVIVIO DO RC, NO FACEBOOK, A NOTICIA DO ANIVERSÁRIO DO PEIXOTO, CAÍRAM LOGO ALUNS
SALA DE CONVIVIO DO RC
Membros (50).
José. t Gomes Parabéns Peixoto. E deixa lá que estes tipos são todos malukos.
.
José Cascada Peixoooooooooooooooooooooooooto ! PARABÉNS.
Mário Oliveira
Parabéns Peixoto saúde e tudo de bom na vida abraço
a 25 de Junho nasceu o PEIXOTO
Ele que é dos fundadores do RC, que inaugurou o 7º.andar do Edificio 25, naquele dia 13 de Janeiro de 1969.
Hoje festeja o seu aniversário, e a TRANCA comemora com ele.
No ano em que nasceu, eis o que aconteceu no país onde era Presidente o Marechal Carmona e dono do Conselho de Ministros e do país,o António de Santa Comba.
Principais notícias do mundo neste ano
Os japoneses invadem Burma, hoje conhecido por Myanmar.
- O Brasil corta relações com os países do eixo Alemanha-Japão-Itália.
- O primeiro disco de ouro é atribuído a Glenn Miller pelo seu single Chattanooga Choo Choo, pela companhia discográfica RCA Victor.
- Singapura rende-se às forças japonesas.
- Início das transmissões em código morse da BBC para a resistência francesa.
- A vila checa de Lidice é destruída e toda a sua população morta como medida de retaliação pelo assassinato do líder nazi Richard Heydrich.
- As forças alemãs lideradas pelo marechal Rommel tomam Tobruque.
- Batalha de El Alamein termina após 17 dias de combates entre o exército britânico e as forças italianas e alemãs, impedindo-as de entrar no Egipto.
- Fuzileiros norte-americanos desembarcam em Guadalcanal, uma das ilhas a sul das ilhas Salomão, numa das mais custosas campanhas da II Guerra Mundial.
- Durante um único raid aéreo, a RAF lança 100 000 bombas sobre Dusseldorf.
- Início do ataque alemão a Estalinegrado.
- Início da batalha de El Alamein, no Egipto.
- Contra-ofensiva do exército russo que cerca as forças alemãs em Estalinegrado.
- Primeira produção de energia atómica através da reacção em cadeia pelos físicos Enrico Fermi e Arthur Compton, na Universidade de Chicago.
5ª cerimónia anual dos Óscares de Hollywood
Mais um ano cheio de filmes fabulosos a encher os ecrans. Foi sem dúvida um grande espectáculo a noite da entrega dos óscares deste ano. O prémio para o melhor filme foi para A Família Miniver. Este filme arrecadou também o óscar para o melhor realizador, William Wyler. Para o melhor actor o óscar foi atribuído a James Cagney pelo seu excelente desempenho este ano. Considerada a melhor actriz, Greer Garson, recebeu o seu óscar com grande contentamento.
Fazem anos neste dia...
- Miguel Sousa Tavares (jornalista)
1796 - Nicolau I (czar da Rússia)
1903 - George Orwell (ensaísta e romancista)
1924 - Sidney Lumet (cineasta)
1933 - Álvaro Siza Vieira (arquitecto)
1963 - George Michael (músico)
Nesse ano de 1942 o BENFICA (clube que seria o do Peixoto) venceu o campeonato e a taça.
POST SCRIPTUM
APÓS TER PUBLICADO NA NOSSA SALA DE CONVIVIO DO RC, NO FACEBOOK, A NOTICIA DO ANIVERSÁRIO DO PEIXOTO, CAÍRAM LOGO ALUNS
SALA DE CONVIVIO DO RC
Membros (50).
José. t Gomes Parabéns Peixoto. E deixa lá que estes tipos são todos malukos.
.
José Cascada Peixoooooooooooooooooooooooooto ! PARABÉNS.
Mário Oliveira
Parabéns Peixoto saúde e tudo de bom na vida abraço
gente nossa
Primeiro o RC ,agora REV, sempre teve tradição de ter gente bonita.
Claudia.Marta,Filipa,Vera e Teresa Abraços
sexta-feira, junho 24, 2011
ARTIGO DE MUITA TESE "ERA O BAMBI CARNÍVORO?"
.
REPRISE DE UMA REFLEÃO
EPISTEMIDOLÓGICA DA
TRANCA SOBRE A GÉNESE
DO VERDADEIRO BAMBI
ERA O BAMBI CARNÍVORO???
..
Bambi era definitivamente veado . Ponto final. Veadão hereditário pois o papá era, também , o maior veadão da floresta . Família que abafa é uma família feliz dizia São Teutónio bispo de Alfarrobim , evengelizador certificado.
Posto isto , Bambi nunca foi a flor de estufa que o Walt nos quis impingir.
De origem obscura por parte do pai e filho do padeiro por parte da mãe ,teve a sua primeira experiência sexual ao 16 anos com um mamute da Pensilvânia , quando distraídamente se banqueteava com um tufinho de erva mais tenrinha . Aí tuuufa!!!! A floresta tremeu com o rugido que saíu daquela gargantinha funda ,nada consentâneo com a sua condição herbívora.
Este infeliz acidente , veio no futuro , a condicionar as suas preferências alimentares , como se irá provar através dos apurados estudos do catedrático Keys Hair .
Segundo reza tradição oral , que Bambi também apreciava , houve um devastador incêndio na floresta , onde habitava aquela família feliz burguesa cristã ocidental tanto quanto um veado possa ser burguês ,senão veja-se o exemplo do White Castle, mas não nos alonguemos mais e como íamos dizendo , o tal incêndio provocou uma chacina naquela bicharia toda , sendo de lamentar o passamento antecipado da mãezinha do nosso heroi . Este split familiar marcou definitivamente o destino do nosso bichanoco.
Passando á tutela do "soi-disant" conjúge- sobrevivo o Veadão Mor , de dúbio comportamento social e sexual (ao que constava teve um affair com o Tio Patinhas) foi o nosso Bambi para a escola da floresta afim de lhe ensinarem as maravilhas da sociedade de consumo e os perigos da mesma , personificados no Peter Pan conhecido caçador . Regime de internato com confissão obrigatória às sextas-feiras ,comunhão e rancho melhorado ao domingo . Por esta altura criou amizades , das quais se salientava o Coelho Corneta e a Doninha Fétida.Foram os seus guia e iniciadores nas rotinas da floresta.Ver vbvês,
fazer k.. (kapapontos), e regar com carinho e amor as miudezas do P4 e G4.Vida boa , esta , de veado.
Passadas algumas luas já com linda armação , andando , distraídamente pela orla da floresta ,súbitamente cheirou-lhe a cio e deu com o focinho na tromba do tal mamute que assim se lhe dirigiu :
-Olha lá oh cegueta , vê lá se instalas um radar nesses cornos para não andares a chocar com os cidadãos!
Respondeu o Bambi com um sorriso sedutor :
- Ai filho últimamente ando mesmo com os corninhos no ar .Até parece que ando aluado!
- O que tu andas é a precisar de um compensador aerodinâmico na trazeira – diz o mamute –ora vira o trazeiro para cá !!
E passou à acção , e quanto mais o Bambi se rebolava e uivava , mais ele o areodinamisava.
Acabada a função e dela saindo o Veadinho com os olhos injectandos de sangue e com o escape em péssimo estado , sentiu uma fome avassaladora que o fez sair com um andar novo , em busca de algo que o satisfizesse.
Automáticamente tomou o caminho de casa onde encontrou refastelado na rede e a bebericar um licor de Aniz.
- Papá ! que ar tenro tu tens !
- È do bagaço filho , ajeitando com a pata a melena que lhe tombava sobre os olhos.
- Pois , diz o Bambi ,o bagaço pôs-te tenrinho à maneira.
E arrmetendo contra o velhote estraçalhou-o à dentada. Depois de comer uns valentes quilos de chicha resolveu pôr o papá na arca frigorífica para o dia seguinte.
Dirigiu-se à beira da falésia , arreou um valente arroto , dois traques e soltando um berro , que fez agitar todas as folhinhas da floresta.
- Le roi est mort , vive le roi !
E mais baixinho:
-E tu querido mamute, espero que mandes ao menos um postalinho.
Esta é a verdadeira estória do Bambi o novo rei da floresta.
(JUNHO DE 2003)
PS - Consta no basfond entre os clentes do "Add Libb" basfond lisboeta, que o Bambi, teria feito um curso de Verão,tipo Erasmus, na floresta do Parque Eduardo Sétimo, a convite de uma amiga, uma traveca conhecida por Catherine Deneuve, de quem guarda recuadas lembranças e muitas portas abertas.
REPRISE DE UMA REFLEÃO
EPISTEMIDOLÓGICA DA
TRANCA SOBRE A GÉNESE
DO VERDADEIRO BAMBI
ERA O BAMBI CARNÍVORO???
..
Bambi era definitivamente veado . Ponto final. Veadão hereditário pois o papá era, também , o maior veadão da floresta . Família que abafa é uma família feliz dizia São Teutónio bispo de Alfarrobim , evengelizador certificado.
Posto isto , Bambi nunca foi a flor de estufa que o Walt nos quis impingir.
De origem obscura por parte do pai e filho do padeiro por parte da mãe ,teve a sua primeira experiência sexual ao 16 anos com um mamute da Pensilvânia , quando distraídamente se banqueteava com um tufinho de erva mais tenrinha . Aí tuuufa!!!! A floresta tremeu com o rugido que saíu daquela gargantinha funda ,nada consentâneo com a sua condição herbívora.
Este infeliz acidente , veio no futuro , a condicionar as suas preferências alimentares , como se irá provar através dos apurados estudos do catedrático Keys Hair .
Segundo reza tradição oral , que Bambi também apreciava , houve um devastador incêndio na floresta , onde habitava aquela família feliz burguesa cristã ocidental tanto quanto um veado possa ser burguês ,senão veja-se o exemplo do White Castle, mas não nos alonguemos mais e como íamos dizendo , o tal incêndio provocou uma chacina naquela bicharia toda , sendo de lamentar o passamento antecipado da mãezinha do nosso heroi . Este split familiar marcou definitivamente o destino do nosso bichanoco.
Passando á tutela do "soi-disant" conjúge- sobrevivo o Veadão Mor , de dúbio comportamento social e sexual (ao que constava teve um affair com o Tio Patinhas) foi o nosso Bambi para a escola da floresta afim de lhe ensinarem as maravilhas da sociedade de consumo e os perigos da mesma , personificados no Peter Pan conhecido caçador . Regime de internato com confissão obrigatória às sextas-feiras ,comunhão e rancho melhorado ao domingo . Por esta altura criou amizades , das quais se salientava o Coelho Corneta e a Doninha Fétida.Foram os seus guia e iniciadores nas rotinas da floresta.Ver vbvês,
fazer k.. (kapapontos), e regar com carinho e amor as miudezas do P4 e G4.Vida boa , esta , de veado.
Passadas algumas luas já com linda armação , andando , distraídamente pela orla da floresta ,súbitamente cheirou-lhe a cio e deu com o focinho na tromba do tal mamute que assim se lhe dirigiu :
-Olha lá oh cegueta , vê lá se instalas um radar nesses cornos para não andares a chocar com os cidadãos!
Respondeu o Bambi com um sorriso sedutor :
- Ai filho últimamente ando mesmo com os corninhos no ar .Até parece que ando aluado!
- O que tu andas é a precisar de um compensador aerodinâmico na trazeira – diz o mamute –ora vira o trazeiro para cá !!
E passou à acção , e quanto mais o Bambi se rebolava e uivava , mais ele o areodinamisava.
Acabada a função e dela saindo o Veadinho com os olhos injectandos de sangue e com o escape em péssimo estado , sentiu uma fome avassaladora que o fez sair com um andar novo , em busca de algo que o satisfizesse.
Automáticamente tomou o caminho de casa onde encontrou refastelado na rede e a bebericar um licor de Aniz.
- Papá ! que ar tenro tu tens !
- È do bagaço filho , ajeitando com a pata a melena que lhe tombava sobre os olhos.
- Pois , diz o Bambi ,o bagaço pôs-te tenrinho à maneira.
E arrmetendo contra o velhote estraçalhou-o à dentada. Depois de comer uns valentes quilos de chicha resolveu pôr o papá na arca frigorífica para o dia seguinte.
Dirigiu-se à beira da falésia , arreou um valente arroto , dois traques e soltando um berro , que fez agitar todas as folhinhas da floresta.
- Le roi est mort , vive le roi !
E mais baixinho:
-E tu querido mamute, espero que mandes ao menos um postalinho.
Esta é a verdadeira estória do Bambi o novo rei da floresta.
(JUNHO DE 2003)
PS - Consta no basfond entre os clentes do "Add Libb" basfond lisboeta, que o Bambi, teria feito um curso de Verão,tipo Erasmus, na floresta do Parque Eduardo Sétimo, a convite de uma amiga, uma traveca conhecida por Catherine Deneuve, de quem guarda recuadas lembranças e muitas portas abertas.
pintores brasileiros - ABIGAIL DE ANDRADE
.
Abigail de Andrade
Abigail de Andrade (Vassouras, 1864 — Paris, ?) foi uma pintora e desenhadora brasileira, premiada com a medalha de ouro por trabalhos expostos no Salão Imperial de 1884.
Levantou-se muito pouco sobre a vida dessa pintora fluminense.Sabe-se porém, que, aos 18 anos, em março de 1882, participou da primeira exposição organizada pela Sociedade Propagadora das Belas Artes, concorrendo na seção de desenhos com meia duzia de trabalhos, tendo a crítica louvado a excelente qualidade deles. Sabe-se que estudou no Liceu de Artes e Ofícios e que foi aluna de Angelo Agostini e de Joaquim José Insley Pacheco.
Na Exposição Geral de 1884
Niterói (1885), de Abigail de Andrade. Coleção particular, Rio de Janeiro.
Expôs na Exposição Geral de Belas Artes, no ano de 1884, numa época em que as mulheres eram estimuladas a procurar a pintura e o desenho apenas como amadoras e por puro passatempo. O famoso crítico de arte Gonzaga Duque escreveu que Abigail de Andrade, ao contrário das demais pintoras de seu tempo e enfrentando o preconceito existente contra as mulheres, fez da pintura a sua profissão.
Nessa Exposição, a última, a maior e a mais brilhante que se realizou no Segundo Reinado, Abigail participou na seção de pintura, apresentando quatorze trabalhos: quatro óleos representando cenas do cotidiano, dois retratos, três cópias e cinco estudos de desenho. Apesar de estreante, Abigail de Andrade foi premiada com a "Primeira Medalha de Ouro", láurea que dividiu com Thomas Georg Driendl, Giovanni Battista Castagneto e Georg Grimm. Pelo renome de seus companheiros de premiOS, jamais poderia ter exposto trabalhos medíocres. Dois óleos, dentre o total da obra apresentada destacavam-se e foram eles que geraram o cobiçado prêmio: Cesto de compras e Um canto do meu ateliê.
Exposições Individuais
No ano de 1886 promoveu duas exposições individuais no Rio de Janeiro. A primeira realizou-se na Casa Vicitas e a segunda na Casa Costrejean.
Trágico romance e morte prematura
A artista é também lembrada pelo trágico envolvimento amoroso com seu professor, Angelo Agostini, homem casado e artista respeitado e influente na época. Foi um tremendo escândalo. Abigail engravidou deste em 1888 e, devido ao preconceito da sociedade, teve que refugiar-se com o professor em Paris, levando consigo a pequena Angelina Agostini, que viria a ser, também, uma artista consagrada. Na capital francesa, perdeu o segundo filho após o parto, e morreu logo a seguir.
Obra
.
É diminuto o número de trabalhos atualmente conhecidos da pintora Abigail. Deve ter produzido muito pouco, sendo que seus trabalhos estão datados entre os anos de 1881 a 1889. Certamente não pintou mais do que cinquenta quadros, numa avaliação otimista, e como se sabe da existência de um número muito menor do que esta estimativa, pode-se considerar que outras obras estão perdidas ou incógnitas na casa de seus proprietários ou de pequenos colecionadores.
Em 1947, Carlos da Silva Araújo, em artigo publicado no Boletim de Belas Artes intitulado "Angelo Agostini e o Salão de 1884" reproduz o Cesto de Compras em desenho de Agostini e lamentava nunca ter deparado com o nome e a obra de Abigail em livros, catálogos ou revistas.
A revelação pública da obra de Abigail de Andrade só viria a acontecer em 1989 com o aparecimento do livro "150 Anos de Pintura no Brasil" que traz, em cores, a reprodução de três óleos da pintora pertencentes à famosa coleção do advogado carioca Sérgio Fadel.
Uma das suas obras mais famosa é o "Estrada do Mundo":
onde se surpreende uma técnica única e diferenciadora.
A segunda surpresa estaria presente na original exposição Mulheres Pintoras promovida pela Sociarte - Sociedade dos Amigos da Arte de São Paulo em parceria com a Pinacoteca do Estado e realizada nos meses de agosto a outubro de 2004. Entre os trabalhos expostos, chamava a atenção um quadro pequeno, um óleo de 34 x 23 cm., assinado por Abigail, pertencente ao colecionador Francisco Asclépio Barroso Aguiar de Salvador. Denominava-se o quadrinho No Ateliê , datado de 1881. Este quadrinho não era o mesmo apresentado pela pintora, no Salão de 1884, com o título Um Canto do meu Ateliê apesar da quase identidade dos títulos de ambos.
No mesmo ano de 2004, puderam os amadores das artes plásticas conhecer novas obras de Abigail de Andrade quando veio à luz um luxuoso volume de autoria de Alexei Bueno intitulado O Brasil do Século XIX na Coleção Fadel .
Abigail de Andrade
Abigail de Andrade (Vassouras, 1864 — Paris, ?) foi uma pintora e desenhadora brasileira, premiada com a medalha de ouro por trabalhos expostos no Salão Imperial de 1884.
Levantou-se muito pouco sobre a vida dessa pintora fluminense.Sabe-se porém, que, aos 18 anos, em março de 1882, participou da primeira exposição organizada pela Sociedade Propagadora das Belas Artes, concorrendo na seção de desenhos com meia duzia de trabalhos, tendo a crítica louvado a excelente qualidade deles. Sabe-se que estudou no Liceu de Artes e Ofícios e que foi aluna de Angelo Agostini e de Joaquim José Insley Pacheco.
Na Exposição Geral de 1884
Niterói (1885), de Abigail de Andrade. Coleção particular, Rio de Janeiro.
Expôs na Exposição Geral de Belas Artes, no ano de 1884, numa época em que as mulheres eram estimuladas a procurar a pintura e o desenho apenas como amadoras e por puro passatempo. O famoso crítico de arte Gonzaga Duque escreveu que Abigail de Andrade, ao contrário das demais pintoras de seu tempo e enfrentando o preconceito existente contra as mulheres, fez da pintura a sua profissão.
Nessa Exposição, a última, a maior e a mais brilhante que se realizou no Segundo Reinado, Abigail participou na seção de pintura, apresentando quatorze trabalhos: quatro óleos representando cenas do cotidiano, dois retratos, três cópias e cinco estudos de desenho. Apesar de estreante, Abigail de Andrade foi premiada com a "Primeira Medalha de Ouro", láurea que dividiu com Thomas Georg Driendl, Giovanni Battista Castagneto e Georg Grimm. Pelo renome de seus companheiros de premiOS, jamais poderia ter exposto trabalhos medíocres. Dois óleos, dentre o total da obra apresentada destacavam-se e foram eles que geraram o cobiçado prêmio: Cesto de compras e Um canto do meu ateliê.
Exposições Individuais
No ano de 1886 promoveu duas exposições individuais no Rio de Janeiro. A primeira realizou-se na Casa Vicitas e a segunda na Casa Costrejean.
Trágico romance e morte prematura
A artista é também lembrada pelo trágico envolvimento amoroso com seu professor, Angelo Agostini, homem casado e artista respeitado e influente na época. Foi um tremendo escândalo. Abigail engravidou deste em 1888 e, devido ao preconceito da sociedade, teve que refugiar-se com o professor em Paris, levando consigo a pequena Angelina Agostini, que viria a ser, também, uma artista consagrada. Na capital francesa, perdeu o segundo filho após o parto, e morreu logo a seguir.
Obra
.
É diminuto o número de trabalhos atualmente conhecidos da pintora Abigail. Deve ter produzido muito pouco, sendo que seus trabalhos estão datados entre os anos de 1881 a 1889. Certamente não pintou mais do que cinquenta quadros, numa avaliação otimista, e como se sabe da existência de um número muito menor do que esta estimativa, pode-se considerar que outras obras estão perdidas ou incógnitas na casa de seus proprietários ou de pequenos colecionadores.
Em 1947, Carlos da Silva Araújo, em artigo publicado no Boletim de Belas Artes intitulado "Angelo Agostini e o Salão de 1884" reproduz o Cesto de Compras em desenho de Agostini e lamentava nunca ter deparado com o nome e a obra de Abigail em livros, catálogos ou revistas.
A revelação pública da obra de Abigail de Andrade só viria a acontecer em 1989 com o aparecimento do livro "150 Anos de Pintura no Brasil" que traz, em cores, a reprodução de três óleos da pintora pertencentes à famosa coleção do advogado carioca Sérgio Fadel.
Uma das suas obras mais famosa é o "Estrada do Mundo":
onde se surpreende uma técnica única e diferenciadora.
A segunda surpresa estaria presente na original exposição Mulheres Pintoras promovida pela Sociarte - Sociedade dos Amigos da Arte de São Paulo em parceria com a Pinacoteca do Estado e realizada nos meses de agosto a outubro de 2004. Entre os trabalhos expostos, chamava a atenção um quadro pequeno, um óleo de 34 x 23 cm., assinado por Abigail, pertencente ao colecionador Francisco Asclépio Barroso Aguiar de Salvador. Denominava-se o quadrinho No Ateliê , datado de 1881. Este quadrinho não era o mesmo apresentado pela pintora, no Salão de 1884, com o título Um Canto do meu Ateliê apesar da quase identidade dos títulos de ambos.
No mesmo ano de 2004, puderam os amadores das artes plásticas conhecer novas obras de Abigail de Andrade quando veio à luz um luxuoso volume de autoria de Alexei Bueno intitulado O Brasil do Século XIX na Coleção Fadel .
os nossos artistas . ZÉ CARLOS CARVALHO
.
Mais um trabalho do Zé Carlos Carvalho.
Outra questão:
O Zé Carlos não tem "página" no facebook, pelo que não me foi possivel incluí-lo na SALA DE CONVIVIO DO FACE,
Esta semana incluí uma foto do Zé Carlos com o Tomé Gomes, que suscitou
alguns comentários de alguns colegas.Como o Zé Carlos não leu, deixo aqui um "copy-paste" para ele poder lêr:
SALA DE CONVIVIO DO RC
.
Pedro Almeida Dois grandes Homens de RY,a quem devo muito do profissional que sou!
17 de junho às 00:39 ·
José Herdeiro ´Duas figuras de proa da TRANCA.o Zé Carlos Carvalho desenhou imensas capas da velha TRANCA , participou na "drole de guerre" contra o Mário Filipe. O Tomé Gomes porque foi o autor da encadernação dos 3 primeiros volumes da tranca.
17 de junho às 00:41 ·
António Fiúza O Zé Carlos está na mesma com mais uns mesesitos em cima o Tomé Gomes já não devo ter conhecido...
19 de junho às 00:03 ·
José Herdeiro Não,o Tomé Gomes entrou depois de tu saíres, conheceste-o na Cimeira de Torres Vedras.
19 de junho às 01:35 ·
António Fiúza Foi o corte de cabelo que me baralhou...
20 de junho às 00:33 ·
Ana Pereira Baptista ze Carlos lembras-te da tua ida ao M-P para tentares dar a volta aquilo?Julgo k te lembras de mim.
quarta às 22:55 · Curtir.
José Cascada Parafraseando : - lembras-te Zé Carlos de uma ida às Caldas num carrão amarelo?Tu trouxeste uma certidão militar e eu um pacote de cavacas prás crianças!... Ainda não tinham inventado uma pastelaria q lá está agora com bolos ranhosos do tamanho de um sapato !.....
Mais um trabalho do Zé Carlos Carvalho.
Outra questão:
O Zé Carlos não tem "página" no facebook, pelo que não me foi possivel incluí-lo na SALA DE CONVIVIO DO FACE,
Esta semana incluí uma foto do Zé Carlos com o Tomé Gomes, que suscitou
alguns comentários de alguns colegas.Como o Zé Carlos não leu, deixo aqui um "copy-paste" para ele poder lêr:
SALA DE CONVIVIO DO RC
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Pedro Almeida Dois grandes Homens de RY,a quem devo muito do profissional que sou!
17 de junho às 00:39 ·
José Herdeiro ´Duas figuras de proa da TRANCA.o Zé Carlos Carvalho desenhou imensas capas da velha TRANCA , participou na "drole de guerre" contra o Mário Filipe. O Tomé Gomes porque foi o autor da encadernação dos 3 primeiros volumes da tranca.
17 de junho às 00:41 ·
António Fiúza O Zé Carlos está na mesma com mais uns mesesitos em cima o Tomé Gomes já não devo ter conhecido...
19 de junho às 00:03 ·
José Herdeiro Não,o Tomé Gomes entrou depois de tu saíres, conheceste-o na Cimeira de Torres Vedras.
19 de junho às 01:35 ·
António Fiúza Foi o corte de cabelo que me baralhou...
20 de junho às 00:33 ·
Ana Pereira Baptista ze Carlos lembras-te da tua ida ao M-P para tentares dar a volta aquilo?Julgo k te lembras de mim.
quarta às 22:55 · Curtir.
José Cascada Parafraseando : - lembras-te Zé Carlos de uma ida às Caldas num carrão amarelo?Tu trouxeste uma certidão militar e eu um pacote de cavacas prás crianças!... Ainda não tinham inventado uma pastelaria q lá está agora com bolos ranhosos do tamanho de um sapato !.....
quinta-feira, junho 23, 2011
OS LEITORES DA TRANCA
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O BRASIL É JÁ O MAIOR
LEITOR DA TRANCA.
Os nossos cyber amigos brasileiros passaram a ser os mais assíduos a lêr diariamente o nosso blog.
Assim e de acordo com os contadores que dispomos é esta a percentagem dos 10 países que mais visitam a TRANCA:
1.BRASIL - 48,39%
2.PORTUGAL -46,77%
3.E.U.A. -18,43%
4.FRANÇA - 8,44%
5.SUIÇA - 5,83%
6.ALEMANHA - 5,74%
7.ESPANHA - 5,72%
8.INGLATERRA-4,80%
9.ITÁLIA -4,27%
10ANGOLA -2,28%
...SOMOS VISTOS AO TODO POR 165 PAÍSES
O Brasil tem actualmente 75 milhões de cybernautas, que desde o seu País, especialmente em Cyber cafés que pipocam por todas as ruas das grande cidades, mas não só, permitem o acesso à net .
Num dos outros blogs do nosso grupo, o BLOG LUSO CARIOCA
www.blogluso-carioca.blogspot.com
que foi criado no Rio de Janeiro, em conjunto com o Afonso Henrique Alfaya, filho do nosso colega da TAP-Rio, ultrapassou já 1 milhão e meio de visitantes (1519926).
Curiosamente no outro blog do grupo, este regional ,dedicado aom Alentejo,a
que chamei CASA DAS PRIMAS,BLOGUE DO ALENTEJO
www.casa-das-primas.blogspot.com
é já enorme a percentagem de cyber visitantes do Brasil...
O BRASIL É JÁ O MAIOR
LEITOR DA TRANCA.
Os nossos cyber amigos brasileiros passaram a ser os mais assíduos a lêr diariamente o nosso blog.
Assim e de acordo com os contadores que dispomos é esta a percentagem dos 10 países que mais visitam a TRANCA:
1.BRASIL - 48,39%
2.PORTUGAL -46,77%
3.E.U.A. -18,43%
4.FRANÇA - 8,44%
5.SUIÇA - 5,83%
6.ALEMANHA - 5,74%
7.ESPANHA - 5,72%
8.INGLATERRA-4,80%
9.ITÁLIA -4,27%
10ANGOLA -2,28%
...SOMOS VISTOS AO TODO POR 165 PAÍSES
O Brasil tem actualmente 75 milhões de cybernautas, que desde o seu País, especialmente em Cyber cafés que pipocam por todas as ruas das grande cidades, mas não só, permitem o acesso à net .
Num dos outros blogs do nosso grupo, o BLOG LUSO CARIOCA
www.blogluso-carioca.blogspot.com
que foi criado no Rio de Janeiro, em conjunto com o Afonso Henrique Alfaya, filho do nosso colega da TAP-Rio, ultrapassou já 1 milhão e meio de visitantes (1519926).
Curiosamente no outro blog do grupo, este regional ,dedicado aom Alentejo,a
que chamei CASA DAS PRIMAS,BLOGUE DO ALENTEJO
www.casa-das-primas.blogspot.com
é já enorme a percentagem de cyber visitantes do Brasil...
O SANTOS É O CAMPEÃO DA AMÉRICA DO SUL, VENCEU A TAÇA LIBERTADORES
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Podes vêr as circunstâncias no outro blog do grupo
www.blogluso-carioca.blogspot.com
Podes vêr as circunstâncias no outro blog do grupo
www.blogluso-carioca.blogspot.com
quarta-feira, junho 22, 2011
A 22 de JUNHO nasceu ABBAS KIAROSTAMI
.
Abbas Kiarostami
Abbas Kiarostami (عباس کیارستمی em Persa) (22 de junho de 1940, Teerã) é um cineasta iraniano, ganhador da Palma de Ouro em 1997 pelo filme Gosto de Cereja.
Vida e obra
Após ter terminado a licenciatura em Belas-Artes pela Universidade de Teerão, resolveu dedicar-se à cinematografia, primeiro como assistente de realização, depois como realizador.
Estreou-se com o filme Nan Va Koutcheh em 1970. Rapidamente, Kiarostami se destacou pela visão realista que oferecia sobre a sociedade iraniana. Em Mossafer (O Viajante, 1974), construiu uma brilhante parábola sobre um rapaz que abandona a sua aldeia natal e percorre sozinho perto de 500 quilómetros para ir assistir a um jogo de futebol em Teerão. Contudo, o filme que projectaria a sua carreira a nível internacional foi Khane-ye Doust Kodjast? (Onde é a Casa do Amigo?, 1987), onde realça a história de um menino natural de uma aldeia pobre, que foge de casa para procurar um companheiro de turma, na ânsia de lhe devolver um caderno.
A partir daí, os filmes de Kiarostami passaram a ser presença constante em grandes festivais de cinema: Zendegi va digar hich (E a Vida Continua, 1991) foi um brilhante retrato do trágico terramoto que assolou o Irão em 1991. Venceu a Palma de Ouro do Festival de Cannes com Ta'm e Guilass (O Sabor da Cereja, 1997), um filme que funciona como um acto de glorificação à vida, centrado na figura de um taxista suicida que tenta encontrar alguém que proceda à sua sepultura.
O seu projecto seguinte voltou a merecer reconhecimento mundial: Bad Ma Ra Khahad Bord (O Vento Levar-nos-á, 1999) procurou retratar a vida quotidiana duma forma pouco convencional, tendo sido agraciado com o Leão de Ouro no Festival de Veneza. Em seguida, enveredou pelo campo da longa-metragem documental, com ABC Africa (2001), onde aflorou a questão da Sida.
Nunca deixando de ser um realizador visionário, procurou seguidamente apresentar uma nova visão da mulher iraniana contemporânea em Ten (2002), um filme profundamente marcado pelo intimismo e pela discussão filosófica.
Filmografia
Ano
2008
Roonevesht barabar asl ast
2007
Chacun son cinéma
Cada um com Seu Cinema
2005
Tickets
Ticket
2002
Dah
Dez
2001
ABC Africa
ABC Africa
1999
Bad Ma Ra Khahad Bord
O Vento nos Levará
O Vento Levar-nos-á
Leão de Ouro no Festival de Veneza
1997
Ta'm e Guilass
Gosto de Cereja
O Sabor da Cereja
Palma de Ouro do Festival de Cannes
1995
Lumière et compagnie
Lumière e Companhia
1994
Zire darakhatan zeyton
Através das Oliveiras
1991
Zendegi va digar hich
Vida e Nada Mais (E a Vida Continua)
1990
Nema-ye Nazdik
Close-up
1987
Khane-ye Doust Kodjast?
Onde Fica a Casa do Meu Amigo?
Onde É a Casa do Amigo?
1984
Avaliha
1983
Dandan Dard
1983
Hamshahri
1982
Hamsarayan
Abbas Kiarostami
Abbas Kiarostami (عباس کیارستمی em Persa) (22 de junho de 1940, Teerã) é um cineasta iraniano, ganhador da Palma de Ouro em 1997 pelo filme Gosto de Cereja.
Vida e obra
Após ter terminado a licenciatura em Belas-Artes pela Universidade de Teerão, resolveu dedicar-se à cinematografia, primeiro como assistente de realização, depois como realizador.
Estreou-se com o filme Nan Va Koutcheh em 1970. Rapidamente, Kiarostami se destacou pela visão realista que oferecia sobre a sociedade iraniana. Em Mossafer (O Viajante, 1974), construiu uma brilhante parábola sobre um rapaz que abandona a sua aldeia natal e percorre sozinho perto de 500 quilómetros para ir assistir a um jogo de futebol em Teerão. Contudo, o filme que projectaria a sua carreira a nível internacional foi Khane-ye Doust Kodjast? (Onde é a Casa do Amigo?, 1987), onde realça a história de um menino natural de uma aldeia pobre, que foge de casa para procurar um companheiro de turma, na ânsia de lhe devolver um caderno.
A partir daí, os filmes de Kiarostami passaram a ser presença constante em grandes festivais de cinema: Zendegi va digar hich (E a Vida Continua, 1991) foi um brilhante retrato do trágico terramoto que assolou o Irão em 1991. Venceu a Palma de Ouro do Festival de Cannes com Ta'm e Guilass (O Sabor da Cereja, 1997), um filme que funciona como um acto de glorificação à vida, centrado na figura de um taxista suicida que tenta encontrar alguém que proceda à sua sepultura.
O seu projecto seguinte voltou a merecer reconhecimento mundial: Bad Ma Ra Khahad Bord (O Vento Levar-nos-á, 1999) procurou retratar a vida quotidiana duma forma pouco convencional, tendo sido agraciado com o Leão de Ouro no Festival de Veneza. Em seguida, enveredou pelo campo da longa-metragem documental, com ABC Africa (2001), onde aflorou a questão da Sida.
Nunca deixando de ser um realizador visionário, procurou seguidamente apresentar uma nova visão da mulher iraniana contemporânea em Ten (2002), um filme profundamente marcado pelo intimismo e pela discussão filosófica.
Filmografia
Ano
2008
Roonevesht barabar asl ast
2007
Chacun son cinéma
Cada um com Seu Cinema
2005
Tickets
Ticket
2002
Dah
Dez
2001
ABC Africa
ABC Africa
1999
Bad Ma Ra Khahad Bord
O Vento nos Levará
O Vento Levar-nos-á
Leão de Ouro no Festival de Veneza
1997
Ta'm e Guilass
Gosto de Cereja
O Sabor da Cereja
Palma de Ouro do Festival de Cannes
1995
Lumière et compagnie
Lumière e Companhia
1994
Zire darakhatan zeyton
Através das Oliveiras
1991
Zendegi va digar hich
Vida e Nada Mais (E a Vida Continua)
1990
Nema-ye Nazdik
Close-up
1987
Khane-ye Doust Kodjast?
Onde Fica a Casa do Meu Amigo?
Onde É a Casa do Amigo?
1984
Avaliha
1983
Dandan Dard
1983
Hamshahri
1982
Hamsarayan
VILLAS BOAS NEW BLUES BOSS
.
LONDRES ESTÁ EM POLVOROSA
CHEGA AO CHELSEA O TÉCNICO
DA MODA.
~
O JORNAL "THE SUN" REJUBILA:
Villas-Boas confirmed as Blues boss
CHELSEA have confirmed Andre Villas-Boas as their new manager.
The 33-year-old Portuguese has signed a three-year contract and will start work immediately.
Villas-Boas flew to London yesterday to finalise personal terms with Blues owner Roman Abramovich.
A statement on Chelsea's official website said: "Andre was the outstanding candidate for the job.
"He is one of the most talented young managers in football today and has already achieved much in a relatively short space of time.
"His ambition, drive and determination matches that of Chelsea and we are confident Andre's leadership of the team will result in greater successes in major domestic and European competitions.
"Andre will bring his coaching experience back to a club he is already very familiar with, having previously worked here for three years.
"He has always been highly regarded at Chelsea and everyone here looks forward to welcoming him back and working with him."
Villas-Boas met with Abramovich last weekend and the pair thrashed out an agreement for him to become Carlo Ancelotti's successor at Stamford Bridge.
Read more: http://www.thesun.co.uk/sol/homepage/sport/football/3652332/Chelsea-confirm-Andre-Villas-Boas-as-their-new-manager.html#ixzz1Q05tFCL4
LONDRES ESTÁ EM POLVOROSA
CHEGA AO CHELSEA O TÉCNICO
DA MODA.
~
O JORNAL "THE SUN" REJUBILA:
Villas-Boas confirmed as Blues boss
CHELSEA have confirmed Andre Villas-Boas as their new manager.
The 33-year-old Portuguese has signed a three-year contract and will start work immediately.
Villas-Boas flew to London yesterday to finalise personal terms with Blues owner Roman Abramovich.
A statement on Chelsea's official website said: "Andre was the outstanding candidate for the job.
"He is one of the most talented young managers in football today and has already achieved much in a relatively short space of time.
"His ambition, drive and determination matches that of Chelsea and we are confident Andre's leadership of the team will result in greater successes in major domestic and European competitions.
"Andre will bring his coaching experience back to a club he is already very familiar with, having previously worked here for three years.
"He has always been highly regarded at Chelsea and everyone here looks forward to welcoming him back and working with him."
Villas-Boas met with Abramovich last weekend and the pair thrashed out an agreement for him to become Carlo Ancelotti's successor at Stamford Bridge.
Read more: http://www.thesun.co.uk/sol/homepage/sport/football/3652332/Chelsea-confirm-Andre-Villas-Boas-as-their-new-manager.html#ixzz1Q05tFCL4
O PINGO DE MEL
.
.
O nosso companheiro HELDER MESQUITA, na esplanada do Café PINGOS DE MEL no Feijó (Almada), um simpático espaço que tem os melhores queques da Europa,uma freguesia de Almada, onde se reune quase diàriamente com este vosso amigo e escriba, a pôr a conversa em dia, com "casaquinhos" e tudo.
Em dias mais frios
o convivio é feito dentro do Café,onde além dos queques
se degustam deliciosos petiscos, boa pomada
enquanto de põe a conversa em dia.
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O nosso companheiro HELDER MESQUITA, na esplanada do Café PINGOS DE MEL no Feijó (Almada), um simpático espaço que tem os melhores queques da Europa,uma freguesia de Almada, onde se reune quase diàriamente com este vosso amigo e escriba, a pôr a conversa em dia, com "casaquinhos" e tudo.
Em dias mais frios
o convivio é feito dentro do Café,onde além dos queques
se degustam deliciosos petiscos, boa pomada
enquanto de põe a conversa em dia.
terça-feira, junho 21, 2011
PIETRAMONTECORVINO
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A TRANCA é lida em Pietramontecorvino há já algum tempo.
Saudamos a Sandra Scarponne, que entende português e não deixa um único dia do ano de nos lêr.
Esteve em Lisboa numa Universidade de Verão e apaixonou-se por Portugal e pelos portugueses...
Pietramontecorvino é uma comuna italiana da região da Puglia, província de Foggia, com cerca de 2.970 habitantes. Estende-se por uma área de 71 km2, tendo uma densidade populacional de 42 hab/km2. Faz fronteira com Casalnuovo Monterotaro, Casalvecchio di Puglia, Castelnuovo della Daunia, Celenza Valfortore, Lucera, Motta Montecorvino, Volturino
A TRANCA é lida em Pietramontecorvino há já algum tempo.
Saudamos a Sandra Scarponne, que entende português e não deixa um único dia do ano de nos lêr.
Esteve em Lisboa numa Universidade de Verão e apaixonou-se por Portugal e pelos portugueses...
Pietramontecorvino é uma comuna italiana da região da Puglia, província de Foggia, com cerca de 2.970 habitantes. Estende-se por uma área de 71 km2, tendo uma densidade populacional de 42 hab/km2. Faz fronteira com Casalnuovo Monterotaro, Casalvecchio di Puglia, Castelnuovo della Daunia, Celenza Valfortore, Lucera, Motta Montecorvino, Volturino
A III CIMEIRA DA TRAFARIA , vai ser já no dia 30
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O NOSSO ENCONTRO DESTE MÊS
VOLTARÁ A ACONTECER NA
TRAFARIA NO DIA 30.
Na ultima Cimeira que se realizou na TRAFARIA,o Sampaio dirigiu um Orfeon no barco que pôs toda a gente a cantar.
Vamos repetir a festa no dia 30.
Já confirmaste com a nossa Ministra dos Transportes e Eventos, Manuela Brito e Silva?
O NOSSO ENCONTRO DESTE MÊS
VOLTARÁ A ACONTECER NA
TRAFARIA NO DIA 30.
Na ultima Cimeira que se realizou na TRAFARIA,o Sampaio dirigiu um Orfeon no barco que pôs toda a gente a cantar.
Vamos repetir a festa no dia 30.
Já confirmaste com a nossa Ministra dos Transportes e Eventos, Manuela Brito e Silva?
a 21 de Junho nasceu JEAN PAUL SARTRE
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Jean-Paul Sartre
O Homem está condenado à liberdade", "A existência precede a essência
Jean-Paul Charles Aymard Sartre (Paris, 21 de Junho de 1905 — Paris, 15 de Abril de 1980) foi um filósofo, escritor e crítico francês, conhecido representante do existencialismo. Acreditava que os intelectuais têm de desempenhar um papel ativo na sociedade. Era um artista militante, e apoiou causas políticas de esquerda com a sua vida e a sua obra.
Repeliu as distinções e as funções oficiais e, por estes motivos, se recusou a receber o Nobel de Literatura de 1964. Sua filosofia dizia que no caso humano (e só no caso humano) a existência precede a essência, pois o homem primeiro existe, depois se define, enquanto todas as outras coisas são o que são, sem se definir, e por isso sem ter uma "essência" posterior à existência.
Biografia
1905 a 1918: a formação do escritor
Jean-Paul Sartre era filho de Jean-Baptiste Marie Eymard Sartre, oficial da marinha francesa[ e de Anne-Marie Sartre (Nascida Anne Marie Schweitzer). Quando seu filho nasceu Jean-Baptiste tinha uma doença crônica adquirida em uma missão na Cochinchina. Após o nascimento de Jean-Paul ele sofreu uma recaída e retirou-se com a família para Thiviers, sua terra natal, onde morreu em 21 de setembro de 1906.[3] Jean-Paul, órfão de pai, e então com 15 meses, muda-se para Meudon com sua mãe, onde passam a viver na casa de seu avós maternos. O avô de Sartre, Charles Schweitzer nasceu em uma tradicional família protestante alsaciana da qual faz parte, entre outros, o famoso missionário Albert Schweitzer, sobrinho de Charles. Ao fim da guerra franco-prussiana, Charles optou pela cidadania francesa e tornou-se professor de alemão em Mâcon onde conheceu e casou-se com Louise Guillemin, de origem católica, com quem teve três filhos, George, Émile e Anne-Marie.
Após o regresso de Anne-Marie, os quatro viveram em Meudon até 1911. O pequeno "Poulou", como Jean-Paul era chamado, dividia o quarto com a mãe. Em seu romance autobiográfico "As Palavras" (Les Mots) confessa que desde cedo a considerava mais como uma irmã mais velha do que como mãe. De sua primeira infância ao fim da adolescência, Sartre vive uma vida tipicamente burguesa, cercado de mimos e proteção.. Até os 10 anos foi educado em casa por seu avô e por alguns preceptores contratados. Com pouco contato com outras crianças, o menino tornou-se, em suas próprias palavras, um "Cabotino" e aprendeu a usar a representação para atrair a atenção dos adultos com sua precocidade.
Em 1911, a família Schweitzer mudou-se para Paris. Passa a ter acesso à biblioteca de obras clássicas francesas e alemãs pertencente ao seu avô. Após aprender a ler, Jean-Paul alterna a leitura de Victor Hugo, Flaubert, Mallarmé, Corneille, Maupassant e Goethe,[9] com os quadrinhos e romances de aventura que sua mãe comprava semanalmente às escondidas do avô. Sartre considerava serem essas suas "verdadeiras leituras", uma vez que a leitura dos clássicos era feita por obrigação educacional.[10] A essas influências, junta-se o cinema, que frequentava com sua mãe e que se tornaria mais tarde um de seus maiores interesses.
Sartre conta em "As Palavras" que escrevia histórias na infância também como uma forma de mostrar-se precoce. Suas primeiras histórias eram cópias de romances de aventura, em que apenas alguns nomes eram alterados, mas ainda assim faziam sucesso entre os familiares.[11] Era incentivado pela mãe, pela avó, pelo tio (que o presenteou com uma máquina de escrever) e por uma professora, a sra. Picard, que via nele a vocação de escritor profissional. Aos poucos, o jovem Sartre passou a encontrar sua verdadeira vocação na escrita.
Apenas seu avô o desencorajava da escrita e o incentivava a seguir carreira de professor de letras. Sem enxergar nele o talento que os demais viam, mas conformado com o fato de que seu neto "tinha a bossa da literatura",[13] incentivou Sartre a tornar-se professor por profissão e escrever apenas como segunda atividade. Assim, Sartre atribui ao avô a consolidação de sua vocação de escritor: "Perdido, aceitei, para obedecer a Karl, a carreira de escritor menor. Em suma, ele me atirou na literatura pelo cuidado que desprendeu em desviar-me dela".
Em 14 de abril de 1917 sua mãe casa-se novamente, com Joseph Mancy, que passa a ser co-tutor de Sartre. Livre da dependência dos pais, Anne-Marie muda-se com Sartre para a casa de Mancy em La Rochelle. Nesta cidade litorânea, Sartre toma contato pela primeira vez com imigrantes árabes, chineses e negros. Mais tarde ele reconheceria esse período como a raiz de seu anticolonialismo e o início do abandono dos valores burgueses.
[editar] 1921 a 1936: a formação do filósofo
Em 1921 retorna ao Liceu Henri IV, agora como interno. Encontra Paul Nizan e os dois tornam-se amigos inseparáveis. De 1922 a 1924, ambos estudam no curso preparatório do liceu Louis-le-Grand, onde se preparam para o concurso da École Normale Superieure. Nessa época despertou seu interesse pela filosofia. Sua primeira influência importante foi a obra de Henri Bergson.
Em 1924 ingressou na École Normale Supérieure na mesma turma de Nizan, Daniel Agache e Raymond Aron.[18] Músico e ator talentoso e sempre disposto a participar de brincadeiras e eventos sociais, Sartre torna-se muito popular entre os colegas.[19] Os alunos da escola se dividem em grupos de afinidades religiosas ("ateus" e "carolas"), e facções políticas: Socialistas, comunistas, reacionários, pacifistas. Sartre adere aos ateus e aos pacifistas[20] e enquanto Aron e Nizan aderem aos círculos socialistas e comunistas e começam a participar da vida política francesa, Sartre mantém o individualismo e o desinteresse pela política que conservaria até o fim da Segunda Guerra. No campo filosófico, além de Bergson, passou a ler Nietzsche, Kant, Descartes e Spinoza. Já na escola começa a desenvolver as primeiras ideias de uma filosofia da liberdade leiga, da oposição entre os seres e a consciência, do absurdo e da contingência que ele viria a desenvolver posteriormente em suas grandes obras filosóficas. Seu principal interesse filosófico é o indivíduo e a psicologia.[21]
Em 1928 presta o exame de mestrado e é reprovado. Durante o ano de preparação para a segunda tentativa, estuda com Nizan e René Maheu na Sorbonne. Conhece a namorada de Maheu, Simone de Beauvoir que mais tarde se tornaria sua companheira e colaboradora até o fim da vida. Maheu havia apelidado Simone de Beauvoir de "Castor", devido à semelhança de seu nome com Beaver (Castor em inglês) e também "porque ela trabalhava como um castor".[22][23] Sartre assume o apelido e passa a chamá-la de Castor pessoalmente e em todas as cartas que lhe escreveu. Na segunda tentativa do mestrado, Sartre passa em primeiro lugar, no mesmo ano em que Beauvoir obtém a segunda colocação.[24][25]
Sartre e Beauvoir nunca formaram um casal monogâmico. Não se casaram e mantinham uma relação aberta. Sua correspondência é repleta de confidências sobre suas relações com outros parceiros. Além da relação amorosa, eles tinham uma grande afinidade intelectual. Beauvoir colaborou com a obra filosófica de Sartre, revisava seus livros e também se tornou uma das principais filósofas do movimento existencialista. Sua obra literária também inclui diversos volumes autobiográficos, que frequentemente relatam o processo criativo de Sartre e dela mesma.
Entre 1929 e 1931, Sartre presta o serviço militar e torna-se soldado meteorologista.[26] Escreve alguns contos e começa a trabalhar em seu primeiro romance, "Factum sur la contingeance" (Panfleto sobre a contingência), que depois viria a se chamar "La Nausée" (A náusea). Embora tenha se candidatado ao cargo de auxiliar de catedrático no Japão, ele é nomeado professor de filosofia de um liceu em Havre onde permanece até 1936.[27] Sartre ainda seria professor em Laon e Paris até 1944, quando abandonou definitivamente o magistério.
Em 1933, ele é apresentado à fenomenologia de Husserl por Raymond Aron, que havia retornado de um período como bolsista do Institut Français em Berlim. Percebendo a semelhança dessa corrente à sua própria teoria da contingência, Sartre fica fascinado e imediatamente começa a estudar a fenomenologia através de uma obra introdutória.[28] Por sugestão de Aron, candidata-se à mesma bolsa e, aprovado, permanece em Berlim entre 1933 e 1934. Durante esta viagem, estuda a fundo a obra de Husserl e conhece também a filosofia de Martin Heidegger. Publica em 1936 o artigo La Transcendence de l'Égo (A Transcendência do Ego), uma crítica à teoria do Ego Husserliana que por sua vez se baseava no Cogito cartesiano. Sartre desafia o conceito de que o ego é um conteúdo da consciência e afirma que ele está fora da consciência, no mundo e a consciência se dirige a ele como a qualquer outro objeto do mundo. Este é um dos primeiros passos para livrar a consciência de conteúdos e torná-la o "Nada" que mais tarde seria um dos conceitos-chave do existencialismo. De volta à França, continua a trabalhar nas mesmas ideias e entre 1935 e 1939 escreve L'Imagination (A Imaginação), L'Imaginaire (O Imaginário) e Esquisse d'une théorie des émotions (Esboço de uma teoria das emoções). Volta então suas pesquisas para Heiddegger e começa a escrever L´Être et le néant (O ser e o nada).
Em 1938 publica o romance La Nausée (A náusea) e a coletânea de contos Le mur (O muro). A náusea apresenta, em forma de ficção, o tema da contingência e torna-se seu primeiro sucesso literário, o que contribui para o início da influência de Sartre na cultura francesa e no surgimento da moda existencialista que dominou Paris na década de 1940.
1939 a 1945: a gênese do intelectual engajado
Em 1939 Sartre volta ao exército francês, servindo na Segunda Guerra Mundial como meteorologista. Em Nancy é aprisionado no ano de 1940 pelos alemães, e permanece na prisão até abril de 1941. De volta a Paris, alia-se à Resistência Francesa, onde conhece e se torna amigo de Albert Camus (do qual já conhecia a obra e sobre quem já havia escrito um ensaio elogioso a respeito do livro O Estrangeiro). A amizade entre Sartre e Camus perdurará até 1952, quando os dois rompem a relação publicamente devido à publicação do livro do Camus O Homem Revoltado no qual Camus ataca criticamente o Stalinismo. Sartre defendia uma relação de colaboração critica com o regime da URSS e permitiu a publicação de uma crítica desastrosa sobre o livro do Camus em sua revista Les Temps Modernes (crítica esta que Camus respondeu de maneira extremamente dura) e que foi a gota d´água para o fim da relação de amizade). Mas até o final da vida Sartre admirará Camus, como ele mesmo expressa nas entrevistas que teve com Simone de Beauvoir em 1974 - e que ela publicou postumamente.
Em 1943 publica seu mais famoso livro filosófico, L'Être et le Néant (O Ser e o Nada: Ensaio de Ontologia Fenomenológica), que condensa todos os conceitos importantes da primeira fase de seu sistema filosófico.
Sua participação na Resistência não é aceita por todos, e o filósofo Vladimir Jankélévitch o reprova por sua "falta de engajamento político" durante a ocupação alemã, e vê em seus posteriores combates em prol da liberdade uma tentativa de se redimir por esta atitude.
Em 1945, ele cria e passa a dirigir junto a Maurice Merleau-Ponty a revista Les Temps Modernes (Tempos Modernos), onde são tratados mensalmente os temas referentes à literatura, filosofia e política. Além das contribuições para a revista, Sartre escreve neste período algumas de suas obras literárias mais importantes. Sempre encarando a literatura como meio de expressão legítima de suas crenças filosóficas e políticas, escreve livros e peças teatrais que tratam das escolhas que os homens tomam frente às contingências às quais estão sujeitos. Entre estas obras destacam-se a peça Huis Clos (Entre quatro paredes) (1945) e a trilogia Les Chemins de la liberté (Os caminhos da Liberdade) composta pelos romances L'age de raison (A idade da razão) (1945), Le Sursis (Sursis) (1947) e Le mort dans l'âme (Com a morte na alma) (1949).
No período mais prolífico de sua carreira escreve ainda várias peças de teatro e ensaios.
Na década de 1950 assume uma postura política mais atuante, e abraça o comunismo. Torna-se ativista, e posiciona-se publicamente em defesa da libertação da Argélia do colonialismo francês. A aproximação do marxismo inaugura a segunda parte da sua carreira filosófica em que tenta conciliar as ideias existencialistas de autodeterminação aos princípios marxistas. Por exemplo, a ideia de que as forças sócio-econômicas, que estão acima do nosso controle individual, têm o poder de modelar as nossas vidas. Escreve então sua segunda obra filosófica de grande porte, La Critique de la raison dialectique (A crítica da razão dialética) (1960), em que defende os valores humanos presentes no marxismo, e apresenta uma versão alterada do existencialismo que ele julgava resolver as contradições entre as duas escolas.
Considerado por muitos o símbolo do intelectual engajado, Sartre adaptava sempre sua ação às suas ideias, e o fazia sempre como ato político. Em 1963 Sartre escreve Les Mots (As palavras, lançado em 1964), relato autobiográfico que seria sua despedida da literatura. Após dezenas de obras literárias, ele conclui que a literatura funcionava como um substituto para o real comprometimento com o mundo. Em 1964 recebe o Nobel de Literatura, que ele recusa pois segundo ele "nenhum escritor pode ser transformado em instituição". Morre em 15 de abril de 1980 no Hospital Broussais (em Paris). Seu funeral foi acompanhado por mais de 50 000 pessoas. Está enterrado no Cemitério de Montparnasse em Paris. No mesmo túmulo jaz Simone de Beauvoir.
Cronologia
1905 - Sartre nasce em Paris em 21 de junho.
1907 - Morte de seu pai. Muda-se para a casa do avô materno, em Meudon; retorna a Paris quatro anos depois.
1924 - Sartre matricula-se na Escola Normal Superior, em Paris. Conhece Simone de Beauvoir.
1931 - É nomeado professor de filosofia no Havre.
1936 - Sartre publica A Imaginação e A Transcendência do Ego.
1940 - Servindo na guerra, Sartre é feito prisioneiro pelos alemães e enviado a um campo de concentração.
1941 - Liberto, volta à França e entra para a Resistência. Funda o movimento Socialismo e Liberdade.
1943 - Publica O Ser e o Nada.
1945 - Sartre dissolve Socialismo e Liberdade e funda, com Merleau-Ponty, a revista Les Temps Modernes.
1952 - Sartre ingressa no Partido Comunista Francês.
1956 - Rompe com o Partido Comunista. Escreve O Fantasma de Stálin.
1960 - Sartre publica Crítica da Razão Dialética.
1964 - Publica As Palavras. Recusa o Nobel de Literatura por acreditar que "nenhum escritor pode ser transformado em instituição"
1968 - Durante a revolta estudantil na França e em várias partes do mundo, Sartre põe-se ao lado dos estudantes da barricada.
1970 - Sartre assume simbolicamente a direção do jornal esquerdista La Cause de Peuple, em protesto à prisão de seus diretores.
1971 - Publica O Idiota da Família.
1973 - Colabora na fundação do jornal libertário Libération.
1980 - Morre em 15 de abril.
Jean-Paul Sartre
O Homem está condenado à liberdade", "A existência precede a essência
Jean-Paul Charles Aymard Sartre (Paris, 21 de Junho de 1905 — Paris, 15 de Abril de 1980) foi um filósofo, escritor e crítico francês, conhecido representante do existencialismo. Acreditava que os intelectuais têm de desempenhar um papel ativo na sociedade. Era um artista militante, e apoiou causas políticas de esquerda com a sua vida e a sua obra.
Repeliu as distinções e as funções oficiais e, por estes motivos, se recusou a receber o Nobel de Literatura de 1964. Sua filosofia dizia que no caso humano (e só no caso humano) a existência precede a essência, pois o homem primeiro existe, depois se define, enquanto todas as outras coisas são o que são, sem se definir, e por isso sem ter uma "essência" posterior à existência.
Biografia
1905 a 1918: a formação do escritor
Jean-Paul Sartre era filho de Jean-Baptiste Marie Eymard Sartre, oficial da marinha francesa[ e de Anne-Marie Sartre (Nascida Anne Marie Schweitzer). Quando seu filho nasceu Jean-Baptiste tinha uma doença crônica adquirida em uma missão na Cochinchina. Após o nascimento de Jean-Paul ele sofreu uma recaída e retirou-se com a família para Thiviers, sua terra natal, onde morreu em 21 de setembro de 1906.[3] Jean-Paul, órfão de pai, e então com 15 meses, muda-se para Meudon com sua mãe, onde passam a viver na casa de seu avós maternos. O avô de Sartre, Charles Schweitzer nasceu em uma tradicional família protestante alsaciana da qual faz parte, entre outros, o famoso missionário Albert Schweitzer, sobrinho de Charles. Ao fim da guerra franco-prussiana, Charles optou pela cidadania francesa e tornou-se professor de alemão em Mâcon onde conheceu e casou-se com Louise Guillemin, de origem católica, com quem teve três filhos, George, Émile e Anne-Marie.
Após o regresso de Anne-Marie, os quatro viveram em Meudon até 1911. O pequeno "Poulou", como Jean-Paul era chamado, dividia o quarto com a mãe. Em seu romance autobiográfico "As Palavras" (Les Mots) confessa que desde cedo a considerava mais como uma irmã mais velha do que como mãe. De sua primeira infância ao fim da adolescência, Sartre vive uma vida tipicamente burguesa, cercado de mimos e proteção.. Até os 10 anos foi educado em casa por seu avô e por alguns preceptores contratados. Com pouco contato com outras crianças, o menino tornou-se, em suas próprias palavras, um "Cabotino" e aprendeu a usar a representação para atrair a atenção dos adultos com sua precocidade.
Em 1911, a família Schweitzer mudou-se para Paris. Passa a ter acesso à biblioteca de obras clássicas francesas e alemãs pertencente ao seu avô. Após aprender a ler, Jean-Paul alterna a leitura de Victor Hugo, Flaubert, Mallarmé, Corneille, Maupassant e Goethe,[9] com os quadrinhos e romances de aventura que sua mãe comprava semanalmente às escondidas do avô. Sartre considerava serem essas suas "verdadeiras leituras", uma vez que a leitura dos clássicos era feita por obrigação educacional.[10] A essas influências, junta-se o cinema, que frequentava com sua mãe e que se tornaria mais tarde um de seus maiores interesses.
Sartre conta em "As Palavras" que escrevia histórias na infância também como uma forma de mostrar-se precoce. Suas primeiras histórias eram cópias de romances de aventura, em que apenas alguns nomes eram alterados, mas ainda assim faziam sucesso entre os familiares.[11] Era incentivado pela mãe, pela avó, pelo tio (que o presenteou com uma máquina de escrever) e por uma professora, a sra. Picard, que via nele a vocação de escritor profissional. Aos poucos, o jovem Sartre passou a encontrar sua verdadeira vocação na escrita.
Apenas seu avô o desencorajava da escrita e o incentivava a seguir carreira de professor de letras. Sem enxergar nele o talento que os demais viam, mas conformado com o fato de que seu neto "tinha a bossa da literatura",[13] incentivou Sartre a tornar-se professor por profissão e escrever apenas como segunda atividade. Assim, Sartre atribui ao avô a consolidação de sua vocação de escritor: "Perdido, aceitei, para obedecer a Karl, a carreira de escritor menor. Em suma, ele me atirou na literatura pelo cuidado que desprendeu em desviar-me dela".
Em 14 de abril de 1917 sua mãe casa-se novamente, com Joseph Mancy, que passa a ser co-tutor de Sartre. Livre da dependência dos pais, Anne-Marie muda-se com Sartre para a casa de Mancy em La Rochelle. Nesta cidade litorânea, Sartre toma contato pela primeira vez com imigrantes árabes, chineses e negros. Mais tarde ele reconheceria esse período como a raiz de seu anticolonialismo e o início do abandono dos valores burgueses.
[editar] 1921 a 1936: a formação do filósofo
Em 1921 retorna ao Liceu Henri IV, agora como interno. Encontra Paul Nizan e os dois tornam-se amigos inseparáveis. De 1922 a 1924, ambos estudam no curso preparatório do liceu Louis-le-Grand, onde se preparam para o concurso da École Normale Superieure. Nessa época despertou seu interesse pela filosofia. Sua primeira influência importante foi a obra de Henri Bergson.
Em 1924 ingressou na École Normale Supérieure na mesma turma de Nizan, Daniel Agache e Raymond Aron.[18] Músico e ator talentoso e sempre disposto a participar de brincadeiras e eventos sociais, Sartre torna-se muito popular entre os colegas.[19] Os alunos da escola se dividem em grupos de afinidades religiosas ("ateus" e "carolas"), e facções políticas: Socialistas, comunistas, reacionários, pacifistas. Sartre adere aos ateus e aos pacifistas[20] e enquanto Aron e Nizan aderem aos círculos socialistas e comunistas e começam a participar da vida política francesa, Sartre mantém o individualismo e o desinteresse pela política que conservaria até o fim da Segunda Guerra. No campo filosófico, além de Bergson, passou a ler Nietzsche, Kant, Descartes e Spinoza. Já na escola começa a desenvolver as primeiras ideias de uma filosofia da liberdade leiga, da oposição entre os seres e a consciência, do absurdo e da contingência que ele viria a desenvolver posteriormente em suas grandes obras filosóficas. Seu principal interesse filosófico é o indivíduo e a psicologia.[21]
Em 1928 presta o exame de mestrado e é reprovado. Durante o ano de preparação para a segunda tentativa, estuda com Nizan e René Maheu na Sorbonne. Conhece a namorada de Maheu, Simone de Beauvoir que mais tarde se tornaria sua companheira e colaboradora até o fim da vida. Maheu havia apelidado Simone de Beauvoir de "Castor", devido à semelhança de seu nome com Beaver (Castor em inglês) e também "porque ela trabalhava como um castor".[22][23] Sartre assume o apelido e passa a chamá-la de Castor pessoalmente e em todas as cartas que lhe escreveu. Na segunda tentativa do mestrado, Sartre passa em primeiro lugar, no mesmo ano em que Beauvoir obtém a segunda colocação.[24][25]
Sartre e Beauvoir nunca formaram um casal monogâmico. Não se casaram e mantinham uma relação aberta. Sua correspondência é repleta de confidências sobre suas relações com outros parceiros. Além da relação amorosa, eles tinham uma grande afinidade intelectual. Beauvoir colaborou com a obra filosófica de Sartre, revisava seus livros e também se tornou uma das principais filósofas do movimento existencialista. Sua obra literária também inclui diversos volumes autobiográficos, que frequentemente relatam o processo criativo de Sartre e dela mesma.
Entre 1929 e 1931, Sartre presta o serviço militar e torna-se soldado meteorologista.[26] Escreve alguns contos e começa a trabalhar em seu primeiro romance, "Factum sur la contingeance" (Panfleto sobre a contingência), que depois viria a se chamar "La Nausée" (A náusea). Embora tenha se candidatado ao cargo de auxiliar de catedrático no Japão, ele é nomeado professor de filosofia de um liceu em Havre onde permanece até 1936.[27] Sartre ainda seria professor em Laon e Paris até 1944, quando abandonou definitivamente o magistério.
Em 1933, ele é apresentado à fenomenologia de Husserl por Raymond Aron, que havia retornado de um período como bolsista do Institut Français em Berlim. Percebendo a semelhança dessa corrente à sua própria teoria da contingência, Sartre fica fascinado e imediatamente começa a estudar a fenomenologia através de uma obra introdutória.[28] Por sugestão de Aron, candidata-se à mesma bolsa e, aprovado, permanece em Berlim entre 1933 e 1934. Durante esta viagem, estuda a fundo a obra de Husserl e conhece também a filosofia de Martin Heidegger. Publica em 1936 o artigo La Transcendence de l'Égo (A Transcendência do Ego), uma crítica à teoria do Ego Husserliana que por sua vez se baseava no Cogito cartesiano. Sartre desafia o conceito de que o ego é um conteúdo da consciência e afirma que ele está fora da consciência, no mundo e a consciência se dirige a ele como a qualquer outro objeto do mundo. Este é um dos primeiros passos para livrar a consciência de conteúdos e torná-la o "Nada" que mais tarde seria um dos conceitos-chave do existencialismo. De volta à França, continua a trabalhar nas mesmas ideias e entre 1935 e 1939 escreve L'Imagination (A Imaginação), L'Imaginaire (O Imaginário) e Esquisse d'une théorie des émotions (Esboço de uma teoria das emoções). Volta então suas pesquisas para Heiddegger e começa a escrever L´Être et le néant (O ser e o nada).
Em 1938 publica o romance La Nausée (A náusea) e a coletânea de contos Le mur (O muro). A náusea apresenta, em forma de ficção, o tema da contingência e torna-se seu primeiro sucesso literário, o que contribui para o início da influência de Sartre na cultura francesa e no surgimento da moda existencialista que dominou Paris na década de 1940.
1939 a 1945: a gênese do intelectual engajado
Em 1939 Sartre volta ao exército francês, servindo na Segunda Guerra Mundial como meteorologista. Em Nancy é aprisionado no ano de 1940 pelos alemães, e permanece na prisão até abril de 1941. De volta a Paris, alia-se à Resistência Francesa, onde conhece e se torna amigo de Albert Camus (do qual já conhecia a obra e sobre quem já havia escrito um ensaio elogioso a respeito do livro O Estrangeiro). A amizade entre Sartre e Camus perdurará até 1952, quando os dois rompem a relação publicamente devido à publicação do livro do Camus O Homem Revoltado no qual Camus ataca criticamente o Stalinismo. Sartre defendia uma relação de colaboração critica com o regime da URSS e permitiu a publicação de uma crítica desastrosa sobre o livro do Camus em sua revista Les Temps Modernes (crítica esta que Camus respondeu de maneira extremamente dura) e que foi a gota d´água para o fim da relação de amizade). Mas até o final da vida Sartre admirará Camus, como ele mesmo expressa nas entrevistas que teve com Simone de Beauvoir em 1974 - e que ela publicou postumamente.
Em 1943 publica seu mais famoso livro filosófico, L'Être et le Néant (O Ser e o Nada: Ensaio de Ontologia Fenomenológica), que condensa todos os conceitos importantes da primeira fase de seu sistema filosófico.
Sua participação na Resistência não é aceita por todos, e o filósofo Vladimir Jankélévitch o reprova por sua "falta de engajamento político" durante a ocupação alemã, e vê em seus posteriores combates em prol da liberdade uma tentativa de se redimir por esta atitude.
Em 1945, ele cria e passa a dirigir junto a Maurice Merleau-Ponty a revista Les Temps Modernes (Tempos Modernos), onde são tratados mensalmente os temas referentes à literatura, filosofia e política. Além das contribuições para a revista, Sartre escreve neste período algumas de suas obras literárias mais importantes. Sempre encarando a literatura como meio de expressão legítima de suas crenças filosóficas e políticas, escreve livros e peças teatrais que tratam das escolhas que os homens tomam frente às contingências às quais estão sujeitos. Entre estas obras destacam-se a peça Huis Clos (Entre quatro paredes) (1945) e a trilogia Les Chemins de la liberté (Os caminhos da Liberdade) composta pelos romances L'age de raison (A idade da razão) (1945), Le Sursis (Sursis) (1947) e Le mort dans l'âme (Com a morte na alma) (1949).
No período mais prolífico de sua carreira escreve ainda várias peças de teatro e ensaios.
Na década de 1950 assume uma postura política mais atuante, e abraça o comunismo. Torna-se ativista, e posiciona-se publicamente em defesa da libertação da Argélia do colonialismo francês. A aproximação do marxismo inaugura a segunda parte da sua carreira filosófica em que tenta conciliar as ideias existencialistas de autodeterminação aos princípios marxistas. Por exemplo, a ideia de que as forças sócio-econômicas, que estão acima do nosso controle individual, têm o poder de modelar as nossas vidas. Escreve então sua segunda obra filosófica de grande porte, La Critique de la raison dialectique (A crítica da razão dialética) (1960), em que defende os valores humanos presentes no marxismo, e apresenta uma versão alterada do existencialismo que ele julgava resolver as contradições entre as duas escolas.
Considerado por muitos o símbolo do intelectual engajado, Sartre adaptava sempre sua ação às suas ideias, e o fazia sempre como ato político. Em 1963 Sartre escreve Les Mots (As palavras, lançado em 1964), relato autobiográfico que seria sua despedida da literatura. Após dezenas de obras literárias, ele conclui que a literatura funcionava como um substituto para o real comprometimento com o mundo. Em 1964 recebe o Nobel de Literatura, que ele recusa pois segundo ele "nenhum escritor pode ser transformado em instituição". Morre em 15 de abril de 1980 no Hospital Broussais (em Paris). Seu funeral foi acompanhado por mais de 50 000 pessoas. Está enterrado no Cemitério de Montparnasse em Paris. No mesmo túmulo jaz Simone de Beauvoir.
Cronologia
1905 - Sartre nasce em Paris em 21 de junho.
1907 - Morte de seu pai. Muda-se para a casa do avô materno, em Meudon; retorna a Paris quatro anos depois.
1924 - Sartre matricula-se na Escola Normal Superior, em Paris. Conhece Simone de Beauvoir.
1931 - É nomeado professor de filosofia no Havre.
1936 - Sartre publica A Imaginação e A Transcendência do Ego.
1940 - Servindo na guerra, Sartre é feito prisioneiro pelos alemães e enviado a um campo de concentração.
1941 - Liberto, volta à França e entra para a Resistência. Funda o movimento Socialismo e Liberdade.
1943 - Publica O Ser e o Nada.
1945 - Sartre dissolve Socialismo e Liberdade e funda, com Merleau-Ponty, a revista Les Temps Modernes.
1952 - Sartre ingressa no Partido Comunista Francês.
1956 - Rompe com o Partido Comunista. Escreve O Fantasma de Stálin.
1960 - Sartre publica Crítica da Razão Dialética.
1964 - Publica As Palavras. Recusa o Nobel de Literatura por acreditar que "nenhum escritor pode ser transformado em instituição"
1968 - Durante a revolta estudantil na França e em várias partes do mundo, Sartre põe-se ao lado dos estudantes da barricada.
1970 - Sartre assume simbolicamente a direção do jornal esquerdista La Cause de Peuple, em protesto à prisão de seus diretores.
1971 - Publica O Idiota da Família.
1973 - Colabora na fundação do jornal libertário Libération.
1980 - Morre em 15 de abril.
preliminares
.
'Carmen, estás doente?... Pergunto-te isto porque hoje de manhã vi um médico sair da tua casa...'
'Olha, minha amiga, ontem de manhã vi um militar sair da tua casa e não é por isso que estás em guerra, pois não?'
'Carmen, estás doente?... Pergunto-te isto porque hoje de manhã vi um médico sair da tua casa...'
'Olha, minha amiga, ontem de manhã vi um militar sair da tua casa e não é por isso que estás em guerra, pois não?'
segunda-feira, junho 20, 2011
a 20 de junho nasceu JACQUES OFFENBACH
..
OFFENBACH NASCEU
A 20 DE JUNHO
INFERNAL GALOP
Jacques Offenbach
Jacques Offenbach (Colônia, Alemanha, 20 de junho de 1819 — Paris, França, 5 de outubro de 1880), compositor e violoncelista francês de origem alemã da Era Romântica, foi um paladino da opereta e um percursor do teatro musical moderno.
Jacob Ebert, mais conhecido como Jacques Offenbach nasceu em Colônia, em 1819 e aprendeu os primeiros elementos de música com seu pai, Isaac, chazan (cantor) da sinagoga da cidade. Aos doze anos, Jacob era um exímio violoncelista, e a família decidiu enviá-lo a Paris, aonde iria receber uma melhor educação musical. Após um ano de estudos o jovem músico passou a atuar na orquestra do Théâtre national de l'Opéra-Comique, quando desenvolveu parceria musical e uma grande amizade com o pianista e compositor Friedrich von Flotow. O compositor adotou uma nova identidade, e trocou seu sobrenome para Offenbach, numa homenagem à cidade natal de seu pai, Offenbach am Main.
Considerado pela crítica como o "Liszt do violoncelo", ele não só se dedicou a compor várias obras para esse instrumento, bem como participou de uma série de concertos nas principais capitais européias. Na corte londrina, apresentou-se para a Rainha Vitoria I e o príncipe Alberto.
Em 1858, Paris começou a viver o período de frivolidade e decadência do Segundo Império. A cidade, administrada pelo Barão Georges-Eugène Haussmann, passava por um moderno processo de urbanização, caracterizado pela abertura de novas e amplas avenidas, chamadas boulevards. Os espetáculos teatrais começaram a explorar com humor, o espírito, a inteligência e o divertimento, característicos da vida parisiense.
Foi nesta época que estreou a primeira opereta de Offenbach, Orfeu no Inferno, onde um de seus temas musicais, o Can-Can, adquiriu notoriedade internacional. A fama e a popularidade de Offenbach subiram às alturas. Num espaço de dez anos ele escreveu noventa operetas, a maioria de grande sucesso, como La Belle Hélène, La Vie Parisienne, La Grande-duchesse de Gérolstein e La Princesse de Trébizonde. Segundo Carpeaux, Offenbach regeu o can-can que as platéias dançavam, sendo um participante embriagado e espectador cínico da orgia.
A derrota dos franceses na guerra franco-prussiana de 1870 e os incêndios da comuna de Paris colocaram um final na temporada de danças, risos e champanhe. Offenbach, apesar de suas raízes alemãs, considerava-se um genuíno parisiense, e entrou em profunda depressão após a humilhante derrota sofrida pela França, ante as tropas de Otto von Bismarck.
Depois de um malogrado tour pelos Estados Unidos e com sua fortuna dilapidada, Offenbach passou a demonstrar um amargo arrependimento por ter desperdiçado seu talento, compondo músicas populares e de gosto duvidoso. Atraído pelas histórias fantásticas do escritor e compositor alemão Ernst Theodor Amadeus Wilhelm Hoffmann, ele se lançou febrilmente na tarefa de compor uma ópera séria que ficasse para a posteridade.
Com 60 anos e muito doente, ele trabalhou com afinco para concluir Os contos de Hoffmann. O criador de operetas, não conseguiu realizar o grande sonho de assistir a montagem de sua primeira grande ópera de sucesso. Ele morreu em Paris, no dia cinco de outubro de 1880 e a estréia de sua jóia musical só iria ocorrer cinco meses após. A opera foi considerada o maior evento da temporada, atingindo um recorde de 101 apresentações.
Obras
L'alcôve
Blanche
La Duchesse d'Albe
Le trésor à Mathurin (ou Le mariage aux lanternes)
Pépito
Luc et Lucette
Le décaméron, ou La grotte d'azur
Entrez, messieurs, mesdames
Un nuit blanche
Les deux aveugles
Le rêve d'une nuit d'été
Oyayaie, ou La reine des îles
Le violoneux
Madame Papillon
Paimpol et Périnette
Ba-ta-clan
Un postillon en gage
Tromb-al-ca-zar, ou Les criminels dramatiques
La rose de Saint-Flour
Les dragées du baptême
Le 66
Le financier et le savetier
La bonne d'enfant(s)
Les trois baisers du diable
Croquefer, ou Le dernier des paladins
Dragonette
Vent du soir, ou L'horrible festin
Une demoiselle en loterie
Les deux pêcheurs, ou Le lever du soleil
Mesdames de la Halle
La chatte metamorphosée en femme
Orfeu als inferns (Orphée aux enfers)
Le mari à la porte
Les vivandières de la grande-armée
Geneviève de Brabant
Le carnaval des revues
Daphnis et Chloé
Barkouf (revisada Boule de neige)
Le chanson de Fortunio
Le pont des soupirs
M. Choufleuri restera chez lui le . . .
Apothicaire et perruquier
Le roman comique
Monsieur et Madame Denis
Le voyage de MM. Dunanan père et fils
Les bavards ("Bavard et Bavarde" ou "Die Schwätzerin von Saragossa")
Jacqueline
La baguette (Fédia)
La leçon de chant électromagnétique
Il signor Fagotto
Lischen et Fritzchen
Fleurette (Fleurette, oder Trompeter und Näherin)
L'amour chanteur
Les fées du Rhin (Die Rheinnixen)
Les géorgiennes
Le fifre enchanté, ou Le soldat magicien
Jeanne qui pleure et Jean qui rit
La belle Hélène
Coscoletto, ou Le lazzarone
Les refrains des bouffes
Les bergers
Barbe-bleue
La vie parisienne
La Grande-Duchesse de Gérolstein
La permission de dix heures (Urlaub nach dem Zapfenstreich)
Robinson Crusoé
Le château à Toto
L'ile de Tulipatan
La Périchole
Vert-Vert
La diva
La princesse de Trébizonde
Les brigands
La romance de la rose
Mam'zelle Moucheron
Le roi Carotte
Fantasio
Le corsaire noir (Der schwarze Corsar)
Les braconniers
Pomme d'api
La jolie parfumeuse
Bagatelle
Madame l'archiduc
Whittington (Le chat du diable)
Le hannetons
La boulangère a des écus
Le voyage dans la lune
La créole
Tarte à la crême
Pierrette et Jacquot
La boîte au lait
Le docteur Ox
La foire Saint-Laurent
Maître Péronilla
Madame Favart
La marocaine
La fille du tambour-major
Belle Lurette
Os Contos de Hoffmann (Les contes d'Hoffmann), tema do filme A Vida É Bela
OFFENBACH NASCEU
A 20 DE JUNHO
INFERNAL GALOP
Jacques Offenbach
Jacques Offenbach (Colônia, Alemanha, 20 de junho de 1819 — Paris, França, 5 de outubro de 1880), compositor e violoncelista francês de origem alemã da Era Romântica, foi um paladino da opereta e um percursor do teatro musical moderno.
Jacob Ebert, mais conhecido como Jacques Offenbach nasceu em Colônia, em 1819 e aprendeu os primeiros elementos de música com seu pai, Isaac, chazan (cantor) da sinagoga da cidade. Aos doze anos, Jacob era um exímio violoncelista, e a família decidiu enviá-lo a Paris, aonde iria receber uma melhor educação musical. Após um ano de estudos o jovem músico passou a atuar na orquestra do Théâtre national de l'Opéra-Comique, quando desenvolveu parceria musical e uma grande amizade com o pianista e compositor Friedrich von Flotow. O compositor adotou uma nova identidade, e trocou seu sobrenome para Offenbach, numa homenagem à cidade natal de seu pai, Offenbach am Main.
Considerado pela crítica como o "Liszt do violoncelo", ele não só se dedicou a compor várias obras para esse instrumento, bem como participou de uma série de concertos nas principais capitais européias. Na corte londrina, apresentou-se para a Rainha Vitoria I e o príncipe Alberto.
Em 1858, Paris começou a viver o período de frivolidade e decadência do Segundo Império. A cidade, administrada pelo Barão Georges-Eugène Haussmann, passava por um moderno processo de urbanização, caracterizado pela abertura de novas e amplas avenidas, chamadas boulevards. Os espetáculos teatrais começaram a explorar com humor, o espírito, a inteligência e o divertimento, característicos da vida parisiense.
Foi nesta época que estreou a primeira opereta de Offenbach, Orfeu no Inferno, onde um de seus temas musicais, o Can-Can, adquiriu notoriedade internacional. A fama e a popularidade de Offenbach subiram às alturas. Num espaço de dez anos ele escreveu noventa operetas, a maioria de grande sucesso, como La Belle Hélène, La Vie Parisienne, La Grande-duchesse de Gérolstein e La Princesse de Trébizonde. Segundo Carpeaux, Offenbach regeu o can-can que as platéias dançavam, sendo um participante embriagado e espectador cínico da orgia.
A derrota dos franceses na guerra franco-prussiana de 1870 e os incêndios da comuna de Paris colocaram um final na temporada de danças, risos e champanhe. Offenbach, apesar de suas raízes alemãs, considerava-se um genuíno parisiense, e entrou em profunda depressão após a humilhante derrota sofrida pela França, ante as tropas de Otto von Bismarck.
Depois de um malogrado tour pelos Estados Unidos e com sua fortuna dilapidada, Offenbach passou a demonstrar um amargo arrependimento por ter desperdiçado seu talento, compondo músicas populares e de gosto duvidoso. Atraído pelas histórias fantásticas do escritor e compositor alemão Ernst Theodor Amadeus Wilhelm Hoffmann, ele se lançou febrilmente na tarefa de compor uma ópera séria que ficasse para a posteridade.
Com 60 anos e muito doente, ele trabalhou com afinco para concluir Os contos de Hoffmann. O criador de operetas, não conseguiu realizar o grande sonho de assistir a montagem de sua primeira grande ópera de sucesso. Ele morreu em Paris, no dia cinco de outubro de 1880 e a estréia de sua jóia musical só iria ocorrer cinco meses após. A opera foi considerada o maior evento da temporada, atingindo um recorde de 101 apresentações.
Obras
L'alcôve
Blanche
La Duchesse d'Albe
Le trésor à Mathurin (ou Le mariage aux lanternes)
Pépito
Luc et Lucette
Le décaméron, ou La grotte d'azur
Entrez, messieurs, mesdames
Un nuit blanche
Les deux aveugles
Le rêve d'une nuit d'été
Oyayaie, ou La reine des îles
Le violoneux
Madame Papillon
Paimpol et Périnette
Ba-ta-clan
Un postillon en gage
Tromb-al-ca-zar, ou Les criminels dramatiques
La rose de Saint-Flour
Les dragées du baptême
Le 66
Le financier et le savetier
La bonne d'enfant(s)
Les trois baisers du diable
Croquefer, ou Le dernier des paladins
Dragonette
Vent du soir, ou L'horrible festin
Une demoiselle en loterie
Les deux pêcheurs, ou Le lever du soleil
Mesdames de la Halle
La chatte metamorphosée en femme
Orfeu als inferns (Orphée aux enfers)
Le mari à la porte
Les vivandières de la grande-armée
Geneviève de Brabant
Le carnaval des revues
Daphnis et Chloé
Barkouf (revisada Boule de neige)
Le chanson de Fortunio
Le pont des soupirs
M. Choufleuri restera chez lui le . . .
Apothicaire et perruquier
Le roman comique
Monsieur et Madame Denis
Le voyage de MM. Dunanan père et fils
Les bavards ("Bavard et Bavarde" ou "Die Schwätzerin von Saragossa")
Jacqueline
La baguette (Fédia)
La leçon de chant électromagnétique
Il signor Fagotto
Lischen et Fritzchen
Fleurette (Fleurette, oder Trompeter und Näherin)
L'amour chanteur
Les fées du Rhin (Die Rheinnixen)
Les géorgiennes
Le fifre enchanté, ou Le soldat magicien
Jeanne qui pleure et Jean qui rit
La belle Hélène
Coscoletto, ou Le lazzarone
Les refrains des bouffes
Les bergers
Barbe-bleue
La vie parisienne
La Grande-Duchesse de Gérolstein
La permission de dix heures (Urlaub nach dem Zapfenstreich)
Robinson Crusoé
Le château à Toto
L'ile de Tulipatan
La Périchole
Vert-Vert
La diva
La princesse de Trébizonde
Les brigands
La romance de la rose
Mam'zelle Moucheron
Le roi Carotte
Fantasio
Le corsaire noir (Der schwarze Corsar)
Les braconniers
Pomme d'api
La jolie parfumeuse
Bagatelle
Madame l'archiduc
Whittington (Le chat du diable)
Le hannetons
La boulangère a des écus
Le voyage dans la lune
La créole
Tarte à la crême
Pierrette et Jacquot
La boîte au lait
Le docteur Ox
La foire Saint-Laurent
Maître Péronilla
Madame Favart
La marocaine
La fille du tambour-major
Belle Lurette
Os Contos de Hoffmann (Les contes d'Hoffmann), tema do filme A Vida É Bela
A TAP CELEBROU A ABERTURA DA LINHA PORTO-PORTO ALEGRE
.
A TAP comemorou o Dia dos Namorados do Brasil oferecendo, em conjunto com o Shopping Iguatemi de Porto Alegre, uma releitura de um trecho da Ópera La Traviatta. A acção aproveita para divulgar a Campanha "Te Amo POA" por ocasião do lançamento do novo voo Porto Alegre-Lisboa em 12/06/2011. //
A TAP comemorou o Dia dos Namorados do Brasil oferecendo, em conjunto com o Shopping Iguatemi de Porto Alegre, uma releitura de um trecho da Ópera La Traviatta. A acção aproveita para divulgar a Campanha "Te Amo POA" por ocasião do lançamento do novo voo Porto Alegre-Lisboa em 12/06/2011. //
domingo, junho 19, 2011
O NOSSO ENCONTRO DESTE MÊS ,VAI SER NA TRAFARIA, DIA 30
.
ESTE MÊS O NOSSO ENCONTRO VAI TER
LUGAR NO DIA 30, VAI SER A III
CIMEIRA DA TRAFARIA.
IMAGEM DA II CIMEIRA DA TRAFARIA
Da nossa Ministra dos Eventos e transportes MANELA BRITO E SILVA recebeu TRANCA a seguinte Convocatória:
"Queridos amigos manducantes
Eis-me aqui mais uma vez para vos convocar para a próxima Cimeira, que terá lugar no dia 30/6 pelas 13h00.
Devido à época vamos comer SARDINHAS ASSADAS(ou carapaus ou outro peixe que prefiram e haja). Acompanhadas por batatas cozidas e salada (alface, tomate, cebola, pepino e pimentos), vinho tinto ou branco. Antes provaremos uns queijinhos frescos e umas azeitonas bem temperadas. Seguir-se-à um "mil folhas" espectacular ou outra sobremesa que prefiram ou fruta da época.
Tudo isto se irá passar na TRAFARIA, de onde desfrutaremos a vista panorâmica da cidade de Lisboa.
Gostaria pois que me informassem se podem ou não estar presentes na Cimeira, até dia 26 deste mês e se comem ou não sardinhas
A reunião será na estação fluvial de Belém e posteriormente informarei o horário da partida do barco.
Saudações gastronómicas"
MBS
ESTE MÊS O NOSSO ENCONTRO VAI TER
LUGAR NO DIA 30, VAI SER A III
CIMEIRA DA TRAFARIA.
IMAGEM DA II CIMEIRA DA TRAFARIA
Da nossa Ministra dos Eventos e transportes MANELA BRITO E SILVA recebeu TRANCA a seguinte Convocatória:
"Queridos amigos manducantes
Eis-me aqui mais uma vez para vos convocar para a próxima Cimeira, que terá lugar no dia 30/6 pelas 13h00.
Devido à época vamos comer SARDINHAS ASSADAS(ou carapaus ou outro peixe que prefiram e haja). Acompanhadas por batatas cozidas e salada (alface, tomate, cebola, pepino e pimentos), vinho tinto ou branco. Antes provaremos uns queijinhos frescos e umas azeitonas bem temperadas. Seguir-se-à um "mil folhas" espectacular ou outra sobremesa que prefiram ou fruta da época.
Tudo isto se irá passar na TRAFARIA, de onde desfrutaremos a vista panorâmica da cidade de Lisboa.
Gostaria pois que me informassem se podem ou não estar presentes na Cimeira, até dia 26 deste mês e se comem ou não sardinhas
A reunião será na estação fluvial de Belém e posteriormente informarei o horário da partida do barco.
Saudações gastronómicas"
MBS
A 19 DE JUNHO nasceu AFFONSO ÁVILA
.
Affonso Ávila
Affonso Ávila (Belo Horizonte, 1928) é um pesquisador, ensaísta e poeta brasileiro.
É considerado um dos mais importantes poetas brasileiros contemporâneos.
Teve participação ativa em importantes movimentos literários, foi criador do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais e de toda uma linha de pesquisas e ensaios cujo enfoque é o Barroco no Brasil,[4]principalmente do Barroco mineiro.
Foi organizador da Semana de Poesia de Vanguarda, um importante evento realizado em 1963, e vencedor de diversos prêmios – entre eles o Prêmio Jabuti de Literatura, com O visto e o imaginado.
Affonso Ávila é filho de Lindolfo de Ávila e Silva e Liberalina de Barros Ávila , viúvo da ensaísta e escritora Laís Correa de Araujo[4](falecida em 2006 e pai do poeta Carlos Ávila.
Foi leitor assíduo durante a adolescência, costume que o acompanharia pelo resto da vida, como a leitura da Coleção Brasiliana e dos cadernos literários dos jornais do Rio e de São Paulo, e também o tornaria escritor.
Trabalhou como auxiliar de gabinete de Juscelino Kubitschek de Oliveira, então governador.
Em 2006, recebeu uma homenagem concedida pela Secretaria de Estado da Cultura de Minas Gerais com a publicação da Fortuna crítica de Affonso Ávila.
Em junho de 2010, foi homenageado pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a mais prestigiada universidade do estado, com a exposição exposição constructopoético – affonso80anosávila, realizada no Palácio das Artes, formada por livros, cartas, documentos, acervo pessoal do poeta, desenhos de outros artistas sobre a obra do escritor e pelo vídeo de Eder Santos, baseado num poema de Affonso Ávila.
A carreira de Affonso Ávila acumula trabalhos de levantamento e conservação do patrimônio artístico e arquitetônico das cidades históricas mineiras, sendo um dos marcos desse percurso a criação do Iepha.
Em 1956, passou a ser colunista do jornal O Estado de S.Paulo em assuntos sobre Minas Gerais.
Em 1969[3], foi diretor do Centro de Estudos Mineiros (CEM) da UFMG.
Entre 1969 e 1996, dirigiu a revista Barroco, publicada pelo CEM/UFMG.
É autor de diversos livros, alguns deles premiados,, editor de revistas como Vocação e colaborador de diversas publicações, como da revista Tendência, da qual fez parte da direção,[3] e da Fundação Gulebnkian, de Portugal.
POEMAS DE AFFONSO AVILA
Anti-Sonetos Ouropretanos
I
da vila rica de ouro preto o ouro
do preito o ouro do pilar o ouro
do pórtico o ouro do púlpito o ouro
do paramento o ouro do pálio o ouro
do panteão o ouro do pacto o ouro
do percalço o ouro do perjúrio o ouro
do patíbulo o ouro do proscrito o ouro
do prêmio o ouro do palimpsesto o ouro
do pedágio o ouro do pecado o ouro
do pulha o ouro do podre o ouro
do polvo o ouro do puro o ouro
do pobre o ouro do povo o ouro
do poeta o ouro do peito o ouro
da rima rica de outro preto o ouro
II
a cidade da hera e de idade
a antiguidade de édito e de idade
a posteridade de efígie e de idade
a eternidade de essência e de idade
a majestade de espírito e de idade
a gravidade de espectro e de idade
a dignidade de ênfase e de idade
a imobilidade de enlevo e de idade
a obliquidade de eflúvio e de idade
a soledade de exílio e de idade
a fatalidade de exaustão e de idade
a castidade de espera e de idade
a carnalidade de efêmero e de idade
a cidade de eros e de idade
(...)
In: ÁVILA, Affonso. Código de Minas & Poesia anterior. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1969. p. 93-95. (Poesia hoje, 17. Série poetas brasileiros). Poema integrante da série Código de Minas
Obras
Livros publicados:
O Açude, 1953
Sonetos de Descoberta, 1953
Carta do Solo, 1961
Frases feitas, 1963
Resíduos Seiscentistas em Minas, dois volumes,1967
O lúdico e as projeções do mundo barroco,1971
Código de Minas, 1969
Poesia anterior, 1969
Código Nacional de Trânsito , 1972
Cantaria barroca, 1975
Discurso da difamação do poeta, 1976
Barroco mineiro: glossário de arquitetura e ornamentação, Companhia Editora Nacional, 1979
Masturbações, 1980
Barrocolagens, 1981
Delírio dos cinqüent'anos, 1984
O belo e o velho, 1987
O visto e o imaginado, 1990
Catas de Aluvião: Do Pensar e Do Ser de Minas, Graphia, 2000
A lógica do erro, 2002
Homem ao Termo: Poesia Reunida (1949-2005), 2008
Poeta Poente, 2010
Affonso Ávila
Affonso Ávila (Belo Horizonte, 1928) é um pesquisador, ensaísta e poeta brasileiro.
É considerado um dos mais importantes poetas brasileiros contemporâneos.
Teve participação ativa em importantes movimentos literários, foi criador do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais e de toda uma linha de pesquisas e ensaios cujo enfoque é o Barroco no Brasil,[4]principalmente do Barroco mineiro.
Foi organizador da Semana de Poesia de Vanguarda, um importante evento realizado em 1963, e vencedor de diversos prêmios – entre eles o Prêmio Jabuti de Literatura, com O visto e o imaginado.
Affonso Ávila é filho de Lindolfo de Ávila e Silva e Liberalina de Barros Ávila , viúvo da ensaísta e escritora Laís Correa de Araujo[4](falecida em 2006 e pai do poeta Carlos Ávila.
Foi leitor assíduo durante a adolescência, costume que o acompanharia pelo resto da vida, como a leitura da Coleção Brasiliana e dos cadernos literários dos jornais do Rio e de São Paulo, e também o tornaria escritor.
Trabalhou como auxiliar de gabinete de Juscelino Kubitschek de Oliveira, então governador.
Em 2006, recebeu uma homenagem concedida pela Secretaria de Estado da Cultura de Minas Gerais com a publicação da Fortuna crítica de Affonso Ávila.
Em junho de 2010, foi homenageado pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a mais prestigiada universidade do estado, com a exposição exposição constructopoético – affonso80anosávila, realizada no Palácio das Artes, formada por livros, cartas, documentos, acervo pessoal do poeta, desenhos de outros artistas sobre a obra do escritor e pelo vídeo de Eder Santos, baseado num poema de Affonso Ávila.
A carreira de Affonso Ávila acumula trabalhos de levantamento e conservação do patrimônio artístico e arquitetônico das cidades históricas mineiras, sendo um dos marcos desse percurso a criação do Iepha.
Em 1956, passou a ser colunista do jornal O Estado de S.Paulo em assuntos sobre Minas Gerais.
Em 1969[3], foi diretor do Centro de Estudos Mineiros (CEM) da UFMG.
Entre 1969 e 1996, dirigiu a revista Barroco, publicada pelo CEM/UFMG.
É autor de diversos livros, alguns deles premiados,, editor de revistas como Vocação e colaborador de diversas publicações, como da revista Tendência, da qual fez parte da direção,[3] e da Fundação Gulebnkian, de Portugal.
POEMAS DE AFFONSO AVILA
Anti-Sonetos Ouropretanos
I
da vila rica de ouro preto o ouro
do preito o ouro do pilar o ouro
do pórtico o ouro do púlpito o ouro
do paramento o ouro do pálio o ouro
do panteão o ouro do pacto o ouro
do percalço o ouro do perjúrio o ouro
do patíbulo o ouro do proscrito o ouro
do prêmio o ouro do palimpsesto o ouro
do pedágio o ouro do pecado o ouro
do pulha o ouro do podre o ouro
do polvo o ouro do puro o ouro
do pobre o ouro do povo o ouro
do poeta o ouro do peito o ouro
da rima rica de outro preto o ouro
II
a cidade da hera e de idade
a antiguidade de édito e de idade
a posteridade de efígie e de idade
a eternidade de essência e de idade
a majestade de espírito e de idade
a gravidade de espectro e de idade
a dignidade de ênfase e de idade
a imobilidade de enlevo e de idade
a obliquidade de eflúvio e de idade
a soledade de exílio e de idade
a fatalidade de exaustão e de idade
a castidade de espera e de idade
a carnalidade de efêmero e de idade
a cidade de eros e de idade
(...)
In: ÁVILA, Affonso. Código de Minas & Poesia anterior. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1969. p. 93-95. (Poesia hoje, 17. Série poetas brasileiros). Poema integrante da série Código de Minas
Obras
Livros publicados:
O Açude, 1953
Sonetos de Descoberta, 1953
Carta do Solo, 1961
Frases feitas, 1963
Resíduos Seiscentistas em Minas, dois volumes,1967
O lúdico e as projeções do mundo barroco,1971
Código de Minas, 1969
Poesia anterior, 1969
Código Nacional de Trânsito , 1972
Cantaria barroca, 1975
Discurso da difamação do poeta, 1976
Barroco mineiro: glossário de arquitetura e ornamentação, Companhia Editora Nacional, 1979
Masturbações, 1980
Barrocolagens, 1981
Delírio dos cinqüent'anos, 1984
O belo e o velho, 1987
O visto e o imaginado, 1990
Catas de Aluvião: Do Pensar e Do Ser de Minas, Graphia, 2000
A lógica do erro, 2002
Homem ao Termo: Poesia Reunida (1949-2005), 2008
Poeta Poente, 2010
PARA QUEM NÃO IDENTIFICOU
.
PARA QUEM NÃO IDENTIFICOU
O GRUPO QUE EM 1975 FOI
PASSAR A FOLGA AO FUNCHAL
O FIUZA, o CASCADA e o CARLOS CORREIA
Só recebi respostas correctas dos próprios...
PARA QUEM NÃO IDENTIFICOU
O GRUPO QUE EM 1975 FOI
PASSAR A FOLGA AO FUNCHAL
O FIUZA, o CASCADA e o CARLOS CORREIA
Só recebi respostas correctas dos próprios...
preliminares
.
Hassan é um árabe que vende colchões e roupa interior. Um dia ele diz à mulher:
- Amor, hoje vendi 3 colchões e 20 cuecas!!! Ganhei $500 !!!
Ela responde:
- Olha Hassan, eu, só com um colchão e sem cuecas, fiz $7,000 !!
Hassan é um árabe que vende colchões e roupa interior. Um dia ele diz à mulher:
- Amor, hoje vendi 3 colchões e 20 cuecas!!! Ganhei $500 !!!
Ela responde:
- Olha Hassan, eu, só com um colchão e sem cuecas, fiz $7,000 !!
sábado, junho 18, 2011
SALMAN RUSHIDIE nasceu a 19 de junho
.
Salman Rushdie
Sir Ahmed Salman Rushdie KBE (Bombaim, 19 de Junho de 1947) é um ensaísta e autor de ficção britânico de origem indiana. Cresceu em Mumbai (antiga Bombaim) e estudou na Inglaterra, onde se formou com predicado (with honours) no King's College, Universidade de Cambridge. O seu estilo narrativo, mesclando o mito e a fantasia com a vida real, tem sido descrito como conectado com o realismo mágico. Rushdie casou-se com a famosa actriz e modelo indiana Padma Lakshmi, de quem anunciou divórcio em julho de 2007.
Rushdie foi condecorado em 15 de junho de 2007 como Cavaleiro Comandante do Império Britânico (Knight Commander of the British Empire), fato que provocou diversos protestos no mundo islâmico.
Obras
Estreou na literatura em 1975 com o romance Grimus.
Dono de um estilo próprio e dominando excelentes técnicas de narração, Rushdie já era um autor consagrado quando venceu o Prémio Booker em 1981 com a obra Os Filhos da Meia-Noite.
Tornou-se incomparavelmente mais famoso após a publicação do livro Versículos satânicos(em Portugal) Versos satânicos (no Brasil), em 1989 (que condenava o Islão por perseguição contra várias religiões cristãs e hindus), que causou controvérsia no mundo Islâmico, devido a este livro ter sido considerado ofensivo ao profeta Maomé. A 14 de Fevereiro de 1989, a fatwa ordenando a sua execução foi proferida pelo Aiatolá Ruhollah Khomeini, líder do Irã, chamando o seu livro de "blasfémia contra o Islão". Para além disso, Khomeini condenou Rushdie pelo crime de "apostasia" - fomentar o abandono da fé islâmica - o que de acordo com a Hadith é punível com a morte. Isto porque Rushdie comunicava através do romance que já não acreditava no Islão. Khomeini ordenou a todos os "muçulmanos zelosos" o dever de tentar assassinar o escritor, os editores do livro que soubessem dos conceitos do livro e quem tomasse conhecimento de seu conteúdo, conforme a fatwa. Devido a este fatos Rushdie foi forçado a vivier no anonimato por muitos anos.
A obra infanto-juvenil Haroun e o Mar de Histórias foi escrita pelo autor como uma forma de explicar ao seu filho por que razão tinha perdido a liberdade de expressão.
Com o seu primeiro romance pós-fatwa, intitulado O Último Suspiro do Mouro, foi vencedor do Prémio Whitebread.
Bibliografia
Grimus (1975)
Os Filhos da Meia-Noite Midnight's Children (1980)
Vergonha Shame (1983)
O Sorriso do Jaguar The Jaguar Smile: A Nicaraguan Journey (1987)
Versos Satânicos The Satanic Verses (1989)
Haroun e o Mar de Histórias Haroun and the Sea of Stories (1990)
Pátrias Imaginárias Imaginary Homelands: Essays and Criticism, 1981-1991 (1992)
Oriente, Ocidente East, West (1994)
O Último Suspiro do Mouro The Moor's Last Sigh (1995)
O Chão que Ela Pisa The Ground Beneath Her Feet (1999)
Fúria Fury (2001)
Step Across This Line: Collected Nonfiction 1992-2002 (2002)
Shalimar, o Palhaço ou Shalimar, o Equilibrista (Brasil) Shalimar, the clown (2005)
A Feiticeira de Florença The Enchantress of Florence (2008)
Salman Rushdie
Sir Ahmed Salman Rushdie KBE (Bombaim, 19 de Junho de 1947) é um ensaísta e autor de ficção britânico de origem indiana. Cresceu em Mumbai (antiga Bombaim) e estudou na Inglaterra, onde se formou com predicado (with honours) no King's College, Universidade de Cambridge. O seu estilo narrativo, mesclando o mito e a fantasia com a vida real, tem sido descrito como conectado com o realismo mágico. Rushdie casou-se com a famosa actriz e modelo indiana Padma Lakshmi, de quem anunciou divórcio em julho de 2007.
Rushdie foi condecorado em 15 de junho de 2007 como Cavaleiro Comandante do Império Britânico (Knight Commander of the British Empire), fato que provocou diversos protestos no mundo islâmico.
Obras
Estreou na literatura em 1975 com o romance Grimus.
Dono de um estilo próprio e dominando excelentes técnicas de narração, Rushdie já era um autor consagrado quando venceu o Prémio Booker em 1981 com a obra Os Filhos da Meia-Noite.
Tornou-se incomparavelmente mais famoso após a publicação do livro Versículos satânicos(em Portugal) Versos satânicos (no Brasil), em 1989 (que condenava o Islão por perseguição contra várias religiões cristãs e hindus), que causou controvérsia no mundo Islâmico, devido a este livro ter sido considerado ofensivo ao profeta Maomé. A 14 de Fevereiro de 1989, a fatwa ordenando a sua execução foi proferida pelo Aiatolá Ruhollah Khomeini, líder do Irã, chamando o seu livro de "blasfémia contra o Islão". Para além disso, Khomeini condenou Rushdie pelo crime de "apostasia" - fomentar o abandono da fé islâmica - o que de acordo com a Hadith é punível com a morte. Isto porque Rushdie comunicava através do romance que já não acreditava no Islão. Khomeini ordenou a todos os "muçulmanos zelosos" o dever de tentar assassinar o escritor, os editores do livro que soubessem dos conceitos do livro e quem tomasse conhecimento de seu conteúdo, conforme a fatwa. Devido a este fatos Rushdie foi forçado a vivier no anonimato por muitos anos.
A obra infanto-juvenil Haroun e o Mar de Histórias foi escrita pelo autor como uma forma de explicar ao seu filho por que razão tinha perdido a liberdade de expressão.
Com o seu primeiro romance pós-fatwa, intitulado O Último Suspiro do Mouro, foi vencedor do Prémio Whitebread.
Bibliografia
Grimus (1975)
Os Filhos da Meia-Noite Midnight's Children (1980)
Vergonha Shame (1983)
O Sorriso do Jaguar The Jaguar Smile: A Nicaraguan Journey (1987)
Versos Satânicos The Satanic Verses (1989)
Haroun e o Mar de Histórias Haroun and the Sea of Stories (1990)
Pátrias Imaginárias Imaginary Homelands: Essays and Criticism, 1981-1991 (1992)
Oriente, Ocidente East, West (1994)
O Último Suspiro do Mouro The Moor's Last Sigh (1995)
O Chão que Ela Pisa The Ground Beneath Her Feet (1999)
Fúria Fury (2001)
Step Across This Line: Collected Nonfiction 1992-2002 (2002)
Shalimar, o Palhaço ou Shalimar, o Equilibrista (Brasil) Shalimar, the clown (2005)
A Feiticeira de Florença The Enchantress of Florence (2008)
sexta-feira, junho 17, 2011
ADO MALAGOLI, um pintor brasileiro
.
Ado Malagoli
O gato preto, 1954, acervo do MARGS
Ado Malagoli (Araraquara, 1906 — Porto Alegre, 4 de março de 1994) foi um pintor e professor brasileiro.
Malagoli formou-se em Artes decorativas na Escola Profissional Masculina, em 1922. De 1922 a 1928 estudou no Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo, onde foi aluno de um dos mais conceituados professores italianos de pintura em São Paulo, o siciliano Giuseppe Barchitta. Trabalhou com Francisco Rebolo Gonzáles na execução de painéis decorativos. Nessa época, conheceu Alfredo Volpi e Mario Zanini.
Em 1928, ingressou na Escola Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro e, em 1933 passou a integrar o Núcleo Bernardelli, ao lado de João José Rescala, Edson Motta, Milton Dacosta e Joaquim Tenreiro, entre outros. Em 1942, ganhou o "Prêmio Viagem", concedido pelo Salão Nacional de Belas Artes, e foi para os Estados Unidos, onde permaneceu de 1943 a 1946. Ali cursou História da arte e Museologia, no Fine Arts Institute da Universidade de Columbia, e Organização de Museus, no Brooklin Museum. Em 1946, aconteceu a sua primeira individual, na Careen Gems Gallery, em Nova York. No mesmo ano, retornou ao Brasil e iniciou atividade como professor, em Juiz de Fora. Logo retorna ao Rio de Janeiro e torna-se professor da Associação Brasileira de Desenho.
Em 1952, transferiu-se para Porto Alegre, passando a lecionar pintura no Instituto de Belas Artes do Rio Grande do Sul até 1976. Assumiu o cargo de superintendente do Ensino Artístico da Secretaria de Educação e Cultura do Estado, tornando-se responsável por toda a Divisão de Cultura da secretaria. Em 1954, criou o Museu de Arte do Rio Grande do Sul - Margs, inaugurado em 1957. Integrou a comissão de seleção da Mostra de Arte Gaúcha em 1982.
Em 1997, o Museu de Arte do Rio Grande do Sul passou a se chamar Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli, em homenagem ao seu fundador.
Prêmios
1935 - Menção Honrosa no Salão Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro
1938 – Medalha de Bronze no Salão Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro
1939 - Medalha de Prata no Salão Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro
1942 - Prêmio Viagem ao Exterior no Salão Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro
1948 - Prêmio Euclides da Cunha no Salão Fluminense de Belas Artes, Rio de Janeiro
1948 - Pequena Medalha de Prata no 14º Salão Paulista de Belas Artes, São Paulo
1949 - Prêmio Arnaldo Guinle no Salão Municipal de Belas Artes, Rio de Janeiro
1949 - Prêmio Viagem no Salão Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro
1950 - Medalha de Prata no Salão Fluminense de Belas Artes, Rio de Janeiro
1950 - Prêmio Alto Mérito no Salão Municipal de Belas Artes, Rio de Janeiro
1951 - Prêmio Municipalidade no Salão Municipal de Belas Artes, Rio de Janeiro
1955 - Medalha de Prata no 6º Salão de Belas Artes do Rio Grande do Sul, Porto Alegre
1956 - Prêmio Guggenheim, MAM/RJ, Rio de Janeiro
1957 - Prêmio Aquisição no 21º Salão Paulista de Belas Artes, São Paulo
1960 - Primeiro prêmio no 15º Salão de Belas Artes da Cidade de Belo Horizonte, MAP, Belo Horizonte
1962 - Primeiro prêmio no 17º Salão de Belas Artes da Cidade de Belo Horizonte, MAP, Belo Horizonte
Ado Malagoli
O gato preto, 1954, acervo do MARGS
Ado Malagoli (Araraquara, 1906 — Porto Alegre, 4 de março de 1994) foi um pintor e professor brasileiro.
Malagoli formou-se em Artes decorativas na Escola Profissional Masculina, em 1922. De 1922 a 1928 estudou no Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo, onde foi aluno de um dos mais conceituados professores italianos de pintura em São Paulo, o siciliano Giuseppe Barchitta. Trabalhou com Francisco Rebolo Gonzáles na execução de painéis decorativos. Nessa época, conheceu Alfredo Volpi e Mario Zanini.
Em 1928, ingressou na Escola Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro e, em 1933 passou a integrar o Núcleo Bernardelli, ao lado de João José Rescala, Edson Motta, Milton Dacosta e Joaquim Tenreiro, entre outros. Em 1942, ganhou o "Prêmio Viagem", concedido pelo Salão Nacional de Belas Artes, e foi para os Estados Unidos, onde permaneceu de 1943 a 1946. Ali cursou História da arte e Museologia, no Fine Arts Institute da Universidade de Columbia, e Organização de Museus, no Brooklin Museum. Em 1946, aconteceu a sua primeira individual, na Careen Gems Gallery, em Nova York. No mesmo ano, retornou ao Brasil e iniciou atividade como professor, em Juiz de Fora. Logo retorna ao Rio de Janeiro e torna-se professor da Associação Brasileira de Desenho.
Em 1952, transferiu-se para Porto Alegre, passando a lecionar pintura no Instituto de Belas Artes do Rio Grande do Sul até 1976. Assumiu o cargo de superintendente do Ensino Artístico da Secretaria de Educação e Cultura do Estado, tornando-se responsável por toda a Divisão de Cultura da secretaria. Em 1954, criou o Museu de Arte do Rio Grande do Sul - Margs, inaugurado em 1957. Integrou a comissão de seleção da Mostra de Arte Gaúcha em 1982.
Em 1997, o Museu de Arte do Rio Grande do Sul passou a se chamar Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli, em homenagem ao seu fundador.
Prêmios
1935 - Menção Honrosa no Salão Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro
1938 – Medalha de Bronze no Salão Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro
1939 - Medalha de Prata no Salão Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro
1942 - Prêmio Viagem ao Exterior no Salão Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro
1948 - Prêmio Euclides da Cunha no Salão Fluminense de Belas Artes, Rio de Janeiro
1948 - Pequena Medalha de Prata no 14º Salão Paulista de Belas Artes, São Paulo
1949 - Prêmio Arnaldo Guinle no Salão Municipal de Belas Artes, Rio de Janeiro
1949 - Prêmio Viagem no Salão Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro
1950 - Medalha de Prata no Salão Fluminense de Belas Artes, Rio de Janeiro
1950 - Prêmio Alto Mérito no Salão Municipal de Belas Artes, Rio de Janeiro
1951 - Prêmio Municipalidade no Salão Municipal de Belas Artes, Rio de Janeiro
1955 - Medalha de Prata no 6º Salão de Belas Artes do Rio Grande do Sul, Porto Alegre
1956 - Prêmio Guggenheim, MAM/RJ, Rio de Janeiro
1957 - Prêmio Aquisição no 21º Salão Paulista de Belas Artes, São Paulo
1960 - Primeiro prêmio no 15º Salão de Belas Artes da Cidade de Belo Horizonte, MAP, Belo Horizonte
1962 - Primeiro prêmio no 17º Salão de Belas Artes da Cidade de Belo Horizonte, MAP, Belo Horizonte
quinta-feira, junho 16, 2011
RENDEZ VOUS de CLAUDE LELLOUCH
.
EM 1976, O REALIZADOR FRANCÊS
CLAUDE LELLOUCH, CONVIDOU UM
PILOTO DE FORMULA 1, RENÉ
ARNOUX OU J:P:JARIER)PARA,
COM UMA CÂMERA INSTALADA NA
PARTE DA FRENTE DUM FERRARI,
PERCORRER AS RUAS DE PARIS,
PELAS 6 DA MANHÃ, A SIMULAR
UMA IDA A UM RENDEZ-VOUS
Este sketch é emocionante, visiona-o com ecran completo, e agarra-te à cadeira.
VÍDEO DE CLAUDE LELOUCH
POR PARIS
NUMA FERRARI GTB -1978
Em agosto de 1978, portanto há 31 anos, o cineasta francês Claude Lelouch adaptou uma câmera giroscopicamente estabilizada na frente de um Ferrari 275 GTB e convidou um amigo piloto profissional de Fórmula 1, para fazer um
trajeto no coração de Paris!!!, na maior velocidade que ele pudesse.
A hora seria logo que o dia clareasse.
O filme só dava para 10 minutos e o trajeto seria de Porte Dauphine, através do Louvre até a basílica de SacreCoeur. Lelouch não conseguiu permissão para
interditar nenhuma rua no perigoso trajeto a ser percorrido.
O piloto completou o circuito em 9 minutos!, chegando a 324 km por hora em certos momentos.
O filme mostra-o furando sinais vermelhos, quase atropelando pedestres, espantando pombos e entrando em ruas de sentido único. O sol nem havia saído ainda.
O piloto, teria sido René Arnoux, ou Jean-Pierre Jarier ?
Quando mostrou o filme em público pela primeira vez, Claude Lelouch foi preso. !!!!!!!!
Mas ele nunca revelou o nome do piloto de fórmula 1 que pilotou a
máquina e o filme foi proibido, passando a circular só no underground.
Se você não viu ainda o clássico, prenda a respiração e clique no link
abaixo. Se você já viu, veja de novo. Vale a pena curtir a emoção de passear em Paris como se
estivesse a bordo de um Ferrari 275 GTB.
Ligue o som e curta !!!
Versão Integral... Raridade!!!!!!
EM 1976, O REALIZADOR FRANCÊS
CLAUDE LELLOUCH, CONVIDOU UM
PILOTO DE FORMULA 1, RENÉ
ARNOUX OU J:P:JARIER)PARA,
COM UMA CÂMERA INSTALADA NA
PARTE DA FRENTE DUM FERRARI,
PERCORRER AS RUAS DE PARIS,
PELAS 6 DA MANHÃ, A SIMULAR
UMA IDA A UM RENDEZ-VOUS
Este sketch é emocionante, visiona-o com ecran completo, e agarra-te à cadeira.
VÍDEO DE CLAUDE LELOUCH
POR PARIS
NUMA FERRARI GTB -1978
Em agosto de 1978, portanto há 31 anos, o cineasta francês Claude Lelouch adaptou uma câmera giroscopicamente estabilizada na frente de um Ferrari 275 GTB e convidou um amigo piloto profissional de Fórmula 1, para fazer um
trajeto no coração de Paris!!!, na maior velocidade que ele pudesse.
A hora seria logo que o dia clareasse.
O filme só dava para 10 minutos e o trajeto seria de Porte Dauphine, através do Louvre até a basílica de SacreCoeur. Lelouch não conseguiu permissão para
interditar nenhuma rua no perigoso trajeto a ser percorrido.
O piloto completou o circuito em 9 minutos!, chegando a 324 km por hora em certos momentos.
O filme mostra-o furando sinais vermelhos, quase atropelando pedestres, espantando pombos e entrando em ruas de sentido único. O sol nem havia saído ainda.
O piloto, teria sido René Arnoux, ou Jean-Pierre Jarier ?
Quando mostrou o filme em público pela primeira vez, Claude Lelouch foi preso. !!!!!!!!
Mas ele nunca revelou o nome do piloto de fórmula 1 que pilotou a
máquina e o filme foi proibido, passando a circular só no underground.
Se você não viu ainda o clássico, prenda a respiração e clique no link
abaixo. Se você já viu, veja de novo. Vale a pena curtir a emoção de passear em Paris como se
estivesse a bordo de um Ferrari 275 GTB.
Ligue o som e curta !!!
Versão Integral... Raridade!!!!!!
EXPO DE JOSÉ TAKLYN
,
NO PROXIMO DIA 24 DESTE
MÊS O ALTER EGO DO NOSSO
COMPANHEIRO CASCADA, VAI
EXPÔR EM SETUBAL
O nosso Memorial recomenda um pulo até lá, a obra vale bem a pena e o autor também.
NO PROXIMO DIA 24 DESTE
MÊS O ALTER EGO DO NOSSO
COMPANHEIRO CASCADA, VAI
EXPÔR EM SETUBAL
O nosso Memorial recomenda um pulo até lá, a obra vale bem a pena e o autor também.
IVAN LINS, nasceu a 16 de JUNHO
.
Um dos ícones da música brasileira, IVAN LINS nasceu a 16 de Junho.
Um dos ícones da música brasileira, IVAN LINS nasceu a 16 de Junho.
quarta-feira, junho 15, 2011
preliminares
.
A beata e piedosa Mª Antónia ia pela rua quando se cruzou com o sacerdote maduro. O padre disse-lhe:
- "Bom dia. Por acaso vc não é a Mª Antónia, a quem casei já há dois anos na minha antiga diocese?"
Ela respondeu:
- "Efectivamente, Padre, sou eu".
O sacerdote perguntou:
- Mas não me lembro de ter baptisado um filho seu. Não teve nenhum?"
Ela respondeu:
- "Não Padre, ainda não."
O padre disse:
- "Bem, na próxima semana viajo para Roma. Por isso se vc quiser, acendo lá uma vela por si e seu marido, para que recebam a benção de poder ter filhos."
Ela respondeu:
- "Oh Padre, muito obrigada, ficamos ambos muito gratos."
Alguns anos mais tarde encontraram-se novamente. O sacerdote ancião preguntou:
- "Bom dia Mª Antónia. Como está agora? Já teve filhos?"
Ela respondeu:
- "Óh, sim Padre, 3 pares de gémeos e mais 4. No total 10!"
Disse o padre:
- Bendito seja o Senhor. Que maravilha. E onde está o seu marido?
- "Vai a caminho de Roma, a ver se apaga a puta da vela"
A beata e piedosa Mª Antónia ia pela rua quando se cruzou com o sacerdote maduro. O padre disse-lhe:
- "Bom dia. Por acaso vc não é a Mª Antónia, a quem casei já há dois anos na minha antiga diocese?"
Ela respondeu:
- "Efectivamente, Padre, sou eu".
O sacerdote perguntou:
- Mas não me lembro de ter baptisado um filho seu. Não teve nenhum?"
Ela respondeu:
- "Não Padre, ainda não."
O padre disse:
- "Bem, na próxima semana viajo para Roma. Por isso se vc quiser, acendo lá uma vela por si e seu marido, para que recebam a benção de poder ter filhos."
Ela respondeu:
- "Oh Padre, muito obrigada, ficamos ambos muito gratos."
Alguns anos mais tarde encontraram-se novamente. O sacerdote ancião preguntou:
- "Bom dia Mª Antónia. Como está agora? Já teve filhos?"
Ela respondeu:
- "Óh, sim Padre, 3 pares de gémeos e mais 4. No total 10!"
Disse o padre:
- Bendito seja o Senhor. Que maravilha. E onde está o seu marido?
- "Vai a caminho de Roma, a ver se apaga a puta da vela"
gente nossa - (???)
Nos anos 70, mais que uma vez, aproveitávamos as folgas a meio da semanha para apanhar o voo da manhã para o Funchal, e passar lá o dia ,correndo a ilha no carro de um amigo de lá o Manuel Cardoso, que nos trazia ao aeroporto ao fim do dia depois de muitas espetadas na Ribeira Brava, filetes de espada preto, pão do caco, e de beber umas ponchas no Pico do Areeeiro, que alteravam significativamente o desempenho dum super ego muito baralhado .
Esta imagem ,que espantou quem viu a produção, pensando estar a assistir ao regresso do Messias, e logo na sua Ilha ,teve como protagonistas os nossos companheiros ....
Quem souber quem são identifique-os para:
trancaonline@gmail.com
MAIS IMAGENS EM DIRECTO DE NYC, manda-nos JORGE ALMEIDA
.
O JORGE ALMEIDA É UM VELHO CYBER AMIGO
DA TRANCA E GOSTA TANTO DE NYC,QUE DE
CÂMERA NA MÃO JUNTA O SEU BOM GOSTO À
ARTE DA IMAGEM, E QUEM GANHA É A TRANCA.
O JORGE ALMEIDA É UM VELHO CYBER AMIGO
DA TRANCA E GOSTA TANTO DE NYC,QUE DE
CÂMERA NA MÃO JUNTA O SEU BOM GOSTO À
ARTE DA IMAGEM, E QUEM GANHA É A TRANCA.
A 15 DE JUNHO nasceu o pintor NICOLAS POUSSIN
.
Nicolas Poussin
Nicolas Poussin (Les Andelys, Normandia, França, 15 de Junho de 1594 - Roma, 19 de Novembro de 1665) foi um pintor francês, mas por seu espírito e sensibilidade, romano por adoção. É um dos maiores representantes do classicismo do século XVII. Trabalhou quase que exclusivamente em Roma.
Um dos trabalhos mais famosos de Poussin é Os Pastores de Arcádia, uma pintura que retrata um túmulo com uma lápide enorme, onde se lê Et in Arcadia ego. O túmulo da pintura, anos após a morte de Poussin, foi encontrado nas redondezas de Rennes-le-Château, um vilarejo no sudeste da França, que fora habitado pelos visigodos e merovíngios.
Poussin e Cézanne
A admiração de Cézanne pela arte de Poussin é bem conhecida. Lembrando suas palavras a Gasquet - "Imagine Poussin completamente refeito: é isso o que quero dizer com 'clássico'" - Zvi Lachman chama a atenção para a profunda dívida de Cézanne para com Poussin, particularmente na utilização do espaço pictórico por este último, em O rapto das sabinas
O rapto das sabinas, 1637-38
Poussin na literatura e no cinema
Poussin é personagem do conto de Honoré de Balzac, "Le chef d'oeuvre inconnu" ("A obra prima desconhecida"), que também inspirou o filme La Belle noiseuse de Jacques Rivette, vencedor do Festival de Cannes, 1999. [2]
Nicolas Poussin
Nicolas Poussin (Les Andelys, Normandia, França, 15 de Junho de 1594 - Roma, 19 de Novembro de 1665) foi um pintor francês, mas por seu espírito e sensibilidade, romano por adoção. É um dos maiores representantes do classicismo do século XVII. Trabalhou quase que exclusivamente em Roma.
Um dos trabalhos mais famosos de Poussin é Os Pastores de Arcádia, uma pintura que retrata um túmulo com uma lápide enorme, onde se lê Et in Arcadia ego. O túmulo da pintura, anos após a morte de Poussin, foi encontrado nas redondezas de Rennes-le-Château, um vilarejo no sudeste da França, que fora habitado pelos visigodos e merovíngios.
Poussin e Cézanne
A admiração de Cézanne pela arte de Poussin é bem conhecida. Lembrando suas palavras a Gasquet - "Imagine Poussin completamente refeito: é isso o que quero dizer com 'clássico'" - Zvi Lachman chama a atenção para a profunda dívida de Cézanne para com Poussin, particularmente na utilização do espaço pictórico por este último, em O rapto das sabinas
O rapto das sabinas, 1637-38
Poussin na literatura e no cinema
Poussin é personagem do conto de Honoré de Balzac, "Le chef d'oeuvre inconnu" ("A obra prima desconhecida"), que também inspirou o filme La Belle noiseuse de Jacques Rivette, vencedor do Festival de Cannes, 1999. [2]