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NAS ULTIMAS QUINTAS FEIRAS DE
CADA MÊS É FATAL, O NOSSO PES-
SOAL, A LEGIÃO ESTRANGEIRA COMO
NOS CHAMAVA O MENDES BARBOSA,
REUNE-SE EM FORMATO DE CIMEIRA,
E DISCUTE ACALORADAMENTE TUDO
O QUE TEM DISCUSSÃO...E NÃO TEM.
Desta vez a refrega vai ter lugar em Queijas, e o cheirinho do primeiro item em discussão, a massada de chocos, já perturba o transito no Vale de Jamôr...
Será o Restaurante 1º de Dezembro na rua Quinta do Bonfim em Queijas.
TRANCA - Revista do antigo RC / Controle de Reservas. Actual Revenue/QRL/SQQ/Irregularidades/Comunidade ex-RC.
quarta-feira, maio 30, 2012
a 30 de Maio nasceu MARCELO TUPINAMBÁ
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Marcelo Tupinambá
Marcelo Tupynambá, pseudônimo de Fernando Álvares Lobo (Tietê, 29 de maio de 1889 - São Paulo, 4 de Julho de 1953), foi um músico brasileiro.
Filho do Maestro Eduardo Álvares Lobo e D. Maria Rodrigues de Azevedo Lobo, professora; sobrinho do maestro e compositor Elias Álvares Lobo. Ainda pequeno mudou-se para São Paulo, onde fez o curso primário.
Na cidade de Pouso Alegre, preparou-se para ingressar na Escola Politécnica, formando-se em Engenharia Civil em 1914. Trabalhou como engenheiro mas, sentindo que a sua verdadeira vocação era a Música, a ela passou a dedicar-se inteiramente.
No ano de 1914, musicou a revista teatral de Danton Vampré, denominada "São Paulo Futuro" e, a partir daí, nada deteve sua carreira de compositor, que alcançou renome internacional. Naquele mesmo ano adotou o pseudônimo de Marcelo Tupynambá pois, à época, um "músico não era visto com bons olhos". Durante a sua carreira compôs mais de mil e duzentas melodias, das quais seiscentas foram impressas e gravadas. Marcelo Tupinambá foi autor do Hino Constitucionalista de 1932/MMDC, "O Passo do Soldado", para o qual Guilherme de Almeida escreveu depois a letra, com interpretação de Francisco Alves.
Foi casado com Dona Irene Menezes Lobo, com quem teve os filhos: Cecilia, Helena, Samuel, Cláudio, Eduardo, Thereza e Ignês.
A herma que os tieteenses ergueram em sua homenagem foi inaugurada em 27 de Agosto de 1967. O dia 30 de maio foi instituído Dia de Marcelo Tupynambá pela Lei n° 1.149 de março de 1972.
Marcelo Tupinambá
Marcelo Tupynambá, pseudônimo de Fernando Álvares Lobo (Tietê, 29 de maio de 1889 - São Paulo, 4 de Julho de 1953), foi um músico brasileiro.
Filho do Maestro Eduardo Álvares Lobo e D. Maria Rodrigues de Azevedo Lobo, professora; sobrinho do maestro e compositor Elias Álvares Lobo. Ainda pequeno mudou-se para São Paulo, onde fez o curso primário.
Na cidade de Pouso Alegre, preparou-se para ingressar na Escola Politécnica, formando-se em Engenharia Civil em 1914. Trabalhou como engenheiro mas, sentindo que a sua verdadeira vocação era a Música, a ela passou a dedicar-se inteiramente.
No ano de 1914, musicou a revista teatral de Danton Vampré, denominada "São Paulo Futuro" e, a partir daí, nada deteve sua carreira de compositor, que alcançou renome internacional. Naquele mesmo ano adotou o pseudônimo de Marcelo Tupynambá pois, à época, um "músico não era visto com bons olhos". Durante a sua carreira compôs mais de mil e duzentas melodias, das quais seiscentas foram impressas e gravadas. Marcelo Tupinambá foi autor do Hino Constitucionalista de 1932/MMDC, "O Passo do Soldado", para o qual Guilherme de Almeida escreveu depois a letra, com interpretação de Francisco Alves.
Foi casado com Dona Irene Menezes Lobo, com quem teve os filhos: Cecilia, Helena, Samuel, Cláudio, Eduardo, Thereza e Ignês.
A herma que os tieteenses ergueram em sua homenagem foi inaugurada em 27 de Agosto de 1967. O dia 30 de maio foi instituído Dia de Marcelo Tupynambá pela Lei n° 1.149 de março de 1972.
II CIMEIRA DE QUEIJAS - é já amanhã
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AMANHÃ, TODOS OS CAMINHOS VÃO
DAR A QUEIJAS, ONDE OS NOSSOS
GUEREIROS DO VELHO RC, VÃO
TERÇAR ARMAS.
Toda a gente vai-se portar mal, e se algum se atrever a ser certinho e se portar bem, vai pró canto de castigo, pois desde os tempos do Mendes Barbosa ,a fama "daqueles tipos do 7º.andar" , com maneira estranha de trajar e com ideias subversivas,e estes valores não podem ser agora postos em causa.
AMANHÃ, TODOS OS CAMINHOS VÃO
DAR A QUEIJAS, ONDE OS NOSSOS
GUEREIROS DO VELHO RC, VÃO
TERÇAR ARMAS.
Toda a gente vai-se portar mal, e se algum se atrever a ser certinho e se portar bem, vai pró canto de castigo, pois desde os tempos do Mendes Barbosa ,a fama "daqueles tipos do 7º.andar" , com maneira estranha de trajar e com ideias subversivas,e estes valores não podem ser agora postos em causa.
terça-feira, maio 29, 2012
actualidade
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O Torquemada do Nabão, como é conhecido em Tomar, tantas armadilhas congeminou, tantas perfídias e traições planeou e exectou, que agora as maldições lhe caiem em cima.
O Torquemada do Nabão, como é conhecido em Tomar, tantas armadilhas congeminou, tantas perfídias e traições planeou e exectou, que agora as maldições lhe caiem em cima.
segunda-feira, maio 28, 2012
gente nossa - o RUI BRITO DE SOUSA
O Rui "Bomba" como alguém lhe chamou uma vez e pegou, devido ao carro que ele tinha na altura, é outra das figuras do RC que marcou uma época.
sexta-feira, maio 25, 2012
quinta-feira, maio 24, 2012
II CIMEIRA DE QUEIJAS
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É JA NO DIA 31 QUE SE REALIZA
A II CIMEIRA DE QUEIJAS, E
A TRANCA DEIXA AQUI UM MAPA DE
QUEIJAS COM AS SETAS INDICANDO
COMO SE LÁ CHEGA
É JA NO DIA 31 QUE SE REALIZA
A II CIMEIRA DE QUEIJAS, E
A TRANCA DEIXA AQUI UM MAPA DE
QUEIJAS COM AS SETAS INDICANDO
COMO SE LÁ CHEGA
imagens históricas
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No mítico ano em que o General Humberto Delgado se candidatou âs eleições presidenciais, 1958. e a sua chegada à Estação de Santa Apolónia.
Num País controlado pela Pide, guarda pretoriana do fascio-salazarismo, o surgimento de uma figura que se opunha ao regime trazia esperança.
No mítico ano em que o General Humberto Delgado se candidatou âs eleições presidenciais, 1958. e a sua chegada à Estação de Santa Apolónia.
Num País controlado pela Pide, guarda pretoriana do fascio-salazarismo, o surgimento de uma figura que se opunha ao regime trazia esperança.
terça-feira, maio 22, 2012
FESTIVAL DE CINEMA DE CANNES 2012
ESTÁ AÍ UM DOS MAIS PRESTIGIADOS
FESTIVAIS DE CINEMA DO MUNDO
Este ano ,tal como em anos anteriores estão na tela grandes filmes de grandes realizadores, que A TRANCA vai acompanhar e dar notocias
FESTIVAIS DE CINEMA DO MUNDO
Este ano ,tal como em anos anteriores estão na tela grandes filmes de grandes realizadores, que A TRANCA vai acompanhar e dar notocias
segunda-feira, maio 21, 2012
II CIMEIRA DE QUEIJAS
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O NOSSO ENCONTRO DE MAIO VAI
DECORRER EM QUEIJAS E COM O
NICK NAME DE CIMEIRA DE QUEIJAS,
VAI ACONTECER DIA 31 DE MAIO.
(imagens da I CIMEIRA DE QUEIJAS, no mesmo local onde se realizará a deste mês)
Da nossa Ministra dos Transportes e Eventos Manuela Brito e Silva, recebemos a CONVOCATÓRIA:
II CIMEIRA DE QUEIJAS - 31 DE MAIO
O encontro deste mês vai ter lugar em QUEJAS
da nossa Ministra dos Eventos aí está a CONVOCATÓRIA:
Caros manducantes,
Mais um almoço RCeano terá lugar no dia 31 de Maio. Desta vez vamos bisar um sítio conhecido. Será o Restaurante 1º de Dezembro na rua Quinta do Bonfim em Queijas. A ementa será a seguinte:
EMENTA
Entradas (salada de polvo, moelas,paté caseiro de atum, salgadinhos, azeitonas, manteiga e pão
Massada de peixe com gambas
Sobremesa (à escolha) ou fruta
Vinho (branco e tinto),águas, sumos ou cerveja
Café
Preço 15 euros
Como muitos sabem, o restaurante fica na linda vila de Queijas, concelho de Oeiras, mesmo por trás da igreja da vila. Para quem vem de carro o acesso é pela A5 (saída nº 6-Queijas/Estádio) e há lugar para estacionar perto do restaurante. Para quem usa os transportes públicos a VIMECA tem carreiras desde o Marquês de Pombal (nº 13), ou de Algés (nº2 ou 6), com paragem em frente da igreja. O restaurante é na rua por trás da mesma.
Gostaria de ter as vossas respostas até domingo dia 27 de Ma
Beijos e abraços
io
Mbs"
O NOSSO ENCONTRO DE MAIO VAI
DECORRER EM QUEIJAS E COM O
NICK NAME DE CIMEIRA DE QUEIJAS,
VAI ACONTECER DIA 31 DE MAIO.
(imagens da I CIMEIRA DE QUEIJAS, no mesmo local onde se realizará a deste mês)
Da nossa Ministra dos Transportes e Eventos Manuela Brito e Silva, recebemos a CONVOCATÓRIA:
II CIMEIRA DE QUEIJAS - 31 DE MAIO
O encontro deste mês vai ter lugar em QUEJAS
da nossa Ministra dos Eventos aí está a CONVOCATÓRIA:
Caros manducantes,
Mais um almoço RCeano terá lugar no dia 31 de Maio. Desta vez vamos bisar um sítio conhecido. Será o Restaurante 1º de Dezembro na rua Quinta do Bonfim em Queijas. A ementa será a seguinte:
EMENTA
Entradas (salada de polvo, moelas,paté caseiro de atum, salgadinhos, azeitonas, manteiga e pão
Massada de peixe com gambas
Sobremesa (à escolha) ou fruta
Vinho (branco e tinto),águas, sumos ou cerveja
Café
Preço 15 euros
Como muitos sabem, o restaurante fica na linda vila de Queijas, concelho de Oeiras, mesmo por trás da igreja da vila. Para quem vem de carro o acesso é pela A5 (saída nº 6-Queijas/Estádio) e há lugar para estacionar perto do restaurante. Para quem usa os transportes públicos a VIMECA tem carreiras desde o Marquês de Pombal (nº 13), ou de Algés (nº2 ou 6), com paragem em frente da igreja. O restaurante é na rua por trás da mesma.
Gostaria de ter as vossas respostas até domingo dia 27 de Ma
Beijos e abraços
io
Mbs"
domingo, maio 20, 2012
"MON 6 MAI"" de MARIA DE MEDEIROS
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NO DIA 6 DE MAIO ,FRANÇOIS HOLLANDE
VENCEU AS ELEIÇÕES EM FRANÇA.MARIA
DE MEDEIROS REGISTOU NA SUA "PETITE
CAMERA" IMAGENS DESSE DIA A QUE
CHAMOU "MON 6 MAI"
Nessa dia, mais do que a vitória de Hollande festajava-se a vitória de uma ideia de sociedade diferente daquela preconizada pelo Sarkozy.
NO DIA 6 DE MAIO ,FRANÇOIS HOLLANDE
VENCEU AS ELEIÇÕES EM FRANÇA.MARIA
DE MEDEIROS REGISTOU NA SUA "PETITE
CAMERA" IMAGENS DESSE DIA A QUE
CHAMOU "MON 6 MAI"
Nessa dia, mais do que a vitória de Hollande festajava-se a vitória de uma ideia de sociedade diferente daquela preconizada pelo Sarkozy.
a 20 de Maio nasceu JOHN STUART MILL
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John Stuart Mill
John Stuart Mill (Londres, 20 de Maio de 1806 — Avignon, 8 de Maio de 1873) foi um filósofo e economista inglês, e um dos pensadores liberais mais influentes do século XIX. Foi um defensor do utilitarismo, a teoria ética proposta inicialmente por seu padrinho Jeremy Bentham.
Contexto
A Inglaterra da década de 1850, na qual John Stuart Mill escreveu "Sobre a Liberdade", era uma sociedade profundamente conservadora, na qual os escritos de Mill advogando a liberdade econômica e moral do indivíduo sobre o Estado foram vistos como profundamente radicais.
A Era Vitoriana (1837-1901) é vista como um período de claro aumento das liberdades pessoais e políticas da sociedade inglesa. Dentre os diversos movimentos que fizeram parte dessa luta por maior liberdade podemos citar o exemplo das feministas, dos cartistas e dos abolicionistas. Contudo, não se deve deixar de ter em mente que, embora reformista, a sociedade vitoriana de maneira alguma pode ser considerada revolucionária.
O movimento feminista, na década de 1850, embora já fosse uma força política a ser considerada ainda não tinha obtido resultados de sua luta pelos direitos da mulher. A primeira lei assegurando os direitos da mulher na Inglaterra foi o Acto de Propriedade da Mulher Casada, aprovado pelo Parlamento em 1882, nove anos após a morte de Stuart Mill, que assegurava à mulher casada o direito a propriedade.
O movimento cartista de reforma social lutava pela expansão da participação política para a classe operária e durou da década de 1830 (com a publicação da Carta do Povo) até a sua última convenção em 1858. Dentre os diversos objetivos do movimento os mais significativos foram:
1- Um voto para cada homem (sufrágio universal masculino) 2- Voto secreto 3- Eleição anual 4- Distritos eleitorais com a mesma população, assegurando que os votos tenham a mesma representação 5- Remuneração dos parlamentares 6- Fim das restrições de renda para os parlamentares
Uma prova da estabilidade política da Inglaterra vitoriana pode ser encontrada no ano de 1848, no qual a Europa era convulsionada por revoluções e, no entanto, na Inglaterra o ato de maior revolta social foi a apresentação ao Parlamento de uma petição que transformaria em lei os objetivos expressos na Carta.
O movimento abolicionista inglês, um dos mais fortes do mundo na época, foi o grande responsável pela pressão exercida sobre o governo inglês para que este tomasse medidas contra os países esclavagistas. Após a abolição da escravatura em 1833, a próxima vitória dos abolicionistas foi a aprovação do Aberdeen Act, que dava à Marinha britânica o direito de revistar os navios suspeitos de carregarem escravos entre a África e a América.
No contexto mundial a década de 1850 foi marcada pela paz do continente europeu, quebrada somente pela Guerra da Criméia (1853-1856) que se comparada aos conflitos napoleônicos foi uma guerra em pequena escala. A grande expansão econômica mundial fortalecia a economia inglesa e o crescimento do Império, enquanto a segunda revolução industrial se expandia para os outros países europeus.
No contexto científico a publicação de "A Origem das Espécies" por Charles Darwin em 1859 teve um grande impacto em diversos ramos das ciências e também na de Mill, profundamente marcada pelo evolucionismo.
John Stuart Mill nasceu na casa de seu pai em Pentonville, Londres, sendo o primeiro filho do filósofo escocês radicado na Inglaterra James Mill. Mill foi educado pelo pai, com a assistência de Jeremy Bentham e Francis Place. Foi-lhe dada uma educação muito rigorosa e ele foi deliberadamente escudado de rapazes da mesma idade. O seu pai, um seguidor de Bentham e um aderente ao associativismo, tinha como objetivo explícito criar um gênio intelectual que iria assegurar a causa do utilitarismo e a sua implementação após a morte dele e de Bentham. James Mill concordava com a visão de John Locke a respeito da mente humana como uma folha em branco para o registro das experiências e por isso prometeu estabelecer quais experiências preencheriam a mente de seu filho empreendendo um rigoroso programa de aulas particulares.
Seus feitos em criança eram excepcionais; com a idade de três anos foi-lhe ensinado o alfabeto grego e longas listas de palavras gregas com os seus equivalentes em inglês. Com a idade de oito anos tinha lido as fábulas de Esopo, a Anabasis de Xenofonte, toda a obra de Heródoto, e tinha conhecimento de Lúcio, Diógenes Laërtius, Isócrates e seis diálogos de Platão (ver a sua autobiografia). Também tinha lido muito sobre a história de Inglaterra.
Um registro contemporâneo dos estudos de Mill desde os oito aos treze anos foi publicado por Bain, que sugere que a autobiografia está longe de exagerar o volume de trabalhos! Com a idade de oito começou com o latim, Euclides e álgebra e foi nomeado tutor dos membros mais jovens da família. As suas principais leituras eram ainda em história, mas ele leu também os autores em Latim e Grego lidos normalmente nas escolas e universidades do seu tempo. Com dezoito anos, descreveu a si mesmo como uma "máquina lógica" e, aos 21, sofreu uma depressão profunda. Ele levou muitos anos para recuperar a auto-estima.
A obra de seu pai "História da Índia" foi publicada em 1818, após o qual, com a idade de doze, John iniciou um estudo intenso de lógica, lendo os tratados de lógica de Aristóteles no original. Nos anos seguintes foi introduzido na economia política e estudou Adam Smith e David Ricardo com seu pai - tendo acabado por completar a teoria econômica dos fatores de produção destes.
Mill trabalhou na Companhia Inglesa das Índias Orientais, lidando com a correspondência rotineira referente à atuação do governo inglês na Índia. Aos 25 anos, apaixonou-se por Harriet Taylor, uma mulher linda e inteligente, porém casada, que veio exercer grande influência no trabalho de Mill. Cerca de vinte anos depois, quando seu marido faleceu, Harriet Taylor se casou com John Stuart Mill. Ele se referia a ela como "dádiva-mor da minha existência" e ficou inconsolável quando ela morreu sete anos depois.
Mill ficou horrorizado com o fato de as mulheres serem privadas dos direitos financeiros ou das propriedades e comparou a saga feminina à de outros grupos de desprovidos. Condenava a idéia da submissão sexual da esposa ao desejo do marido, contra a própria vontade, e a proibição do divórcio com base na incompatibilidade de gênios. Sua concepção de casamento era baseada na parceria entre pessoas com os mesmos direitos, e não na relação mestre-escravo.
Devido aos seus trabalhos abordando diversos tópicos, John Stuart Mill tornou-se contribuinte influente no que logo se transformou formalmente na nova ciência da psicologia. Ele combatia a visão mecanicista de seu pai, James Mill, ou seja, a visão da mente passiva que reage mediante o estímulo externo. Para John Stuart Mill, a mente exercia um papel ativo na associação de idéias.
]
Obras
Stuart Mill escreveu inúmeras obras ao longo da sua vida. Destacam-se aqui apenas algumas que são consideradas mais marcantes:
Sistema de Lógica Dedutiva (1843);
Princípios de Economia Política (1848);
A Liberdade (1859);
Utilitarismo (1861);
O Governo Representativo (1861);
Sujeição das mulheres (1869);
John Stuart Mill
John Stuart Mill (Londres, 20 de Maio de 1806 — Avignon, 8 de Maio de 1873) foi um filósofo e economista inglês, e um dos pensadores liberais mais influentes do século XIX. Foi um defensor do utilitarismo, a teoria ética proposta inicialmente por seu padrinho Jeremy Bentham.
Contexto
A Inglaterra da década de 1850, na qual John Stuart Mill escreveu "Sobre a Liberdade", era uma sociedade profundamente conservadora, na qual os escritos de Mill advogando a liberdade econômica e moral do indivíduo sobre o Estado foram vistos como profundamente radicais.
A Era Vitoriana (1837-1901) é vista como um período de claro aumento das liberdades pessoais e políticas da sociedade inglesa. Dentre os diversos movimentos que fizeram parte dessa luta por maior liberdade podemos citar o exemplo das feministas, dos cartistas e dos abolicionistas. Contudo, não se deve deixar de ter em mente que, embora reformista, a sociedade vitoriana de maneira alguma pode ser considerada revolucionária.
O movimento feminista, na década de 1850, embora já fosse uma força política a ser considerada ainda não tinha obtido resultados de sua luta pelos direitos da mulher. A primeira lei assegurando os direitos da mulher na Inglaterra foi o Acto de Propriedade da Mulher Casada, aprovado pelo Parlamento em 1882, nove anos após a morte de Stuart Mill, que assegurava à mulher casada o direito a propriedade.
O movimento cartista de reforma social lutava pela expansão da participação política para a classe operária e durou da década de 1830 (com a publicação da Carta do Povo) até a sua última convenção em 1858. Dentre os diversos objetivos do movimento os mais significativos foram:
1- Um voto para cada homem (sufrágio universal masculino) 2- Voto secreto 3- Eleição anual 4- Distritos eleitorais com a mesma população, assegurando que os votos tenham a mesma representação 5- Remuneração dos parlamentares 6- Fim das restrições de renda para os parlamentares
Uma prova da estabilidade política da Inglaterra vitoriana pode ser encontrada no ano de 1848, no qual a Europa era convulsionada por revoluções e, no entanto, na Inglaterra o ato de maior revolta social foi a apresentação ao Parlamento de uma petição que transformaria em lei os objetivos expressos na Carta.
O movimento abolicionista inglês, um dos mais fortes do mundo na época, foi o grande responsável pela pressão exercida sobre o governo inglês para que este tomasse medidas contra os países esclavagistas. Após a abolição da escravatura em 1833, a próxima vitória dos abolicionistas foi a aprovação do Aberdeen Act, que dava à Marinha britânica o direito de revistar os navios suspeitos de carregarem escravos entre a África e a América.
No contexto mundial a década de 1850 foi marcada pela paz do continente europeu, quebrada somente pela Guerra da Criméia (1853-1856) que se comparada aos conflitos napoleônicos foi uma guerra em pequena escala. A grande expansão econômica mundial fortalecia a economia inglesa e o crescimento do Império, enquanto a segunda revolução industrial se expandia para os outros países europeus.
No contexto científico a publicação de "A Origem das Espécies" por Charles Darwin em 1859 teve um grande impacto em diversos ramos das ciências e também na de Mill, profundamente marcada pelo evolucionismo.
John Stuart Mill nasceu na casa de seu pai em Pentonville, Londres, sendo o primeiro filho do filósofo escocês radicado na Inglaterra James Mill. Mill foi educado pelo pai, com a assistência de Jeremy Bentham e Francis Place. Foi-lhe dada uma educação muito rigorosa e ele foi deliberadamente escudado de rapazes da mesma idade. O seu pai, um seguidor de Bentham e um aderente ao associativismo, tinha como objetivo explícito criar um gênio intelectual que iria assegurar a causa do utilitarismo e a sua implementação após a morte dele e de Bentham. James Mill concordava com a visão de John Locke a respeito da mente humana como uma folha em branco para o registro das experiências e por isso prometeu estabelecer quais experiências preencheriam a mente de seu filho empreendendo um rigoroso programa de aulas particulares.
Seus feitos em criança eram excepcionais; com a idade de três anos foi-lhe ensinado o alfabeto grego e longas listas de palavras gregas com os seus equivalentes em inglês. Com a idade de oito anos tinha lido as fábulas de Esopo, a Anabasis de Xenofonte, toda a obra de Heródoto, e tinha conhecimento de Lúcio, Diógenes Laërtius, Isócrates e seis diálogos de Platão (ver a sua autobiografia). Também tinha lido muito sobre a história de Inglaterra.
Um registro contemporâneo dos estudos de Mill desde os oito aos treze anos foi publicado por Bain, que sugere que a autobiografia está longe de exagerar o volume de trabalhos! Com a idade de oito começou com o latim, Euclides e álgebra e foi nomeado tutor dos membros mais jovens da família. As suas principais leituras eram ainda em história, mas ele leu também os autores em Latim e Grego lidos normalmente nas escolas e universidades do seu tempo. Com dezoito anos, descreveu a si mesmo como uma "máquina lógica" e, aos 21, sofreu uma depressão profunda. Ele levou muitos anos para recuperar a auto-estima.
A obra de seu pai "História da Índia" foi publicada em 1818, após o qual, com a idade de doze, John iniciou um estudo intenso de lógica, lendo os tratados de lógica de Aristóteles no original. Nos anos seguintes foi introduzido na economia política e estudou Adam Smith e David Ricardo com seu pai - tendo acabado por completar a teoria econômica dos fatores de produção destes.
Mill trabalhou na Companhia Inglesa das Índias Orientais, lidando com a correspondência rotineira referente à atuação do governo inglês na Índia. Aos 25 anos, apaixonou-se por Harriet Taylor, uma mulher linda e inteligente, porém casada, que veio exercer grande influência no trabalho de Mill. Cerca de vinte anos depois, quando seu marido faleceu, Harriet Taylor se casou com John Stuart Mill. Ele se referia a ela como "dádiva-mor da minha existência" e ficou inconsolável quando ela morreu sete anos depois.
Mill ficou horrorizado com o fato de as mulheres serem privadas dos direitos financeiros ou das propriedades e comparou a saga feminina à de outros grupos de desprovidos. Condenava a idéia da submissão sexual da esposa ao desejo do marido, contra a própria vontade, e a proibição do divórcio com base na incompatibilidade de gênios. Sua concepção de casamento era baseada na parceria entre pessoas com os mesmos direitos, e não na relação mestre-escravo.
Devido aos seus trabalhos abordando diversos tópicos, John Stuart Mill tornou-se contribuinte influente no que logo se transformou formalmente na nova ciência da psicologia. Ele combatia a visão mecanicista de seu pai, James Mill, ou seja, a visão da mente passiva que reage mediante o estímulo externo. Para John Stuart Mill, a mente exercia um papel ativo na associação de idéias.
]
Obras
Stuart Mill escreveu inúmeras obras ao longo da sua vida. Destacam-se aqui apenas algumas que são consideradas mais marcantes:
Sistema de Lógica Dedutiva (1843);
Princípios de Economia Política (1848);
A Liberdade (1859);
Utilitarismo (1861);
O Governo Representativo (1861);
Sujeição das mulheres (1869);
sábado, maio 19, 2012
gente nossa - a ANA ENCARNAÇÃO
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A ANA ENCARNAÇÂO, veio para o REV "da parte" do Call Center, sucedâneo o Telephone Sales que conhecemos nos primeiros tempos de TAP , que funcionava na Delegação do Marquez de Pombal, e que depois emigrou para o 7º..andar do Edificio 27, de onde chegou, em boa hora a Ana.
A ANA ENCARNAÇÂO, veio para o REV "da parte" do Call Center, sucedâneo o Telephone Sales que conhecemos nos primeiros tempos de TAP , que funcionava na Delegação do Marquez de Pombal, e que depois emigrou para o 7º..andar do Edificio 27, de onde chegou, em boa hora a Ana.
sexta-feira, maio 18, 2012
a 18 de Maio nasceu SANDINO
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Augusto César Sandino
Augusto César Sandino
Augusto César Sandino (Niquinohomo, 18 de maio de 1895 — Manágua, 23 de fevereiro de 1934) foi um revolucionário nicaraguense líder da rebelião contra a presença militar dos Estados Unidos na Nicarágua entre 1927 e 1933. Rotulado como bandido pelo governo dos Estados Unidos, suas ações torná-lo-iam um herói em grande parte da América Latina, onde é considerado um símbolo da resistência à dominação estadunidense. Levando os Fuzileiros Navais dos Estados Unidos a uma guerra não declarada, sua organização guerrilheira sofreu duras derrotas. Ainda assim, escapou a diversas tentativas de captura. As tropas estadunidenses se retiraram do país após controlarem a eleição e tomada de posse do presidente Juan Bautista Sacasa. Sandino foi executado pelo general Anastasio Somoza García, que subiu ao poder através de um golpe de estado dois anos mais tarde, estabelecendo uma dinastia hereditária que comandou a Nicarágua durante mais de quarenta anos. O legado de Sandino foi seguido pela Frente Sandinista de Libertação Nacional (FSLN), que derrubou o governo de Somoza
Início da vida
Sandino, registrado Augusto Nicolás Calderón Sandino na vila de Niquinohomo (departamento de Masaya), foi o filho de Gregorio Sandino, cafeicultor, e Margarita Calderón, uma das empregadas nas plantações de seu pai. Após viver com sua mãe até os nove anos, se mudou e passou a viver na casa de seu pai.
Em 1921, após tentar assassinar o filho de um proeminente conservador morador da cidade, ele viajou pelas Honduras, Guatemala, e eventualmente México, onde encontrou emprego em uma refinaria da Standard Oil (Esso) próxima ao porto de Tampico. Lá ele se envolveu com vários grupos, como os anti-imperialistas, anarquistas, e revolucionários comunistas. Em particular, ele foi influenciado pela ideologia do Indigenismo que emergiu na Revolução Mexicana, a qual glorificava (em vez de limpar) a herança indígena da América Latina. Sandino retornou à Nicarágua em 1926 após as acusações que pesavam contra ele expirarem, conseguindo o trabalho de caixeiro na mina de ouro de San Albino, localizado nas montanhas de Segovias, na remota região nordeste do país.
Crescimento como líder guerrilheiro
Pouco após seu retorno, iniciou-se a Guerra Constitucionalista, quando soldados liberais no porto caribenho de Puerto Cabezas se revoltaram contra o governo do presidente conservador Adolfo Díaz, que havia sido empossado recentemente sob pressões dos Estados Unidos seguidas de um golpe. O líder desta revolta, general José María Moncada, declarou que apoiava o vice-presidente Liberal Juan Batista Sacasa, exilado, que retornou ao país em dezembro declarando-se presidente de um governo "constitucional", reconhecido pelo México. Criando um exército composto em grande parte por mineradores, Sandino liderou um ataque frustrado à guarnição Conservadora mais próxima à mina de San Albino. Após isso, viajou até Puerto Cabezas para se encontrar com Moncada. O requerimento de armas e de uma comissão militar feita pelo desconhecido Sandino foi negado por Moncada; entretanto, após a captura de armas de soldados conservadores em fuga, os outros comandantes liberais acordaram em garantir a ele uma comissão.
Em 1927, quando voltou a Segovias, incitou muitos dos fazendeiros locais a juntarem-se ao seu exército, aumentando pouco a pouco a quantidade de ataques bem-sucedidos contra as tropas do governo. Em Abril, suas forças tiveram uma participação vital ao auxiliar a principal coluna do Exército Liberal, que avançava em Manágua. Ao receber armas e financiamento do México, o Exército Liberal estava muito próximo da captura da capital. Porém, os EUA, sob a ameaça de uma intervenção militar, forçaram os generais Liberais a concordarem com um cessar-fogo. Em 20 de maio, representantes das duas partes assinaram o acordo de Espino Negro, que foi negociado por Henry Stimson, o qual foi apontado pelo Presidente estado-unidense Calvin Coolidge como enviado especial para a Nicarágua. Sob os termos do acordo, ambos os lados concordaram com o desarmamento, Díaz teria permissão para terminar seu mandato, e um novo exército nacional seria estabelecido, a Guardia Nacional, com a permanência dos soldados estado-unidenses no país para supervisionar a eleição presidencial a se realizar. Mais tarde, um batalhão de Marines sob o comando do general Logan Feland desembarcou para garantir o cumprimento do acordo.
Após a assinatura do acordo de Espino Negro, do qual foi excluído de qualquer participação, Sandino recusou-se a ordenar a rendição e entrega de armas e retornou a Segovias, casando-se com a filha de uma telegrafista na vila de San Rafael del Norte. No início de julho editou um manifesto no qual condenava a traição da revolução liberal e declarava guerra aos Estados Unidos, que descrevia como o colosso do norte e o inimigo de nossa raça.[1] Mais tarde, ainda no mesmo mês, cerca de 800 seguidores de Sandino atacaram uma patrulha de Marines e homens da Guardia Nacional Nicaraguense que foram enviadas para o capturar na vila de Ocotal. Armados primariamente com machetes e rifles do século XIX, seus homens tentaram sitiar os Marines. No entanto, eles foram reprimidos com a ajuda de um dos primeiros bombardeios da história, conduzidos por cinco biplanos de Havilland. Estimativas para o número de perdas no ataque indicam que 56 homens de Sandino morreram, enquanto os Marines sofreram apenas uma morte e cinco feridos, enquanto a Guarda Nacional teve 3 mortos e cinco feridos. Após essas grandes perdas, Sandino aprendeu com seu erro, e concentrou-se em emboscadas incursões surpresa em vez de ataques abertos.
Com o crescimento de seus sucessos, ele mudou seu nome para Augusto César Sandino e renomeou seu grupo de seguidores para O Exército de Defesa da Soberania Nacional da Nicarágua. Os esforços da parte dos Marines para matar ou capturar Sandino durante o verão provaram ser falhas, devido ao conhecimento superior do terreno e às técnicas de camuflagem de seus movimentos. Em Novembro de 1927, aeronaves estado-unidenses tiveram sucesso em localizar El Chipote, quartel-general de Sandino nas remotas montanhas próximas à fronteira com Honduras. Entretanto, ao chegar ao local, ele estava abandonado e guardado por bonecos de palha. Sandino e seus homens haviam fugido muito antes.
Evitando ser detectado, Sandino surpreendeu os Marines ao mover-se em direção ao sul, conduzindo incursões nos departamentos de Matagalpa e Jinotega. Em Fevereiro de 1928, Carlton Beals entrevistou Sandino na cidade de San Rafael del Norte. A entrevista, publicada no The Nation foi a única que Sandino deu a um jornalista estado-unidense. Mais tarde, suas tropas se moveram para leste até a Costa do Mosquito. Em Abril, os Sandinistas destruíram os equipamentos das minas de ouro Bonanza e La Luz, as duas maiores minas do país, ambas pertencentes a investidores estado-unidenses. Com suporte aéreo, os Marines tentaram avançar com patrulhas fluviais da costa leste da Nicarágua até ao rio Coco durante a temporada de chuvas, frequentemente sendo obrigados a usarem canoas nativas. Enquanto essas patrulhas tiveram sucesso em limitar os movimentos das forças Sandinistas e manter um tênue controle sobre o principal rio do norte do país, eles falharam em localizar Sandino ou levá-los a uma vitória decisiva.
Sandino costumava cortar seus inimigos enquanto estavam ainda vivos, dando nomes a cada tipo de procedimento, como o 'corte do charuto'. De fato, seu emblema mostrava um Marine a ser decapitado. Apesar de todo o enorme esforço, os militares estado-unidenses nunca foram capazes de o capturar ou matar, embora tenham sentido que a certo ponto ele poderá ter feito um falso funeral para si mesmo, observado por um avião estado-unidense Esforços para ganhar reconhecimento
Ao enviar sua declaração de guerra contra os Estados Unidos para toda a raça indo-hispânica, Sandino viu sua luta em termos racistas como a defesa não apenas da Nicarágua, mas de toda a América Latina. No início de sua rebelião, ele apontou o poeta, jornalista e diplomata hondurenho Froylan Turcios como seu representante estrangeiro oficial. Residente em Tegucigalpa, Turcios foi o destinatário e disseminador dos comunicados, manifestos e notícias de Sandino, bem como sua conexão com simpatizantes que o proviam com armas e voluntários. Trabalhando com um grande número de proeminentes exilados nicaraguenses, Turcios buscou levantar apoio para sua luta em outras nações na América Central e no México, que havia auxiliado os Liberais durante a Guerra Constitucionalista. Neste país, seu principal representante foi um exilado nicaraguense, Pedro Zepeda, que havia servido previamente como ligação entre Sacasa e o governo mexicano.
As principais reivindicações de Sandino eram a renúncia do presidente Díaz, a retirada das tropas estado-unidenses, novas eleições supervisionadas por países latino-americanos e a supressão do Tratado Bryan-Chamorro, que dava aos EUA direitos de exclusividade na construção de um canal através da Nicarágua. As eleições que foram realizadas sob a supervisão dos militares estado-unidenses em Outubro de 1928 e que levaram à eleição de José Maria Moncada, foram um grande revés para a afirmação de Sandino de que agia em defesa da revolução liberal. Antes das eleições ele tentou organizar uma junta com outras três facções, que seriam lideradas por Zepeda. No pacto que estabelecia a Junta, Sandino se autoproclamou Generalíssimo e autoridade militar incontestável da república. Após a eleição, Sandino encerrou as negociações com seu antigo rival, declarando inconstitucionais as eleições. Em uma tentativa de ludibriar Moncada, ele expandiu suas reivindicações para incluir a restauração das Províncias Unidas da América Central, que permaneceriam como um componente central de seu programa político. Em uma carta escrita para o presidente argentino Hipólito Irigoyen em Março de 1929, intitulada Plano para realização do Sonho Bolivariano, Sandino descreveu um projeto político ainda mais ambicioso. Ele propôs uma conferência de todas em nações latino-americanas em Buenos Aires para trabalhar em direção a sua unificação política em uma entidade que chamou de Federação Indo-Latinoamericana Continental e Antilhana, para resistir contra a dominação estadunidense e garantir que o futuro Canal da Nicarágua permanecesse sob controle latino-americano.
Com o crescimento do sucesso de Sandino, ele começou a receber gestos simbólicos de ajuda da União Soviética e da Comintern. A Liga Panamericana Antiimperialista, a qual era supervisionada pelo Bureau Sulamericano da Comintern, escreveu diversas mensagens de apoio a Sandino. A representação estado-unidense da Liga teve um papel central ao fazer oposição à guerra internamente. O meio irmão de Sandino, Socratés, que viveu em Nova Iorque, participou de muitos protestos contra o envolvimento dos Estados Unidos na Nicarágua, os quais eram organizados pela Liga e pelo Partido Comunista Revolucionário dos Estados Unidos. O Sexto Congresso Mundial da Comintern, realizado em Moscou no ano de 1928, declarou apoio a Sandino 'expressando solidariedade para com os trabalhadores e camponeses da Nicarágua, e o heróico exército de emancipação nacional do General Sandino'. Na China, uma divisão do exército Kuomingtang que cercou Pequim em 1928 foi nomeada brigada Sandino. No mês de Junho seguinte, Sandino apontou um representante para o Segundo Congresso da Liga Mundial Anti-imperialista em Frankfurt, a qual foi foi presidida por Jawaharlal Nehru e Madame Sun Yat-sen.
As relações de Sandino com Turcios foram cortadas pela oposição deste em relação a proposta da Junta, e seu posicionamento com Honduras em uma disputa de fronteira com a Guatemala, disputa que Sandino viu como uma distração do objetivo da unificação da América Central. Conflitos entre os dois levaram Turcios a renunciar em Janeiro de 1929, cortando grande parte do suprimento de armamento das forças de Sandino, deixando-o cada vez mais isolado de potenciais ajudas externas à Nicarágua. Em uma tentativa de garantir suporte militar e financeiro, escreveu várias cartas a líderes latino-americanos. Após receber uma oferta de asilo por parte do presidente mexicano Emilio Portes Gil, Sandino deixou a Nicarágua em junho de 1929. Após sua chegada ao México, ele foi confinado pelo governo do país em Mérida, para apaziguar os Estados Unidos. Ele permaneceu em Mérida por mais de um ano e embora tenha conseguido viajar à Cidade do México e ter um encontro com Portes Gil, seu pedido de ajuda foi rapidamente refutado. O Partido Comunista Mexicano ofereceu-se para pagar a viagem de Sandino à Europa, oferta que foi retirada quando se recusou a condenar o governo mexicano. Em abril de 1930, com a crescente hostilidade nas relações entre Sandino e os Comunistas, estes soltaram uma informação sugerindo que Sandino era crítico do governo de Portes Gil, obrigando-o a deixar o país e retornar à Nicarágua.
Durante o período que esteve no México, ele se tornou membro da organização Escola Magnético-Espiritualista da Comuna Universal (EMECU). Fundada em Buenos Aires em 1911 por um eletricista basco, Joaquin Trincado, a EMECU misturava ideais anarquistas com uma cosmologia que era uma síntese idiossincrática do zoroastrismo, cabala e espiritismo. Rejeitando não apenas o Capitalismo, mas também o Comunismo Bolchevique, Trincado criou seu próprio tipo de comunismo, centrado em um 'Espiritismo da Luz e da Verdade' que iria suceder todas as religiões existentes no estágio final da história da humanidade. Este estágio, que surgiria dos conflitos políticos do século XX, seria testemunha do estabelecimento da 'comuna universal', na qual a propriedade privada e o estado seriam abolidos, o ódio causado por falsas religiões desapareceria e toda a humanidade seria parte de apenas uma raça (hispânica) e teria uma única língua (espanhol). A única comunicação de Sandino com Trincado foi através de uma série de cartas. Entretanto, após seu retorno, seus manifestos e suas afiliações pessoais com o tempo foram moldadas por sua tentativa de aplicar os ideais da EMECU. Também nomeou Trincado como um de seus representantes oficiais e substituiu o antigo selo do camponês decapitando um Marine pelo símbolo da EMECU. Sua desconfiança em relação aos seus antigos aliados Comunistas levou-o a cortar relações com um de seus mais confiáveis tenentes, o salvadorenho Farabundo Martí, acusando-o de ser espião dos comunistas. Em Fevereiro de 1931, Sandino escreveu seu 'Manifesto da Luz e da Verdade', o qual refletia o tom neomilenar em suas crenças. Este manifesto proclamava a chegada do Juízo Final, que testemunharia "a destruição da injustiça na Terra e o Reino do Espírito de Luz e Verdade, que é o Amor". A Nicarágua havia sido escolhida para um papel central nessa ação, e seu exército foi um instrumento de justiça divina. "A honra coube a nós, irmãos, que na Nicarágua fomos escolhidos pela Justiça Divina para processar a injustiça na Terra". [3]
[editar] Retorno à Nicarágua, retirada dos Marines, morte de Sandino
Mesmo não conseguindo garantir nenhuma ajuda externa para as suas forças, a Grande Depressão tornou as expedições militares custosas demais para os Estados Unidos. Em janeiro de 1931, Henry Stimson, na época Secretário de Estado dos Estados Unidos, anunciou que todos os seus soldados se retirariam após as eleições de 1932. A responsabilidade de lidar com as forças de Sandino foi deixada para a recém criada Guardia Nacional Nicaraguense, a qual continuaria sob o comando de oficiais estadunidenses. Em maio, um sismo destruiu Manágua, matando mais de 2000 pessoas.[4] Durante o verão de 1931 as forças Sandinistas estiveram ativas em cada departamento ao norte de Manágua, realizando incursões nas regiões ao sul e oeste do país, os departamentos de Estelí, León e Chontales. Embora tenham rapidamente ocupado várias cidades ao longo da principal linha férrea do país, ligando Manágua ao porto de Corinto, o exército de Sandino não tentou capturar nenhum dos grandes centros urbanos, apesar de terem obtido sucesso em ocupações como na cidade de Chinandega.
De acordo com a política da boa vizinhança, os últimos Marines deixaram a Nicarágua em janeiro de 1933, ao se dar a posse do presidente Juan Bautista Sacasa. Os Marines tiveram 130 mortes em sua passagem pela Nicarágua. Sandino encontrou-se com Sacasa em Manágua no mês de fevereiro seguinte, durante o qual ele ofereceu sua lealdade ao presidente e concordava em ordenar a entrega de armas de seus homens. Em troca, Sacasa garantiria amnistia aos soldados de Sandino, além do controle sobre uma grande parte do departamento de Jinotega, ao qual poderiam se mudar com suas famílias e receberiam fundos para estabelecer fazendas comunais. Durante esses encontros, Sandino também teve sucesso em convencer Sacasa a permitir que ele permanecesse com uma pequena força auxiliar e se estabelecesse com os simpatizantes nos departamentos ao norte. Mas, por fim, ele foi enganado e traído por ordem de Somoza, quando retornava de uma nova rodada de encontros com Sacasa e executado em Manágua, no dia 21 de fevereiro de 1934 pela Guarda Nacional, sob o comando de Anastasio Somoza García. No dia seguinte, os soldados da Guarda se deslocaram até as cooperativas e massacraram seus habitantes. Dois anos depois, Somoza García forçou Sacasa a renunciar e declarou-se presidente, estabelecendo uma dinastia que dominaria a Nicarágua durante as quatro décadas seguintes. Em 1979, seu filho, Anastasio Somoza Debayle, foi derrubado pela Frente Sandinista de Libertação Nacional, um grupo revolucionário Marxista que usou o nome de Sandino, e que foi fundada originalmente em 1961 por Carlos Fonseca e Tomás Borge, entre outros, mais tarde sendo liderada por Daniel Ortega.
O Aeroporto Internacional de Manágua recebeu o nome de "Aeroporto Internacional Augusto C. Sandino" nos anos 1980.
Augusto César Sandino
Augusto César Sandino
Augusto César Sandino (Niquinohomo, 18 de maio de 1895 — Manágua, 23 de fevereiro de 1934) foi um revolucionário nicaraguense líder da rebelião contra a presença militar dos Estados Unidos na Nicarágua entre 1927 e 1933. Rotulado como bandido pelo governo dos Estados Unidos, suas ações torná-lo-iam um herói em grande parte da América Latina, onde é considerado um símbolo da resistência à dominação estadunidense. Levando os Fuzileiros Navais dos Estados Unidos a uma guerra não declarada, sua organização guerrilheira sofreu duras derrotas. Ainda assim, escapou a diversas tentativas de captura. As tropas estadunidenses se retiraram do país após controlarem a eleição e tomada de posse do presidente Juan Bautista Sacasa. Sandino foi executado pelo general Anastasio Somoza García, que subiu ao poder através de um golpe de estado dois anos mais tarde, estabelecendo uma dinastia hereditária que comandou a Nicarágua durante mais de quarenta anos. O legado de Sandino foi seguido pela Frente Sandinista de Libertação Nacional (FSLN), que derrubou o governo de Somoza
Início da vida
Sandino, registrado Augusto Nicolás Calderón Sandino na vila de Niquinohomo (departamento de Masaya), foi o filho de Gregorio Sandino, cafeicultor, e Margarita Calderón, uma das empregadas nas plantações de seu pai. Após viver com sua mãe até os nove anos, se mudou e passou a viver na casa de seu pai.
Em 1921, após tentar assassinar o filho de um proeminente conservador morador da cidade, ele viajou pelas Honduras, Guatemala, e eventualmente México, onde encontrou emprego em uma refinaria da Standard Oil (Esso) próxima ao porto de Tampico. Lá ele se envolveu com vários grupos, como os anti-imperialistas, anarquistas, e revolucionários comunistas. Em particular, ele foi influenciado pela ideologia do Indigenismo que emergiu na Revolução Mexicana, a qual glorificava (em vez de limpar) a herança indígena da América Latina. Sandino retornou à Nicarágua em 1926 após as acusações que pesavam contra ele expirarem, conseguindo o trabalho de caixeiro na mina de ouro de San Albino, localizado nas montanhas de Segovias, na remota região nordeste do país.
Crescimento como líder guerrilheiro
Pouco após seu retorno, iniciou-se a Guerra Constitucionalista, quando soldados liberais no porto caribenho de Puerto Cabezas se revoltaram contra o governo do presidente conservador Adolfo Díaz, que havia sido empossado recentemente sob pressões dos Estados Unidos seguidas de um golpe. O líder desta revolta, general José María Moncada, declarou que apoiava o vice-presidente Liberal Juan Batista Sacasa, exilado, que retornou ao país em dezembro declarando-se presidente de um governo "constitucional", reconhecido pelo México. Criando um exército composto em grande parte por mineradores, Sandino liderou um ataque frustrado à guarnição Conservadora mais próxima à mina de San Albino. Após isso, viajou até Puerto Cabezas para se encontrar com Moncada. O requerimento de armas e de uma comissão militar feita pelo desconhecido Sandino foi negado por Moncada; entretanto, após a captura de armas de soldados conservadores em fuga, os outros comandantes liberais acordaram em garantir a ele uma comissão.
Em 1927, quando voltou a Segovias, incitou muitos dos fazendeiros locais a juntarem-se ao seu exército, aumentando pouco a pouco a quantidade de ataques bem-sucedidos contra as tropas do governo. Em Abril, suas forças tiveram uma participação vital ao auxiliar a principal coluna do Exército Liberal, que avançava em Manágua. Ao receber armas e financiamento do México, o Exército Liberal estava muito próximo da captura da capital. Porém, os EUA, sob a ameaça de uma intervenção militar, forçaram os generais Liberais a concordarem com um cessar-fogo. Em 20 de maio, representantes das duas partes assinaram o acordo de Espino Negro, que foi negociado por Henry Stimson, o qual foi apontado pelo Presidente estado-unidense Calvin Coolidge como enviado especial para a Nicarágua. Sob os termos do acordo, ambos os lados concordaram com o desarmamento, Díaz teria permissão para terminar seu mandato, e um novo exército nacional seria estabelecido, a Guardia Nacional, com a permanência dos soldados estado-unidenses no país para supervisionar a eleição presidencial a se realizar. Mais tarde, um batalhão de Marines sob o comando do general Logan Feland desembarcou para garantir o cumprimento do acordo.
Após a assinatura do acordo de Espino Negro, do qual foi excluído de qualquer participação, Sandino recusou-se a ordenar a rendição e entrega de armas e retornou a Segovias, casando-se com a filha de uma telegrafista na vila de San Rafael del Norte. No início de julho editou um manifesto no qual condenava a traição da revolução liberal e declarava guerra aos Estados Unidos, que descrevia como o colosso do norte e o inimigo de nossa raça.[1] Mais tarde, ainda no mesmo mês, cerca de 800 seguidores de Sandino atacaram uma patrulha de Marines e homens da Guardia Nacional Nicaraguense que foram enviadas para o capturar na vila de Ocotal. Armados primariamente com machetes e rifles do século XIX, seus homens tentaram sitiar os Marines. No entanto, eles foram reprimidos com a ajuda de um dos primeiros bombardeios da história, conduzidos por cinco biplanos de Havilland. Estimativas para o número de perdas no ataque indicam que 56 homens de Sandino morreram, enquanto os Marines sofreram apenas uma morte e cinco feridos, enquanto a Guarda Nacional teve 3 mortos e cinco feridos. Após essas grandes perdas, Sandino aprendeu com seu erro, e concentrou-se em emboscadas incursões surpresa em vez de ataques abertos.
Com o crescimento de seus sucessos, ele mudou seu nome para Augusto César Sandino e renomeou seu grupo de seguidores para O Exército de Defesa da Soberania Nacional da Nicarágua. Os esforços da parte dos Marines para matar ou capturar Sandino durante o verão provaram ser falhas, devido ao conhecimento superior do terreno e às técnicas de camuflagem de seus movimentos. Em Novembro de 1927, aeronaves estado-unidenses tiveram sucesso em localizar El Chipote, quartel-general de Sandino nas remotas montanhas próximas à fronteira com Honduras. Entretanto, ao chegar ao local, ele estava abandonado e guardado por bonecos de palha. Sandino e seus homens haviam fugido muito antes.
Evitando ser detectado, Sandino surpreendeu os Marines ao mover-se em direção ao sul, conduzindo incursões nos departamentos de Matagalpa e Jinotega. Em Fevereiro de 1928, Carlton Beals entrevistou Sandino na cidade de San Rafael del Norte. A entrevista, publicada no The Nation foi a única que Sandino deu a um jornalista estado-unidense. Mais tarde, suas tropas se moveram para leste até a Costa do Mosquito. Em Abril, os Sandinistas destruíram os equipamentos das minas de ouro Bonanza e La Luz, as duas maiores minas do país, ambas pertencentes a investidores estado-unidenses. Com suporte aéreo, os Marines tentaram avançar com patrulhas fluviais da costa leste da Nicarágua até ao rio Coco durante a temporada de chuvas, frequentemente sendo obrigados a usarem canoas nativas. Enquanto essas patrulhas tiveram sucesso em limitar os movimentos das forças Sandinistas e manter um tênue controle sobre o principal rio do norte do país, eles falharam em localizar Sandino ou levá-los a uma vitória decisiva.
Sandino costumava cortar seus inimigos enquanto estavam ainda vivos, dando nomes a cada tipo de procedimento, como o 'corte do charuto'. De fato, seu emblema mostrava um Marine a ser decapitado. Apesar de todo o enorme esforço, os militares estado-unidenses nunca foram capazes de o capturar ou matar, embora tenham sentido que a certo ponto ele poderá ter feito um falso funeral para si mesmo, observado por um avião estado-unidense Esforços para ganhar reconhecimento
Ao enviar sua declaração de guerra contra os Estados Unidos para toda a raça indo-hispânica, Sandino viu sua luta em termos racistas como a defesa não apenas da Nicarágua, mas de toda a América Latina. No início de sua rebelião, ele apontou o poeta, jornalista e diplomata hondurenho Froylan Turcios como seu representante estrangeiro oficial. Residente em Tegucigalpa, Turcios foi o destinatário e disseminador dos comunicados, manifestos e notícias de Sandino, bem como sua conexão com simpatizantes que o proviam com armas e voluntários. Trabalhando com um grande número de proeminentes exilados nicaraguenses, Turcios buscou levantar apoio para sua luta em outras nações na América Central e no México, que havia auxiliado os Liberais durante a Guerra Constitucionalista. Neste país, seu principal representante foi um exilado nicaraguense, Pedro Zepeda, que havia servido previamente como ligação entre Sacasa e o governo mexicano.
As principais reivindicações de Sandino eram a renúncia do presidente Díaz, a retirada das tropas estado-unidenses, novas eleições supervisionadas por países latino-americanos e a supressão do Tratado Bryan-Chamorro, que dava aos EUA direitos de exclusividade na construção de um canal através da Nicarágua. As eleições que foram realizadas sob a supervisão dos militares estado-unidenses em Outubro de 1928 e que levaram à eleição de José Maria Moncada, foram um grande revés para a afirmação de Sandino de que agia em defesa da revolução liberal. Antes das eleições ele tentou organizar uma junta com outras três facções, que seriam lideradas por Zepeda. No pacto que estabelecia a Junta, Sandino se autoproclamou Generalíssimo e autoridade militar incontestável da república. Após a eleição, Sandino encerrou as negociações com seu antigo rival, declarando inconstitucionais as eleições. Em uma tentativa de ludibriar Moncada, ele expandiu suas reivindicações para incluir a restauração das Províncias Unidas da América Central, que permaneceriam como um componente central de seu programa político. Em uma carta escrita para o presidente argentino Hipólito Irigoyen em Março de 1929, intitulada Plano para realização do Sonho Bolivariano, Sandino descreveu um projeto político ainda mais ambicioso. Ele propôs uma conferência de todas em nações latino-americanas em Buenos Aires para trabalhar em direção a sua unificação política em uma entidade que chamou de Federação Indo-Latinoamericana Continental e Antilhana, para resistir contra a dominação estadunidense e garantir que o futuro Canal da Nicarágua permanecesse sob controle latino-americano.
Com o crescimento do sucesso de Sandino, ele começou a receber gestos simbólicos de ajuda da União Soviética e da Comintern. A Liga Panamericana Antiimperialista, a qual era supervisionada pelo Bureau Sulamericano da Comintern, escreveu diversas mensagens de apoio a Sandino. A representação estado-unidense da Liga teve um papel central ao fazer oposição à guerra internamente. O meio irmão de Sandino, Socratés, que viveu em Nova Iorque, participou de muitos protestos contra o envolvimento dos Estados Unidos na Nicarágua, os quais eram organizados pela Liga e pelo Partido Comunista Revolucionário dos Estados Unidos. O Sexto Congresso Mundial da Comintern, realizado em Moscou no ano de 1928, declarou apoio a Sandino 'expressando solidariedade para com os trabalhadores e camponeses da Nicarágua, e o heróico exército de emancipação nacional do General Sandino'. Na China, uma divisão do exército Kuomingtang que cercou Pequim em 1928 foi nomeada brigada Sandino. No mês de Junho seguinte, Sandino apontou um representante para o Segundo Congresso da Liga Mundial Anti-imperialista em Frankfurt, a qual foi foi presidida por Jawaharlal Nehru e Madame Sun Yat-sen.
As relações de Sandino com Turcios foram cortadas pela oposição deste em relação a proposta da Junta, e seu posicionamento com Honduras em uma disputa de fronteira com a Guatemala, disputa que Sandino viu como uma distração do objetivo da unificação da América Central. Conflitos entre os dois levaram Turcios a renunciar em Janeiro de 1929, cortando grande parte do suprimento de armamento das forças de Sandino, deixando-o cada vez mais isolado de potenciais ajudas externas à Nicarágua. Em uma tentativa de garantir suporte militar e financeiro, escreveu várias cartas a líderes latino-americanos. Após receber uma oferta de asilo por parte do presidente mexicano Emilio Portes Gil, Sandino deixou a Nicarágua em junho de 1929. Após sua chegada ao México, ele foi confinado pelo governo do país em Mérida, para apaziguar os Estados Unidos. Ele permaneceu em Mérida por mais de um ano e embora tenha conseguido viajar à Cidade do México e ter um encontro com Portes Gil, seu pedido de ajuda foi rapidamente refutado. O Partido Comunista Mexicano ofereceu-se para pagar a viagem de Sandino à Europa, oferta que foi retirada quando se recusou a condenar o governo mexicano. Em abril de 1930, com a crescente hostilidade nas relações entre Sandino e os Comunistas, estes soltaram uma informação sugerindo que Sandino era crítico do governo de Portes Gil, obrigando-o a deixar o país e retornar à Nicarágua.
Durante o período que esteve no México, ele se tornou membro da organização Escola Magnético-Espiritualista da Comuna Universal (EMECU). Fundada em Buenos Aires em 1911 por um eletricista basco, Joaquin Trincado, a EMECU misturava ideais anarquistas com uma cosmologia que era uma síntese idiossincrática do zoroastrismo, cabala e espiritismo. Rejeitando não apenas o Capitalismo, mas também o Comunismo Bolchevique, Trincado criou seu próprio tipo de comunismo, centrado em um 'Espiritismo da Luz e da Verdade' que iria suceder todas as religiões existentes no estágio final da história da humanidade. Este estágio, que surgiria dos conflitos políticos do século XX, seria testemunha do estabelecimento da 'comuna universal', na qual a propriedade privada e o estado seriam abolidos, o ódio causado por falsas religiões desapareceria e toda a humanidade seria parte de apenas uma raça (hispânica) e teria uma única língua (espanhol). A única comunicação de Sandino com Trincado foi através de uma série de cartas. Entretanto, após seu retorno, seus manifestos e suas afiliações pessoais com o tempo foram moldadas por sua tentativa de aplicar os ideais da EMECU. Também nomeou Trincado como um de seus representantes oficiais e substituiu o antigo selo do camponês decapitando um Marine pelo símbolo da EMECU. Sua desconfiança em relação aos seus antigos aliados Comunistas levou-o a cortar relações com um de seus mais confiáveis tenentes, o salvadorenho Farabundo Martí, acusando-o de ser espião dos comunistas. Em Fevereiro de 1931, Sandino escreveu seu 'Manifesto da Luz e da Verdade', o qual refletia o tom neomilenar em suas crenças. Este manifesto proclamava a chegada do Juízo Final, que testemunharia "a destruição da injustiça na Terra e o Reino do Espírito de Luz e Verdade, que é o Amor". A Nicarágua havia sido escolhida para um papel central nessa ação, e seu exército foi um instrumento de justiça divina. "A honra coube a nós, irmãos, que na Nicarágua fomos escolhidos pela Justiça Divina para processar a injustiça na Terra". [3]
[editar] Retorno à Nicarágua, retirada dos Marines, morte de Sandino
Mesmo não conseguindo garantir nenhuma ajuda externa para as suas forças, a Grande Depressão tornou as expedições militares custosas demais para os Estados Unidos. Em janeiro de 1931, Henry Stimson, na época Secretário de Estado dos Estados Unidos, anunciou que todos os seus soldados se retirariam após as eleições de 1932. A responsabilidade de lidar com as forças de Sandino foi deixada para a recém criada Guardia Nacional Nicaraguense, a qual continuaria sob o comando de oficiais estadunidenses. Em maio, um sismo destruiu Manágua, matando mais de 2000 pessoas.[4] Durante o verão de 1931 as forças Sandinistas estiveram ativas em cada departamento ao norte de Manágua, realizando incursões nas regiões ao sul e oeste do país, os departamentos de Estelí, León e Chontales. Embora tenham rapidamente ocupado várias cidades ao longo da principal linha férrea do país, ligando Manágua ao porto de Corinto, o exército de Sandino não tentou capturar nenhum dos grandes centros urbanos, apesar de terem obtido sucesso em ocupações como na cidade de Chinandega.
De acordo com a política da boa vizinhança, os últimos Marines deixaram a Nicarágua em janeiro de 1933, ao se dar a posse do presidente Juan Bautista Sacasa. Os Marines tiveram 130 mortes em sua passagem pela Nicarágua. Sandino encontrou-se com Sacasa em Manágua no mês de fevereiro seguinte, durante o qual ele ofereceu sua lealdade ao presidente e concordava em ordenar a entrega de armas de seus homens. Em troca, Sacasa garantiria amnistia aos soldados de Sandino, além do controle sobre uma grande parte do departamento de Jinotega, ao qual poderiam se mudar com suas famílias e receberiam fundos para estabelecer fazendas comunais. Durante esses encontros, Sandino também teve sucesso em convencer Sacasa a permitir que ele permanecesse com uma pequena força auxiliar e se estabelecesse com os simpatizantes nos departamentos ao norte. Mas, por fim, ele foi enganado e traído por ordem de Somoza, quando retornava de uma nova rodada de encontros com Sacasa e executado em Manágua, no dia 21 de fevereiro de 1934 pela Guarda Nacional, sob o comando de Anastasio Somoza García. No dia seguinte, os soldados da Guarda se deslocaram até as cooperativas e massacraram seus habitantes. Dois anos depois, Somoza García forçou Sacasa a renunciar e declarou-se presidente, estabelecendo uma dinastia que dominaria a Nicarágua durante as quatro décadas seguintes. Em 1979, seu filho, Anastasio Somoza Debayle, foi derrubado pela Frente Sandinista de Libertação Nacional, um grupo revolucionário Marxista que usou o nome de Sandino, e que foi fundada originalmente em 1961 por Carlos Fonseca e Tomás Borge, entre outros, mais tarde sendo liderada por Daniel Ortega.
O Aeroporto Internacional de Manágua recebeu o nome de "Aeroporto Internacional Augusto C. Sandino" nos anos 1980.
quinta-feira, maio 17, 2012
BRITISH GOT TALENT
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Todos os anos o BRITISH GOT TALENT revela performance incriveis que a TRANCA tem divulgado.
Esta é a do Concurso deste ano
Todos os anos o BRITISH GOT TALENT revela performance incriveis que a TRANCA tem divulgado.
Esta é a do Concurso deste ano
quarta-feira, maio 16, 2012
terça-feira, maio 15, 2012
"EX POSIÇÃO" NA ESCOLA SUPERIOR DE DANÇA
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Esta tarde compareci à inauguração de uma exposição de desenho e pintura da Arquitecta Alberta Midões , na Escola Superior de Cultura.
Dança e pintura?
Sim , são artes que podem conviver bem
A artista, arquitecta de formação, desde há muito faz coabitar a sua profisssão com o gosto pelo desenho, o que é natural, mas também da pintura ,o que faz com a qualidade e bom gosto
que se pode surpreender nas peças que povoam as paredes da Escola Superior de dança.
aí os traços a esferografica, grafite, ganham côr
conjugando a harmonia dos movimentos de dança clássica e moderna
com a suavidade das tonalidades escolhidas
A TRANCA recomenda ao nosso pessoal, que estando no Jardim do Principe Real, aproveitem ,desça a Rua do Século, cortem à direita na Rua da Academia das Ciências, e quando chegarem ao número cinco, entrem e dêem uma vista de olhos nas obras expostas.
É que estas imagens que aqui mostro, são apenas uma pequena amostra das muitas que lá encontrarão...
Vão gostar.
Palavra da TRANCA
Esta tarde compareci à inauguração de uma exposição de desenho e pintura da Arquitecta Alberta Midões , na Escola Superior de Cultura.
Dança e pintura?
Sim , são artes que podem conviver bem
A artista, arquitecta de formação, desde há muito faz coabitar a sua profisssão com o gosto pelo desenho, o que é natural, mas também da pintura ,o que faz com a qualidade e bom gosto
que se pode surpreender nas peças que povoam as paredes da Escola Superior de dança.
aí os traços a esferografica, grafite, ganham côr
conjugando a harmonia dos movimentos de dança clássica e moderna
com a suavidade das tonalidades escolhidas
A TRANCA recomenda ao nosso pessoal, que estando no Jardim do Principe Real, aproveitem ,desça a Rua do Século, cortem à direita na Rua da Academia das Ciências, e quando chegarem ao número cinco, entrem e dêem uma vista de olhos nas obras expostas.
É que estas imagens que aqui mostro, são apenas uma pequena amostra das muitas que lá encontrarão...
Vão gostar.
Palavra da TRANCA
gente nossa - o PEIXOTO
.
O PEIXOTO é uma figura irrepetível que passou pelo RC, depois pela Delegação do Marquêz de Pombal .
É dos nossos e não abre,
Benfiquista "roxo" como dizem os brasileiros, continua muito ligado à nossa comunidade, aparecendo em quase todas as nossas Cimeiras.
O PEIXOTO é uma figura irrepetível que passou pelo RC, depois pela Delegação do Marquêz de Pombal .
É dos nossos e não abre,
Benfiquista "roxo" como dizem os brasileiros, continua muito ligado à nossa comunidade, aparecendo em quase todas as nossas Cimeiras.
MARIA JOÃO WORM venceu o PRÉMIO NACIONAL DA ILUSTRAÇÃO
.
A ilustradora e autora de banda desenhada Maria João Worm venceu o Prémio Nacional de Ilustração 2011 com o livro “Os animais domésticos”.
Com texto e linogravuras de Maria João Worm, o livro “Os animais domésticos” foi editado no ano passado pela editora independente Quarto e Jade.
Para o júri da 16.ª edição do Prémio, “Os animais domésticos” é “um objecto singular que se constitui como uma verdadeira obra aberta, disponível a leituras criativas”.
“A obra articula textos breves (como legendas) caligrafados e imagens imprecisas, num ambiente onírico e íntimo que se desdobra aos olhos do leitor, permitindo-lhe desconfiar do que não vê, e sorrir”, sublinhou o júri.
“Os animais domésticos” reúne nove gravuras feitas por Maria João Worm na década de 1980 e que representam animais a executarem tarefas domésticas, como passar a ferro, costurar e estender a roupa.
Maria João Worm, que receberá um prémio monetário de cinco mil euros, nasceu em 1966 e tem um percurso discreto, mas original, na banda desenhada e ilustração portuguesas, publicando em colectâneas e pequenas editoras independentes, à margem dos grandes grupos editoriais.
Integrou várias edições do Salão de BD e Ilustração de Lisboa e, mais recentemente, fez parte da exposição retrospectiva da banda desenhada portuguesa “Tinta nos Nervos”, que esteve patente no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, em 2011.
Publicou, entre outros, “Electrodomésticos classificados”, “Trapalhadas azaradas com bolo de chantily”, com texto de Rita Taborda Duarte, “O homem bestial”, com João Paulo Cotrim.
Maria João Worm foi finalista do curso de Pintura da Faculdade de Belas Artes de Lisboa, passou pelo curso de cinema de animação e deu aulas no Ar.co.
Na 16.ª edição do Prémio Nacional de Ilustração foram ainda atribuídas menções especiais a José Manuel Saraiva, pela ilustração de “Cesário Verde - Antologia Poética”, editado pela Kalandraka, e a Catarina Solbral pela estreia editorial com “Greve”, editado pela Orfeu Negro.
Maria João Worm, José Manuel Saraiva e Catarina Sobral receberão ainda 1.500 euros cada, para suportar uma ida à Feira do Livro Infantil de Bolonha, em Itália, em 2013.
O júri também destacou a obra de André Letria, pelas ilustrações de “Se eu fosse um livro”, com texto de José Jorge Letria, publicada pela Pato Lógico.
Do júri fizeram parte Adriana Baptista, docente universitária, Mariana Viana, coordenadora do Mestrado em Ilustração, e Cristina Grácio, em representação da DGLB.
Nesta 16.ª edição do Prémio Nacional de Ilustração, foram analisadas 116 obras, publicadas em 2011 por 43 editoras, da autoria de 72 ilustradores.
A ilustradora e autora de banda desenhada Maria João Worm venceu o Prémio Nacional de Ilustração 2011 com o livro “Os animais domésticos”.
Com texto e linogravuras de Maria João Worm, o livro “Os animais domésticos” foi editado no ano passado pela editora independente Quarto e Jade.
Para o júri da 16.ª edição do Prémio, “Os animais domésticos” é “um objecto singular que se constitui como uma verdadeira obra aberta, disponível a leituras criativas”.
“A obra articula textos breves (como legendas) caligrafados e imagens imprecisas, num ambiente onírico e íntimo que se desdobra aos olhos do leitor, permitindo-lhe desconfiar do que não vê, e sorrir”, sublinhou o júri.
“Os animais domésticos” reúne nove gravuras feitas por Maria João Worm na década de 1980 e que representam animais a executarem tarefas domésticas, como passar a ferro, costurar e estender a roupa.
Maria João Worm, que receberá um prémio monetário de cinco mil euros, nasceu em 1966 e tem um percurso discreto, mas original, na banda desenhada e ilustração portuguesas, publicando em colectâneas e pequenas editoras independentes, à margem dos grandes grupos editoriais.
Integrou várias edições do Salão de BD e Ilustração de Lisboa e, mais recentemente, fez parte da exposição retrospectiva da banda desenhada portuguesa “Tinta nos Nervos”, que esteve patente no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, em 2011.
Publicou, entre outros, “Electrodomésticos classificados”, “Trapalhadas azaradas com bolo de chantily”, com texto de Rita Taborda Duarte, “O homem bestial”, com João Paulo Cotrim.
Maria João Worm foi finalista do curso de Pintura da Faculdade de Belas Artes de Lisboa, passou pelo curso de cinema de animação e deu aulas no Ar.co.
Na 16.ª edição do Prémio Nacional de Ilustração foram ainda atribuídas menções especiais a José Manuel Saraiva, pela ilustração de “Cesário Verde - Antologia Poética”, editado pela Kalandraka, e a Catarina Solbral pela estreia editorial com “Greve”, editado pela Orfeu Negro.
Maria João Worm, José Manuel Saraiva e Catarina Sobral receberão ainda 1.500 euros cada, para suportar uma ida à Feira do Livro Infantil de Bolonha, em Itália, em 2013.
O júri também destacou a obra de André Letria, pelas ilustrações de “Se eu fosse um livro”, com texto de José Jorge Letria, publicada pela Pato Lógico.
Do júri fizeram parte Adriana Baptista, docente universitária, Mariana Viana, coordenadora do Mestrado em Ilustração, e Cristina Grácio, em representação da DGLB.
Nesta 16.ª edição do Prémio Nacional de Ilustração, foram analisadas 116 obras, publicadas em 2011 por 43 editoras, da autoria de 72 ilustradores.
segunda-feira, maio 14, 2012
a 14 de Maio de 1955,, foi criado o PACTO DE VARSÓVIA
.
Pacto de Varsóvia
Membros estados: União Soviética, Polônia, Alemanha Oriental, Checoslováquia, Hungria, Romênia, Bulgária, Albânia.
Fundação
14 de maio de 1955
Extinção
1 de julho de 1991
O Pacto de Varsóvia ou Tratado de Varsóvia foi uma aliança militar formada em 14 de Maio de 1955 pelos países socialistas do Leste Europeu e pela União Soviética, países estes que também ficaram conhecidos como bloco de Leste. O tratado correspondente foi firmado na capital da Polônia, Varsóvia, e estabeleceu o alinhamento dos países membros com Moscovo, estabelecendo um compromisso de ajuda mútua em caso de agressões militares.
O organismo militar foi instituído em contraponto à NATOj (Organização do Tratado do Atlântico Norte), organização internacional que uniu as nações capitalistas da Europa Ocidental e os Estados Unidos para a prevenção e defesa dos países membros contra eventuais ataques vindos do Leste Europeu.
Os países que fizeram parte do Pacto de Varsóvia eram alguns nos quais foram instituídos governos socialistas pela URSS, após a Segunda Guerra Mundial. União Soviética, Alemanha Oriental, Bulgária, Hungria, Polônia, Checoslováquia, Romênia e Albânia foram os países membros, sendo que a estrutura militar seguia as diretrizes soviéticas. A jugoslávia, por oposição do Marechal Tito, recusou-se a ingressar no bloco.
Porém, as principais ações do Pacto foram dentro dos países-membros para a repressão de revoltas internas. Em 1956, tropas reprimiram manifestações populares na Hungria e Polônia, e em 1968, na Tchecoslováquia, na chamada Primavera de Praga.
As mudanças no cenário geopolítico da Europa Oriental no final da década de 1980, com a queda e o fim do Muro de Berlim, o fim da Guerra Fria e a crise na URSS levaram a extinção do Pacto em 31 de Março de 1991. O fim do Pacto de Varsóvia representou, também, o fim da Guerra Fria.
Seis anos depois, a NATO convidou a a República Checa, Hungria e Polônia a ingressarem na organização, demonstrando uma nova configuração das forças militares na Europa pós-Guerra Fria.
Pacto de Varsóvia
Membros estados: União Soviética, Polônia, Alemanha Oriental, Checoslováquia, Hungria, Romênia, Bulgária, Albânia.
Fundação
14 de maio de 1955
Extinção
1 de julho de 1991
O Pacto de Varsóvia ou Tratado de Varsóvia foi uma aliança militar formada em 14 de Maio de 1955 pelos países socialistas do Leste Europeu e pela União Soviética, países estes que também ficaram conhecidos como bloco de Leste. O tratado correspondente foi firmado na capital da Polônia, Varsóvia, e estabeleceu o alinhamento dos países membros com Moscovo, estabelecendo um compromisso de ajuda mútua em caso de agressões militares.
O organismo militar foi instituído em contraponto à NATOj (Organização do Tratado do Atlântico Norte), organização internacional que uniu as nações capitalistas da Europa Ocidental e os Estados Unidos para a prevenção e defesa dos países membros contra eventuais ataques vindos do Leste Europeu.
Os países que fizeram parte do Pacto de Varsóvia eram alguns nos quais foram instituídos governos socialistas pela URSS, após a Segunda Guerra Mundial. União Soviética, Alemanha Oriental, Bulgária, Hungria, Polônia, Checoslováquia, Romênia e Albânia foram os países membros, sendo que a estrutura militar seguia as diretrizes soviéticas. A jugoslávia, por oposição do Marechal Tito, recusou-se a ingressar no bloco.
Porém, as principais ações do Pacto foram dentro dos países-membros para a repressão de revoltas internas. Em 1956, tropas reprimiram manifestações populares na Hungria e Polônia, e em 1968, na Tchecoslováquia, na chamada Primavera de Praga.
As mudanças no cenário geopolítico da Europa Oriental no final da década de 1980, com a queda e o fim do Muro de Berlim, o fim da Guerra Fria e a crise na URSS levaram a extinção do Pacto em 31 de Março de 1991. O fim do Pacto de Varsóvia representou, também, o fim da Guerra Fria.
Seis anos depois, a NATO convidou a a República Checa, Hungria e Polônia a ingressarem na organização, demonstrando uma nova configuração das forças militares na Europa pós-Guerra Fria.
domingo, maio 13, 2012
PARA A HISTÓRIA DA AVIAÇÃO COMERCIAL EM PORTUGAL
.
AQUI ESTÁ UM SUBSIDIO PARA
A HISTÓRIA DA AVIAÇÃO CO-
MERCIAL EM PORTUGAL, DESCO-
BERTA PELO NOSSO COMPANHEIRO
JOSÉ FAUSTINO
No Paquete LIMA que fazia a ligação Lisboa-Ponta Delgada, chegou, numa tarde dum qualquer mês do ano de 1947, um novo avião.
Recebido em alvoroço e grande curiosidade , o BEECHCRAFT UTC 458 ao serviço da SATA, fez História.
AQUI ESTÁ UM SUBSIDIO PARA
A HISTÓRIA DA AVIAÇÃO CO-
MERCIAL EM PORTUGAL, DESCO-
BERTA PELO NOSSO COMPANHEIRO
JOSÉ FAUSTINO
No Paquete LIMA que fazia a ligação Lisboa-Ponta Delgada, chegou, numa tarde dum qualquer mês do ano de 1947, um novo avião.
Recebido em alvoroço e grande curiosidade , o BEECHCRAFT UTC 458 ao serviço da SATA, fez História.
sábado, maio 12, 2012
UM SÉRIO ALERTA
.
AGORA QUE O GOVERNO QUER ENTREGAR A
TAP ,UMA COMPANHIA LUCRATIVA QUE
AJUDÁMOS A FAZER CRESCER AO LONGO
DOS ANOS, HÁ QUE ESTAR ALERTA
Pois o que sucedeu à Ibéria, calhar-nos-à se não reagirmos.
Vejam o vídeo e estejam alerta
AGORA QUE O GOVERNO QUER ENTREGAR A
TAP ,UMA COMPANHIA LUCRATIVA QUE
AJUDÁMOS A FAZER CRESCER AO LONGO
DOS ANOS, HÁ QUE ESTAR ALERTA
Pois o que sucedeu à Ibéria, calhar-nos-à se não reagirmos.
Vejam o vídeo e estejam alerta
quinta-feira, maio 10, 2012
SARA SERPA , UMA PORTUGUESA QUE TRIUNFA NOS STATES
.
AMANHÃ ESTARÁ NA CULTURGESTE
A ACTUAR E A GRAVAR COM RAN
BLAKE.
Esta portuguesa de Lisboa, chegou a Boston, aos Estados Unidos para estudar há 7 anos, trocou depois aquela cidade por Nova York, onde vive em pleno Harlem, o bairro de Thellonius Monk.
Tornou-se uma grande performer de Jazz, actuando num quinteto de grande qualidade, onde representa uma das vozes mais inovadores no panorama do moderno Jazz.
AMANHÃ ESTARÁ NA CULTURGESTE
A ACTUAR E A GRAVAR COM RAN
BLAKE.
Esta portuguesa de Lisboa, chegou a Boston, aos Estados Unidos para estudar há 7 anos, trocou depois aquela cidade por Nova York, onde vive em pleno Harlem, o bairro de Thellonius Monk.
Tornou-se uma grande performer de Jazz, actuando num quinteto de grande qualidade, onde representa uma das vozes mais inovadores no panorama do moderno Jazz.
MAIS UM PRÉMIO PARA O CINEMA PORTUGUÊS - CLAUDIO SÁ
.
CLAUDIO SÁ UM JOVEM REALIZADOR
PORTUGUÊS DE 22 ANOS, ACABA DE
SER GALARDOADO POR UMA . SUA
CURTA METRAGEM "O RELÓGIO DE
TOMÁS", NO FESTIVAL OF FESTIVALS
DE IMPÉRIA, NA ITÁLIA
O Relógio de Tomás” vence primeiro prémio em Itália!
“O Relógio de Tomás”, curta-metragem de animação realizada por Cláudio Sá e produzida pela Filmógrafo e Cineclube de Avanca acaba de ser premiada
no 7º Video Festival de Imperia em Itália.
O filme venceu o prémio “First prize World Global Film/Festival of Festivals” (Primeiro prémio mundial – festival dos festivais).
O festival decorreu de 24 a 28 de Abril e estiveram presentes filmes de 45 nações.
“O Relógio de Tomás”, produzido em 2010 pela Filmografo e Cineclube de Avanca, contou com os apoios da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, Junta de Freguesia de Nogueira da Regedoura, Associação de Desenvolvimento de Nogueira da Regedoura e Gabicontas. Os filmes realizados por Cláudio Sá contam mais de 50 selecções em festivais internacioNAIS.
CLAUDIO SÁ UM JOVEM REALIZADOR
PORTUGUÊS DE 22 ANOS, ACABA DE
SER GALARDOADO POR UMA . SUA
CURTA METRAGEM "O RELÓGIO DE
TOMÁS", NO FESTIVAL OF FESTIVALS
DE IMPÉRIA, NA ITÁLIA
O Relógio de Tomás” vence primeiro prémio em Itália!
“O Relógio de Tomás”, curta-metragem de animação realizada por Cláudio Sá e produzida pela Filmógrafo e Cineclube de Avanca acaba de ser premiada
no 7º Video Festival de Imperia em Itália.
O filme venceu o prémio “First prize World Global Film/Festival of Festivals” (Primeiro prémio mundial – festival dos festivais).
O festival decorreu de 24 a 28 de Abril e estiveram presentes filmes de 45 nações.
“O Relógio de Tomás”, produzido em 2010 pela Filmografo e Cineclube de Avanca, contou com os apoios da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, Junta de Freguesia de Nogueira da Regedoura, Associação de Desenvolvimento de Nogueira da Regedoura e Gabicontas. Os filmes realizados por Cláudio Sá contam mais de 50 selecções em festivais internacioNAIS.
O ALENTEJO VEM A LISBOA
.
AMANHÃ E DEPOIS, O ALENTEJO VEM A LISBOA e a ALMADA
.
AMANHÃ, DIA 11 NA CASA DO ALENTEJO
COM NAPOLEÃO MIRA, DEPOIS DE
AMANHÃ , DIA 12 NAS SALAS DA FNAC
DO FORUM DE ALMADA E NO COLOMBO
E 13 NA FNAC CHIADO COM O GRUPO
4 AO SUL.
A cultura alentejana, cada vez mais apreciada para além das fronteiras do Alentejo, é chamada a mostrar a sua qualidade nos palcos e nas salas por esse país fóra, e também no exterior.
Amanhã, o amigo e autor do romance FADO, Napoleão Mira ,vai apresentar a
sua obra em Lisboa, na Casa do Alentejo, depois de o já ter feito em Castro Verde ,onde com a Casa das Primas a estar presente e , na ocasião, a publicar uma crónica alusiva, e em Moura.
Terá lugar pelas 18,30 no belissimo Palácio da Rua de Santo Antão, e terá decerto a companhia de muitos amigos que prestigião a sua pessoa e obra, como sucedido em Castro e Moura.
No Sábado e Domingo, vamos ter em Almada e em Lisboa, a presença de Pedro Mestre e o seu grupo "4 AO SUL" a actuar nas salas da FNAC, em Almada, no
Sábados pelas 17 horas
Na FNAC Colombo, nesse mesmo dia , , à noite ,pelas 21,30.
No Domingo, a actuação ocorrerá na FNAC CHIADO, pelas 17 horas.
Uma grande oportunidade para os alentejanos da Margem sul e de Lisboa matarem saudades do seu Alentejo.
AMANHÃ E DEPOIS, O ALENTEJO VEM A LISBOA e a ALMADA
.
AMANHÃ, DIA 11 NA CASA DO ALENTEJO
COM NAPOLEÃO MIRA, DEPOIS DE
AMANHÃ , DIA 12 NAS SALAS DA FNAC
DO FORUM DE ALMADA E NO COLOMBO
E 13 NA FNAC CHIADO COM O GRUPO
4 AO SUL.
A cultura alentejana, cada vez mais apreciada para além das fronteiras do Alentejo, é chamada a mostrar a sua qualidade nos palcos e nas salas por esse país fóra, e também no exterior.
Amanhã, o amigo e autor do romance FADO, Napoleão Mira ,vai apresentar a
sua obra em Lisboa, na Casa do Alentejo, depois de o já ter feito em Castro Verde ,onde com a Casa das Primas a estar presente e , na ocasião, a publicar uma crónica alusiva, e em Moura.
Terá lugar pelas 18,30 no belissimo Palácio da Rua de Santo Antão, e terá decerto a companhia de muitos amigos que prestigião a sua pessoa e obra, como sucedido em Castro e Moura.
No Sábado e Domingo, vamos ter em Almada e em Lisboa, a presença de Pedro Mestre e o seu grupo "4 AO SUL" a actuar nas salas da FNAC, em Almada, no
Sábados pelas 17 horas
Na FNAC Colombo, nesse mesmo dia , , à noite ,pelas 21,30.
No Domingo, a actuação ocorrerá na FNAC CHIADO, pelas 17 horas.
Uma grande oportunidade para os alentejanos da Margem sul e de Lisboa matarem saudades do seu Alentejo.
terça-feira, maio 08, 2012
PRÉMIO LEYA para JOÃO RICARDO PEDRO
.
O PRÉMIO LEYA 2011 FOI ATRIBUIDO
A JOÃO RICARDO PEDRO PELA SUA
OBRA "O TEU ROSTO SERÁ O ULTIMO"
O júri deliberou atribuir ao romance "O teu rosto será o último", da autoria do português João Ricardo Pedro, o Prémio LeYa 2011. O prémio tem o valor monetário de 100 mil euros.
O PRÉMIO LEYA 2011 FOI ATRIBUIDO
A JOÃO RICARDO PEDRO PELA SUA
OBRA "O TEU ROSTO SERÁ O ULTIMO"
O júri deliberou atribuir ao romance "O teu rosto será o último", da autoria do português João Ricardo Pedro, o Prémio LeYa 2011. O prémio tem o valor monetário de 100 mil euros.
João Ricardo Anacleto Robalo Pedro tem 38 anos, é licenciado Engenharia Electrotécnica. É casado, tem dois filhos e vive em Lisboa. O teu rosto será o último é o primeiro livro que escreve.
Para a presente edição, a LeYa recebeu 162 originais provenientes, maioritariamente, de Portugal e do Brasil.
Anunciado o vencedor de 2011, considera-se desde já aberta a edição de 2012 do Prémio LeYa, cujo regulamento será brevemente disponibilizado no site www.leya.com.
João Ricardo Anacleto Robalo Pedro tem 38 anos, é licenciado Engenharia Electrotécnica. É casado, tem dois filhos e vive em Lisboa. O teu rosto será o último é o primeiro livro que escreve.
Para a presente edição, a LeYa recebeu 162 originais provenientes, maioritariamente, de Portugal e do Brasil.
Anunciado o vencedor de 2011, considera-se desde já aberta a edição de 2012 do Prémio LeYa, cujo regulamento será brevemente disponibilizado no site www.leya.com.
João Ricardo Anacleto Robalo Pedro tem 38 anos, é licenciado Engenharia Electrotécnica. É casado, tem dois filhos e vive em Lisboa. O teu rosto será o último é o primeiro livro que escreve.
Para a presente edição, a LeYa recebeu 162 originais provenientes, maioritariamente, de Portugal e do Brasil.
Anunciado o vencedor de 2011, considera-se desde já aberta a edição de 2012 do Prémio LeYa, cujo regulamento será brevemente disponibilizado no site www.leya.com.
O PRÉMIO LEYA 2011 FOI ATRIBUIDO
A JOÃO RICARDO PEDRO PELA SUA
OBRA "O TEU ROSTO SERÁ O ULTIMO"
O júri deliberou atribuir ao romance "O teu rosto será o último", da autoria do português João Ricardo Pedro, o Prémio LeYa 2011. O prémio tem o valor monetário de 100 mil euros.
O PRÉMIO LEYA 2011 FOI ATRIBUIDO
A JOÃO RICARDO PEDRO PELA SUA
OBRA "O TEU ROSTO SERÁ O ULTIMO"
O júri deliberou atribuir ao romance "O teu rosto será o último", da autoria do português João Ricardo Pedro, o Prémio LeYa 2011. O prémio tem o valor monetário de 100 mil euros.
João Ricardo Anacleto Robalo Pedro tem 38 anos, é licenciado Engenharia Electrotécnica. É casado, tem dois filhos e vive em Lisboa. O teu rosto será o último é o primeiro livro que escreve.
Para a presente edição, a LeYa recebeu 162 originais provenientes, maioritariamente, de Portugal e do Brasil.
Anunciado o vencedor de 2011, considera-se desde já aberta a edição de 2012 do Prémio LeYa, cujo regulamento será brevemente disponibilizado no site www.leya.com.
João Ricardo Anacleto Robalo Pedro tem 38 anos, é licenciado Engenharia Electrotécnica. É casado, tem dois filhos e vive em Lisboa. O teu rosto será o último é o primeiro livro que escreve.
Para a presente edição, a LeYa recebeu 162 originais provenientes, maioritariamente, de Portugal e do Brasil.
Anunciado o vencedor de 2011, considera-se desde já aberta a edição de 2012 do Prémio LeYa, cujo regulamento será brevemente disponibilizado no site www.leya.com.
João Ricardo Anacleto Robalo Pedro tem 38 anos, é licenciado Engenharia Electrotécnica. É casado, tem dois filhos e vive em Lisboa. O teu rosto será o último é o primeiro livro que escreve.
Para a presente edição, a LeYa recebeu 162 originais provenientes, maioritariamente, de Portugal e do Brasil.
Anunciado o vencedor de 2011, considera-se desde já aberta a edição de 2012 do Prémio LeYa, cujo regulamento será brevemente disponibilizado no site www.leya.com.
segunda-feira, maio 07, 2012
os nossos artistas - JOSÉ CASCADA
O nosso companheiro CASCADA iniciou a sua carreira de pintor, quando de reguínha na mão, traçava seguras rectas nos booking charts do então chamado tour desk, ainda antes da era do Tapmatic.
Cada milimetro um passageiro.Era um despedicio.
Então começou a riscar, e /ou, a pincelar os riscos e os pingos de guache, pastel e outros materiais e a criar obras como esta que hoje a Tranca aqui deixa.
a 7 de MAIO, de 1824, há 188 anos, foi apresentada pela primeira vez a 9ª.SINFONIA DE BEETHOVEN
...
A 9ª.,SINFONIA DE BEETHOVEN FOI
APRESENTADA EM ESTREIA FAZ HOJE
188 ANOS NO KARNTNERTORTHEATER
DE VIENA EM HONRA DE FREDERICO
GUILHERME III DA PRUSSIA.
Sinfonia n.º 9 (Beethoven)
Estreia
7 de maio de 1824, Kärntnertortheater, Viena
Dedicatória
Frederico Guilherme III da Prússia
Tonalidade
ré menor
Sinfonia
Opus 125
Duração
65 minutos aprox.
Instrumentação
1 flautim
2 flautas
2 oboés
2 clarinetes
2 fagotes
1 contrafagote
4 trompas
2 trompetes
3 trombones
percussão
cordas (violinos I e II, violas, violoncelos e contrabaixos)
Andamentos
1.Allegro ma non troppo, un poco maestoso
2.Molto vivace
3.Adagio molto cantabile, andante moderato
4.Finale: Presto
A sinfonia n.º 9 em ré menor, op. 125, "Coral", é a última sinfonia completa composta por Ludwig van Beethoven. Completada em 1824, a sinfonia coral mais conhecida como Nona Sinfonia é uma das obras mais conhecidas do repertório ocidental, considerada tanto ícone quanto predecessora da música romântica, e uma das grandes obras-primas de Beethoven.
A nona sinfonia de Beethoven incorpora parte do poema An die Freude ("À Alegria"), uma ode escrita por Friedrich Schiller, com o texto cantado por solistas e um coro em seu último movimento. Foi o primeiro exemplo de um compositor importante que tenha se utilizado da voz humana com o mesmo destaque que os instrumentos, numa sinfonia, criando assim uma obra de grande alcance, que deu o tom para a forma sinfônica que viria a ser adotada pelos compositores românticos.
A sinfonia n.º 9 tem um papel cultural de extrema relevância no mundo atual. Em especial, a música do último movimento, chamado informalmente de "Ode à Alegria", foi rearranjada por Herbert von Karajan para se tornar o hino da União Européia. Outra prova de sua importância na cultura atual foi o valor de 3,3 milhões de dólares atingido pela venda de um dos seus manuscritos originais, feita em 2003 pela Sotheby's, de Londres. Segundo o chefe do departamento de manuscritos da Sotheby's à época, Stephen Roe, a sinfonia "é um dos maiores feitos do homem, ao lado do Hamlet e do Rei Lear de Shakespeare".
Foi apresentada pela primeira vez em 7 de maio de 1824, no Kärntnertortheater, em Viena, na Áustria. O regente foi Michael Umlauf, diretor musical do teatro, e Beethoven - dissuadido da regência pelo estágio avançado de sua surdez - teve direito a um lugar especial no palco, junto ao maestro.
Ludwig van Beethoven estava quase totalmente surdo quando compôs a sua nona sinfonia.
A Philharmonic Society of London ("Sociedade Filarmônica de Londres"), atual Royal Philharmonic Society (Real Sociedade Filarmônica), comissionou originalmente a obra, em 1817. Beethoven começou a trabalhar nela no ano seguinte, e a terminou no início de 1824, doze anos depois de sua sinfonia anterior. Seu interesse pela Ode à Alegria, no entanto, se iniciou com suas inúmeras tentativas de musicar o poema, ocorridas desde 1793.
O tema do scherzo pode ter suas origens traçadas a uma fuga escrita em 1815. A introdução para a parte vocal da sinfonia causou diversas dificuldades para Beethoven. Foi a primeira vez que se tentava utilizar um componente vocal numa sinfonia. Anton Schindler, célebre amigo de Beethoven, disse posteriormente: "Quando ele começou a trabalhar no quarto movimento, a batalha recomeçou, mais intensa do que nunca. Sua meta era a de encontrar uma maneira apropriada de introduzir a ode de Schiller. Um dia ele [Beethoven] entrou na sala gritando: 'Consegui, consegui!' E então me mostrou um caderno com as palavras cantemos a ode do imortal Schiller'". No entanto, esta introdução acabou nunca chegando à obra final, e Beethoven ainda passou muito tempo reescrevendo aquela parte até que ela atingisse a forma conhecida atualmente.
Estreia
Beethoven estava ansioso para ver sua obra executada em Berlim o mais rápido possível após terminá-la. Acreditava que o gosto musical de Viena estivesse dominado por compositores italianos como Gioacchino Rossini. Quando seus amigos e patronos ouviram isso, insistiram para que ele estreasse a sinfonia em Viena.
A Nona Sinfonia foi executada pela primeira vez no dia 7 de maio de 1824, no Kärntnertortheater, juntamente com a abertura Die Weihe des Hauses ("A Consagração da Casa") e as primeiras três partes da Missa Solene. Esta era a primeira aparição do compositor sobre um palco em doze anos; a casa estava cheia. As partes para soprano e contralto da sinfonia foram executadas por duas jovens e famosas cantoras da época, Henriette Sontag e Caroline Unger.
Embora a performance tenha sido regida oficialmente por Michael Umlauf, mestre de capela do teatro, Beethoven dividiu o palco com ele. Dois anos antes, Umlauf havia presenciado a tentativa do compositor de reger um ensaio de sua ópera, Fidelio, que terminou em desastre, e desta vez pediu aos cantores e músicos que ignorassem Beethoven, então já totalmente surdo. No início de cada parte, Beethoven, sentado ao palco, dava indicações de tempo, virando as páginas de sua partitura e dando marcações a uma orquestra que não podia ouvir. O violista Josef Böhm escreveu: "O próprio Beethoven regeu a peça; isto é, ele ficou diante do atril e gesticulou furiosamente. Em certos momentos se erguia, noutros se encolhia no solo, e se movimentava como se quisesse tocar ele mesmo todos os instrumentos e cantar por todo o coro. Todos os músicos não prestaram atenção ao seu ritmo enquanto tocavam."
Alguns relatos de testemunhas sugerem que a execução da sinfonia na noite de estreia teria sido pouco apurada, devido ao pouco número de ensaios que haviam sido realizados (apenas dois com a orquestra inteira). Por outro lado, foi um grande sucesso. Enquanto a plateia aplaudia - os testemunhos não deixam claro se isto teria ocorrido no final do scherzo ou da sinfonia - Beethoven, que, em sua "regência", ainda estava atrasado em diversos compassos em relação à música que havia acabado de ser executada, continuava a reger, acompanhando a partitura. Então, a contralto Caroline Unger teria ido a ele e o virado em direção ao público, para aceitar suas exortações e aplausos. De acordo com um dos presentes, "o público recebeu o herói musical com o mais absoluto respeito e simpatia, e ouviu às suas criações maravilhosas, gigantescas, com a mais concentrada das atenções, irrompendo em jubilantes aplausos, frequentemente durante os movimentos, e, repetidamente, ao fim de cada um." Toda a plateia o aplaudiu de pé por cinco diversas vezes; lenços foram erguidos ao ar, assim como chapéus e mãos, para que Beethoven, que não podia ouvir o aplauso, pudesse ao menos vê-lo. Beethoven deixou o concerto extremamente comovido.
Edições
A edição da Breitkopf & Härtel data de 1864, e vem sendo amplamente utilizada pela maioria das orquestras.[1] Em 1997, a editora Bärenreiter publicou uma edição do musicólogo Jonathan Del Mar.[2] De acordo com Del Mar, esta edição corrigia os quase 3.000 erros na edição da Breitkopf, alguns dos quais eram notórios.[3] Outro importante musicólogo, no entanto, David Levy, criticou esta edição, afirmando que ela poderia criar tradições "muito provavelmente falsas".[4] A Breitkopf também publicou uma nova edição, de autoria de Peter Hauschild, em 2005.[5]
Enquanto diversas das modificações presentes nas edições mais novas contêm pequenas alterações na dinâmica e articulação, as duas edições apresentam uma grande mudança no trecho orquestral que leva à afirmação final do tema coral, no quarto movimento (IV: m525-m542). As versões mais novas alteram a articulação dos toques dos metais, criando uma síncope que não se relaciona mais com o motivo anterior. As novas edições da Breitkopf & Härtel e da Bärenreiter apresentam alterações diferentes neste trecho, com um resultado que também é significativamente diferente da versão anteriormente aceita, baseada na edição de 1864 da Breitkopf. Enquanto as duas editoras consideram as suas edições como as versões mais precisas disponíveis, suas conclusões não são aceitas universalmente.
Orquestração
A sinfonia foi orquestrada para piccolo (apenas no quarto movimento), duas flautas, dois oboés, dois clarinetes em lá, si bemol e dó, dois fagotes, contrafagote (apenas no quarto movimento), duas trompas (primeiro e segundo movimentos) em ré e si bemol, duas trompas (terceiro e quarto movimentos) em si bemol (baixo), si bemol e mi bemol, dois trompetes em ré e si bemol, três trombones (alto, tenor e baixo, apenas no segundo e quarto movimento), tímpanos, triângulo (apenas no quarto movimento), pratos (apenas no quarto movimento), bombo (apenas no quarto movimento), e cordas.
As partes vocais consistem de quatro solistas (soprano, contralto, barítono e baixo), além dum coro, dividido igualmente em quatro partes (soprano, contralto, tenor - subdividido ocasionalmente em tenor I e tenor II - e baixo).
[editar] Estrutura
A sinfonia está estruturada em quatro movimentos, marcados como:
1.Allegro ma non troppo, un poco maestoso
2.Scherzo: Molto vivace - Presto
3.Adagio molto e cantabile - Andante Moderato - Tempo I - Andante Moderato - Adagio - Lo Stesso Tempo
4.Recitativo: (Presto – Allegro ma non troppo – Vivace – Adagio cantabile – Allegro assai – Presto: O Freunde) – Allegro assai: Freude, schöner Götterfunken – Alla marcia – Allegro assai vivace: Froh, wie seine Sonnen – Andante maestoso: Seid umschlungen, Millionen! – Adagio ma non troppo, ma divoto: Ihr, stürzt nieder – Allegro energico, sempre ben marcato: (Freude, schöner Götterfunken – Seid umschlungen, Millionen!) – Allegro ma non tanto: Freude, Tochter aus Elysium! – Prestissimo: Seid umschlungen, Millionen!
Beethoven mudou o padrão costumeiro das sinfonias clássicas, ao colocar o scherzo antes do movimento lento. Esta foi a primeira vez que ele fez isso numa sinfonia, embora tivesse feito o mesmo em outros tipos de composições, como os quartetos op. 18 números 4 e 5, o trio para piano "Arquiduque" op. 97, e a sonata para piano op. 106 "Hammerklavier").
A 9ª.,SINFONIA DE BEETHOVEN FOI
APRESENTADA EM ESTREIA FAZ HOJE
188 ANOS NO KARNTNERTORTHEATER
DE VIENA EM HONRA DE FREDERICO
GUILHERME III DA PRUSSIA.
Sinfonia n.º 9 (Beethoven)
Estreia
7 de maio de 1824, Kärntnertortheater, Viena
Dedicatória
Frederico Guilherme III da Prússia
Tonalidade
ré menor
Sinfonia
Opus 125
Duração
65 minutos aprox.
Instrumentação
1 flautim
2 flautas
2 oboés
2 clarinetes
2 fagotes
1 contrafagote
4 trompas
2 trompetes
3 trombones
percussão
cordas (violinos I e II, violas, violoncelos e contrabaixos)
Andamentos
1.Allegro ma non troppo, un poco maestoso
2.Molto vivace
3.Adagio molto cantabile, andante moderato
4.Finale: Presto
A sinfonia n.º 9 em ré menor, op. 125, "Coral", é a última sinfonia completa composta por Ludwig van Beethoven. Completada em 1824, a sinfonia coral mais conhecida como Nona Sinfonia é uma das obras mais conhecidas do repertório ocidental, considerada tanto ícone quanto predecessora da música romântica, e uma das grandes obras-primas de Beethoven.
A nona sinfonia de Beethoven incorpora parte do poema An die Freude ("À Alegria"), uma ode escrita por Friedrich Schiller, com o texto cantado por solistas e um coro em seu último movimento. Foi o primeiro exemplo de um compositor importante que tenha se utilizado da voz humana com o mesmo destaque que os instrumentos, numa sinfonia, criando assim uma obra de grande alcance, que deu o tom para a forma sinfônica que viria a ser adotada pelos compositores românticos.
A sinfonia n.º 9 tem um papel cultural de extrema relevância no mundo atual. Em especial, a música do último movimento, chamado informalmente de "Ode à Alegria", foi rearranjada por Herbert von Karajan para se tornar o hino da União Européia. Outra prova de sua importância na cultura atual foi o valor de 3,3 milhões de dólares atingido pela venda de um dos seus manuscritos originais, feita em 2003 pela Sotheby's, de Londres. Segundo o chefe do departamento de manuscritos da Sotheby's à época, Stephen Roe, a sinfonia "é um dos maiores feitos do homem, ao lado do Hamlet e do Rei Lear de Shakespeare".
Foi apresentada pela primeira vez em 7 de maio de 1824, no Kärntnertortheater, em Viena, na Áustria. O regente foi Michael Umlauf, diretor musical do teatro, e Beethoven - dissuadido da regência pelo estágio avançado de sua surdez - teve direito a um lugar especial no palco, junto ao maestro.
Ludwig van Beethoven estava quase totalmente surdo quando compôs a sua nona sinfonia.
A Philharmonic Society of London ("Sociedade Filarmônica de Londres"), atual Royal Philharmonic Society (Real Sociedade Filarmônica), comissionou originalmente a obra, em 1817. Beethoven começou a trabalhar nela no ano seguinte, e a terminou no início de 1824, doze anos depois de sua sinfonia anterior. Seu interesse pela Ode à Alegria, no entanto, se iniciou com suas inúmeras tentativas de musicar o poema, ocorridas desde 1793.
O tema do scherzo pode ter suas origens traçadas a uma fuga escrita em 1815. A introdução para a parte vocal da sinfonia causou diversas dificuldades para Beethoven. Foi a primeira vez que se tentava utilizar um componente vocal numa sinfonia. Anton Schindler, célebre amigo de Beethoven, disse posteriormente: "Quando ele começou a trabalhar no quarto movimento, a batalha recomeçou, mais intensa do que nunca. Sua meta era a de encontrar uma maneira apropriada de introduzir a ode de Schiller. Um dia ele [Beethoven] entrou na sala gritando: 'Consegui, consegui!' E então me mostrou um caderno com as palavras cantemos a ode do imortal Schiller'". No entanto, esta introdução acabou nunca chegando à obra final, e Beethoven ainda passou muito tempo reescrevendo aquela parte até que ela atingisse a forma conhecida atualmente.
Estreia
Beethoven estava ansioso para ver sua obra executada em Berlim o mais rápido possível após terminá-la. Acreditava que o gosto musical de Viena estivesse dominado por compositores italianos como Gioacchino Rossini. Quando seus amigos e patronos ouviram isso, insistiram para que ele estreasse a sinfonia em Viena.
A Nona Sinfonia foi executada pela primeira vez no dia 7 de maio de 1824, no Kärntnertortheater, juntamente com a abertura Die Weihe des Hauses ("A Consagração da Casa") e as primeiras três partes da Missa Solene. Esta era a primeira aparição do compositor sobre um palco em doze anos; a casa estava cheia. As partes para soprano e contralto da sinfonia foram executadas por duas jovens e famosas cantoras da época, Henriette Sontag e Caroline Unger.
Embora a performance tenha sido regida oficialmente por Michael Umlauf, mestre de capela do teatro, Beethoven dividiu o palco com ele. Dois anos antes, Umlauf havia presenciado a tentativa do compositor de reger um ensaio de sua ópera, Fidelio, que terminou em desastre, e desta vez pediu aos cantores e músicos que ignorassem Beethoven, então já totalmente surdo. No início de cada parte, Beethoven, sentado ao palco, dava indicações de tempo, virando as páginas de sua partitura e dando marcações a uma orquestra que não podia ouvir. O violista Josef Böhm escreveu: "O próprio Beethoven regeu a peça; isto é, ele ficou diante do atril e gesticulou furiosamente. Em certos momentos se erguia, noutros se encolhia no solo, e se movimentava como se quisesse tocar ele mesmo todos os instrumentos e cantar por todo o coro. Todos os músicos não prestaram atenção ao seu ritmo enquanto tocavam."
Alguns relatos de testemunhas sugerem que a execução da sinfonia na noite de estreia teria sido pouco apurada, devido ao pouco número de ensaios que haviam sido realizados (apenas dois com a orquestra inteira). Por outro lado, foi um grande sucesso. Enquanto a plateia aplaudia - os testemunhos não deixam claro se isto teria ocorrido no final do scherzo ou da sinfonia - Beethoven, que, em sua "regência", ainda estava atrasado em diversos compassos em relação à música que havia acabado de ser executada, continuava a reger, acompanhando a partitura. Então, a contralto Caroline Unger teria ido a ele e o virado em direção ao público, para aceitar suas exortações e aplausos. De acordo com um dos presentes, "o público recebeu o herói musical com o mais absoluto respeito e simpatia, e ouviu às suas criações maravilhosas, gigantescas, com a mais concentrada das atenções, irrompendo em jubilantes aplausos, frequentemente durante os movimentos, e, repetidamente, ao fim de cada um." Toda a plateia o aplaudiu de pé por cinco diversas vezes; lenços foram erguidos ao ar, assim como chapéus e mãos, para que Beethoven, que não podia ouvir o aplauso, pudesse ao menos vê-lo. Beethoven deixou o concerto extremamente comovido.
Edições
A edição da Breitkopf & Härtel data de 1864, e vem sendo amplamente utilizada pela maioria das orquestras.[1] Em 1997, a editora Bärenreiter publicou uma edição do musicólogo Jonathan Del Mar.[2] De acordo com Del Mar, esta edição corrigia os quase 3.000 erros na edição da Breitkopf, alguns dos quais eram notórios.[3] Outro importante musicólogo, no entanto, David Levy, criticou esta edição, afirmando que ela poderia criar tradições "muito provavelmente falsas".[4] A Breitkopf também publicou uma nova edição, de autoria de Peter Hauschild, em 2005.[5]
Enquanto diversas das modificações presentes nas edições mais novas contêm pequenas alterações na dinâmica e articulação, as duas edições apresentam uma grande mudança no trecho orquestral que leva à afirmação final do tema coral, no quarto movimento (IV: m525-m542). As versões mais novas alteram a articulação dos toques dos metais, criando uma síncope que não se relaciona mais com o motivo anterior. As novas edições da Breitkopf & Härtel e da Bärenreiter apresentam alterações diferentes neste trecho, com um resultado que também é significativamente diferente da versão anteriormente aceita, baseada na edição de 1864 da Breitkopf. Enquanto as duas editoras consideram as suas edições como as versões mais precisas disponíveis, suas conclusões não são aceitas universalmente.
Orquestração
A sinfonia foi orquestrada para piccolo (apenas no quarto movimento), duas flautas, dois oboés, dois clarinetes em lá, si bemol e dó, dois fagotes, contrafagote (apenas no quarto movimento), duas trompas (primeiro e segundo movimentos) em ré e si bemol, duas trompas (terceiro e quarto movimentos) em si bemol (baixo), si bemol e mi bemol, dois trompetes em ré e si bemol, três trombones (alto, tenor e baixo, apenas no segundo e quarto movimento), tímpanos, triângulo (apenas no quarto movimento), pratos (apenas no quarto movimento), bombo (apenas no quarto movimento), e cordas.
As partes vocais consistem de quatro solistas (soprano, contralto, barítono e baixo), além dum coro, dividido igualmente em quatro partes (soprano, contralto, tenor - subdividido ocasionalmente em tenor I e tenor II - e baixo).
[editar] Estrutura
A sinfonia está estruturada em quatro movimentos, marcados como:
1.Allegro ma non troppo, un poco maestoso
2.Scherzo: Molto vivace - Presto
3.Adagio molto e cantabile - Andante Moderato - Tempo I - Andante Moderato - Adagio - Lo Stesso Tempo
4.Recitativo: (Presto – Allegro ma non troppo – Vivace – Adagio cantabile – Allegro assai – Presto: O Freunde) – Allegro assai: Freude, schöner Götterfunken – Alla marcia – Allegro assai vivace: Froh, wie seine Sonnen – Andante maestoso: Seid umschlungen, Millionen! – Adagio ma non troppo, ma divoto: Ihr, stürzt nieder – Allegro energico, sempre ben marcato: (Freude, schöner Götterfunken – Seid umschlungen, Millionen!) – Allegro ma non tanto: Freude, Tochter aus Elysium! – Prestissimo: Seid umschlungen, Millionen!
Beethoven mudou o padrão costumeiro das sinfonias clássicas, ao colocar o scherzo antes do movimento lento. Esta foi a primeira vez que ele fez isso numa sinfonia, embora tivesse feito o mesmo em outros tipos de composições, como os quartetos op. 18 números 4 e 5, o trio para piano "Arquiduque" op. 97, e a sonata para piano op. 106 "Hammerklavier").
sábado, maio 05, 2012
INDIE LIASBOA 2012 - PRÉMIOS DE CURTAS METRAGENS
.
FORAM ONTEM DIVULGADOS E
ENTREGUES AOS VENCEDORES
OS PRÉMIOS DA SECÇÃO DE
CURTAS METRAGENS DO
INDIE LISBOA 2012:
"Juku" vence o Grande Prémio de Curta Metragem
A Cerimónia de Entrega de Prémios de Curta Metragem aconteceu ONTEM, 4 de Maio, às 19h15, no Pequeno Auditório da Culturgest. O júri atribuiu os prémios aos seguintes filmes:
Prémio do Público para Melhor Curta Metragem (valor 1.000 Euros)
"Retour à Mandima" de Robert-Jan Lacombe
Prémios RTP2 Onda Curta
Chefu Party de Adrian Sitaru
Fancy-Fair de Christophe Hermans
Kali, o Pequeno Vampiro de Regina Pessoa
Ovos de Dinossauro na Sala de Estar de Rafael Urban
Prémio Novo Talento FNAC (valor 2.500 Euros)
Salomé Lamas por/for Encounters With Landscape (3X)
Prémio OBVIOSOM/GRIPMAN/RESTART para Melhor Realizador Português de Curta Metragem (5.000 € em serviços de pós-produção equivalente ou em em aluguer de material de rodagem; 2.500€ em formação na Restart e/ou em meios de produção e pós-produção equivalentes)
João Salaviza por Cerro Negro
Prémio Pixel Bunker para Melhor Curta Metragem Portuguesa (1.500 Euros e 6.000 Euros em serviços Pixel Bunker)
Cama de Gato de Filipa Reis e João Miller Guerra
Menção Honrosa: Kali, o Pequeno Vampiro de Regina Pessoa
Grande Prémio para Curta Metragem (5.000 Euros)
Juku de Kiro Russo
Menção Honrosa: The Great Rabbit de Atsushi Wada
Menção Honrosa: Praça Walt Disney de Renata Pinheiro e Sergio Oliveira
FORAM ONTEM DIVULGADOS E
ENTREGUES AOS VENCEDORES
OS PRÉMIOS DA SECÇÃO DE
CURTAS METRAGENS DO
INDIE LISBOA 2012:
"Juku" vence o Grande Prémio de Curta Metragem
A Cerimónia de Entrega de Prémios de Curta Metragem aconteceu ONTEM, 4 de Maio, às 19h15, no Pequeno Auditório da Culturgest. O júri atribuiu os prémios aos seguintes filmes:
Prémio do Público para Melhor Curta Metragem (valor 1.000 Euros)
"Retour à Mandima" de Robert-Jan Lacombe
Prémios RTP2 Onda Curta
Chefu Party de Adrian Sitaru
Fancy-Fair de Christophe Hermans
Kali, o Pequeno Vampiro de Regina Pessoa
Ovos de Dinossauro na Sala de Estar de Rafael Urban
Prémio Novo Talento FNAC (valor 2.500 Euros)
Salomé Lamas por/for Encounters With Landscape (3X)
Prémio OBVIOSOM/GRIPMAN/RESTART para Melhor Realizador Português de Curta Metragem (5.000 € em serviços de pós-produção equivalente ou em em aluguer de material de rodagem; 2.500€ em formação na Restart e/ou em meios de produção e pós-produção equivalentes)
João Salaviza por Cerro Negro
Prémio Pixel Bunker para Melhor Curta Metragem Portuguesa (1.500 Euros e 6.000 Euros em serviços Pixel Bunker)
Cama de Gato de Filipa Reis e João Miller Guerra
Menção Honrosa: Kali, o Pequeno Vampiro de Regina Pessoa
Grande Prémio para Curta Metragem (5.000 Euros)
Juku de Kiro Russo
Menção Honrosa: The Great Rabbit de Atsushi Wada
Menção Honrosa: Praça Walt Disney de Renata Pinheiro e Sergio Oliveira
sexta-feira, maio 04, 2012
quinta-feira, maio 03, 2012
imagens de Lisboa em 1900 - A AVENIDA 5 DE OUTUBRO
.
Aqui, nestas hortas, existe hoje a Avenidade 5 de Outubro, no local onde exisiu depois também a Feira Popular recentemente derrubada.
À esquerda vê-se a cupula da Praça de Touros do Campo Pequena, então já existente "fóra" da cidade .
Aqui, nestas hortas, existe hoje a Avenidade 5 de Outubro, no local onde exisiu depois também a Feira Popular recentemente derrubada.
À esquerda vê-se a cupula da Praça de Touros do Campo Pequena, então já existente "fóra" da cidade .
FESTIN 2012
A TRANCA CONGRATULA-SE EM
ANUNCIAR A REALIZAÇÃO DO
FESTIN- FESTIVAL DE CINEMA
ITENERENTE EM LINGUA PORTU-
GUESA
De 9 a 16 de Maio com filmes de qualidade que a Tranca que aqui falará
ANUNCIAR A REALIZAÇÃO DO
FESTIN- FESTIVAL DE CINEMA
ITENERENTE EM LINGUA PORTU-
GUESA
De 9 a 16 de Maio com filmes de qualidade que a Tranca que aqui falará
MEMÓRIA DA 1ª.FEIRA DO LIVRO em 193O
.
Realizou-se em Lisboa, no Terreiro do Paço, a 1ª.Feira do Livro, evento que na época teve uma enorme repercussão na cidade de Lisboa.
Realizou-se em Lisboa, no Terreiro do Paço, a 1ª.Feira do Livro, evento que na época teve uma enorme repercussão na cidade de Lisboa.
quarta-feira, maio 02, 2012
INDIE LISBOA 2012 - O QUE A TRANCA RECOMENDA PARA AMANHÃ DIA 4 DE MAIO
.
A TRANCA RECOMENDA PARA AMANHÃ
UM SALTO AO SÃO JORGE ONDE
PASSA O FILME "A ESTRADA PARA
MAZGANI" DE RUI TENDINHA.
A Estrada Para Mazgani
The Road To Mazgani
Rui Tendinha
Exibições: 4 Maio, 21:45, Cinema São Jorge, Sala Manoel de Oliveira
Secções: IndieMusic
Documentário, Portugal 2012, 44', Hd, Optical Mono
Argumento: Rui Tendinha
Fotografia: Abel Rosa
Música: S. Mazgani
Som: João Ganho
Montagem: Abel Rosa
Com: João Martins, Mazgani, Sérgio Mendes, Victor Coimbra
Produtor: Nuno Saraiva
Produção: Scl Agency
Um músico na estrada. O espírito do rock. Do rock n'roll. A caravana. A viagem. O resto são encontros humanos numa Europa fria. De Espanha à Holanda, com início numa sessão de ensaios em Palmela. O que fica é a dádiva de Mazgani. No final, o regresso a casa e espectáculo em Lisboa. Apoteose de uma flagrante internacionalização.
A TRANCA RECOMENDA PARA AMANHÃ
UM SALTO AO SÃO JORGE ONDE
PASSA O FILME "A ESTRADA PARA
MAZGANI" DE RUI TENDINHA.
A Estrada Para Mazgani
The Road To Mazgani
Rui Tendinha
Exibições: 4 Maio, 21:45, Cinema São Jorge, Sala Manoel de Oliveira
Secções: IndieMusic
Documentário, Portugal 2012, 44', Hd, Optical Mono
Argumento: Rui Tendinha
Fotografia: Abel Rosa
Música: S. Mazgani
Som: João Ganho
Montagem: Abel Rosa
Com: João Martins, Mazgani, Sérgio Mendes, Victor Coimbra
Produtor: Nuno Saraiva
Produção: Scl Agency
Um músico na estrada. O espírito do rock. Do rock n'roll. A caravana. A viagem. O resto são encontros humanos numa Europa fria. De Espanha à Holanda, com início numa sessão de ensaios em Palmela. O que fica é a dádiva de Mazgani. No final, o regresso a casa e espectáculo em Lisboa. Apoteose de uma flagrante internacionalização.
"OFFSIDE" de JAFFAR PAHANI
,
A TRANCA SEMPRE ATENTA AO
CINEMA DE QUALIDADE CHAMA
A ATENÇÃO A ESTE FILME
DO CINEASTA JAFFAR PAHANI
SOBRE A CONDIÇÃO RESTRI-
VA DE SER MULHER NO IRÃO
A proibição absurda à mulher de assistir a jogos desportivos, é aqui mostrada com a densidade dramática que a questão deve ter .
Passa logo à tarde , pelas 18 horas na FNAC do Forum de Almada.
A TRANCA SEMPRE ATENTA AO
CINEMA DE QUALIDADE CHAMA
A ATENÇÃO A ESTE FILME
DO CINEASTA JAFFAR PAHANI
SOBRE A CONDIÇÃO RESTRI-
VA DE SER MULHER NO IRÃO
A proibição absurda à mulher de assistir a jogos desportivos, é aqui mostrada com a densidade dramática que a questão deve ter .
Passa logo à tarde , pelas 18 horas na FNAC do Forum de Almada.
INDIE LISBOA 2012 - O FILME QUE A TRANCA RECOMENDA
.
CONTINUA HOJE O PROGRAMA DO
INDIE LISBOA 2012, E A TRANCA
RECOMENDA, O FILME "O REFUGIADO"
RUI CARDOSO.
O Refugiado
The Refugee
Rui Cardoso
2 Maio, 18:45, Cinema São Jorge, Sala 3
Secções: Cinema Emergente, Competição Nacional
Animação, Portugal 2012, 12', Quicktime H.264/mpeg-4 Avc, Stereo
Argumento: Humberto Santana
Música: Hélder Munhão
Som: Paulo Curado
Montagem: Rui Cardoso
Produtor: Humberto Santana
Produção: Animanostra - Cinema, Audiovisual E Multimédia
A atribulada fuga de um jovem africano da sua terra natal. A procura de um mundo melhor, onde a guerra não faça parte do dia-a-dia. Mesmo quando a vontade de um só homem é inabalável, aquilo que o rodeia pode pregar-lhe uma partida. Uma animação que nos deixa sem fôlego enquanto acompanhamos esta viagem amarga. (Carlos Ramos)
CONTINUA HOJE O PROGRAMA DO
INDIE LISBOA 2012, E A TRANCA
RECOMENDA, O FILME "O REFUGIADO"
RUI CARDOSO.
O Refugiado
The Refugee
Rui Cardoso
2 Maio, 18:45, Cinema São Jorge, Sala 3
Secções: Cinema Emergente, Competição Nacional
Animação, Portugal 2012, 12', Quicktime H.264/mpeg-4 Avc, Stereo
Argumento: Humberto Santana
Música: Hélder Munhão
Som: Paulo Curado
Montagem: Rui Cardoso
Produtor: Humberto Santana
Produção: Animanostra - Cinema, Audiovisual E Multimédia
A atribulada fuga de um jovem africano da sua terra natal. A procura de um mundo melhor, onde a guerra não faça parte do dia-a-dia. Mesmo quando a vontade de um só homem é inabalável, aquilo que o rodeia pode pregar-lhe uma partida. Uma animação que nos deixa sem fôlego enquanto acompanhamos esta viagem amarga. (Carlos Ramos)
pintores brasileiros -MÁRIO ZANINI
.
MÁRIO ZANINI
Mario Zanini (São Paulo, 10 de setembro de 1907 — São Paulo, 16 de agosto de 1971) foi um pintor e decorador brasileiro.
Descendente de familia humilde, ainda adolescente freqüentou a Escola de Belas Artes. Participou dos principais certames oficiais do país. Fez viagem de estudos a Europa em 1950. Participou das três primeiras Bienais de São Paulo.
Fez parte do Grupo Santa Helena, núcleo da futura Família Artística Paulista. O que, entretanto, o distingue dos demais integrantes do Grupo do Santa Helena e da Família Artística Paulista é o seu colorido, intenso,
profundo, quase ingênuo: ao lado de Alfredo Volpi, Zanini é um dos grandes coloristas da moderna pintura brasileira
MÁRIO ZANINI
Mario Zanini (São Paulo, 10 de setembro de 1907 — São Paulo, 16 de agosto de 1971) foi um pintor e decorador brasileiro.
Descendente de familia humilde, ainda adolescente freqüentou a Escola de Belas Artes. Participou dos principais certames oficiais do país. Fez viagem de estudos a Europa em 1950. Participou das três primeiras Bienais de São Paulo.
Fez parte do Grupo Santa Helena, núcleo da futura Família Artística Paulista. O que, entretanto, o distingue dos demais integrantes do Grupo do Santa Helena e da Família Artística Paulista é o seu colorido, intenso,
profundo, quase ingênuo: ao lado de Alfredo Volpi, Zanini é um dos grandes coloristas da moderna pintura brasileira
terça-feira, maio 01, 2012
INDIE LISBOA 2012
.
NO PROGRAMA DO INDIE LISBOA 2012
DESTACO O FILME LUZ DA MANHÃ DE
CLAUDIA VAREJÃO.
Luz Da Manhã
Morning Light
Cláudia Varejão
1 Maio, 21:30, Cinema São Jorge, Sala 3
Secções: Cinema Emergente, Competição Nacional
Ficção, Portugal 2012, 18', Red, Dolby Stereo (Sr)
Argumento: Cláudia Varejão, Joana Cunha Ferreira
Fotografia: Rui Xavier
Som: Olivier Blanc
Montagem: Cláudia Varejão, Mariana Gaivão
Com: Beatriz Batarda, Elisa Lisboa, Matilde Colaço
Produtor: Maria João Mayer
Produção: Filmes do Tejo II
Luz da Manhã fecha um círculo de três curtas metragens de Cláudia Varejão sobre o (des)encontro em família. Onde nem sempre os caminhos coincidem e as rupturas inesperadas não são necessariamente resultado de uma falha. O quotidiano oculta forças maiores e silenciosas. E o seu entendimento apresenta-se muitas vezes como uma tarefa demasiado violenta ou até, inútil. Seja qual fôr o olhar que se permite viver, a transcendência das relações humanas estará sempre lá, frontal, inabalável e bruta. Luz da Manhã aproxima-se da distância entre três gerações, mãe, filha e neta. Num denso rio que as une, sem motivo aparente para além da exaustão, uma fenda emerge. (Cláudia Varejão)
NO PROGRAMA DO INDIE LISBOA 2012
DESTACO O FILME LUZ DA MANHÃ DE
CLAUDIA VAREJÃO.
Luz Da Manhã
Morning Light
Cláudia Varejão
1 Maio, 21:30, Cinema São Jorge, Sala 3
Secções: Cinema Emergente, Competição Nacional
Ficção, Portugal 2012, 18', Red, Dolby Stereo (Sr)
Argumento: Cláudia Varejão, Joana Cunha Ferreira
Fotografia: Rui Xavier
Som: Olivier Blanc
Montagem: Cláudia Varejão, Mariana Gaivão
Com: Beatriz Batarda, Elisa Lisboa, Matilde Colaço
Produtor: Maria João Mayer
Produção: Filmes do Tejo II
Luz da Manhã fecha um círculo de três curtas metragens de Cláudia Varejão sobre o (des)encontro em família. Onde nem sempre os caminhos coincidem e as rupturas inesperadas não são necessariamente resultado de uma falha. O quotidiano oculta forças maiores e silenciosas. E o seu entendimento apresenta-se muitas vezes como uma tarefa demasiado violenta ou até, inútil. Seja qual fôr o olhar que se permite viver, a transcendência das relações humanas estará sempre lá, frontal, inabalável e bruta. Luz da Manhã aproxima-se da distância entre três gerações, mãe, filha e neta. Num denso rio que as une, sem motivo aparente para além da exaustão, uma fenda emerge. (Cláudia Varejão)
CIMEIRA DO RESTELO.
.
NA ULTIMA QUINTA FEIRA DESTE
MÊS , REALIZOU-SE O HABITUAL
ENCONTRO DO NOSSO PESSOAL ,
A CIMEIRA DO RESTELO.
Tal como aqui havia convocado a nossa ministra dos Transportes e Eventos, Manuela Brito e Silva, estivémos reunidos no salão nobre do Restelo .
Desde cedo o Bairro do Belenenses se viu invadido pelos jovens do antigo RC, sedentos de botar conversa fóra e de dar ao dente.
Antes de entrar no recinto da Cimeira, gizaram-se as ultimas estratégias, escolheram-se as palavras certas para os debates prestes a acontecer.
À mesa sentaram-se : Coelho de Almeida, clã Guedes Vaz (Zé Manel,Teresa e Pedro),Peixoto,Mrs Peixoto,Fiuza,Zé Herdeiro,Manuela Brito e Silva,Manuela Mascarenhas,Anabela,Olimpio,Guilhermina,Brito Dias,Melo,Domingos,Faustino,Pereira de Sousa e Alice Teles
Veio à baila ,claro,o jogo dessa noite Sporting-Bilbau para a Liga Europa e a TRANCA como é habitual auscultou a opinião de alguns cimeiros:
O Casak Guedes Vaz
O Fiuza
O Peixoto
e o Pedro Guedes Vaz
As memórias também estiveram presentes, recordando-se episódios que marcaram o dia a dia do 7º.andar do edificio 25, como as estórias do Caramelo no Metro de Londres e a sua obsessão por economia no pós 25 de Abril, trazendo diariamente debaixo do braço o compendio do guru Samuelsson, do qual debitava frases completas, com virgulas, enfases e tudo.
Mas também das performances do Vasco Sá no Carrôme, onde nunca perdeu, e dos jogos intermináveis naquele tabuleiro indiano da Adelaide, Duarte e Natália, que tinham já as unhas desgastadas de tantos toques nas "pedras" do jogo.onde também havia os maus perdedores ,como o Garção, que sempre levava a mal e chamava de batoteiros quem lhe ganhava.
Um momento marcante aconteceu com a nossa Ministra do Eventos a chamar a atenção para as qualidades do nosso companheiro Melo:
atribuindo~lhe o Prémio "Rápidez na Resposta"
O menu estava saboroso,os pratos suculentos e com excelente timing a chegar à mesa:
Não se discutiu o local onde se efectuará a Cimeira de Maio, decidiu-se apenas que não poderá ser em Bissau, por não haver sitio para parquear o autocarro. Logo que se decida a Tranca deixará aqui saber.
NA ULTIMA QUINTA FEIRA DESTE
MÊS , REALIZOU-SE O HABITUAL
ENCONTRO DO NOSSO PESSOAL ,
A CIMEIRA DO RESTELO.
Tal como aqui havia convocado a nossa ministra dos Transportes e Eventos, Manuela Brito e Silva, estivémos reunidos no salão nobre do Restelo .
Desde cedo o Bairro do Belenenses se viu invadido pelos jovens do antigo RC, sedentos de botar conversa fóra e de dar ao dente.
Antes de entrar no recinto da Cimeira, gizaram-se as ultimas estratégias, escolheram-se as palavras certas para os debates prestes a acontecer.
À mesa sentaram-se : Coelho de Almeida, clã Guedes Vaz (Zé Manel,Teresa e Pedro),Peixoto,Mrs Peixoto,Fiuza,Zé Herdeiro,Manuela Brito e Silva,Manuela Mascarenhas,Anabela,Olimpio,Guilhermina,Brito Dias,Melo,Domingos,Faustino,Pereira de Sousa e Alice Teles
Veio à baila ,claro,o jogo dessa noite Sporting-Bilbau para a Liga Europa e a TRANCA como é habitual auscultou a opinião de alguns cimeiros:
O Casak Guedes Vaz
O Fiuza
O Peixoto
e o Pedro Guedes Vaz
As memórias também estiveram presentes, recordando-se episódios que marcaram o dia a dia do 7º.andar do edificio 25, como as estórias do Caramelo no Metro de Londres e a sua obsessão por economia no pós 25 de Abril, trazendo diariamente debaixo do braço o compendio do guru Samuelsson, do qual debitava frases completas, com virgulas, enfases e tudo.
Mas também das performances do Vasco Sá no Carrôme, onde nunca perdeu, e dos jogos intermináveis naquele tabuleiro indiano da Adelaide, Duarte e Natália, que tinham já as unhas desgastadas de tantos toques nas "pedras" do jogo.onde também havia os maus perdedores ,como o Garção, que sempre levava a mal e chamava de batoteiros quem lhe ganhava.
Um momento marcante aconteceu com a nossa Ministra do Eventos a chamar a atenção para as qualidades do nosso companheiro Melo:
atribuindo~lhe o Prémio "Rápidez na Resposta"
O menu estava saboroso,os pratos suculentos e com excelente timing a chegar à mesa:
Não se discutiu o local onde se efectuará a Cimeira de Maio, decidiu-se apenas que não poderá ser em Bissau, por não haver sitio para parquear o autocarro. Logo que se decida a Tranca deixará aqui saber.