segunda-feira, setembro 30, 2013

CRISTINA CARVALHO LANÇOU O SEU LIVRO "ANA DE LONDRES"

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A ESCRITORA CRISTINA CARVALHO, NOSSA
EX COLEGA TAP. ACABA DE LANÇAR O SEU
LIVRO "ANA DE LONDRES".






Sinopse do livro

Nos anos 60, Portugal vive a angústia de ver partir a sua juventude para a guerra. Fechado sobre si mesmo, é um país triste e retrógrado que contrasta com a explosão de vida na Europa. Neste ambiente, Ana, com dezoito anos, não consegue realizar os seus sonhos. Contra a vontade dos pais e confiante no amor, parte para Londres. Na capital inglesa, planeia uma nova vida, junto de quem mais ama, João Filipe, que fugira da Guerra Colonial. Mas estará Ana preparada para tão intensos desafios? Cristina Carvalho, escritora que a cada novo livro confirma uma originalidade admirável, surpreende com Ana de Londres, memória de uma juventude que escolheu a emancipação e ousou libertar-se das amarras de uma sociedade redutora. Com ilustrações do pintor Manuel San-Payo e prefácio de Miguel Real, este livro é um retrato de um tempo histórico que deixou profundas marcas na sociedade portuguesa.

quinta-feira, setembro 26, 2013

AFINAL HOUVE REINCIDÊNCIA...

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Afinal Jesus é reincidente, no ano 30 (depois dele) já tinha atacado policias, perdão, soldados romanos para defender um discípulo.

a 26 de setembro nasceu GEORGE GERSHWIN

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George Gershwin



Nome completo Jacob Gershowitz
Também conhecido(a) como Gershwin
Nascimento 26 de setembro de 1898
Origem Brooklyn, Nova York
País Estados Unidos
Data de morte 11 de julho de 1937 (38 anos)
Hollywood, California
Gênero(s) Jazz
Ocupação(ões) Compositor, Pianista
Instrumento(s) Piano
Período em atividade 1917 – 1937



George Gershwin, nascido Jacob Gershowitz, (Brooklyn, Nova Iorque, 26 de setembro de 1898 — Hollywood, Califórnia, 11 de julho de 1937) foi um compositor dos Estados Unidos. Escreveu a maioria de seus trabalhos vocais e teatrais em colaboração com seu irmão mais velho, o letrista Ira Gershwin. George Gershwin compôs tanto para a Broadway quanto para concertos clássicos. Ele também escreveu músicas populares de grande sucesso.

Muitas de suas composições tem sido usadas na televisão e em inúmeros filmes, além de tornar-se standards de jazz. A cantora Ella Fitzgerald gravou muitas das canções de Gershwin em seu álbum de 1959, Ella Fitzgerald Sings the George and Ira Gershwin Songbook (com arranjos de Nelson Riddle). Incontáveis músicos e cantores gravaram músicas de autoria de Gershwin, incluindo João Gilberto, Oscar Peterson, Fred Astaire, Louis Armstrong, Al Jolson, Percy Grainger, Bobby Darin, Art Tatum, Bing Crosby, Yehudi Menuhin, Janis Joplin, John Coltrane, Frank Sinatra, Billie Holiday, Sam Cooke, Miles Davis, Herbie Hancock, Madonna, Judy Garland, Julie Andrews, Barbra Streisand, Marni Nixon, Natalie Cole, Nina Simone, Maureen McGovern, John Fahey, The Residents, Sublime (banda), e Sting.


Biografia

Infância e juventude

Gershwin nasceu como Jacob Gershowitz no Brooklyn, Nova Iorque de pais judeus russos. Seu pai Morris (Moishe) Gershowitz, trocou o nome da família para Gershwin logo depois de imigrar para São Petersburgo, Rússia. A mãe de Gershwin, Rosa Bruskin, também veio da Rússia; ela se casou com Gershowitz quatro anos depois.

George Gershwin foi o segundo de quatro filhos. A primeira vez que ele apresentou interesse pela música foi com 10 anos, quando ele escutou seu amigo de infância, Max Rosen, em um recital de violino. O som e a forma como seu amigo tocava o instrumento o capturou. Seus pais tinham comprado um piano para seu irmão mais velho Ira Gershwin, mas para surpresa deles e alívio de Ira, foi George quem começou a tocá-lo. Embora sua irmã mais nova Frances Gershwin ter sido a primeira da família a ganhar dinheiro com seu talento musical, ela se casou nova e veio a se tornar dona de casa além de mãe, desistindo de sua carreira de canto e dança - fixando-se na pintura, um hobby de George Gershwin.

Gershwin tentou vários professores de piano por dois anos, e então foi apresentado a Charles Hambitzer por Jack Miller, um pianista da Orquestra Sinfônica de Beethoven. Hambitzer atuou como um mentor de George até sua morte, em 1918. Hambitzer ensinou a Gershwin a técnica convencional de piano, introduzindo a ele a tradição da música clássica europeia, encorajando-o a assistir a concertos de orquestras. Em casa, George tentava reproduzir no piano a música que ouvia nos concertos. Ele mais tarde estudou com o compositor clássico Rubin Goldmark e o compositor e teorista Henry Cowell.

Tin Pan Alley

Com 15 anos de idade George saiu da escola e encontrou seu primeiro emprego como músico na Tin Pan Alley em Nova Iorque ganhando $15 por semana. Sua inovadora rag "Rialto Ripples", em 1917, foi um sucesso comercial, e em 1919 ele alcançou seu primeiro grande sucesso com a música "Swanee". Em 1916, ele começou a trabalhar para a Aeolian Company and Standard Music Rolls em Nova Iorque, gravando e arranjando rolos de piano. Ele produziu dúzias se não centenas de rolos sob seu nome. Usando pseudônimos atribuídos a ele como Fred Murtha e Bert Wynn. Ele gravou rolos de composições próprias para pianolas Duo-Art e Welte-Mignon. Assim como rolos de pianos, Gershwin fez uma breve incursão dentro do vaudeville, acompanhando Nora Bayes e Louise Dresser no piano.1

Em 1924, George e Ira colaboraram no musical de comédia, Lady Be Good que incluiu futuro standards do jazz como "Fascinating Rhythm" e "Lady Be Good".2

Seguido por "Oh, Kay!" (1926),3 "Funny Face" em 1927,4 "Strike Up the Band" (1927 e 1930),5 "Show Girl" (1929),6 "Girl Crazy" (1930),7 que introduziu o standard "I Got Rhythm", e "Of Thee I Sing" (1931),8 o primeiro musical de comédia a ganhar um Prêmio Pulitzer.

Música clássica, ópera e influências europeias


Em 1924, Gershwin compôs sua primeira grande obra, Rhapsody in Blue para orquestra e piano, que foi orquestrada por Ferde Grofé e estreada pela banda de Paul Whiteman em Nova Iorque. Provou ser sua obra mais popular.

Gershwin ficou em Paris por um período curto de tempo, onde ele estudou composição com Nadia Boulanger. Boulanger, junto com vários outros professores como Maurice Ravel, o rejeitaram, entretanto, receoso de seguir estudos rigorosos influenciaria em seu estilo influenciado de jazz.9 Enquanto isso, ele escreveu An American in Paris. Este trabalho recebeu diversas críticas em sua primeira performance no Carnegie Hall em 13 de Dezembro de 1928, mas tornaria-se rapidamente parte do repertório de standards na Europa e nos Estados Unidos.10 Conseqüentemente ele achou a cena musical em Paris arrogante, e voltou para a América.

Sua mais ambiciosa composição foi Porgy and Bess (1935). Chamada por Gershwin como uma "ópera folk", a peça estreada no teatro da Broadway é considerada como a mais importante ópera americana do século XX. Baseada no romance de Porgy de DuBose Heyward, se passando em um bairro negro em Charleston, Carolina do Sul, e com exceção de pequenas falas de alguns personagens, todos são negros. A música combina elementos da música popular, que foi fortemente influenciada pela música negra, técnicas achadas na ópera, assim como recitais e leitmotifs. Incluía também fugas e técnicas "avançadas" como politonalidade e tone row.


Estilo musical e influência

Gershwin foi influenciado muito mais pelos compositores franceses do começo do século. Maurice Ravel ficou completamente impressionado com as habilidades de Gershwin, comentando, ele diz "Pessoalmente eu acho o jazz mais interessante:os ritmos, o jeito que as melodias são tocadas, as próprias melodias. Eu escutei as obras de George Gershwin e as achei intrigantes."20 A orquestração nas obras sinfônicas de Gershwin geralmente são bem parecidas com as de Ravel; igualmente, o concerto para dois pianos de Ravel demonstra influência de Gershwin. Ele pediu a Ravel algumas lições. Quando Ravel perguntou quanto Gershwin tinha ganhado, Ravel respondeu "Que tal você me dá algumas lições?" (Algumas versões da história apresentam Igor Stravinsky do que Ravel, mas Stravinsky mesmo confirmou que originalmente tinha ouvido a história de Ravel).21

O Concerto in F de Gershwin foi criticado por ser fortemente influenciado às obras de Claude Debussy, mais do que o estilo de jazz o qual era esperado. A comparação não impediu Gershwin de continuar explorando os estilos franceses. O início de An American in Paris reflete a longa jornada que ele tomou como compositor:"A parte inicial será desenvolvida no típico estilo francês, da maneira de Debussy e os Seis, ainda que as melodias sejam originais".22

Além da influência francesa, Gershwin ficou fascinado com as obras de Alban Berg, Dmitri Shostakovich, Igor Stravinsky, Darius Milhaud e Arnold Schoenberg. Ele pediu a Schoenberg algumas lições de composição. Schoenberg se recusou, alegando "Eu apenas o faria um mal Schoenberg, e você é um bom Gershwin."23 (Esta frase é similar a uma creditada a Ravel durante a visita, em 1928, de Gershwin a França - "Por que ser um Ravel de segunda classe se você pode ser um Gershwin de primeira?.")

A influência russa do seu professor de composição Joseph Schillinger (1932-1936) foi essencial para proporcionar para Gershwin um método de composição. Houve alguma discordância sobre a natureza da influência de Schillinger sobre Gershwin. Após o sucesso póstumo de Porgy and Bess, Schillinger alegou que ele teve uma grande e direta influência em supervisionar a criação da ópera; Ira negou completamente que seu irmão teve qualquer ajuda para tal obra. Há ainda um terceiro relato sobre a relação com Schillinger escrita por um amigo próximo de Gershwin, Vernon Duke, em um artigo para a Musical Quartely em 1947.24

Uma habilidade diferencial de Gershwin foi conseguir manipular as formas de música em uma só. Ele pegou o jazz que ele descobriu em Tin Pan Alley combinando os ritmos e tonalidades com as canções populares da época.

A primeira canção que George Gershwin publicou foi "When You Want 'Em You Can't Get 'Em, When You've Got 'Em, You Don't Want 'Em." Publicada em 1916 quando Gershwin tinha 17 anos ganhando um total de $5, entretanto ele prometeria bem mais.

Em 2007, a Biblioteca do Congresso batizou o Prêmio de Melhor Canção Popular de Gershwin Prize. Reconhecendo o profundo e positivo efeito da música popular na cultura, o prêmio é dado anualmente para o compositor e performista para quem as contribuições ao longo de sua vida exemplificam a excelência alcançada pelos Gershwins. Em 1 de Março de 2007, o prêmio Gershwin foi dado ao compositor Paul Simon.

Gravações


No começo de sua carreira, Gershwin produziu dúzias de rolos para pianolas e esta era a principal fonte de renda dele. Muitas delas eram músicas populares da época e outras de sua autoria. Uma vez que sua carreira no teatro foi crescendo as gravações em rolos de piano foi gradulamente diminuindo. Entretanto ele fez algumas gravações através da década de 20, incluindo uma versão completa de Rhapsody in Blue.

Igualmente aos rolos de piano, há poucas gravações de áudio acessíveis dele. Sua primeira gravação foi de uma música própria, "Swanee" com o Fred Van Eps Trio em 1919. o balanceamento da gravação focaliza mais o banjo de Van Eps, ficando o piano ofuscado. A gravação foi antes de "Swanee" tornar-se famosa com Al Jonson no começo de 1920.

Gershwin gravou uma versão curta de Rhapsody in Blue com Paul Whiteman e sua orquestra para a Victor Talking Machine Company em 1924, logo após a estreia mundial. Gershwin e a mesma orquestra fez uma gravação elétrica da mesma versão para a Victor em 1927. Entretanto, uma disputa no estúdio sobre a interpretação, irritou Paul Whiteman fazendo o sair. A condução foi dada a Nathaniel Shilkret. Gershwin fez certo número de gravações de solos de piano para seus musicais, alguns incluindo vocais de Fred e Adele Astaire, assim como seus Três Prelúdios para piano.

Em 1929, Gershwin "supervisionou" a estreia mundial de An American in Paris com Nathaniel Shilkret e a Victor Simphony Orchestra. O papel de Gershwin na orquestra foi bem limitado, principalmente porque Shilkret estava conduzindo e tinha suas próprias ideias sobre a música. Ninguém tinha sido contratado para tocar o solo breve de celesta, então Gershwin foi perguntado se ele não poderia tocar, e ele concordou. Gershwin pode ser escutado, brevemente, na gravação durante a seção lenta.

Ele apareceu em vários programas de rádios, incluindo o programa de Rudy Vallee, tocando algumas de suas composições, incluindo o terceiro movimento do Concerto in F com a orquestra de Vallee conduzindo. Algumas dessas performances foram preservadas em discos de transcrição e tem sido lançadas em LP e CD.

Em 1934, num esforço para arrecadar dinheiro para financiar a sua folk opera, Gershwin montou seu próprio programa de rádio intitulado Music by Gershwin no qual apresentava obras suas e de outros compositores. Gravações desta e de outras transimissões incluíam sua Variations on/Got Rhythm, partes de Concerto in F, e numerosas canções de seus musicais de comédia. Ele também gravou um ensaio de sua Second Rhapsody, conduzindo a orquestra e tocando os solos de piano. Gershwin gravou excertos de Porgy and Bess com membros originais, conduzindo a orquestra do piano. Mais tarde, a RCA Victor o contratou para supervisionar as gravações de Porgy and Bess em 1935, as quais foram suas últimas gravações.

Um clipe de 33 segundos de Gershwin tocando "I've Got Rhythm" sobreviveu, possivelmente pego de um cine-jornal do começo da década de 30. Há também filmes mudos feitos em casa, alguns em Kodachrome, de Gershwin que tem sido apresentados em tributos ao compositor.

Em 1975, a Columbia Records lançou um álbum com os rolos de piano de Gershwin tocando Rhapsody in Blue, acompanhado pela Columbia Jazz Band tocando o acompanhamento original conduzido por Michael Tilson Thomas. O outro lado do disco de Columbia Masterworks apresenta Tilson Thomas liderando a Filarmônica de Nova Iorque em An American in Paris.

Em 1993, uma seleção de rolos de piano originalmentes produzidos por Gershwin para a Standard Music Roll Company25 foi lançada pela Nonesuch Records através do esforço de Artis Woodhouse e foi intitulado Gershwin plays Gershwin: The Piano Rolls.26

Composições
OrquestralRhapsody in Blue (para piano e orquestra, 1924)
Piano Concerto in F (1925)
An American in Paris (para orquestra, 1928)
Second Rhapsody, originalmente intitulada Rhapsody en Rivets (para piano e orquestra, 1931)
Cuban Overture, originalmente intitulada Rumba (1932)
Variations on "I Got Rhythm" (para piano e orquestra) (1934)
Catfish Row, suíte baseada na música de Porgy and Bess (1936)
Piano SoloPrelúdios para Piano (1926)
George Gershwin's Songbook, arranjos de piano para 18 canções (1932)
Musicais da BroadwayGeorge White's Scandals
Lady, Be Good (1924)
Tip-Toes (1925)
Song of the Flame (1925)
Tell Me More! (1925)
Oh, Kay! (1926)
Strike Up the Band (1927)
Funny Face (1927)
Rosalie (1928)
Show Girl (1929)
Girl Crazy (1930)
Of Thee I Sing (1931)
Pardon My English (1933)
Let 'Em Eat Cake(1933)
My One and Only (1983) (musical de 1983 usando músicas escritas por Gershwin)
Crazy for You, versão revisada de Girl of Crazy (1992), escrita e compilada sem a participação de George ou Ira Gershwin.
ÓperaPorgy and Bess (1935, esta foi, entretanto, primeiramente apresentada na Broadway do que em uma casa de ópera)
Filmes em que Gershwin escreveu partituras originaisDelicious, partes de Second Rhapsody que foram usadas no filme. (1931)
Shall We Dance, orquestração original por Gershwinm sem gravações disponíveis em estéreo, algumas seções nunca foram gravadas. (1937)
A Damsel in Distress (1937)
The Goldwyn Follies, postumamente lançada (1937)
The Shocking Miss Pilgrim, usou canções não publicadas.

preliminares

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Madre Teresa de Calcutá chega ao Céu.
- Tendes fome? - Pergunta Deus.
Madre Teresa acena afirmativamente com a cabeça.
Deus prepara para cada um uma sanduiche de atum de conserva em pão de centeio.
Entretanto, a virtuosa mulher olha lá para baixo e vê os glutões no
Inferno a devorarem bifes, lagostas, ameijoas, doces e vinho.
No dia seguinte, Deus convida-a para outra refeição. Uma vez mais, o pão
de centeio seco com atum da lata....
Uma vez mais, ela vê os do Inferno a regalarem-se com uma verdadeira
orgia gastronómica...
No dia a seguir, ao ser aberta a terceira lata de atum, Madre Teresa
pergunta humildemente:
- Senhor, estou grata por me encontrar aqui Convosco como recompensa
pela vida casta, regrada e devotada que levei.
Mas não compreendo: só comemos pão com atum, enquanto do outro lado
comem como reis...
- Ó Teresinha, sejamos realistas - diz Deus com um suspiro - achas que
vale a pena cozinhar só para duas pessoas?

quarta-feira, setembro 25, 2013

ANTÓNIO RAMOS ROSA

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DEIXOU-NOS O POETA, DEIXOU-NOS O
HOMEM ,DEIXOU-NOS PORÉM OBRA E
DE QUE QUALIDADE



António Victor Ramos Rosa (Faro, 17 de Outubro de 1924 - Lisboa, 23 de Setembro de 2013), foi um poeta português1 , e desenhador.

Ramos Rosa estudou em Faro, não tendo acabado o ensino secundário por questões de saúde1 . Em 1958 publica no jornal «A Voz de Loulé» o poema "Os dias, sem matéria". No mesmo ano sai o seu primeiro livro «O Grito Claro», n.º 1 da colecção de poesia «A Palavra», editada em Faro e dirigida pelo seu amigo e também poeta Casimiro de Brito. Ainda nesse ano inicia a publicação da revista «Cadernos do Meio-Dia», que em 1960 encerra a edição por ordem da polícia política.

Fez parte do MUD Juvenil1 .

O seu nome foi dado à Biblioteca Municipal de Faro .

Prémios

Prémio Fernando Pessoa, da Editora Ática (Segundo Lugar ex-aequo), 1958 (Viagem através duma nebulosa)2
Prémio Nacional de Poesia, da Secretaria de Estado de Informação e Turismo (recusado pelo autor), 1971 (Nos seus olhos de silêncio)
Prémio Literário da Casa da Imprensa (Prémio Literário), 1971 (A pedra nua)2
Prémio da Fundação de Hautevilliers para o Diálogo de Culturas (Prémio de Tradução), 1976 (Algumas das Palavras: antologia de poesia de Paul Éluard)
Prémio P.E.N. Clube Português de Poesia, 1980 (O incêndio dos aspectos)2
Prémio Nicola de Poesia, 1986 (Volante verde)
Prémio Jacinto do Prado Coelho, do Centro Português da Associação Internacional de Críticos Literários, 1987 (Incisões oblíquas)2
Prémio Pessoa, 19882
Grande Prémio de Poesia APE/CTT, 19892 (Acordes)
Prémio da Bienal de Poesia de Liége, 19912
Prémio Jean Malrieu para o melhor livro de poesia traduzido em França, 19922
Prémio Municipal Eça de Queiroz, da Câmara Municipal de Lisboa (Prémio de Poesia), 1992 (As armas imprecisas)
Grande Prémio Sophia de Mello Breyner Andresen (Prémio de Poesia), São João da Madeira, 2005 (O poeta na rua. Antologia portátil)


Obra
1958 - O Grito Claro
1960 - Viagem Através duma Nebulosa
1961 - Voz Inicial
1961 - Sobre o Rosto da Terra
1963 - Ocupação do Espaço
1964 - Terrear
1966 - Estou Vivo e Escrevo Sol
1969 - A Construção do Corpo
1970 - Nos Seus Olhos de Silêncio
1972 - A Pedra Nua
1974 - Não Posso Adiar o Coração (vol.I, da Obra Poética)
1975 - Animal Olhar (vol.II, da Obra Poética)
1975 - Respirar a Sombra (vol.III, da Obra Poética)
1975 - Ciclo do Cavalo
1977 - Boca Incompleta
1977 - A Imagem
1978 - As Marcas no Deserto
1978 - A Nuvem Sobre a Página
1979 - Figurações
1979 - Círculo Aberto
1980 - O Incêndio dos Aspectos
1980 - Declives
1980 - Le Domaine Enchanté
1980 - Figura: Fragmentos
1980 - As Marcas do Deserto
1981 - O Centro na Distância
1982 - O Incerto Exacto
1983 - Quando o Inexorável
1983 - Gravitações
1984 - Dinâmica Subtil
1985 - Ficção
1985 - Mediadoras
1986 - Volante Verde
1986 - Vinte Poemas para Albano Martins
1986 - Clareiras
1987 - No Calcanhar do Vento
1988 - O Livro da Ignorância
1988 - O Deus Nu(lo)
1989 - Três Lições Materiais
1989 - Acordes
1989 - Duas Águas, Um Rio (colaboração com Casimiro de Brito)
1990 - O Não e o Sim
1990 - Facilidade do Ar
1990 - Estrias
1991 - A Rosa Esquerda
1991 - Oásis Branco
1992 - Pólen- Silêncio
1992 - As Armas Imprecisas
1992 - Clamores
1992 - Dezassete Poemas
1993 - Lâmpadas Com Alguns Insectos
1994 - O Teu Rosto
1994 - O Navio da Matéria
1995 - Três
1996 - Delta
1996 - Figuras Solares

Em Espanhol -La herida intacta / A intacta ferida. Ediciones Sequitur, Madrid, 2009

Revistas em que colaborou
1952 -1954 - Árvore3
1956 - Cassiopeia3
1958 -1960 - Cadernos do Meio-dia3
1964 - Poesia Experimental, Cadernos de Hoje (Ver: Poesia Experimental Portuguesa)
Esprit
Europa Letteraria
Colóquio-Letras
Ler
O Tempo e o Modo
Raiz & Utopia
Seara Nova
Silex
Revista Vértice

Jornais em que colaborou
A Capital
Artes & Letras
Comércio do Porto
Diário de Lisboa
Diário de Notícias
Diário Popular
O Tempo


poema de António Ramos Rosa

A Mulher Se é clara a luz desta vermelha margem
é porque dela se ergue uma figura nua
e o silêncio é recente e todavia antigo
enquanto se penteia na sombra da folhagem.
Que longe é ver tão perto o centro da frescura

e as linhas calmas e as brisas sossegadas!
O que ela pensa é só vagar, um ser só espaço
que no umbigo principia e fulge em transparência.
Numa deriva imóvel, o seu hálito é o tempo
que em espiral circula ao ritmo da origem.

Ela é a amante que concebe o ser no seu ouvido, na corola
do vento. Osmose branca, embriaguez vertiginosa.
O seu sorriso é a distância fluida, a subtileza do ar.
Quase dorme no suave clamor e se dissipa
e nasce do esquecimento como um sopro indivisível.

António Ramos Rosa, in "Volante Verde"



terça-feira, setembro 24, 2013

IV CIMEIRA DO BOMBARRAL

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TEVE LUGAR NO BOMBARRAL O NOSSO ENCONTRO
DE SETEMBRO ,FOI MUITO ANIMADO E REVELA
UMA VEZ MAIS A VITALIDADE DO NOSSO GRU-
PO ,E PRESERVERANÇA E CAPACIDADE ORGA-
NIZATIVA DA DINA E DA MANUELA BRITO E
SILVA.

Estiveram no Bombarral, 20 senadores


AZEVEDO, MRS AZEVEDO,MARCELO,GUEDES VAZ, TERESA GUEDES VAZ,MANJUELA BRITO E SILVA,COELHO DE ALMEIDA,MARIA JOÃO,ANTUNES,CANELAS,DINA,MENDONÇA,BRITO DIAS,TOMÉ GOMES,ANABELA,ALICE TELES,JOÃO CABRAL,MRS CABRAL,CHICO SANTOS COSTA, MRS SANTOS COSTA E MARIA JOÃO

Desta vez , aqui o vosso escriba não pôde estar presente, mas esteve lá o nosso paparazzi CHICO SANTOS COSTA. que mais uma vez produziu um trabalho 5 estrelas:




E o melhor é deixá-los curtir as imagens, que dizem mais que mil palavras, como estas antigas.
Como esta adivinhem quem está e em que ano aconteceu?
A próxima Cimeira ainda não tem nome, logo que se saiba, a TRANCA dirá onde e os detalhes.

domingo, setembro 22, 2013

TROVOADA EM CASTRO VERDE

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A TROVOADA EM CASTRO VERDE
PROPORCIONOU IMAGENS FAN-
TÁSTICAS QUE NÃO DESPERDI-
CEI.


E do interior de uma tenda árabe ,parte do décor dum café mediterrânico instalado para o Festival Sete Sóis,Sete Luas, em Castro Verde, captei a natureza no seu melhor




foi no interior desta tenda que captei A BORRASCA



esta é já captada na porta da frente da Casa




A trovoada foi curta, mas....proveitosa!!!

LISBOA COM UMA RUA EM ROSA

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O PROJECTO PARA A RUA NOVA
DO CARVALHO É INTERESSANTE
E VALE A PENA VER COMO FICA

Rua Cor-de-rosa é um projeto de intervenção urbana do Atelier do Arquitecto José Adrião para a Rua Nova do Carvalho, no Cais do Sodré.


O projecto, promovido pela Câmara Municipal de Lisboa, Associação Cais Sodré e Absolut Vodka, insere-se na estratégia de reabilitação do bairro e tem como objectivos: contribuir para a requalificação, recuperação e limpeza da rua; facilitar a ordenação de esplanadas; melhorar a iluminação; potenciar novas valências de comércio e actividades em diferentes horários; e reforçar as indiscutíveis valências culturais e criativas já presentes no bairro.

O projecto tem por base uma intervenção ao nível do pavimento que foi recuperado e será colorido, nivelamento de passeios, e introdução de oito estruturas tipo Mupi que irão suportar uma galeria de arte ao ar livre, a Absolut Pink Gallery. A galeria de arte da rua cor-de-rosa será programada durante um ano pela Absolut Vodka, marca com uma longa ligação às artes e a projectos de intervenção artística. Ricardo Mealha será o primeiro artista a preparar uma intervenção para a Absolut Pink Gallery. Seguir-se-ão João Pedro Vale, Ana Pérez-Quiroga, Vasco Araújo e Rodrigo Oliveira. A Absolut irá também promover um concurso para jovens talentos, juntamente com algumas escolas de design, que será premiado com exposição na galeria que agora se inaugura

sábado, setembro 21, 2013

RAUL SEIXAS

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CONFESSO QUE A PRIMEIRA VEZ
QUE ESCUTEI O RAUL SEIXAS A
CANTAR ESTA PEÇA, FIQUEI
EM ESTADO DE CHOQUE



E NÃO PAREI de escutar vezes sem conta.
Ainda hoje me emociono a ouvir
Foi em 1980

Raul Santos Seixas (Salvador, 28 de junho de 1945 — São Paulo, 21 de agosto de 1989) foi um cantor e compositor brasileiro, frequentemente considerado um dos pioneiros do rock brasileiro. Também foi produtor musical da CBS durante sua estada no Rio de Janeiro, e por vezes é chamado de "Pai do Rock Brasileiro" e "Maluco Beleza". Sua obra musical é composta de 21 discos lançados em seus 26 anos de carreira e seu estilo musical é tradicionalmente classificado como rock e baião, e de fato conseguiu unir ambos os gêneros em músicas como "Let Me Sing, Let Me Sing"4 . Seu álbum de estreia, Raulzito e os Panteras (1968), foi produzido quando ele integrava o grupo Os Panteras, mas só ganhou notoriedade crítica e de público com as músicas de Krig-ha, Bandolo! (1973), como "Ouro de Tolo", "Mosca na Sopa", "Metamorfose Ambulante". Raul Seixas adquiriu um estilo musical que o creditou de "contestador e místico", e isso se deve aos ideais que vindicou, como a Sociedade Alternativa apresentada em Gita (1974), influenciado por figuras como Aleister Crowley.

Raul se interessava por filosofia (principalmente metafísica e ontologia), psicologia, história, literatura e latim e algumas crenças dessas correntes foram muito aproveitadas em sua obra, que possuía uma recepção boa ou de curiosidade por conta disso.5 Ele conseguiu gozar de uma audiência relativamente alta durante sua vida, e mesmo nos anos 80 continuou produzindo álbuns que venderam bem, como Uah-Bap-Lu-Bap-Lah-Béin-Bum! (1987) e A Panela do Diabo (1989), esse último em parceria com Marcelo Nova, e sua obra musical tem aumentado continuamente de tamanho, na medida em que seus discos (principalmente álbuns póstumos) continuam a ser vendidos, tornando-o um símbolo do rock do país e um dos artistas mais cultuados e queridos entre os fãs nos últimos quarenta anos. Em outubro de 2008, a revista Rolling Stone promoveu a Lista dos Cem Maiores Artistas da Música Brasileira, cujo resultado colocou Raul Seixas figurando a posição 19ª6 , encabeçando nomes como Milton Nascimento, Maria Bethânia, Heitor Villa-Lobos e outros. No ano anterior, a mesma revista promoveu a Lista dos Cem Maiores Discos da Música Brasileira, onde dois de seus álbuns apareceram Krig-ha, Bandolo! de 1973 atingiu a 12ª posição e Novo Aeon ficou em 53º lugar ,7 demonstrando que o vigor musical de Raul Seixas continua a ser considerado importante hoje em dia.

Biografia

Primeiros anos:

Infância

"Quando eu era guri, lá na Bahia, música para mim era uma coisa secundária. O que me preocupava mesmo eram os problemas da vida e da morte, o problema do homem, de onde vim, para onde vou (...)"
—Raul Seixas

Raul Santos Seixas nasceu às 8 horas da manhã em 28 de Junho de 1945 numa família de classe média baiana que vivia na Avenida Sete de Setembro, Salvador.9 Seu pai, Raul Varella Seixas, era engenheiro da estrada de ferro e sua mãe, Maria Eugênia Santos Seixas, se dedicava às atividades domésticas.9 No próximo mês ele foi registrado no Cartório de Registro Civil de Salvador com o nome do pai e do avô paterno. Em 16 de setembro do mesmo ano, batizaram-no na Igreja Matriz da Boa Viagem.9 Em 4 de dezembro de 1948, Raul Seixas ganhou um irmão, o único, Plínio Santos Seixas, com quem teria um bom relacionamento durante sua infância.9 Os estudos de Raul Seixas começaram em 1952, onde frequentou o curso primário estudando com a professora Sônia Bahia.9 Concluído o curso em 1956, fundou o Club dos Cigarros com alguns amigos.9 O trágico percurso escolar de Raul Seixas se iniciaria em 1957, quando ele ingressou no ginásio Colégio São Bento, onde foi reprovado na 2ª série por três anos.10 Um dos motivos da reprovação, segundo alguns biógrafos, é que ele, em vez de ir assistir as aulas, ouvia rock and roll — em seus primórdios — na loja Cantinho da Música.10 No mesmo ano, em 13 de Julho, Raul Seixas fundou o Elvis Rock Club com o amigo Waldir Serrão.10 Segundo a jornalista Ana Maria Bahiana, é através de Serrão que Raul Seixas começou a sair de casa e a manter uma vida social mais ampla.11 Segundo Raul, o encontro com Waldir foi fantástico: "me preparei todo, botei a gola pra cima, botei o topete, engomei o cabelo, e fiquei esperando ele, masclando chiclete".12 O Elvis Rock Club era como uma gangue, que procurava brigas na rua, fazia arruaça, roubava bugigangas e quebrava vidraças.11 Embora Raul não gostasse muito disso, "ia na onda, pois o rock (pelo menos a meu ver) tinha toda uma maneira de ser".11

Então, a família resolveu matricular Raul num colégio de padres, o Colégio Interno Marista, onde ele alcançou a 3ª série em 1960, mas acabou repetindo o estágio em 1961.10 Ao que tudo indica, nessa época Raul Seixas começou a se interessar pela leitura.10 O pai de Raul Seixas amava os livros e possuía uma vasta biblioteca em casa.13 Tão logo decifrou o mistério das letras, o garoto pôs-se a ler os volumes que encontrava na biblioteca do pai Raul.13 Sendo assim, as histórias que lia na biblioteca fermentavam sua imaginação e, com os cadernos do colégio, fazia desenhos, criava personagens, enredos, para depois vender ao irmão quatro anos mais novo, que acabava ficando interessado e comprava os esboços.14 Segundo Raul, um dos personagens principais dessas histórias era um cientista maluco chamado "Mêlo" (algo como "amalucado"), que viajava para diversos lugares imáginarios como o Nada, o Tudo, Vírgula Xis Ao Cubo, Oceanos de Cores.15 Segundo Raul, Melô era sua "outra parte, a que buscava as respostas, o eu fantástico, viajando fora da lógica em uma maquinazinha em que só cabia um só passageiro... Melô-eu."15 Plínio ficava horas ouvindo o irmão contar suas histórias, dentro do quarto dos dois, e Raul frequentemente encenava os personagens como um ator.15 Ambos os irmãos tinham algo em comum: adoravam literatura, mas odiavam a escola.14 Mais tarde, já maduro, Raul Seixas diria: "Eu era um fracasso na escola. A escola não me dizia nada do que eu queria saber. Tudo o que aprendia era nos livros, em casa ou na rua. Repeti cinco vezes a segunda série do ginásio. Nunca aprendi nada na escola. Minto. Aprendi a odiá-la."16 De um modo ou de outro, Raul Seixas precisava frequentar a escola vez ou outra. Em uma determinada ocasião, o pai perguntou a Raul como ele ia na escola e pediu seu boletim. Raul mostrou um boletim falsificado, com todas as matérias resultando em um 10.17 O pai questionava se ele havia estudado, mas Maria Eugênia interrompia, dizendo algo como "Estudou nada, ficou aí ouvindo rock o tempo inteiro, essa porcaria desse béngue-béngue, de élvis préji, de líri ríchi e gritando essas maluquices."18 Os pais de Raul, como toda a geração da época, estranhavam o rock e ele não era muito bem-vindo entre as famílias.18

Os Panteras

Embora Raul mantivesse um gosto muito sincero pela música, seu sonho maior era ser escritor como Jorge Amado. Na sua cidade, escutavam Luís Gonzaga todos os dias, nas praças, nas casas, em todos os estabelecimentos. Enquanto isso Raul junta-se a cena do Rock que se formava em Salvador. "Em 54/55, ninguém sabia o que era rock. Eu tocava e me atirava no chão imitando Little Richard." 19 . Com o passar do tempo a banda que chegou a ter diversos nomes, como Relampagos do Rock, formadas então pelos irmãos Délcio e Thildo Gama,20 , passa por várias formações e em 1963, passa a se chamar The Panters, banda que agora já se tornara sensação de Salvador. A fama se espalha, e a banda é rebatizada pelo nome Os Panteras. Em 1967 Raul Seixas começa um relacionamento com Edith Wisner, filha de um pastor protestante americano. O pai de Edith não aceita o namoro da filha. Em seis meses completa o segundo grau, faz cursinho pré-vestibular e passa em Direito, Psicologia e Filosofia. Com isso casa-se com Edith. Logo em seguida, abandona os estudos, volta a reunir os Panteras e aceita o convite de Jerry Adriani para ir para o Rio de Janeiro. 21

Em 1968, Raulzito e Os Panteras gravam seu primeiro e único Disco, Raulzito e Os Panteras. Assinando contrato com a gravadora Odeon, após encontrarem Chico Anysio e o rei Roberto Carlos, que os reconheceu nos corredores de uma grande gravadora.22 O Disco no entanto não teria sucesso de critica nem de público. Eládio Gilbraz, um dos panteras, diria: "De um lado havia a inexperiência de quatro rapazes, recém-chegados da Bahia, falando em qualidade musical, agnosticismo, mudança de conceitos e sonhos. Do outro lado, uma multinacional que só falava em "comercial". Talvez não tenha sido o disco que o grupo imaginara, mas nosso sonho era gravar um disco.22 A partir daí, Raulzito e Os Panteras passariam sérias dificuldades no Rio de Janeiro. Raul morava em Ipanema, e ia a pé até o centro da cidade para tentar divulgar suas músicas, não obtendo sucesso.22 Algumas vezes os Panteras recebiam ajuda de Jerry Adriani, tocando como banda de apoio, o que, segundo o próprio Raul, lhe deu muita experiência e lhe ajudou a descobrir como se comunicar, pois suas "músicas eram muito herméticas".22 . Raulzito passaria então fome no Rio de Janeiro 22 (como mais tarde escreveria em Ouro de Tolo).

Yê-yê-yê realista

Raul Seixas estava totalmente abalado pelo fracasso com Os Panteras, e a sua volta a Salvador. Escrevia ele: "Passava o dia inteiro trancado no quarto lendo filosofia, só com uma luz bem fraquinha, o que acabou me estragando a vista [...] Eu comprei uma motocicleta e fazia loucuras pela rua." 23 No entanto a sorte começaria a mudar, um dia, conhece na Bahia um diretor da CBS Discos. Mais tarde ele convidaria Raul para ser produtor da gravadora. Sem pensar duas vezes, ele faz as malas, junto a Edith, e volta para o Rio.22 Raul volta ao Rio para usar seus enciclopédicos conhecimentos de música como produtor fonográfico. Nos cadernos de composições de Raul começaria a ser alimentada uma revolução.24 Esta seria a segunda chance de Raul, apostando no talento do amigo, Jerry Adriani convence o então presidente da CBS, Evandro Ribeiro, a dar a Raulzito um emprego de produtor. Raulzito trabalhou anonimamente por um bom tempo.25

Raul após ter entrado na CBS, fez grandes aliados e amigos. Ainda em 1968, a dupla Os Jovens e a banda The Sunshines apostaram em suas letras. No entanto, Raul faria um grande amigo e parceiro: Leno, da dupla Leno e Lilian. "Raulzito sempre esteve 20 anos adiante de seu tempo e Leno o compreendia; na verdade, sempre houve uma grande admiração mútua". Diria Arlindo Coutinho, da relações públicas da CBS. Em seu compacto duplo Papel Picado, lançado em 1969, Leno registrou Um Minuto Mais, versão de Raulzito para I Will (nada a ver com a canção de Paul McCartney). Também não se pode esquecer de Mauro Motta, outro grande parceiro de Raul nesta fase.25 Jerry Adriani decide convocar Raulzito para ser o produtor de seus discos. No álbum de 1969, aproveitou para gravar uma de suas músicas, Tudo Que É Bom Dura Pouco. Naquela mesma época, outros ídolos da Jovem Guarda também apadrinharam Raulzito gravando suas letras como Ed Wilson, Renato e seus Blue Caps, Jerry Adriani, Odair José. 1970 marcou o início de uma fase muito ativa na carreira de Raulzito, como produtor da CBS. Primeiramente, suas composições passaram a ser gravadas pelos artistas do cast da gravadora. Passou o ano produzindo discos para Tony & Frankye, Osvaldo Nunes, Jerry Adriani, Edy Star e Diana, além de escrever uma quantidade enorme de músicas para os colegas da gravadora.25

Algumas de muito sucesso, como Doce doce amor (Jerry Adriani), Ainda Queima a Esperança (Diana) e Se ainda existe amor (Balthazar). Raulzito nessa época passa a ter um bom emprego de respeitado produtor, que conseguira lançar suas composições como Hits na voz de outros cantores e produzir grandes artistas. Mas Raulzito não se conformava apenas com isso, com o apoio de Sergio Sampaio, Raul passa cada vez mais a realimentar os sonhos de quando ainda morava em Salvador, que era ser um cantor. Ao lado de Leno, Raulzito participa do disco Vida e Obra de Johnny McCartney, disco solo de Leno, em que ambos buscam novos caminhos e experimentações. Juntos assinam letras e composições em parcerias. Foi o primeiro Lp gravado em oito canais no Brasil.25 . As letras do Disco foram censuradas, e o Disco não foi lançado na época. Outro projeto mal sucedido seria a Sociedade da Grã-Ordem Kavernista Apresenta Sessão das 10 onde Raul Seixas deu inicio a produção de um projeto de ópera-rock, tendo as letras mutiladas pela censura do Regime Militar. O Sociedade Grã Ordem Kavernista era um disco Anarquico, inspirado em Frank Zappa e o então cultuado Disco Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band dos Beatles misturado a elementos brasileiros, como samba, chorinho, baião. O Movimento no entanto não dera certo.

Auge e queda

Krig-ha, Bandolo! (1973), primeiro disco de Raul com repercussão crítica e de público.
No início dos anos 1970, Raul decide participar do Festival Internacional da Canção, de 1972, sendo convencido pelo amigo e parceiro Sérgio Sampaio. Raul inscreve-se no Festival duas de suas músicas, "Let Me Sing, Let Me Sing", defendida pelo próprio Raul e "Eu Sou Eu e Nicuri é o Diabo", defendida por Lena Rios & Os Lobos, ambas chegam a final, obtendo sucesso de critica e de público. Na época, Raul também se interessa por um artigo sobre extraterrestres publicado na revista A Pomba e teve o seu primeiro contato com o escritor Paulo Coelho, que mais tarde, se tornaria seu parceiro musical.26 No ano de 1973, Raul conseguiu um grande sucesso com a música "Ouro de Tolo" no álbum Krig-ha, Bandolo!, uma música com letra quase autobiográfica, mas que debocha da Ditadura e do "Milagre Econômico". O mesmo LP também continha outras músicas que se tornaram grandes sucessos, como: "Metamorfose Ambulante, "Mosca na Sopa" e Al Capone. Raul Seixas finalmente alcançou grande repercussão nacional como uma grande promessa de um novo compositor e cantor.[carece de fontes] Porém, logo a imprensa e os fãs da época foram aos poucos percebendo que Raul não era apenas um cantor e compositor. No ano de 1974, Raul Seixas e Paulo Coelho criam a Sociedade Alternativa, uma sociedade baseada nos preceitos do bruxo inglês Aleister Crowley, onde a principal lei é "Faze o que tu queres, há de ser tudo da Lei". No Hollywood Rock, festival de rock realizado no verão de 1975 no Rio de Janeiro, Raul lê um manifesto e canta a Sociedade Alternativa, o que foi registrado no documentário Ritmo Alucinante, lançado no mesmo ano. Em todos os seus shows, Raul divulgava a Sociedade Alternativa com a música de mesmo nome. A Ditadura, então, através do DOPS (Departamento de Ordem Política e Social) prendeu Raul e Paulo, pensando que a Sociedade Alternativa fosse um movimento armado contra o governo.

Depois de torturados, Raul e Paulo foram exilados para os Estados Unidos onde Raul Seixas teria supostamente se encontrado com John Lennon. No entanto, o seu LP Gita gravado poucos meses antes faz tanto sucesso, que ambos voltaram ao Brasil. O álbum Gita rendeu a Raul um disco de ouro, após vender 600.000 cópias. Ainda neste ano, Raul separa-se de Edith, que vai para os Estados Unidos com a filha do casal, Simone. Em 1975, casa-se com Gloria Vaquer, e grava o LP Novo Aeon, onde Raul compôs uma de suas músicas mais conhecidas, "Tente Outra Vez". O LP, porém, vendeu menos de 60 mil cópias. Em 1976, Raul supera a má-vendagem do disco anterior com o disco Há Dez Mil Anos Atrás. Neste mesmo ano, nasce sua segunda filha, Scarlet. Naquele final de década as coisas começaram a ficar ruins para Raul. A parceria com Paulo Coelho é desfeita. O cantor lança três discos pela WEA (hoje Warner Music Brasil), a partir de 1977, que fizeram sucesso de público e desgosto na crítica (O Dia Em Que A Terra Parou, que continha canções como "Maluco Beleza" e "Sapato 36"; Mata Virgem (de volta com a parceria de Paulo Coelho, em 1978 e Por Quem os Sinos Dobram, em 1979). Por volta deste período, intensifica-se a parceria com o amigo Cláudio Roberto Andrade de Azevedo (geralmente creditado como Cláudio Roberto), com quem Raul compôs várias de suas canções mais conhecidas. A partir do ano de 1978, começa a ter problemas de saúde devido ao consumo de álcool, que lhe causa a perda de 1/3 do pâncreas.[carece de fontes] Separa-se de Glória, que vai embora para os Estados Unidos levando a filha Scarlet. Neste ano, conhece Tania Menna Barreto, com quem passa a viver. No ano de 1979, separa-se de Tania. Começa então a depressão de Raul Seixas junto com uma internação para tratar do alcoolismo. Conhece Angela Affonso Costa, a Kika Seixas, sua quarta companheira.

Altos e baixos

Em 1980 assina novamente contrato com a CBS (desta vez como cantor) lançando mais um álbum, Abre-te Sésamo, que contém outros sucessos e têm as faixas "Rock das 'Aranha'" e "Aluga-se" censuradas. Logo depois o contrato é rescindido. Em 1981 nasce a terceira filha, Vivian, fruto de seu casamento com Kika. Em 1982 faz um show na praia do Gonzaga, em Santos, reunindo mais de 150 mil pessoas. No mesmo ano, Raul apresenta-se bêbado em Caieiras, São Paulo, e é quase linchado pela platéia que não acredita que Raul é o próprio, mas um impostor. Desde 1980 Raul estava sem gravadora e agora também sem perspectiva de um novo contrato. Mergulhado na depressão, Raul afunda-se nas drogas. Porém, em 1983, Raul é convidado para gravar um disco pelo Estúdio Eldorado. Logo depois, Raul é convidado para gravar o especial infantil Plunct, Plact, Zuuum da Rede Globo, onde canta a música "Carimbador Maluco". O álbum Raul Seixas (1983), que continha a canção, dá à Raul mais um disco de ouro. Em 1984 grava o LP "Metrô Linha 743" pela gravadora Som Livre. Mas depois Raul teve as portas fechadas novamente, devido ao seu consumo excessivo de álcool e constantes internações para desintoxicação. Também em 1984 a Eldorado lança o disco Ao Vivo - Único e Exclusivo.

Em 1985, separa-se de Kika Seixas. Faz um show em 1 de dezembro 1985, no Estádio Lauro Gomes, na cidade de São Caetano do Sul. Só voltaria a pisar no palco no ano de 1988, ao lado de Marcelo Nova. Conseguindo um contrato com a gravadora Copacabana, em 1986 (de propriedade da EMI), grava um disco que foi lançado somente no ano seguinte, devido ao alcoolismo de Raul. O disco Uah-Bap-Lu-Bap-Lah-Béin-Bum! faz grande sucesso entre os fãs, chegando a ganhar disco de ouro e estando presente até em programas de televisão, como o Fantástico. Nesta época, conhece Lena Coutinho, que se torna sua companheira. A partir desse ano, estreita relações com Marcelo Nova (fazendo uma participação no disco Duplo Sentido, da banda Camisa de Vênus). Um ano mais tarde, 1988, já separado de Lena, faz seu último álbum solo, A Pedra do Gênesis. A convite de Marcelo Nova, faz alguns shows em Salvador, após três anos sem pisar num palco. No ano de 1989, faz uma turnê com Marcelo Nova, agora parceiro musical, totalizando 50 apresentações pelo Brasil. Durante os shows, Raul mostra-se debilitado. Tanto que só participa de metade do show, a primeira metade é feita somente por Marcelo Nova.

IV CIMEIRA DO BOMBARRAL

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A NOSSA RENTRÉE DE OUTONO
ESTÁ EM MARCHA ,A DINA
AGUARDA O TEU ALÔ A
CONFIRMAR.





Este mês o nosso encontro vai ter lugar no Bonbarral, é já na próxima 3ª.feira 24.
o LOCAL? é restaurante Dom José, Rua Dr. Alberto Martins dos Santos, nº 4.Bombarral
Confirma para a Dina

quinta-feira, setembro 19, 2013

preliminares

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No autocarro, um padre sentou-se ao lado de um bêbado que, com dificuldade, lia o jornal.
De repente, com a voz "empastada", o bêbado perguntou ao padre:
- "O senhor sabe o que é artrite?"
O pároco pensou logo em aproveitar a oportunidade para passar um sermão ao bêbado e respondeu:
- "É uma doença provocada pela vida pecaminosa e sem regras: excesso, de consumo de álcool, drogas, maconha, crack, e, certamente mulheres perdidas, prostitutas, promiscuidade, sexo, farras e outras coisas que nem ouso dizer."
O bêbado arregalou os olhos, calou-se e continuou a ler o jornal.
Pouco depois, o padre achou que tinha sido muito duro com o bêbado, tentou amenizar:
- "Há quanto tempo o senhor está com artrite?"
- "Eu?... Eu não tenho artrite!... Diz aqui no jornal que quem tem... é o Papa!

CIMEIRA DO BOMBARRAL DIA 24 DE SETEMBRO

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NA REENTRÉE DO NOSSO PESSOAL VAMOS
ATÉ AO BOMBARRAL ONDE SE DISCUTIRÃO
OS VERDADEIROS PROBLEMAS NA NAÇÃO
COM OS NOSSOS SENADORES ANSIOSOS POR
PÔR A CONVERSA EM DIA.




Da nossa PRIMEIRA DINA recebeu a TRANCA a CONVOCATÓRIA ":Amigas e amigos, só hoje vos dou conta do nosso almoço porque, por questões logísticas, só há pouco me foi dado conhecimento da ementa.



Como há muito não vamos para fora de Lisboa e aproveitando este belo sol com que ainda somos obsequiados pela mãe natureza o almoço vai ser no Bombarral, restaurante Dom José, Rua Dr. Alberto Martins dos Santos, nº 4, onde já estivemos e que a todos agradou.

A ementa será:

Entradas (pao,manteiga,azeitonas,paio, queijo e pate de atum)

Prato principal:
1. Panadinhos de Maruca com arroz de tomate e molho tartaro
E a seguir:
2. Lombinhos de Porco do Oeste com castanhas, cogumelos e molho de natas, batata frita e legumes salteados

Sobremesa(a escolha)

Bebidas(vinho branco e tinto, agua, sumos e cerveja)

Café, digestivo e trufa de chocolate

Preço: 20 euros por pessoa.


Não é necessário levar carro pois da estação do Campo Grande, junto ao metro e a várias carreiras de autocarro, saem camionetas - Rápida Verde da Rodoviária do Tejo para o Bombarral - Horários: Ida




Lisboa (Campo Grande) - dep. 11.00h

Bombarral - arr. 11.50h

ou

Lisboa(Campo Grande) - dep. 12.00h

Bombarral - arr. 12.50h




Volta




Bombarral - dep. 16.25h

Lisboa (Campo Grande) - arr. 17.15h

ou

Bombarral - dep. 17.25h

Lisboa (Campo Grande) - arr. 18.15h




A paragem da camioneta no Bombarral é muito perto do restaurante.

A quem pretenda ir de popó peço me informe para organizarmos boleias.

Espero que haja neste repasto um grande número de bocas pois tenho saudades de ver muita cara simpática à minha volta. Não se esqueçam que as/os caras metades serão bem- vindos.

Peço me enviem resposta até domingo à noite para este endereço de e-mail

idaldina@gmail.com

Obrigada. Bjs

Dina

@

preliminares

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PENSAMENTO DO DIA

UMA LAGARTA APAIXONOU-SE POR UM GIRINO E RESOLVERAM CASAR-SE.
NO DIA DO CASAMENTO A LAGARTA FOI PARA O SEU CASULO E DEMOROU
TEMPO DEMAIS A SAIR.
QUANDO SAIU O GIRINO TINHA-SE TRANSFORMADO NUM SAPO FEIO E GORDO E
A LAGARTA NUMA LINDA BORBOLETA.
VENDO AQUELE SAPO FEIO E GORDO A BORBOLETA DISSE :
- NÃO CASO CONTIGO, SAPO FEIO...!
E BATEU AS ASAS E FOI-SE EMBORA.
O SAPO OLHOU PARA A BORBOLETA E, COM A SUA GRANDE E CERTEIRA
LÍNGUA ALCANÇOU-A E COMEU-A...

MORAL DA HISTÓRIA :

- SE ESTÁS A FICAR VELHO, GORDO E FEIO MAS TENS UMA BOA LÍNGUA, ACABAS
SEMPRE POR COMER ALGUÉM !!!

terça-feira, setembro 17, 2013

FESTIVAL DO MEDITERRÂNICO SETE SÓIS,SETE LUAS EM CASTRO VERDE

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DEVIDO AO FESTIVAL SETE SÓIS,SETE LUAS,
EM CASTRO VERDE, NÃO HOUVE TEMPO PARA
PUBLICAR A TRANCA, HOJE DEIXO AQUI AL-
GUMAS IMAGENS COLHIDAS DURENTE OS 4
DIAS DO EVENTO



no concerto de abertura actuou o campaniça trio


e o Côro de tenores de neoneli


e exposições ,aqui a de massimo bertolini


e também a polifinia das camponesas de castro verde e dos ganhões de casytro verde


e bailes, mutos

mas mais tarde aqui n TRANCA e especialmente na CASA DAS PRIMAS, publicarei mais imagens

segunda-feira, setembro 09, 2013

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TERMINOU O FESTIVAL DE CINEMA DE VEZES
DESTE ANO, COM O LEÃO DE OURO A SER
ATRIBUIDO A "SACRO GRA" DE GIANFRANCO
ROSI.


Os vencedores do 70º Festival de Cinema de Veneza

Mostra Competitiva Oficial




Leão de Ouro: "Sacro Gra", de Gianfranco Rosi (Itália)
Grande Prêmio do Júri: "Stray Dogs", de Tsai Ming-Liang (China)
Leão de Prata de Direção: Alexandros Avranas, por "Miss Violence" (Grécia)
Coppa Volpi de Melhor Ator: Themis Panou, por "Miss Violence"
Coppa Volpi de Melhor Atriz: Elena Cotta, "Via Castellana Bandiera" (Itália)
Prêmio Marcello Mastroianni de Revelação: Tye Sheridan, por "Joe" (EUA)
Roteiro: Steve Coogan e Jeff Pope, por "Philomena" (Inglaterra)
Prêmio especial do Júri: "Die Frau des Polizisten" (Alemanha)
Prêmio Luigi de Laurentiis para filme de estreia: "White Shadow", de Noaz Deshe

Mostra paralela Orizzonti

Melhor filme: "Eastern Boys, de Robin Campillo
Melhor Diretor: Uberto Pasolini, por "Still Life"
Prêmio Especial do Júri: "Ruin", Michael Cody e Courtin Wilson
Gran Prix: "Fish and Cat", de Sharam Mokri

AFINAL EM QUE FICAMOS?

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Em Aquiraz, no Ceará, dona Tarcília Bezerra construiu uma expansão de seu cabaré cujas atividades estavam em constante crescimento após a criação do seguro-desemprego para pescadores e vários outros tipos de bolsas.
Em resposta, a Igreja Universal local iniciou uma forte campanha para bloquear a expansão, com sessões de oração em sua igreja de manhã, à tarde e à noite.
O trabalho de ampliação e reforma progredia célere até uma semana antes da reinauguração, quando um raio atingiu o cabaré queimando as instalações elétricas e provocando um incêndio que destruiu o telhado e grande parte da construção.
Após a destruição do cabaré, o pastor e os membros da igreja passaram a se gabar “do grande poder da oração”.
Então, Tarcília processou a igreja, o pastor e toda a congregação, com o fundamento de que eles "foram os responsáveis pelo fim de seu prédio e de seu negócio, utilizando-se da intervenção divina, direta ou indireta, e das ações ou meios.”
Em sua resposta à ação judicial, a igreja, veementemente, negou toda e qualquer responsabilidade ou qualquer ligação com o fim do edifício.
O juiz, a quem o processo foi submetido, leu a reclamação da autora e a resposta dos réus, e, na audiência de abertura, comentou:
- Eu não sei como vou decidir neste caso, mas uma coisa está patente nos autos. TEMOS AQUI UMA PROPRIETÁRIA DE UM CABARÉ QUE FIRMEMENTE ACREDITA NO PODER DAS ORAÇÕES E UMA IGREJA INTEIRA DECLARANDO QUE AS ORAÇÕES NÃO VALEM NADA!”

a 5 de Setembro nasceu TOMMASO CAMPANELA

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Tommaso Campanella




Tommaso Campanella
Giovanni Domenico Campanella (Stignano, 5 de Setembro de 1568 — Paris, 21 de Maio de 1639) foi um filósofo renascentista italiano, poeta e teólogo dominicano.

Ainda jovem ingressou na Ordem dos Pregadores, dedicando-se aos estudos de filosofia. Em 1599, foi preso por ordem do governo espanhol sob acusação de heresia e conspiração. Embora jamais tivesse confessado nenhuma das acusações, esteve preso na prisão de Nápoles durante 27 anos. Posto em liberdade no ano de 1626, foi novamente preso e levado diante do Santo Ofício em Roma, onde enfrentou julgamento por certas proposições em seu trabalho que eram consideradas suspeitas. Recuperando a liberdade, esteve algum tempo no mosteiro dominicano de Minerva, em Roma. Em 1634, temendo perseguições por suspeitas de que poderia estar envolvido em nova conspiração, seguiu o conselho do papa Urbano VIII e fugiu para a França, onde foi recebido por Luís XIII e pelo Cardeal Richelieu.

Campanella deixou uma obra vasta que abrange vários tópicos: gramática, retórica, filosofia, teologia, política, medicina etc.. Segundo Campanella, as ciências tratam das coisas como elas são, cabendo à filosofia (e especialmente à metafísica) explicar as coisas em seu sentido mais profundo.

Entre suas obras, destacam-se:
Philosophia sensibulus demonstrata (Nápoles, 1591);
Del senso delle cose e della magia (Bari, 1620);
Apologia pro Galileo, mathematico Florentino (Frankfurt, 1622);1
Atheismus triumphatus (Paris, 1631)
Monarchia messiae (Jesi, 1633);
Disputationum in quator partes suae philosophia reales libri quator (Paris, 1637);
Epilogo magno;
Theologicorum libri XXX;
La città del Sole (A cidade do sol)

segunda-feira, setembro 02, 2013

preliminares

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Hotel de uma cidade no interior.
Tarde de Inverno.
Chove intensamente sobre as ruas desertas.
O nosso herói, depois de ver que não dava nenhum jogo de futebol na TV, que o rádio não funcionava e depois de ter esgotado as bebidas do mini-bar, decide folhear a Bíblia que se encontrava sobre a sua mesa de cabeceira.
Subitamente, anima-se e pega no telefone:
- Recepção...
- Muito boa tarde, menina. Tem o horário dos comboios?
- Sinto muito mas não temos.
- Não tem importância. Mas que voz tão agradável... pergunto-me a que horas acabará o seu turno.....
O nosso herói, usando habilmente todo o esplendor da sua lábia, convence a telefonista a ir tomar um copo ao seu quarto.
A telefonista sobe... e naturalmente acabam na cama. Enquanto disfrutam de um cigarro após o acto a telefonista, com olhos risonhos, diz:
- Quem havia de dizer que ia acabar na cama contigo? Acabámos de nos conhecer...
- Eu sabia-o - responde o nosso herói.
- Sabia-lo?! Mas... como?
- Estava escrito na Bíblia...
- Na Bíblia?! Que estás para aí a dizer?! Em que capítulo? Em que versículo?
- Não, não... aqui, na contracapa, em letras garrafais: "A TELEFONISTA DÁ UMAS QUECAS"