.
A TRAFARIA É UMA GEOGRAFIA PRIVILIGIADA
COMO SEDE DA MARGEM SUL DOS NOSSOS
ENCONTROS MENSAIS, DÁI QUE TENHA SIDO
O LOCAL ESCOLHIDO PARA A VI CIMEIRA
DA TRAFARIA
Ontem a Trafaria foi uma vez mais invadida pelos nosso senadores, e uma estagiária muito participativa ,a Maria, que muita simpatia e agitação trouxe *as bancadas da nossa Cimeira.
Como é habitual ,os nossos Senadores saíram do Embarcadouro de Belém, no bergantim do meio dia, tendo sido recebidos a bordo pelo Comandante Naval daquele transatlântico, que não se coibiu ,de num breve mas brilhante discurso, estabelecer uma relação entre entre o bravo grupo de senadores que se estavam a afoitar a enfrentar as águas do Tejo e os antigos navegadores ,que daquele porto, há mais de 500 anos, ousaram partir para a India atrás da pimenta verde, dos cominhos, do tomilho, do cravo de cabecinha, da noz moscada, da pimenta branca,do açafrão de Keshar,da canela de, e sem pau,do cravo da India,do gengibre,do gergelim, do manjericão, da mostarda amarela, brique e violeta, da pimenta do Reino e do piri piri.
A nossa Primeira Dina, respondeu com um improviso "à capela", chamando à colação a bravura dos nossos companheiros que enfrentando todos os perigos ,partiam para os aeroportos ,munidos apenas de fragéis bilhetes ID.s sem reserva, e que debaixo de stress e quase sem "fundos de reserva", arriscavam "ficar em terra" , quando em voos cheios, não havia nenhum sacana dum noshow.
A propósito lembrou ,aquele episódio do Raul Governo, que esteve 3 dias na sala de embarque de Fiumincino, sem lugar para Lisboa, e sem "papel" alimentando-se de "sandes" das máquinas automáticas, junto às quais intrujava passageiros em trânsito ,indicando-lhes que tinham de meter 2 moedas de mil liras (e não de 1,como indicava o letreiro) utilizando a remanescente carregando no botão de restituição,para não morrer de fome quando o intrujado se afastava.
Já em terra , na margem esquerda do Tejo, as sardinhas da lota da Trafaria e o tinto da casa , encantaram os nossos senadores, desarmaram os super egos, soltaram as ideias.
A qualidade não depende da quantidade, e a Cimeira atingiu elevado nível de eficácia discursiva, tendo sido ultrapassados algumas das questões em lista de espera.
Às tantas, e quando o pessoal já se preparava para os "finalmente" alguém descobriu , a passar junto ao restaurante, uma cara conhecida, o Pinto dos Santos, que em dado tempo ,foi Chefe de Divisão do nosso sector, e que acabou tomando um cafezinho com o pessoal e posando para o "boneco" do grupo.
Não foi ainda decidido o local da prima Cimeira, mantendo-se de pé, que a Cimeira de Setembro, se vai realizar em Vila Viçosa, na ultima terça feira daquele mês.
TRANCA - Revista do antigo RC / Controle de Reservas. Actual Revenue/QRL/SQQ/Irregularidades/Comunidade ex-RC.
quinta-feira, junho 26, 2014
sexta-feira, junho 20, 2014
vem aí a VI CIMEIRA DA TRAFARIA
.
ESTE MÊS O NOSSO ENCONTRO VAI ACONTECER
DE NOVO NA TRAFARIA, NO FRAGATEIRO E
VAI TER O CODINOME FR VI CINEIRA DA
TRAFARIA
VI CIMEIRA DA TRAFARIA - dia 24 de junho
da nossa PRIMEIRA DINA, aí vai a convocatória:
CONVOCATÓRIA
"Amigas e amigos
Depois de muita pesquisa, e porque não se conseguiu a organização da sardinhada que este mês seria organizada pelo Santos Costa, que está muito engripado,vamos comer sardinhas à Trafaria no " FRAGATEIRO ". Começa a ser muito difícil arranjar almoços por menos de 20 euros, telefonei para vários restaurantes e o preço orçava sempre os 20 e os 25 euros. Mais uma vos peço que me indiquem locais vossos conhecidos onde possam perguntar se fazem ementas para grupos e qual o preço.
Vamos, este mês, ao restaurante onde comemos a caldeirada em Abril. A senhora não faz preço para grupos mas uma dose chega para 2 pessoas.
O barco sai de Belém às 12 horas. Preciso que me digam se vão comparecer até domingo à noite porque vou ter de informar o restaurante do número certo de pessoas na 2ª de manhã. .
Bjs
Dina
AGORA TOCA A CONFIRMAR PARA A DINA
ESTE MÊS O NOSSO ENCONTRO VAI ACONTECER
DE NOVO NA TRAFARIA, NO FRAGATEIRO E
VAI TER O CODINOME FR VI CINEIRA DA
TRAFARIA
VI CIMEIRA DA TRAFARIA - dia 24 de junho
da nossa PRIMEIRA DINA, aí vai a convocatória:
CONVOCATÓRIA
"Amigas e amigos
Depois de muita pesquisa, e porque não se conseguiu a organização da sardinhada que este mês seria organizada pelo Santos Costa, que está muito engripado,vamos comer sardinhas à Trafaria no " FRAGATEIRO ". Começa a ser muito difícil arranjar almoços por menos de 20 euros, telefonei para vários restaurantes e o preço orçava sempre os 20 e os 25 euros. Mais uma vos peço que me indiquem locais vossos conhecidos onde possam perguntar se fazem ementas para grupos e qual o preço.
Vamos, este mês, ao restaurante onde comemos a caldeirada em Abril. A senhora não faz preço para grupos mas uma dose chega para 2 pessoas.
O barco sai de Belém às 12 horas. Preciso que me digam se vão comparecer até domingo à noite porque vou ter de informar o restaurante do número certo de pessoas na 2ª de manhã. .
Bjs
Dina
AGORA TOCA A CONFIRMAR PARA A DINA
segunda-feira, junho 16, 2014
ALFAMA EM FESTA
.
ANDAR NAS RUELAS DE ALFAMA EM
ÉPOCA DOS SANTOS POPULARES,
É JÁ DE SI UMA FESTA, FAZÊ-LO
EM NOITE DE VITÓRIA DO BAIRRO
NAS MARCHAS DE SANTO ANTÓNIO...
Não é preciso utilizar muitas palavras , as imagens falam por si....
Acabado de entrar no labirinto das ruelas do Bairro ,logo se me deparou esta imagems doa Marcha de Alfama , a percorrê-las com a descontração e alegria dos vencedores
em cada lanço de escadinhas ,um restaurante
em cada Largo quase um refeitório
No Largo de São Miguel, junto À Igrejinha do Santo, o centro da Festa
onde um senador local, já adiantado nos anos, mas com muita juventude na cabeça, ia pondo os turistas que por ele iam passando a dançar
como esta americana com aditivo ...tinto de Borba
ou estes chineses de Cantão
o movimento não parou toda a noite
Alfama é uma Festa, e a TRANCA esteve lá.
ANDAR NAS RUELAS DE ALFAMA EM
ÉPOCA DOS SANTOS POPULARES,
É JÁ DE SI UMA FESTA, FAZÊ-LO
EM NOITE DE VITÓRIA DO BAIRRO
NAS MARCHAS DE SANTO ANTÓNIO...
Não é preciso utilizar muitas palavras , as imagens falam por si....
Acabado de entrar no labirinto das ruelas do Bairro ,logo se me deparou esta imagems doa Marcha de Alfama , a percorrê-las com a descontração e alegria dos vencedores
em cada lanço de escadinhas ,um restaurante
em cada Largo quase um refeitório
No Largo de São Miguel, junto À Igrejinha do Santo, o centro da Festa
onde um senador local, já adiantado nos anos, mas com muita juventude na cabeça, ia pondo os turistas que por ele iam passando a dançar
como esta americana com aditivo ...tinto de Borba
ou estes chineses de Cantão
o movimento não parou toda a noite
Alfama é uma Festa, e a TRANCA esteve lá.
segunda-feira, junho 09, 2014
gente nossa . o HELDER MESQUITA
.
O HELDER MESQUITA É UM HISTÓRICO
DO VELHO RC, FIGURA CARISMÁTICA
O NOSSO GRANDE "JULIO IGLÉSIAS"
E DO "FEELINGS" COM QUE ENCANTAVA
AS MENINAS DE ENTÃO
O Hélder Mesquita é agora um homem da Margem Sul, onde divide a mesa do Café Pingo de Mel, no Feijó, aqui com este vosso escriba.
O HELDER MESQUITA É UM HISTÓRICO
DO VELHO RC, FIGURA CARISMÁTICA
O NOSSO GRANDE "JULIO IGLÉSIAS"
E DO "FEELINGS" COM QUE ENCANTAVA
AS MENINAS DE ENTÃO
O Hélder Mesquita é agora um homem da Margem Sul, onde divide a mesa do Café Pingo de Mel, no Feijó, aqui com este vosso escriba.
A OCIDENTAL PARANÓIA
.
DE VEZ EM QUANDO ESTE TEXTO 1UE
EM 1976,FOI ESCRITO PELO NOSSO
COMPANHEIRO JOSÉ CASCADA, APÓS
MAIS UM BRAINSTORM MUITO LOUCO
COMO SEMPRE OCORRIDA NA VELHA
SALA DE CONVIVIO DO RC, RENASCE
AQUI NA TU TRANCA
A PEDIDO DE VÁRIAS FAMILIAS CARENTES
O Ocidente já vem de longe. Primeiro o Ocidente mais longe que havia era a Lusitânia, depois passou para a Califórnia.
No príncipio era o macaco do Ocidente ou o occidentalopitecus occidentalis.
Os macacos do Ocidente viviam na mata, eram casados com as desavergonhadas macacas do ocidente, e tinham macaquinhos ocidentais. Um dia uma macaca teve um macaquinho pelado a quem chamaram: Homenzinho.
Este cresceu, multiplicou-se, e deu origem às famílias colectivas, raiz da promiscuidade, e embrião da família cristã, que passou a viver em barracas. Assim começou a História, que alguns chamam "pré", porque eles não sabiam lêr, nem escrever. A pré-história só acabou em Portugal com o 25 de Abril; mas já começou outra vez...
Os habitantes da pré-história chamavam-se trogloditas, porque tinham uma ganda moca e puxavam os cabelos às senhoras, mas como não havia História ninguém se queixava.
A pré-história era toda preta e estava cheia de monstros espaventosos:
Peixes com pernas, galinhas com dentes, perús com cabelo e fósseis de pedra. Era uma espécie de combóio fantasma. Até que um dia alguém acendeu a luz na Hélada e disse : EUREKA!!!
Havia muita luz na Grécia, que era branca e tinha muito sol. Foi lá que os turistas do Dakota do Norte, ganharam aquela famosa côr avermelhada que lhes deu o nome... Na pré-história, como estava tudo às escuras, andava tudo nú, mas na Grécia, foi preciso tapar as miudezas com uns vestidos chamados clamides, o que é normalmente considerado sintoma de civilização. Foi aí que o homem passou a ser animal racional, isto é, com o sexo tapado, mas com a cabeça de fóra.
Primeiro a Grécia foi uma rebaixocracia, depois, foi uma democracia onde todos eram iguais, menos os escravos, que só serviam para ajudar as outras pessoas a serem livres, tão livres, que até o Sócrates foi obrigado a suicidar-se. E eram tão iguais, tão iguais, que havia quem confundisse a mulher do Sócrates com a Natália. Os gregos, além de devassos eram muito imaginativos, assim, inventaram o Aristóteles que deu a Filosofia, o Zenão de Eleia que deu o Ser, o Hélio da Baixa, que deu o calçado, Heródoto que deu a História, e o Hipócrates que deu a primeira Caixa de Previdência, além do Sócrates que deu a cicuta e foi o percursor da psicanálise. Ora um certo dia inventaram também os deuses, a tragédia, e as olimpíadas. Os deuses foram inventados para ajudar os gregos a empurrar o cavalo de Tróia, e os fracos de espírito como o Canelas. Da mistura dos gregos com os inválidos da guerra, nasceu a Tragédia. Não se sabe bem porquê, mas parece que o primeiro a fazer uma tragédia, foi um tal Édipo, senhor que matou a mãe à facada. O pai ,com o desgosto, casou com uma esfinge, que lhe arrancou os olhos, e que tinha uma bengala chamada Antígona. Nos intervalos da tragédia, havia olimpíadas, que eram uma espécie de concursos corre-tu-correrei-eu. A primeira a ganhar uma olimpíada, foi uma senhora chamada Vitória, prima do Discóbulo e natural de Samotrácia. O prémio foi um cartuchinho de azeitonas pretas. Um dia os romanos entraram na Hélada, e levaram a Grécia para a Itália. Como tinha sido previsto pelas Pitonisas, espécie de bruxas babosas, hoje extintas, porque eram todas histéricas e sofriam da matriz. Os romanos eram portanto, gregos-italianos, que além de estúpidos, eram imperialistas, desataram a roubar as terras e as mulheres dos outros, a fabricarem soldados (centuriões), e povoaram a Europa de guerras, as chamadas Guerras Púnicas, onde César Augusto foi assassinado por Cipião o africano, primo de Aníbal, que atravessou os Alpes de elefante em direcção à Idade Média, que ficava na Gália Transalpina, e estava cheia de bárbaros. Aqui os costumes eram muito diferentes, verbia graça, em Roma, Nero, quando quiz matar o pai, deu-lhe um Roquefort de vidro moído, e perguntou-lhe : -"Oh paizinho, atão as ameijoas tinham areia??.."
Na Idade Média era diferente, os homens eram ruivos, plebeus e cristãos. Os cristãos eram uma das sete pragas do Egipto que se espalhou por toda a europa e se chamou peste negra. A diferença fundamental entre o Império Romano e a Idade Média, era que o primeiro era um país muito grande, e a Idade Média, eram muitos países miudinhos, chamados feudos, que tinham ao meio um castelo e um senhor de barbas chamado suserano, que não sabia lêr, nem escrever, e que pagava a uns senhores para fabricarem a História dele. Como só se falava dele, não se sabe se nesta época havia povo.
Um dia ,um desses escribas, como não tinha mais pergaminho, acabou a Idade Média. Largou a pena e disse:"The End".
Neste momento bateram à porta e entrou um senhor de calção rachado e frasquinho de veneno na mão e disse: "Eu sou um homem da Renascença, trago aqui uma conta para o Senhor Pinheiro de Azevedo.
Em Roma, capital do Renascimento, havia sempre um grande serrabulho com os Papas da Renascença, também chamados Papas de Serrabulho, até que veio um frade alemão chamado Martinho Lutero, que disse que ia abrir uma sucursal da empresa na Alemanha Federal. E foi a Reforma.
O Conselho de Gerência madou, depois de se reunir em Trento, acender muitas fogueiras para aquecer os hereges. E foi a Contra-Reforma, que deu os santinhos barrocos por todo o lado, como o Santo Inácio de Loyola, S.Francisco Xavier e a mulher do Graça Mira, que é toda torcidinha, que até parecia que lhe dava o vento, sempre que se mexia.
No Renascimento inventou-se a Capela Sistina, a Lucrécia Bórgia, os envenenamentos e os descobrimentos. Foi aqui que o ocidente atravessou as colunas de Hércules e foi instalar-se na Califórnia, para nunca mais sair de lá (esta tem sofisma...) .Para isso, o ocidente começou a fazer filmes de cow-boys para se livrar dos índios. Assim o ocidente deixou de se chamar Roma e chamou-se América. O primeiro rei da América chamava-se George Washinghton, usava cabeleira postiça. Tal como na Grécia, eram todos iguais, menos os índios, menos os negros, menos os porto-riquenhos, menos os europeus, menos os sul-americanos, menos os árabes, menos, menos, menos, menos...
Assim eles estenderam as suas igualdades por todo o mundo, até que às portas do império bárbaro dos eslavos, a igualdade envergonhada parou.
Tivémos há dias a grata notícia , que está para breve a exibição, num dos cinemas da capital, do filme de Cecill B.De Mille "A queda do Sacro Império do Dolar", "As águias também se abatem"
No mundo ocidental já dominou a aristocracia, depois a burguesia, hoje é a pequena burguesia. Tudo provém dela e para ela. Tudo é feito á sua medida, e é feia, mesquinha, bisonha, ridícula, de mau gosto, cruel, mal-sã, pateta.
Uma medida onde cabem todos os defeitos das classes dominantes anteriores, mais as próprias, que são inumeráveis...
(Texto colectivo produzido e escrito em 1976)
DE VEZ EM QUANDO ESTE TEXTO 1UE
EM 1976,FOI ESCRITO PELO NOSSO
COMPANHEIRO JOSÉ CASCADA, APÓS
MAIS UM BRAINSTORM MUITO LOUCO
COMO SEMPRE OCORRIDA NA VELHA
SALA DE CONVIVIO DO RC, RENASCE
AQUI NA TU TRANCA
A PEDIDO DE VÁRIAS FAMILIAS CARENTES
O Ocidente já vem de longe. Primeiro o Ocidente mais longe que havia era a Lusitânia, depois passou para a Califórnia.
No príncipio era o macaco do Ocidente ou o occidentalopitecus occidentalis.
Os macacos do Ocidente viviam na mata, eram casados com as desavergonhadas macacas do ocidente, e tinham macaquinhos ocidentais. Um dia uma macaca teve um macaquinho pelado a quem chamaram: Homenzinho.
Este cresceu, multiplicou-se, e deu origem às famílias colectivas, raiz da promiscuidade, e embrião da família cristã, que passou a viver em barracas. Assim começou a História, que alguns chamam "pré", porque eles não sabiam lêr, nem escrever. A pré-história só acabou em Portugal com o 25 de Abril; mas já começou outra vez...
Os habitantes da pré-história chamavam-se trogloditas, porque tinham uma ganda moca e puxavam os cabelos às senhoras, mas como não havia História ninguém se queixava.
A pré-história era toda preta e estava cheia de monstros espaventosos:
Peixes com pernas, galinhas com dentes, perús com cabelo e fósseis de pedra. Era uma espécie de combóio fantasma. Até que um dia alguém acendeu a luz na Hélada e disse : EUREKA!!!
Havia muita luz na Grécia, que era branca e tinha muito sol. Foi lá que os turistas do Dakota do Norte, ganharam aquela famosa côr avermelhada que lhes deu o nome... Na pré-história, como estava tudo às escuras, andava tudo nú, mas na Grécia, foi preciso tapar as miudezas com uns vestidos chamados clamides, o que é normalmente considerado sintoma de civilização. Foi aí que o homem passou a ser animal racional, isto é, com o sexo tapado, mas com a cabeça de fóra.
Primeiro a Grécia foi uma rebaixocracia, depois, foi uma democracia onde todos eram iguais, menos os escravos, que só serviam para ajudar as outras pessoas a serem livres, tão livres, que até o Sócrates foi obrigado a suicidar-se. E eram tão iguais, tão iguais, que havia quem confundisse a mulher do Sócrates com a Natália. Os gregos, além de devassos eram muito imaginativos, assim, inventaram o Aristóteles que deu a Filosofia, o Zenão de Eleia que deu o Ser, o Hélio da Baixa, que deu o calçado, Heródoto que deu a História, e o Hipócrates que deu a primeira Caixa de Previdência, além do Sócrates que deu a cicuta e foi o percursor da psicanálise. Ora um certo dia inventaram também os deuses, a tragédia, e as olimpíadas. Os deuses foram inventados para ajudar os gregos a empurrar o cavalo de Tróia, e os fracos de espírito como o Canelas. Da mistura dos gregos com os inválidos da guerra, nasceu a Tragédia. Não se sabe bem porquê, mas parece que o primeiro a fazer uma tragédia, foi um tal Édipo, senhor que matou a mãe à facada. O pai ,com o desgosto, casou com uma esfinge, que lhe arrancou os olhos, e que tinha uma bengala chamada Antígona. Nos intervalos da tragédia, havia olimpíadas, que eram uma espécie de concursos corre-tu-correrei-eu. A primeira a ganhar uma olimpíada, foi uma senhora chamada Vitória, prima do Discóbulo e natural de Samotrácia. O prémio foi um cartuchinho de azeitonas pretas. Um dia os romanos entraram na Hélada, e levaram a Grécia para a Itália. Como tinha sido previsto pelas Pitonisas, espécie de bruxas babosas, hoje extintas, porque eram todas histéricas e sofriam da matriz. Os romanos eram portanto, gregos-italianos, que além de estúpidos, eram imperialistas, desataram a roubar as terras e as mulheres dos outros, a fabricarem soldados (centuriões), e povoaram a Europa de guerras, as chamadas Guerras Púnicas, onde César Augusto foi assassinado por Cipião o africano, primo de Aníbal, que atravessou os Alpes de elefante em direcção à Idade Média, que ficava na Gália Transalpina, e estava cheia de bárbaros. Aqui os costumes eram muito diferentes, verbia graça, em Roma, Nero, quando quiz matar o pai, deu-lhe um Roquefort de vidro moído, e perguntou-lhe : -"Oh paizinho, atão as ameijoas tinham areia??.."
Na Idade Média era diferente, os homens eram ruivos, plebeus e cristãos. Os cristãos eram uma das sete pragas do Egipto que se espalhou por toda a europa e se chamou peste negra. A diferença fundamental entre o Império Romano e a Idade Média, era que o primeiro era um país muito grande, e a Idade Média, eram muitos países miudinhos, chamados feudos, que tinham ao meio um castelo e um senhor de barbas chamado suserano, que não sabia lêr, nem escrever, e que pagava a uns senhores para fabricarem a História dele. Como só se falava dele, não se sabe se nesta época havia povo.
Um dia ,um desses escribas, como não tinha mais pergaminho, acabou a Idade Média. Largou a pena e disse:"The End".
Neste momento bateram à porta e entrou um senhor de calção rachado e frasquinho de veneno na mão e disse: "Eu sou um homem da Renascença, trago aqui uma conta para o Senhor Pinheiro de Azevedo.
Em Roma, capital do Renascimento, havia sempre um grande serrabulho com os Papas da Renascença, também chamados Papas de Serrabulho, até que veio um frade alemão chamado Martinho Lutero, que disse que ia abrir uma sucursal da empresa na Alemanha Federal. E foi a Reforma.
O Conselho de Gerência madou, depois de se reunir em Trento, acender muitas fogueiras para aquecer os hereges. E foi a Contra-Reforma, que deu os santinhos barrocos por todo o lado, como o Santo Inácio de Loyola, S.Francisco Xavier e a mulher do Graça Mira, que é toda torcidinha, que até parecia que lhe dava o vento, sempre que se mexia.
No Renascimento inventou-se a Capela Sistina, a Lucrécia Bórgia, os envenenamentos e os descobrimentos. Foi aqui que o ocidente atravessou as colunas de Hércules e foi instalar-se na Califórnia, para nunca mais sair de lá (esta tem sofisma...) .Para isso, o ocidente começou a fazer filmes de cow-boys para se livrar dos índios. Assim o ocidente deixou de se chamar Roma e chamou-se América. O primeiro rei da América chamava-se George Washinghton, usava cabeleira postiça. Tal como na Grécia, eram todos iguais, menos os índios, menos os negros, menos os porto-riquenhos, menos os europeus, menos os sul-americanos, menos os árabes, menos, menos, menos, menos...
Assim eles estenderam as suas igualdades por todo o mundo, até que às portas do império bárbaro dos eslavos, a igualdade envergonhada parou.
Tivémos há dias a grata notícia , que está para breve a exibição, num dos cinemas da capital, do filme de Cecill B.De Mille "A queda do Sacro Império do Dolar", "As águias também se abatem"
No mundo ocidental já dominou a aristocracia, depois a burguesia, hoje é a pequena burguesia. Tudo provém dela e para ela. Tudo é feito á sua medida, e é feia, mesquinha, bisonha, ridícula, de mau gosto, cruel, mal-sã, pateta.
Uma medida onde cabem todos os defeitos das classes dominantes anteriores, mais as próprias, que são inumeráveis...
(Texto colectivo produzido e escrito em 1976)
sexta-feira, junho 06, 2014
THRILLER "O RAMINHOS NO BRASIL"
.
VAMOS HOJE TER AQUI NA TUA
TRANCA ON LINE, UMA CRÓNI-
CA PUBLICADA NA VELHA
TRANCA MANUAL, QUE CONTA
A EMOCIONANTE AVENTURA
DO NOSSO COMPANHEIRO DO
RC, O JOSÉ LOPES RAMOS,
RAMINHOS PARA OS INTIMOS,
QUE SOMOS TODOS.
A acção ocorreu no Recife ,nos anos 70.
"Do nosso cronista social no Recife, Bero Alagoas,recebemos 2 pequenos recortes de jornais locais, relacionados com a recente visita a esta tropical cidade, do nosso amigo e camarada Raminhos. Assim, do "Globo do Recife", da Secção "Publicidade Pessoal & Fofocas" transcrevemos:
"Recife,19, quando se encontrava de visita a esta cidade, foi violentamente assaltado em plena via pública, o conhecido funcionário
superior (trabalha num 7º.andar) da TAP-AIRPORTUGAL, José Lopes Ramos,(Raminhos para os íntimos) que na circunstância se encontrava acompanhado da sua Excelentissima esposa Madame Ramos (para bem do cidadão, pois se fosse outra, seria uma grande bronca).
Ao ver-se alvo de tão vil como cobarde assalto, o heróico e nobre lusitano, reagiu energicamente como é de seu timbre, partindo atrás do prejuízo em perseguição do energúmeno, tendo apenas sido impedido de o agarrar, por uma acintosa bala à queima roupa e com manifesta intenção de matar"
Num outro jornal da cidade lia-se:
"Recife, 19 , Recebeu a nossa redação com o pedido de publicação (..senão esculhambamos com vocês) o seguinte Boletim do Sindicato dos Gatunos,Sovaqueiros,Proxenetas e ofícios correlativos, e que transcrevemos com a devida vénia (e cagaço..):
_
"Apresentou queixa neste Sindicato, contra a pessoa do malvado cidadão do Império, José L.Ramos. o nosso associado nº.7474,Joaquim Gama e Foge, vulgo Quim Sovaqueiro, devido ao facto de se sentir gravemente lesado na sua dignidade profissional. Assim e quando se encontrava "de passagem" na via Publica, procurando angariar o honesto sustento prás 9 criancinhas (fóra os desmanchos in process) foi surpreendido pela insólita resistência e perseguição que lhe foi movida pelo referido senhor Ramos, o que por ser contrário à rotina neste ramo, lhe causou forte comoção, provocando-lhe grande abalo nervoso com a consequente "baixa " aos Serviços Médicos (in)competentes.
Acrescenta o nosso associado que para os devidos efeitos se constitua judicialmente como parte ofendida,habilitando-se às indeminizações que por lei lhe vierem a caber.
Pelo Sindicato
Vicente Quebra-o-Galho"
VAMOS HOJE TER AQUI NA TUA
TRANCA ON LINE, UMA CRÓNI-
CA PUBLICADA NA VELHA
TRANCA MANUAL, QUE CONTA
A EMOCIONANTE AVENTURA
DO NOSSO COMPANHEIRO DO
RC, O JOSÉ LOPES RAMOS,
RAMINHOS PARA OS INTIMOS,
QUE SOMOS TODOS.
A acção ocorreu no Recife ,nos anos 70.
"Do nosso cronista social no Recife, Bero Alagoas,recebemos 2 pequenos recortes de jornais locais, relacionados com a recente visita a esta tropical cidade, do nosso amigo e camarada Raminhos. Assim, do "Globo do Recife", da Secção "Publicidade Pessoal & Fofocas" transcrevemos:
"Recife,19, quando se encontrava de visita a esta cidade, foi violentamente assaltado em plena via pública, o conhecido funcionário
superior (trabalha num 7º.andar) da TAP-AIRPORTUGAL, José Lopes Ramos,(Raminhos para os íntimos) que na circunstância se encontrava acompanhado da sua Excelentissima esposa Madame Ramos (para bem do cidadão, pois se fosse outra, seria uma grande bronca).
Ao ver-se alvo de tão vil como cobarde assalto, o heróico e nobre lusitano, reagiu energicamente como é de seu timbre, partindo atrás do prejuízo em perseguição do energúmeno, tendo apenas sido impedido de o agarrar, por uma acintosa bala à queima roupa e com manifesta intenção de matar"
Num outro jornal da cidade lia-se:
"Recife, 19 , Recebeu a nossa redação com o pedido de publicação (..senão esculhambamos com vocês) o seguinte Boletim do Sindicato dos Gatunos,Sovaqueiros,Proxenetas e ofícios correlativos, e que transcrevemos com a devida vénia (e cagaço..):
_
"Apresentou queixa neste Sindicato, contra a pessoa do malvado cidadão do Império, José L.Ramos. o nosso associado nº.7474,Joaquim Gama e Foge, vulgo Quim Sovaqueiro, devido ao facto de se sentir gravemente lesado na sua dignidade profissional. Assim e quando se encontrava "de passagem" na via Publica, procurando angariar o honesto sustento prás 9 criancinhas (fóra os desmanchos in process) foi surpreendido pela insólita resistência e perseguição que lhe foi movida pelo referido senhor Ramos, o que por ser contrário à rotina neste ramo, lhe causou forte comoção, provocando-lhe grande abalo nervoso com a consequente "baixa " aos Serviços Médicos (in)competentes.
Acrescenta o nosso associado que para os devidos efeitos se constitua judicialmente como parte ofendida,habilitando-se às indeminizações que por lei lhe vierem a caber.
Pelo Sindicato
Vicente Quebra-o-Galho"
A NOSSA COLEGA FÁTIMA , DA DISTRIBUIÇÃO-PRICING
.
MAIS UMA COMPANHEIRA DEIXA DE
PICAR O PONTO, A FÁTIMA DO
SECTOR DA DISTRIBUIÇÃO-PRICING
Vai deixar um vazio no enorme no open space do 5º. andar do 27 , o seu sorriso franco e aberto que tanto animava quem com ela privava, vai agora fazer muita falta.
O pessoal do seu sector , mas também toda a sala quiseram tributar-lhe o enorme apreço que lhe têm, e rodearam-na duma grande manifestação de carinho, que decerto nunca mais esquecerá.
A TRANCA saúda a Fátima, convida-a a aparecer nas Cimeiras mensais dos-que.já-não-picam-o ponto,e publica aqui algumas fotos dos momentos da sua despedida.
MAIS UMA COMPANHEIRA DEIXA DE
PICAR O PONTO, A FÁTIMA DO
SECTOR DA DISTRIBUIÇÃO-PRICING
Vai deixar um vazio no enorme no open space do 5º. andar do 27 , o seu sorriso franco e aberto que tanto animava quem com ela privava, vai agora fazer muita falta.
O pessoal do seu sector , mas também toda a sala quiseram tributar-lhe o enorme apreço que lhe têm, e rodearam-na duma grande manifestação de carinho, que decerto nunca mais esquecerá.
A TRANCA saúda a Fátima, convida-a a aparecer nas Cimeiras mensais dos-que.já-não-picam-o ponto,e publica aqui algumas fotos dos momentos da sua despedida.
quinta-feira, junho 05, 2014
a TRANCA encadernada
.
A TRANCA, ESTÁ PRESERVADA PARA
MEMÓRIA FUTURA, E NUMA ENCADER-
NAÇÃO FEITA PELO NOSSO COLEGA
TOMÉ GOMES.
A TRANCA, ESTÁ PRESERVADA PARA
MEMÓRIA FUTURA, E NUMA ENCADER-
NAÇÃO FEITA PELO NOSSO COLEGA
TOMÉ GOMES.
terça-feira, junho 03, 2014
A TRANCA FOI HOJE ACESSADA POR UM CYBERNAUTA DE XENXERÊ
.
UM CYBERNAUTA DO ESTADO SANTA CATARINA,
DA CIDADE DE XENXERÊ.
.
Xanxerê
Unidade federativa
Santa Catarina
Municípios limítrofes
Bom Jesus, Ipuaçu, Lajeado Grande, Xaxim, Xavantina, Faxinal dos Guedes
Distância até a capital
500 km
Características geográficas
Área
377,553 km² 2
População
44 128 hab. Censo IBGE/2010
Xanxerê é um município brasileiro do estado de Santa Catarina. A cultura predominante italiana e alemã foi trazida pelos imigrantes no início do século XX, através da migração dos gaúchos.
Hoje, a cidade é muito mais do que a "Capital do Milho", cuja produtividade é destaque nacional. O município também apresenta um crescimento em todos os segmentos industriais, comerciais e de prestação de serviços, servindo como referência para todo o oeste catarinense pela pujança que apresenta.
É bem localizada, favorecendo o comércio via Mercosul e gerando o interesse de vários investidores na região.
Xanxerê é o município-sede da Associação dos Municípios do Alto Irani (AMAI), composta por 17 municípios.Segundo o IBGE, É uma das cidades Pólo de SC, por isso atrai investimentos de todos os ramos, e esta sob constante crescimento, sendo uma das cidades que mais cresce no estado e a 22ª economia do estado.
Na língua indígena Kaingang, Xanxerê significa "Campina da Cascavel", através da junção dos termos xãxã ("cascavel") e rê ("campo, campina"
História
Xanxerê era habitada por índios guaranis e kaingangs até o início do Século XX, quando alguns fazendeiros estabeleceram-se na região, iniciando o ciclo da madeira e a criação de gado. Tempos depois, o deslocamento de imigrantes do Rio Grande do Sul trouxe descendentes de italianos e de alemães para a cidade, que pertenceu a uma área disputada por Brasil e Argentina.
Pelo decreto nº 2.502 de 16 de novembro de 1859, foram criadas duas colônias militares, a de Chapecó(Xapecó) e a de Chopim. Porém, a instalação destas colônias só ocorreu bem mais tarde. Foi designado o Capitão José Bernardino Bormann para tal tarefa, fundando a Colônia Militar de Chapecó em 1880 e efetivando sua instalação em 14 de março de 1882. José Bernardino Bormann foi diretor da Colônia Militar de Chapecó(também chamada colônia de Xanxerê) por dezessete anos, vindo a falecer mais tarde no Rio de Janeiro, já ocupando o posto de Marechal.
A colônia militar de Xanxerê foi extinta em 1890, tornando-se distrito do município de Palmas(Atualmente pertencente ao PR, mas na época também pertencente a SC), com a denominação de Distrito de Generozópolis.
Em 1916, houve a intervenção do presidente da república Dr. Wenceslau Brás, resolvendo a questão dos limites entre Santa Catarina e Paraná, juntamente com o General Felipe Schmidt, governador de Santa Catarina e o Coronel Cavalcanti, governador do Paraná.
Através da Lei Estadual nº 1.147, de 24 de agosto de 1917, Santa Catarina é dividida em novos municípios, entre os quais o de Chapecó. Foi nomeado o coronel Manoel dos Santos Marinho para exercer provisoriamente o cargo de superintendente municipal (o que hoje equivaleria ao cargo de prefeito).
Foram realizadas eleições em Passo Bormann, Xanxerê, São Domingos, Campo Erê e Barracão, todas pertencentes ao município de Chapecó, tendo sido eleito o próprio coronel Manoel dos Santos Marinho, que por sua vez nomeou através da Resolução nº 05 de 1 de Setembro de 1917 o Sr. José Julio Farrapo para atuar como intendente em Xanxerê.
Em 5 de novembro de 1919, pela Lei nº 1.260, o governador Hercílio Luz transfere a sede do município para o distrito de Xanxerê, e em 5 de dezembro de 1923 novamente efetua a mudança da sede municipal para a localidade de Passo Bormann. Em virtude de tal mudança, o distrito de Xanxerê passou a ser denominado Rui Barbosa, pertencendo à Comarca de Chapecó até fins de dezembro de 1929, quando teve novamente reestabelecida sua denominação para Xanxerê, e através da Lei Estadual nº 1.645 de 3 de outubro de 1929, Xanxerê voltou a ser elevada à condição de sede do município de Chapecó.
Com a revolução de 1930, foi investido na função de governador do estado o General Ptolomeu de Assis Brasil, que por sua vez, designou para prefeito de Chapecó o cidadão Nicácio Portela Diniz, que novamente instaurou a sede do município na localidade de Passo Bormann. Com o falecimento do prefeito em fevereiro de 1931, assumiu o cargo João Candido Marinho, capitão da Força Pública do Estado, que sugeriu ao governador a transferência da sede para o povoado de Passo dos Indios, o que acabou acontecendo em maio de 1931.
Através do Decreto Lei nº 86 de 31 de março de 1938 a sede do município deixou de ser denominada de Passo dos Indios e passou a chamar-se Chapecó. No ano de 1943 foram criados diversos territórios no país, entre eles o território do Iguaçú, do qual Chapecó passou a fazer parte integrante. O território do Iguaçú atingia boa parte do sudoeste do Paraná e a maior parte do oeste catarinense. Em 1946 uma emenda constitucional reverteu aos estados de origem, as áreas que integravam aquele território e desta forma Xanxerê e os demais integrantes do município de Chapecó voltavam a fazer parte do território catarinense.
Para estas terras começaram a migrar famílias vindas dos mais diversos lugares, em sua grande maioria do estado do Rio Grande do Sul, atraídos principalmente pelas riquezas naturais aqui existentes, pelos vastos pinhais e pelas matas cobertas de madeiras nobres.
Segundo Censo realizado no ano de 1950, a área urbana da vila de Xanxerê contava com 1.311 habitantes (sendo 643 homens e 668 mulheres), Abelardo Luz tinha 118 habitantes (57 homens e 61 mulheres) e Faxinal dos Guedes 452 habitantes (263 homens e 279 mulheres), o que perfazia um total de 2.381 habitantes.
Ainda segundo os dados levantados pelo mesmo Censo, Xanxerê contava à época com uma das maiores populações rurais do estado, tendo 86,7% de sua população vivendo na área rural.
Conforme relatos, Xanxerê serviu também como local de "esconderijo" de jagunços, bandoleiros e mercenários que se abrigavam nas frondosas matas por aqui existentes, na intenção de se esgueirarem das mãos da justiça.
Com o passar do tempo, os cidadãos de bem deste pequeno povoado, começaram a vislumbrar a possibilidade de fazer desta terra, um lugar onde se pudesse fazer imperar a lei e a ordem, e principalmente que garantisse àqueles bravos pioneiros, um futuro melhor para suas famílias e para todos os que aqui chegassem.
Este propósito se complementava com a idéia de fazer da vila de Xanxerê um município independente, e com o firme propósito de concretizar este sonho, no dia 29 de março de 1952, reuniram-se na residência do Sr. Arduino Antoniolli, um grande número de pessoas ligadas às mais diversas correntes políticas e econômicas de Xanxerê, para dar os primeiros passos rumo à independência.
Foi justamente a partir deste movimento que começou a nascer o município de Xanxerê. No ano de 1953, deslocou-se até a capital do estado, uma comissão formada pelos senhores Jorge Moraes, Rovilho Bortoluzzi, Aparício Julio Farrapo, João Winckler, José Zoccoli, Ardoino Amiquerle Antoniolli, Dr. Jacyr Ribas Melzer, Antonio Vitório Giordani, João Luiz Scopel, Adilio Fortes e Romeu Scirea (cujo registro ficou imortalizado na história deste município, com a fotografia dos componentes da comissão junto à Figueira, localizada na Praça XV de Novembro).
Na Assembléia Legislativa a comissão foi brilhantemente representada pelo Dr. Jacyr Ribas Melzer, vereador em Chapecó, (representante do distrito de Xanxerê naquela Câmara), que através de suas enriquecedoras e efusivas explanações, conseguiu junto aos deputados estaduais, o apoio necessário para elevar Xanxerê à condição de município.
Em 17 de dezembro de 1953 a Assembléia Legislativa do Estado de Santa Catarina aprovou em sessão plenária, a criação do município de Xanxerê.
A notícia da emancipação político-administrativa de Xanxerê se espalhou rapidamente, mobilizando uma grande parte da população que se deslocou para a região central da vila, onde houve comemoração por aquela importante conquista. Afinal, exatamente um ano e nove meses após a primeira reunião da comissão pró-emancipação, através da Lei nº 133 de 30 de dezembro de 1953, a pequena população de Xanxerê, viu seu sonho se tornar realidade. Criava-se então, o município de Xanxerê.
Em 27 de fevereiro de 1954 foi instalado oficialmente o município, tendo sido designado pelo governador do estado Sr. Irineu Bornhausen, para assumir o cargo de prefeito provisório de Xanxerê, o Inspetor Geral de Ensino do Estado, Professor Teodósio Mauricio Wanderley.
Com a instalação do município, os líderes políticos da época, começaram as articulações para as eleições que viriam a ser realizadas em 3 de outubro de 1954, porém sem deixar para trás os ideais emancipacionistas que eram de defender os interesses de toda a coletividade xanxerense. Concorreram no primeiro pleito eleitoral de Xanxerê, ao cargo de prefeito municipal, os senhores Adilio Fortes, pelo PSD - Partido Social Democrata; Romeu Scirea pelo PDC - Partido Democrata Cristão; Carlos Antoniolli pelo PTB - Partido Trabalhista Brasileiro e Remigio Giordani pela UDN - União Democrática Nacional. Realizada a eleição, o resultado das urnas consagrou o candidato Adilio Fortes (PSD), que se tornou o primeiro prefeito eleito do município. Naquele mesmo pleito também foram eleitos os sete vereadores que iriam compor a primeira legislatura da Câmara Municipal: Alberto Michelin, Arduino Antoniolli, Domingos Maciel, Julio Olimpio Tortatto, Mauricio Rodrigues da Costa, Severino Zavascki e Ventura Migliorini.7
UM CYBERNAUTA DO ESTADO SANTA CATARINA,
DA CIDADE DE XENXERÊ.
.
Xanxerê
Unidade federativa
Santa Catarina
Municípios limítrofes
Bom Jesus, Ipuaçu, Lajeado Grande, Xaxim, Xavantina, Faxinal dos Guedes
Distância até a capital
500 km
Características geográficas
Área
377,553 km² 2
População
44 128 hab. Censo IBGE/2010
Xanxerê é um município brasileiro do estado de Santa Catarina. A cultura predominante italiana e alemã foi trazida pelos imigrantes no início do século XX, através da migração dos gaúchos.
Hoje, a cidade é muito mais do que a "Capital do Milho", cuja produtividade é destaque nacional. O município também apresenta um crescimento em todos os segmentos industriais, comerciais e de prestação de serviços, servindo como referência para todo o oeste catarinense pela pujança que apresenta.
É bem localizada, favorecendo o comércio via Mercosul e gerando o interesse de vários investidores na região.
Xanxerê é o município-sede da Associação dos Municípios do Alto Irani (AMAI), composta por 17 municípios.Segundo o IBGE, É uma das cidades Pólo de SC, por isso atrai investimentos de todos os ramos, e esta sob constante crescimento, sendo uma das cidades que mais cresce no estado e a 22ª economia do estado.
Na língua indígena Kaingang, Xanxerê significa "Campina da Cascavel", através da junção dos termos xãxã ("cascavel") e rê ("campo, campina"
História
Xanxerê era habitada por índios guaranis e kaingangs até o início do Século XX, quando alguns fazendeiros estabeleceram-se na região, iniciando o ciclo da madeira e a criação de gado. Tempos depois, o deslocamento de imigrantes do Rio Grande do Sul trouxe descendentes de italianos e de alemães para a cidade, que pertenceu a uma área disputada por Brasil e Argentina.
Pelo decreto nº 2.502 de 16 de novembro de 1859, foram criadas duas colônias militares, a de Chapecó(Xapecó) e a de Chopim. Porém, a instalação destas colônias só ocorreu bem mais tarde. Foi designado o Capitão José Bernardino Bormann para tal tarefa, fundando a Colônia Militar de Chapecó em 1880 e efetivando sua instalação em 14 de março de 1882. José Bernardino Bormann foi diretor da Colônia Militar de Chapecó(também chamada colônia de Xanxerê) por dezessete anos, vindo a falecer mais tarde no Rio de Janeiro, já ocupando o posto de Marechal.
A colônia militar de Xanxerê foi extinta em 1890, tornando-se distrito do município de Palmas(Atualmente pertencente ao PR, mas na época também pertencente a SC), com a denominação de Distrito de Generozópolis.
Em 1916, houve a intervenção do presidente da república Dr. Wenceslau Brás, resolvendo a questão dos limites entre Santa Catarina e Paraná, juntamente com o General Felipe Schmidt, governador de Santa Catarina e o Coronel Cavalcanti, governador do Paraná.
Através da Lei Estadual nº 1.147, de 24 de agosto de 1917, Santa Catarina é dividida em novos municípios, entre os quais o de Chapecó. Foi nomeado o coronel Manoel dos Santos Marinho para exercer provisoriamente o cargo de superintendente municipal (o que hoje equivaleria ao cargo de prefeito).
Foram realizadas eleições em Passo Bormann, Xanxerê, São Domingos, Campo Erê e Barracão, todas pertencentes ao município de Chapecó, tendo sido eleito o próprio coronel Manoel dos Santos Marinho, que por sua vez nomeou através da Resolução nº 05 de 1 de Setembro de 1917 o Sr. José Julio Farrapo para atuar como intendente em Xanxerê.
Em 5 de novembro de 1919, pela Lei nº 1.260, o governador Hercílio Luz transfere a sede do município para o distrito de Xanxerê, e em 5 de dezembro de 1923 novamente efetua a mudança da sede municipal para a localidade de Passo Bormann. Em virtude de tal mudança, o distrito de Xanxerê passou a ser denominado Rui Barbosa, pertencendo à Comarca de Chapecó até fins de dezembro de 1929, quando teve novamente reestabelecida sua denominação para Xanxerê, e através da Lei Estadual nº 1.645 de 3 de outubro de 1929, Xanxerê voltou a ser elevada à condição de sede do município de Chapecó.
Com a revolução de 1930, foi investido na função de governador do estado o General Ptolomeu de Assis Brasil, que por sua vez, designou para prefeito de Chapecó o cidadão Nicácio Portela Diniz, que novamente instaurou a sede do município na localidade de Passo Bormann. Com o falecimento do prefeito em fevereiro de 1931, assumiu o cargo João Candido Marinho, capitão da Força Pública do Estado, que sugeriu ao governador a transferência da sede para o povoado de Passo dos Indios, o que acabou acontecendo em maio de 1931.
Através do Decreto Lei nº 86 de 31 de março de 1938 a sede do município deixou de ser denominada de Passo dos Indios e passou a chamar-se Chapecó. No ano de 1943 foram criados diversos territórios no país, entre eles o território do Iguaçú, do qual Chapecó passou a fazer parte integrante. O território do Iguaçú atingia boa parte do sudoeste do Paraná e a maior parte do oeste catarinense. Em 1946 uma emenda constitucional reverteu aos estados de origem, as áreas que integravam aquele território e desta forma Xanxerê e os demais integrantes do município de Chapecó voltavam a fazer parte do território catarinense.
Para estas terras começaram a migrar famílias vindas dos mais diversos lugares, em sua grande maioria do estado do Rio Grande do Sul, atraídos principalmente pelas riquezas naturais aqui existentes, pelos vastos pinhais e pelas matas cobertas de madeiras nobres.
Segundo Censo realizado no ano de 1950, a área urbana da vila de Xanxerê contava com 1.311 habitantes (sendo 643 homens e 668 mulheres), Abelardo Luz tinha 118 habitantes (57 homens e 61 mulheres) e Faxinal dos Guedes 452 habitantes (263 homens e 279 mulheres), o que perfazia um total de 2.381 habitantes.
Ainda segundo os dados levantados pelo mesmo Censo, Xanxerê contava à época com uma das maiores populações rurais do estado, tendo 86,7% de sua população vivendo na área rural.
Conforme relatos, Xanxerê serviu também como local de "esconderijo" de jagunços, bandoleiros e mercenários que se abrigavam nas frondosas matas por aqui existentes, na intenção de se esgueirarem das mãos da justiça.
Com o passar do tempo, os cidadãos de bem deste pequeno povoado, começaram a vislumbrar a possibilidade de fazer desta terra, um lugar onde se pudesse fazer imperar a lei e a ordem, e principalmente que garantisse àqueles bravos pioneiros, um futuro melhor para suas famílias e para todos os que aqui chegassem.
Este propósito se complementava com a idéia de fazer da vila de Xanxerê um município independente, e com o firme propósito de concretizar este sonho, no dia 29 de março de 1952, reuniram-se na residência do Sr. Arduino Antoniolli, um grande número de pessoas ligadas às mais diversas correntes políticas e econômicas de Xanxerê, para dar os primeiros passos rumo à independência.
Foi justamente a partir deste movimento que começou a nascer o município de Xanxerê. No ano de 1953, deslocou-se até a capital do estado, uma comissão formada pelos senhores Jorge Moraes, Rovilho Bortoluzzi, Aparício Julio Farrapo, João Winckler, José Zoccoli, Ardoino Amiquerle Antoniolli, Dr. Jacyr Ribas Melzer, Antonio Vitório Giordani, João Luiz Scopel, Adilio Fortes e Romeu Scirea (cujo registro ficou imortalizado na história deste município, com a fotografia dos componentes da comissão junto à Figueira, localizada na Praça XV de Novembro).
Na Assembléia Legislativa a comissão foi brilhantemente representada pelo Dr. Jacyr Ribas Melzer, vereador em Chapecó, (representante do distrito de Xanxerê naquela Câmara), que através de suas enriquecedoras e efusivas explanações, conseguiu junto aos deputados estaduais, o apoio necessário para elevar Xanxerê à condição de município.
Em 17 de dezembro de 1953 a Assembléia Legislativa do Estado de Santa Catarina aprovou em sessão plenária, a criação do município de Xanxerê.
A notícia da emancipação político-administrativa de Xanxerê se espalhou rapidamente, mobilizando uma grande parte da população que se deslocou para a região central da vila, onde houve comemoração por aquela importante conquista. Afinal, exatamente um ano e nove meses após a primeira reunião da comissão pró-emancipação, através da Lei nº 133 de 30 de dezembro de 1953, a pequena população de Xanxerê, viu seu sonho se tornar realidade. Criava-se então, o município de Xanxerê.
Em 27 de fevereiro de 1954 foi instalado oficialmente o município, tendo sido designado pelo governador do estado Sr. Irineu Bornhausen, para assumir o cargo de prefeito provisório de Xanxerê, o Inspetor Geral de Ensino do Estado, Professor Teodósio Mauricio Wanderley.
Com a instalação do município, os líderes políticos da época, começaram as articulações para as eleições que viriam a ser realizadas em 3 de outubro de 1954, porém sem deixar para trás os ideais emancipacionistas que eram de defender os interesses de toda a coletividade xanxerense. Concorreram no primeiro pleito eleitoral de Xanxerê, ao cargo de prefeito municipal, os senhores Adilio Fortes, pelo PSD - Partido Social Democrata; Romeu Scirea pelo PDC - Partido Democrata Cristão; Carlos Antoniolli pelo PTB - Partido Trabalhista Brasileiro e Remigio Giordani pela UDN - União Democrática Nacional. Realizada a eleição, o resultado das urnas consagrou o candidato Adilio Fortes (PSD), que se tornou o primeiro prefeito eleito do município. Naquele mesmo pleito também foram eleitos os sete vereadores que iriam compor a primeira legislatura da Câmara Municipal: Alberto Michelin, Arduino Antoniolli, Domingos Maciel, Julio Olimpio Tortatto, Mauricio Rodrigues da Costa, Severino Zavascki e Ventura Migliorini.7
segunda-feira, junho 02, 2014
LIVRO DE RECEITAS COM BOLOTAS
O ALENTEJO ESTEVE PRESENTE NA FEIRA
DO LIVRO DE LISBOA, ATRAVÉS DO CHEF
PEDRO MENDES, E DO SEU LIVRO
"O RENASCER DA BOLOTA".
Colocar a bolota como ingrediente central das suas receitas , inclui-la no léxico da gastronomia alentejana, foi e está a ser o objectivo do Chef Pedro Mendes, que agora revela as suas criações num livro, a que chama "O RENASCER DA BOLOTA".
Descendente de alentejanos de Beja, desenvolve actualmente a sua actividade como Chef executivo do Marmoris Hotel de Vila Viçosa,
Esteve ontem na Feira do Livro, onde apresentou o seu livro:
a uma "plateia" interessada.
A apresentação do chef Pedro Mendes, foi feita por Paula Carreira, da Prochef Agency, que num registo simples ,mas muito eficaz e
elucidativo
transmitiu aos presentes um retrato muito real do trabalho do Pedro
E, enquanto o Relações publicas Miguel, filho do autor , ia distribuído copinhos de licor de bolota da autoria Chef Pedro, este,
tomou ao palavra ,falando do seu livro:
E veio o tempo de perguntas ao autor:
Além do saboroso licor já referido, foram distribuídos também biscoitos de bolota, que fizeram muita sensação entre os presentes e perguntas sobre locais onde pudessem ser adquiridos.
No final, o Chef Pedro, autografou o seu livro, com as dedicatórias personalizadas aos que adquiriram "O RENASCER DA BOLOTA".
A TRANCA recomenda a aquisição da obra, que pode ser feita nas lojas FNAC, e na CASA DOS LIVROS em Almada.
DO LIVRO DE LISBOA, ATRAVÉS DO CHEF
PEDRO MENDES, E DO SEU LIVRO
"O RENASCER DA BOLOTA".
Colocar a bolota como ingrediente central das suas receitas , inclui-la no léxico da gastronomia alentejana, foi e está a ser o objectivo do Chef Pedro Mendes, que agora revela as suas criações num livro, a que chama "O RENASCER DA BOLOTA".
Descendente de alentejanos de Beja, desenvolve actualmente a sua actividade como Chef executivo do Marmoris Hotel de Vila Viçosa,
Esteve ontem na Feira do Livro, onde apresentou o seu livro:
a uma "plateia" interessada.
A apresentação do chef Pedro Mendes, foi feita por Paula Carreira, da Prochef Agency, que num registo simples ,mas muito eficaz e
elucidativo
transmitiu aos presentes um retrato muito real do trabalho do Pedro
E, enquanto o Relações publicas Miguel, filho do autor , ia distribuído copinhos de licor de bolota da autoria Chef Pedro, este,
tomou ao palavra ,falando do seu livro:
E veio o tempo de perguntas ao autor:
Além do saboroso licor já referido, foram distribuídos também biscoitos de bolota, que fizeram muita sensação entre os presentes e perguntas sobre locais onde pudessem ser adquiridos.
No final, o Chef Pedro, autografou o seu livro, com as dedicatórias personalizadas aos que adquiriram "O RENASCER DA BOLOTA".
A TRANCA recomenda a aquisição da obra, que pode ser feita nas lojas FNAC, e na CASA DOS LIVROS em Almada.