...OOPS
No RC, chegaram a criar fichas para ir fazer chichi, nós rejeitámos.
No cock pit vai ser assim....
TRANCA - Revista do antigo RC / Controle de Reservas. Actual Revenue/QRL/SQQ/Irregularidades/Comunidade ex-RC.
domingo, março 29, 2015
sábado, março 28, 2015
ARY NÃO MORREU
.
QUEM DEIXE MEMÓRIAS EXAlTANTES
NUNCA MORRE, ESTARÁ SEMPRE ENTRE
NÓS.
ary dos santos, deixou-nos um legado de grande qualidade, os seus poemas ,a sua ousadia, o seu desassombro
Hoje no Feijó, celebra-se um dos maiores poetas do pós guerra
Proveniente de uma família da alta burguesia, com antepassados aristocratas, era filho do médico Carlos Ary dos Santos (1905-1957) e de Maria Bárbara de Miranda e Castro Pereira da Silva (1899-1950).
Estudou no Colégio de São João de Brito, em Lisboa, onde foi um dos primeiros alunos. Após a morte da mãe, vê publicados, pela mão de vários familiares, alguns dos seus poemas. Tinha catorze anos e viria, mais tarde, a rejeitar esse livro. Ary dos Santos revelaria, verdadeiramente, as suas qualidades poéticas em 1954, com dezasseis anos de idade. Várias poesias suas integraram então a Antologia do Prémio Almeida Garrett.
Pela mesma altura, Ary, incompatibilizado com o pai, abandona a casa da família. Para seu sustento económico exerce as mais variadas actividades, que passariam pela venda de máquinas para pastilhas elásticas, até ao trabalho numa empresa de publicidade. Não cessa de escrever e, entretanto, dá-se a sua estreia literária efetiva, com a publicação de A Liturgia do Sangue (1963). Em 1969 adere ao Partido Comunista Português, com qual participa activamente nas sessões de poesia do então intitulado Canto Livre Perseguido.
Através da música chegará ao grande público, concorrendo, por mais que uma vez, ao Festival RTP da Canção, sob pseudónimo, como exigia o regulamento. Classificar-se-ia em primeiro lugar com as canções Desfolhada Portuguesa (1969), com interpretação de Simone de Oliveira, Menina do Alto da Serra (1971), interpretada por Tonicha, Tourada (1973), interpretada por Fernando Tordo e Portugal no Coração (1977), interpretada pelo grupo Os Amigos.
Com Fernando Tordo escreve mais de 100 poemas para canções do músico e o duo Tordo/Ary continua a ser, até hoje, um dos mais profícuos da História da Música Portuguesa. São de suas autorias canções intemporáis como Tourada, Estrela da Tarde, Cavalo à Solta, Lisboa Menina e Moça, O amigo que eu canto, Café, Dizer Que Sim à Vida e Rock Chock. Estas canções foram interpretadas por cantores como Fernando Tordo, Carlos do Carmo, Mariza, Amália Rodrigues, Mafalda Arnauth e Paulo de Carvalho.
Após o 25 de Abril, torna-se um activo dinamizador cultural da esquerda, percorrendo o país de lés a lés. No Verão Quente de 1975, juntamente com militantes da UDP e de outras forças radicais, envolve-se no assalto à Embaixada de Espanha, em Lisboa.
Autor de mais de seiscentos poemas para canções, Ary dos Santos fez no meio muitos amigos. Gravou, ele próprio, textos ou poemas de e com muitos outros autores e intérpretes. Notabilizou-se também como declamador, tendo gravado um duplo álbum contendo O Sermão de Santo António aos Peixes, do Padre António Vieira. À data da sua morte tinha em preparação um livro de poemas intitulado As Palavras das Cantigas, onde era seu propósito reunir os melhores poemas dos últimos quinze anos, e um outro intitulado Estrada da Luz - Rua da Saudade, que pretendia ser uma autobiografia romanceada
Homem de forte personalidade e de apetites excessivos, grande fumador e bebedor, acabaria por adoecer de cirrose, vindo a morrer a 18 de Janeiro de 1984. O seu nome foi dado a um largo do Bairro de Alfama, descerrando-se uma lápide evocativa na fachada da sua casa, na Rua da Saudade, onde viveu praticamente toda a sua vida. Ainda em 1984 foi lançada a obra VIII Sonetos de Ary dos Santos, com um estudo sobre o autor de Manuel Gusmão e planeamento gráfico de Rogério Ribeiro, no decorrer de uma sessão na Sociedade Portuguesa de Autores, da qual o autor era membro. Em 1988, Fernando Tordo editou o disco O Menino Ary dos Santos, com os poemas escritos por Ary dos Santos na sua infância. Em 2009, Mafalda Arnauth, Susana Félix, Viviane e Luanda Cozetti dão voz ao álbum de tributo Rua da Saudade - canções de Ary dos Santos.
Hoje, o poeta do povo é reconhecido por todos e todos conhecem José Carlos Ary dos Santos, pois a sua obra permanece na memória de todos e, estranhamente, muitos dos seus poemas continuam actualizados. Todos os grandes cantores o interpretaram e ainda hoje surgem boas vozes a cantá-lo na perfeição. Desde Fernando Tordo, Simone de Oliveira, Tonicha, Paulo de Carvalho, Carlos do Carmo, Amália Rodrigues, Maria Armanda, Teresa Silva Carvalho, Vasco Rafael, entre outros, até aos mais recentes como Susana Félix, Viviane, Mário Barradas, Vanessa Silva, Carminho e Katia Guerreiro.
A 4 de Outubro de 2004 foi feito Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique a título póstumo.2
Bibliografia
1953 - Asas
1956 - Rafael Bordalo Pinheiro e Eça de Queirós
1963 - A Liturgia do Sangue
1964 - Tempo da Lenda das Amendoeiras
1965 - Adereços, Endereços
1968 - Insofrimento In Sofrimento
1970 - Fotos-grafias
1970 - Ary por Si Próprio
1973 - Resumo
1974 - Poesia Política
1975 - Lllanto para Alfonso Sastre y Todos
1975 - As Portas que Abril Abriu
1977 - Bandeira Comunista
1979 - Ary por Ary
1979 - O Sangue das Palavras
1980 - Ary 80
1983 - Vinte Anos de Poesia
1984 - As Palavras das Cantigas
1984 - Estrada da Luz
1984 - Rua da Saudade
Poeta Castrado, Não!
Serei tudo o que disserem
por inveja ou negação:
cabeçudo dromedário
fogueira de exibição
teorema corolário
poema de mão em mão
lãzudo publicitário
malabarista cabrão.
Serei tudo o que disserem:
Poeta castrado não!
Os que entendem como eu
as linhas com que me escrevo
reconhecem o que é meu
em tudo quanto lhes devo:
ternura como já disse
sempre que faço um poema;
saudade que se partisse
me alagaria de pena;
e também uma alegria
uma coragem serena
em renegar a poesia
quando ela nos envenena.
Os que entendem como eu
a força que tem um verso
reconhecem o que é seu
quando lhes mostro o reverso:
Da fome já não se fala
--- é tão vulgar que nos cansa ---
mas que dizer de uma bala
num esqueleto de criança?
Do frio não reza a história
--- a morte é branda e letal ---
mas que dizer da memória
de uma bomba de napalm?
E o resto que pode ser
o poema dia a dia?
--- Um bisturi a crescer
nas coxas de uma judia;
um filho que vai nascer
parido por asfixia?!
--- Ah não me venham dizer
que é fonética a poesia!
Serei tudo o que disserem
por temor ou negação:
Demagogo mau profeta
falso médico ladrão
prostituta proxeneta
espoleta televisão.
Serei tudo o que disserem:
Poeta castrado não!
José Carlos Ary dos Santos
QUEM DEIXE MEMÓRIAS EXAlTANTES
NUNCA MORRE, ESTARÁ SEMPRE ENTRE
NÓS.
ary dos santos, deixou-nos um legado de grande qualidade, os seus poemas ,a sua ousadia, o seu desassombro
Hoje no Feijó, celebra-se um dos maiores poetas do pós guerra
Proveniente de uma família da alta burguesia, com antepassados aristocratas, era filho do médico Carlos Ary dos Santos (1905-1957) e de Maria Bárbara de Miranda e Castro Pereira da Silva (1899-1950).
Estudou no Colégio de São João de Brito, em Lisboa, onde foi um dos primeiros alunos. Após a morte da mãe, vê publicados, pela mão de vários familiares, alguns dos seus poemas. Tinha catorze anos e viria, mais tarde, a rejeitar esse livro. Ary dos Santos revelaria, verdadeiramente, as suas qualidades poéticas em 1954, com dezasseis anos de idade. Várias poesias suas integraram então a Antologia do Prémio Almeida Garrett.
Pela mesma altura, Ary, incompatibilizado com o pai, abandona a casa da família. Para seu sustento económico exerce as mais variadas actividades, que passariam pela venda de máquinas para pastilhas elásticas, até ao trabalho numa empresa de publicidade. Não cessa de escrever e, entretanto, dá-se a sua estreia literária efetiva, com a publicação de A Liturgia do Sangue (1963). Em 1969 adere ao Partido Comunista Português, com qual participa activamente nas sessões de poesia do então intitulado Canto Livre Perseguido.
Através da música chegará ao grande público, concorrendo, por mais que uma vez, ao Festival RTP da Canção, sob pseudónimo, como exigia o regulamento. Classificar-se-ia em primeiro lugar com as canções Desfolhada Portuguesa (1969), com interpretação de Simone de Oliveira, Menina do Alto da Serra (1971), interpretada por Tonicha, Tourada (1973), interpretada por Fernando Tordo e Portugal no Coração (1977), interpretada pelo grupo Os Amigos.
Com Fernando Tordo escreve mais de 100 poemas para canções do músico e o duo Tordo/Ary continua a ser, até hoje, um dos mais profícuos da História da Música Portuguesa. São de suas autorias canções intemporáis como Tourada, Estrela da Tarde, Cavalo à Solta, Lisboa Menina e Moça, O amigo que eu canto, Café, Dizer Que Sim à Vida e Rock Chock. Estas canções foram interpretadas por cantores como Fernando Tordo, Carlos do Carmo, Mariza, Amália Rodrigues, Mafalda Arnauth e Paulo de Carvalho.
Após o 25 de Abril, torna-se um activo dinamizador cultural da esquerda, percorrendo o país de lés a lés. No Verão Quente de 1975, juntamente com militantes da UDP e de outras forças radicais, envolve-se no assalto à Embaixada de Espanha, em Lisboa.
Autor de mais de seiscentos poemas para canções, Ary dos Santos fez no meio muitos amigos. Gravou, ele próprio, textos ou poemas de e com muitos outros autores e intérpretes. Notabilizou-se também como declamador, tendo gravado um duplo álbum contendo O Sermão de Santo António aos Peixes, do Padre António Vieira. À data da sua morte tinha em preparação um livro de poemas intitulado As Palavras das Cantigas, onde era seu propósito reunir os melhores poemas dos últimos quinze anos, e um outro intitulado Estrada da Luz - Rua da Saudade, que pretendia ser uma autobiografia romanceada
Homem de forte personalidade e de apetites excessivos, grande fumador e bebedor, acabaria por adoecer de cirrose, vindo a morrer a 18 de Janeiro de 1984. O seu nome foi dado a um largo do Bairro de Alfama, descerrando-se uma lápide evocativa na fachada da sua casa, na Rua da Saudade, onde viveu praticamente toda a sua vida. Ainda em 1984 foi lançada a obra VIII Sonetos de Ary dos Santos, com um estudo sobre o autor de Manuel Gusmão e planeamento gráfico de Rogério Ribeiro, no decorrer de uma sessão na Sociedade Portuguesa de Autores, da qual o autor era membro. Em 1988, Fernando Tordo editou o disco O Menino Ary dos Santos, com os poemas escritos por Ary dos Santos na sua infância. Em 2009, Mafalda Arnauth, Susana Félix, Viviane e Luanda Cozetti dão voz ao álbum de tributo Rua da Saudade - canções de Ary dos Santos.
Hoje, o poeta do povo é reconhecido por todos e todos conhecem José Carlos Ary dos Santos, pois a sua obra permanece na memória de todos e, estranhamente, muitos dos seus poemas continuam actualizados. Todos os grandes cantores o interpretaram e ainda hoje surgem boas vozes a cantá-lo na perfeição. Desde Fernando Tordo, Simone de Oliveira, Tonicha, Paulo de Carvalho, Carlos do Carmo, Amália Rodrigues, Maria Armanda, Teresa Silva Carvalho, Vasco Rafael, entre outros, até aos mais recentes como Susana Félix, Viviane, Mário Barradas, Vanessa Silva, Carminho e Katia Guerreiro.
A 4 de Outubro de 2004 foi feito Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique a título póstumo.2
Bibliografia
1953 - Asas
1956 - Rafael Bordalo Pinheiro e Eça de Queirós
1963 - A Liturgia do Sangue
1964 - Tempo da Lenda das Amendoeiras
1965 - Adereços, Endereços
1968 - Insofrimento In Sofrimento
1970 - Fotos-grafias
1970 - Ary por Si Próprio
1973 - Resumo
1974 - Poesia Política
1975 - Lllanto para Alfonso Sastre y Todos
1975 - As Portas que Abril Abriu
1977 - Bandeira Comunista
1979 - Ary por Ary
1979 - O Sangue das Palavras
1980 - Ary 80
1983 - Vinte Anos de Poesia
1984 - As Palavras das Cantigas
1984 - Estrada da Luz
1984 - Rua da Saudade
Poeta Castrado, Não!
Serei tudo o que disserem
por inveja ou negação:
cabeçudo dromedário
fogueira de exibição
teorema corolário
poema de mão em mão
lãzudo publicitário
malabarista cabrão.
Serei tudo o que disserem:
Poeta castrado não!
Os que entendem como eu
as linhas com que me escrevo
reconhecem o que é meu
em tudo quanto lhes devo:
ternura como já disse
sempre que faço um poema;
saudade que se partisse
me alagaria de pena;
e também uma alegria
uma coragem serena
em renegar a poesia
quando ela nos envenena.
Os que entendem como eu
a força que tem um verso
reconhecem o que é seu
quando lhes mostro o reverso:
Da fome já não se fala
--- é tão vulgar que nos cansa ---
mas que dizer de uma bala
num esqueleto de criança?
Do frio não reza a história
--- a morte é branda e letal ---
mas que dizer da memória
de uma bomba de napalm?
E o resto que pode ser
o poema dia a dia?
--- Um bisturi a crescer
nas coxas de uma judia;
um filho que vai nascer
parido por asfixia?!
--- Ah não me venham dizer
que é fonética a poesia!
Serei tudo o que disserem
por temor ou negação:
Demagogo mau profeta
falso médico ladrão
prostituta proxeneta
espoleta televisão.
Serei tudo o que disserem:
Poeta castrado não!
José Carlos Ary dos Santos
sexta-feira, março 27, 2015
FESTA DO CINEMA ITALIANO - 8 E MEIO
.
COMEÇOU EM LISBOA A FESTA DO CINEMA ITALIANO
8 E MEIO, DE 2015
A TRANCA tem estado todos os anos neste fantástico certame, este ano vai aconter o mesmo, e aqui no teu blog ,vais ter dia a dia o programa
O 8 ½ Festa do Cinema Italiano é uma iniciativa da associação Il Sorpasso em colaboração com o Instituto Italiano de Cultura e a Embaixada de Itália em Portugal.
Criado em 2008, o 8 ½ é um festival que nasceu e cresceu em Portugal, fruto do trabalho de uma equipa constituída por profissionais portugueses e italianos, e que se encontra profundamente enraizado na cultura e na sociedade portuguesa. Tem como missão a exibição de obras que cumpram elevados critérios de qualidade, sejam elas de autores consagrados ou da nova geração de cineastas, sempre fiel ao objetivo de trazer a Portugal o melhor do cinema Italiano.
O maior evento em Portugal dedicado ao cinema e à cultura italiana tem lugar em Lisboa no Cinema São Jorge e na Cinemateca Portuguesa – Museu do Cinema de 25 de março a 2 de abril para depois seguir para outras cidades portuguesas como Porto na Casa das Artes (9 a 12 de abril), Évora no Auditório Soror Mariana (15 a 18 de abril), Caldas da Rainha no Centro Cultural e de Congressos (25 a 27 de abril), Loulé no Cine-Teatro Louletano (1 a 3 de maio), Coimbra no Teatro Académico de Gil Vicente (5 a 7 de maio), e chegar em Junho a Luanda e Maputo.
O 8 ½ Festa do Cinema Italiano é um festival de cinema organizado pela Associação Il Sorpasso em parceria estratégica com a Câmara Municipal de Lisboa/EGEAC e em coprodução com o Cinema São Jorge.
Este ano, além dos nossos parceiros habituais, um agradecimento especial à Embaixada de Itália e ao Instituto Italiano de Cultura pelo apoio cada vez maior que dão à realização deste evento. Por fim, um grande “grazie” à Fabrica, centro de pesquisa e comunicação do Grupo Benetton, que desenvolveu integralmente a imagem e design de comunicação da 8a edição da Festa.
O festival conta também com o apoio do MIBAC Direção Cinema, Cinecittà Luce, Lucana Film Commission e as Câmaras Municipais de Lisboa, Porto, Coimbra, Loulé, Évora e Caldas da Rainha.
Entre os nossos patrocinadores salientamos Canais TVCine & Séries, Generali Seguros, Liomatic Lavazza, MSC Cruzeiros, Aperol Spritz.
Hoje os filmes a passar são
Neste segundo dia de festival destacamos três sessões absolutamente imperdíveis.
Sexta-feira | 27 de Março
19h30
Basilicata Coast to Coast
Rocco Papaleo
Itália // 2010 // 105' // LEG. PT
Focus - Basilicata
Cinema São Jorge | Sala 3
21h30
CORAÇÕES INQUIETOS (HUNGRY HEARTS)
SAVERIO COSTANZO
ITÁLIA // 2014 // 109’ // COR // DCP // LEG. PT
com a presença dos convidados Saverio Costanzo e Alba Rohrwacher
Panorama
Cinema São Jorge | Sala Manoel de Oliveira
22h00
IDADE À FLOR DA PELE (Short Skin)
DUCCIO CHIARINI
Itália // 2014 // 86’ // Cor // DCP // LEG. PT
Competitiva
Cinema São Jorge | Sala 3
23h45
GOMORRA - LA SERIE (Gomorrah - The Series)
STEFANO SOLLIMA, FRANCESCA COMENCINI, CLAUDIO CUPELLINI
ITÁLIA // 2014 // Aprox. 50’x12 - 585' // COR // DIGITAL // Ep.1 e 2 LEG.PT - Ep.3 a 12 LEG.ING.
Episódios 3-4 | Leg.ING.
COMEÇOU EM LISBOA A FESTA DO CINEMA ITALIANO
8 E MEIO, DE 2015
A TRANCA tem estado todos os anos neste fantástico certame, este ano vai aconter o mesmo, e aqui no teu blog ,vais ter dia a dia o programa
O 8 ½ Festa do Cinema Italiano é uma iniciativa da associação Il Sorpasso em colaboração com o Instituto Italiano de Cultura e a Embaixada de Itália em Portugal.
Criado em 2008, o 8 ½ é um festival que nasceu e cresceu em Portugal, fruto do trabalho de uma equipa constituída por profissionais portugueses e italianos, e que se encontra profundamente enraizado na cultura e na sociedade portuguesa. Tem como missão a exibição de obras que cumpram elevados critérios de qualidade, sejam elas de autores consagrados ou da nova geração de cineastas, sempre fiel ao objetivo de trazer a Portugal o melhor do cinema Italiano.
O maior evento em Portugal dedicado ao cinema e à cultura italiana tem lugar em Lisboa no Cinema São Jorge e na Cinemateca Portuguesa – Museu do Cinema de 25 de março a 2 de abril para depois seguir para outras cidades portuguesas como Porto na Casa das Artes (9 a 12 de abril), Évora no Auditório Soror Mariana (15 a 18 de abril), Caldas da Rainha no Centro Cultural e de Congressos (25 a 27 de abril), Loulé no Cine-Teatro Louletano (1 a 3 de maio), Coimbra no Teatro Académico de Gil Vicente (5 a 7 de maio), e chegar em Junho a Luanda e Maputo.
O 8 ½ Festa do Cinema Italiano é um festival de cinema organizado pela Associação Il Sorpasso em parceria estratégica com a Câmara Municipal de Lisboa/EGEAC e em coprodução com o Cinema São Jorge.
Este ano, além dos nossos parceiros habituais, um agradecimento especial à Embaixada de Itália e ao Instituto Italiano de Cultura pelo apoio cada vez maior que dão à realização deste evento. Por fim, um grande “grazie” à Fabrica, centro de pesquisa e comunicação do Grupo Benetton, que desenvolveu integralmente a imagem e design de comunicação da 8a edição da Festa.
O festival conta também com o apoio do MIBAC Direção Cinema, Cinecittà Luce, Lucana Film Commission e as Câmaras Municipais de Lisboa, Porto, Coimbra, Loulé, Évora e Caldas da Rainha.
Entre os nossos patrocinadores salientamos Canais TVCine & Séries, Generali Seguros, Liomatic Lavazza, MSC Cruzeiros, Aperol Spritz.
Hoje os filmes a passar são
Neste segundo dia de festival destacamos três sessões absolutamente imperdíveis.
Sexta-feira | 27 de Março
19h30
Basilicata Coast to Coast
Rocco Papaleo
Itália // 2010 // 105' // LEG. PT
Focus - Basilicata
Cinema São Jorge | Sala 3
21h30
CORAÇÕES INQUIETOS (HUNGRY HEARTS)
SAVERIO COSTANZO
ITÁLIA // 2014 // 109’ // COR // DCP // LEG. PT
com a presença dos convidados Saverio Costanzo e Alba Rohrwacher
Panorama
Cinema São Jorge | Sala Manoel de Oliveira
22h00
IDADE À FLOR DA PELE (Short Skin)
DUCCIO CHIARINI
Itália // 2014 // 86’ // Cor // DCP // LEG. PT
Competitiva
Cinema São Jorge | Sala 3
23h45
GOMORRA - LA SERIE (Gomorrah - The Series)
STEFANO SOLLIMA, FRANCESCA COMENCINI, CLAUDIO CUPELLINI
ITÁLIA // 2014 // Aprox. 50’x12 - 585' // COR // DIGITAL // Ep.1 e 2 LEG.PT - Ep.3 a 12 LEG.ING.
Episódios 3-4 | Leg.ING.
quinta-feira, março 26, 2015
CIMEIRA DA CASA DA COVILHÃ
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ESTE MÊS O NOSSO ENCONTRO VAI ACONTECER
NO DIA 31 , PRÓXIMA TERÇA FEIRA, E TERÁ
O NICK NAME DE CIMEIRA DA CASA DA COVILHÃ
Da nossa PM DINA, aqui vai a CONVOCATÓRIA
"Amigas e amigos, cá estou a divulgar o nosso encontro mensal.
O almoço será no dia 31, ultima 3ª feira deste mês, na Casa da Covilhã, rua do Benformoso, 150 - 1º B. A estação de metro que melhor serve a
morada é Martim Moniz ( 5 minutos a pé ).
Agora, a ementa:::
Entradas - Cherovias ( raiz relacionada com a cenoura ), queijo mistura, rissois, pasteis de bacalhau, azeitonas
Sopa
Bacalhau à Lagareiro
Bebidas - vinho da Covilhã ( branco e tinto ) , sumos e água
Sobremesa - Doce ou fruta
Café e digestivo.
O preço do repasto ----------- 11 €
Necessito que me informem se estarão presentes ou não até domingo à noite pois na 2ª feira tenho de comunicar o número exacto de bocas que estarão presentes.
ATT Herdeiro- Por favor publica na Tranca e na Sala.
Bjs Dina"
ESTE MÊS O NOSSO ENCONTRO VAI ACONTECER
NO DIA 31 , PRÓXIMA TERÇA FEIRA, E TERÁ
O NICK NAME DE CIMEIRA DA CASA DA COVILHÃ
Da nossa PM DINA, aqui vai a CONVOCATÓRIA
"Amigas e amigos, cá estou a divulgar o nosso encontro mensal.
O almoço será no dia 31, ultima 3ª feira deste mês, na Casa da Covilhã, rua do Benformoso, 150 - 1º B. A estação de metro que melhor serve a
morada é Martim Moniz ( 5 minutos a pé ).
Agora, a ementa:::
Entradas - Cherovias ( raiz relacionada com a cenoura ), queijo mistura, rissois, pasteis de bacalhau, azeitonas
Sopa
Bacalhau à Lagareiro
Bebidas - vinho da Covilhã ( branco e tinto ) , sumos e água
Sobremesa - Doce ou fruta
Café e digestivo.
O preço do repasto ----------- 11 €
Necessito que me informem se estarão presentes ou não até domingo à noite pois na 2ª feira tenho de comunicar o número exacto de bocas que estarão presentes.
ATT Herdeiro- Por favor publica na Tranca e na Sala.
Bjs Dina"
terça-feira, março 24, 2015
grupoo do leão
.
VAMOS RECORDAR O QUE FOI
O CÉLEBRE GRUPO DO LEÃO
“O Grupo do Leão” consitia numa tertúlia de artistas e aficcionados do Naturalismo que tiveram uma grande importância no desenvolvimento e divulgação deste movimento artístico em Portugal. Os encontros ocorreram na Cervejaria Leão d’Ouro durante a década de 80 e contavam com membros tão ilustres como Columbano e Rafael Bordalo Pinheiro, Silva Porto, António Ramalho e muitos outros.
No ano de 1985 o pintor Columbano Bordalo Pinheiro imortalizou este grupo naquela que viria a ser a única representação deste colectivo de artistas. O quadro pode ser actualmente visitado na colecção do Museu do Chiado de Lisboa.
Ora foi precisamente a partir de um convite do Museu do Chiado que surgiu este livro da autoria de Rui Zink e António Jorge Gonçalves, uma parceria já bem conhecida no mundo da BD/ilustração (“VIH”, “Rei” e “Arte Suprema”).
Sem dúvida uma proposta muito interessante, esta de relembrar um dos movimentos artísticos mais prestigiosos do nosso país.
Os autores a quem o desafio foi lançado, seguiram um caminho pouco convencional para prestar homenagem a este “Grupo do Leão”. O resultado é um trabalho não só aliciante como original e inventivo.
A narrativa começa com a chegada do Inspector Columbano (que não é da famíla do pintor) ao Museu do Chiado. Aparentemente desapareceram três dos pintores do famoso quadro “O Grupo do Leão”. Nunca se tinha ouvido crime mais bizarro, pois o quadro permanecia intacto no museu, os três pintores, Silva Porto, José Malhoa e Moura Girão é que literalmente desapareceram da tela. Provavelmente o caso mais misterioso com que que o Inspector Columbano se deparou.
A partir daqui seguimos uma viagem pelo museu sempre acompanhados pelo inspector que se vai informando (a ele e a nós) sobre o famoso “Grupo do Leão”. Quem eram os seus membros e qual a sua relevância?
Passeando entre esculturas e atravessando vários quadros dessa época esta é uma viagem que não será rápidamente esquecida. Aqui é preciso salientar a excelente construção e desconstrução de obras por parte de António Jorge Gonçalves bem como a qualidade dos diálogos de Zink sempre pautados por uma elevada dose de bom humor.
VAMOS RECORDAR O QUE FOI
O CÉLEBRE GRUPO DO LEÃO
“O Grupo do Leão” consitia numa tertúlia de artistas e aficcionados do Naturalismo que tiveram uma grande importância no desenvolvimento e divulgação deste movimento artístico em Portugal. Os encontros ocorreram na Cervejaria Leão d’Ouro durante a década de 80 e contavam com membros tão ilustres como Columbano e Rafael Bordalo Pinheiro, Silva Porto, António Ramalho e muitos outros.
No ano de 1985 o pintor Columbano Bordalo Pinheiro imortalizou este grupo naquela que viria a ser a única representação deste colectivo de artistas. O quadro pode ser actualmente visitado na colecção do Museu do Chiado de Lisboa.
Ora foi precisamente a partir de um convite do Museu do Chiado que surgiu este livro da autoria de Rui Zink e António Jorge Gonçalves, uma parceria já bem conhecida no mundo da BD/ilustração (“VIH”, “Rei” e “Arte Suprema”).
Sem dúvida uma proposta muito interessante, esta de relembrar um dos movimentos artísticos mais prestigiosos do nosso país.
Os autores a quem o desafio foi lançado, seguiram um caminho pouco convencional para prestar homenagem a este “Grupo do Leão”. O resultado é um trabalho não só aliciante como original e inventivo.
A narrativa começa com a chegada do Inspector Columbano (que não é da famíla do pintor) ao Museu do Chiado. Aparentemente desapareceram três dos pintores do famoso quadro “O Grupo do Leão”. Nunca se tinha ouvido crime mais bizarro, pois o quadro permanecia intacto no museu, os três pintores, Silva Porto, José Malhoa e Moura Girão é que literalmente desapareceram da tela. Provavelmente o caso mais misterioso com que que o Inspector Columbano se deparou.
A partir daqui seguimos uma viagem pelo museu sempre acompanhados pelo inspector que se vai informando (a ele e a nós) sobre o famoso “Grupo do Leão”. Quem eram os seus membros e qual a sua relevância?
Passeando entre esculturas e atravessando vários quadros dessa época esta é uma viagem que não será rápidamente esquecida. Aqui é preciso salientar a excelente construção e desconstrução de obras por parte de António Jorge Gonçalves bem como a qualidade dos diálogos de Zink sempre pautados por uma elevada dose de bom humor.
DEIXOU-NOS HOJE UM GRAND POETA, HERBERTO HELDER
.
UM DOS MAIORES POETAS DA SUA GERAÇÃO
QUE MARCOU O PENSAMENTO DE MUITOS DE
NÓS, DEIXOU A POESIA E CULTURA DO NOS-
SO PAÍS MAIS POBRE
Herberto Helder era um habitué do antigo Café Monte Carlo, ao Saldanha, onde ,nos anos 70 e 80, dividia a sua mesa, com outro grande vulto da cultura portuguesa o Augusto Abelaira.
Lembro-me bem , pois era no Monte Carlo que mais me rendiam as longas horas a empinar as sebentas das Obrigações e do Direito Penal.
"...E andou por muitos cafés, mais ou menos literários, do Gelo ou do Royal ao Monte Carlo e ao Toni dos Bifes, passando pelo Expresso ou pelo Águia d'Ouro, nas escadinhas do Duque. Os que o conhecem, os que tiveram o privilégio de o ouvir falar, rir em cavaqueira, comprovam que os poemas têm a medida daquele que os cria. Foi o que constatou o cineasta João César Monteiro, como afirmou nessa edição do JL: "De vez em quando, ele soltava umas que iluminavam as tardes".
Ler mais: http://visao.sapo.pt/herberto-helder-1930-2015-photomaton--voz=f814367#ixzz3VKpLPK5s
Herberto Hélder de Oliveira (Funchal, São Pedro, 23 de Novembro de 1930 - Cascais, 23 de março de 20151 ) foi um poeta português, considerado o "maior poeta português da segunda metade do século XX"
Filho de Romano Carlos de Oliveira (Funchal, Monte, baptizado a 26 de Novembro de 1895) e de Maria Ester dos Anjos Luís Bernardes (c. 1900 - 1938), tinha duas irmãs, Maria Regina e Maria Elora.
Casou duas vezes:
Maria Ludovina Dourado Pimentel (de quem tem uma filha, Gisela Ester Pimentel de Oliveira, por casamento Lopes da Conceição) e com Olga da Conceição Ferreira Lima.
Foi pai do jornalista Daniel Oliveira, nascido da relação que teve com Isabel Figueiredo.
Biografia
Frequentou a Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, tendo trabalhado em Lisboa como jornalista, bibliotecário, tradutor e apresentador de programas de rádio. Viajou por diversos países da Europa realizando trabalhos corriqueiros, sem nenhuma relação com a literatura e foi redactor da revista Notícia em Luanda, Angola, em 1971, onde sofreu um acidente grave. Também foi um dos colaboradores da efémera revista Pirâmide 3 (1959-1960).
É considerado um dos mais originais poetas de língua portuguesa. Era uma figura misantropa, e em torno de si paira uma atmosfera algo misteriosa uma vez que recusa prémios e se nega a dar entrevistas. Em 1994 foi o vencedor do Prémio Pessoa, que recusou.
A sua escrita começou por se situar no âmbito de um surrealismo tardio. Em 1964 organizou com António Aragão o "1º caderno antológico de Poesia Experimental" (Cadernos de Hoje, MONDAR editores), marco histórico da poesia portuguesa (Ver: Poesia Experimental Portuguesa). Escreveu entretanto "Os Passos em Volta", um livro que através de vários contos, sugere as viagens deambulatórias de uma personagem por entre cidades e quotidianos, colocando ao mesmo tempo incertezas acerca da identidade própria de cada ser humano (ficção); "Photomaton e Vox", é uma colectânea de ensaios e textos e também de vários poemas. "Poesia Toda" é o título de uma antologia pessoal dos seus livros de poesia que tem sido depurada ao longo dos anos. Na edição de 2004 foram retiradas da recolha suas traduções. Alguns dos seus livros desapareceram das mais recentes edições da Poesia Toda, rebatizada Ofício Cantante, nomeadamente Vocação Animal e Cobra.
A crítica literária aproxima sua linguagem poética do universo da Alquimia, da mística, da Mitologia edipiana e da imagem da Mãe.
Deixou-nos ontem,
Obra
Poesia
Poesia – O Amor em Visita (1958)
A Colher na Boca (1961)
Poemacto (1961)
Lugar (1962)
Electrònicolírica (1964)
Húmus: poema-montagem (1967)
Retrato em Movimento (1967)
Ofício Cantante: 1953-1963 Antologia (1967)
O Bebedor Nocturno (1968)
Vocação Animal (1971)
Poesia Toda (1º vol. de 1953 a 1966; 2º vol. de 1963 a 1971) (1973)
Cobra (1977)
O Corpo o Luxo a Obra (1978)
Photomaton & Vox (1979)
Flash (1980)
A Plenos Pulmões (1981)
Poesia Toda 1953-1980 (1981)
A Cabeça entre as Mãos (1982)
As Magias (1987)
Última Ciência (1988)
Do Mundo (1994)
Poesia Toda (1996)
Ou o poema contínuo: súmula (2001)
A Faca Não Corta o Fogo - Súmula & Inédita (2008)
Ofício Cantante - Poesia Completa (2009)
Servidões (2013)
A Morte Sem Mestre (2014)
Ficção
Os Passos em Volta (1963)
Apresentação do Rosto (1968).
A Faca Não Corta o Fogo (2008).
POEMA DE HERBERO HELDER
Sobre um Poema
Um poema cresce inseguramente
na confusão da carne,
sobe ainda sem palavras, só ferocidade e gosto,
talvez como sangue
ou sombra de sangue pelos canais do ser.
Fora existe o mundo. Fora, a esplêndida violência
ou os bagos de uva de onde nascem
as raízes minúsculas do sol.
Fora, os corpos genuínos e inalteráveis
do nosso amor,
os rios, a grande paz exterior das coisas,
as folhas dormindo o silêncio,
as sementes à beira do vento,
- a hora teatral da posse.
E o poema cresce tomando tudo em seu regaço.
E já nenhum poder destrói o poema.
Insustentável, único,
invade as órbitas, a face amorfa das paredes,
a miséria dos minutos,
a força sustida das coisas,
a redonda e livre harmonia do mundo.
- Em baixo o instrumento perplexo ignora
a espinha do mistério.
- E o poema faz-se contra o tempo e a carne.
Herberto Helder
UM DOS MAIORES POETAS DA SUA GERAÇÃO
QUE MARCOU O PENSAMENTO DE MUITOS DE
NÓS, DEIXOU A POESIA E CULTURA DO NOS-
SO PAÍS MAIS POBRE
Herberto Helder era um habitué do antigo Café Monte Carlo, ao Saldanha, onde ,nos anos 70 e 80, dividia a sua mesa, com outro grande vulto da cultura portuguesa o Augusto Abelaira.
Lembro-me bem , pois era no Monte Carlo que mais me rendiam as longas horas a empinar as sebentas das Obrigações e do Direito Penal.
"...E andou por muitos cafés, mais ou menos literários, do Gelo ou do Royal ao Monte Carlo e ao Toni dos Bifes, passando pelo Expresso ou pelo Águia d'Ouro, nas escadinhas do Duque. Os que o conhecem, os que tiveram o privilégio de o ouvir falar, rir em cavaqueira, comprovam que os poemas têm a medida daquele que os cria. Foi o que constatou o cineasta João César Monteiro, como afirmou nessa edição do JL: "De vez em quando, ele soltava umas que iluminavam as tardes".
Ler mais: http://visao.sapo.pt/herberto-helder-1930-2015-photomaton--voz=f814367#ixzz3VKpLPK5s
Herberto Hélder de Oliveira (Funchal, São Pedro, 23 de Novembro de 1930 - Cascais, 23 de março de 20151 ) foi um poeta português, considerado o "maior poeta português da segunda metade do século XX"
Filho de Romano Carlos de Oliveira (Funchal, Monte, baptizado a 26 de Novembro de 1895) e de Maria Ester dos Anjos Luís Bernardes (c. 1900 - 1938), tinha duas irmãs, Maria Regina e Maria Elora.
Casou duas vezes:
Maria Ludovina Dourado Pimentel (de quem tem uma filha, Gisela Ester Pimentel de Oliveira, por casamento Lopes da Conceição) e com Olga da Conceição Ferreira Lima.
Foi pai do jornalista Daniel Oliveira, nascido da relação que teve com Isabel Figueiredo.
Biografia
Frequentou a Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, tendo trabalhado em Lisboa como jornalista, bibliotecário, tradutor e apresentador de programas de rádio. Viajou por diversos países da Europa realizando trabalhos corriqueiros, sem nenhuma relação com a literatura e foi redactor da revista Notícia em Luanda, Angola, em 1971, onde sofreu um acidente grave. Também foi um dos colaboradores da efémera revista Pirâmide 3 (1959-1960).
É considerado um dos mais originais poetas de língua portuguesa. Era uma figura misantropa, e em torno de si paira uma atmosfera algo misteriosa uma vez que recusa prémios e se nega a dar entrevistas. Em 1994 foi o vencedor do Prémio Pessoa, que recusou.
A sua escrita começou por se situar no âmbito de um surrealismo tardio. Em 1964 organizou com António Aragão o "1º caderno antológico de Poesia Experimental" (Cadernos de Hoje, MONDAR editores), marco histórico da poesia portuguesa (Ver: Poesia Experimental Portuguesa). Escreveu entretanto "Os Passos em Volta", um livro que através de vários contos, sugere as viagens deambulatórias de uma personagem por entre cidades e quotidianos, colocando ao mesmo tempo incertezas acerca da identidade própria de cada ser humano (ficção); "Photomaton e Vox", é uma colectânea de ensaios e textos e também de vários poemas. "Poesia Toda" é o título de uma antologia pessoal dos seus livros de poesia que tem sido depurada ao longo dos anos. Na edição de 2004 foram retiradas da recolha suas traduções. Alguns dos seus livros desapareceram das mais recentes edições da Poesia Toda, rebatizada Ofício Cantante, nomeadamente Vocação Animal e Cobra.
A crítica literária aproxima sua linguagem poética do universo da Alquimia, da mística, da Mitologia edipiana e da imagem da Mãe.
Deixou-nos ontem,
Obra
Poesia
Poesia – O Amor em Visita (1958)
A Colher na Boca (1961)
Poemacto (1961)
Lugar (1962)
Electrònicolírica (1964)
Húmus: poema-montagem (1967)
Retrato em Movimento (1967)
Ofício Cantante: 1953-1963 Antologia (1967)
O Bebedor Nocturno (1968)
Vocação Animal (1971)
Poesia Toda (1º vol. de 1953 a 1966; 2º vol. de 1963 a 1971) (1973)
Cobra (1977)
O Corpo o Luxo a Obra (1978)
Photomaton & Vox (1979)
Flash (1980)
A Plenos Pulmões (1981)
Poesia Toda 1953-1980 (1981)
A Cabeça entre as Mãos (1982)
As Magias (1987)
Última Ciência (1988)
Do Mundo (1994)
Poesia Toda (1996)
Ou o poema contínuo: súmula (2001)
A Faca Não Corta o Fogo - Súmula & Inédita (2008)
Ofício Cantante - Poesia Completa (2009)
Servidões (2013)
A Morte Sem Mestre (2014)
Ficção
Os Passos em Volta (1963)
Apresentação do Rosto (1968).
A Faca Não Corta o Fogo (2008).
POEMA DE HERBERO HELDER
Sobre um Poema
Um poema cresce inseguramente
na confusão da carne,
sobe ainda sem palavras, só ferocidade e gosto,
talvez como sangue
ou sombra de sangue pelos canais do ser.
Fora existe o mundo. Fora, a esplêndida violência
ou os bagos de uva de onde nascem
as raízes minúsculas do sol.
Fora, os corpos genuínos e inalteráveis
do nosso amor,
os rios, a grande paz exterior das coisas,
as folhas dormindo o silêncio,
as sementes à beira do vento,
- a hora teatral da posse.
E o poema cresce tomando tudo em seu regaço.
E já nenhum poder destrói o poema.
Insustentável, único,
invade as órbitas, a face amorfa das paredes,
a miséria dos minutos,
a força sustida das coisas,
a redonda e livre harmonia do mundo.
- Em baixo o instrumento perplexo ignora
a espinha do mistério.
- E o poema faz-se contra o tempo e a carne.
Herberto Helder
quinta-feira, março 19, 2015
A 19 DE MARÇO DE 1812, FOI CRIADA A 1ª.CONSTITUIÇÃO aprovada na Peninsula Ibérica a CONSTITUIÇÃO DE CADIS
.
a 19 DE MARÇO DE 1812, FOI
APROVADA A PRIMEIRA CONSTITUIÇÃO
DA PENINSULA IBÉRICA
Constituição de Cádis
A Constituição de Cádis, também conhecida por Constituição Espanhola de 1812 ou La Pepa, aprovada a 18 de Março de 1812 pelas Cortes Gerais Extraordinárias reunidas na cidade de Cádis, e promulgada no dia imediato, foi o primeiro documento constitucional aprovado na Península Ibérica e um dos primeiros no Mundo, sendo, no sentido moderno, apenas precedida pela Constituição Corsa de 1755 (a primeira constituição verdadeiramente democrática), pela Constituição dos Estados Unidos da América (1787) e pela Constituição Francesa de 1791.
Oficialmente, a Constituição de Cádis esteve em vigor dois anos, desde o dia sua promulgação, 19 de Março de 1812, dia de São José, daí o cognome de La Pepa que lhe deu o povo andaluz, até 24 de Março de 1814, dia em que foi revogada com o regresso a Espanha do rei Fernando VII. Embora efemeramente, foi restaurada por duas vezes: de 1820 a 1823, durante o chamado Triénio Liberal, e em 1836 - 1837, como norma constitucional transitória durante a elaboração da Constituição de 1837.
Apesar desta curta vigência, o seu texto exerceu profunda influência no desenvolvimento do constitucionalismo espanhol, português e latino-americano, tendo as suas instruções eleitorais sido adoptadas, na sequência da Martinhada, para a realização das eleições para as Cortes Gerais e Extraordinárias da Nação Portuguesa, realizadas em Dezembro de 1820, e servido de inspiração na elaboração da resultante Constituição Política da Monarquia Portuguesa de 1822.
Origens e enquadramento sociopolítico
A Constituição de Cádis nasceu na sequência das profundas mudanças sociais desencadeadas na Europa pela expansão do iluminismo, pela Revolução Francesa e pelo período de grande instabilidade sociopolítica que se lhe seguiu, e que alastrou por todo o continente tendo como catalisador imediato as Guerras Napoleónicas. Neste contexto, teve particular importância o surgimento da chamada Constituição de Baiona, uma carta constitucional imposta por Napoleão Bonaparte aos representantes espanhóis chamados em 1808 à cidade francesa de Baiona.
Em consequência do Levantamento de dois de maio de 1808, do povo de Madrid contra os franceses (imortalizado por Francisco Goya na sua obra El 2 de Mayo de 1808 en Madrid), surgiu em numerosas localidades um fenómeno espontâneo de resistência que se agrupou em torno das chamadas Juntas. Estas compreenderam que com a sua união numa estrutura nacional única obteriam maior eficácia, pelo que a 25 de Setembro do mesmo ano foi constituída a Junta Suprema Central Governativa, com sede primeiro em Aranjuez e depois em Sevilha. As suas funções principais eram dirigir a guerra contra a ocupação francesa e preparar a posterior reconstrução do Estado.
No que respeitava à reconstrução do Estado, colocavam-se duas possibilidades distintas sobre o futuro político espanhol: a primeira delas, representada fundamentalmente por Gaspar Melchor de Jovellanos, consistia na restauração das normas prévias da monarquia absoluta e o retorno à situação anterior à intervenção francesa; a segunda, de cariz liberal, implicava a promulgação de uma Constituição para o Estado espanhol e uma modernização global das suas estruturas, de acordo com os preceitos liberais implícitos nas ideias iluministas e racionalistas. Foi esta última a opção que teve vencimento, convocando-se para tal Cortes Generales y Extraordinarias com poderes constituintes.
O estado de guerra que então se vivia na Península Ibérica, consequência da Guerra Peninsular que então estava no seu auge, levou a que as Cortes tivessem de procurar refúgio fora da cidade de Madrid, então controlada por forças francesas. Em resultado, as Cortes reuniram em Sevilha, ao tempo uma das poucas cidades que não estavam sob ocupação militar estrangeira. Durante o curso dos seus trabalhos, as Cortes foram forçadas a procurar refúgio em San Fernando, localidade então conhecida por Isla de León, já que uma epidemia de febre amarela tornava pouco segura a realização de reuniões em Sevilha.
As Cortes, cuja primeira reunião ocorreu a 24 de Setembro de 1810 no edifício actualmente conhecido por Teatro de las Cortes, tinham a seguinte composição socioprofissional:
90 eclesiásticos
56 juristas
30 militares
14 nobres
15 catedráticos
49 altos funcionários
8 comerciantes
20 sem profissão definida.
Perante o avançar das forças francesa, os trabalhos das Cortes voltaram a deslocar-se para Cádis, tendo a Constituição sido promulgada no Oratório de San Felipe Neri daquela cidade no dia 19 de Março de 1812, dia de São José. Aquela coincidência de datas levou a que a Constituição de recebesse a alcunha de La Pepa, o diminutivo carinhoso de Josefa, alcunha que durante muitos anos foi utilizada como grito revolucionário pelos seus apoiantes.
As Cortes ratificaram quase de imediato os princípios fundamentais pelos quais se guiaria a elaboração da Constituição: a soberania popular, afirmando que a soberania reside no povo e não no rei; a legitimidade dinástica de Fernando VII de Espanha como chefe de Estado; a separação de poderes, com a independência e inamovibilidade dos juízes; e a inviolabilidade dos deputados no exercício do seu mandato. O trabalho das Cortes foi árduo e rápido, aprovando um texto constitucional de grande complexidade (são 384 artigos, uma das mais longas Constituições de sempre), num período muito curto.
A Constituição de Cádis não foi um acto revolucionário, nem mesmo uma ruptura com o passado. Desde la legalidade do momento, determinando cuidadosamente quem eram os legítimos representantes do povo, tudo foi objecto de discussão e acordo. Começaram os actos do dia da abertura com procissão cívica, missa e uma exortação, proferida pelo Presidente da Regência, o bispo de Ourense, aos deputados reunidos para que cumprissem fiel e eficientemente as suas obrigações.
Quando Fernando VII foi restaurado no trono, em Março de 1814, em consequência da derrota francesa na Guerra Peninsular, foi obrigado a jurar que respeitaria a Constituição. Contudo, encorajado pelas forças conservadoras que dominavam a sociedade espanhola, com destaque para a hierarquia da Igreja católica Romana, a 4 de Maio repudiou formalmente a Constituição de Cádis e a 10 de Maio mandou prender os líderes liberais, justificando a sua acção com a alegação de que as Cortes tinham reunido na sua ausência e sem a sua autorização. Com estes actos pões termo à incipiente vigência da Constituição e restabeleceu a doutrina de que a autoridade soberana era uma prerrogativa pessoal do rei, não requerendo legitimação popular
a 19 DE MARÇO DE 1812, FOI
APROVADA A PRIMEIRA CONSTITUIÇÃO
DA PENINSULA IBÉRICA
Constituição de Cádis
A Constituição de Cádis, também conhecida por Constituição Espanhola de 1812 ou La Pepa, aprovada a 18 de Março de 1812 pelas Cortes Gerais Extraordinárias reunidas na cidade de Cádis, e promulgada no dia imediato, foi o primeiro documento constitucional aprovado na Península Ibérica e um dos primeiros no Mundo, sendo, no sentido moderno, apenas precedida pela Constituição Corsa de 1755 (a primeira constituição verdadeiramente democrática), pela Constituição dos Estados Unidos da América (1787) e pela Constituição Francesa de 1791.
Oficialmente, a Constituição de Cádis esteve em vigor dois anos, desde o dia sua promulgação, 19 de Março de 1812, dia de São José, daí o cognome de La Pepa que lhe deu o povo andaluz, até 24 de Março de 1814, dia em que foi revogada com o regresso a Espanha do rei Fernando VII. Embora efemeramente, foi restaurada por duas vezes: de 1820 a 1823, durante o chamado Triénio Liberal, e em 1836 - 1837, como norma constitucional transitória durante a elaboração da Constituição de 1837.
Apesar desta curta vigência, o seu texto exerceu profunda influência no desenvolvimento do constitucionalismo espanhol, português e latino-americano, tendo as suas instruções eleitorais sido adoptadas, na sequência da Martinhada, para a realização das eleições para as Cortes Gerais e Extraordinárias da Nação Portuguesa, realizadas em Dezembro de 1820, e servido de inspiração na elaboração da resultante Constituição Política da Monarquia Portuguesa de 1822.
Origens e enquadramento sociopolítico
A Constituição de Cádis nasceu na sequência das profundas mudanças sociais desencadeadas na Europa pela expansão do iluminismo, pela Revolução Francesa e pelo período de grande instabilidade sociopolítica que se lhe seguiu, e que alastrou por todo o continente tendo como catalisador imediato as Guerras Napoleónicas. Neste contexto, teve particular importância o surgimento da chamada Constituição de Baiona, uma carta constitucional imposta por Napoleão Bonaparte aos representantes espanhóis chamados em 1808 à cidade francesa de Baiona.
Em consequência do Levantamento de dois de maio de 1808, do povo de Madrid contra os franceses (imortalizado por Francisco Goya na sua obra El 2 de Mayo de 1808 en Madrid), surgiu em numerosas localidades um fenómeno espontâneo de resistência que se agrupou em torno das chamadas Juntas. Estas compreenderam que com a sua união numa estrutura nacional única obteriam maior eficácia, pelo que a 25 de Setembro do mesmo ano foi constituída a Junta Suprema Central Governativa, com sede primeiro em Aranjuez e depois em Sevilha. As suas funções principais eram dirigir a guerra contra a ocupação francesa e preparar a posterior reconstrução do Estado.
No que respeitava à reconstrução do Estado, colocavam-se duas possibilidades distintas sobre o futuro político espanhol: a primeira delas, representada fundamentalmente por Gaspar Melchor de Jovellanos, consistia na restauração das normas prévias da monarquia absoluta e o retorno à situação anterior à intervenção francesa; a segunda, de cariz liberal, implicava a promulgação de uma Constituição para o Estado espanhol e uma modernização global das suas estruturas, de acordo com os preceitos liberais implícitos nas ideias iluministas e racionalistas. Foi esta última a opção que teve vencimento, convocando-se para tal Cortes Generales y Extraordinarias com poderes constituintes.
O estado de guerra que então se vivia na Península Ibérica, consequência da Guerra Peninsular que então estava no seu auge, levou a que as Cortes tivessem de procurar refúgio fora da cidade de Madrid, então controlada por forças francesas. Em resultado, as Cortes reuniram em Sevilha, ao tempo uma das poucas cidades que não estavam sob ocupação militar estrangeira. Durante o curso dos seus trabalhos, as Cortes foram forçadas a procurar refúgio em San Fernando, localidade então conhecida por Isla de León, já que uma epidemia de febre amarela tornava pouco segura a realização de reuniões em Sevilha.
As Cortes, cuja primeira reunião ocorreu a 24 de Setembro de 1810 no edifício actualmente conhecido por Teatro de las Cortes, tinham a seguinte composição socioprofissional:
90 eclesiásticos
56 juristas
30 militares
14 nobres
15 catedráticos
49 altos funcionários
8 comerciantes
20 sem profissão definida.
Perante o avançar das forças francesa, os trabalhos das Cortes voltaram a deslocar-se para Cádis, tendo a Constituição sido promulgada no Oratório de San Felipe Neri daquela cidade no dia 19 de Março de 1812, dia de São José. Aquela coincidência de datas levou a que a Constituição de recebesse a alcunha de La Pepa, o diminutivo carinhoso de Josefa, alcunha que durante muitos anos foi utilizada como grito revolucionário pelos seus apoiantes.
As Cortes ratificaram quase de imediato os princípios fundamentais pelos quais se guiaria a elaboração da Constituição: a soberania popular, afirmando que a soberania reside no povo e não no rei; a legitimidade dinástica de Fernando VII de Espanha como chefe de Estado; a separação de poderes, com a independência e inamovibilidade dos juízes; e a inviolabilidade dos deputados no exercício do seu mandato. O trabalho das Cortes foi árduo e rápido, aprovando um texto constitucional de grande complexidade (são 384 artigos, uma das mais longas Constituições de sempre), num período muito curto.
A Constituição de Cádis não foi um acto revolucionário, nem mesmo uma ruptura com o passado. Desde la legalidade do momento, determinando cuidadosamente quem eram os legítimos representantes do povo, tudo foi objecto de discussão e acordo. Começaram os actos do dia da abertura com procissão cívica, missa e uma exortação, proferida pelo Presidente da Regência, o bispo de Ourense, aos deputados reunidos para que cumprissem fiel e eficientemente as suas obrigações.
Quando Fernando VII foi restaurado no trono, em Março de 1814, em consequência da derrota francesa na Guerra Peninsular, foi obrigado a jurar que respeitaria a Constituição. Contudo, encorajado pelas forças conservadoras que dominavam a sociedade espanhola, com destaque para a hierarquia da Igreja católica Romana, a 4 de Maio repudiou formalmente a Constituição de Cádis e a 10 de Maio mandou prender os líderes liberais, justificando a sua acção com a alegação de que as Cortes tinham reunido na sua ausência e sem a sua autorização. Com estes actos pões termo à incipiente vigência da Constituição e restabeleceu a doutrina de que a autoridade soberana era uma prerrogativa pessoal do rei, não requerendo legitimação popular
quarta-feira, março 18, 2015
FOI A FINLÂNDIA O PRIMEIRO PAÍS EUROPEU ONDE AS MULHERES TIVERAM DIREITO DE SE CANDIDATAR AO PARLAMENTO
.
Em 1906, a assembleia nacional da Finlândia, a Eduskunta, tornou-se o primeiro parlamento do mundo a adotar a igualdade entre os sexos. Ela obteve esse mérito não só ao conceder o direito a voto a ambos os homens e mulheres, mas também ao permitir que homens e mulheres se candidatassem ao pleito eleitoral.
O Parlamento finlandês comemorou o seu centenário em 2006-2007. O sufrágio universal e igualitário foram aprovados na Finlândia em 1906, tendo as primeiras eleições para o Parlamento unicameral sido realizadas em 1907.
Nessa época, a Finlândia ainda era um Grão-ducado autônomo do Império Russo, porém tornou-se independente dez anos mais tarde, em 1917. Desde então, o país já passou por duas Guerras Mundiais e pela Guerra Fria, e tornou-se um país membro da União Europeia.
Os deveres dos órgãos de estado e a distribuição de poderes mudaram, porém o sistema parlamentarista de representação, adotado há mais de 100 anos, comprovou a sua eficácia através de todos esses períodos. O Parlamento incorpora o ideal democrático finlandês.
Uma simples reforma parlamentar significou uma reviravolta substancial na vida política do país. O direito a voto foi pela primeira vez ampliado, sendo concedido a todos os cidadãos adultos do país, independentemente de gênero, classe, riqueza ou posição social.
O número de pessoas com direito a voto aumentou dez vezes: 85% dos homens que não tinham representação na Dieta que antecedia o Parlamento agora poderiam votar ao lado de todas as mulheres, que até então não tinham qualquer direito político.
A Finlândia passou a ser o primeiro país da Europa que permitia o sufrágio universal e igualitário. As mulheres da Finlândia foram as primeiras mulheres do mundo aptas a candidatar-se em eleições nacionais.
Na Finlândia, os poderes de estado são investidos no povo, que é representado pelo Parlamento. O Parlamento promulga a legislação finlandesa e também tem poder de decisão em questões como o orçamento e a aprovação de tratados internacionais.
O sistema parlamentar ainda funciona, em linhas gerais, de acordo com os princípios adotados há mais de cem anos, embora tenham sido introduzidas mudanças na forma de nomeação de candidatos, nos períodos legislativos e no sistema eleitoral.
Duzentos homens e mulheres de todo o país
Duzentos Membros do Parlamento são eleitos por um mandato de quatro anos. As últimas eleições parlamentares na Finlândia foram realizadas em Abril de 2011.
O Presidente finlandês, que também é o Chefe de Estado, é eleito a cada seis anos, os conselhos municipais são eleitos por um mandato de quatro anos e os membros do Parlamento Europeu têm um mandato de cinco anos. Isto significa que há eleições na Finlândia quase todos os anos (por exemplo: eleições presidenciais em 2012, eleições parlamentares em 2011, eleições para os conselhos municipais em 2012, eleições para o Parlamento Europeu em 2014).
Foto: Lehtikuva/Markku Ulander/
Parliament
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A câmara onde atualmente são realizados os debates parlamentares.
A Finlândia adota um sistema multipartidário. Oito partidos estão presentes atualmente no Parlamento: o Partido da Coalizão Nacional (44 representantes), o Partido Social-Democrata (42), o Partido dos "Finns" ou "finlandeses legítimos" (39), o Partido Central (35), a Aliança de Esquerda (12), os Verdes (10), o Partido Popular Sueco (10, incluindo 1 representante da região semiautônoma das Ilhas Åland) e os Democratas-Cristãos (6). Há também 2 deputados independentes que se desligaram da Aliança de Esquerda.
Uma característica do sistema multipartidário é que é pouco provável que um único partido ganhe uma maioria absoluta nas eleições parlamentares, significando que o país é invariavelmente governado por um governo de coalização que desfruta da confiança do Parlamento. O governo é usualmente chefiado pelo líder do maior partido parlamentar, que ocupa o cargo de Primeiro Ministro. O atual Primeiro Ministro é Jyrki Katainen, líder do Partido da Coalizão Nacional. O Partido Social-Democrata, a Aliança de Esquerda, o Partido Popular Sueco, os Verdes e o Partido Democrata-Cristão formam os outros membros do Governo de Katainen.
Os partidos e as associações de distritos eleitorais, compostas por no mínimo 100 pessoas, nomeiam seus candidatos em cada um dos quinze distritos eleitorais.
Os Membros do Parlamento são eleitos em cada distrito eleitoral na proporção da sua população, sendo a média aproximada de um membro de parlamento eleito para representar em torno de 26.000 pessoas.
O maior distrito eleitoral em área e número de habitantes é o Distrito Eleitoral de Uusimaa, que compreende os municípios que circundam a capital, Helsinque, e que elegeu 34 Membros do Parlamento nas últimas eleições.
O menor distrito eleitoral é o Distrito Eleitoral do Arquipélago Åland, representado por um membro de parlamento. A distribuição dos membros de parlamento entre os distritos eleitorais varia conforme as mudanças populacionais. O número máximo de candidatos que cada partido ou associação de distritos pode apresentar em cada distrito eleitoral é o mesmo número de membros de parlamento que serão eleitos para cada distrito.
Os partidos recebem subsídios públicos na proporção do número de assentos que têm no parlamento. Os partidos usam o subsídio para pagar as despesas com as eleições, um custo decorrente do estabelecimento da democracia.
A propaganda das eleições é feita através de cartazes nas ruas, em jornais e, recentemente e com maior frequência, no rádio e na televisão. Os eleitores acompanham ativamente os debates entre os líderes dos partidos e recorrem à Internet para selecionar os seus candidatos com base em programas de pesquisa direcionados às eleições.
Entretanto, em comparação com outros países, as campanhas eleitorais finlandesas são bastante modestas. São raros os grandes encontros públicos e os comícios com candidatos vociferando as suas ideias.
Eleitores incapacitados
As eleições sempre são aos domingos, e os postos eleitorais ficam abertos das 09.00 às 20.00 horas. O voto antecipado é uma característica importante dos sistemas eleitorais parlamentares e presidenciais finlandeses. Este sistema permite aos eleitores antecipar o voto durante um período específico antes do dia da eleição. Os correios são usados para esta finalidade. Todo cidadão que completou 18 anos até o dia da eleição é automaticamente inscrito no cadastro de eleitores. Medidas específicas são adotadas para permitir que eleitores incapacitados e hospitalizados consigam votar.
Todas as pessoas com direito a voto recebem uma notificação indicado a seção eleitoral onde devem votar. Em geral, isto ocorre nas escolas e nas bibliotecas públicas, e os eleitores não precisam deslocar-se muito para votar. O voto é secreto e a identificação de cada eleitor é verificada.
Os comitês eleitorais locais, que são escolhidos pelos conselhos municipais e são responsáveis pelas medidas necessárias, fazem uma contagem preliminar dos votos nos próprios postos eleitorais.
Em 1906, a assembleia nacional da Finlândia, a Eduskunta, tornou-se o primeiro parlamento do mundo a adotar a igualdade entre os sexos. Ela obteve esse mérito não só ao conceder o direito a voto a ambos os homens e mulheres, mas também ao permitir que homens e mulheres se candidatassem ao pleito eleitoral.
O Parlamento finlandês comemorou o seu centenário em 2006-2007. O sufrágio universal e igualitário foram aprovados na Finlândia em 1906, tendo as primeiras eleições para o Parlamento unicameral sido realizadas em 1907.
Nessa época, a Finlândia ainda era um Grão-ducado autônomo do Império Russo, porém tornou-se independente dez anos mais tarde, em 1917. Desde então, o país já passou por duas Guerras Mundiais e pela Guerra Fria, e tornou-se um país membro da União Europeia.
Os deveres dos órgãos de estado e a distribuição de poderes mudaram, porém o sistema parlamentarista de representação, adotado há mais de 100 anos, comprovou a sua eficácia através de todos esses períodos. O Parlamento incorpora o ideal democrático finlandês.
Uma simples reforma parlamentar significou uma reviravolta substancial na vida política do país. O direito a voto foi pela primeira vez ampliado, sendo concedido a todos os cidadãos adultos do país, independentemente de gênero, classe, riqueza ou posição social.
O número de pessoas com direito a voto aumentou dez vezes: 85% dos homens que não tinham representação na Dieta que antecedia o Parlamento agora poderiam votar ao lado de todas as mulheres, que até então não tinham qualquer direito político.
A Finlândia passou a ser o primeiro país da Europa que permitia o sufrágio universal e igualitário. As mulheres da Finlândia foram as primeiras mulheres do mundo aptas a candidatar-se em eleições nacionais.
Na Finlândia, os poderes de estado são investidos no povo, que é representado pelo Parlamento. O Parlamento promulga a legislação finlandesa e também tem poder de decisão em questões como o orçamento e a aprovação de tratados internacionais.
O sistema parlamentar ainda funciona, em linhas gerais, de acordo com os princípios adotados há mais de cem anos, embora tenham sido introduzidas mudanças na forma de nomeação de candidatos, nos períodos legislativos e no sistema eleitoral.
Duzentos homens e mulheres de todo o país
Duzentos Membros do Parlamento são eleitos por um mandato de quatro anos. As últimas eleições parlamentares na Finlândia foram realizadas em Abril de 2011.
O Presidente finlandês, que também é o Chefe de Estado, é eleito a cada seis anos, os conselhos municipais são eleitos por um mandato de quatro anos e os membros do Parlamento Europeu têm um mandato de cinco anos. Isto significa que há eleições na Finlândia quase todos os anos (por exemplo: eleições presidenciais em 2012, eleições parlamentares em 2011, eleições para os conselhos municipais em 2012, eleições para o Parlamento Europeu em 2014).
Foto: Lehtikuva/Markku Ulander/
Parliament
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A câmara onde atualmente são realizados os debates parlamentares.
A Finlândia adota um sistema multipartidário. Oito partidos estão presentes atualmente no Parlamento: o Partido da Coalizão Nacional (44 representantes), o Partido Social-Democrata (42), o Partido dos "Finns" ou "finlandeses legítimos" (39), o Partido Central (35), a Aliança de Esquerda (12), os Verdes (10), o Partido Popular Sueco (10, incluindo 1 representante da região semiautônoma das Ilhas Åland) e os Democratas-Cristãos (6). Há também 2 deputados independentes que se desligaram da Aliança de Esquerda.
Uma característica do sistema multipartidário é que é pouco provável que um único partido ganhe uma maioria absoluta nas eleições parlamentares, significando que o país é invariavelmente governado por um governo de coalização que desfruta da confiança do Parlamento. O governo é usualmente chefiado pelo líder do maior partido parlamentar, que ocupa o cargo de Primeiro Ministro. O atual Primeiro Ministro é Jyrki Katainen, líder do Partido da Coalizão Nacional. O Partido Social-Democrata, a Aliança de Esquerda, o Partido Popular Sueco, os Verdes e o Partido Democrata-Cristão formam os outros membros do Governo de Katainen.
Os partidos e as associações de distritos eleitorais, compostas por no mínimo 100 pessoas, nomeiam seus candidatos em cada um dos quinze distritos eleitorais.
Os Membros do Parlamento são eleitos em cada distrito eleitoral na proporção da sua população, sendo a média aproximada de um membro de parlamento eleito para representar em torno de 26.000 pessoas.
O maior distrito eleitoral em área e número de habitantes é o Distrito Eleitoral de Uusimaa, que compreende os municípios que circundam a capital, Helsinque, e que elegeu 34 Membros do Parlamento nas últimas eleições.
O menor distrito eleitoral é o Distrito Eleitoral do Arquipélago Åland, representado por um membro de parlamento. A distribuição dos membros de parlamento entre os distritos eleitorais varia conforme as mudanças populacionais. O número máximo de candidatos que cada partido ou associação de distritos pode apresentar em cada distrito eleitoral é o mesmo número de membros de parlamento que serão eleitos para cada distrito.
Os partidos recebem subsídios públicos na proporção do número de assentos que têm no parlamento. Os partidos usam o subsídio para pagar as despesas com as eleições, um custo decorrente do estabelecimento da democracia.
A propaganda das eleições é feita através de cartazes nas ruas, em jornais e, recentemente e com maior frequência, no rádio e na televisão. Os eleitores acompanham ativamente os debates entre os líderes dos partidos e recorrem à Internet para selecionar os seus candidatos com base em programas de pesquisa direcionados às eleições.
Entretanto, em comparação com outros países, as campanhas eleitorais finlandesas são bastante modestas. São raros os grandes encontros públicos e os comícios com candidatos vociferando as suas ideias.
Eleitores incapacitados
As eleições sempre são aos domingos, e os postos eleitorais ficam abertos das 09.00 às 20.00 horas. O voto antecipado é uma característica importante dos sistemas eleitorais parlamentares e presidenciais finlandeses. Este sistema permite aos eleitores antecipar o voto durante um período específico antes do dia da eleição. Os correios são usados para esta finalidade. Todo cidadão que completou 18 anos até o dia da eleição é automaticamente inscrito no cadastro de eleitores. Medidas específicas são adotadas para permitir que eleitores incapacitados e hospitalizados consigam votar.
Todas as pessoas com direito a voto recebem uma notificação indicado a seção eleitoral onde devem votar. Em geral, isto ocorre nas escolas e nas bibliotecas públicas, e os eleitores não precisam deslocar-se muito para votar. O voto é secreto e a identificação de cada eleitor é verificada.
Os comitês eleitorais locais, que são escolhidos pelos conselhos municipais e são responsáveis pelas medidas necessárias, fazem uma contagem preliminar dos votos nos próprios postos eleitorais.
terça-feira, março 17, 2015
POEMA DE FERNANDO PESSOA, "amigos"
.
ESTE POEMA DE FERNANDO PESSOA
FALA DE "NÓS".
O que fica dos dias em que trabalhámos juntos ao longo de tantos anos, foi tudo isso de que fala Fernando Pessoa no poema que abaixo transcrevo.
No nosso caso, as Cimeiras que nunca se interromperam e que nos juntam à volta da mesa todos os meses desde que deixámos de picar o ponto, têm preeenchido de certo modo essas lacunas, e não posso deixar de saudar as nossas companheiras IDALDINA (a nossa Primeira DINA) e a MANUELA BRITO E SILVA, responsáveis pela continuidade dos nosso encontros.
Mas vamos ao poema:
"Um dia a maioria de nós irá separar-se.
Sentiremos saudades de todas as conversas atiradas fora,
das descobertas que fizemos, dos sonhos que tivemos,
dos tantos risos e momentos que partilhámos.
Saudades até dos momentos de lágrimas, da angústia, das
vésperas dos fins-de-semana, dos finais de ano, enfim...
do companheirismo vivido.
Sempre pensei que as amizades continuassem para sempre.
Hoje já não tenho tanta certeza disso.
Em breve cada um vai para seu lado, seja
pelo destino ou por algum
desentendimento, segue a sua vida.
Talvez continuemos a encontrar-nos, quem sabe... nas cartas
que trocaremos.
Podemos falar ao telefone e dizer algumas tolices...
Aí, os dias vão passar, meses... anos... até este contacto
se tornar cada vez mais raro.
Vamo-nos perder no tempo...
Um dia os nossos filhos verão as nossas fotografias e
perguntarão:
Quem são aquelas pessoas?
Diremos... que eram nossos amigos e... isso vai doer tanto!
- Foram meus amigos, foi com eles que vivi tantos bons
anos da minha vida!
A saudade vai apertar bem dentro do peito.
Vai dar vontade de ligar, ouvir aquelas vozes novamente...
Quando o nosso grupo estiver incompleto...
reunir-nos-emos para um último adeus a um amigo.
E, entre lágrimas, abraçar-nos-emos.
Então, faremos promessas de nos encontrarmos mais vezes
daquele dia em diante.
Por fim, cada um vai para o seu lado para continuar a viver a
sua vida isolada do passado.
E perder-nos-emos no tempo...
Por isso, fica aqui um pedido deste humilde amigo: não
deixes que a vida
passe em branco, e que pequenas adversidades sejam a causa de
grandes tempestades...
Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem
morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem
todos os meus amigos !"
Fernando Pessoa
ESTE POEMA DE FERNANDO PESSOA
FALA DE "NÓS".
O que fica dos dias em que trabalhámos juntos ao longo de tantos anos, foi tudo isso de que fala Fernando Pessoa no poema que abaixo transcrevo.
No nosso caso, as Cimeiras que nunca se interromperam e que nos juntam à volta da mesa todos os meses desde que deixámos de picar o ponto, têm preeenchido de certo modo essas lacunas, e não posso deixar de saudar as nossas companheiras IDALDINA (a nossa Primeira DINA) e a MANUELA BRITO E SILVA, responsáveis pela continuidade dos nosso encontros.
Mas vamos ao poema:
"Um dia a maioria de nós irá separar-se.
Sentiremos saudades de todas as conversas atiradas fora,
das descobertas que fizemos, dos sonhos que tivemos,
dos tantos risos e momentos que partilhámos.
Saudades até dos momentos de lágrimas, da angústia, das
vésperas dos fins-de-semana, dos finais de ano, enfim...
do companheirismo vivido.
Sempre pensei que as amizades continuassem para sempre.
Hoje já não tenho tanta certeza disso.
Em breve cada um vai para seu lado, seja
pelo destino ou por algum
desentendimento, segue a sua vida.
Talvez continuemos a encontrar-nos, quem sabe... nas cartas
que trocaremos.
Podemos falar ao telefone e dizer algumas tolices...
Aí, os dias vão passar, meses... anos... até este contacto
se tornar cada vez mais raro.
Vamo-nos perder no tempo...
Um dia os nossos filhos verão as nossas fotografias e
perguntarão:
Quem são aquelas pessoas?
Diremos... que eram nossos amigos e... isso vai doer tanto!
- Foram meus amigos, foi com eles que vivi tantos bons
anos da minha vida!
A saudade vai apertar bem dentro do peito.
Vai dar vontade de ligar, ouvir aquelas vozes novamente...
Quando o nosso grupo estiver incompleto...
reunir-nos-emos para um último adeus a um amigo.
E, entre lágrimas, abraçar-nos-emos.
Então, faremos promessas de nos encontrarmos mais vezes
daquele dia em diante.
Por fim, cada um vai para o seu lado para continuar a viver a
sua vida isolada do passado.
E perder-nos-emos no tempo...
Por isso, fica aqui um pedido deste humilde amigo: não
deixes que a vida
passe em branco, e que pequenas adversidades sejam a causa de
grandes tempestades...
Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem
morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem
todos os meus amigos !"
Fernando Pessoa
sábado, março 14, 2015
PREMIADOS DO FANTASPORTO 2015
.
O FILME HUNGARO "LIZA,THE FOX FAIRY"
FOI O GRANDE VENCEDOR DO FANTAS 2015
O filme “Liza, A Fada-Raposa”, de Károly Ujj Mészáros, venceu a secção oficial de Cinema Fantástico da 35.ª edição do Festival Internacional de Cinema do Porto – Fantasporto 2015. A comédia húngara, que é a primeira longa-metragem do realizador, venceu ainda o prémio de melhores efeitos especiais. “Nada prepara Liza para o homem que vive na sua casa. Inovador e iconoclasta, este filme húngaro apresenta um nível de produção e efeitos especiais pouco usuais no cinema europeu“.
O Prémio Especial do Júri do Cinema Fantástico foi para “Wolfcop”, de Lowell Dean, e o de Melhor Realizador foi para Romain Basset, por “Horsehead”. O Prémio de Melhor Filme na secção Orient Express foi para o sul-coreano “Haemoo”, de Sung-bo Shim e o Prémio Cinema Português foi atribuído a “Renaissance”, de Nuno Noivo e João Fanfas.
Secção Cinema Fantástico
Filme
Liza, a Rókatündér, de Károly Ujj Mészáros
Prémio Especial do Júri
Wolfcop, de Lowell Dean
Menção Especial
Hungerford, de Drew Casson
Melhor Realizador
Romain Basset, Horsehead
Melhor Ator
Rupert Evans, The Canal
Melhor Atriz
Georgia Bradley, Hungerford
Melhor Argumento
Jonh-Ho Lee, Sonyeogoedam
Melhores Efeitos Especiais
Liza, a Rókatündér
Melhor Curta-Metragem
Habana, de Edouard Salier
Semana dos Realizadores
Melhor Filme
Bîranînen li ser Kevirî, de Shawkat Amin Korki
Prémio Especial do Júri
El Rayo, de Ernesto de Nova
Melhor Realizador
Sung-bo Shim, Haemoo
Melhor Ator
Richard Gomez, The Janitor
Melhor Atriz
Maxine Peake, Keaping Rosy
Melhor Argumento
Mehmet Aktas e Shawkat Amin Korki, Bîranînen li ser Kevirî
Orient Express
Melhor Filme
Haemoo, de Sung-bo Shim
Prémio Especial
Children’s Show, de Roderick Cabrido
Prémio de Cinema Português
Melhor Filme
Renaissance, de Nuno Noivo e João Fanfas
Menção Especial do Júri
Bestas, de Rui Neto e Joana Nicolau
Melhor Escola de Cinema
Universidade Lusófona
Outros Prémios
Prémio do Público
Landmine Goes Click, de Levan Bakhia
Prémio da Crítica
Pseudonym, de Thierry Sebban
Prémio Carreira
Fernando Vendrell
HISTÓRICO DOS PREMIADOS
FESTIVAL 2015
Baile dos Vampiros 2012
FANTASPORTO & Prémios Carreira
1981 (Festival Não competitivo/Non-Competitive)
1982 | Grande Prémio Fantasporto 82: A Noite da Metamorfose (The Redemeer) - Krsto Papic (Jugoslávia)
1983 | Grande Prémio Fantasporto 83: Scanners - David Cronenberg (Canadá)
1984 | Grande Prémio Fantasporto 84: Le Dernier Combat - Luc Besson (França)
1985 | Grande Prémio Fantasporto 95: The Company of the Wolves - Neil Jordan (Grã-Bretanha)
1986 | Grande Prémio Fantasporto 86: Fuego Eterno – José Angel Rebolledo (Espanha)
1987 | Grande Prémio Fantasporto 87: Defense of the Realm - David Drury (Grã-Bretanha)
1988 | Grande Prémio Fantasporto 88: A Chinese Ghost Story - Chin Siu Tung (Hong Kong)
1989 | Grande Prémio Fantasporto 89: Monkey Shines - George Romero (EUA)
1990 |Grande Prémio Fantasporto 90: Black Rainbow - Mike Hodges (Grã-Bretanha)
Prémio Carreira Fantasporto 90: Serguei Paradjanov
1991 | Grande Prémio Fantasporto 91: Henry, a Portrait of a Serial Killer - John McNaughton (EUA)
Semana dos Realizadores 91: Rosencrantz and Guildenstern are Dead - Tom Stoppard (Grã-Bretanha)
Prémio Carreira Fantasporto 91: Alain Jessua
1992 | Grande Prémio Fantasporto 92: Toto, L’ Héros - Jaco Van Dormael (Bélgica)
Prémio Especial do Juri Fantasporto: Tetsuo 1 - Shinya Tskamoto (Japão)
Semana dos Novos Realizadores 92: Três Dias - Sharunas Bartas (Lituânia)
Prémio Carreira Fantasporto 92: Jean-Claude Carrière
1993 | Grande Prémio Fantasporto 93: Braindead - Peter Jackson (Nova Zelândia)
Prémio Especial do Juri Fantasporto 93: Angel de Fuego - Dana Rotberg (México)
Semana dos Realizadores 93: Swoon - Tom Kalin (EUA)
1994 | Grande Prémio Fantasporto 94: Cronos- Guillermo del Toro (México)
Prémio Especial do Juri Fantasporto 94: The Forbidden Quest - Peter Delpeut (Holanda)
Semana dos Realizadores 94: Bodies, Rest & Motion - Michael Steinberg (EUA)
1995 | Grande Prémio Fantasporto 95: Shallow Grave- Danny Boyle (GB)
Prémio Especial do Juri: Clean, Shaven - Lodge Kerrigan (EUA)
Semana dos Realizadores 95: Clean, Shaven - Lodge Kerrigan (EUA)
Prémio Carreira Fantasporto 95: Ben Kingsley
1996 | Grande Prémio Fantasporto 96: Seven - David Fincher (EUA)
Prémio Especial do Júri (ex-aequo): Taxandria - Raoul Servais (Bélgica) e Institute Benjamenta – Irmãos Quay (G.B)
Semana dos Realizadores 96 (ex-aequo): Two on a Couch - Amir Rezazadeh (Dinamarca) e Madagascar Skin - Chris Newby (GB)
Prémio Carreira: André Delvaux
1997 | Grande Prémio Fantasporto 97: Bound - Irmãos Waschowski (EUA)
Prémio Especial do Júri (ex-aequo): Sweet Angel Mine - Curtis Radclyffe (GB) e Darklands - Julian Richards (GB)
Semana dos Novos Realizadores 97: Unhook The Stars - Nick Cassavetes (EUA)
1998 | Grande Prémio Fantasporto 98: Retroactive - Louis de Morneau (EUA)
Prémio Especial do Júri (ex-aequo): Funny Games - Michael Haneke (Austria) e Fudoh, the Next Generation de Takashi Miike (Jap)
Prémio Semana dos Novos Realizadores 98: Character - Mark Van Diem (Hol)
Prémio Carreira: Jacinto Molina e Ivan Cardoso
1999 | Grande Prémio Fantasporto 99: Cube - Vincenzo Natali (Can)
Prémio Especial do Júri (ex-aequo): Money, A Mythology of Darkness - Vassilis Mazomenos (Gre) e Jin-Ro - Hiroyuki Okiura (Jap)
Prémio Semana dos Realizadores 99: Happiness - Tod Solondz (EUA)
Prémio Carreira: Julio Bressane e Bill Plympton
2000 | Grande Prémio Fantasporto 2000: Siam Sunset - John Polson (Austrália)
Prémio Especial do Júri: Tuvalu - Veit Helmer (Ale)
Prémio Semana dos Realizadores 2000: East is East - Damien O ‘Donnell (GB)
Prémio Carreira: Mojica Marins e Danny Elfman
2001 | Grande Prémio Cinema Fantástico Fantasporto 2001: Amores Perros- Alejandro Iñarruti (México)
Prémio Especial do Júri: The Isle - Kim Ki Duk (Cor)
Prémio Semana dos Realizadores 2001: Purely Belter - Mark Herman (GB)
Prémio Carreira: Vassilis Mazomenos e Julian Grant
2002 | Grande Prémio Fantasporto 2002: Fausto 5.0 - Isidro Ortiz (Esp)
Prémio Especial do Juri Fantasporto 2002: Sorum - Yoon Jong-chan (Cor)
Prémio Semana dos Realizadores 2002: Bloody Sunday - Paul Greengrass (GB)
Prémio Carreira Fantasporto: Oswaldo Caldeira, Julien Temple, Alex Cox
2003 | Grande Prémio Fantasporto 2003: Intacto - Juan Carlos Fresnadillo (Esp)
Prémio Especial do Júri (ex-aequo): Cypher - Vincenzo Natali (Can) e A Snake of June - Shynia Tsukamoto (Jap)
Prémio Semana dos Realizadores 2003: L.I.E. - Michael Cuesta (EUA)
Prémio Carreira Fantasporto 2003: Danny Boyle
2004 | Grande Prémio Fantasporto 2004: A Tale of Two Sisters - Kim Jee-Woon (Cor)
Prémio Especial do Juri Fantasporto 2004: Killing Words - Laura Maña (Esp)
Prémio Semana dos Realizadores Fantasporto 2004: The Green Butchers- Anders Thomas Jensen (Din)
Prémio Orient Express: Acácia - Park Ki-Hyeong (Cor. Sul)
Prémio Carreira: Julio Fernandez e Josep Maria Contell
2005 | Grande Prémio Fantasporto 2005: Nothing - Vincenzo Natali (Canadá)
Prémio Especial do Júri: Bubba Ho-Tep - Don Coscarelli (EUA)
Semana dos Realizadores: Old Boy – Chan Wook Park (Coreia do Sul)
Prémio Orient Express 2005: My Mother the Mermaid - Heung-shik Park (Coreia do Sul)
Prémios Carreira: John Hurt, Karen Black, Doug Bradley, Guillermo Del Toro, Tino Navarro, Doug Bradley, Claudio Simonetti, Vincenzo Natali, Dario Argento, Bryan Yuzna, GNR
2006 | Grande Prémio Fantasporto 2006: Frostbiten de Anders Banke (Sue/Swe)
Prémio Especial do Júri: Johanna de Kornél Mundruczó (Hung)
Semana dos Realizadores: Adam’s Apple de Anders Thomas Jensen (Din)
Prémio Orient Express: Simpathy for Lady Vengeance de Chan Wook Park (Cor Sul)
Prémios Carreira: Manoel de Oliveira, Christiane Torloni, Bill Plympton
2007 | Grande Prémio Fantasporto 2007: El Laberinto del Fauno- Guillermo del Toro (Mex/Esp/EUA)
Prémio Especial do Júri: Historias del Desencanto de Alejandro Valle (Mex)
Semana dos Realizadores: Un Franco, 14 Pesetas de Carlos Iglésias (Esp)
Prémio Orient Express: Isabella de Ho Cheung Pang (NK/ Chi)
Prémios Carreira: Rosanna Arquette, Henry Thomas, Ruy de Carvalho
2008 | Grande Prémio Fantasporto 2008: REC de Jaume Balagueró, Paco Plaza (Esp)
Prémio Especial do Júri: How to Get Rid of Others– Anders Ronnow Klarlund (Din)
Semana dos Realizadores/ Prémio Manoel de Oliveira: Opium, Diary of a Mad Woman - Janos Szasz (Hun)
Prémio Orient Express: Triangle - Ringo Lam, Johnnie To, Tsui Hark (HK)
Prémio Carreira: Max von Sydow, Fernando Lopes
2009 | Grande Prémio Fantasporto 2009: Idiots and Angels- Bill Plympton (EUA)
Prémio Especial do Júri: Hansel &Gretel – Phil Sung Yim (Cor Sul)
Semana dos Realizadores/ Prémio Manoel de Oliveira: Moscow, Belgium- Christophe Van Rompaey (Bel)
Prémio Orient Express: Hansel & Gretel - Phil Sung Yim (Cor Sul)
Prémios Carreira: José Fonseca e Costa, Wim Wenders, Paul Schrader
2010 | Grande Prémio Fantasporto 2010: Heartless - Phillip Ridley (GB)
Prémio Especial do Júri: Deliver us from Evil- Ole Bornedal (Din/Sué/Noruega)
Semana dos Realizadores: Fish Tank- Andrea Arnold (GB)
Prémio Orient Express: Thirst- Chan-wook Park (Coreia do Sul)
Prémios Carreira: Samuel Hadida, Colin Arthur; Luís Galvão Teles
2011 | Grande Prémio Fantasporto 2011: Two Staring Eyes de Elbert Van Strien (Holanda)
Prémio Especial do Júri: A Serbian Film - Srdjan Spasojevic (GB)
Semana dos Realizadores: The Housemaid - Im Sang-Soo (Cor Sul)
Prémio Orient Express: I Saw the Devil - Kim Jee-woon (Coreia do Sul)
Prémios Carreira: Mick Garris, Maria de Medeiros, Paulo Trancoso
2012 | Grande Prémio Fantasporto 2012: Hell - Tim Fehlbaum (Alemanha)
Prémio Especial do Júri: Bellflower - Evan Glodell (EUA)
22ª Semana dos Realizadores/ PrémioManoel de Oliveira: Avé - Konstantin Bojinov (Bulgária)
Prémio Especial do Júri (22ª Semana dos Realizadores): A Moral Conjugal - Artur Serra Araújo (Portugal)
Prémios Carreira: Mike Hodges, Karen Shakhanazarov, António-Pedro Vasconcelos
2013 | Grande Prémio Fantasporto 2013: Mama . Andrés Muschietti (Esp/Can)
Prémio Especial do Júri: O Apostolo - Fernando Cortizo (Esp)
23ª Semana dos Realizadores / Prémio Manoel de Oliveira: Pietá - Kim Ki-duk (Cor Sul)
Prémio Especial do Júri (23ª Semana dos Realizadores): White Tiger - Karen Shakhnazarov
Prémios Carreira e Homenagens: António de Macedo, Manoel de Oliveira
O FILME HUNGARO "LIZA,THE FOX FAIRY"
FOI O GRANDE VENCEDOR DO FANTAS 2015
O filme “Liza, A Fada-Raposa”, de Károly Ujj Mészáros, venceu a secção oficial de Cinema Fantástico da 35.ª edição do Festival Internacional de Cinema do Porto – Fantasporto 2015. A comédia húngara, que é a primeira longa-metragem do realizador, venceu ainda o prémio de melhores efeitos especiais. “Nada prepara Liza para o homem que vive na sua casa. Inovador e iconoclasta, este filme húngaro apresenta um nível de produção e efeitos especiais pouco usuais no cinema europeu“.
O Prémio Especial do Júri do Cinema Fantástico foi para “Wolfcop”, de Lowell Dean, e o de Melhor Realizador foi para Romain Basset, por “Horsehead”. O Prémio de Melhor Filme na secção Orient Express foi para o sul-coreano “Haemoo”, de Sung-bo Shim e o Prémio Cinema Português foi atribuído a “Renaissance”, de Nuno Noivo e João Fanfas.
Secção Cinema Fantástico
Filme
Liza, a Rókatündér, de Károly Ujj Mészáros
Prémio Especial do Júri
Wolfcop, de Lowell Dean
Menção Especial
Hungerford, de Drew Casson
Melhor Realizador
Romain Basset, Horsehead
Melhor Ator
Rupert Evans, The Canal
Melhor Atriz
Georgia Bradley, Hungerford
Melhor Argumento
Jonh-Ho Lee, Sonyeogoedam
Melhores Efeitos Especiais
Liza, a Rókatündér
Melhor Curta-Metragem
Habana, de Edouard Salier
Semana dos Realizadores
Melhor Filme
Bîranînen li ser Kevirî, de Shawkat Amin Korki
Prémio Especial do Júri
El Rayo, de Ernesto de Nova
Melhor Realizador
Sung-bo Shim, Haemoo
Melhor Ator
Richard Gomez, The Janitor
Melhor Atriz
Maxine Peake, Keaping Rosy
Melhor Argumento
Mehmet Aktas e Shawkat Amin Korki, Bîranînen li ser Kevirî
Orient Express
Melhor Filme
Haemoo, de Sung-bo Shim
Prémio Especial
Children’s Show, de Roderick Cabrido
Prémio de Cinema Português
Melhor Filme
Renaissance, de Nuno Noivo e João Fanfas
Menção Especial do Júri
Bestas, de Rui Neto e Joana Nicolau
Melhor Escola de Cinema
Universidade Lusófona
Outros Prémios
Prémio do Público
Landmine Goes Click, de Levan Bakhia
Prémio da Crítica
Pseudonym, de Thierry Sebban
Prémio Carreira
Fernando Vendrell
HISTÓRICO DOS PREMIADOS
FESTIVAL 2015
Baile dos Vampiros 2012
FANTASPORTO & Prémios Carreira
1981 (Festival Não competitivo/Non-Competitive)
1982 | Grande Prémio Fantasporto 82: A Noite da Metamorfose (The Redemeer) - Krsto Papic (Jugoslávia)
1983 | Grande Prémio Fantasporto 83: Scanners - David Cronenberg (Canadá)
1984 | Grande Prémio Fantasporto 84: Le Dernier Combat - Luc Besson (França)
1985 | Grande Prémio Fantasporto 95: The Company of the Wolves - Neil Jordan (Grã-Bretanha)
1986 | Grande Prémio Fantasporto 86: Fuego Eterno – José Angel Rebolledo (Espanha)
1987 | Grande Prémio Fantasporto 87: Defense of the Realm - David Drury (Grã-Bretanha)
1988 | Grande Prémio Fantasporto 88: A Chinese Ghost Story - Chin Siu Tung (Hong Kong)
1989 | Grande Prémio Fantasporto 89: Monkey Shines - George Romero (EUA)
1990 |Grande Prémio Fantasporto 90: Black Rainbow - Mike Hodges (Grã-Bretanha)
Prémio Carreira Fantasporto 90: Serguei Paradjanov
1991 | Grande Prémio Fantasporto 91: Henry, a Portrait of a Serial Killer - John McNaughton (EUA)
Semana dos Realizadores 91: Rosencrantz and Guildenstern are Dead - Tom Stoppard (Grã-Bretanha)
Prémio Carreira Fantasporto 91: Alain Jessua
1992 | Grande Prémio Fantasporto 92: Toto, L’ Héros - Jaco Van Dormael (Bélgica)
Prémio Especial do Juri Fantasporto: Tetsuo 1 - Shinya Tskamoto (Japão)
Semana dos Novos Realizadores 92: Três Dias - Sharunas Bartas (Lituânia)
Prémio Carreira Fantasporto 92: Jean-Claude Carrière
1993 | Grande Prémio Fantasporto 93: Braindead - Peter Jackson (Nova Zelândia)
Prémio Especial do Juri Fantasporto 93: Angel de Fuego - Dana Rotberg (México)
Semana dos Realizadores 93: Swoon - Tom Kalin (EUA)
1994 | Grande Prémio Fantasporto 94: Cronos- Guillermo del Toro (México)
Prémio Especial do Juri Fantasporto 94: The Forbidden Quest - Peter Delpeut (Holanda)
Semana dos Realizadores 94: Bodies, Rest & Motion - Michael Steinberg (EUA)
1995 | Grande Prémio Fantasporto 95: Shallow Grave- Danny Boyle (GB)
Prémio Especial do Juri: Clean, Shaven - Lodge Kerrigan (EUA)
Semana dos Realizadores 95: Clean, Shaven - Lodge Kerrigan (EUA)
Prémio Carreira Fantasporto 95: Ben Kingsley
1996 | Grande Prémio Fantasporto 96: Seven - David Fincher (EUA)
Prémio Especial do Júri (ex-aequo): Taxandria - Raoul Servais (Bélgica) e Institute Benjamenta – Irmãos Quay (G.B)
Semana dos Realizadores 96 (ex-aequo): Two on a Couch - Amir Rezazadeh (Dinamarca) e Madagascar Skin - Chris Newby (GB)
Prémio Carreira: André Delvaux
1997 | Grande Prémio Fantasporto 97: Bound - Irmãos Waschowski (EUA)
Prémio Especial do Júri (ex-aequo): Sweet Angel Mine - Curtis Radclyffe (GB) e Darklands - Julian Richards (GB)
Semana dos Novos Realizadores 97: Unhook The Stars - Nick Cassavetes (EUA)
1998 | Grande Prémio Fantasporto 98: Retroactive - Louis de Morneau (EUA)
Prémio Especial do Júri (ex-aequo): Funny Games - Michael Haneke (Austria) e Fudoh, the Next Generation de Takashi Miike (Jap)
Prémio Semana dos Novos Realizadores 98: Character - Mark Van Diem (Hol)
Prémio Carreira: Jacinto Molina e Ivan Cardoso
1999 | Grande Prémio Fantasporto 99: Cube - Vincenzo Natali (Can)
Prémio Especial do Júri (ex-aequo): Money, A Mythology of Darkness - Vassilis Mazomenos (Gre) e Jin-Ro - Hiroyuki Okiura (Jap)
Prémio Semana dos Realizadores 99: Happiness - Tod Solondz (EUA)
Prémio Carreira: Julio Bressane e Bill Plympton
2000 | Grande Prémio Fantasporto 2000: Siam Sunset - John Polson (Austrália)
Prémio Especial do Júri: Tuvalu - Veit Helmer (Ale)
Prémio Semana dos Realizadores 2000: East is East - Damien O ‘Donnell (GB)
Prémio Carreira: Mojica Marins e Danny Elfman
2001 | Grande Prémio Cinema Fantástico Fantasporto 2001: Amores Perros- Alejandro Iñarruti (México)
Prémio Especial do Júri: The Isle - Kim Ki Duk (Cor)
Prémio Semana dos Realizadores 2001: Purely Belter - Mark Herman (GB)
Prémio Carreira: Vassilis Mazomenos e Julian Grant
2002 | Grande Prémio Fantasporto 2002: Fausto 5.0 - Isidro Ortiz (Esp)
Prémio Especial do Juri Fantasporto 2002: Sorum - Yoon Jong-chan (Cor)
Prémio Semana dos Realizadores 2002: Bloody Sunday - Paul Greengrass (GB)
Prémio Carreira Fantasporto: Oswaldo Caldeira, Julien Temple, Alex Cox
2003 | Grande Prémio Fantasporto 2003: Intacto - Juan Carlos Fresnadillo (Esp)
Prémio Especial do Júri (ex-aequo): Cypher - Vincenzo Natali (Can) e A Snake of June - Shynia Tsukamoto (Jap)
Prémio Semana dos Realizadores 2003: L.I.E. - Michael Cuesta (EUA)
Prémio Carreira Fantasporto 2003: Danny Boyle
2004 | Grande Prémio Fantasporto 2004: A Tale of Two Sisters - Kim Jee-Woon (Cor)
Prémio Especial do Juri Fantasporto 2004: Killing Words - Laura Maña (Esp)
Prémio Semana dos Realizadores Fantasporto 2004: The Green Butchers- Anders Thomas Jensen (Din)
Prémio Orient Express: Acácia - Park Ki-Hyeong (Cor. Sul)
Prémio Carreira: Julio Fernandez e Josep Maria Contell
2005 | Grande Prémio Fantasporto 2005: Nothing - Vincenzo Natali (Canadá)
Prémio Especial do Júri: Bubba Ho-Tep - Don Coscarelli (EUA)
Semana dos Realizadores: Old Boy – Chan Wook Park (Coreia do Sul)
Prémio Orient Express 2005: My Mother the Mermaid - Heung-shik Park (Coreia do Sul)
Prémios Carreira: John Hurt, Karen Black, Doug Bradley, Guillermo Del Toro, Tino Navarro, Doug Bradley, Claudio Simonetti, Vincenzo Natali, Dario Argento, Bryan Yuzna, GNR
2006 | Grande Prémio Fantasporto 2006: Frostbiten de Anders Banke (Sue/Swe)
Prémio Especial do Júri: Johanna de Kornél Mundruczó (Hung)
Semana dos Realizadores: Adam’s Apple de Anders Thomas Jensen (Din)
Prémio Orient Express: Simpathy for Lady Vengeance de Chan Wook Park (Cor Sul)
Prémios Carreira: Manoel de Oliveira, Christiane Torloni, Bill Plympton
2007 | Grande Prémio Fantasporto 2007: El Laberinto del Fauno- Guillermo del Toro (Mex/Esp/EUA)
Prémio Especial do Júri: Historias del Desencanto de Alejandro Valle (Mex)
Semana dos Realizadores: Un Franco, 14 Pesetas de Carlos Iglésias (Esp)
Prémio Orient Express: Isabella de Ho Cheung Pang (NK/ Chi)
Prémios Carreira: Rosanna Arquette, Henry Thomas, Ruy de Carvalho
2008 | Grande Prémio Fantasporto 2008: REC de Jaume Balagueró, Paco Plaza (Esp)
Prémio Especial do Júri: How to Get Rid of Others– Anders Ronnow Klarlund (Din)
Semana dos Realizadores/ Prémio Manoel de Oliveira: Opium, Diary of a Mad Woman - Janos Szasz (Hun)
Prémio Orient Express: Triangle - Ringo Lam, Johnnie To, Tsui Hark (HK)
Prémio Carreira: Max von Sydow, Fernando Lopes
2009 | Grande Prémio Fantasporto 2009: Idiots and Angels- Bill Plympton (EUA)
Prémio Especial do Júri: Hansel &Gretel – Phil Sung Yim (Cor Sul)
Semana dos Realizadores/ Prémio Manoel de Oliveira: Moscow, Belgium- Christophe Van Rompaey (Bel)
Prémio Orient Express: Hansel & Gretel - Phil Sung Yim (Cor Sul)
Prémios Carreira: José Fonseca e Costa, Wim Wenders, Paul Schrader
2010 | Grande Prémio Fantasporto 2010: Heartless - Phillip Ridley (GB)
Prémio Especial do Júri: Deliver us from Evil- Ole Bornedal (Din/Sué/Noruega)
Semana dos Realizadores: Fish Tank- Andrea Arnold (GB)
Prémio Orient Express: Thirst- Chan-wook Park (Coreia do Sul)
Prémios Carreira: Samuel Hadida, Colin Arthur; Luís Galvão Teles
2011 | Grande Prémio Fantasporto 2011: Two Staring Eyes de Elbert Van Strien (Holanda)
Prémio Especial do Júri: A Serbian Film - Srdjan Spasojevic (GB)
Semana dos Realizadores: The Housemaid - Im Sang-Soo (Cor Sul)
Prémio Orient Express: I Saw the Devil - Kim Jee-woon (Coreia do Sul)
Prémios Carreira: Mick Garris, Maria de Medeiros, Paulo Trancoso
2012 | Grande Prémio Fantasporto 2012: Hell - Tim Fehlbaum (Alemanha)
Prémio Especial do Júri: Bellflower - Evan Glodell (EUA)
22ª Semana dos Realizadores/ PrémioManoel de Oliveira: Avé - Konstantin Bojinov (Bulgária)
Prémio Especial do Júri (22ª Semana dos Realizadores): A Moral Conjugal - Artur Serra Araújo (Portugal)
Prémios Carreira: Mike Hodges, Karen Shakhanazarov, António-Pedro Vasconcelos
2013 | Grande Prémio Fantasporto 2013: Mama . Andrés Muschietti (Esp/Can)
Prémio Especial do Júri: O Apostolo - Fernando Cortizo (Esp)
23ª Semana dos Realizadores / Prémio Manoel de Oliveira: Pietá - Kim Ki-duk (Cor Sul)
Prémio Especial do Júri (23ª Semana dos Realizadores): White Tiger - Karen Shakhnazarov
Prémios Carreira e Homenagens: António de Macedo, Manoel de Oliveira
quinta-feira, março 12, 2015
FILME PORTUGUÊS "CAVALO DINHEIRO" de PEDRO COSTA, venceu FESTIVAL DE CINEMA DE MURCIA
.
O CINEMA, PORTIUGUÊS CONTINUA S SOMAR
ÊXITOS NOS FESTIVAIS INTERNACIONAIS
O FILME DE PEDRO COSTA, "CAVALO DINHEIRO" foi o grande vencedor do FESTIVAL DE CINEMA DE MURCIA
O filme português “Cavalo Dinheiro”, do cineasta Pedro Costa, ganhou o prémio de melhor longa-metragem do 6º IBAFF – Festival Internacional de Cinema de Múrcia, em Espanha, que terminou ontem. O filme “Nova Dubai”, do brasileiro Gustavo Vinagre, venceu o prémio de Primeira Obra e “O arquipélago”, uma coprodução brasileira e chilena, de Gustavo Beck, venceu o prémio de melhor curta-metragem.
“Cavalo Dinheiro” teve a sua estreia mundial na 67ª edição do Festival de Cinema de Locarno, na Suíça, onde o cineasta português foi galardoado com o Prémio de Melhor Realizador e o prémio da Federação Internacional de Cineclubes. Depois disso a sua obra tem feito digressão por diversos festivais internacionais entre os quais: Locarno (Suíça), Rio de Janeiro (Brasil), Toronto (Canadá), Nova Iorque (EUA), Valdivia (Chile), Londres (Reino Unido), Viena (Austria), Mar del Plata (Argentina), Miami (EUA), Lanzarote (Espanha), Atenas (Grécia) e Copenhaga (Dinamarca). São já quase quarenta festivais de cinema, de todo o mundo, que “Cavalo Dinheiro” percorreu. Em Portugal, apesar de o filme ter sido visto nas salas de cinema apenas por 3.259 espectadores, tem feito um novo percurso através dos cineclubes nacionais.
Esta é uma história política e poética em que Costa recorda alguns dos fantasmas da história do seu país, em particular da Revolução dos Cravos, e onde recupera a personagem Ventura e o universo das Fontainhas, depois de “Ossos”, “No quarto de Vanda” e “Juventude em marcha”. “Enquanto os jovens capitães fazem a revolução nas ruas, o povo das Fontainhas procura o seu Ventura que se perdeu no bosque.”
Em baixo segue a palmares dos vencedores do IBAFF 2015:
Melhor Longa-Metragem
Cavalo Dinheiro, de Pedro Costa
Primeira Obra
Nova Dubai, de Gustavo Vinagre
Melhor Curta-Metragem
O Arquipélago, de Gustavo Beck
Prémio Camira
Sueñan los Androides, de Ion de Sosa
Prémio Arrebato
Alexfilm, de Pablo Chavarría
Prémio do Público
Un Jeune Poéte, de Damian Manivel
Prémio IBAFF Jovem
It Girl, de Oriol Puig
quarta-feira, março 11, 2015
O ESTÁDIO MARACANÃ E O MARACANAZZO ,EXPLICADO PELO GUIA DO ESTÁDIO, O ISAIAS
.
NUMA DAS MUITAS VEZES QUE ESTIVE NO RIO
NOS GLORIOSOS TEMPOS EM QUE HAVIA SEMPRE
ALGUNS DE NÓS DO RC ,NOS APARTAMENTOS
TEMPORADA, NO 3196 DA AVENIDA ATLÂNTICA,
ESTIVE NO MARACANÃ, NÃO EM DIA DE JOGO
MAS A CONHECER MELHOR O ESTÁDIO PELA
VOZ DO GUIA ISAÍAS.
Na oportunidade ,captei imagem e som da descrição humorada do indescritivél Isaias,que deixo aqui, apesar do mau estado das imagens que agora refilmei passando o filme da máquina de filmar antiga para o aparelho de televisão. A interferência electrica causa uma mancha a meio do ecran prejudicando a qualidade, mas como o audio está bom, decidi mostra este pequeno exerto.
Os momentos mais divertidos aparecem quando o guia começa a descrever a final do Campeonato do Mundo de 1950, quando o Brasil defrontou o Uruguai, a quem tinha sovado sem piedade na fase de grupos , e perde incrivelmente, por 1-2, lançando o Brasil num luto que ainda hoje dura.
O Brasil entrou em campo de "sapato alto", como ouvirão dizer neste exerto com muito humôr o Isaías.
NUMA DAS MUITAS VEZES QUE ESTIVE NO RIO
NOS GLORIOSOS TEMPOS EM QUE HAVIA SEMPRE
ALGUNS DE NÓS DO RC ,NOS APARTAMENTOS
TEMPORADA, NO 3196 DA AVENIDA ATLÂNTICA,
ESTIVE NO MARACANÃ, NÃO EM DIA DE JOGO
MAS A CONHECER MELHOR O ESTÁDIO PELA
VOZ DO GUIA ISAÍAS.
Na oportunidade ,captei imagem e som da descrição humorada do indescritivél Isaias,que deixo aqui, apesar do mau estado das imagens que agora refilmei passando o filme da máquina de filmar antiga para o aparelho de televisão. A interferência electrica causa uma mancha a meio do ecran prejudicando a qualidade, mas como o audio está bom, decidi mostra este pequeno exerto.
Os momentos mais divertidos aparecem quando o guia começa a descrever a final do Campeonato do Mundo de 1950, quando o Brasil defrontou o Uruguai, a quem tinha sovado sem piedade na fase de grupos , e perde incrivelmente, por 1-2, lançando o Brasil num luto que ainda hoje dura.
O Brasil entrou em campo de "sapato alto", como ouvirão dizer neste exerto com muito humôr o Isaías.
A ULTIMA OBRA SAÍDA DO ESTALEIRO DO NOSSO ARTISTA, RICARDO MATOS
.
O NOSSO COMPANHEIRO RICARDO MATOS
ACABA DE LANÇAR MAIS UMA OBRA SUA
É uma "liburna" romana de 50 AC , destinava-se á patrulha e defesa das rotas de navegação do império romano e constituía o principal esteio da armada. Equivalia e uma corveta dos dias de hoje.
O NOSSO COMPANHEIRO RICARDO MATOS
ACABA DE LANÇAR MAIS UMA OBRA SUA
É uma "liburna" romana de 50 AC , destinava-se á patrulha e defesa das rotas de navegação do império romano e constituía o principal esteio da armada. Equivalia e uma corveta dos dias de hoje.
sábado, março 07, 2015
quinta-feira, março 05, 2015
a 5 de Março nasceu GIAMBATTISTA TIEPOLO
.
Giambattista Tiepolo, ou Giovanni Battista Tiepolo (Veneza, 15 de março de 1696 — Madri, 27 de março de 1770), foi um dos grandes mestres da pintura italiana.
Com estilo grandioso, caracteriza-se pela sofisticação e elevado senso que marcou os artistas do século XVIII, os cenários por ele criados evocam uma dimensão terrena voltada para o infinito e a ficção, cromaticamente marcado por uma paleta de cores frias e irreais, dando às suas figuras e objetos um reflexo de tom prateado, perdendo toda a consistência plástica.
Giovanni Battista Tiepolo: Alegoria dos Planetas e dos Continentes, 1752
Giambattista nasce em Veneza em 1696, filho de Domenico, pequeno armador, e Orsetta Maramgon. Foi batizado a 16 de abril do mesmo ano. No ano seguinte morre o pai, deixando a família em grande dificuldades financeiras.
Tem suas primeiras formações a partir de 1710, aproximadamente, no ateliê de Gregorio Lazzarini, pintor de estilo eclético, capas de unir os diferentes estilos da tradição veneziana, e de quem aprende, além dos primeiros rudimentos da pintura, o gosto pela grandiosidade teatral das composições.
Bem cedo é influenciado pela pintura "tenebrosa" de Federico Bencovich e de Piazzeta, mas também recebe forte interferência dos mestres da Renascença Veneziana, Tintoretto e Paolo Veronese.
Em 1715 inicia a pintura na igreja veneziana de Nossa Senhora dos Órfãos, representando figuras dos apóstolos, usando de um brutal claro-escuro e tons escuros.
Tiepolo por esta época trabalha para o doge que governa a cidade (Giovanni II Cornaro), em seu palácio pintando quadros e retratos, dentre os quais o retrato do doge Marco Cornaro (1716), com tons pastel (mornos e claros), lembrando o trabalho de Sebastião Ricci. Neste ano realiza o afresco "Assunta" na igreja paroquial de Biadene. Em 11 de agosto expõe, na festa de S. Rocco, o seu esboço para o "Mergulho do Faraó".
Em 1717 tem seu nome citado pela primeira vez dentre os grandes pintores venezianos. É também incluído no livro "Grande apresentação da pintura e perspectiva de Veneza".
Tiepolo realiza pinturas em diversos palácios. Em 1727 tem seu filho Giandomenico, um colaborador no futuro.
Em 1730 realiza "O triunfo das Artes", em Milão, uma obra-prima que foi destruída pelos bombardeios de 1943. Realiza trabalhos sob encomenda de várias cortes européias.
Em 1761 o rei Carlo III de Espanha contrata Tiepolo para ornar com afrescos os quartos do novo Palácio Real, em Madri. Trabalha vários anos na Espanha, morrendo em 1769 na capital daquele país, sendo enterrado na igreja de São Martin, já destruída.
Os seis Tiepolos mais bem vendidos
Obra Leilão Valor Final
Retrato de mulher como Flora Christie's Londres, 2008 €3.300.0001
A Lamentação Christie's Londres, 2002 €2.170.000
Alexandre e Campapse no estúdio de Apeles Christie's Nova Iorque, 2000 €1.500.000
A Deposição de Cristo no Túmulo Leiria e Nascimento, Lisboa, 2007 €1.500.000
"Putti" com molhos de trigo e uvas Sotheby's Nova Iorque, 2000 €750.000
Rinaldo abandonando Armida Christie's Nova Iorque, 2000 €712.000
Apollo homenageado pelas Musas (modelo) Christie's Nova Iorque, 1998 €465.000
Giambattista Tiepolo, ou Giovanni Battista Tiepolo (Veneza, 15 de março de 1696 — Madri, 27 de março de 1770), foi um dos grandes mestres da pintura italiana.
Com estilo grandioso, caracteriza-se pela sofisticação e elevado senso que marcou os artistas do século XVIII, os cenários por ele criados evocam uma dimensão terrena voltada para o infinito e a ficção, cromaticamente marcado por uma paleta de cores frias e irreais, dando às suas figuras e objetos um reflexo de tom prateado, perdendo toda a consistência plástica.
Giovanni Battista Tiepolo: Alegoria dos Planetas e dos Continentes, 1752
Giambattista nasce em Veneza em 1696, filho de Domenico, pequeno armador, e Orsetta Maramgon. Foi batizado a 16 de abril do mesmo ano. No ano seguinte morre o pai, deixando a família em grande dificuldades financeiras.
Tem suas primeiras formações a partir de 1710, aproximadamente, no ateliê de Gregorio Lazzarini, pintor de estilo eclético, capas de unir os diferentes estilos da tradição veneziana, e de quem aprende, além dos primeiros rudimentos da pintura, o gosto pela grandiosidade teatral das composições.
Bem cedo é influenciado pela pintura "tenebrosa" de Federico Bencovich e de Piazzeta, mas também recebe forte interferência dos mestres da Renascença Veneziana, Tintoretto e Paolo Veronese.
Em 1715 inicia a pintura na igreja veneziana de Nossa Senhora dos Órfãos, representando figuras dos apóstolos, usando de um brutal claro-escuro e tons escuros.
Tiepolo por esta época trabalha para o doge que governa a cidade (Giovanni II Cornaro), em seu palácio pintando quadros e retratos, dentre os quais o retrato do doge Marco Cornaro (1716), com tons pastel (mornos e claros), lembrando o trabalho de Sebastião Ricci. Neste ano realiza o afresco "Assunta" na igreja paroquial de Biadene. Em 11 de agosto expõe, na festa de S. Rocco, o seu esboço para o "Mergulho do Faraó".
Em 1717 tem seu nome citado pela primeira vez dentre os grandes pintores venezianos. É também incluído no livro "Grande apresentação da pintura e perspectiva de Veneza".
Tiepolo realiza pinturas em diversos palácios. Em 1727 tem seu filho Giandomenico, um colaborador no futuro.
Em 1730 realiza "O triunfo das Artes", em Milão, uma obra-prima que foi destruída pelos bombardeios de 1943. Realiza trabalhos sob encomenda de várias cortes européias.
Em 1761 o rei Carlo III de Espanha contrata Tiepolo para ornar com afrescos os quartos do novo Palácio Real, em Madri. Trabalha vários anos na Espanha, morrendo em 1769 na capital daquele país, sendo enterrado na igreja de São Martin, já destruída.
Os seis Tiepolos mais bem vendidos
Obra Leilão Valor Final
Retrato de mulher como Flora Christie's Londres, 2008 €3.300.0001
A Lamentação Christie's Londres, 2002 €2.170.000
Alexandre e Campapse no estúdio de Apeles Christie's Nova Iorque, 2000 €1.500.000
A Deposição de Cristo no Túmulo Leiria e Nascimento, Lisboa, 2007 €1.500.000
"Putti" com molhos de trigo e uvas Sotheby's Nova Iorque, 2000 €750.000
Rinaldo abandonando Armida Christie's Nova Iorque, 2000 €712.000
Apollo homenageado pelas Musas (modelo) Christie's Nova Iorque, 1998 €465.000
o amor, ponto
.
DUAS PESSOAS BEIJAM-SE ATRÁS
DUMA TELA EM PLENA RUA ,E..
Os criadores deste brilhante vídeo queriam criar algo que comunicasse a essência do amor. Para acabar com preconceitos sociais, religiosos ou sexuais, pensaram de mostrar para a multidão algumas pessoas dançando e se beijando atrás de uma enorme "radiografia". A mensagem é clara: todos esses casais se amam da mesma maneira, independente da raça, cor, sexo ou religião.
DUAS PESSOAS BEIJAM-SE ATRÁS
DUMA TELA EM PLENA RUA ,E..
Os criadores deste brilhante vídeo queriam criar algo que comunicasse a essência do amor. Para acabar com preconceitos sociais, religiosos ou sexuais, pensaram de mostrar para a multidão algumas pessoas dançando e se beijando atrás de uma enorme "radiografia". A mensagem é clara: todos esses casais se amam da mesma maneira, independente da raça, cor, sexo ou religião.
quarta-feira, março 04, 2015
BTL 2015
.
A TRANCA ESTEVE NA BTL 2015, E JÁ
AQUI MOSTRI IMAGENS DO DESFILE DO
CANTE ALENTEJANO,QUE FOI REI DA
TARDE DE DOMINGO NA FIL
Aqui deixo hoje algumas imagens do certame , como da presençada TAP
DOS GIGANTONES
DO BENFICA
Com minha pena o Soba Vermelhusco faltou
Em Junho deste ano, vai realizar-se em Esoinho ,o já tradicional BEACH SOCCER CUP, e aqui na BTL, a Organização montou um atrativo stand de
promoção ao evento, a dar muito nas vistas, desde logo pelas lindisimas meninas na pele de Cheer leaders
A promoção do BEACH SOCER CUP, incluiu um Torneiro de toques de bola
com a presença de um internacional de futebol de praia.
Aqui imagens da final
A TRANCA ESTEVE NA BTL 2015, E JÁ
AQUI MOSTRI IMAGENS DO DESFILE DO
CANTE ALENTEJANO,QUE FOI REI DA
TARDE DE DOMINGO NA FIL
Aqui deixo hoje algumas imagens do certame , como da presençada TAP
DOS GIGANTONES
DO BENFICA
Com minha pena o Soba Vermelhusco faltou
Em Junho deste ano, vai realizar-se em Esoinho ,o já tradicional BEACH SOCCER CUP, e aqui na BTL, a Organização montou um atrativo stand de
promoção ao evento, a dar muito nas vistas, desde logo pelas lindisimas meninas na pele de Cheer leaders
A promoção do BEACH SOCER CUP, incluiu um Torneiro de toques de bola
com a presença de um internacional de futebol de praia.
Aqui imagens da final
O CANTE ALENTEJANO NA BTL
.
O CANTE ALENTEJANO ,AGORA JÁ COM O ESTATUTO
DE PATRIMÓNIO IMATERIAL DA HUMANIDADE, ES-
TEVE EM DESTAQUE NO ULTIMO DIA DA BTL BOLSA
DE TURISMO DE LISBOA.
A TRANCA esteve na FIL , e acompanhou os grupos corais no desfile dos grupos, que percorreram os caminhos dos 3 Pavilhões da BTL, enchendo o espaço com o som e a poesia da Moda Alentejana, o colorido dos trajes tradicionais, e a alma das gentes do seu Alentejo.
Desde cedo foram muitos os que se começaram a juntar junto aos Stands do Alentejo
Não só vindos das suas terras ,mas também daqueles que ao longos dos tempos tem emigrado para a região de Lisboa ,com relevo para a Margem Sul, onde casa sim,casa não se encontra uma família alentejana.
Foi grande o movimento na zona dos balcões das diversas regiões alentejanas
Mas foi no ponto de partida, com todos os grupos em posição para o desfile que aconteceu, provavelmente, o momento estética e artisticamente mais conseguido da tarde, com o pleno dos grupos a entoar a moda alentejana
Depois, foi o percorrer os caminhos dos 3 Pavilhões
Com os grupos a desfilar
AS ROSAS D MAIO DE FERREIRA DO ALENTEJO
OS CEIFEIROS DE CUBA
A distâncias entre os grupos em desfile era muito curta o que misturava um pouco as vozes e as modas
CASA DO POVO DO CERCAL
o GRUPO CORAL DA GRANJA MOURÃO
GRUPO CORAL CANTARES DE ÉVORA
GRUPO CORAL ADEGA DA VIDIGUEIRA
GRUPO CORAL FOR D'HORAS DE MONTEMOR O NOVO
Mas não houve só grupos em desfile, no final os grupos actuaram em palco.
E dessas actuações só captei a do Grupo Coral Ateneu Mourense.
a RAZÃO é a mesma que ouvimos neste vídeo, pelo discurso do porta voz do grupo, que muito corajosamente, denunciou as péssimas condições dadas pela Organização especialmente para as actuações em palco, com os grupos a terem de cantar no meio de um ruido infernal produzido pelo sistema de som da música da FIL, somado ao ribombar dos bombos ,
programados para a mesma hora numa infeliz programação .
Com muita pena ,não colhi mais actuações no palco, pois era quase impossível escutar as vozes e as palavras .no meio daquela ensurdecedora barulheira, acho que o CANTE ALENTEJANO merecia mais respeito.
De qualquer modo, no desfile, ficou bem marcaa a grande força do Cante e do Alentejo, pelos caminhos da BTL
Mais tarde, chegaria o Grupo Coral da Associação Cantadeiras de Essência Alentejana, para a cerimónoia de Encerramento.
Já não apanhei pois tive de me ausentar por motivos familiares, mas vou aqui publicar imagens do seu desfile ,cedidos gentilmente pelo Luis Moisão, ensaiador do Grupo e grande amigo da Casa das Primas
O CANTE ALENTEJANO ,AGORA JÁ COM O ESTATUTO
DE PATRIMÓNIO IMATERIAL DA HUMANIDADE, ES-
TEVE EM DESTAQUE NO ULTIMO DIA DA BTL BOLSA
DE TURISMO DE LISBOA.
A TRANCA esteve na FIL , e acompanhou os grupos corais no desfile dos grupos, que percorreram os caminhos dos 3 Pavilhões da BTL, enchendo o espaço com o som e a poesia da Moda Alentejana, o colorido dos trajes tradicionais, e a alma das gentes do seu Alentejo.
Desde cedo foram muitos os que se começaram a juntar junto aos Stands do Alentejo
Não só vindos das suas terras ,mas também daqueles que ao longos dos tempos tem emigrado para a região de Lisboa ,com relevo para a Margem Sul, onde casa sim,casa não se encontra uma família alentejana.
Foi grande o movimento na zona dos balcões das diversas regiões alentejanas
Mas foi no ponto de partida, com todos os grupos em posição para o desfile que aconteceu, provavelmente, o momento estética e artisticamente mais conseguido da tarde, com o pleno dos grupos a entoar a moda alentejana
Depois, foi o percorrer os caminhos dos 3 Pavilhões
Com os grupos a desfilar
AS ROSAS D MAIO DE FERREIRA DO ALENTEJO
OS CEIFEIROS DE CUBA
A distâncias entre os grupos em desfile era muito curta o que misturava um pouco as vozes e as modas
CASA DO POVO DO CERCAL
o GRUPO CORAL DA GRANJA MOURÃO
GRUPO CORAL CANTARES DE ÉVORA
GRUPO CORAL ADEGA DA VIDIGUEIRA
GRUPO CORAL FOR D'HORAS DE MONTEMOR O NOVO
Mas não houve só grupos em desfile, no final os grupos actuaram em palco.
E dessas actuações só captei a do Grupo Coral Ateneu Mourense.
a RAZÃO é a mesma que ouvimos neste vídeo, pelo discurso do porta voz do grupo, que muito corajosamente, denunciou as péssimas condições dadas pela Organização especialmente para as actuações em palco, com os grupos a terem de cantar no meio de um ruido infernal produzido pelo sistema de som da música da FIL, somado ao ribombar dos bombos ,
programados para a mesma hora numa infeliz programação .
Com muita pena ,não colhi mais actuações no palco, pois era quase impossível escutar as vozes e as palavras .no meio daquela ensurdecedora barulheira, acho que o CANTE ALENTEJANO merecia mais respeito.
De qualquer modo, no desfile, ficou bem marcaa a grande força do Cante e do Alentejo, pelos caminhos da BTL
Mais tarde, chegaria o Grupo Coral da Associação Cantadeiras de Essência Alentejana, para a cerimónoia de Encerramento.
Já não apanhei pois tive de me ausentar por motivos familiares, mas vou aqui publicar imagens do seu desfile ,cedidos gentilmente pelo Luis Moisão, ensaiador do Grupo e grande amigo da Casa das Primas