quinta-feira, abril 30, 2015

CRÓNICA DA CIMEIRA DO LEÃO D'OURO

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A NOSSA REUNIÃO MAGNA DESTE MÊS DE ABRIL
QUE SE CHAMOU CIMEIRA DO LEÃO D'OURO FOI
ESPECIAL,POIS FOI A 100ª. CIMEIRA.



As nossa reuniões mensais tiveram inicio no final de 2006, e reuniram à mesa 10 companheiros, no RESTAURANTE LUIS, na Pracinha de Alvalade.
No decorrer do almoço, o CHICO VIERA teve a ideia e propôs ,que daí em diante, na ultima 5ª.feira de cada mês, nos juntássemos à volta de uma mesa.
A ideia foi acolhida, e em Janeiro de 2007, voltámos a reunir, desta feita já com a denominação de CIMEIRA DA TASQUINHA.

Dessa 2ª. Cimeira recordo aqui a crónica que publiquei na TRANCA:

"RC ESTÁ HOJE RECRIADO E A LABORAR...
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O RC está recriado, e hoje 25 de Janeiro, está em plena laboração.
Não, não é no Edificio 25- 7.andar da Portela.
Hoje os cépaéles estão a ser dados na "Tasquinha" do Pote D'Agua, em copos,pratos,facas e garfos.
Os fuminhos da infernal máquina de fotocópias (lembram-se)?, hoje vêem da cozinha onde se confecionam o arroz de polvo, os cozidos,os bacalhaus à lagareiro os pernis de porco preto.

O "booking chart" onde se faziam as cruzinhas que equivaliam a reservas, agora, trazem os menus pra escolher "os cómes".
As listas de passageiros dos voos, para o telex, feitos à unha, são hoje guardanapos de papel para limpar os beiços.

As "cunhas" para mais um lugarinho, somos nós a pedi-las aos empregados da Tasquinha, "que tragam o bife mais bem passado e tenrinho", "que o polvo venha bem cozido ou grelhado,"que tragam o melhor tinto que haja na adega", etc, etc.

Não, hoje não há "planning" para vêr em que "linha" estamos a trabalhar ,quem está de serviço.
Hoje, quem apareceu, apareceu e não vai ter hora de saída, nem tem de picar o ponto.
Quem está de folga?
Estamos todos, e é uma folga IATA e em OPEN...

O Augustinho foi recebido pelo Alberto (um dos 2 irmãos, donos da Tasquinha) com grande entusiasmo e deferência:
-"Oh Augusto, há quanto tempo, o Augusto é o cliente mais entusiasta e sabedor que temos tido, "Oh Alberto este vinho é bem bom,aquele entrecosto está no ponto "

Estamos à mesa, 27 velhas glórias do RC...

Augusto, Mesquita, Adelaide, Barbosa Dinis, Brito Dias,Betinho,Candeias , Coelho de Almeida, Canelas , Carlos Correia, Faustino, Giovanni Fernandes,Miranda, Vieira, Herdeiro, Ricardo, Ramos, Marcelo, Pereira de Sousa, Leandro, Mendonça, Santos Costa, Peixoto, Mascarenhas, Guedes Vaz, Cabral e Redondeiro.
As estórias fluem , a lembrança daquelas madrugadas feéricas com cada um a levar petiscos e bebidas ,foram recordadas pelo Marcelo:-"Oh Herdeiro, temos de escrever umas estórias na Tranca sobre as madrugadas"

Não , não se falou de serviço, falou-se sim e muito das pessoas, das ausentes que não puderam vir, dos presentes, alguns dos quais já se não viam há muito tempo, e até dos companheiros que ainda estão no activo, alguns dos quais são já desconhecidos para alguns dos presentes mais antigos.

-"A Graça ainda lá está?, perguntou alguém.
E agora que saiu a Teresa Allen, quem é o mais antigo na Secção"?
Agora o mais antigo é o Cotrim.

Às tantas dei por mim em pleno RC, com aqueles companheiros com quem convivia diàriamente no open space do Controle, com o Canelas a contar uma das milhentas anedotas como só ele sabe contar.Só não há é voos para controlar..
Ele agora, assumiu o lugar do Filipe, estudou astrologia, e é perito em construir cartas astrológicas e a falar da matéria. Continua em forma e como aquela pedalada que sempre lhe conhecemos.

Estas "cimeiras" vão continuar , da primeira vez tivémos 10 colegas, desta 27,da próxima daremos notícias aqui na TRANCA, e apareça quem aparecer vai ser de novo divertido, informal e desopilante.
"

E....as nossas Cimeiras , como se passou a chamar, tiveram pouco depois, um salto qualitativo na sua organização, pois dois meses após o inicio, a nossa companheira DINA e a MANELA BRITO E SILVA, assumiram a produção dos nossos encontros, e devemos a elas a continuidade e a qualidade ,sem falhas , das nossa Cimeiras .

Mas voltemos ao presente, à nossa CIMEIRA DO LEÃO D'OURO, que foi a 100ª.

O local- A Baixa de Liboa, junto à Estação do Rossio, foi muito bem escolhida.
Lisboa está linda e a Baixa muito visitada.


O Faustino é que não gostou muito, fez careta, e simulou mesmo birra, mas prometemos-lhe que brevemente vai ser no AGUIA D'OURO, e o nosso colega lá se calou, No final confessou que adorou o leão.





Os nossos senadores cedo começaram a chegar à esquina do Leão, e enquanto esperávamos, do outro lado da rua, num "preliminares" da Produção da Cimeira,uma menina de terras do norte da Europa dava um workshop para modelos.



E logo ali teve inicio o desfilar de memórias, e as primeiras alfinetadas entre águias e leões.



A Manela , nossa Ministra dos Eventos e transportes, desta feita acumulando o de PM, na ausência da Dina , em visita de Estado a Maputo, subiu então a um palanque montado para o efeito na entrada do Leão d'ouro, comunicou-nos ,num registo oficial e solene, que havia conseguido da parte da direção do Restaurante a ocupação da TABENRNA DO LEÃO, só para nós.

Para lá seguimos, em fila de pirilau , e logo,logo , se iniciaram os debates.


À mesa sentaram-se :
PEREIRA DE SOUSA,TÓ MENDONÇA,COLEHO DE ALMEIDA,ANABELA,ALICE TELES,RICARDO,FAUSTINO,VITOR SANTOS, ZÉ HERDEIRO,MANELA BRITO E SILVA,LUIS DOMINGUES,MELO,GUEDES VAZ,CANELAS,TERESA GUEDES VAZ,JOÃO CABRAL E AMELIA CABRAL, PACHECO,ANA FRANCO,MARCELO.



O primeiro dossier a discutir foi o do Polvo (não o que nos tem liquidado o Estado Social) que estava uma delicia.
Confesso que é o meu dossier preferido, mas, lembrando-me da recomendação do Carlos Correia, que considera o Polvo um senhor muito inteligente, pedi-lhe perdão antes de o "resolver".


Uma das alineas da ordem de trabalhos, dizia:

ponto 3 - Discussão e decisão sobre o apoio ao companheiro CHICO SANTOS COSTA, na sua candidatura a Presidente da Republica

A discussão ficou adiada para a próxima Cimeira, pois o putativo candidato a chefe disto tudo não pôde comparecer.

Um dos momentos sigificativos da Cimeira, foi o "Parabens a você" e o bolo de velas a festejar o anoversário da Amélia Cabral


Nos diversos da Ordem do dia, vieram as farpas de ambos os lados da 2ª.circular, mas o Soba Vermelhusco, talvez por se sentir envergonhado pelas tristes exibições da penosa, alinhou mais no arraso ao governo no que foi seguido pela assembleia todinha.



A Dina esteve presente, ...mas só em pensamento, e foi por telepatia que enviou saudações à Cimeira , desde Maputo, onde, sabe-se lá, estará a escolher um Restaurante para uma próxima Cimeira.

O Canelas desta vez falou pouco de astrologia, mas comeu muito, que ele polvo, gosta demais....

Não se sabe qual o local da próxima Cimeira. Será Maputo?
Quando souber a TRANCA informará.
Até Maio.

sábado, abril 25, 2015

ONDE ESTAVA NO 25 DE ABRIL DE 74

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ONDE ESTAVA NO 25 DE ABRIL DE 1974
O 25 de Abril de 1974 marcou muito as gerações nascidas durante a ditadura do Estado Novo.
Os companheiros que estavam naquela época no RC viveram intensamente aqueles dias,e recordam decerto o ambiente de euforia e participação que a todos ou quase nos atingiu.

Por ironia do destino, estava marcada para o dia 25 de Abril de 1974, uma sessão solene de inauguração formal do TAPMATIC (sistema informático de reservas), com a presença do então Ministro dos Transportes do Governo de Marcello Caetano, o Ministro Silva Pinto.. É claro que a inauguração não aconteceu...
Saí do turno 4 meia noite de 24 para 25, e nessa mahã de 25 de Abril, muito cedo, fui acordado ao som das notícias do Rádio Clube Português, que circunstanciavam os acontecimentos dessa madrugada.

Confesso que a primeira ideia que me veio à cabeça, foi a que poderia estar a acontecer um golpe de extrema direita, pois constava nos últimos dias, que o General Kaulza de Arriaga, estaria a preparar uma resposta de direita à tentativa de golpe do 16 de Março,das Caldas da Rainha, essa da esquerda militar.
Só sosseguei mais, quando, ao longo da manhã. fui ouvindo canções de Sérgio Godinho, a Grandola Vila Morena e o "Eles comem tudo" do Zeca Afonso . Canções, absolutamente proibidas no antigo regime, impossíveis de se ouvir, a não ser adquirindo os discos clandestinamente no estrangeiro.

Como estava nessa semana no turno das "quatro-meia noite", e como não conseguia entrar em contacto telefónico com a secção, nem havia ainda telemóveis, foi com alguma preocupação , sem saber o que poderia acontecer, que me dirigi para o serviço,para o Aeroporto, que estava encerrado de acordo com as notícias da TV e rádio.
Havia uma barreira militar de soldados revoltosos (MFA) à entrada do caminho (então particular) que dá acesso às instalações da Companhia. Um alferes do MFA mandou-me parar, não poderia deixaram passar.
Aí, e já na companhia do Vasco Sá, que tal como eu, iria entrar de serviço, e já quando nos dispunhamos a vir embora, fomos avisados pelo tal Alferes Comandante daquele pelotão de ocupação, que esperássemos, pois,num contacto superior, via rádio de campanha, o tinham informado que estava vindo uma carrinha para nos levar ao local de trabalho, para rendermos os colegas que estavam a sair às 4.
Apareceu então o Luis Domingues, que nos levou ao Controle, onde o substituímos, e salvo erro ao Mascarenhas que estava ainda lá apesar de ter feito o turno da meia noite às 8.
Ficámos só até às 8 e meia da noite,hora a que decidiram encerrar o RC, e como o refeitório estava fechado, fomos levados levados a jantar ao restaurante do Aeroporto ocupado pelos militares do MFA, onde nos deram ração de combate como jantar.
Comemos rodeados de tropa por todos os lados, enquanto assistíamos, através de um televisor, ainda a preto e branco, instalado no bar, aos acontecimentos do Largo do Carmo, o cerco e a rendição do Marcello Caetano.
Eu e o Vasco Sá.!

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RECORDANDO O NOSSO ORFEON
NA CIMEIRA DE CABEÇÃO



O maestro SAMPAIO, quando ainda aparecia nas nossa cimeiras

quarta-feira, abril 22, 2015

ESTÓRIAS DO RC

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ESTÓRIAS DO RC
No RC, antigamente, e graças aos horários de turnos, viajava-se bastante.
Na época, havia muito maior possibilidade de "voar free", pois, quase todas as Companhias, para além dos ID normais ofereciam um número ilimitado de bilhetes, bastando meter o pedido (O "ROSA" LEMBRAM-SE?), e, de fax-resposta na mão, tentar o embarque.
A South African Airways operava então um voo que fazia JNBLISROM, que, da escala de Lisboa ,partia para Roma às 05,50 da madrugada, chegando às 08,20. Era óptimo para usar nas folgas, sobretudo as de meio de semana, pois , permitia dois tipos de utilização. Ou se ia de manhã e regressava no mesmo dia no voo que saía de Roma às 8 e meia da noite ( 12 horas de permanência em Roma), ou se regressava no dia seguinte à mesma hora.
Numa dessas ocasiões, em que fomos a Roma especialmente para vêr "O último tango em Paris", que na altura era proibido em Portugal, não conseguimos lugar na Pensão Danúbio perto da Piazza Cinquecento, o "poiso" mais frequente naquela cidade, do pessoal do RC. Depois de muito procurar alternativa, só conseguimos numa outra pensão, a ADRIA na via Palestro,, afastada do circuito normal.
No dia seguinte, quando me dirigia à recepção da Pensão, afim de tentar telefonar para casa, soou a campaínha da Porta de entrada. Como não vi ninguém no balcão, abri a porta, e, então, bem, então, depararam-se-me dois turistas com o ar mais cansado do mundo, que de malas na mão , procuravam vaga na Pensão. Eram o Bento e o Carlos Santos ,nossos colegas de Secção , ((mais tarde comissários de bordo), no seu primeiro dia de folga e a chegar a Roma. Entre milhares de pensões que a cidade tem....
-O que é que tu estás a fazer aqui?. berraram os 2 em uníssono!!!!

PRELIMINARES

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PRELIMINARES
Um casal suíço da 3ª idade chega para férias ao aeroporto de Lisboa e apanha um táxi para os levar ao hotel em Cascais.
Como o trajecto ainda era longo, o taxista resolveu meter conversa com o casal de turistas.
Virando-se para trás, pergunta:
- Where are you from?
Responde o marido:
- We are from Switzerland.
Pergunta a mulher:
- Que é que ele disse? (Ela não entende uma palavra de inglês!)
O marido:
- Perguntou donde vínhamos, e eu respondi que somos suíços.
Pouco tempo depois, o taxista pergunta:
- And where do you live in Switzerland?
O marido:
- We live in Basel.
A mulher, de novo:
- Que é que ele disse?
O marido (ligeiramente enervado):
- Perguntou onde vivíamos na Suiça, e eu disse-lhe que morávamos em Basileia.
O taxista:
- Oh, my god, in Basel I had the worst fuck in my life (Oh, meu Deus, foi em Basileia que dei a pior queca da minha vida!)
A mulher:
- Que é que ele disse?
O marido:
- Disse que te conhece!

A LUTA "LIGHT" ENTRE LAMPIÕES E LAGARTOS, NA NOSSA SALA DE CONVICIO DO RC

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O SOBRA VERMELHUSCO (FAUSTINO) E O
AYATOLLAH DE CV (ESTE VOSSO ESCRIBA)
CONTINUAM A CHEFIAR AS SUAS TROPAS
NA SALA DE CONVIVIO DO RC



segunda-feira, abril 20, 2015

NA NOSSA SALA NO FACE

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O NOSSO COMPANHEIRO CHICO SANTOS COSTA
CANDIDATA-SE A PRESIDENTE DA REPUBLICA


E na nossa SALA DE CONVIVIO DO RC no Face, NÃO SE FALA NOUTRA COISA:



sábado, abril 18, 2015

CIMEIRA DO LEÃO D'OURO

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A PRÓXIMA REUNIÃO MAGNA DOS NOSSOS
SENADORES, VAI TER LUGAR NO PRÓXIMO
26 DE ABRIL E VAI TER O NICKNAME DE
CIMEIRA DO LEÃO DOURADO.

Da nossa Ministra dos Eventos e Transportes, MANUELA BRITO E SILVA, veio a CONVOCATÓRIA :

"Boa tarde
Na ausência da nossa primeira Dina, cá estou eu a convocar-vos para mais uma manducância, no próximo dia 28 de Abril.

Que me desculpem os amigos "benfas" mas desta vez será no Restaurante Leão de Ouro,que fica na rua 1º de Dezembro,105 em Lisboa mesmo junto à Estação do Rossio,mas como sempre pelas 13h00. O repasto terá lugar na parte denominada "a Taberna do Leão" onde disfrutaremos de maior privacidade.


A ementa será a seguinte:

Couvert (pão manteiga, azeitonas e pasta de atum)
Sopa de legumes
Polvo à lagareiro com batatas a murro e bróculos
Sobremesa
Bebidas (vinhos branco e tinto sumos ou águas)
e Café

Preço 17euros
Por razões de logística agradeço que me informem se vão ou não estar presentes, até sábado, glorioso dia 25 de Abril.
Para todos, beijufas!!!
Manuela BS"


Recentemente o nosso companheiro CHICO SANTOS COSTA anunciou a sua candidatura a Presidente da Republica, na nossa CIMEIRA irá ser tomada decisão sobre a nosso apoio oficial e escolha da Comissão de Candidatura .

quarta-feira, abril 15, 2015

GENOCIDIO ARMÉNIO PELOS TURCOS

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UM DOS FENOCÍDIOS MAIS PAVOROSOS DA HISTÓRIA
A PAR DO HOLOCAUSTO DOS JUDEUS. ACONTECEU
NA ARMÉNIA EM ABRIL

Genocídio armênio

Genocídio armênio, (em armênio: Հայոց Ցեղասպանութիւն, transl. Hayots tseghaspanut'iun), holocausto armênio ou ainda o massacre dos armênios é como é chamada a matança e deportação forçada de centenas de milhares ou até mais de um milhão de pessoas de origem armênia que viviam no Império Otomano, com a intenção de exterminar sua presença cultural, sua vida econômica e seu ambiente familiar, durante o governo dos chamados Jovens Turcos, de 1915 a 1917.4

Caracterizou-se pela sua brutalidade nos massacres e pela utilização de marchas forçadas com deportações, que geralmente levava a morte a muitos
dos deportados. Outros grupos étnicos também foram massacrados pelo Império Otomano durante esse período, entre eles os assírios e os gregos de Ponto. Alguns historiadores consideram que esses atos são parte da mesma política de extermínio.

Está firmemente estabelecido que foi um genocídio, e há evidências do plano organizado e intentado de eliminar sistematicamente os armênios. É o segundo mais estudado evento desse tipo, depois do Holocausto dos judeus na Segunda Guerra Mundial. Vários estudiosos afirmam que, em 1939 nas vésperas da invasão da Polônia, Hitler teria pronunciado a seguinte

Afinal quem fala hoje do extermínio dos armênios?
Adota-se a data de 24 de abril de 1915 como início do massacre, por ter sido o dia em que dezenas de lideranças armênias foram presas e massacradas em Istambul.

O governo turco rejeita o termo genocídio organizado e nega que as mortes tenham sido intencionais. Quase cem anos depois, ainda persiste a polêmica.



Antecedentes

Desde o século XV, os armênios estavam sob o domínio do Império Otomano. Durante o domínio do Império Otomano, a ideia de independência começou a ganhar força entre os armênios.[carece de fontes] Com isso, o império começou, em 1909, com um massacre que matou 20 mil armênios.8 Além disso, durante a Primeira Guerra Mundial, o Império Otomano estava recrutando soldados para a guerra. Muitas minorias étnicas eram contra o recrutamento, inclusive os próprios armênios. Com isso, em abril de 1915, o governo turco reuniu 250 líderes da comunidade armênia no império, sendo que alguns foram deportados e outros executados.9 Depois de privar o povo de seus dirigentes, começou a deportação e o massacre dos armênios que habitavam os territórios asiáticos do império.


Embora as reformas de 8 de fevereiro de 1914[necessário esclarecer] não satisfizessem as exigências do povo armênio, pelo menos abriam o caminho para realizar o ideal pelo que havia lutado durante gerações, com sacrifício de inúmeros mártires. "Uma Armênia autônoma dentro das fronteiras do Império Otomano", era o anseio do povo armênio. Um mês mais tarde, em 28 de julho, começava a Primeira Guerra Mundial. Esse conflito resultou trágico, pois deu oportunidade ao movimento político dos Jovens Turcos de realizar seu premeditado projeto de aniquilação do povo armênio.

Mewlazada Rifar, membro do Comitê de União e Progresso, em seu livro Bastidores obscuros da Revolução Turca, disse:

Cquote1.svg Em princípios de 1915 o Comitê de União e Progresso, em sessão secreta presidida por Talat, decide o extermínio dos armênios. Participaram da reunião Talat, Enver, o Dr. Behaeddin Shakir, Kara Kemal, o Dr. Nazim Shavid, Hassan Fehmi e Agha Oghlu Amed. Designou-se uma comissão executora do programa de extermínio integrada pelo Dr. Nazim, o Ministro da Educação Shukri e o Dr. Behaeddin Shakir. Esta comissão resolveu libertar da prisão os 12 000 criminosos que cumpriam diversas condenações e aos quais se encarregava o massacre dos armênios. Cquote2.svg

Batalha de Sarikamish

Em 24 de dezembro de 1914 o Ministro da Guerra Enver Pasha desenvolveu um plano para cercar e destruir o exército Russo do Cáucaso em Sarikamish , para recuperar territórios perdidos para a Império Russo após a guerra russo-turca de 1877-1878. Forças de Enver Pasha foram encaminhados à Batalha de Sarikamish, e quase completamente destruídas.

No verão de 1914, unidades voluntárias armênias foram estabelecidos nas forças armadas russas. Como os recrutas armênios-russos já haviam sido enviados para a frente europeia, esta força foi unicamente estabelecida a partir de armênios que não eram russos ou que não foram obrigados a servir. Um representante Otomano, Karekin Bastermadjian (Armen Karo), também foi trazido a esta força. Inicialmente, contava com 20.000 homens, mas foi informado que o seu número aumentou posteriormente. Voltando para Constantinopla, Enver culpou publicamente sua derrota aos armênios da região por terem lutado ao lado dos russos.10

Batalhões de trabalho

Em 25 de fevereiro de 1915, Enver Pasha enviou uma ordem para que todas as unidades militares armênias nas forças otomanas fossem desmobilizadas, desarmadas e transferidas aos batalhões de trabalho (turco: Amele taburlari). Enver explicou esta decisão como "por medo de que eles iriam colaborar com os russos". Como tradição, o exército regular otomano, quando composto por não muçulmanos, reunia homens com idade de 20 a 45 anos. Os soldados não muçulmanos mais jovens (15-20) e mais velhos (45-60) sempre atuavam no apoio logístico através dos batalhões de trabalho. Antes de Fevereiro, alguns dos recrutas armênios foram utilizados como trabalhadores (hamals) sendo, por fim, executados. 11

Transferindo recrutas armênios do serviço ativo para o setor de logística era um aspecto importante do genocídio subseqüente. Conforme relatado em "As Memórias de Naim Bey", o extermínio dos armênios nesses batalhões era parte de uma estratégia premeditada em nome do Comitê para a União e o Progresso. Muitos desses recrutas armênios foram executados por grupos turcos locais. 10

Resistência armênia na cidade de Van. A Resistência de Van foi um dos raros casos em que os armênios conseguiram defender-se das forças turcas.
Em 19 de abril de 1915, Jevdet Bey exigiu que a cidade de Van entregasse de imediato 4.000 soldados sob o pretexto de recrutamento. No entanto, ficou claro para a população armênia que seu objetivo era massacrar os homens capazes de Van, de modo que não deixar-lhe defensores. Jevdet Bey já tinha usado uma ordem oficial por escrito em aldeias próximas, ostensivamente para procurar armas, mas de fato para iniciar massacres. Para ganharem tempo, os armênios ofereceram 500 soldados e dinheiro para isentar o restante do serviço. Jevdet acusou armênios de rebelião e afirmou sua determinação de esmagá-los a qualquer custo declarando:

“ Se os rebeldes dispararem um único tiro, (ele declarou) Eu vou matar cada cristão homem ou mulher e (apontando para o joelho) todas as crianças, até esta altura.12 ”

Em 20 de abril de 1915, o conflito começou quando uma mulher armênia foi perseguida e dois homens armênios que vieram em seu auxílio foram mortos por soldados otomanos. Os defensores armênios protegeram 30.000 residentes e 15.000 refugiados em uma área de cerca de um quilômetro quadrado do bairro armênio e subúrbio de Aigestan com 1.500 fuzileiros armados com 300 fuzis, pistolas e 1.000 armas antigas. O conflito durou até que o general russo Nikolai Yudenich viesse resgatá-los.13

De Alepo e Van relatos semelhantes chegaram ao embaixador estadunidense Henry Morgenthau, levando-o a levantar a questão pessoalmente com Talaat e Enver. Ao citar os testemunhos de funcionários seu consulado, eles justificaram as deportações como necessárias para a condução da guerra, sugerindo que a cumplicidade dos armênios de Van com as forças russas que haviam tomado a cidade justificou a perseguição de todos os armênios.

Detenção e deportação dos armênios notáveis

Na noite de 24 de abril de 1915 (o Domingo vermelho)14 15 foram aprisionados em Constantinopla mais de seiscentos intelectuais,16 políticos, escritores, religiosos e profissionais armênios, que foram levados a força ao interior do país e selvagemente assassinados.

Em 24 de abril de 1915, o Domingo vermelho (armênio: Կարմիր Կիրակի), foi a noite em que os líderes dos armênios da capital otomana e depois outros centros foram presos e enviados para dois centros de detenção perto de Ancara pelo então ministro do Interior Mehmed Talat Bey com sua ordem em 24 de abril de 1915. Estes armênios foram posteriormente deportados com a aprovação da Lei Tehcir (sobre confisco e deportação) em 29 de maio de 1915. A data de 24 de Abril, Dia da Memória do Genocídio, relembra a deportação dos notáveis armênios da capital otomana, em 1915, como a precursora para os eventos que se seguiram.

Em sua ordem, ordem sobre 24 de abril de 1915 , Talat alegou que os comitês armênios "há muito tempo perseguem autonomia administrativa e este desejo é exibido uma vez mais, em termos inequívocos, com a inclusão dos armênios russos que assumiram uma posição contra nós, com o Comitê Daschnak e nas regiões de Zeitun, Bitlis, Sivas e Van, de acordo com as decisões já tomadas no Congresso armênio em Erzurum". Em 1914, as autoridades otomanas já tinha começado a propaganda (desinformação) para mostrar os armênios que viviam no Império Otomano como uma ameaça à segurança. Um oficial naval do Ministério da Guerra descreveu o planejamento:

“ Para justificar este crime enorme, o material de propaganda requisitado foi cuidadosamente preparado em Constantinopla. (ele incluiu declarações como) "os armênios estão em conluio com o inimigo. Eles vão lançar um levante em Istambul, matar o Comitê de líderes da União e Progresso e terão sucesso na abertura do estreito (de Dardanelos)".17 ”

Na noite de 24 de abril de 1915, o governo otomano prendeu cerca de 250 intelectuais armênios e líderes comunitários.10 Esta data coincidiu com desembarques de tropas aliadas em Gallipoli, após as infrutíferas tentativas aliadas de romper o cerco aos Dardanelos para Constantinopla, em fevereiro e março de 1915.

Ministro do Interior Mehmed Talat assinou a ordem para deportar os armênios notáveis de Constantinopla, em abril de 1915

A ordem para deportar os armênios


O genocídio

O extermínio da população armênia foi executado de várias formas:

Incêndios

O membro do Nili, Eitan Belkind, infiltrou-se no exército otomano como um oficial e foi designado para o quartel general de Kamal Pasha. Ele alega ter testemunhado a queima de 5.000 armênios. 18

O tenente Hasan Maruf, do exército otomano, descreve como os habitantes de uma aldeia foram reunidos e depois queimados.19 O depoimento de 12 páginas de Wehib Pasha, comandante do Terceiro Exército, datado de 5 de dezembro de 1918, foi apresentado nos julgamentos de Trebizonda (29 de março de 1919) incluiu na acusação,20 relatando a queima em massa da população inteira de uma aldeia perto Muş.21 Em Bitlis, Muş e Sason, "o método mais rápido para a eliminação das mulheres e crianças que concentravam-se nos vários campos foi o de queimá-las". E também que "prisioneiros turcos que aparentemente tinham presenciado algumas dessas cenas ficaram horrorizados e enlouquecidos com a lembrança desta visão. Russos afirmaram que, vários dias depois, o odor da carne humana queimada ainda impregnava o ar".

Afogamentos

Oscar S. Heizer, o cônsul estadunidense em Trebizonda, relatou: "Muitas crianças foram colocadas em barcos, levadas e jogadas ao mar". 22 O cônsul italiano de Trebizonda, em 1915, Giacomo Gorrini, escreve: "Vi milhares de mulheres e crianças inocentes colocadas em barcos emborcados no Mar Negro".23 Os julgamentos de Trebizonda relataram que armênios podem ter sido afogado no mar Negro.24

Hoffman Filipe, encarregado de negócios estadunidense em Constantinopla, escreve: "barcos de carga enviados de Zar descendo o rio (Eufrates) chegavam a Anah (Iraque), a 30 milhas de distância, com três quintos dos passageiros desaparecidos".25

Uso de agentes químicos e biológicos

O psiquiatra Robert Jay Lifton escreve em um parêntese ao introduzir os crimes de médicos nazistas: "talvez os médicos turcos, em sua participação no genocídio contra os armênios, foram os que mais se aproximam disto, como vou sugerir mais tarde".26
Overdose de morfina:

Durante os julgamentos na corte marcial em Trebizonda, a partir das sessões realizadas entre 26 de março e 17 de maio de 1919, o inspetor dos serviços de saúde Dr. Fuad Ziya escreveu em um relatório que o Dr. Saib causou a morte de crianças com injeções de morfina. A informação teria sido fornecida por dois médicos (Drs. Ragib e Vehib), colegas de Saib no hospital Crescente Vermelho de Trebizonda, onde essas atrocidades alegadamente teriam sido cometidas. 27 28
Gás tóxico:

Dr. Ziya Fuad e Dr. Adnan, diretores de serviços da saúde pública de Trebizonda, apresentaram relatos de casos em que dois prédios escolares foram usados para organizar crianças e enviá-los para o mezanino e matá-las com equipamentos de gás tóxico. 29 30
Inoculação de tifo:

O cirurgião otomano, Dr. Haydar Cemal escreveu: "na ordem do escritório central de saneamento do Terceiro Exército, em janeiro de 1916, quando a propagação do tifo[necessário esclarecer] era um problema agudo, armênios inocentes previstos para deportação em Erzincan foram inoculados com sangue de pacientes com febre tifoide[necessário esclarecer] sem que este sangue fosse tornado inativo. 31 32 Jeremy Hugh Baron escrevu: "Os médicos foram diretamente envolvidos nos massacres, envenenado bebês e fornecendo atestados de óbito falsos indicando morte por causas naturais para crianças. Nazim, irmão adotivo do Dr. Tevfik Rüştü Aras, inspetor geral dos serviços de saúde, organizou a disposição de cadáveres armênios com milhares de quilos de cal durante mais de seis meses;. ele tornou-se secretário de Relações Exteriores de 1925 a 1938" 33

Deportações

Em maio de 1915, Mehmed Talat pediu ao gabinete e ao grão-vizir Said Halim Pasha a implementação de medidas para a remoção (e liquidação) de armênios para outros lugares devido a declarações de Mehmed Talat: "motins armênios e massacres, que tinham surgido em inúmeros lugares do país". No entanto, Talat referia-se especificamente ao evento da resistência de Van e extendendo a implementação para regiões em que alegados "motins e massacres" afetariam a segurança da zona de guerra da campanha do Cáucaso. Mais tarde, o âmbito da imigração foi alargado de modo a incluir os armênios de outras vilaietes (províncias).

Em 29 de maio de 1915, o Comitê para a União e o Progresso aprovou a Lei temporária de deportação (Lei Tehcir), dando ao governo e militares otomanos autorização para deportar aqueles vistos como uma ameaça à segurança nacional.10 A Lei Tehcir trouxe algumas medidas relativas à propriedade dos deportados, mas em setembro uma nova lei foi proposta. Por meio da "Lei sobre propriedades e bens abandonados por deportados" (também conhecida como a "lei temporária sobre expropriação e confisco"), o governo otomano tomou posse de todos as propriedades e bens armênios "abandonados".

O parlamentar otomano Ahmed Riza protestou contra essa legislação:

“ É ilegal designar os ativos armênios como "bens abandonados". Os proprietários, não abandonaram suas propriedades voluntariamente, eram forçosamente, retirados de seus domicílios e exilados. Agora, o governo através de seus esforços está vendendo seus bens... Se somos um regime constitucional funcionando de acordo com uma lei constitucional, não podemos fazer isso. Isto é atroz. Pegue meu braço, expulse-me de minha aldeia e, em seguida, venda meus bens e propriedades. Tal coisa nunca pode ser permitida. Nem a consciência dos otomanos nem a lei poderá permitir que seja.34 ”

Em 13 de setembro de 1915, o parlamento otomano aprovou a "Lei temporária de expropriação e confisco", afirmando que todos os bens, incluindo terras, gado e casas pertencentes aos armênios, seriam confiscados pelas autoridades.17

Com a implementação da Lei Tehcir, o confisco de bens e o massacre de armênios que se seguiu após a promulgação da lei indignaram grande parte do mundo ocidental. Enquanto os aliados do Império Otomano na guerra ofereceram pouca resistência, uma riqueza de documentos históricos alemães e austríacos, atestam o horror das testemunhas nos assassinatos e fome em massa de armênios.35 36 37

Nos Estados Unidos, o jornal The New York Times relatou quase diariamente sobre o assassinato em massa do povo armênio, descrevendo o processo como "sistemático", "autorizado" e "organizado pelo governo". Mais tarde, Theodore Roosevelt caracterizou este como "o maior crime da guerra".38

O historiador Hans-Lukas Kieser afirma que, a partir das declarações de Talat Pasha,39 é claro que os funcionários estavam cientes de que a ordem de deportação foi genocida.40 Outro historiador, Taner Akcam, afirma que telegramas mostram que a coordenação geral do genocídio foi tomada por Mehmed Talat.41


Marchas da morte

Os armênios foram levados para a cidade síria de Deir ez-Zor e para o deserto em redor. Evidências sugerem que o governo otomano não forneceu quaisquer instalações ou suprimentos para sustentar os armênios durante a sua deportação, nem quando eles chegaram.42 Em agosto de 1915, o New York Times repetiu um relatório em que "nas estradas e no Eufrates estão espalhados os cadáveres dos exilados, e os que sobrevivem estão condenadas a uma morte certa. É um plano para exterminar todo o povo armênio ".43

Tropas otomanas escoltando os armênios não só permitiram roubos, estupros e assassinatos de armênios, como muitas vezes participaram elas próprias destes atos.42 Privados de seus pertences e marchando para o deserto, centenas de milhares de armênios morreram.

“ Naturalmente, a taxa de mortalidade por fome e doença foi muito alta e aumentou com o tratamento brutal das autoridades, cuja relação para com os exilados conduzido-os para o deserto não é ao contrário do que mercadores de escravos. Com poucas exceções, nenhum abrigo de qualquer tipo foi fornecido e as pessoas provenientes de um clima frio são deixados sob o sol escaldante do deserto, sem comida e água. Alívio temporário só pode ser obtido aos poucos capazes de subornar funcionários.42 ”

Da mesma forma, o major-general Friedrich Kreß von Kressenstein observou que "A política turca de causar a fome é uma prova muito óbvia... de que a Turquia está decidida a destruir os armênios"

Engenheiros alemães e trabalhadores envolvidos na construção da estrada de ferro também testemunharam armênios sendo amontoados em vagões de gado e enviados ao longo da linha férrea. Franz Gunther, um representante do Deutsche Bank, que financiou a construção da ferrovia de Bagdá, enviou fotografias para seus diretores e expressou sua frustração por ter de permanecer em silêncio em meio a "crueldade bestial".10 O major-general Otto von Lossow, atuando como adido militar e plenipotenciário militar alemão no Império Otomano, falou com intenções otomanos numa conferência realizada em Batumi em 1918:

“ Os turcos iniciaram o extermínio total dos armênios na Transcaucásia... O objetivo da política turca é, como já se reiterou, a tomada de posse dos bairros armênios e o extermínio dos mesmos. governo Talat de quer destruir todos os armênios, não apenas na Turquia, mas também fora dela. Na base de todos os relatórios e notícias que vêm a mim aqui em Tiflis lá dificilmente pode haver qualquer dúvida de que os turcos estão sistematicamente visando o extermínio das poucas centenas de milhares de armênios que foram deixados vivos até agora.17 ”

Campos de extermínio

Acredita-se que 25 grandes campos de extermínio existiram, sob o comando de Şükrü Kaya, um dos maiores colaboradores de Mehmed Talat. A maioria dos campos situavam-se perto das modernas fronteiras entre Turquia, Síria e Iraque. Alguns foram apenas campos de trânsito temporários. Outros, como Radjo, Katma, e Azaz, podem ter sido usados apenas temporariamente, para valas comuns; estes sítios foram revogados por volta do outono de 1915. Alguns autores também afirmam que os campos de Lale, Tefridje, Dipsi, Del-El, e al-'Ayn Ra foram construídos especificamente para aqueles que tinham uma

segunda-feira, abril 13, 2015

FERRAMENA REVOLUCIONÁRIA NO ENSINO DE MEDICINA

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A INFORMÁTICA E A REVOLUÇÃO
TECNOLÓGICA TORNA O ENSINO
MAIS EFICAZ


sexta-feira, abril 10, 2015

incivilização perturbante

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ESTE REGRESSO À IDADE DA PEDRA, É
MAIS UMA PROVA DA IRRACIONALIDADE
DAS RELIGIÕES.

Esta criatura e os anormais que o rodeiam, são bem reais, e em pleno sec. XXI, em vez de estar internados num qualquer Julio de Matos , detem o Poder de produzir leis .



Homens na Arábia Saudita têm direito a "comer as esposas se eles estiverem de situação de fome extrema". Esta foi a decisão de um controvertido líder islâmico do país do Oriente Médio.

De acordo com o "Daily Mirror", o xeque Abdul Aziz al-Sheikh emitiu uma fatwa (pronunciamento legal emitido por um especialista em lei religiosa islâmica, sobre um assunto específico) garantindo o direito aos sauditas que se encontrem sob risco de morte pela falta de alimento. Segundo ele, a decisão representa "o sacrifício das mulheres e a obediência aos maridos".

"A fatwa é interpretada como prova do sacrifício das mulheres, a obediência delas ao marido e o desejo de dois se tornarem um", afirmou uma nota atribuída ao xeque, que já defendeu publicamente a destruição de igrejas.

Mulheres têm direitos civis bastante limitados no Arábia Saudita. Entre outros vetos, elas não podem abrir conta bancária sem autorização do marido e não têm permissão para dirigir.

Apesar de campanhas contrárias, autoridades mantêm a proibição de mulheres ao volante e dizem que "punirão com rigor as regras contra os que contribuem para a violação da coesão social".

Os opositores da proibição alegam que não há qualquer impedimento nos textos sagrados do islamismo. A Arábia Saudita é o único país do mundo onde as mulheres, oficialmente, não têm o direito de dirigir. Se infrigem, elas são presas e o carro é confiscado.

Um historiador saudita justificou a proibição de mulheres ao volante no seu país com um argumento insólito. Saleh al-Saadoon disse, em entrevista à Rotana Khalijiyya TV, que mulheres dirigem carros nas nações onde têm permissão porque não se incomodam se forem estupradas caso os veículos enguicem.

terça-feira, abril 07, 2015

TENTS CITY . OS ARMÁRIOS DO CAPITALISMO SELVAGEM

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NA CAPITAL DOS MERCADOS E
DOS DOLLARES



NA TERRA DOS DOLLARES, DAS HOLLYWOODS, DOS MULTI MILIONÁRIOS, MILHÕES DE POBRES E NOVOS POBRES VIVEM DE TENTS CITIES , COMO ESTA EM LAKEWOOD, ESTADO DE NEW JERSEY.
É O ESTERTOR DO CAPITALISMO SELVAGEM , DO MERCADO SEM FREIO, À PASSOS COELHO E PAULO PORTAS......................................................................Viviam porque até daqui estão a ser desalojados , DESPEJADOS ....malthusianamente, deixaram de ser uteis ,não ganham ,não dão lucro,nã pagam impostos, devem desaparecer--
Lakewood, em Nova Jersey, é uma das cerca de cem "tent cities" (cidades de tendas) que surgiram nos EUA desde o início da crise, em 2008.



Muitos dos que vivem assim perderam as casas por não pagarem hipotecas ou ficaram na rua depois de ficarem desempregados e atrasar o aluguer.


É gente como Marilyn e Michael Berenzweig, casal de NY que mora em Lakewood há dois anos e meio.

Marilyn, 62 anos, trabalhou 35 anos como designer têxtil e ganhava 100 mil dólares por ano. Perdeu o emprego em 2009. Casada há 42 anos com Michael, 63, foi morar com a filha em Queens. Depois de uma briga com ela, viram-se na rua.

Sem dinheiro para alugar casa -os dois ganham 1.800 dólares por mês de reforma para pagar tudo, inclusive convénio médico, que sai mais de 500 dólares por pessoa - foram parar em Lakewood.

Ela divide uma barraca com o marido, o gato e alguns dos passarinhos que trouxeram.

"É difícil manter-nos limpos por aqui, e essas galinhas andando por toda a parte não ajudam", disse Marilyn.

Ela fez um buraco na terra para conservar a comida, já que não tem eletricidade. "Gostamos de morar no mato, mas nunca imaginamos que fôssemos parar aqui."

O casal ainda mantém hábitos da sua vida passada. Marilyn continua a ler o "New York Times" - mas só aos domingos. "Depois uso o jornal para forrar a gaiola dos passarinhos, a qualidade do papel é ótima para isso."

Ao mesmo tempo em que a crise levou a um aumento do número de desempregados, as vagas em abrigos diminuíram, diz Eric Tars, do Centro Nacional de Direito em Pobreza e Falta de Moradia, que fez estudo sobre as "tent cities" com a Universidade de Yale.

Obama implementou programas de ajuda aos sem-teto, mas governos estaduais e municipais cortaram o orçamento na crise. Segundo o Departamento de Habitação dos EUA, há hoje 243.701 pessoas sem casa a morar nas ruas ou barracas, e 392.316 em abrigos.

"O número de pessoas na rua deve aumentar porque muitas estão a dormir no sofá de amigos e familiares e não vão poder ficar nessa situação por muito tempo", diz Tars.

A situação económica também não deve melhorar tão cedo. Hoje, existem 12,1 milhões de desempregados no país - mas gente como Marilyn nem entra na estatística, porque desistiu de procurar.

Tempestade e neve

A situação em Lakewoodé precária. A tempestade Sandydestruiu dez barracas. No inverno, eles chegam a receber 30 centímetros de neve. "Antes, a maioria dos sem abrigo tinha problema de alcoolismo ou drogas; agora, a maioria deles é simplesmente pobre que não consegue emprego", diz o pastor Steve Brigham, 52, o "prefeito" de Lakewood.

O local surgiu com um grupo de três mendigos há cerca de cinco anos. Com a crise de 2008, o número de pessoas aumentou muito. "Hoje, recebemos três pessoas por semana", conta o pastor.

Segundo o estudo de Yale, há hoje "tent cities" em 41 Estados - a maior parte na Flórida e na Califórnia.

"Este é o país mais rico do mundo e nós estamos a viver aqui nestas tendas, sem acesso a assistência médica. Alguma coisa está muito errada", diz Angela Spencer, 47 anos, há dois meses no local. Ela trabalhou 22 anos na área de saúde, mas hoje vive da reforma por invalidez.

PAGAR CONTA E PEDIR FACTURA COM NIF

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O BIG BROTHER CHEGOU À
CAIXA REGISTADORA ..



...O número fiscal nas compras........ooops
Telefonista: Pizza Hut, boa noite!
– Cliente: Boa noite, quero encomendar Pizzas…
– Telefonista: Pode-me dar o seu NIF?
– Cliente: Sim, o meu NIF é o 6102 1993 8456 5463 2107.
– Telefonista: Obrigada, Sr. Lacerda. O seu endereço é na Avenida Paes de Barros, 19, Apartamento 11, e o número do seu telefone é o 215494236, certo?
O telefone do seu escritório na Liberty Seguros é o 21 574 52 30 e/ou o 21 574 52 30 e o seus telemóveis são o 962662566 e o 964756690, correcto?
– Cliente: Como é que conseguiu todas essas informações?
– Telefonista: Porque estamos ligados em rede ao Grande Sistema Central…
– Cliente: Ah, sim, é verdade! Quero encomendar duas Pizzas: uma Quatro Queijos e outra Calabresa…
– Telefonista: Talvez não seja boa ideia…
– Cliente: O quê…?
– Telefonista: Consta na sua ficha médica que o senhor sofre de hipertensão e tem a taxa de colesterol muito alto. Além disso, o seu seguro de vida, proíbe categoricamente escolhas perigosas para a saúde.
– Cliente: Claro! Tem razão! O que é que sugere?
– Telefonista: Por que é que não experimenta a nossa Pizza Superlight, com Tofu e Rabanetes? Prometo, o senhor vai adorar!
– Cliente: Como é que sabe que vou adorar?
– Telefonista: O senhor consultou a página ‘Receitas Gulosas com Soja da Biblioteca Municipal, no dia 15 de Janeiro, às 14:27h e permaneceu ligado à rede durante 39 minutos o que me leva a pensar que gostou do que viu e daí a minha sugestão…
– Cliente: Ok, está bem! Mande-me então duas Pizzas tamanho familiar!
– Telefonista: É a escolha certa para o senhor, a sua esposa e os vossos quatro filhos, pode ter a certeza.
– Cliente: Quanto é?
– Telefonista: São 49,99.
– Cliente: Quer o número do meu Cartão de Crédito?
– Telefonista: Não é preciso, mas lamento, pois o senhor vai ter que pagar em dinheiro. O limite do seu Cartão de Crédito foi ultrapassado.
– Cliente: Tudo bem. Posso ir ao Multibanco levantar dinheiro antes que chegue a Pizza.
– Telefonista: Duvido que consiga já que a sua Conta de Depósito à Ordem está com o saldo negativo.
– Cliente: Meta-se na sua vida! Mande-me as Pizzas que eu arranjo o dinheiro. Quando é que entregam?
– Telefonista: Estamos um pouco atrasados. Serão entregues em 45 minutos. Se estiver com muita pressa pode vir buscá-las, se bem que transportar
duas Pizzas na moto, não é lá muito aconselhável. Além de ser perigoso…
– Cliente: Mas que história é essa? Como é que sabe que eu vou de moto?
– Telefonista: Peço desculpa, mas também reparei aqui que não pagou as últimas prestações do carro e ele foi penhorado, entretanto, como a sua moto está paga, pensei que fosse utilizá-la.
– Cliente: Fod…!
– Telefonista: Gostaria de pedir-lhe para não ser mal educado… Não se esqueça de que já foi condenado em Julho de 2006 por desacato em público com um Agente da Autoridade, E SE NÃO ME PEDIR DESCULPA, informo sua esposa que está tendo um caso com a menina da caixa do Pingo Doce aí em frente de sua residência
– Cliente: (Silêncio)…está bem desculpe, mas como sabe disso?
- Telefonista - E também sei do esquentamento que apanhou na Dona Aninhas no Largo Febo Moniz e não disse nada lá em casa..
– Telefonista: Mais alguma coisa?
– Cliente: Não. É só isso… Ah, espere… Não se esqueça de mandar os 2 litros de Coca-Cola que constam na promoção.
– Telefonista: O regulamento da nossa promoção, conforme citado no artigo 095423/12, proíbe a venda de bebidas com açúcar a pessoas diabéticas…
– Cliente: Ah! Vou atirar-me pela janela!
– Telefonista: Cuidado que pode torcer um pé, já que o senhor mora no rés-do-chão…!

sábado, abril 04, 2015

FESTA DO CINEMA ITALIANO 8 E MEIO

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OS VENCEDORES DA FESTA DO CINEMA
ITALIANO 2015, FORAM


Almas Negras vence prémio do júri e Le cose Belle recebe menção especial e Prémio do público!



O júri, composto por Ana Sousa Dias, Francesco Di Pace, Lídia Ramogida e Rodrigo Francisco, elegeu como melhor filme em competição Almas Negras de Francesco Munzi, que tem estreia prevista para breve em Portugal.

Filme-sensação do Festival de Veneza, onde foi um dos filmes favoritos ao Leão de Ouro, foi a escolha unânime do júri do 8 ½, que decidiu atribuir também uma menção especial ao documentário “Le cose belle”, de Agostino Ferrente e Giovanni Piperno.

Este documentário realizado durante mais de dez anos foi, igualmente, a escolha do público da Festa do Cinema Italiano, que se emocionou visivelmente com a dura história de vida de quatro jovens na cidade de Nápoles. O Prémio do Público Canais TVCine & Séries do festival junta-se assim aos muitos prémios italianos e a nível internacional.

quinta-feira, abril 02, 2015

HOMENAGEM A ARY DOS SANTOS POR POETAS ALMADENSES

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NO ULTIMO SÁBADO A TRANCA ON LINE
ESTEVE NA CIRL DO LARANJEIRO, A
ASSISTIR À HOMENAGEM QUE POETAS
ALMADENSES PRESTARAM AO HOMEM E
À OBRA DE ARY DOS SANTOS.


José Carlos Ary dos Santos, marcou profundamente a geração que esteve no 25 de Abril, antes, com a sua ousadia de confrontação do regime através da sua poesia,com a profundidade dos seus poemas a plasmar a realidade portuguesas com a crueza da sua arte.

De louvar esta iniciativa dos poetas almadenses a acompanhar proposta da Junta de Freguesia do Laranjeiro.

A TRANCA esteve lá, com a nossa colega Dina Rocha, e deixa aqui ,como já deixou no nosso KANAL CASA DAS PRIMAS 345990 da MEO, testemunho do que viu e ouviu.



Quem acorreu ao chamamento da Organização deu decerto por bem empregue o seu tempo.

Pela Organização deu inicio à sessão de homenagem Alexandre Castanheira, que se regozijou por estar a prestigiar a memória do grande poeta, e de traçar a metodologia da sessão: Cada poeta almadense presente, iria numa primeira volta dizer um poema dedicado a Ary, e numa segunda, declamar um poema do homenageado.




As imagens que aqui deixo ,não são de todas as intervenções, mas sim e só do exerto de algumas que tenham ficado tecnicamente com razoável áudio e imagem

E foi pela voz de Alexandre Castanheira, que citando as palavras do poeta ARY, escutámos como o próprio contava a sua vida



seguiu-se o poeta almadense CORREIA FERNANDES, a dizer o poema que dedicou a ARY DOS SANTOS



e o de ORLANDO LARANJEIRA



Depois JOSÉ BAIÃO



Também a poetisa alentejana de Campo Maior, ROSA DIAS, esteve presente



Depois DINA VILLARET, prima do grande JOÃO VILLARET

VITOR GONÇALVES





CORREIA FERNANDES voltaria ,para a segunda fase declamar um poema do ARY



Veio ainda o cantautor alentejano, da ESTAÇÃO DE OURIQUE, FRANCISCO NAIA



que depois de cantar o seu Alentejo ,declamou um poema de ARY



No final o Alexandre Castanheira, declamou o longo poema de ARY



que aqui deixo um exerto, com as desculpas por o áudio não estar muito perceptivel, mas face à importância do documento, não quis deixar de publicar.

quarta-feira, abril 01, 2015

CRÓNICA DA CIMEIRA DA CASA DA COVILHÃ

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O NOSSO ENCONTRO MAGNO DESTE MÊS REALIZOU-SE
NA TÍPICA RUA DO BENFORMOSO, AQUELA RUA ESTREI-
TINHA QUE LEVA O MARTIM MONIZ AO INTENDENTE.




O local e que deu o nome à cimeira foi a Casa da Covilhã, em boa hora escolhida pela nossa PM DINA, que nesta tarefa de escolher geografias com alma, e gastronomia com sabôr ,é uma especialista.


O prédio, os acessos e a sala devolveu-me à memória da Lisboa antiga, a tradicional, senti-me em casa.



Na Casa da Covilhã, só há menu feito para as terças feiras, pois só nesse dia de reunem os naturais da cidade e região, à volta da mesa, à maneira do que nós fazemos ,mas mensalmente.



A Dina falou com a Direção e também o nosso grupo pôde realizar a Cimeira na sala nobre Casa da Covilhã.



Sentaram-se em volta da mesa os senadores:



CHICO SANTOS COSTA, CANELAS,FARINHO.ISABEL,OLIMPIO,MENDONÇA,RUI DE SOUSA,SUSY,CABRAL,AMÉLIA CABRAL.MARIA BEATRIZ.ANA FRANCO,ZÉ HERDEIRO,IRACEMA,DINA,GASTÃO INÁCIO, DINA PEQUENA.ANTUNESPACHECO,MANELA BRITO E SILVA.




A sessão começou pelo tratamento dos primeiros dossiês.


ultrapassados após acesso debate

e com gôsto bem caseiro, o que agradou à maioria


Depois veio o habitual período das memórias , com as estórias do velho RC a voltarem a ganhar vida.




O facto de a nossa mesa ficar paralela à dos naturais da Covilhã , de que falei no inicio desta crónica, permitiu, que ao longo da tarde os nossos 2 grupos viessem a

trocar ideias e até algumas ofertas de material de promoção turistica da cidade da serra e da região.

Desta vez o Canelas não falou de signos nem de irmãozinhos, nem de textos psicografados, talvez temeroso das investidas do Chico...,O nosso pararazzy, que desta vez . na falta da sua poderosa máquina , realizou o seu notável trabalho de telerazzy, que aqui deixo:


onde se poderá ver também, além das imagens da Cimeira, também as captadas numa excursão a pé, ao Largo do Intendente, numa iniciativa do Chico Santos Costa. a que não assisti, pois, fui acometido por uma arreliadora alergia na vista com regresso mais cedo a casa.




Foi mais uma bela Cimeira, e a próxima, que não sei onde será, vai ser decerto ainda melhor, confiemos na DINA .