segunda-feira, maio 31, 2004

PRELIMINARES

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Um tipo morreu e foi para ao inferno. Enquanto ele começava a desesperar, teve o seu primeiro encontro com um demónio.

O demónio perguntou:
-"Porquê essa cara triste?"
Ao que ele respondeu:
-"O que é que tu achas? Estou no inferno!"
-"Bem, não é assim tão mau - disse o demónio - Na realidade, nós divertimo-nos imenso aqui em baixo.
-"Bebes?"
-"Claro," disse o homem, "Adoro beber."
-"Ahhh, então vais adorar as segundas-feiras. Nas segundas-feiras, tudo o que fazemos é beber. Whisky, tequila, Guiness, vinhos, tudo o que possas querer. Bebemos até vomitar, e depois bebemos ainda mais!"
O tipo ficou boquiaberto. "Uau, isso parece magnífico."
-"És um fumador?" perguntou o demónio.
-"Podes crer!"
-"Vais adorar as terças-feiras. Nós recebemos os melhores cigarros vindos de todo o mundo, e fumamos até já não podermos mais com os pulmões. Se apanhares cancro, não há problema, tu já estás morto, lembras-te?"
-"Ena, isso é maravilhoso!"
O demónio continuou, "Aposto que gostas de jogar." "Olha ... por acaso, até gosto." "Nas quartas feiras, podes jogar ao que tu quiseres. Dados, roleta, poker, slots,
qualquer coisa. Se ficares falido, bem, estás morto de qualquer maneira.
-"Metes-te em drogas?"
O tipo respondeu, "Estás a brincar? Adoro drogas! Não estás a querer dizer que..." "Exactamente! Quinta-feira é o dia da droga. Serve-te do que quiseres. Fuma um charro do tamanho de um submarino. Snifa aquilo que quiseres. Podes tomar qualquer coisa, já estás morto, quem se importa!"
-"Ena!," disse o tipo, começando a sentir- se melhor com a situação. "Nunca me tinha apercebido que o inferno era um sítio tão porreiro!"
O demónio pergunta:
-"És gay?"
-"Não."
-"Ooooh, vais detestar as sextas-feiras."


O ALLEN, HOJE JÁ NÃO VEIO

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O ALLEN deixa um vazio no nosso dia-a-dia.
Após trinta e tal anos de convívio diário, inicia agora uma vida mais mansa, sem horários, sem segundas-feiras, sem PROS, sem Jacksons , sem capaéles para Caracas e Nova York, enfim ,o almejado repouso do guerreiro.
Nesta Feira de Vaidades em que vivemos,, o Allen foi um caso singular de desprendimento, nunca associando a cargos circunstanciais, qualquer pompa e circunstância, quaisquer prerrogativas de Poder, que o afastassem do respeito e solidariedade com subordinados e colegas de trabalho.
Não, não se conhece ninguém, que tivesse trabalhado sob as suas ordens, ou que tivesse sido seu colega de labôr, que haja alguma vez verberado a sua forma de relacionamento profissional ou de camaradagem.
Foi sempre essa a sua forma de estar , que agora nos deixa falta. e que lega a quem fica a mais-valia do seu exemplo de grande sêr humano
Um grande abraço, companheiro Allen

sexta-feira, maio 28, 2004

CASCADA , em entrevista

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ENTREVISTA COM O CASCADA
CONCEDIDA EM 1978

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TRANCA - CONSIDERAS-TE UM
INDIVIDUO AMADURECIDO?
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CASCADA - A maturidade no conceito comum de estabilidade, compromisso e conformismo - o empregozinho, a casinha , a mulherzinha, as tias velhas, o carrinho, o frigorificozinho, a televisãozinha, a missa de sábado e o passeio de Domingo, e , como complemento de tudo isso, o filme pornográfico, ou a bala nos cornos - é coisa que não dá comigo. Em Francês "mûrir" e "mourir" quase que se confundem; na minha linguagem são a mesma coisa.
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T - O QUE PRETENDES ATINGIR
NA VIDA?
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C - Nada!, ou melhor, a vida ela mesma.Não uma vida qualquer igual à carneirada, mas uma vida feérica, sensacional, bombástica,louca, triunfal - e ao contrário também, o que vem dar ao mesmo - genial e sobretudo minha e reflectidamente dos outros...só se pode saber o resultado no fim. Para já quero ter a certeza de que vou para o inferno.
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T - PORQUE NÃO GOSTAS DE
TE DEFINIR?
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C - Porque não sei. Porque um certo mistério torna as pessoas interessantes, e porque sou una entidade circunstancial e histórica e a História não se define como quem define um calhau: faz-se, desfaz-se e refaz-se constantemente. Poder dizer como o Espuma: "Eu não tenho espírito eclético (sic) , tenho convicções seguras e imutáveis", é um privilégio de uma estulta, grosseira e jesuítica autosatisfação. Disse:...
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T - ÉS HEDONISTA?
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C - Ao máximo. Hedonista, epicurista, narcisista, imoralista, vaidoso e malcriado..E o contrário isso tudo também.
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T - ACHAS QUE SE PODE ANDAR
UMA VIDA INTEIRA A CHAFURDAR
"ISMOS"?
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C - Acho. Até por uma questão de fatalidade histórica. E depois o objecto essses "ismos" pode variar até ao infinito.
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T - CONSIDERAS-TE UM RACIONALISTA?
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C - Tenho uma formação racionalista como todos nós burgueses ,europeus,trinta anos de idade...uma formaçao do sec XIX, como diz o Carlos Correia.
Mas apesar disso apanho-me centenas de vezes a funcionar ao contrário e é quando me sinto melhor.Raciciono com outra víscera qualquer que não o cérebro.
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T - SE PUDESSES CENTRALIZAR EM TI O MUNDO À TUA MEDIDA, O QUE É QUE LÁ PUNHAS?
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C - Independentemente da maneira como concebo a sociedade ideal e estando as coisas como estão, acho que construíria uma casa muito simples no meio de um lago e ligado à terra por uma ponte levadiça. Lá dentro uma aparelhagem super estereofónica, uma discoteca (sem fados) e uma biblioteca (sem José Régio). À volta disso tudo um enorme Jardim Antropológico...E milho para os habitantes do Jardim virem comer à mão.
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T - PORQUE ÉS TÃO PUTA?
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C - Desculpe , mas não gosto de passar receitas...
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T - TENS MEDO DE TE ENCARAR A
TI MESMO?
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C - Não. Gostava até de ir mais longe no conhecimento de mim. Por exemplo pela psicanálise. Há coisas que ainda me resistem.Talvez as piores, mas as que tenho de bom já estou farto
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T - GOSTAS DO TAQUELIM CASCADA?
PORQUÊ?
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T - Gosto!...Encontro nele qualidades que faltam à maioria das pessoas; é preguiçoso, desmazelado, e apesar disso tem um certo bom gosto, sabe ser simpático mesmo para aqueles que só mereciam chapadas, é suficientemente pedante para não se considerar culto, enfim é, e sabe que é, e explora essa explosiva -e criativa, porque não?- mistura de sublime e de abjecto que toda a gente é, mas que normalmente só aproveita a abjecção. Em suma, é tão contraditório, que olhá-lo não cansa...
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T - ESTÁS CONVENCIDO QUE ASSIM
ESCAPAS AO SISTEMA?
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C - Não!. O sistema é uma malha demasiado subtil. Num certo sentido isto é o sistema a trabalhar em mim. Gostava de fugir ao dramatismo barato de dizer que sou uma vítima do sistema, mas lá está!!!.O que acontece é que a gente pode fruí-lo no que eventualmente tenha de aproveitável e simultâneamente negá-lo todos os dias (tenho a impressão que é na vida de todos os dias que temos de começar por contradizê-lo. Na rua , no trabalho , na família). E depois é uma realidade tão complexa, que pode ser roído por uma data de lados.
Isto parece uma confissão de impotência, mas uma maneira possível de esconjurar o mal, é agarrá-lo, tomar dele a consciência mais lúcida possível - como na psicanálise - mastigá-lo, (in)digeri-lo e depois cagá-lo. Porque olhado com olhos críticos o sistema é um mar de merda.. Podia estar com as algibeiras cheias de bombas para o destruir, mas por um lado tenho medo das bombas, e por outro, nem todas as bombas da II Guerra Mundial foram suficientes para rebentar com ele, pelo contrário, até o reforçaram. Ora se à bomba não vai, o veneno tem de ser muito mais subtil...avacalhando não só a base económica , mas subvertendo simultâneamente as raízes ideológicas da classe dominante. Uma classe dominante que já não acredita nos princípios que a levram ao Poder é o melhor adubo para uma revolução (..........................)
It will go with a little help of the first wordl. Parafresendo os Beatles...
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T - POR UM LADO GOSTAVAS QUE
A REVOLUÇÃO SE FIZESSE JÁ, POR
OUTRO PARECE QUE ESSA REVOLUÇÃO
IRIA COLIDIR COM AS TUAS NECESSI -
DADES INTELECTUAIS?...
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C - Sou um decadente, tenho a marca da minha origem burguesa. Daí que a revolução viesse bulir comigo em certos - afinal, parece que muito poucos - aspectos. Mas porque é que eu não havia de ser eliminado para que a revolução se fizesse? Não sei se isto é masoquismo (a revolução parece ter também o seu fundamento erótico, vidé Reich, Marcuse, Fromm...-e esta?) ou se será assumpção do meu lugar na História....
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T - QUE ACHAS QUE SERIA PRECISO
PARA DESMASCARAR A RELIGIÃO?
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C - Era preciso alterar radicalmente as relações de produção, isto é, fazer a revolução económica e social...O resto levaria o seu tempo, mas viria a ser acréscimo natural.
É um facto que as Igrejas têm hoje muito menos prestígio e poder, dada uma certa democratização da riqueza e da cultura. E não me digam que há hoje um recrudescimento do misticismo. No fundo isso não passa de um fenómeno circunscrito .
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T - EM QUE ÉPOCA GOSTARIAS DE
TER VIVIDO?
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C - Agora.Na nossa época. No sec XVI, por exemplo, já teria sido mil vezes queimado por heresia..
Ou no sec II D.C.: "os deuses já estavam mortos e Deus ainda não tinha sido inventado" Era tudo existencialista!...
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T - QUE FIGURAS MAIS ADMIRAS
E PORQUÊ?
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C - Já não preciso de heróis. Agora o herói sou eu porque estou vivo. Mas ....Brecht, o Imperador Adriano, cada um à sua maneira...Todos os recusados que sabem resistir: - os índios americanos, os negros, os bascos, os curdos. Só porque são contra. Ser activamente é sempre ser de encontro a qualquer coisa - e os gatos (embora os deteste) porque não reconhecem o dono. Ah! E o meu particular amigo Vaz, por ser um rapaz sério, trabalhador, bom pai de família. por ter um bom carro (que inveja) e por essa prodigiosa ausência de imaginação não-profissional, que faz o sucesso dele, e a minha agonia...
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T - PORQUE É QUE TE CONSIDERAS
GENTE?
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C - A pergunta realmente é: Porque és tão pedante? Irritante, mas passemos à frente.Partindo como queres de que há gente e Gente, considerar-se Gente, é considerar-se parte de uma elite, e eu não me considero nada disso. Só se de uma "élite negativa" , a das ovelhas negras, aqueles para quem o facto de não pertencerem a uma classe dominante - ou seja lá o que fôr de prepotente - exige um esforço superlativo de consciência (crítica) para não irem mesmo por água abaixo.
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T - COMO DEFINES A IDEIA DE
"ESTAR BEM COM A PRÓPRIA PELE"?
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C - Quer dizer: " O que é ter boa consciência?" Aí está precisamente uma coisa que não sei. Mas posso facilitar um exemplo. Olha pró Espuma! Como aquela pele tem cedido tão bem às açordas de marisco, aos programas de Novaa York e aos barris de cerveja!
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T - USAS MUITAS VEZES A PALAVRA
"MÁSCARA",...QUE RAZÃO DÁS PARA
ISSO?
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C - É realmente complicado e podia-se escrever um tratado da máscara. Todos nós temos uma máscara que corresponde a uma função que nos é atribuída pela sociedade. Assim como uma espécie de uniforme que nos vestem logo que a gente nasce. Preparam-nos para um papel: jurista, pai, filho, padre, mãe. As pessoas são rotuladas segundo a função: sr. doutor, sr.apontador, sr.engenheiro etc, e,ou cumpres o papel à risca ou te lixas. Isto é, sofres os efeitos da pressão social, que pode ir desde as fofocas estilo Natália, até ao manicómio (ninho de cucos) e à pildra. Ou à força de usar a máscara as pessoas acabam por se confundir com ela, isto é, perdem a identidade, e não só, coisificam-se. Nós por exemplo temos um núnero que a TAP - a coisa TAP - , sociedade anónima de responsabilidade limitada - nos deu. Esse número aproxima-nos estranhamente das mesas de cadeiras que nesta casa também são numeradas. Essa reificação é o extremo a que pode levar a definição funcional das pessoas. Outro aspecto , é esse do esforço que as pessoas fazem por se conformar com determinados protótipos socialmente estabelecidos: pai , filho, etc. Ninguém é só por si; é pela sua relação com um determinado meio. Na realidade aquele esforço é quase sempre frustrado. Vidé todas as putices que se fazem no escuro e que mostram bem o descrédito desses padrões. Os pontapés no casamento, a gana de apertar o papo à criancinha que não nos deixa lêr o jornal, o querer matar os irmãos para ficar com o bolo todo, a vontade de dar um sopapo ao pai ou de atirar a avózinha para debaixo do combóio...E no entanto continuam a usar-se expressões como: "Gostam um do outro como irmãos", etc.
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T - PREOCUPAS-TE COM OS OUTROS?
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C - Preocupo-me com os outros, sim senhor! Com tudo o que lhes respeita, menos -digo eu - com o que eles pode m pensar de mim. Na realidade estas bacoradas todas são uma espécie de droga destinada a provocar-lhes alucinações. Aqui vão verdades de mistura com as mais grosseiras mentiras, com as meias verdades e com verdades hipostasiadas e com mentiras simplesmente piedosas. E para quê? Só para dar espectáculo.



quinta-feira, maio 27, 2004

ÚLTIMA HORA

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AFINAL JÁ SE JABE QUEM O MOURINHO VAI
LEVAR COM ELE PARA O CHELSEA:
VÃO O DECO, O PAULO PARATY E O LUCILIO
BATISTA

F.C.PORTO CAMPEÃO EUROPEU PARABÉNS À TERESA PEREIRA

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DA IMPRENSA EXTRANGEIRA

Trionfo della squadra di Mourinho che batte 3-0 il Monaco di Deschamps. I gol di Carlos Alberto nel primo tempo, nella ripresa Deco e Alenichev.

Da GAZZETTA DELLO SPORTO ITALIA

GELSENKIRCHEN (Germania), 26 maggio 2004 - Il Porto vince la Champions League 2004 travolgendo 3-0 il Monaco di Didier Deschamps. La squadra di Mourinho chiude in vantaggio un primo tempo tutto sommato equilibrato con la rete di Carlos Alberto. Nella ripresa, controllando e colpendo in contropiede, i portoghesi vanno in gol altre due volte con Deco e Aleinichev. Delude la formazione monegasca che, sfortunata e vittima di un paio di sviste arbitrali su altrettanti fuorigioco, non dà mai l'impressione di poter sovrastare l'avversario.
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Do SPORT DE BARCELONA
Mourinho lleva al Oporto al título de campeón de Europa

El Mónaco, que acaso jugó mejor en la primera mitad, se vino abajo tras el 0-1 y se entregó a un Oporto que ganó a placer

Ganó el menos malo y ese fue el Oporto, que cerró una legendaria etapa con Mourinho en el banquillo en una final sin ningún brillo pero en la que goleó a un Mónaco que no tuvo ninguna capacidad de reacción.

El Oporto, que se avanzó casi al descanso sin merecerlo, ‘mató’ la final en cuatro minutos de la segunda mitad, dejando KO sin remisión a un Mónaco entregado.

do MUNDO DEPORTIVO BARCELONA
Oporto, rey de Europa 17 años después con goles geniales de Carlos Alberto y Deco

El Mónaco pagó su inexperiencia en finales y la rápida lesión sufrida por Giuly

Francesc Aguilar / GELSENKIRCHEN / MD EN LA FINAL DE LA CHAMPIONS


27/05/04 03:00 h.El Oporto llevaba 17 años esperando lograr otra Copa de Europa. La única que tenía la obtuvo en una noche histórica de Paulo Futre en Viena que decidió una genialidad de Rabah Madjer, quien batió a Jean Marie Pfaff de tacón, aunque luego fuera Juary el autor del legendario 2-1 final. Los seguidores 'dragoes' no han olvidado aquella jugada del crack argelino. Por eso, antes de empezar desplegaron una pancarta gigante en que la recordaban. Estaban seguros de que alguna genialidad de sus cracks le podía otorgar la Champions anhelada. Y así fue.
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De L.EQUIP FRANÇA
.Les Portugais, eux, ont remporté leur victoire la plus large du tournoi, en appliquant la même recette qu'aux tours précédents, notamment face à Marseille et Lyon. Il restera la frustration très française d'avoir été l'équipe la plus entreprenante. Mais aussi la vérité du terrain, si chère à Didier Deschamps : zéro tir cadré pour Monaco, trois pour Porto et autant de buts marqués. La victoire des Portugais, de loin la meilleure équipe sur l'ensemble du tournoi, est celle d'un réalisme total, brillant, et qui, avant de s'exercer face au but, fait son effet dans les zones où il ne faut tout simplement pas perdre le ballon ni laisser un pouce de terrain à l'adversaire.
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Da GAZZETA ESPORTIVA BRASIL

Impecável, Porto massacra Monaco e fatura o título


Gelsenkirchen (Alemanha) - Não bastou ao Porto realizar nesta quarta-feira, diante do Monaco, uma partida impecável contra a equipe francesa para faturar o título da Copa dos Campeões 2004. Para triunfar desta vez e vencer o adversário por 3 a 0, foi imprescindível ao time de José Mourinho um certo elemento verde-e-amarelo.
Bem postado na marcação, o time conseguiu anular as principais jogadas da equipe francesa e, graças ao trio brasileiro formado por Carlos Alberto, Deco e Derlei logo à frente, construiu com propriedade a vitória que lhe assegura o segundo título da competição em sua história, em jogo disputado no estádio Auf Schalke, em Gelsenkirchen, na Alemanha. A primeira conquista aconteceu em 1986/87.

Fator diferencial na partida, o ataque brasileiro conduziu o Porto à conquista com participação direta nos três gols da vitória: Carlos Alberto, no primeiro tempo, e Deco, no segundo, fizeram 2 a 0. Derlei, com um passe preciso para o terceiro gol, marcado por Alenichev, deu a sua contribuição no jogo e assegurou à sua equipe lusitana a condição de novo campeão europeu

PRELIMINARES

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À porta do céu, diz um branco para um preto:
- O que estás aqui a fazer?
- Quero ir para o céu...
- Estás doido? Se o S. Pedro te vê aqui manda-te embora.
Os pretos não entram por esta porta. A única hipótese que tens é
quando ele te
perguntar o nome, dizeres o nome de um branco.
Quando o S. Pedro abre o postigo, pergunta:
- Como te chamas?
- Sou o Leonardo di Caprio!
O S. Pedro olha para o preto, fecha o postigo e pergunta aos anjos:
- Aquela história "Titanic", foi naufrágio ou incêndio?

terça-feira, maio 25, 2004

SONDAGEM FINAL DA LIGA DOS CAMPEÕES

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F.C.PORTO - MÓNACO

0 - 0
Valente
Antónia
.
0 - 2
José Allen
.
1 - 0
Augusto
Teresa Vasconcelos
Miranda
Pedro Guedes Vaz
Teresa Abraços
Francisco
Céu
Viana
.
1 - 1
Paulo Salteiro
Suzana Palha
Sofia
Pereira de Sousa
.
2 - 0
J.Herdeiro
Leonor
Claudia Madeira
.
2 - 1
Fernando
Teresa Pereira
Joege Tavares
Ondina
Claudia Pinto
Marta
.
1 - 2
Pedro Correia
Nuno Paiva
Vera
Teresa Allen
.
2 - 2
Ligia
Cotrim
Peixoto
.
3 -1
Pereira Martins
Nuno Matos



RESPOSTAS AO TRANCA-QUIZ , 28-29-30

...
RESPOSTAS CORRECTAS DO
TRANCA-QUIZ 28, 29 E 30

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28 -A - JUSCELINO KUBISTHEK
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Quando decorreram as eleições para Presidente da Républica, em 1958, em Portugal, nas quais foi eleito(??) Américo Tomaz, o Presidente da República do Brasil, era , na época, JUSCELINO KUBISTHEK.
Juscelino Kubitschek (1902-76), estadista brasileiro. Mineiro, ingressou na política em 1933, com uma trajetória que incluiu cargos de deputado federal, prefeito de Belo Horizonte, governador de Minas Gerais e presidente do Brasil, no período de 1956 a 1961. Quando foi governador de Minas Gerais (1950-6), deu início a um programa de desenvolvimento agrícola e industrial. Na direção do país, iniciou a diversificação da economia. Seu programa de industrialização, associado ao capital estrangeiro, previa um plano de metas, o "50 anos em cinco". Decidido a reduzir o desemprego, empenhou-se em um maciço programa de trabalho público que incluía a criação da nova capital, Brasília. Veio a prosperidade econômica, ao custo, porém, de uma alta inflação; a dívida nacional do Brasil subiu para US$ 4 bilhões. Após o golpe militar de 1964, teve seus direitos políticos cassados por dez anos e foi obrigado a se exilar por três anos. Juscelino Kubitschek morreu em 1976, num acidente de automóvel, ao que tudo indica, planeado pela DOPS (Polícia Política brasildeira, tipo PIDE).
29 -B - FUNCHAL
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30 -C - GEORGES BIZET

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ALEXANDRE CESAR LEOPOLD BIZET ,nascido a 25 de Outubro de 1838 no seio de uma familia de músicos, chegaria a ser considerado,como o mais destacado criador do moderno teatro lírico frances. Com a idade de 10 anos ingressou no Conservatório de Paris, onde estudou sob a direcção de Gounod e Fromental Halevy.
Em 1857, ganhou o Prémio de Roma com a Cantata CLOVIS E CLOTILDE a que se seguiu , no mesmo ano, a opereta DOCTEUR MIRACLE.
Depois de uma temporada em Italia rebressou a Paris onde , eM 1865, estreou, OS PESCADORES DE PEROLAS.e em 1872 DJAMILIE E ARLESIENE
CARMEN foi a sua obra prima, estreada em 1875, ano em que morreu


segunda-feira, maio 24, 2004

PRELIMINARES

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ARMADILHAS DA LÍNGUA PORTUGUESA
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O Director Geral de um Banco, estava preocupado com um
jovem brilhante Director, que depois de ter trabalhado
durante algum tempo junto dele, sem parar nem para
almoçar, começou a ausentar-se ao meio-dia.
Então o Director Geral do Banco, chamou um detective
privado do Banco e disse-lhe:
Siga o Director Henriques durante uma semana, não vá ele
a andar a fazer algo sujo."
O detective, após cumprir o que lhe havia sido pedido,
voltou e informou:

"O Director Lopes sai normalmente ao meio-dia, pega no
seu carro, vai a sua casa almoçar, faz amor com a sua
mulher, fuma um dos seus excelentes cubanos e regressa
ao trabalho."
Responde o Director Geral: "! Ah, bom, antes assim.
Não há nada de mal nisso."

Logo de seguida o detective pergunta:
-"Desculpe. Posso tratá-lo por tu ?
-"Sim, claro"., respondeu o Director surpreendido !
-"Bom então vou repetir:", disse o detective

-"O Director Henriques sai normalmente ao meio-dia, pega no
teu carro, vai a tua casa almoçar, faz amor com a tua
mulher, fuma um dos teus excelentes cubanos e regressa
ao trabalho.".....

quarta-feira, maio 19, 2004

TRANCA-QUIZ , 28-29-30

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EIS AS QUESTÕES PARA
HOJE, DO TRANCA-QUIZ

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28 - QUANDO AMÉRICO TOMAZ, FOI ELEITO (??)
PRESIDENTE DA REPÚBLICA, NAS ELEIÇÕES DE
1958, QUEM ERA, NA ÉPOCA, O PRESIDENTE HO-
MÓLOGO , DO BRASIL?
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A - JUSCELINO kUBITCHEK
B - JÂNIO QUADROS
C - CAFÉ FILHO
.
29 - AS NOSSAS COLEGAS: DINA CRAVO, LURDES
MORNA, MARIA JOÃO CARDOSO.MARIA JOÃO
VASCONCELOS, ZÉLIA E DILIA, PERTENCEM À NOSSA
DELEGAÇÃO-TAP DE:
.
A - PORTO SANTO
B - FUNCHAL
C - PONTA DELGADA.
.
30 - O AUTOR DA ÓPERA "CARMEN", ESTREADA
EM PARIS, EM 3 DE MARÇO DE 1875, FOI:
.
A - GIACOMO PUCCINI
B - CLAUDE DEBUSSY
C - GEORGES BIZET.

terça-feira, maio 18, 2004

PRELIMINARES

..

Num prédio, havia um vizinho que tinha um papagaio.
Nesse mesmo prédio, saía uma Senhora todos os dias para o trabalho. O
papagaio via a Senhora a saír e dizia-lhe:
- "Toda bem vestida, toda bem pintada. Vai para a vida! Vai para a vida!"
À noite, quando a Senhora regressava, o papagaio lá estava e dizia--lhe:
- "Toda bem vestida, toda bem pintada. Vai para a vida! Vai para a vida!"
Passados alguns dias, a vizinha muito irritada, resolve ir fazer queixas ao marido.
- Vê tu, que o papagaio do vizinho todos os dias, quando saio ,diz-me que vou para a vida, quando venho para casa, diz-me que venho da vida. Só pode ser o vizinho que lhe ensina.
- Deixa lá mulher, no próximo Sábado emprestas-me a tua roupa e compras-me uma cabeleira da cor do teu cabelo, que eu trato do resto. Assim fez!
Quando o papagaio o viu, disse-lhe:
- "Olha quem vem lá todo lampeiro...!"
- "Durante a semana é corno, e ao fim de semana é paneleiro!!!"

MAPA DOS SIGNOS actualizado

..
AGORA ACTUALIZADO
COM A ENTRADA DA ANA (para a linha
de AFRICA) e a Cátia (QRL)
EIS O MAPA DO SIGNOS

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Os colegas do actual
Revenue estão representados
a negro

.
img src="http://www.astro.com/im/kd/planetarium.jpg">
.
CAPRICÓRNIO
.


Francisco
Helder Barreiros
Pedro Correia
Carlos Correia
Canelas
Cristóvão
Branco
Botelho
Ferreira
Vitor Sequeira
Horácio
Patricio
.
AQUÁRIO



Barbosa Diniz.
Herdeiro .
Cotrim
Lopes
Farinho
Mário Oliveira
Alvaro Matos
Helder Silva
Giovanni
Sampaio
Ferrão
Campos
Falé
.
PEIXES


.
Jorge Tavares.
Teresa Allen.
Claudia Pinto.
Pedro Calqueiro
Jose Allen
Marcelino
Norberto
Zuzarte

CARNEIRO
.


Carlos Henriques
Belo Torres
Catarino
João Oliveira
Rodrigues
.
CARANGUEJO
.

.
Mónica.
Fernando .
Leonor .
Suzana
Irene
Rui Eugénio
Peixoto
Helder Poças Ferreira
Nabais
Duarte
Candeias
Rui Brito de Sousa
Zé da Velha
Augusto
Fiúza
Ana Castelo
Pereirade Sousa
Cristina Silveira
.
GÉMEOS


.
Ondina
Nuno Paiva
Claudia Madeira
Faustino
Grade
Mascarenhas
Adalberta
Maria do Céu

Luciano Carvalho e Silva
.
TOURO
.


.
Nuno Matos .
Alexandra
Lígia
Ana Encarnação
Herberto Gomes
Calado Lopes
Domingues
.
.
LEÂO
.

.
Ricardo
Trudy
Filomena
Sofia
Paulo Salteiro
Dina
Rui Lourenço
Silvério
Potier
Garção
Carlos Pinto
.
VIRGEM
.


Teresa Abraços
Ana Marta
João Pinto
Gentil Nunes
Curado
Miranda
Guedes Vaz
Carvalho
Vantacich
Daniel Pereira
Valente

BALANÇA
.


Antónia.
Teresa Pereira
José Carlos Carvalho
Mário Filipe
Susana Palha

ESCORPIAO
.


.
Adelaide
Cátia Leandro
Helder Mesquita
Manuela Brito e Silva
Marcelo
Brito Dias
Paulino
Mendonça

.
SAGITÁRIO
.



Vera
Vaz

Natália
Cascada
Fernanda Gaspar
Rocha
José Fortunato de Almeida




.




TENDÊNCIAS CLUBÍSTICAS actualizado

...
Com a entrada de novos colegas,
A ANA ENCARNAÇÃO (AFRICA) e CÁTIA
(QRL) e a saída da CLAUDIA MADEIRA
(para os ACORDOS), o SPORTING perdeu
1 elemento, ganhando mais um, o BEN-
FICA e o PORTO.
É esta agora a relação actuali-
zada das TENDÊNCIAS CLUBISTICAS
do revenue:
.BENFICA - 13.
.

.
REVENUE

Pereira Martins
Nuno Paiva
Cotrim
Sofia
Jorge Tavares
Claudia Pinto
Miranda
Lígia
Mónica
Vera
Nuno Matos
Susana Palha
Ana Encarnação
.
SPORTING - 9.

.
Pedro Calqueiro
Maria do Céu
Marta
Ondina
Francisco
Teresa Allen
Teresa Abraços
J.Herdeiro
Valente

.
FC PORTO - 1
.

.
Teresa Pereira
.
BACK OFFICE
.
BENFICA - 6
.

.
Pedro Correia
Viana
Fernando
Redondeiro
Adelaide
Paulo Salteiro
.
SPORTING -2
.

.
Augusto
Susana Pinto Basto
.
PORTO - 1

Cátia

.
ATLÉTICO -1
.

.Vitor Santos

CALENDÁRIO JULIANO, dia de SÃO BENZINHO, mártir

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Em Novembro de 1670, Rickard von Grups, embaixador de Frederico Guilherme, em Warsóvia, recebia a visita do Coronel Franciscus Cabanejus, anunciando o nascimento de Benzinho.- "Mande formar a Policia Montada, e vamos para o Castelo de Karlsjein buscar o puto. Vamos fazer dele um santo...e mártir"...(risos)
Benzinho entrou num curso de santo, que frequentou com zêlo e afinco. O seu guia espiritual, conta, que só lhe conheceu um único desvio. Uma vez, na velha posição de Bissau, ao vêr a Irmã Elizabeta, naquela época, ainda muito frondosa, tomou-se dum calôr incontrolável, e ali mesmo ao canto, "tirou o escalpe ao índio", ou , na linguagem de hoje, "esgalhou uma balbina". Esse pecado mortal, atormentá-lo-ia pela vida fóra, e, quando em confissão, revelou o que tinha feito, o Coronel Franciscus der Cabanejo, tratou de lhe garantir o nick name de mártir, zurzindo-o todas as tardes, com tareias cada dia mais sofisticadas e crúeis. Terá sido a primeira vítima do pau-de-arara e do clíster opaco. Morreria no decorrer do suplício do Cabanejo, confessando porém, que até já estava a gostar...
Foi adicionado ao Calendário Juliano, mas apenas em nota de rodapé, por via do tal desvio, tendo até daí ter sido excluído, no rescaldo duma campanha híper moralista, dum ministro lusitano, um tal Bagão..

segunda-feira, maio 17, 2004

HISTÓRIA DA OCIDENTAL PARANÓIA - reprise

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Artigo de muita tese, faccioso,.
demagógico, objurgatório, tendencioso,.
ostensivamente atentório da Decla -.
ração dos Direitos do Homem e dos.
animais.


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O Ocidente já vem de longe. Primeiro o Ocidente mais longe que havia era a Lusitânia, depois passou para a Califórnia.
No príncipio era o macaco do Ocidente ou o occidentalopitecus occidentalis.
Os macacos do Ocidente viviam na mata, eram casados com as desavergonhadas macacas do ocidente, e tinham macaquinhos ocidentais. Um dia uma macaca teve um macaquinho pelado a quem chamaram: Homenzinho.
Este cresceu, multiplicou-se, e deu origem às famílias colectivas, raiz da promiscuidade, e embrião da família cristã, que passou a viver em barracas. Assim começou a História, que alguns chamam "pré", porque eles não sabiam lêr, nem escrever. A pré-história só acabou em Portugal com o 25 de Abril; mas já começou outra vez...
Os habitantes da pré-história chamavam-se trogloditas, porque tinham uma ganda moca e puxavam os cabelos às senhoras, mas como não havia História ninguém se queixava.
A pré-história era toda preta e estava cheia de monstros espaventosos:
Peixes com pernas, galinhas com dentes, perús com cabelo e fósseis de pedra. Era uma espécie de combóio fantasma. Até que um dia alguém acendeu a luz na Hélada e disse : EUREKA!!!
Havia muita luz na Grécia, que era branca e tinha muito sol. Foi lá que os turistas do Dakota do Norte, ganharam aquela famosa côr avermelhada que lhes deu o nome... Na pré-história, como estava tudo às escuras, andava tudo nú, mas na Grécia, foi preciso tapar as miudezas com uns vestidos chamados clamides, o que é normalmente considerado sintoma de civilização. Foi aí que o homem passou a ser animal racional, isto é, com o sexo tapado, mas com a cabeça de fóra.
Primeiro a Grécia foi uma rebaixocracia, depois, foi uma democracia onde todos eram iguais, menos os escravos, que só serviam para ajudar as outras pessoas a serem livres, tão livres, que até o Sócrates foi obrigado a suicidar-se. E eram tão iguais, tão iguais, que havia quem confundisse a mulher do Sócrates com a Natália. Os gregos, além de devassos eram muito imaginativos, assim, inventaram o Aristóteles que deu a Filosofia, o Zenão de Eleia que deu o Ser, o Hélio da Baixa, que deu o calçado, Heródoto que deu a História, e o Hipócrates que deu a primeira Caixa de Previdência, além do Sócrates que deu a cicuta e foi o percursor da psicanálise. Ora um certo dia inventaram também os deuses, a tragédia, e as olimpíadas. Os deuses foram inventados para ajudar os gregos a empurrar o cavalo de Tróia, e os fracos de espírito como o Canelas. Da mistura dos gregos com os inválidos da guerra, nasceu a Tragédia. Não se sabe bem porquê, mas parece que o primeiro a fazer uma tragédia, foi um tal Édipo, senhor que matou a mãe à facada. O pai ,com o desgosto, casou com uma esfinge, que lhe arrancou os olhos, e que tinha uma bengala chamada Antígona. Nos intervalos da tragédia, havia olimpíadas, que eram uma espécie de concursos corre-tu-correrei-eu. A primeira a ganhar uma olimpíada, foi uma senhora chamada Vitória, prima do Discóbulo e natural de Samotrácia. O prémio foi um cartuchinho de azeitonas pretas. Um dia os romanos entraram na Hélada, e levaram a Grécia para a Itália. Como tinha sido previsto pelas Pitonisas, espécie de bruxas babosas, hoje extintas, porque eram todas histéricas e sofriam da matriz. Os romanos eram portanto, gregos-italianos, que além de estúpidos, eram imperialistas, desataram a roubar as terras e as mulheres dos outros, a fabricarem soldados (centuriões), e povoaram a Europa de guerras, as chamadas Guerras Púnicas, onde César Augusto foi assassinado por Cipião o africano, primo de Aníbal, que atravessou os Alpes de elefante em direcção à Idade Média, que ficava na Gália Transalpina, e estava cheia de bárbaros. Aqui os costumes eram muito diferentes, verbia graça, em Roma, Nero, quando quiz matar o pai, deu-lhe um Roquefort de vidro moído, e perguntou-lhe : -"Oh paizinho, atão as ameijoas tinham areia??.."
Na Idade Média era diferente, os homens eram ruivos, plebeus e cristãos. Os cristãos eram uma das sete pragas do Egipto que se espalhou por toda a europa e se chamou peste negra. A diferença fundamental entre o Império Romano e a Idade Média, era que o primeiro era um país muito grande, e a Idade Média, eram muitos países miudinhos, chamados feudos, que tinham ao meio um castelo e um senhor de barbas chamado suserano, que não sabia lêr, nem escrever, e que pagava a uns senhores para fabricarem a História dele. Como só se falava dele, não se sabe se nesta época havia povo.
Um dia ,um desses escribas, como não tinha mais pergaminho, acabou a Idade Média. Largou a pena e disse:"The End".
Neste momento bateram à porta e entrou um senhor de calção rachado e frasquinho de veneno na mão e disse: "Eu sou um homem da Renascença, trago aqui uma conta para o Senhor Pinheiro de Azevedo.
Em Roma, capital do Renascimento, havia sempre um grande serrabulho com os Papas da Renascença, também chamados Papas de Serrabulho, até que veio um frade alemão chamado Martinho Lutero, que disse que ia abrir uma sucursal da empresa na Alemanha Federal. E foi a Reforma.
O Conselho de Gerência madou, depois de se reunir em Trento, acender muitas fogueiras para aquecer os hereges. E foi a Contra-Reforma, que deu os santinhos barrocos por todo o lado, como o Santo Inácio de Loyola, S.Francisco Xavier e a mulher do Graça Mira, que é toda torcidinha, que até parecia que lhe dava o vento, sempre que se mexia.
No Renascimento inventou-se a Capela Sistina, a Lucrécia Bórgia, os envenenamentos e os descobrimentos. Foi aqui que o ocidente atravessou as colunas de Hércules e foi instalar-se na Califórnia, para nunca mais sair de lá (esta tem sofisma...) .Para isso, o ocidente começou a fazer filmes de cow-boys para se livrar dos índios. Assim o ocidente deixou de se chamar Roma e chamou-se América. O primeiro rei da América chamava-se George Washinghton, usava cabeleira postiça. Tal como na Grécia, eram todos iguais, menos os índios, menos os negros, menos os porto-riquenhos, menos os europeus, menos os sul-americanos, menos os árabes, menos, menos, menos, menos...
Assim eles estenderam as suas igualdades por todo o mundo, até que às portas do império bárbaro dos eslavos, a igualdade envergonhada parou.
Tivémos há dias a grata notícia , que está para breve a exibição, num dos cinemas da capital, do filme de Cecill B.De Mille "A queda do Sacro Império do Dolar", "As águias também se abatem"
No mundo ocidental já dominou a aristocracia, depois a burguesia, hoje é a pequena burguesia. Tudo provém dela e para ela. Tudo é feito á sua medida, e é feia, mesquinha, bisonha, ridícula, de mau gosto, cruel, mal-sã, pateta.
Uma medida onde cabem todos os defeitos das classes dominantes anteriores, mais as próprias, que são inumeráveis...

(Texto colectivo produzido e escrito em 1976)

sexta-feira, maio 14, 2004

PRELIMINARES

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A U. E. F. A. elegeu o Sporting a equipa com mais fair play da EUROPA
É a única que os adeptos invadem o campo para festejar um golo do adversário


quinta-feira, maio 13, 2004

RESPOSTAS CORRECTAS ao TRANCA-QUIZ , 25-26-27

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RESPOSTAS CORRECTAS AO
TRANCA-QUIZ 25-26-27
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25- C -BRASIL
O enredo do livro, A GUERRA DO FIM DO MUNDO, de VARGAS LLOSA, decorre no Brasil
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O QUE FOI A GUERRA DE CANUDOS?

Qual 0 significado da Guerra de Canudos ocorrida exactamente há cem anos no
interior da Bahia?



ANTÓNIO CONSELHEIRO
A história do movimento liderado por Antonio Conselheiro, no final do século passado nos sertões baianos já foi contada em prosa e verso. Até mesmo em literatura de cordel já foram difundidas múltiplas versões da tragédia de Canudos. A causa do movimento deve-se a muitas razões, entre elas o facto de haver mobilizado grande contingente militar para sua repressão, transformando um conflito local e regional na maior guerra civil ocorrida no Brasil naquele final de século.

Muito antes de VARGAS LLOSA, escrever o seu livro, sob o tema, já EUCLIDES DA CUNHA ,o havia feito em (1893-1897),na sua obra "SERTÕES" , que assumiu ao longo do tempo importância de paradigma, simbolizando a descoberta de um mundo desconhecido: os sertões.

A história de Canudos começou em 1893, quando foi fundado o Arraial de Canudos numa antiga fazenda de gado às margens do rio Vaza-Barris, nos sertões da Bahia. Sob a liderança do beato Antonio ConseIheiro, a população do Arraial chegou a atingir 8.000 sertanejos, integrados sob a forma de congregação religiosa. Viver no Arraial representava estratégia de sobrevivência para uma população camponesa sem terras e sem recursos,habitando uma região inóspita, com muitos períodos de seca e sol causticante. Além disso, sentiam-se amparados pelo beato Antonio Conselheiro, homem com alguma instrução, que os orientava e amparava moral e religiosamente, inclusive ministrando sacramentos. 0 beato pregava contra as leis do regime republicano, recém-instituído que considerava uma ofensa às leis de Deus.
Antonio Conselheiro batia-se principalmente contra a separação da Igreja e do Estado e contra o casamento civil. Via nessas novas leis uma heresia,pois considerava que Os poderes religiosos deveriam ter supremacia sobre os civis. Desse modo, orientava seus seguidores a não aceitarem as leis do governo republicano.

Em uma ocasião, chegaram a arrancar e queimar editais do governo que autorizava Os rnunicípios a cobrarem impostos da população.

A Igreja não via corn bons olhos o crescimento do Arraial, tendo chegado a designar alguns padres para elaborar relatórios sobre o movirnento de Conselheiro. Fazendeiros da região também sentiarn-se ameaçados com o crescimento do grupo, solicitando a ntervenção de autoridades locais.
Pequenos conflitos começararn a ocorrer. No transcorrer do ano de 1896, um conflito mais sério teve lugar. Necessitando de madeira e cal para a construção de uma igreja, os devotos do "Bom Jesus" partiram em direção a Juazeiro para adquirir o material. Contudo, os ânimos já estavarn acirrados.
Boatos de que um assalto da "gente de Canudos" estava por vir fez com que autoridades de Juazeiro entrassem em contato com autoridades do governo da Bahia, solicitando reforço policial e militar. Uma expedição militar seguiu para Juazeiro, dando origem à Guerra de Canudos. Ameaçados, os fiéis do "Bom Jesus" atacaram de surpresa a expedição, que bateu em retirada.
Uma nova expedição militar foi formada para vingar a primeira e acabou sendo também derrotada. Outras expedições seguiram em direção a Canudos, sofrendo sucessivas derrotas. Canudos tornou-se questão nacional,envolvendo o próprio presidente da República, Prudente de Morais, e altas patentes do Exército, até que no dia 5 de outubro de 1897 foram mortos os últimos defensores do Arraial.

Na época, o movimento de Antonio Conseiheiro era visto como fonte do mal e da anarquia. 0 beato era considerado por cientistas de renome, entre os quais o médico Nina Rodrigues, um desajustado mental. Respeitados intelectuais, como o escritor Machado de Assis, acreditavam ser necessário extirpar o mal de Canudos e pôr fim à "seita do Conseiheiro". 0 lançamento de "Os Sertões" de Euclides da Cunha, trouxe novas questões para o debate, abrindo caminho para novas interpretações sobre o movimento e a Guerra de
Canudos. Euclides, que assistiu ao final da guerra como repórter do jornal 0 Estado de São Paulo, concluiu que a Guerra de Canudos tinha sido um erro histórico. Segundo o escritor, em vez de soldados, o governo republicano deveria ter enviado "mestres de escola" para educar a população de Canudos no caminho do progresso e da civilização, ou seja, as autoridades militares e civis erraram e abusaram do poder ao reprimir pela força uma população que deveria, pelo contrário, ser integrada ao Estado-nação. Euclides da Cunha chamou a atenção para o desconhecimento total em que viviam as elites com
relação às populações dispersas pelo território. Os sertões eram mundos desconhecidos que precisavam ser desvendados. Euclides da Cunha fornecia uma interpretação que potencializava o aspecto positivo dos habitantes dos sertões do Norte, que ele chamava "nossos rudes patrícios". 0 principal argumento do escritor era de que essa popu-lação que vivia à margem da nação constituía o cerne da nacionalidade. Os "Sertanejos" de Canudos, mártires dos desvios e dos abusos do poder do governo republicano, passaram a representar, metaforicamente, o povo brasileiro. Resgatá-los, nem que fosse proceden -do a uma revisão histórica dos erros de Canudos, significava resgatar o projeto da nação brasileira.

Cem anos depois, preservar a memória da Guerra de Canudos significa, sobretudo, ficar atento para que novas injustiças não sejam cometidas e que o Pais possa dar um passo adiante, congregando suas forças, em vez de dizimá-las.
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26 -c - JOÃO ROQUE
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o JOÃO ROQUE, nosso colega da TAP em Geveve, foi um dos 58 Sportinguistas que em 11 de Maio de 1996, criou a filial n.º 174 do SPORTING, o SPORTING CLUBE DE GENEBRA, tendo sido o seu primeiro presidente.
O Clube dedica-se a várias modalidades, tais como futebol ,na categoria de juniores, veteranos e séniores, com duas equipas , uma na 4ª.Divisão e outra na 3.ª, Pesca e Atletismo.

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27 -C - JACQUELINE SILVA
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JACQUELINE SILVA, a jovem brasileira de SANTA CATARINA, é neste momento a primeira do ranking mundial WTC
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1 Jacqueline SILVA 1200
2 Rochelle BALLARD 972
3 Chelsea GEORGESON 756
3 Melanie REDMAN-CARR 756
5 Layne BEACHLEY 552


quarta-feira, maio 12, 2004

ELES DISSERAM

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A nossa economia tem estado ligada à máquina, agora desligámos a máquina.
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(DURÃO BARROSO) à SIC notícias

segunda-feira, maio 10, 2004

BAILE "MASQUÉ" NO CASTELO DOS KIKINHENBURG-GROSSFELD

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CRÓNICA DE ESCÁRNIO E MALDIZER
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Tudo teria começado com o convite ...


.Este texto-colectivo, criado
após um "brainstorm" na velha
sala de convívio do antigo
Controle de Reservas - RC,
a quem o talento do CASCADA,
deu forma escrita, é datado
de Novemvro de 1976.
A "estória gira à volta de un
baile masqué que teria sido
oferecido pelos Carlos Henri-
ques...

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CONVITE
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“Sua Excelência o Conde Karl-Heinrich von Pfeffer zu Kikinhenburg-Grossfeld, dará um baile público “masqué”, no dia trinta de Setembro. O Populacho é convidado a comparecer às 00.00 horas no Palácio de Inverno de Baden-Heinrichof, nas margens do Caneiro de Alcântara, a Benfica.
PS – É probida a entrada a letrados, nobres acima de conde, pessoas com mais de onze valores a Filosofia, e a supervisores com menos tempo de casa que o anfitrião”.
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A FESTA
Mascarei-me de cronista mundano – que é o nome que se dá ao simples fofoqueiro com acesso aos jornais a sério – e lá fui às cavalitas do Augustinho-Mê-Filhe, o moleque de aluguer da praça de taxis mas próxima. E foi uma cavalgada épica; o Augustinho atravessando Lisboa com a Vera Lagoa às costas.
Cheguei atrasado e desfeito. A ossuda pileca que me transportou, inquieta e com a suspensão em péssimo estado, tropeçava em todas as pedras e foi uma carga de trabalhos para a obrigar a atravessar o Caneiro a vau.
No alto da Colina, o Palácio. A babilónica construção de lata e pórfiro, fumega por cem chaminés, disparando das janelas um clarão de incêndio. Ardem velas de sêbo por todo o lado, exalando um pivete nauseabundo. Das varandas pendem bandeiras com a suástica, a Flor de Lys, as armas Papais e as dos Kikinhenburg-Grossfeld..
À porta o Cabral, mascarado de maneta pede esmola com a mão que lhe resta. O Vitor Carvalho, andrajoso, mas refastelado no carro, pede “uma horinha extraordinária” por alma de certos padrinhos (dele!!..)O Marques disfarçado de bufarinheiro, vende farturas à nobreza.
No momento em que chego, passa os portões um trem puxado por duas marquezas vestidas de negro e todas suadas. Apeia-se o Vieira mascarado de Tony Curtis.
Entra logo atrás um coelho côr de rosa pela mão da Alice do País das Maravilhas.
À entrada recebe-me o Grade, vestido de Verde com um cinto côr de cereja. É o chefe do Pretócolo, e traz o Zuza nos braços. A criança estava linda, com uma touca de tricot azul, uma chucha de barro de cinco litros e um telefonezinho de brincar.
No vestíbulo o Helder Barreiros, mascarado de judeu errante, conversava selvàticamente com alguém, enquanto lhe dava grandes toques e pancadas supostamente amigáveis.
O outro irreconhecível, cheio de equimoses e amarrotado, debatia-se no cuspo dos piparotes que o cobria como claras em castelo. Dizia o Helder:
-“E depois, sabes, vou aprender copta, sânscrito, araucano, porque assim fico com muitas possibilidades de arranjar um emprego melhor e fôr despedido da TAP. Percebes?
Ao fundo a escadaria bifurca-se. Ao centro dos dois lances de escadas um grupo escultórico.
-Foi esculpido por Cellini e comprado pelo Kikinho na Feira das Mercês. Chama-se “Adalberta Caçadora” e representa a Deusa de tanga, arco e aljava, calcando aos pés o Diniz apolíneo (adjectivo exigido pelo interessado). Explicou-se o Chefe do Pretócolo.
Preparo-me para subir a escada quando irrompem porta a dentro o Sampaio, o Ferrão e o Chitas Carreiras, mascarados de trogloditas, de pele de urso e moca, tresandando a esterco e soltando-se ruidosamente por baixo e por cima. Mas não foi tudo!
De uma porta giratória onde está enrolado o Gentil Nunes, que entra e sai sem cessar, salta o Giovanni disfarçado de DC-10. Passa por mim escada acima com os reactores no máximo como se fosse descolar. Tropeça numa gaiola de ouro com uma pêga, que lhe grita roufenha:
-Ma ! Caso de aero matto” Io no sono il ucello Ui Ui:
Os trogloditas perseguem-no aos saltos de moca em riste. Perdem-se nos corredores.
Um chulo cigano, de melena e tacão, com três mulheres pela arreata, atirou-me um pirôpo sebento, palitou os dentes com um fósforo e cuspiu pró lado. Reconheço o Catarino.
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A sala de baile é enorme, toda em talhas, mármores e espelharia.
Ao fundo, sob um dossel sobressaindo da multidão dos convidados, o Kikinho enlanguesce envolto em barrocos panejamentos de veludo brocado. À direita do Conde Heinrich, avulta o Prior Faustino, Doctor Eclecticus, Mestre de Escolástica. Engordado a Tácito e a bolota, arrota piadas queirozianas e citações da História de Barcelos. À esquerda uma Senhora de ar respeitável que não reconheci. Enorme, loura, de cara empoada e pintada como um tótem, sorria para a assistência e mantinha-se de rabo alçado na direcção do Conde , como um canhão em posição de tiro. De tempos a tempos, o Conde acaricia-lhe molemente a culatra.
Ao ombro do fidalgo, a macaquinha do QCS, que dava pelo nome de “Ricardo”, brinca-lhe com a corôa de plástico .
O Conde abana-se com um jornal dobrado e sorri brandamente para a multidão imunda dos convidados que cantam, assobiam ou simplemente grunhem numa promiscuidade de pocilga.
Quando me viu animou-se-lhe o rosto cansado dos deboches de mesa e de lençol..
-Vindes da “Tranca”? Dou-vos cinquenta mil marcos, se escreverdes um artigo a falar bem de mim... A propósito, vós que tudo sabeis..conheceis por acaso alguma serviçal que não seja esquerdista? Vou doutorar-me em Leis, e tenho de ser discreto nas minhas relações! E apontado os convidados com ar de desprezo:
-Como esta corja me repugna! Olhai como refocilam!
De repente altera-se-lhe o semblante como se tivesse visto um fantasma e exclama em surdina:
-A Condessa Vermelha!!..
Tinha-se feito um grande silêncio, e a Natália ,toda vestida de vermelho, impertigada como um cachucho, de queixo erguido e olhos no chão, avançava por entre alas de convidados. Arrastava uma cauda bordada de espigas que o Lopes, vestidinho de branco, atabalhoadamente, segurava. Ao peito um enorme broche de ouro com a foice e o martelo em diamentes.
Detem-se nos degraus do palanque. A boquinha desfaz-se num sorriso:
-Ai Conde. Suspirou. Venho cansadìssima! Ele dormiu toda a noite com a perna em cima de mim...E mudando de tom , muito rebiteza:
-Olha lá Henriques, já mandáste o Cem? Olha que o Nova York atrasou e tens de fazer protecções. Ouviste?
-Ó Maria Natália! O Rio também...balbuciou o Lopes, vestidinho de banco.
-Cale-se” Gritou ela.
E a Vermelha puxa do broche e atira-o às trombas do outro.
O pobre do Conde murchou logo e com uma expressão desgostosa, estendeu-lhe a mão e levantou-se a custo:
-Vinde! Vou mostrar-vos o castelo dos meus antepassados.
Na galeria à frente da orquestra, gesticulava o Filipe, mascarado de Mozart gordo. De peruca, casaca e bofes, assobiava, cantarolava, coçava-se com a batuta, assoava-se, anunciava a 3.ª.Guerra Mundial e previa o fim do Mundo eminente:
-Estamos no fim do Kali-yuga! Gritava descabeladamente e acariciava a filha que tinha ali ao pé, muito atafulhada em mantas, fraldas e casaquinhos, num berço de carvalho, couro, madrepérola e um grande letreiro luminoso: LA PIÚ BELLA!!
E , voltava a coçar-se, a inalar-se com Nasex e a anunciar a 3.ª.Guerra, vinda do lado socialista e trauteava um trio de Beethoven e um concerto para trompa de Mozart:
-Pó pó pó...Vamos morrer todos. Viva o nacional socialismo- o Marxismo é uma ferramenta, Pó pó pó...Ricardinho, que queres ser quando fores grande? Quero ser avião. Acabou por ser dedilhador de sets..O nosso Santos Dumont de plástico. Esse borgesso, esse matacão!
E ía caducando, sem parar de reger a orquestra, macaquendo de novo o Ricardo:
-Eu tenho aqui um aviãozinho de papel de lustro no rabo para se vêr a matrícula...e tenho um motor que era daqueles realejos pequeninos. Tanto que quando trabalha faz –plim tlim plim tlim plim tlim...
NA ORQUESTRA EMPARVECIDA CADA UM TOCAVA PARA SEU LADO.


O Raposão tocava clavicórdio com dois dedos e resmungava:
Não é bem assim, não é bem asssim. Talvez não seja necessário...
O Cascada tocava num pífaro de corno e prata. O Cristóvão tocava orgão genital e o Mesquita amuado com a orquestra, tocava gira-discos hi-fi, uivando de vez em quando:
-Voglio uma doooona”..E depois perdia-se em trinados imitando Demis Rossos e até Júlio Iglésias
.- Feelings, feelings!!!
O Raminhos também fazia parte da orquestra. Toca a sensibilidade de toda a gente com a sua simpatia e a simplicidade das suas maneiras.
De repente a orquestra flecte para a música de enterro. Apagam-se as luzes e acendem-se projectores verdes. A assistência fica lívida como uma assembleia de fantasmas. Numa atmosfera de cripta, o Conde Drácula entra mascarado de Vaz.
E, com os olhos injectados de sangue, aproxima-se perogosamente do Coelhinho Côr de Rosa com um cestinho com ovinhos de chocolate. Era a Fernandinha, que eu vira entrar pela mão do Carvalho da Carga, vestido de Alice no País das Maravilhas. O Prior Faustino barra o caminho ao monstro. À vista da Cruz, o Vaz desfaz-se em pó. A luz invade de novo a cena. O Prior arranca o Coelhinho à Alice, e arrasta-a para uma frenética tarantela.
Passam a caminho da saída tresandando a migas e a aguardente, três marmanjos não identificados (M.N.I.). Faz-se grande silêncio como de respeito. Depois a algazarra redobra e eles saiem maldizendo o 25 de Abril.
No meio de uma roda de velhas zarolhas vestidas de varinas, uma muito machona, vestida à moda de Ílhavo, e com modos desabridos, apregoa:
-Ó Toneca, queres comprar enguias?
As outras velhas riem-se muito, numa guinchadeira infernal.
Com ar enfastiado, mas muito compenetrado da sua missão de pai de família, o Mário Oliveira, vestido de nurse, empurra uma máquina de lavar à maneira de carro de bébé. Às voltas dentro da máquina, escaldado, numa sopa de detergentes e sabões, e com uma pele branca, branca, branca, debate-se o Norberto, como um gato na água.
O Conde arrasta-me para longe daquele bacanal.
Na sala de fumo, há sobre o fogão um grande retrato do Allen , vestido de squire escocês. Olha o infinito e tem uma mão aberta sobre o peito, e segura na outra o "status bolletin" de 3 de Março de 1798.
Dele já só nos resta o retrato. Diz-se que foi raptado pela Dama Esbranquiçada. Nunca mais ninguém o viu. Explicou-me o Kikinho.
No chão, sob uma pesadìssima mesa de bronze renascentista, o senhor Leão Maia, estendido de boca aberta e expressão feroz, põe uma nota de exotismo.
O Rodrigues da Carga lê impassível um manual de canoagem, amalhado junto do fogão, onde arde o Rui de Sousa, soltando urros de selvático prazer.
Fui encontrar ali o Correia em animado bate-papo com a Irene. Ela era uma imponentìssima Cleópatra, vestida de plástico transparente, com uma cascavel também de plástico, enrolada na arquitectura do penteado. Ele um guru nefelibata e olheirento, meio definhado pela macrobiótica, envolto num lençol côr de açafrão e cabeça rapada..
Dizia a Irene:
-Ai Carlos, você não imagina como estou mal disposta! Não dormi nada durante a noite. Ontem fui jantar fóra, comi uma sopinha de pedra, um cozido à Portuguesa, depois um coelhinho à caçadora e um bacalhau à Zé do Pipo, que estava tão bom, que comi cinco postas; a minha sobremesa, foi só um pudinzinho de ovos, uma coisa assim pró simples, só com chantilly, veja lá, mais dez crepes de chocolate e meio litro de bagaço - um bagaço muito bom que trouxemos do Algarve em Setembro - e mesmo assim estou gorda!...Eu não
percebo...deve ser algums desarranjo hormonal, não acha?
-Ó Irene, você qualquer dia morre embatucada! Eu emagreci vinte kilos com a macrobiótica. A macrobiótica faz coisas espantosas. Na China, no século XIII, até se curava o cancro com a macrobiótica. A Medicina Ocidental é que está muito atrasada. A macrobiótica, até apressa revoluções! O Mao-Tsé-Tung chegou ao Poder pela Macrobiótica. A Macrobiótica evita o meteorismo, trata dos calos, incrementa o turismo, evita os noshows e regula os intestinos!...Sabia? Irene! Coma guizadinhos de soja com lentilhas e arroz integral. E quando tiver essas dôres de cabeça, coma uma colher de gomásio.
-Ora, não há nada que me faça emagrecer. Uma lágrima cai-lhe no opulento regaço.
-E tenho a tensão alta, será do pé de porco?
-Vê Na macrobiótica não há pé de porco. Só há pé de salsa. E todavia não deixa de comer o seu pèzinho de qualquer coisa. É óptimo!...
A Irene arrota fartura enquanto o Correia desfalece da macrobiótica.
Entrementes passa o Carlos Pinto muito bronzeado e embrulhado em papel vegetal. Vai mascarado de frango assado. A Irene só por ser o Pinto não o desfez logo à dentada.
-Olha, gritou ele para a Irene. Parece uma bolinha de golf descascada!
A Irene ofendida na sua faraónica compostura atira-lhe às trombas um pé de porco , que tirou da mala e grita:
-Sua galinha atravessada de gente, seu capão de Paço de Arcos, vá mas é chocar bolas de ping-pong! E arrancando a cobra da cabeça atira-a ao intruso que mortalmente mordido pela serpe estrebucha.
-Que boa cabidela! Que boa cabidela! Exulta o Rui de Sousa no meio das chamas.
-Ó homem, não vê que a galinha não foi sangrada. Não presta! Ajunta o Maia,num assomo de realismo, esmagado pela mesa renascentista..
Do andar superior, começa a ouvir-se estranhos gemidos:
-Cartoliiiiina ! Cartolliiiina!
Ante a minha estupefacção, o Conde esclarece:
-Não ligue, Dizem que é o fantasma do Kikinhenburg, mas a realidade é o paspalhão do Mascarenhas que apareceu mascarado de fantasma, meteu-se no sotão e não para de uivar
.-Cartoliiiiiiina! Cartoliiiiina!
Passámos à capela. Uma sinistra capela de ossos. No altar-mor, empoleirado numa pianha de pau-santo, o Duarte, disfarçado de Santa Teresinha do Menino Jesus.
Segura o Menino à ilharga com expressão dolorida. Quando descobre que tem expectadores, perde a compostura e o ar seráfico. Atira com o boneco, desaperta o cilício e alçando a estamanha, mostra a perna esquelética e cabeluda..
-Que é que foi? Nunca viu? E voltando-se para a Nossa Senhora de Fátima:
-Olha lá ó minha chungosa! Já te esqueceste do tempo em que andavas para aí a trepar às árvores? Isto é bom é para ti. Vou para a rebaldaria. Quero que tu te lixes mais as tuas caveiras. Boa noite-e sai , arrancando as vestes.
De dentro de um confessionário, assoma o Botelho em pijama e estremunhado:
-E se fossem fazer barulho para outro lado?
Percorremos ainda algumas salas antes de descer ao jardim, sobre o qual se abriam os balcões do deboche. Aí no meio do lago, o Sereno, vestido de Almirante Nelson, navegava nas águas agitadas pelo repuxo, a bordo de um barquinho de papel, que rodopiava vertiginosamente no remoinho do ralo.
Atrás, numa chalupa feita com o jornal "A luta", volteava já o Rui Lourenço.
No andar de cima progredia o deboche. O Prior Faustino dançava com o Coelhinho Côr de Rosa já com os pés ligados e as pernas ensaguentadas dos pontapés e pisadelas do mastronço.
Um senhor pequenino tentava a custo romper entre a multidão. Mascarado de peripatético, coroado de pâmpanos e heras, de clâmide côr de rosa, o Curado tangia lira. Dependurado da cinta, um volume de "Ensaios sobre a Metafísica dos Transportes Aéreos" e uma versão abreviada do "Manual das Boas Maneiras" da Elsa Maxwell.
De uma porta lateral - a porta do cavalo - vem o Mendonça, de Orlando Furioso. Paladino do amôr e da violência, monta um gigantesco cavalo de pau com asas de cartão e rodas. Veste armadura e vem de espada e alaúde , declamando Brecht, de olhos desorbitados, descabelado e escorrendo suores:
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"Et la colère contre l.injustice
Rend rauque la voix. Helàs, nous,
Que voulions preparer le terrain à la amitié
Nous n.avons pu nous même être amicaux !"
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E , ora com a espada, ora com o alaúde, desancava os peões mais próximos, que se contorciam uivando e pedindo clemência.
No tecto dois serafins de estuque - o Espuma e o Marcelo - de cara empoada, nariz vermelho e boquinha em coração, papudos como bácoros, troçavam dele, vergonhosamente. O Mendonça, roubando a carabina ao Vantacich, espetou-lhes três tiros no arcaboiço de gesso. Os querubins caiem desfeitos em cacos sobre a Dina, que meneava as ancas, vestida de Salomé, com o umbigo à mostra e, num prato, uma cabeça que me pareceu de porco, mas que ninguém descobriu quem era.
O cheiro do cadáver atraiu os corvos, que até ali se tinham mantido empoleirados no dossel. Com efeito, o Herdeiro e o Zé Carlos, atravessam os ares com um sinistro bater de asas, e vêm, crocitando lugubremente, poisar nos ombros de Orlando Furioso.
A turba de convidados pasma e cacareja, e, tomada de pânico, comprime-se contra as paredes. O Coelhinho Côr de Rosa esconde-se debaixo das saias da velha Marqueza que acariciava o lulu careca - o Rochinha.
Intervém o Conde , mandando servir a ceia para salvar o ambiente. E, como no teatro, logo surgem o Leandro e o Pereira de Sousa despidos de núbios,carregando numa padiola o Valter ,assado que nem um barrasco, com uma beterraba na boca e um alho porro onde a vossa imaginação assim o entender.
Atrás o Brito Dias mascarado de cão, fareja saltitante a febra.
Os convidados engalfinham-se sobre o cevado como abutres.. À primeira facada estoira-lhe a bocha e um numeroso bando de pintassilgos espalha-se chilreando pela sala, ante a estupefacçãp dos convivas.
Refocilavam todos na carcassa, quando se ouve grande grita no pátio. Aparece esbaforida a Marquesa do Lulu careca, que vinha de levar o animalzinho ao toillet:
-Um anarquista, um regicida Um nihilista iconoclasta! Salvem o meu "Lulu careca" Urrava, espremendo desvairadamente o Rochinha de encontro às mamas flácidas. O Lulu lambia-se indiferente ao drama. E o Filipe, que não dera pela vaia, dando-lhe palmadinhas no focinho:
-Não se mexe aí! Não se mexe no pipi!
Pânico. A turba atira-se furiosamente aos despojos como se quizesse morrer de barriga cheia. Gritos e atropelos em todas as direcções.
Nesse momento irrompe sala a dentro o João Oliveira, nervoso, pálido, olhar esgazeado, a barba rala a tremer-lhe de raiva e as mãos enclavinhadas na panela da pólvora.
-Esta é melhor que a panela da pólvora! Grita ele. É uma panela de pressão atómica. Uma caldeirada de átomos em desintegração, não escapa ninguém!
Gritaria medonha na assistência.
-Seus bandidos!Seus burgueses debochados! Só à bomba! Abaixo a decadência!Viva a liberdade! Viva a aanrquia!
-Espere! Grita o Coelhinho Côr de Rosa. Ainda não! Viva a decadência" E agarra-se a uma armadura medieval e beija-a raivosamente, tomando-a por alguém conhecido.
-É preciso construir tudo de novo! Viva a Anarquia.! E atira a panela para o meio da sala.
A festa explode! O castelo de Kikinhenburg vai fragorosamente pelos ares.
Horas depois, entre os destroços fumegantes, um estranho personagem, montado num burrelfo manco e chamuscado, lê em altas vozes, com a cabeleira e as barbas grisalhas em desalinho, parágrafos inteiros do "Capital".
O Herberto Gomes vestido de rústico, de colete e boné, enxada ao ombro,
escuta-o atentamente..





sexta-feira, maio 07, 2004

TRANCA-QUIZ - 25-26-27

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TRANCA-ON-LINE-QUIZ
DE HOJE 25-26-27
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25 - A ACÇÃO DO LIVRO DE
MARIO VARGAS LLOSA
"A GUERRA DO FIM DO
MUNDO, DECORRE EM
QUE PAÍS?
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A - PERÚ
B - MÉXICO
C - BRASIL.
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26 - UM DESTES COLEGAS DA
DELEGAÇÃO DE GENEVE, FOI
UM DOS FUNDADORES DO
SPORTING CLUB DE GENEBRA
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A - ISABEL
B - JOAO ROQUE
C - LEONOR
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27 - QUEM É A ACTUAL PRIMEIRA
CLASSIFICADA DO RANKING
MUNDIAL DO CIECUITO DE SURF
WTC 2004?
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A - MEGAN ABUBO -Hawai
B - ROCHELLE BALLARD - Hawai
C - JACQUELINE SILVA - Brasil

quinta-feira, maio 06, 2004

PRELIMINARES

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Um casal que se conheceu numa festa, depois de uma longa conversa, foram dormir juntos. Tiveram uma noite inesquecível.
No dia seguinte, ao acordar, eles entreolhavam-se apaixonados.
E então diz-lhe ele:
- Que noite!! Tu és fantástica. Só numa noite fiquei a conhecer-te… Imagina que, mesmo sem mo dizeres, me apercebi que és cabeleireira…
- Sou mesmo. Como é que adivinhaste ?
- Pela maneira como me tocavas no cabelo durante a noite.
- Mas eu também fiquei a conhecer-te. Tu és Político.
Ele, muito surpreso, indagou:
- Como descobriste isso ?
- Bem, muito simples: enquanto fazíamos amor, percebi que quando estavas por baixo, gritavas muito e, quando estavas por cima, não sabias o que fazer.

quarta-feira, maio 05, 2004

O QUE DIZ A IMPRENSA ESTRANGEIRA DO CORUNHA-F.C.PORTO

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VITÓRIA DO FCPORTO A CAMINHO DA FINAL
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Os vencedores da nosa sondagem de ontem foram
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MARIA DO CEU, FERNANDO, TERESA ABRAÇOS, PEDRO GUEDES VAZ, VIANA e TERESA PEREIRA, que acertaram em cheio no 0-1 final.

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Publicamos hoje o que diz a imprensa estrangeira (especialmente a espanhola) do jogo, assim:

Da GAZZETA DELLO SPORTO

LA CORUNA (Spa), 4 maggio 2004 - Il Porto è la prima squadra finalista della Champions League. I lusitani si sono qualificati vincendo per 1-0 in casa del Deportivo (andata 0-0). Il gol vittoria è stato realizzato su rigore (fallo di Cesar su Deco) da Derlei al 15' del secondo tempo.
LA GARA - Si ritorna al Riazor dopo la serata magica (per gli spagnoli) in cui il Deportivo eliminò con un secco 4-0 il Milan campione d'Europa. Alla squadra di Irureta basta un gol per centrare la qualificazione, ma è la stessa distanza che separa il Porto dalla finale. Logica, quindi, una certa prudenza iniziale da parte di entrambe le squadre. Il Deportivo, però, rompe gli indugi nell'ultimo quarto d'ora e sfiora il gol con Valeron che smarcato in area sul filo del fuorigioco calcia al volo da ottima posizione: Vitor Baia sembra battuto, ma la palla esce tra la disperazione dei tifosi. Il pressing spagnolo si fa insistente e l'intervallo giunge propizio per gli ospiti che evitano guai peggiori.
Alla ripresa delle ostilità le due formazioni non invertono soltanto il campo. Il Porto, infatti, aggredisce subito l'avversario prendendo in mano le redini dell'incontro. La difesa locale inizia a sbandare e solo il palo salva Molina dalla capitolazione sul colpo di testa di Derlei. Ma il gol dei portoghesi è solo rimandato: al 15' Deco s'incunea in area di rigore e Cesar non trova di meglio che stenderlo nonostante il giocatore sia in posizione defilata e non certo pericolosa. Collina non ha dubbi e assegna il penalty: Derlei realizza con un preciso destro rasoterra che manda in estasi i 4000 supporter lusitani. A questo punto il Deportivo cerca una reazione, ma al 25' Naybet commette un fallo a centrocampo. Per il difensore l'espulsione per doppia ammonizione è inevitabile. Nonostante l'inferiorità numerica, gli spagnoli provano fino all'ultimo nel tentativo di ribaltare il risultato sfiorando il pari con Luque e Tristan, ma il risultato non cambierà più e al triplice fischio di Collina sugli spalti si versano due tipi di lacrime: quelle amare dei tifosi galiziani e quelle di gioia dei sostenitori del Porto che ora aspettano di conoscere l'avversario per la finale del 26 maggio a Gelsenkirchen (in Germania). Domani, infatti, a Londra si disputerà la seconda semifinale tra Chelsea-Monaco (andata 1-3).
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Da MARCA
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No hay peor cuña que la de la misma madera. Depor y Oporto disputaron una eliminatoria netamente táctica que se decantó del lado luso por juego, por ocasiones y por fe. El conjunto de Irureta ha tropezado cuando menos se esperaba tras su exhibición ante el Milan, pero en su defensa cabe decir que enfrente tuvo a un 'Miura' que aunque adolece de pegada vive de las mismas virtudes que los coruñeses.

El once de Mourinho disputa cada partido, cada pelota, como si le fuera en ello la vida. Su defensa es rápida y contundente, sin concesiones, mientras que su medular devora kilómetros sin dar un respiro al contrario. Hombres como Maniche y Costinha podrían disputar el maratón de los Juegos de Atenas con garantías, pero además son buenos futbolistas.

Si a todo ello unimos la calidad de Deco y Carlos Alberto y el oportunismo de Derlei, ya tienen ustedes armado a un posible campeón de Europa. Se dirá que su fútbol no tiene la plasticidad de otros, que reparten leña hasta el límite del reglamento, pero quien le niegue su mérito, su dominio del juego, es que no ve más allá de las diabluras de Zidane o las arrancadas de Henry.

Mal inicio
Tras las tablas de la ida, se esperaba a un Depor más agresivo, pero el temple portugués se encargó pronto de acabar con cualquier 'alegría' táctica de los coruñeses. Vayan un par de apuntes por delante: el primer disparo a puerta del Depor fue el minuto 36 y el primer córner, en el 62, tres después del tanto de Derlei.

Y no es que Molina tuviera trabajo a destajo, pero el Oporto tuvo casi siempre el partido bajo control. Tuvo además paciencia, una virtud básica en estas lindes, consciente de que su ocasión acabaría cayendo por su propio peso. Con todo, lo único reseñable en la primera mitad fue un remate franco de Valerón que el canario mandó fuera con Baia pidiendo clemencia con la mirada. No hubiera sido justo, pero a quién le importaba.

La segunda parte comenzó con susto. Derlei, que reaparecía en Champions tras varios meses lesionado, cabeceó al palo un centro envenenado de Deco. El portugués de origen brasileño volvió a erigirse en el mejor jugador del partido. De sus botas salió casi todo lo bueno que hizo el Oporto en ataque.

Aviso y puntilla de Derlei
El partido seguía por los mismos derroteros, con el Depor sumido en una profunda 'crisis de identidad' y el Oporto urgando en la nerviosa zaga gallega en busca de una estocada definitiva. Pudo llegar en el minuto 53, pero entonces César sacó la pelota limpiamente a Derlei. No debió quedarse conforme el central deportivista, porque poco después repitió la 'machada', sólo que esta vez se llevó por delante a Deco lo mismo que hubiera descarriado a un tren de mercancías. ¿Cómo se puede entrar así en una semifinal de Liga de Campeones?

La cosa fue que Derlei acertó a transforma la pena máxima y con tan exigua como jugosa renta el Oporto se dispuso a sortear de la mejor manera la media hora final. Hubo una tímida y loable reacción gallega y pudo llegar el empate en un cabezazo de Pandiani, pero la justa expulsión de Naybet acabó con cualquier atisbo de 'milagro'.

Irureta movió ficha, pero hacía tiempo que Mourinho era el amo del tablero. La entrada de Tristán dio algo de mordiente al ataque deportivista, pero la suerte estaba ya echada. Ahora se podrá cargar las tintas contra Valerón y Luque, contra Víctor y Pandiani, pero lo único cierto es que el Depor perdió ante un señor equipo que maniató a su rival y se cuela, eso sí, en la gran final tras marcar un gol de penalti en 180 eternos minutos.
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Da VOZ DE GALLICIA
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Es la ventaja de haber jugado antes cinco semifinales de Liga de Campeones. Sin ser mejor equipo, el Oporto despertó al Deportivo de su sueño de gloria y lo dejó sin final de la Champions en una noche triste para Riazor y su maravillosa afición, que aclamó al equipo tras la derrota.

Sólo una explicación: los portugueses fueron fieles a su estilo. Marrullero, pero su estilo. El Dépor traicionó su fútbol hasta el 0-1, y ahí se le fue la final en un mal día. Tenía que ganar un partido en casa y quizá especuló demasiado con él. Mal negocio.

Agua, viento y poco fútbol. Regularcillo el comienzo. El Oporto parece más dinámico. Luque, Romero, Manuel..., muchos nervios. La cera la da el Oporto, pero los jugadores los pierde el Dépor. Naybet se queda sin final con la primera tarjeta. Mira al cielo, pero no hay respuesta.

Riazor es un espectáculo con más pitos que aplausos. Es obvio, el balón es del Oporto. La media portuguesa es más rápida. Maniche maneja, Deco espera y Costinha ensombrece a Valerón, desaparecido. En el minuto 20, Su Majestad rebulle en el palco. El Oporto achucha, el Dépor se repliega e Irureta observa de pie junto al banquillo. Maniche, solo, remata mal. Uy, uy, uy. No tiene buena pinta.

Sin Valerón no hay bandas y sin bandas no hay Pandiani. Los coruñeses no hacen mella en el rival, bien plantado, una roca. A Romero le suena la bota con la caricia de Carlos Alberto, pero tampoco hay tarjeta. Pésimo Collina.

La llave del partido la tiene Luque con su velocidad, pero Ferreira también es una bala. Los lusos no encuentran la contra salvadora que vinieron a buscar porque el repliegue local es rápido. Ningún equipo se descompone y el partido se duerme: poco riesgo, mínimas ocasiones, máxima tensión. El adversario tiene la semifinal donde quería.

Media hora. El equipo se serena y el Oporto endurece su arte. Ahora sí se anima Collina, que amonesta a Costinha. La agresión de Mendes a Víctor era de roja.

La afición mete al Dépor en el partido. Manuel sigue subiendo, Víctor empuja y Fran se sujeta la cabeza con las dos manos: Valerón acaba de fallar un gol hecho y alguien dice que es de las que cuestan un partido. Ahí estaba el billete para Gelsenkirchen. Primeras asistencias médicas en el estadio. ¡Uf!, demasiada tensión.

El equipo se anima. Naybet también. Se va para arriba como una moto. Ya sin final, de perdidos al río. Anochece en A Coruña, el primer tiempo dice adiós y el sueño de Alemania sigue siendo un frío 50%.

Buenas noticias: la pájara inicial del segundo tiempo se salda con un balón al poste. Deco se la lía a Naybet, despiste defensivo y canta el palo. Demasiada tensión, jaculatorias de Irureta en varios idiomas y primeros bocadillos en la grada.

Pintan bastos. Víctor pide el cambio. ¡Vamos, Leo! El rival asfixia y el Dépor sigue sin luz. Sergio y Luque encienden una vela, pero la noche sigue fría y la fogata es del Oporto. Collina no se apiada de César y pita un penalti dudoso. Gol en el campo y lágrimas en la grada.

De poco vale que Collina se trague el penalti a ¿Scaloni? (agresión). Segundo error de Naybet. A la calle y silencio sepulcral en Riazor. El bocadillo, intacto, en el suelo. Gelsenkirchen ya es sólo una ilusión.


)

terça-feira, maio 04, 2004

SOFRERÁ O NUNO MATOS DO "SÍNDROMA DAS ILHAS"?

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DE FÉRIAS NOS AÇORES...!!!
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Começa a inquietar os colegas e amigos, a obsessão galopante e reiterada do Nuno Matos, por ilhas, ilhotas e até fajãs.
Trabalhar? Na linha da Madeira...
Lêr? "O senhor das ilhas", "As ilhas encantadas", Viver nas Galápagos","Robinson Crusoé", "Dois anos de férias", "A ilha do Dr.Moreau", etc, etc..
Férias? Só em ilhas. Já tem projectadas férias, fins de semana e pontes de feriados, nas Maldivas, Cuba, Sri Lanka,Kity Islands, Berlengas, Farilhões, Ilhas Marshall, Vanuatu, Caimão, Ilhas da Páscoa, Gronelandia, Bornéu, Madagáscar, Samatra, Celebes, Java, Luzon, Islândia, Nova Zembla, Hokkaido, Lokrum, Sacalina, Sacarana, Sacarona, Tasmânia, Marajó, Hainan. Timor, Sicilia,Haiti, Tierra del Fuego, Feira do Relógio, Spitsbergen, Ilha de Luanda, Porto Santo, Papua e as ilhas da Macaronésia .
Aproveitámos a sua ausência em férias, nos Açores, claro!!!, para reunir e dividirmos as nossas preocupações, projectarmos as medidas a tomar, no que concerne a salvar o Nuno da sua compulsão íntima.
Os mais íntimos, a Marta, a Vera e o Francisco, companheiros de garfo e faca, sugeriram uma "Cimeira de Amigos", a qual entendeu por bem , ouvir os melhores especialistas em "Island diseases", consultar os melhores manuais, almanaques,, livros de tese, agendas de bolso, pajelas temáticas, e até páginas amarelas e rodapés de sebentas escolares.
Decidiu-se ainda, ouvir as experiências pessoais dos melhores e mais famosos doentes com patologias de fixações estranhas e compulsivas.
De entre as personalidades que intervieram no processo, destaque para o Dr. Afonso de Albuquerque, sumidade da psiquitria nacional, e famoso por ter curado a Maria Bethânia da "sensação das cordilheiras" ,que a grande cantora brasileira, havia contraído quando gravava a canção do mesmo nome.
Ainda na área da Medicina, de referir a notável intervenção isóterica, do Dr. Sousa Martis, cuja presença em ectoplasma, permitiu tomar contacto, com o método da "prognose póstuma" , através de texto psicografado, de uma cura de um guru nefelibata albino, que estava possuído da ânsia de transformar pequenas pastilhas de Smarties em pioneses, através da sua imersão em Viagra líquido.
Da área dos doentes famosos, esteve a Dona Albertina, recém curada duma compulsão de "acender fósforos", o Patricio Mendes, já livre da mania de cancelar remarques dos pianáres , e o antigo futebolista, bibota de ouro, o Fernando Gomes, a quem o Prof. Octávio Machado, tirou aquela tara do orgasmo, sempre que marcava um golo. Agora já não tem orgasmos, nem marca golos...
Na área dos doentes famosos, mas com patologias que não conseguiram curar, esteve a Manuela Ferreira Leite, que não consegue livrar-se da paranóia do défice, e a de vender compulsivamente fazenda pública. Presente ainda o Paulo Portas, que apesar de andar a meter supositórios há imenso tempo, não se conseguiu curar da fixação por submarinos. Fala-se agora, que o Paulo adquiriu também a obsessão dos clisteres...!!!
Da Lili Caneças, recusamo-ns a falar..
Dos calhamaços consultados destacamos:
"O isolamento como terapia de fuga", "A ilha sou eu" de Alberto João, "História Insular da Depressão" de João Bosco da Mota Amaral, "Plano de transformação da Ilha em Túneis e Viadutos"" de Zulu Jardim, e last but not the least, "Roteiro dos Apanhadinhos das ilhas" escrito a duas mãos ,por Alberto João e João Bosco.
Instado a falar sobre o companheiro e amigo, o Francisco opinou: "Oh Herdeiro, eu cá acho que deve ser uma questão de humidade", ele é tão bom rapaz, ou então é por ser lampião" (apercebendo-se do que acabava de dizer, pôs a mão na boca , e balbuciou ,atrapalhado) "estava a brincar" (risos!!!!...)
A Teresa Abraços sugeriu uma terapia de prancha: "Uns cumes e uns túneis com um "swell"à maneira, passava-lhe logo essa mania"
Já a Vera foi mais terra-a-terra:
"Tudo passava com um bom par de estalos, sou muito prática, detesto mariquices"
A Marta foi de opinião que:
"O Nuno tem aquela fixação, porque tem uma permanente necessidade de fuga, não sei de quê, nem de quem, e para ele é mais confortável estar num local onde possa fazê-lo com um simples mergulho", disse corando muito...!!!
Terminadas as leituras adequadas, concluídas as consultas a sumidades, e ouvidos os doentes famosos (rejeitou-se a Lili), chegou-se a um texto final, que na forma de relatório, reza o seguinte:
Pelos sintomas, o analisado NUNO MATOS, sofre do "SINDROMA DAS ILHAS", pois que:
1 - Reage ao toque da côr (vermelhão), identificando-se com os sintomas do "sindroma dos corais"
2 - Os seus neurónios entram em violentos movimentos circulares e elípticos, confrontado com slides das Berlengas , o que o projecta para os pressupostos do chamado "apelo dos recifes"
3 - Tem no seu quarto de solteiro um póster dum Peixe-Papagaio das Bermudas, considerado pela comunidade médica, hospedeiro do virus da linháça, que é frequentemente associado à patologia da "doença do isolamento"
4 - O hábito de degustar caldeirada de alforrecas, a seu pedido exclusivo, às meninas do refeitório, denuncia a presença do vírus ligado à "misogenia precoce", que leva, em regra ao "Sindroma das Ilhas"
Assim sendo, postulamos a seguinte metodologia como processo de cura:
-Ouvir diàriamente, meia hora de trechos de um concerto de clavicórdio tocado a dois dedos.
-Inalar ôdores liofilizados de sovaco de perús pederastas do Aviário do Freixial
-Escutar diàriamente as gargalhadas da Castafiore.
-Participar todas as terças feiras na peladinha de futebol, organizada pelo do seu homónimo dos Grupos, sem resistir com desculpas esfarrapadas.

Pensamos que a osbsessão estará definitivamente ultrapassada quando o Benfica voltar a ganhar o Campeonato da Liga..

SONDAGEM CORUNHA - F.C.PORTO

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0-0
Valente
Augusto
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0-1
Maria do Ceu
Fernando
Teresa Abraços
Pedro Guedes Vaz
Viana
Teresa Pereira
.
1-1
Miranda
Francisco
Jorge Tavares
Sofia
Redondeiro
Nuno Matos
Paulo Salteiro
.
2-1
Tereza Allen
Vera
Teresa Vasconcelos
Pedro Calqueiro
J.Carlos Carvalho
Graça Espanha
Suzana
.
2-2
Pereira Martins
Leonor
Cotrim
.
2-3
J.Herdeiro
.
2-0
Marta
Barbosa Diniz
.
3-1
Mónica
Pedro Correia
.
1-2
Pereira de Sousa
Claudia Pinto
Ondina
Ricardo
Nuno Paiva
.
1-0
Ligia
João Oliveira
.
0-2
Trudy
Claudia Madeira
.
3-0
Pedro Vieira



segunda-feira, maio 03, 2004

BENFICA EM 3.º. LUGAR NA LIGA

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AFINAL NEM BENFICA NEM SPORTING VÃO À LIGA DOS CAMPEÕES
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O BENFICA , ao vencer o SPORTING por 1-0, guindou-se ao 3.lugar da Liga, isto porque , tal como vem hoje no DN, "A POLICIA JUDICIÁRIA PERSEGUE O F.C.PORTO.....