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Walt Whitman, 1887, Nova Iorque.
Walt Whitman (Huntington, 31 de maio de 1819 – Camden, 26 de março de 1892) foi um poeta, ensaísta e jornalista norte-americano, considerado por muitos como o "pai do verso livre".
Walt Whitman, descendente de ingleses e holandeses, nasceu em West Hills, na cidade de Huntington, no estado de Nova York. Contudo, quando tinha apenas quatro anos, sua família mudou-se para Brooklyn, onde este frequentou até aos onze anos uma escola oficial, trabalhando depois como aprendiz numa tipografia.
Em 1835 trabalhou como impressor em Nova Iorque e no Verão do ano seguinte começou a ensinar em East Norwich, Long Island. Entre 1836-1838 deu aulas e de 1838 a 1839 editou o semanário Long Islander, em Huntington. Voltou ao ensino depois de participar como jornalista na campanha presidencial de Van Buren (1840-41).
Em Maio de 1841 regressou a New York, onde trabalhou novamente como impressor.
Entre 1842-1844 editou um jornal diário, Aurora, e o Evening Tatler. Regressou a Brooklyn em 1845, e durante um ano escreveu para o Long Island Star, tornando-se de seguida editor do Daily Eagle de Brooklyn, lugar que ocupou de 1846 a 1848.
Em Fevereiro desse ano partiu com o irmão Jeff para Nova Orleans, onde trabalhou no Crescent. Deixou Nova Orleans em Maio do mesmo ano, regressando a Brooklyn através do Mississippi e dos Grandes Lagos.
Editou o Freeman de Brooklyn entre 1848-1849 e no ano seguinte montou uma tipografia e uma papelaria.
No início de Julho de 1855 publicou a primeira edição de "Leaves of Grass", impressa na Rome Brothers de Brooklyn e cujos custos Whitman suportou. Os versos deste livro eram livres, longos e brancos, imitando os ritmos da fala.
A primeira edição da obra mais importante da sua carreira, não mencionava o nome do autor, e continha apenas 12 poemas e um prefácio.
A obra poética de Whitman centra-se na colectânea "Leaves of Grass", dado que ao longo da sua vida o escritor se dedicou a rever e completar aquele livro, que teve oito edições durante a vida do poeta.
No Verão seguinte foi publicada a segunda edição de "Leaves of Grass" (1856), ostentando na capa o nome do seu autor. O livro foi recebido com entusiasmo por alguns críticos, mas mal recebido pela maioria, o que, contudo, não impediu Whitman de continuar a trabalhar em novos poemas para aquela colectânea.
A segunda edição de "Leaves of Grass" era composta por 32 poemas, intitulados e numerados. Entre eles encontrava-se Poem of Walt Whitman, an American, o poema que haveria de se chamar "Song of Myself" (Canto de Mim Mesmo).
Entre a Primavera de 1857 e o Verão de 1859 Whitman editou o Times de Brooklyn, sendo publicada a 1860, em Boston, a terceira edição da sua obra. Contudo, a editora foi à falência em 1861 e a edição, que continha 154 poemas, foi pirateada.
Entre 1863-1864 trabalhou para o Exército em Washington, DC, servindo entretanto como voluntário em hospitais militares. Regressou a Brooklyn doente e com marcas de envelhecimento prematuro causadas pela experiência da guerra civil.
Trabalhou posteriomente como funcionário do Departamento do Interior (1865) e publicou em Maio desse ano o livro "Drum-Taps", que continha 53 poemas acerca da guerra civil e da experiência do autor nos hospitais militares. No mesmo ano foi despedido pelo Secretário James Harlan, por este ter considerado "Leaves of Grass" indecente.
Em 1867 foi publicada a quarta edição de "Leaves of Grass", com 8 novos poemas. No ano seguinte saiu em Londres uma selecção de poemas de Michael Rossetti, intitulada "Poems by Walt Whitman".
A quinta edição de "Leaves of Grass" (1870-1871) teve uma segunda tiragem que incluía "Passage to India" e mais 71 poemas, alguns dos quais inéditos.
Depois de publicar "Democratic Vistas", Whitman viajou para Hannover, New Hampshire. Corria o ano de (1872). Na Faculdade de Dartmouth leu "As a Song Bird on Pinions Free", posteriormente publicado com um prefácio. Em Janeiro de 1873, Whitman sofreu uma paralisia parcial. Pouco depois morreu a mãe e o escritor deixou Washington para se fixar em Camden, New Jersey, com o irmão George.
Em 1876 surgiu a sexta edição de "Leaves of Grass", publicada em dois volumes. Em Agosto de 1880, Whitman reviu as provas da sétima edição de "Leaves of Grass", que sob ameaças do Promotor Público teve de suspender a distribuição do livro.
A edição só foi retomada dois anos mais tarde por Rees Welsh e depois por David McKay. Incluía 20 poemas inéditos e os títulos definitivos e uma ordem dos poemas revista. Em 1882 foi ainda publicado o livro "Specimen Days and Collect".
Os últimos anos de vida de Whitman foram marcados pela pobreza, atenuada apenas pela ajuda de amigos e admiradores americanos e europeus.
Em 1884, Whitman adquiriu uma casa em Camden, New Jersey. Quatro anos depois, sofreu um novo ataque de paralisia e viu publicados 62 novos poemas sob o título "November Boughs" (1888). Ainda nesse ano foi publicado "Complete Poems and Prose of Walt Whitman".
A oitava edição de "Leaves of Grass" apareceu em 1889, e no ano seguinte o escritor começou a preparar a sua nona edição, publicada em 1892.
Whitman morreu no dia 26 de Março de 1892 e foi sepultado em Camden, New Jersey.
Cinco anos depois foi publicada em Boston a décima edição de Leaves of Grass (1897), a que se juntaram os poemas póstumos "Old Age Echoes".
Nos seus poemas, Walt Whitman elevou a condição do homem moderno, celebrando a natureza humana e a vida em geral em termos pouco convencionais. Na sua obra "Leaves of Grass", Whitman exprime em poemas visionários um certo panteísmo e um ideal de unidade cósmica que o Eu representa. Profundamente identificado com os ideais democráticos da nação americana, Whitman não deixou de celebrar o futuro da América.
Ficou ainda mais conhecido mundialmente a partir das citações inseridas no enredo do filme Sociedade dos Poetas Mortos.
Na série No Fim do Mundo, alguns poemas de Leaves of Grass são lidos na rádio local, originando uma disputa entre o locutor e o proprietário da rádio a propósito das supostas inclinações sexuais de Whitman e da conotação sexual da obra.
poema de WALT WHITMAN:
UMA HORA PARA A LOUCURA E A ALEGRIA
Uma hora para a loucura e a alegria! Ó furiosos! Oh, não me confinem!
(O que é isto que me liberta assim nas tempestades?
Que significam meus gritos em meio aos relâmpagos e aos ventos rugidores?)
Oh, beber os delírios místicos mais fundamente que qualquer outro homem!
Ó dolências selvagens e ternas! (Recomendo-as a vocês, minhas crianças,
Dou-as a vocês, como razões, ó noivo e noiva!)
Oh, me entregar a vocês, quem quer que sejam vocês, e vocês se entregarem a mim, num desafio ao mundo!
Oh, retornar ao Paraíso! Ó acanhados e femininos!
Oh, puxar vocês para mim, e plantar em vocês pela primeira vez os lábios de um homem decidido.
Oh, o quebra-cabeça, o nó de três voltas, o poço fundo e escuro – tudo isso a se desatar e a se iluminar!
Oh, precipitar-me onde finalmente haverá espaço e ar o bastante!
Ser absolvido de laços e convenções prévias, eu dos meus e vocês dos seus!
Encontrar uma nova relação – desinteressada – com o que há de melhor na Natureza!
Tirar da boca a mordaça!
Ter hoje ou todos os dias o sentimento de que sou suficiente como sou!
Oh, qualquer coisa ainda não experimentada! Qualquer coisa em transe!
Escapar totalmente aos grilhões e âncoras dos outros!
Libertar-me! Amar livremente! Arremeter perigosa e imprudentemente!
Cortejar a destruição com zombarias e convites!
Ascender, galgar os céus do amor que foi indicado para mim!
Subir até lá com minha alma inebriada!
Perder-me, se preciso for!
Alimentar o resto da vida com uma hora de completude e liberdade!
Com uma hora breve de loucura e alegria."
Fernando Pessoa escreveu um poema de nome "Saudação a Walt Whitman".
"Introduziu uma nova subjectividade na concepção poética e fez da sua poesia um hino à vida. A técnica inovadora dos seus poemas, nos quais a idéia de totalidade se traduziu no verso livre, influenciou não apenas a literatura americana posterior, mas todo o lirismo moderno, incluindo o poeta e ensaísta português Fernando Pessoa."
TRANCA - Revista do antigo RC / Controle de Reservas. Actual Revenue/QRL/SQQ/Irregularidades/Comunidade ex-RC.
terça-feira, maio 31, 2011
gente nossa - A SANDRA MACHADO
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A Sandra esteve connosco no inicio do REV, saiu para a Telecel, mas a sua passagem pelo 5º.andar do 27 marcou uma época.
Com ela o REV nunca mais foi o mesmo.
O 31 de maio é um dia especial para a Sandra.
A TRANCA festeja a data com ela.
A Sandra esteve connosco no inicio do REV, saiu para a Telecel, mas a sua passagem pelo 5º.andar do 27 marcou uma época.
Com ela o REV nunca mais foi o mesmo.
O 31 de maio é um dia especial para a Sandra.
A TRANCA festeja a data com ela.
segunda-feira, maio 30, 2011
actualidade
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Este é o tal vídeo que tanto irritou o grande destruidor dos eco-sistemas da antigamente verde e bela ilha.
Este é o tal vídeo que tanto irritou o grande destruidor dos eco-sistemas da antigamente verde e bela ilha.
gente nossa - RUI BRITO DE SOUSA,CASCADA,JOÃO OLIVEIRA,SAMPAIO e ZÉ CARLOS CARVALHO
Imagem captado no PORTO, aquando uma ida do pessoal a um almoço na MAMUDA, de onde seguimos para um lanche em BRAGA, e um torneio de pião à porta da Sé, a qye se seguiu um jogo de gafanhotos de mola, no altar daquele templo..
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Desse evento a TRANCA publicou em tempo uma crónica que aqui hoje vamos repetir:
..
CRUZADA AO PORTOJá aqui referimos, que o pessoal do antigo RC não se limitava a conviver só no local de trabalho, pois era frequente nos dias de folga nos juntarmos em almoços, viagens, idas ao cinema, teatro, concertos, praia e muitos outros eventos em geral.
O André Mira Correia, uma das figuras mais castiças que por esta casa passou, mais ou menos nos finais de 75, pediu transferência para a nossa delegação do Porto, e desde então, insistiu bastante para que fôssemos numa qualquer folga, almoçar com ele na cidade invicta num dos restaurantes mais badalados na época, o famoso "Mamuda"
Afinal, o restaurante não tinha esse nome, mas sim, o de "Viúva Montenegro", só na gíria, e entre os clientes ,tinha adquirido aquele "nick-name",e isso, por a dona ser dotada de um enorme "patriotismo", assim tipo maxi-XL.
Aceitámos o repto, e um grupo de 6 errecianos, o Cascada, o Mesquita, Sampaio, Zé Herdeiro, Zé Carlos e João Oliveira (anarca), deslocou-se ao Porto, tendo a crónica do evento sido publicada na velha Tranca , em Maio de 75, e que hoje publicamos:
Foto- Na Ribeira: Zé Herdeiro, Sampaio, Rui Sousa e Cascada
.
"Deslocou-se recentemente ao Porto, em missão de "estudo", um
grupo de elementos do RC, que se denominou "Golden Rose Group".
Decorreu pelo melhor a deslocação, destacando-se a visita de
"trabalho" à `Mamuda, onde se efectuou uma Conferência.
O eficiente representante no Porto da TRANCA, André Nicolau
Mira Correia, dirigiu os trabalhos, tendo o estudo versado
os seguintes temas:
1º. Como ingerir sem mastigar, caldinho de hortos.
2º. O arroz de Polvo, quando acompanhado com vinho,não enjoa.
3º. O entrecosto, enche, engorda, mas é bom que se farta.
4º. O vinho da Mamuda é ..(não se divulga, pois a Mamuda não
quiz pagar a publicidade)
5º. Pudim e bagaço, às vezes ligam...
Antes deste extenuante "trabalho", e após chegada ao Aeroporto
de Pedras Rubras, o grupo deslocou-se ao centro da cidade invicta
em dois potentes automóveis gentilmente postos à sua disposição
pela eficiente organização "Auto Taxis do Porto",à qual foi
"doada", pelos bondosos componentes do grupo de quantia de cento
e sessenta escudos. Seguiu-se uma visita às instalações da TAP,
ciceronada pelo grande amigo Mira Correia.
No centro da cidade, e depois de uma mini-conferência dada no
Café Embaixador ( falou-se de torradas e garotos que são "pingos"
por lá) o Grupo deslocou-se, num higiénico sight-seeing-a-pé à
famosa Ribeira, via Sé-Batalha-Bánharia.
Foto- No pelourinho: Rui Sousa, Sampaio (de costas),Cascada, Zé Herdeiro(costas e Zé Carlos. Devido a motivos "imprevistos" (que no Mesquita ,já não tem barbas,
mas saias), o Helder não tomou parte nesta fase da visita...
...o que o levou a chegar atrasado ao almoço, e como não descobria
nenhum restaurante com o nome de Mamuda, entrou afinal no estabe-
lecimento certo, e abeirando-se do balcão, perguntou ;
-"Minha senhora, sabe dizer-me onde fica o Restaurante Mamuda?"
Aí, a viúva passou-se , reagiu, e pode calcular-se o que o Mesquita
teve de ouvir...
Foto: Rui Sousa,Cascada,João Oliveira, Sampaio e Zé Carlos . Da parte da tarde decidiu o Grupo, a convite da Empresa de Camionagem
"A Bracarense", deslocar-se à cidade dos Arcebispos. Gentilmente foi-
nos cedido um Autopulman de 40 lugares. Como o grupo era de apenas 6
elementos, e porque fazia frio, foram postos à disposição 33 cicero-
nes, que aqueceram o ambiente, proporcionando uma maior comodidade, O
bem estar "cheiráva-se"..
No banco de trás, o Cascada, o Zé Herdeiro e o Zé Carlos Carvalho fo-
ram os únicos que não se "ressentiram" do intenso trabalho na Mamuda.
Já que o Mesquita, o João Oliveira e o Sampaio, não resistiram aos
braços do Morfeu.
Em Braga, decorreu na Sé uma animada demonstração de como jogar o peão,
de que foram vedetas o Mesquita e o Sampaio. Nunca a Velha Catedral
tinha sido palco de tão interessante jogo.
O Cascada lembrou-se de tentar provar ao bom povo de Braga, que um
altar não serve sá para rezar missa, e vai daí, puxa por um escrave-
lho de brinquedo, com mola, comprado no Porto para levar à filha, e
fá-lo aderir à pedra mármore do altar. Falhou. O escravelho não sal-
tou, logo o altar continua , por ora, a servir só para a missa.
Em seguida , percorreu o Grupo a "down-town" bracarense, após o que,
a convite da "Pastelaria do Parque", compareceu a um lanche-party"
O regresso ao Porto e o embarque no TP 415 fêz-se na maior normalidade,"
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a 30 de Maio de 1889 nasceu MARCELO TUPINAMBÁ
.
A 30 DE MAIO DE 1889 NASCEU MARCELO TUPINAMBÁ
Filho do maestro Eduardo Álvares Lobo e de Maria Rodrigues de Azevedo. O pai era regente da banda Santíssima Trindade, em Tietê. O tio, Elias Lobo, também era maestro. A convivência com a música começou bastante cedo, ainda nos primeiros anos da infância. Aprendeu a tocar piano de ouvido e estudou violino com Savino de Benedictis. Quando tinha cinco anos, a família mudou-se para Itapetininga. Em 1904, foi matriculado no Ginásio São José, de Pouso Alegre, MG onde chegou a executar diversos instrumentos e deu os primeiros passos em seus estudos de regência. Entre seus colegas estava o futuro poeta Menotti Del Pichia. Aos 15 anos, excursionou pelo interior de São Paulo, acompanhando ao piano o flautista Patápio Silva. Em 1911 inicia o curso de engenharia civil na Politécnica de São Paulo. Na ocasião, optou por adotar um pseudônimo para assinar suas composições, pois o diretor daquele estabelecimento de ensino era radicalmente contrário ao fato de haver ali estudantes que quisessem ser músicos. Seguno o livro "A canção no tempo", o Diretor Paula Souza o teria chamado a seu gabinete e dito: "Não permito que aluno meu ande fazendo maxixes. Quem vai confiar num engenheiro que faz maxixes?". Assim, decide-se pelo pseudônimo de Marcelo Tupinambá em 1914, fazendo ao mesmo tempo uma referência ao personagem da ópera La Bohème, e aos indígenas brasileiros. Como Marcelo Tupinambá abraçou a carreira musical e como Fernando Álvares Lobo tornou-se engenheiro civil, formando-se em 1916.
Em 1917, transferiu-se para Barretos e exerceu a profissão de engenheiro até 1923, impedido de continuar a trabalhar em decorrência de uma doença nos olhos. Afastado da engenharia, voltou-se inteiramente para a música, compondo e apresentando-se em espetáculos. Em 1918, casou-se com Irene de Menezes, com quem teve uma filha, Cecília de Menezes Lobo. Morreu de derrame cerebral, aos 64 anos de idade.
OBRA
ARAPONGA de Marcelo Tupinambá
A araponga e a juriti (c/ Batista Júnior)
A canção da saudade (c/ Olegário Mariano)
A glória de São Paulo (c/ Paulo Gonçalves)
A hora do crepúsculo (c/ Plácido dos Santos)
A mesma frase de amor
A vida é essa (c/ Arlindo Leal)
Acugele! Acubabá! (c/ José Elói)
Ai! ai! (c/ Arlindo Leal)
Albatroz (c/ J. Taful)
Alma em flor (c/ L. Rinaldo)
Amor de palhaço
Andorinha (c/ Manuel Bandeira)
Angelus
Anjo ideal (c/ G. Barroso)
Ao som da viola (c/ Arlindo Leal)
Aparição da Iara
Araponga
Arrastando a asa
Arrufos
Asas do Jaú (c/ Otacílio Gomes)
Assim são elas (c/ G. Barroso)
Até a volta
Até eu
Balaio (c/ Coelho Neto)
Bambuí
Barbuleta, barbuleta (c/ José Elói)
Batuque (c/ Coelho Neto)
Beija-frô, meu beija-frô (c/ José Elói)
Bórgia (c/ Navis)
Cabeça virada (c/ Duque de Abramonte)
Cabocla
Cabocla apaixonada (c/ G. Barroso)
Cabocro de sorte (c/ Arlindo Leal)
Cafuné (c/ Hélio Azevedo)
Canção (c/ Alphonsus Guimaraens)
Canção (c/ Mário de Lima)
Canção (c/ Paulo Setúbal)
Canção banal (c/ Ana Amélia)
Canção da guitarra (c/ Aplecina do Carmo)
Canção de amor (c/ Menotti del Picchia)
Canção discreta (c/ Martins Fontes)
Canção do tempo (c/ Laura Margarida de Queirós)
Canção dolente (c/ Moacir Chagas)
Canção dos escoteiros (c/ M. Nogueira)
Canção dos pescadores (c/ Ana Amélia)
Canção marinha (c/ Mário de Andrade)
Canção nupcial (c/ Francisco Pati)
Canção praiana (c/ Filémon Assunção)
Canção primaveril (c/ Veiga Miranda)
Canção triste (c/ Paulo Gonçalves)
Candonga (c/ Ari Machado)
Cantiga (c/ Bento Camargo)
Cantiga de ninar (c/ Olegário Mariano)
Canto chorado (c/ F. Nascimento)
Capoera
Carochinha (c/ Paulo Gouveia)
Castelo de cartas
Castelos (c/ Hermes Fontes)
Cateretê
Chão parado (c/ Arlindo Leal)
Chorão (c/ Arlindo Leal)
Cirandinha (c/ Augusto Meyer)
Cisma
Cochicho
Coisa ruim
Coitado (c/ Fernando Mendes de Almeida)
Colhendo pérolas (c/ Ildefonso Falcão)
Colombina (c/ Manuel do Carmo)
Como da primeira vez
Confidência
Confissão (c/ Gentil de Camargo)
Coração (c/ Capitão Furtado)
Cruz na estrada
Dexe está (c/ Arlindo Leal)
Diabinha (c/ Maurício Goulart)
Doce momento (c/ Suzana de Campos)
Dodói (c/ Ari Machado)
Dor doida
Duas almas (c/ Alceu Vamosi)
Elogio do verso (c/ Afonso Schmidt)
Encantadora (c/ João do Sul)
Esperança vã
Esse jeitinho que você tem
Eta eu! (c/ Infante)
Eu hei de ser de você (c/ Castelo Neto)
Eu tenho adoração por meus olhos (c/ Cleómenes de Campos)
Eu tenho medo de mim
Fandango (c/ Castelo Neto)
Feitiço (c/ Cesídio Ambroge)
Fico de mal
Fidalgo
Fim de romance (c/ Afonso Schmidt)
Finório (c/ Arlindo Leal)
Fiteiro
Flor cabocla (c/ Gastão Barroso)
Flor da rua (c/ Gastão Barroso)
Flor de maracujá (c/ Amadeu Amaral,)
Flor venenosa (c/ Gastão Barroso)
Gosto de beijo (c/ Afonso Schmidt)
Gratas ilusões (c/ Gastão Barroso)
Grupo dos 13
Há nos teus olhos estrelas (c/ Carlos Maul)
Hino à imprensa (c/ Menotti del Picchia)
Hino do partido constitucionalista
Hora anônima (c/ J. Antônio Dávila)
Idílio (c/ Navis)
Idílio suave (c/ Guilherme de Almeida)
Infantil (c/ Narbal Fontes)
Infiel (c/ Aristeu Seixas)
Infinito prazer
Itapura
Jururu (c/ Antão Fermoso)
Lingüinha de cobra (c/ Ari Machado)
Ma poupée (c/ Gastão Barroso)
Madrigal (c/ Manuel Bandeira)
Magia (c/ Marcus)
Mal de amor (c/ Coelho Neto)
Mal-estar
Malandro
Mandinga
Maria
Maricota, sai da chuva (c/ Arlindo Leal)
Marina (c/ Chiquito Nascimento)
Máscaras (c/ João Sul)
Meiga (c/ Arlindo Leal)
Meu amor (c/ Arlindo Leal)
Minh'alma (c/ J. Malta)
Minha terra (c/ Gastão Barroso)
Minha terra tem palmeiras (c/ Gonçalves Dias)
Minha vida pela tua
Miragem (c/ Arlindo Leal)
Moleque (c/ Rui Cirne Lima)
Morena
Morrer, de amor (c/ Júlio Salusse)
Muchocho (c/ Coelho Neto)
Mudança (c/ Arlindo Leal)
Na paz de outono (c/ Ronald de Carvalho)
Não vale a pena amar
Natal! (c/ Aplecina do Carmo)
Nhá moça (c/ F. Nascimento)
Ninho de amor
Noite d'encanto (c/ Navis)
Noturno (c/ Onestaldo Penaforte)
Novena (c/ Teodemiro Tostes)
O beijo (c/ Luís de Freitas)
Ó belezinha (c/ Gastão Barroso)
O cigano (c/ João do Sul)
O Cruzeiro do Sul (c/ Silva Barreto)
Ó de casa!
O flerte (c/ Castelo Neto)
O leque (c/ Marcelo Gama)
O matuto (c/ Cândido Costa)
O passo do soldado (c/ Guilherme de Almeida)
Olhos venenosos (c/ Fernando Mendes de Almeida)
Os versos que tu me inspiras (c/ Maria Eugênia Afonso Celso)
Para tua janela (c/ Flávio da Silveira)
Paraguaita
Pau d'água
Pé d'ouvido (c/ Peri d'Albuquerque)
Pensava em ti (c/ José Lannes)
Perdão
Pião (c/ Fernando Mendes de Almeida)
Pierrô
Pinto pelado (c/ C. da Cintra)
Piruando
Pito aceso (c/ Navis)
Plenilúnio (c/ Osvaldo Orico)
Pobre pierrô, pobre cega (c/ Álvaro Moreira)
A 30 DE MAIO DE 1889 NASCEU MARCELO TUPINAMBÁ
Filho do maestro Eduardo Álvares Lobo e de Maria Rodrigues de Azevedo. O pai era regente da banda Santíssima Trindade, em Tietê. O tio, Elias Lobo, também era maestro. A convivência com a música começou bastante cedo, ainda nos primeiros anos da infância. Aprendeu a tocar piano de ouvido e estudou violino com Savino de Benedictis. Quando tinha cinco anos, a família mudou-se para Itapetininga. Em 1904, foi matriculado no Ginásio São José, de Pouso Alegre, MG onde chegou a executar diversos instrumentos e deu os primeiros passos em seus estudos de regência. Entre seus colegas estava o futuro poeta Menotti Del Pichia. Aos 15 anos, excursionou pelo interior de São Paulo, acompanhando ao piano o flautista Patápio Silva. Em 1911 inicia o curso de engenharia civil na Politécnica de São Paulo. Na ocasião, optou por adotar um pseudônimo para assinar suas composições, pois o diretor daquele estabelecimento de ensino era radicalmente contrário ao fato de haver ali estudantes que quisessem ser músicos. Seguno o livro "A canção no tempo", o Diretor Paula Souza o teria chamado a seu gabinete e dito: "Não permito que aluno meu ande fazendo maxixes. Quem vai confiar num engenheiro que faz maxixes?". Assim, decide-se pelo pseudônimo de Marcelo Tupinambá em 1914, fazendo ao mesmo tempo uma referência ao personagem da ópera La Bohème, e aos indígenas brasileiros. Como Marcelo Tupinambá abraçou a carreira musical e como Fernando Álvares Lobo tornou-se engenheiro civil, formando-se em 1916.
Em 1917, transferiu-se para Barretos e exerceu a profissão de engenheiro até 1923, impedido de continuar a trabalhar em decorrência de uma doença nos olhos. Afastado da engenharia, voltou-se inteiramente para a música, compondo e apresentando-se em espetáculos. Em 1918, casou-se com Irene de Menezes, com quem teve uma filha, Cecília de Menezes Lobo. Morreu de derrame cerebral, aos 64 anos de idade.
OBRA
ARAPONGA de Marcelo Tupinambá
A araponga e a juriti (c/ Batista Júnior)
A canção da saudade (c/ Olegário Mariano)
A glória de São Paulo (c/ Paulo Gonçalves)
A hora do crepúsculo (c/ Plácido dos Santos)
A mesma frase de amor
A vida é essa (c/ Arlindo Leal)
Acugele! Acubabá! (c/ José Elói)
Ai! ai! (c/ Arlindo Leal)
Albatroz (c/ J. Taful)
Alma em flor (c/ L. Rinaldo)
Amor de palhaço
Andorinha (c/ Manuel Bandeira)
Angelus
Anjo ideal (c/ G. Barroso)
Ao som da viola (c/ Arlindo Leal)
Aparição da Iara
Araponga
Arrastando a asa
Arrufos
Asas do Jaú (c/ Otacílio Gomes)
Assim são elas (c/ G. Barroso)
Até a volta
Até eu
Balaio (c/ Coelho Neto)
Bambuí
Barbuleta, barbuleta (c/ José Elói)
Batuque (c/ Coelho Neto)
Beija-frô, meu beija-frô (c/ José Elói)
Bórgia (c/ Navis)
Cabeça virada (c/ Duque de Abramonte)
Cabocla
Cabocla apaixonada (c/ G. Barroso)
Cabocro de sorte (c/ Arlindo Leal)
Cafuné (c/ Hélio Azevedo)
Canção (c/ Alphonsus Guimaraens)
Canção (c/ Mário de Lima)
Canção (c/ Paulo Setúbal)
Canção banal (c/ Ana Amélia)
Canção da guitarra (c/ Aplecina do Carmo)
Canção de amor (c/ Menotti del Picchia)
Canção discreta (c/ Martins Fontes)
Canção do tempo (c/ Laura Margarida de Queirós)
Canção dolente (c/ Moacir Chagas)
Canção dos escoteiros (c/ M. Nogueira)
Canção dos pescadores (c/ Ana Amélia)
Canção marinha (c/ Mário de Andrade)
Canção nupcial (c/ Francisco Pati)
Canção praiana (c/ Filémon Assunção)
Canção primaveril (c/ Veiga Miranda)
Canção triste (c/ Paulo Gonçalves)
Candonga (c/ Ari Machado)
Cantiga (c/ Bento Camargo)
Cantiga de ninar (c/ Olegário Mariano)
Canto chorado (c/ F. Nascimento)
Capoera
Carochinha (c/ Paulo Gouveia)
Castelo de cartas
Castelos (c/ Hermes Fontes)
Cateretê
Chão parado (c/ Arlindo Leal)
Chorão (c/ Arlindo Leal)
Cirandinha (c/ Augusto Meyer)
Cisma
Cochicho
Coisa ruim
Coitado (c/ Fernando Mendes de Almeida)
Colhendo pérolas (c/ Ildefonso Falcão)
Colombina (c/ Manuel do Carmo)
Como da primeira vez
Confidência
Confissão (c/ Gentil de Camargo)
Coração (c/ Capitão Furtado)
Cruz na estrada
Dexe está (c/ Arlindo Leal)
Diabinha (c/ Maurício Goulart)
Doce momento (c/ Suzana de Campos)
Dodói (c/ Ari Machado)
Dor doida
Duas almas (c/ Alceu Vamosi)
Elogio do verso (c/ Afonso Schmidt)
Encantadora (c/ João do Sul)
Esperança vã
Esse jeitinho que você tem
Eta eu! (c/ Infante)
Eu hei de ser de você (c/ Castelo Neto)
Eu tenho adoração por meus olhos (c/ Cleómenes de Campos)
Eu tenho medo de mim
Fandango (c/ Castelo Neto)
Feitiço (c/ Cesídio Ambroge)
Fico de mal
Fidalgo
Fim de romance (c/ Afonso Schmidt)
Finório (c/ Arlindo Leal)
Fiteiro
Flor cabocla (c/ Gastão Barroso)
Flor da rua (c/ Gastão Barroso)
Flor de maracujá (c/ Amadeu Amaral,)
Flor venenosa (c/ Gastão Barroso)
Gosto de beijo (c/ Afonso Schmidt)
Gratas ilusões (c/ Gastão Barroso)
Grupo dos 13
Há nos teus olhos estrelas (c/ Carlos Maul)
Hino à imprensa (c/ Menotti del Picchia)
Hino do partido constitucionalista
Hora anônima (c/ J. Antônio Dávila)
Idílio (c/ Navis)
Idílio suave (c/ Guilherme de Almeida)
Infantil (c/ Narbal Fontes)
Infiel (c/ Aristeu Seixas)
Infinito prazer
Itapura
Jururu (c/ Antão Fermoso)
Lingüinha de cobra (c/ Ari Machado)
Ma poupée (c/ Gastão Barroso)
Madrigal (c/ Manuel Bandeira)
Magia (c/ Marcus)
Mal de amor (c/ Coelho Neto)
Mal-estar
Malandro
Mandinga
Maria
Maricota, sai da chuva (c/ Arlindo Leal)
Marina (c/ Chiquito Nascimento)
Máscaras (c/ João Sul)
Meiga (c/ Arlindo Leal)
Meu amor (c/ Arlindo Leal)
Minh'alma (c/ J. Malta)
Minha terra (c/ Gastão Barroso)
Minha terra tem palmeiras (c/ Gonçalves Dias)
Minha vida pela tua
Miragem (c/ Arlindo Leal)
Moleque (c/ Rui Cirne Lima)
Morena
Morrer, de amor (c/ Júlio Salusse)
Muchocho (c/ Coelho Neto)
Mudança (c/ Arlindo Leal)
Na paz de outono (c/ Ronald de Carvalho)
Não vale a pena amar
Natal! (c/ Aplecina do Carmo)
Nhá moça (c/ F. Nascimento)
Ninho de amor
Noite d'encanto (c/ Navis)
Noturno (c/ Onestaldo Penaforte)
Novena (c/ Teodemiro Tostes)
O beijo (c/ Luís de Freitas)
Ó belezinha (c/ Gastão Barroso)
O cigano (c/ João do Sul)
O Cruzeiro do Sul (c/ Silva Barreto)
Ó de casa!
O flerte (c/ Castelo Neto)
O leque (c/ Marcelo Gama)
O matuto (c/ Cândido Costa)
O passo do soldado (c/ Guilherme de Almeida)
Olhos venenosos (c/ Fernando Mendes de Almeida)
Os versos que tu me inspiras (c/ Maria Eugênia Afonso Celso)
Para tua janela (c/ Flávio da Silveira)
Paraguaita
Pau d'água
Pé d'ouvido (c/ Peri d'Albuquerque)
Pensava em ti (c/ José Lannes)
Perdão
Pião (c/ Fernando Mendes de Almeida)
Pierrô
Pinto pelado (c/ C. da Cintra)
Piruando
Pito aceso (c/ Navis)
Plenilúnio (c/ Osvaldo Orico)
Pobre pierrô, pobre cega (c/ Álvaro Moreira)
os nossos campeões - CHICO SANTOS COSTA
.
FOTO HISTÓRICA COM O NOSSO
COMPANHEIRO CHICO SANTOS
COSTA (SIM, É O DOS FARTOS
CABELOS) A RECEBER UMA TAÇA
DAS MÃOS DO ENTÃO PRESIDENTE
DA TAP, ENG.MENDES BARBOSA.
O Chico Santos Costa , recebia das mãos do então Presidente da TAP, uma taça, após brilhante comportamento no famoso Rallye da TAP, organizado por César Torres, na presença de Botto do Carmo .
Sorridente o Eng.Mendes Barbosa estendeu-lhe a mão, mas o nosso Chico, meteu as duas mãos à Taça e ignorou a manápula estendida.
No dia seguinte foi chamado ao Gabinete do Director, e levou uma enorme piçada...
O Mendes Barbosa tinha uma grande embirração pelo nosso pessoal do RC, que não usava gravata, calçava ténis e cabelos compridos.
Chamava-nos a LEGIÃO ESTRANGEIRA.
A raiva era tanta que chegou a tentar que andássemos de bata, e a encarregar o serviço de pessoal a desenhar um modelo.Resistimos então e nunca conseguiu realizar esse desejo, pouco depois deu-se o 25 de Abril...
FOTO HISTÓRICA COM O NOSSO
COMPANHEIRO CHICO SANTOS
COSTA (SIM, É O DOS FARTOS
CABELOS) A RECEBER UMA TAÇA
DAS MÃOS DO ENTÃO PRESIDENTE
DA TAP, ENG.MENDES BARBOSA.
O Chico Santos Costa , recebia das mãos do então Presidente da TAP, uma taça, após brilhante comportamento no famoso Rallye da TAP, organizado por César Torres, na presença de Botto do Carmo .
Sorridente o Eng.Mendes Barbosa estendeu-lhe a mão, mas o nosso Chico, meteu as duas mãos à Taça e ignorou a manápula estendida.
No dia seguinte foi chamado ao Gabinete do Director, e levou uma enorme piçada...
O Mendes Barbosa tinha uma grande embirração pelo nosso pessoal do RC, que não usava gravata, calçava ténis e cabelos compridos.
Chamava-nos a LEGIÃO ESTRANGEIRA.
A raiva era tanta que chegou a tentar que andássemos de bata, e a encarregar o serviço de pessoal a desenhar um modelo.Resistimos então e nunca conseguiu realizar esse desejo, pouco depois deu-se o 25 de Abril...
domingo, maio 29, 2011
a 29 de MAIO de 1913, estreou-se A SAGRAÇÃO DA PRIMAVERA de IGÔR STRAVINSKI
.
A Sagração da Primavera
"A Sagração da Primavera", também comumente referida por seu título em Francês "Le Sacre du Printemps" é um balé em dois atos que conta a história da imolação de uma jovem que deve ser sacrificada como oferenda ao deus da primavera em um ritual primitivo, a fim de trazer boas colheitas para a tribo. Sendo a música de autoria do russo Igor Stravinsky, coreografia de Vaslav Nijinsky, e cenografia do arqueologista e pintor Nicholas Roerich, a obra teve a produção de Serge Diaghilev e estreou em 29 de maio de 1913 no Théâtre des Champs-Élysées, em Paris.
Sua música é largamente conhecida como uma das maiores, mais influentes e mais reproduzidas composições da história da música do Século XX sendo um ícone de toda música erudita por ter sido considerada a obra que marca o início do modernismo . Considera-se que ela inovou em quase todos os aspectos músicais correntes na época : estrutura rítmica, orquestração, timbrística, forma, harmonia, uso de dissonâncias, e particularmente uma valorização da percussão acima da harmonia e melodia como nunca tinha ocorrido antes.
Desafiando bom número de regras e contestando tudo que se conhecia até então a obra causou um escândalo memorável na capital francesa, em que a platéia, diante de tanta revolução artística, não aceitava o que ouvia e via. A rejeição se reforçou pelas inovações de linguagem que Nijinsky incorporou à coreografia, valorizando movimentos "rústicos" inspirado em hierógrafos e pinturas em pedras de homens da caverna. Durante a apresentação não faltaram vaias, e o próprio Diaghilev chegou a acender as luzes da platéia numa tentativa de conter um pouco o caos que se instalou. Não tendo surtido muito efeito, a agitação continuou e marcou tanto a estréia que até hoje a peça é considerada uma das mais internacionalmente conhecidas e controvérsas obras na história da arte.
A obra subdivide-se em duas partes principais:
1.A adoração da terra (8 seções);
2.O sacrifício (6 seções).
A orquestração necessária é gigantesca (nada menos que 8 trompas no colossal grupo de 38 instrumentos de sopro). A obra confronta todas as exigências da tradição da música ocidental, que, até o início do século XX, colocam a melodia e a harmonia acima do ritmo na hierarquia dos elementos musicais. A Sagração subordina as duas primeiras à terceira. Essa inovação e a inspiração que ela causou nas gerações futuras causaram uma profunda revolução naquilo que se acreditava em música. Ela foi re-conduzida no filme Fantasia
"Sonhei com um grande ritual pagão! Tive uma soberba visão repleta dos mais inusitados efeitos sonoros indefiníveis..." Igor Stravinsky
A Sagração da Primavera
"A Sagração da Primavera", também comumente referida por seu título em Francês "Le Sacre du Printemps" é um balé em dois atos que conta a história da imolação de uma jovem que deve ser sacrificada como oferenda ao deus da primavera em um ritual primitivo, a fim de trazer boas colheitas para a tribo. Sendo a música de autoria do russo Igor Stravinsky, coreografia de Vaslav Nijinsky, e cenografia do arqueologista e pintor Nicholas Roerich, a obra teve a produção de Serge Diaghilev e estreou em 29 de maio de 1913 no Théâtre des Champs-Élysées, em Paris.
Sua música é largamente conhecida como uma das maiores, mais influentes e mais reproduzidas composições da história da música do Século XX sendo um ícone de toda música erudita por ter sido considerada a obra que marca o início do modernismo . Considera-se que ela inovou em quase todos os aspectos músicais correntes na época : estrutura rítmica, orquestração, timbrística, forma, harmonia, uso de dissonâncias, e particularmente uma valorização da percussão acima da harmonia e melodia como nunca tinha ocorrido antes.
Desafiando bom número de regras e contestando tudo que se conhecia até então a obra causou um escândalo memorável na capital francesa, em que a platéia, diante de tanta revolução artística, não aceitava o que ouvia e via. A rejeição se reforçou pelas inovações de linguagem que Nijinsky incorporou à coreografia, valorizando movimentos "rústicos" inspirado em hierógrafos e pinturas em pedras de homens da caverna. Durante a apresentação não faltaram vaias, e o próprio Diaghilev chegou a acender as luzes da platéia numa tentativa de conter um pouco o caos que se instalou. Não tendo surtido muito efeito, a agitação continuou e marcou tanto a estréia que até hoje a peça é considerada uma das mais internacionalmente conhecidas e controvérsas obras na história da arte.
A obra subdivide-se em duas partes principais:
1.A adoração da terra (8 seções);
2.O sacrifício (6 seções).
A orquestração necessária é gigantesca (nada menos que 8 trompas no colossal grupo de 38 instrumentos de sopro). A obra confronta todas as exigências da tradição da música ocidental, que, até o início do século XX, colocam a melodia e a harmonia acima do ritmo na hierarquia dos elementos musicais. A Sagração subordina as duas primeiras à terceira. Essa inovação e a inspiração que ela causou nas gerações futuras causaram uma profunda revolução naquilo que se acreditava em música. Ela foi re-conduzida no filme Fantasia
"Sonhei com um grande ritual pagão! Tive uma soberba visão repleta dos mais inusitados efeitos sonoros indefiníveis..." Igor Stravinsky
A "GUERRA COLORIDA" entre o MÁRIO FILIPE e a CLIK QUE CONTROLAVA A TRANCA
.
Já aqui tenho referido da "guerra" faz de conta que o Mário Filipe declarou à click que ,segundo ele, controlava a TRANCA, e que era, ainda de acordo com as denuncias do nosso amigo, o Herdeiro, o Cascada, o Zé Carlos Carvalho, o Correia, o Diniz, o Ricardo, e muitos outros...
Este cartoon é um contra ataque do Zé Carlos Carvalho, inserido na tal guerra...
Já aqui tenho referido da "guerra" faz de conta que o Mário Filipe declarou à click que ,segundo ele, controlava a TRANCA, e que era, ainda de acordo com as denuncias do nosso amigo, o Herdeiro, o Cascada, o Zé Carlos Carvalho, o Correia, o Diniz, o Ricardo, e muitos outros...
Este cartoon é um contra ataque do Zé Carlos Carvalho, inserido na tal guerra...
sábado, maio 28, 2011
O FERREIRA, visto pelo CASCADA
.
MAIS UMA DAS TAIS 16 CARICATURAS
DE AUTORIA DO CASCADA, ESTA QUASE
UM RETRATO
Quem conheceu o nosso companheiro FERREIRA, sabe que este retrato de autoria do Cascada está perfeito.
Estou sempre à espera, ao olhar para a imagem, que o Ferreira me diga:-DISFARÇA" ,que era uma frase que ele utitizaza muitas vezes, com a boca de lado.
MAIS UMA DAS TAIS 16 CARICATURAS
DE AUTORIA DO CASCADA, ESTA QUASE
UM RETRATO
Quem conheceu o nosso companheiro FERREIRA, sabe que este retrato de autoria do Cascada está perfeito.
Estou sempre à espera, ao olhar para a imagem, que o Ferreira me diga:-DISFARÇA" ,que era uma frase que ele utitizaza muitas vezes, com a boca de lado.
EM 28 DE MAIO DE 1952, FOI INAUGURADO O ESTÁDIO DAS ANTAS..
.
...NO JOGO INAUGURAL O BENFICA
VENCEU O PORTO 8-2
...NO JOGO INAUGURAL O BENFICA
VENCEU O PORTO 8-2
"AMERICA" de JOÃO NUNO PINTO
.
A TRANCA TEM PERGAMINHOS NO
QUE CONCERNE AO CINEMA,COM
COM VÁRIAS SONDAGENS ENTRE
O PESSOAL DO RC,PLACARD
DE FILMES COM OS FILMES
EM SALAS A SER CLASSIFICADOS
DE 1 A 5 PELO PESSOAL, ETC
Hoje recondamos a ida ao cinema vêr uim filme português que se estreou na 5ª.feira e que merece uma saltadas até ao escurinho do cinema
Com este filme,João Nuno Pinto eleito o Melhor Realizador em Sófia
«América é a longa-metragem de estreia do cineasta português
João Nuno Pinto ganhou com «América» o prémio de Melhor Realizador do Festival Internacional de Cinema de Sófia, O filme integrou a secção competitiva internacional do certame.
«América» é, um filme sobre um triângulo amoroso numa «espécie de América dos pobres e desfavorecidos» que é Portugal, com a entrada de milhares de imigrantes africanos, brasileiros e de Leste, .É a história dos oportunistas que roubam os pobres emigrantes, em estado de necessidade de obter passaportes e bilhetes de identidade, para poderem trabalhar.
Com o argumento de João Nuno Pinto, Luísa Costa Gomes e Melany Dimantas, o filme tem no elenco Fernando Luís, Ivo Canelas, Dinarte Branco, Raul Solnado e a actriz espanhola María Barranco.
«América» teve um orçamento de 1,4 milhões de euros, a fotografia é de Carlos Lopes (que assinou a fotografia de «Alice») e a banda sonora é dos Dead Combo.Uma co-produção entre Portugal, Brasil, Noruega e Rússia, o filme teve antestreia nacional no festival IndieLisboa e estreia comercial nos cinemas portugueses a 19 de Maio.
A 15ª edição do Festival de Sófia decorreu no inicio do mês de Março e premiou «Shelter», de Dragomir Sholev, como o melhor filme.
A TRANCA TEM PERGAMINHOS NO
QUE CONCERNE AO CINEMA,COM
COM VÁRIAS SONDAGENS ENTRE
O PESSOAL DO RC,PLACARD
DE FILMES COM OS FILMES
EM SALAS A SER CLASSIFICADOS
DE 1 A 5 PELO PESSOAL, ETC
Hoje recondamos a ida ao cinema vêr uim filme português que se estreou na 5ª.feira e que merece uma saltadas até ao escurinho do cinema
Com este filme,João Nuno Pinto eleito o Melhor Realizador em Sófia
«América é a longa-metragem de estreia do cineasta português
João Nuno Pinto ganhou com «América» o prémio de Melhor Realizador do Festival Internacional de Cinema de Sófia, O filme integrou a secção competitiva internacional do certame.
«América» é, um filme sobre um triângulo amoroso numa «espécie de América dos pobres e desfavorecidos» que é Portugal, com a entrada de milhares de imigrantes africanos, brasileiros e de Leste, .É a história dos oportunistas que roubam os pobres emigrantes, em estado de necessidade de obter passaportes e bilhetes de identidade, para poderem trabalhar.
Com o argumento de João Nuno Pinto, Luísa Costa Gomes e Melany Dimantas, o filme tem no elenco Fernando Luís, Ivo Canelas, Dinarte Branco, Raul Solnado e a actriz espanhola María Barranco.
«América» teve um orçamento de 1,4 milhões de euros, a fotografia é de Carlos Lopes (que assinou a fotografia de «Alice») e a banda sonora é dos Dead Combo.Uma co-produção entre Portugal, Brasil, Noruega e Rússia, o filme teve antestreia nacional no festival IndieLisboa e estreia comercial nos cinemas portugueses a 19 de Maio.
A 15ª edição do Festival de Sófia decorreu no inicio do mês de Março e premiou «Shelter», de Dragomir Sholev, como o melhor filme.
sexta-feira, maio 27, 2011
eles disseram
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"Todos pensam em deixar um planeta melhor para os nossos filhos... Quando é que pensarão em deixar filhos melhores para o nosso planeta?"
(GERVASIO AMORIM)
.
Em 1983, no Governo de maioria absoluta de Cavaco Silva, com as 3 tranches do FMI (todas de uma vez como nunca aquela Instituição tinha feito) o País entrou num bacanal de vida a crédito como se não houvesse amanhã nem outras gerações a seguir,num oásis laranja que nos trouxe até hoje e aqui.
(GILBERTO TAVARES REIS)
.
Depois do êxito mediático da gravidez de Carla Bruni, Cavaco Silva prepara-se para anunciar a adopção de um menino, e com isso aumentar os votos duma maioria parlamentar da sua côr. Por isso vai adoptar Nunes Liberato que deixa de ter vencimento, passa a receber mesada.
(IP)
"Todos pensam em deixar um planeta melhor para os nossos filhos... Quando é que pensarão em deixar filhos melhores para o nosso planeta?"
(GERVASIO AMORIM)
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Em 1983, no Governo de maioria absoluta de Cavaco Silva, com as 3 tranches do FMI (todas de uma vez como nunca aquela Instituição tinha feito) o País entrou num bacanal de vida a crédito como se não houvesse amanhã nem outras gerações a seguir,num oásis laranja que nos trouxe até hoje e aqui.
(GILBERTO TAVARES REIS)
.
Depois do êxito mediático da gravidez de Carla Bruni, Cavaco Silva prepara-se para anunciar a adopção de um menino, e com isso aumentar os votos duma maioria parlamentar da sua côr. Por isso vai adoptar Nunes Liberato que deixa de ter vencimento, passa a receber mesada.
(IP)
a CIMEIRA DE TORRES VEDRAS vai ser no dia 2 de JUNHO
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A NOSSA CIMEIRA DE TORRES VEDRAS
FOI TRANSFERIDA PARA 2 DE JUNHO
Da nossa Ministra dos Transportes Manuela Brito e Silva recebemos a URGENTE
"Caros amigos
Peço que os que vão ao almoço de 2 de Junho em Torres Vedras reconfirmem até domingo( e digam se vão de carro ou se vão de camioneta) para podermos reconfirmar com o restaurante.
O restaurante é "o Páteo do Faustino"
As respostas podem ser para mim (mbsilva@gmail.com ou tlm 96 512 99 98) ou para a Dina."
Abraços e beijos
MBSCONVOCATÁRIA
A NOSSA CIMEIRA DE TORRES VEDRAS
FOI TRANSFERIDA PARA 2 DE JUNHO
Da nossa Ministra dos Transportes Manuela Brito e Silva recebemos a URGENTE
"Caros amigos
Peço que os que vão ao almoço de 2 de Junho em Torres Vedras reconfirmem até domingo( e digam se vão de carro ou se vão de camioneta) para podermos reconfirmar com o restaurante.
O restaurante é "o Páteo do Faustino"
As respostas podem ser para mim (mbsilva@gmail.com ou tlm 96 512 99 98) ou para a Dina."
Abraços e beijos
MBSCONVOCATÁRIA
O VASCO SÁ, visto pelo CASCADA
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Mais uma das 16 caricaturas "em cima do joelho" do Cascada.´
O Sá, dos primeiros anos (1971 do RC,salta do ecran, e desata a falar contigo.
Grande trabalho do Cascada.
Mais uma das 16 caricaturas "em cima do joelho" do Cascada.´
O Sá, dos primeiros anos (1971 do RC,salta do ecran, e desata a falar contigo.
Grande trabalho do Cascada.
quinta-feira, maio 26, 2011
TYLER THE CREATOR. e os ODD FUTURE - nova loucura de LOS ANGELES e dos STATES
.
Tyler, the Creator é Tyler Okonma (Los Angeles, n. 1991), um rapper e produtor californiano, líder do coletivo musical Odd Future ou, em seu nome completo, Odd Future Wolf Gang Kill Them All, ou OFWGKTA. Seu primeiro disco solo, Bastard, foi lançado em 2009 e é centrado na figura ausente de seu pai. Além de líder, ele é o principal produtor das faixas do Odd Future, que já lançou duas mixtapes como coletivo, The Odd Future Tape (2008) e Radical (2010). Goblin é o segundo disco solo de Tyler, the Creator, e foi lançado no dia 10 de maio. Há uma versão deluxe com três faixas bônus. (RG)
Tyler, the Creator é Tyler Okonma (Los Angeles, n. 1991), um rapper e produtor californiano, líder do coletivo musical Odd Future ou, em seu nome completo, Odd Future Wolf Gang Kill Them All, ou OFWGKTA. Seu primeiro disco solo, Bastard, foi lançado em 2009 e é centrado na figura ausente de seu pai. Além de líder, ele é o principal produtor das faixas do Odd Future, que já lançou duas mixtapes como coletivo, The Odd Future Tape (2008) e Radical (2010). Goblin é o segundo disco solo de Tyler, the Creator, e foi lançado no dia 10 de maio. Há uma versão deluxe com três faixas bônus. (RG)
BIÓLOGOS FAMOSOS ATACAM NA SERRA DA ARRÁBVIDA
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Durante todo o dia de hoje, dois dos maiores biólogos mundialmente
conhecidos, o Prof.Agstinhe Mê Filhe, e o seu mestre bielorusso Mestre Yussup Kaskadovsy, devassaram a Serra da Arrábida procurando sem cessar a famosa erva que deu aquele aspecto à Nastassia Kinski, sonho de adolescente do nosso herói de Milfontes.
-"Nunca perdoei ao Marcello Mastroiani aquela dentada na calipígea esquerda da Nastassia" - lembrou o Agstinhe.
Durante todo o dia de hoje, dois dos maiores biólogos mundialmente
conhecidos, o Prof.Agstinhe Mê Filhe, e o seu mestre bielorusso Mestre Yussup Kaskadovsy, devassaram a Serra da Arrábida procurando sem cessar a famosa erva que deu aquele aspecto à Nastassia Kinski, sonho de adolescente do nosso herói de Milfontes.
-"Nunca perdoei ao Marcello Mastroiani aquela dentada na calipígea esquerda da Nastassia" - lembrou o Agstinhe.
a 26 de Maio, nasceu MILES DAVIS
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Miles Davis nasceu em 26 de Maio de 1926, faria hoje 85 anos
Por mais de 40 anos, Miles Davis reinventou o jazz. Além de participar do bebop, foi o fundador do cool jazz. Enquanto o beboptinha como ponto forte a composição e o improviso, o cool jazzcaracterizou-se por formações maiores que permitissem arranjos orquestrais. Miles participou também do jazz modal, do jazz-rock e da fusion, ou acid jazz.
O som de seu trompete foi único. Poucos músicos conseguiram usar momentos de silêncio em seus solos como Dewes Miles Davis Jr. Quase sempre sem vibrato (efeitos de oscilação do som) e com o uso da surdina, tocava frases musicais curtas de forma macia. Com sua arte foi construída uma obra jazzística vasta, desbravadora e lírica.
A parceria com o arranjador Gil Evans possibilitou um início de carreira marcante, a partir de 1948, e prosseguiu no decorrer da década de 1950. Com influências variadas, o som da Miles Davis-Capitol Orchestra surpreendia pela estruturas elaboradas e sofisticadas.
Ao mesmo tempo, Miles já explorava em 1949 o estilo cool jazz. Em 1956, ele passou a reunir bandas com várias formações históricas. Entre os talentos liderados por Miles nesta fase, se destacaram os saxofonistas John Coltrane e Cannonball Adderley, o pianista Red Garland, o contrabaixista Paul Chambers e o baterista Philly Joe Jones. Uma de suas obras-primas nesse período foi o álbum "Kind of Blue", de 1959.
Já no início dos anos 1960, Miles explorou o jazz modal. Com combinações harmônicas mais livres do que a harmonia tonal tradicional, o improviso levou mais em consideração os acordes do que a melodia. Paralelamente, retomou a colaboração com Gil Evans para gravar com orquestra.
Em 1964, a banda passou por uma grande renovação, com George Coleman ao sax tenor, o piano de Herbie Hancock, Ron Carter ao contrabaixo, o adolescente Tony Williams à bateria, e o talentoso compositor Wayne Shorter no sax tenor. Miles grava shows ao vivo no Plugged Nickel Club, de Chicago, que foram considerados a chave do jazz moderno.
No final dos anos 60, Miles se dedicou a fundir jazz e rock. O jazz-rock nasceu, assim, com o revolucionário álbum duplo de 1969, "Bitches Brew". Essa fase durou até 1972, quando o músico afrontou ainda mais os puristas do jazz ao se aproximar do funk e do hip-hop. Nos anos 1970 e 1980, o acid jazz misturou rap e dance music sem descambar para o som comercial.
Uma face pouco conhecida de Miles Davis foi a de artista plástico, embora tenha levado exposições bem recebidas pela crítica na Europa, em Nova York e no Japão. Davis exibiu-se no Brasil em 1974 e em 1986, no Free Jazz Festival. Entre 1976 e 1981 passou uma temporada afastado dos palcos por causa do consumo de drogas, particularmente heroína.
Miles Davis nasceu em 26 de Maio de 1926, faria hoje 85 anos
Por mais de 40 anos, Miles Davis reinventou o jazz. Além de participar do bebop, foi o fundador do cool jazz. Enquanto o beboptinha como ponto forte a composição e o improviso, o cool jazzcaracterizou-se por formações maiores que permitissem arranjos orquestrais. Miles participou também do jazz modal, do jazz-rock e da fusion, ou acid jazz.
O som de seu trompete foi único. Poucos músicos conseguiram usar momentos de silêncio em seus solos como Dewes Miles Davis Jr. Quase sempre sem vibrato (efeitos de oscilação do som) e com o uso da surdina, tocava frases musicais curtas de forma macia. Com sua arte foi construída uma obra jazzística vasta, desbravadora e lírica.
A parceria com o arranjador Gil Evans possibilitou um início de carreira marcante, a partir de 1948, e prosseguiu no decorrer da década de 1950. Com influências variadas, o som da Miles Davis-Capitol Orchestra surpreendia pela estruturas elaboradas e sofisticadas.
Ao mesmo tempo, Miles já explorava em 1949 o estilo cool jazz. Em 1956, ele passou a reunir bandas com várias formações históricas. Entre os talentos liderados por Miles nesta fase, se destacaram os saxofonistas John Coltrane e Cannonball Adderley, o pianista Red Garland, o contrabaixista Paul Chambers e o baterista Philly Joe Jones. Uma de suas obras-primas nesse período foi o álbum "Kind of Blue", de 1959.
Já no início dos anos 1960, Miles explorou o jazz modal. Com combinações harmônicas mais livres do que a harmonia tonal tradicional, o improviso levou mais em consideração os acordes do que a melodia. Paralelamente, retomou a colaboração com Gil Evans para gravar com orquestra.
Em 1964, a banda passou por uma grande renovação, com George Coleman ao sax tenor, o piano de Herbie Hancock, Ron Carter ao contrabaixo, o adolescente Tony Williams à bateria, e o talentoso compositor Wayne Shorter no sax tenor. Miles grava shows ao vivo no Plugged Nickel Club, de Chicago, que foram considerados a chave do jazz moderno.
No final dos anos 60, Miles se dedicou a fundir jazz e rock. O jazz-rock nasceu, assim, com o revolucionário álbum duplo de 1969, "Bitches Brew". Essa fase durou até 1972, quando o músico afrontou ainda mais os puristas do jazz ao se aproximar do funk e do hip-hop. Nos anos 1970 e 1980, o acid jazz misturou rap e dance music sem descambar para o som comercial.
Uma face pouco conhecida de Miles Davis foi a de artista plástico, embora tenha levado exposições bem recebidas pela crítica na Europa, em Nova York e no Japão. Davis exibiu-se no Brasil em 1974 e em 1986, no Free Jazz Festival. Entre 1976 e 1981 passou uma temporada afastado dos palcos por causa do consumo de drogas, particularmente heroína.
O RUI EUGÉNIO DE SOUSA visto pelo CASCADA
.
O nosso companheiro RUI EUGÉNIO DE SOUSA visto pelo CASCADA.
O Cascada encontrou entre os seus rabiscos antidos uma valiosa série de caricaturas que desenhou no ano de 1971, "sobre os joelhos" como ele explicou, e que está a publicar na nossa página do facebook SALA DE CONVIVIO DO RC.
A TRANCA vai aqui publicá-los também.
Aos nosso colegas que estão no facebook e ainda não estejam na SALA DE CONVIVIO avisem para serem incluidos.
Oas que não estão no Facebook, aconselho a registarem-se que depois inclui-los-ei na SALA.
O nosso companheiro RUI EUGÉNIO DE SOUSA visto pelo CASCADA.
O Cascada encontrou entre os seus rabiscos antidos uma valiosa série de caricaturas que desenhou no ano de 1971, "sobre os joelhos" como ele explicou, e que está a publicar na nossa página do facebook SALA DE CONVIVIO DO RC.
A TRANCA vai aqui publicá-los também.
Aos nosso colegas que estão no facebook e ainda não estejam na SALA DE CONVIVIO avisem para serem incluidos.
Oas que não estão no Facebook, aconselho a registarem-se que depois inclui-los-ei na SALA.
"SONHO DE UMA NOITE DE VERÃO" estreia esta noite no TEATRO DO BAIRRO
.
A TRANCA recomenda uma saltada até ao Teatro do Bairro, no mítico Bairro Alto em Lisboa, onde hoje se estreia a peça "SONHOS DE UMA NOITE DE VERÃO" de William Shakespeare.
A TRANCA vai lá estar
A deliciosa comédia de William Shakespeare, encenada por António Pires, estreia hoje, dia 26 de Maio, no Teatro do Bairro.
com . Alexandra Rosa . Francisco Tavares . Graciano Dias João Araújo . João Barbosa . João Cabral . Mário Sousa . Rafael Fonseca . Rita Brütt . Sandra Santos . Solange Santos. tradução . Augusto Sobral . assistência de encenação . Cassiano Carneiro . cenografia Joana Villaverde . figurinos Luis Mesquita . luz . Vasco Letria . som . Paulo Abelho . João Eleutério . coordenação de produção . Ana Bordalo . direcção de produção . Maria Galhardo . produtor . Alexandre Oliveira .
Numa altura em que o sonho parece ser o único consolo que nos resta perante as conturbadas circunstâncias, leva-se à cena esta emblemática comédia de William Shakespeare. Quatro amantes foragidos e uma trupe de actores amadores, confinados numa floresta, levam-nos pelo caminho da ilusão e do engano, das intrigas do amor, numa teia de jogos hilariantes onde são os intriguistas que acabam intrigados.
No ano da inauguração do Teatro do Bairro, a segunda produção da Ar de Filmes para este novo espaço representa, também, um sonho concretizado: a criação de um Teatro.
http://www.teatrodobairro.org/
A TRANCA recomenda uma saltada até ao Teatro do Bairro, no mítico Bairro Alto em Lisboa, onde hoje se estreia a peça "SONHOS DE UMA NOITE DE VERÃO" de William Shakespeare.
A TRANCA vai lá estar
A deliciosa comédia de William Shakespeare, encenada por António Pires, estreia hoje, dia 26 de Maio, no Teatro do Bairro.
com . Alexandra Rosa . Francisco Tavares . Graciano Dias João Araújo . João Barbosa . João Cabral . Mário Sousa . Rafael Fonseca . Rita Brütt . Sandra Santos . Solange Santos. tradução . Augusto Sobral . assistência de encenação . Cassiano Carneiro . cenografia Joana Villaverde . figurinos Luis Mesquita . luz . Vasco Letria . som . Paulo Abelho . João Eleutério . coordenação de produção . Ana Bordalo . direcção de produção . Maria Galhardo . produtor . Alexandre Oliveira .
Numa altura em que o sonho parece ser o único consolo que nos resta perante as conturbadas circunstâncias, leva-se à cena esta emblemática comédia de William Shakespeare. Quatro amantes foragidos e uma trupe de actores amadores, confinados numa floresta, levam-nos pelo caminho da ilusão e do engano, das intrigas do amor, numa teia de jogos hilariantes onde são os intriguistas que acabam intrigados.
No ano da inauguração do Teatro do Bairro, a segunda produção da Ar de Filmes para este novo espaço representa, também, um sonho concretizado: a criação de um Teatro.
http://www.teatrodobairro.org/
HISTÓRIA CRUA - A VERDADE SOBRE A CRUCIFICAÇÃO
.
Ao Departamento de Investigação Histórica, chegou um envelope lacrado, enviado por um leitor anónimo, que nos diz num post-it amarrotado,qua a imagem da crucificação de Jesus que inclui, ter sido encontrada, nos Manuscritos do Mar Morto, e terem pertencido ao acervo de um soldado romano ,um tal Josephf Faustinus.
No postfaccio da imagem está escrito: Jesus arrasta a cruz, pelos seus pecados vermelhos, especialmente os de Liverpool, as do 5 do Dragão e da teimosia de sustentar um teúdo e manteúdo ,um tam Robertão debaixo de postes.A seu lado, fingindo que o ajuda o notório pecador e provocador profissional um tal Phillipus ,traficante de rodas de carroça.
Ao Departamento de Investigação Histórica, chegou um envelope lacrado, enviado por um leitor anónimo, que nos diz num post-it amarrotado,qua a imagem da crucificação de Jesus que inclui, ter sido encontrada, nos Manuscritos do Mar Morto, e terem pertencido ao acervo de um soldado romano ,um tal Josephf Faustinus.
No postfaccio da imagem está escrito: Jesus arrasta a cruz, pelos seus pecados vermelhos, especialmente os de Liverpool, as do 5 do Dragão e da teimosia de sustentar um teúdo e manteúdo ,um tam Robertão debaixo de postes.A seu lado, fingindo que o ajuda o notório pecador e provocador profissional um tal Phillipus ,traficante de rodas de carroça.
quarta-feira, maio 25, 2011
MANDAGUARI , PARANÁ
.
DE MANDAGUARI NO ESTADO DO PARANÁ,
FOMOS HOJE ACESSADOS COM UM PEDIDO
DE DIVULGAÇÃO DA LOCALIDADE
Já vai sendo hábito os nossos leitores brasileiros (que já representam 39%) nos lerem e pedirem para que falemos das suas terras.
Joalcyr , aqui vai o teu desejo, amigo:
Mandaguari é um município brasileiro do estado do Paraná. Sua população estimada em 2010 é de 32.669 habitantes. Integra a Região Norte-Central.
História
Durante a segunda guerra, as cidades que tinham o nome de origem alemã foram substituídas. Por acharem que Lovat era de origem germânica, o patrimônio de Lovat teve o nome alterado para Patrimônio Mandaguari. O nome Mandaguari tem origem indígena, que designava uma espécie de abelha existente na região e que ainda leva esse nome (da família dos Melipônidas). Mas a atribuição desse nome, deveu-se, provavelmente originado do nome do ribeirão que delimitava com Jandaia do Sul. Atualmente denominado de Barbacena, constava nos mapas de 1939 com o nome de Mandaguaí, retificado posteriormente para Mandaguari. Em 1944, os novos mapas do Departamento de Geografia, Terras e Colonização de Curitiba, trazia o nome de ribeirão Barbacena no lugar do ribeirão Mandaguari.
A colonização do Norte do Paraná, teve início em 1924 com a vinda da Missão Montagu, de origem inglesa. Nessa missão acompanhava Lord Lovat (Simon Frazer), que se maravilhou diante da imensa floresta virgem que cobria a região e da qualidade da terra constatada nas primeiras experiências em lavouras de algodão. Com capital inglês, foi fundado o Brasil Pantations Syndicate Ltda., e através de Mr. Thomas, em 24 de setembro de 1925 surgia a Companhia de Terras do Norte do Paraná (CNPP), cujo presidente fora o Lord Lovat. A região estava em permanente conflito entre posseiros, o que dificultava o desenvolvimento da região. Em 1929 adquiriu do Governo do Estado, 515.000 alqueires de terras, propondo acabar com os conflitos. O então governador Afonso Camargo, de acordo com a proposta, empenhou em resolver as questões que pudessem surgir. Assim começaram a chegar os desbravadores, surgindo então, em 1930, o patrimônio de Três Bocas (hoje Londrina).
Emancipação política de Mandaguari
1943 - Mandaguari distrito de Apucarana Em 30 de dezembro de 1943, por força do decreto do Interventor Manoel Ribas (governador do Paraná), eram criados novos municípios. Apucarana converteu-se em município e novas demarcações de limites foram feitos. Mandaguari ficava dentro destes limites e passava a condição de Distrito de Apucarana, ficando desmembrado de Londrina.
1944 - Vila Mandaguari Em 12 de abril de 1944, Mandaguari era elevado à condição de Vila. Contava, então, com 14.528 habitantes e por ser Vila, necessitava de algumas autoridades que representasse o governo municipal de Apucarana. Em 26 de dezembro de 1944, foi nomeado para exercer a função de Juiz de Paz o Sr. Ari Oswaldo Corrêa de Almeida (nomeação assinada pelo próprio Interventor Manuel Ribas).
1947 - município de Mandaguari No dia 10 de outubro de 1947, o Interventor Manoel Ribas assinava a Lei nº 2, que criava o município de Mandaguari. Mandaguari separava-se de Apucarana e recebeu uma área de aproximadamente 14.000 km², passando a ser o segundo maior município do Paraná. O número de habitantes no município era de 41.000 estimado. O município limitava-se com o Estado de São Paulo ao norte (rio Paranapanema), ao sul e sudoeste com Campo Mourão e Foz do Iguaçu (rio Ivai), oeste com o Estado do Mato Grosso do Sul (rio Paraná), ao leste com Apucarana (rios keller e cambota) e ao nordeste com Arapongas (rio Pirapó).
Tinha como distrito, Marialva, Maringá, Mandaguaçu (Guaíra), Nova Esperança (Capelinha) e Paranavaí. Em 18 de outubro de 1947, por decreto governamental do então governador Moysés Lupion, foi nomeado o 1º Prefeito Municipal. Paralelamente começavam os preparativos para uma campanha eleitoral, cuja eleição seria no dia 15 de novembro. Em uma sessão solene no dia 10 de dezembro, numa das salas do Grupo Escolar, foi instalado o município de Mandaguari, com presença de inúmeras autoridades.
Concorriam dois candidatos: Décio Medeiros Pullin e Valdemar Cunha Gomes (Valdemar barbudo), sendo o primeiro farmacêutico e o segundo chefe do escritório da Companhia de Terras Norte do Paraná.
Presidida pelo Juiz de Direito Alceste Ribas Macedo, DD. Juiz Eleitoral, realiza-se as eleições municipais no dia 15 de novembro de 1947. Concluída as apurações, foi eleito Décio Medeiros Pullin para Prefeito Municipal.
A posse do Prefeito eleito e vereadores, deu-se a 13 de dezembro de 1947, em sessão solene, tendo o Juiz Eleitoral Alcestes Ribas Macedo. Em reunião extraordinária a Câmara de Vereadores, o prefeito nomeado Ary da Cunha Pereira transmite o cargo para o sucessor Décio Medeiros Pullin.
O desafio do prefeito era realmente muito árduo. Além da tarefa de organizar totalmente o novo governo municipal, tinha como problema de administração a extensa área do município, além da cota da receita atribuída pelo Governo do Estado: 120 milhões de cruzeiros.
Esse último foi superado com grande margem, o município arrecadou 3 bilhões de cruzeiros no primeiro ano.
Desmembramento de Mandaguari
14.000 km² REDUZIDA A 345 km² O Governo do Estado, considerando o tamanho do município, 14.000 km² e notando o desenvolvimento dos povoados e o crescimento vertiginoso dos distritos, começou a se preocupar seriamente com a administração do mesmo, além do que havia os próprios interesses dos Distritos em emanciparem-se politicamente, pois acreditavam que se o progresso seria maior.
Em 14 de novembro de 1951, foi promulgada a Lei 790 pelo Governador do Estado que desmembrava o município de Mandaguari cuja sede tinha 16.653 habitantes em Marialva (21.396), Maringá (38.588) e Paranavaí (25.520). Enquanto a Lei não era posta em prática, a Câmara Municipal alimentava esperanças de que o Chefe do Poder Executivo tomasse frente para tentar impedir que o fato consumasse.
Mas o prefeito afirmou pessoalmente ao vereador Dr. José Teixeira da Silveira, que no "caso dos municípios novos, ele ficava neutro, para não desagradar seus correligionários espalhados nos antigos Distritos.
O memorial foi feito e entregue a José Teixeira da Silveira e Herculano de Robine Toledo, ambos vereadores, para ser encaminhada ao Governo do Estado, porém o famoso memorial desapareceu sem chegar ao seu destino.
A situação se tornou mais constrangedora quando o vereador Geraldo Barbosa do Carmo requereu e conseguiu um "voto de censura" contra Francisco de Matos Nogueira que tentava reivindicar um desmembramento mais justo para Mandaguari, e note-se que antes, todos assinavam o memorial proposto por aquele vereador. Apenas 4 (Alfredo Rodrigues Brianez, Inácio José de Carvalho, José Barros de Andrade e Luiz Andrade Gomes) continuaram apoiando Francisco de Matos Nogueira.
Nesta situação política, consumou-se definitivamente a perda de praticamente todo o território, passando de 14.000 km² para apenas 345 km².
O desmembramento territorial iria ocorrer, dada a complexidade administrativa que o progresso da região traria, porém a luta de alguns vereadores era de que essa redução não fosse tão significativa.
DE MANDAGUARI NO ESTADO DO PARANÁ,
FOMOS HOJE ACESSADOS COM UM PEDIDO
DE DIVULGAÇÃO DA LOCALIDADE
Já vai sendo hábito os nossos leitores brasileiros (que já representam 39%) nos lerem e pedirem para que falemos das suas terras.
Joalcyr , aqui vai o teu desejo, amigo:
Mandaguari é um município brasileiro do estado do Paraná. Sua população estimada em 2010 é de 32.669 habitantes. Integra a Região Norte-Central.
História
Durante a segunda guerra, as cidades que tinham o nome de origem alemã foram substituídas. Por acharem que Lovat era de origem germânica, o patrimônio de Lovat teve o nome alterado para Patrimônio Mandaguari. O nome Mandaguari tem origem indígena, que designava uma espécie de abelha existente na região e que ainda leva esse nome (da família dos Melipônidas). Mas a atribuição desse nome, deveu-se, provavelmente originado do nome do ribeirão que delimitava com Jandaia do Sul. Atualmente denominado de Barbacena, constava nos mapas de 1939 com o nome de Mandaguaí, retificado posteriormente para Mandaguari. Em 1944, os novos mapas do Departamento de Geografia, Terras e Colonização de Curitiba, trazia o nome de ribeirão Barbacena no lugar do ribeirão Mandaguari.
A colonização do Norte do Paraná, teve início em 1924 com a vinda da Missão Montagu, de origem inglesa. Nessa missão acompanhava Lord Lovat (Simon Frazer), que se maravilhou diante da imensa floresta virgem que cobria a região e da qualidade da terra constatada nas primeiras experiências em lavouras de algodão. Com capital inglês, foi fundado o Brasil Pantations Syndicate Ltda., e através de Mr. Thomas, em 24 de setembro de 1925 surgia a Companhia de Terras do Norte do Paraná (CNPP), cujo presidente fora o Lord Lovat. A região estava em permanente conflito entre posseiros, o que dificultava o desenvolvimento da região. Em 1929 adquiriu do Governo do Estado, 515.000 alqueires de terras, propondo acabar com os conflitos. O então governador Afonso Camargo, de acordo com a proposta, empenhou em resolver as questões que pudessem surgir. Assim começaram a chegar os desbravadores, surgindo então, em 1930, o patrimônio de Três Bocas (hoje Londrina).
Emancipação política de Mandaguari
1943 - Mandaguari distrito de Apucarana Em 30 de dezembro de 1943, por força do decreto do Interventor Manoel Ribas (governador do Paraná), eram criados novos municípios. Apucarana converteu-se em município e novas demarcações de limites foram feitos. Mandaguari ficava dentro destes limites e passava a condição de Distrito de Apucarana, ficando desmembrado de Londrina.
1944 - Vila Mandaguari Em 12 de abril de 1944, Mandaguari era elevado à condição de Vila. Contava, então, com 14.528 habitantes e por ser Vila, necessitava de algumas autoridades que representasse o governo municipal de Apucarana. Em 26 de dezembro de 1944, foi nomeado para exercer a função de Juiz de Paz o Sr. Ari Oswaldo Corrêa de Almeida (nomeação assinada pelo próprio Interventor Manuel Ribas).
1947 - município de Mandaguari No dia 10 de outubro de 1947, o Interventor Manoel Ribas assinava a Lei nº 2, que criava o município de Mandaguari. Mandaguari separava-se de Apucarana e recebeu uma área de aproximadamente 14.000 km², passando a ser o segundo maior município do Paraná. O número de habitantes no município era de 41.000 estimado. O município limitava-se com o Estado de São Paulo ao norte (rio Paranapanema), ao sul e sudoeste com Campo Mourão e Foz do Iguaçu (rio Ivai), oeste com o Estado do Mato Grosso do Sul (rio Paraná), ao leste com Apucarana (rios keller e cambota) e ao nordeste com Arapongas (rio Pirapó).
Tinha como distrito, Marialva, Maringá, Mandaguaçu (Guaíra), Nova Esperança (Capelinha) e Paranavaí. Em 18 de outubro de 1947, por decreto governamental do então governador Moysés Lupion, foi nomeado o 1º Prefeito Municipal. Paralelamente começavam os preparativos para uma campanha eleitoral, cuja eleição seria no dia 15 de novembro. Em uma sessão solene no dia 10 de dezembro, numa das salas do Grupo Escolar, foi instalado o município de Mandaguari, com presença de inúmeras autoridades.
Concorriam dois candidatos: Décio Medeiros Pullin e Valdemar Cunha Gomes (Valdemar barbudo), sendo o primeiro farmacêutico e o segundo chefe do escritório da Companhia de Terras Norte do Paraná.
Presidida pelo Juiz de Direito Alceste Ribas Macedo, DD. Juiz Eleitoral, realiza-se as eleições municipais no dia 15 de novembro de 1947. Concluída as apurações, foi eleito Décio Medeiros Pullin para Prefeito Municipal.
A posse do Prefeito eleito e vereadores, deu-se a 13 de dezembro de 1947, em sessão solene, tendo o Juiz Eleitoral Alcestes Ribas Macedo. Em reunião extraordinária a Câmara de Vereadores, o prefeito nomeado Ary da Cunha Pereira transmite o cargo para o sucessor Décio Medeiros Pullin.
O desafio do prefeito era realmente muito árduo. Além da tarefa de organizar totalmente o novo governo municipal, tinha como problema de administração a extensa área do município, além da cota da receita atribuída pelo Governo do Estado: 120 milhões de cruzeiros.
Esse último foi superado com grande margem, o município arrecadou 3 bilhões de cruzeiros no primeiro ano.
Desmembramento de Mandaguari
14.000 km² REDUZIDA A 345 km² O Governo do Estado, considerando o tamanho do município, 14.000 km² e notando o desenvolvimento dos povoados e o crescimento vertiginoso dos distritos, começou a se preocupar seriamente com a administração do mesmo, além do que havia os próprios interesses dos Distritos em emanciparem-se politicamente, pois acreditavam que se o progresso seria maior.
Em 14 de novembro de 1951, foi promulgada a Lei 790 pelo Governador do Estado que desmembrava o município de Mandaguari cuja sede tinha 16.653 habitantes em Marialva (21.396), Maringá (38.588) e Paranavaí (25.520). Enquanto a Lei não era posta em prática, a Câmara Municipal alimentava esperanças de que o Chefe do Poder Executivo tomasse frente para tentar impedir que o fato consumasse.
Mas o prefeito afirmou pessoalmente ao vereador Dr. José Teixeira da Silveira, que no "caso dos municípios novos, ele ficava neutro, para não desagradar seus correligionários espalhados nos antigos Distritos.
O memorial foi feito e entregue a José Teixeira da Silveira e Herculano de Robine Toledo, ambos vereadores, para ser encaminhada ao Governo do Estado, porém o famoso memorial desapareceu sem chegar ao seu destino.
A situação se tornou mais constrangedora quando o vereador Geraldo Barbosa do Carmo requereu e conseguiu um "voto de censura" contra Francisco de Matos Nogueira que tentava reivindicar um desmembramento mais justo para Mandaguari, e note-se que antes, todos assinavam o memorial proposto por aquele vereador. Apenas 4 (Alfredo Rodrigues Brianez, Inácio José de Carvalho, José Barros de Andrade e Luiz Andrade Gomes) continuaram apoiando Francisco de Matos Nogueira.
Nesta situação política, consumou-se definitivamente a perda de praticamente todo o território, passando de 14.000 km² para apenas 345 km².
O desmembramento territorial iria ocorrer, dada a complexidade administrativa que o progresso da região traria, porém a luta de alguns vereadores era de que essa redução não fosse tão significativa.
gente nossa - o JERÓNIMO, VASCO SÁ e CALADO LOPES
O CALADO LOPES enviou-nos esta foto antiga, dum almoço em Zurich, em que à mesa sentam-se o Jerónimo, o Vasco Sá e o Calado Lopes.
O MÁRIO FILIPE
Cartoon representando o MÁRIO FILIPE, inserido na "guerra" de "brincadeirinha" do Mário contra a "camarilha que controlava a TRANCA"
GRUPO DE CHÔRO RASPA DE TACHO
.
Músicos brasileiros e portugueses juntam-se e interpretam o chorinho desta forma
Músicos brasileiros e portugueses juntam-se e interpretam o chorinho desta forma
terça-feira, maio 24, 2011
A IRENE deixou-nos
.
A nossa companheira de tantos
anos a IRENE, deixou-nos hoje
A TRANCA fica a recordar a IRENE nos seus melhores momentos, ela que
participou muitas vezes nas nossas Cimeiras mensais, sempre participativa e a curtir o ambiente da nossa roda de companheiros.
que fiquem os momentos bons
Até sempre
A nossa companheira de tantos
anos a IRENE, deixou-nos hoje
A TRANCA fica a recordar a IRENE nos seus melhores momentos, ela que
participou muitas vezes nas nossas Cimeiras mensais, sempre participativa e a curtir o ambiente da nossa roda de companheiros.
que fiquem os momentos bons
Até sempre
ADIVINHA
Sabes a quem pertence este bólide, com 48 anos de circulação?
Ainda circula e pertence a um colega nosso.
A quem pertence?
Respostas para:
trancaonline@gmail.com
gente nossa . MANUELA BRITO E SILVA
.
A nossa Ministra dos Transportes e Eventos.
Nossa companheiro do RC nos primeiros anos, é agora uma figura de grande importância na organização das nossas Cimeiras.
Sem ela, muitas das nossas melhores Cimeiras não teriam sido a mesma coisa.
Um aplauso grande da TRANCA
A nossa Ministra dos Transportes e Eventos.
Nossa companheiro do RC nos primeiros anos, é agora uma figura de grande importância na organização das nossas Cimeiras.
Sem ela, muitas das nossas melhores Cimeiras não teriam sido a mesma coisa.
Um aplauso grande da TRANCA
segunda-feira, maio 23, 2011
FESTIVAL DE CANNES 2011 - OS VENCEDORES
.
A TRANCA DIVULGA OS PREMIADOS
DO FESTIVAL DE CANNES 2011,
UM DOS MAIS CONCEITUADOIS DO
MUNDO DO CINEMA E DE ONDE TÊM
SAÍDOS DOS MELHORES FILMES DA
HISTÓRIA DO CINEMA.
"Tree of life" - "A Árvore da Vida" ganha Palma de Ouro em Cannes
Filme de Terrence Malick é o grande vencedor do festival em 2011; grande prêmio do júri fica com irmãos Dardenne e cineasta turco
:
O prémio foi recolhido pelo produtor Bill Pohlad que recebeu a Palma de Ouro por "A Árvore da Vida", de Terrence Malick, que não compareceu ao evento
Já o Grande Prêmio do Júri, o Grand Prix, foi dividido entre "Le Gamin au Vélo", da dupla belga Jean-Pierre e Luc Dardenne e “Bir Zamanlar Anadolu’da”, do turco Nuri Bilge Ceylan.
O Filme "Le Havre" venceu o Prêmio da Imprensa
A melhor realização coube ao dinamarquês com carreira nos Estados Unidos Nicolas Winding Refn pelo filme "Drive". Ele lembrou especialmente o ator Ryan Gosling, seu protagonista, pela colaboração na realização do longa-metragem.
O prêmio de melhor actor e melhor atriz foram entregues a Jean Dujardin, protagonista da produção francesa "The Artist", e Kirsten Dunst, por "Melancolia", filme de Lars Von Trier.
O júri da competição oficial foi presidido pelo actor Robert De Niro e formado pelo diretor francês Olivier Assayas, seu colega chadiano Mahamat Saleh Haroun (que no ano passado recebeu o Prêmio do Júri por "Un Homme qui Crie"), Johnnie To, realizador de Hong Kong, o ator Jude Law, as atrizes Martina Gusmán (argentina que é mulher do diretor Pablo Trapero) e Uma Thurman, a escritora norueguesa Linn Ullman, e por fim a produtora chinesa Nansun Shi.
A Caméra D’Or para o melhor realizador estreante foi dada a Pablo Giorgelli, pela coprodução hispano-argentina "Las Acacias", exibida na paralela Semana da Crítica, enquanto "Cross Country)", de Maryna Vroda levou a Palma de Ouro na categoria de curta-metragem.
Vejam abaixo a lista com os vencedores do Festival de Cannes 2011:
Palma de Ouro: "A Árvore da Vida", de Terrence Malick
Grande Prêmio do Júri: "Le Gamin au Vélo", de Jean-Pierre e Luc Dardenne, e "Bir Zamanlar Anadolu’da", de Nuri Bilge Ceylan
Atriz: Kirsten Dunst, por "Melancolia"
Ator: Jean Dujardin, por "The Artist"
Realizador: Nicolas Winding Refn, por "Drive"
Roteiro: "Hearat Shulayim", de Hearat Shulayim
Curta-metragem: "Cross Country", de Marina Vroda
Prêmio Câmera de Ouro: "Las Acacias", de Pablo Giorgelli
Prêmio do júri: "Polisse", de Maiwenn Le Besc
A TRANCA DIVULGA OS PREMIADOS
DO FESTIVAL DE CANNES 2011,
UM DOS MAIS CONCEITUADOIS DO
MUNDO DO CINEMA E DE ONDE TÊM
SAÍDOS DOS MELHORES FILMES DA
HISTÓRIA DO CINEMA.
"Tree of life" - "A Árvore da Vida" ganha Palma de Ouro em Cannes
Filme de Terrence Malick é o grande vencedor do festival em 2011; grande prêmio do júri fica com irmãos Dardenne e cineasta turco
:
O prémio foi recolhido pelo produtor Bill Pohlad que recebeu a Palma de Ouro por "A Árvore da Vida", de Terrence Malick, que não compareceu ao evento
Já o Grande Prêmio do Júri, o Grand Prix, foi dividido entre "Le Gamin au Vélo", da dupla belga Jean-Pierre e Luc Dardenne e “Bir Zamanlar Anadolu’da”, do turco Nuri Bilge Ceylan.
O Filme "Le Havre" venceu o Prêmio da Imprensa
A melhor realização coube ao dinamarquês com carreira nos Estados Unidos Nicolas Winding Refn pelo filme "Drive". Ele lembrou especialmente o ator Ryan Gosling, seu protagonista, pela colaboração na realização do longa-metragem.
O prêmio de melhor actor e melhor atriz foram entregues a Jean Dujardin, protagonista da produção francesa "The Artist", e Kirsten Dunst, por "Melancolia", filme de Lars Von Trier.
O júri da competição oficial foi presidido pelo actor Robert De Niro e formado pelo diretor francês Olivier Assayas, seu colega chadiano Mahamat Saleh Haroun (que no ano passado recebeu o Prêmio do Júri por "Un Homme qui Crie"), Johnnie To, realizador de Hong Kong, o ator Jude Law, as atrizes Martina Gusmán (argentina que é mulher do diretor Pablo Trapero) e Uma Thurman, a escritora norueguesa Linn Ullman, e por fim a produtora chinesa Nansun Shi.
A Caméra D’Or para o melhor realizador estreante foi dada a Pablo Giorgelli, pela coprodução hispano-argentina "Las Acacias", exibida na paralela Semana da Crítica, enquanto "Cross Country)", de Maryna Vroda levou a Palma de Ouro na categoria de curta-metragem.
Vejam abaixo a lista com os vencedores do Festival de Cannes 2011:
Palma de Ouro: "A Árvore da Vida", de Terrence Malick
Grande Prêmio do Júri: "Le Gamin au Vélo", de Jean-Pierre e Luc Dardenne, e "Bir Zamanlar Anadolu’da", de Nuri Bilge Ceylan
Atriz: Kirsten Dunst, por "Melancolia"
Ator: Jean Dujardin, por "The Artist"
Realizador: Nicolas Winding Refn, por "Drive"
Roteiro: "Hearat Shulayim", de Hearat Shulayim
Curta-metragem: "Cross Country", de Marina Vroda
Prêmio Câmera de Ouro: "Las Acacias", de Pablo Giorgelli
Prêmio do júri: "Polisse", de Maiwenn Le Besc
A CIMEIRA DE TORRES VEDRAS, DIA 26 DE MAIO
Vem aí o nosso próximo encontro, a CIMEIRA DE TORRES VEDRAS, a cidade onde nos receberá o nosso antigo companheiro do RC, o ANTÓNIO FIUZA.
Portanto, a próxima cimeira terá lugar no dia 26 de Maio em Torres Vedras no restaurante Páteo do Faustino (honi soit qui mal y pense...)
Será pelas 13h00, como é hábito. Para lá chegar temos uma magnífica "carreira" que sai do Campo Grande, custa 6,70euros cada one way ( ou metade para os mais jovens) e leva cerca de 40m. Há saídas de meia em meia hora, pelo que pelas 10h40 ou 11h10 seria a partida ideal...Também podemos ir de combóio mas é mais moroso, tem menos partidas e pouquíssimos combóios directos.
PHILLIPE ROTH venceu o MAN BOOKER PRIZE 2011
.
PHILIPPE ROTH venceu e a decisão de escolher Roth como vencedor, foi feita lentamente e com muitas discussões e argumentos". "Em 1959 ele escreveu "Goodbye, Columbus" e é uma obra-prima, magnífica. 51 anos depois, ele tem 78 e escreve "Nemesis", um romance extraordinário. Digam-me outro autor que escreva obras-primas com 50 anos de intervalo", desafiou Gekoski.
o prémio Polémicas e desentendimentos à parte, a verdade é que Roth vai levar para casa 67 mil euros, valor do prémio do Man Booker International. Este galardão, ao contrário do irmão Man Booker, premeia o conjunto da obra (disponível em inglês) e não apenas um livro.
Roth foi o escolhido de uma short list com mais 12 autores: Wang Anyi, Juan Goytisolo, James Kelman, John le Carré (que pediu para ser retirado da lista por "não concorrer a prémios"), Amin Maalouf, David Malouf, Dacia Maraini, Rohinton Mistry, Philip Pullman, Marilynne Robinson, Su Tong e Anne Tyler.
O vencedor foi anunciado ontem no Writers Festival, em Sydney, na Austrália. A cerimónia de entrega do prémio acontece dia 28 de Junho, em Londres.
Roth, que em 1998 ganhou o Pulitzer com "Pastoral Americana", foi o primeiro americano a ganhar o Man Booker International, criado em 2005 e que acontece de dois em dois anos e não anualmente como o Booker Prize (entregue apenas a um autor da Commonwealth, Irlanda ou Zimbabué). Os anteriores vencedores foram o autor nigeriano Chinua Achebe, o albanês Ismail Kadare e a autora de contos canadiana Alice Munro.
roth Philip Milton Roth tem 78 anos. Nasceu em New Jersey, nos EUA, neto de judeus austro-húngaros que fizeram parte da emigração para os EUA no século XIX. Foi professor de Inglês, Escrita Criativa e Literaturas Comparadas, nas Universidades do Iowa, de Princeton e da Pensilvânia.
A sua primeira obra, "Goodbye, Columbus", um romance e cinco contos escritos em 1959, descreve, com algum humor e ironia, a vida dos judeus na América do pós-guerra. A obra ganhou o National Book Award de ficção. Quem não achou muita piada foi a comunidade judaica, que considerou a escrita ofensiva. O realizador Larry Pierce adaptou a obra ao cinema.
"O Complexo de Portnoy", de 1969, foi descrito pela revista "New Yorker" como "um dos mais obscenos livros alguma vez publicados". A obra, que descreve pormenorizadamente cenas de sexo e masturbação, levantou ondas de crítica.
Em 1975 nascia o seu personagem fetiche, um alter ego do escritor: Nathan Zuckerman, que surge pela primeira vez em "My Life as a Man", como personagem criada por outra personagem. Em 1979 volta a surgir em "O Escritor Fantasma", como um jovem aprendiz da escrita. Zuckerman vai ganhando vida própria e crescendo, tornando-se o narrador e testemunha do trio de novelas que consagraram Roth como um dos melhores escritores americanos vivos, regressando várias vezes, em muitas obras, como "Pastoral Americana", "Casei com um Comunista" e "A Mancha Humana".
"O Fantasma Sai de Cena" é o último livro onde Zuckerman surge.
Tal como "Goodbye, Columbus", também "A Mancha Humana" foi adaptado ao cinema, com Nicole Kidman e Anthony Hopkins nos principais papéis. Assim como "Elegy", outra obra do autor, desta feita com Penélope Cruz e Ben Kingsley.
Segundo o autor e membro do júri do Man Booker Justin Cartwright Roth "é um dos grandes escritores desta era". "Os seus livros têm sido sobre o judeu, principalmente o judeu sexualmente emancipado na América do pós-guerra. Ele consegue ser devastadoramente franco e até impiedoso na construção e no tratamento das suas personagens. Os seus livros revelam uma escrita viva e extraordinária."
A Library of America parece concordar, já que desde 2005 fez de Roth o terceiro autor americano vivo com direito a uma colecção completa e definitiva (antes dele foram Eudora Welty, em 1998, e Saul Bellow, em 2003). Os últimos oito volumes da sua obra deverão ser publicados em 2013. Este tipo de honra costuma estar reservada aos monstros (mortos) da literatura.
PHILIPPE ROTH venceu e a decisão de escolher Roth como vencedor, foi feita lentamente e com muitas discussões e argumentos". "Em 1959 ele escreveu "Goodbye, Columbus" e é uma obra-prima, magnífica. 51 anos depois, ele tem 78 e escreve "Nemesis", um romance extraordinário. Digam-me outro autor que escreva obras-primas com 50 anos de intervalo", desafiou Gekoski.
o prémio Polémicas e desentendimentos à parte, a verdade é que Roth vai levar para casa 67 mil euros, valor do prémio do Man Booker International. Este galardão, ao contrário do irmão Man Booker, premeia o conjunto da obra (disponível em inglês) e não apenas um livro.
Roth foi o escolhido de uma short list com mais 12 autores: Wang Anyi, Juan Goytisolo, James Kelman, John le Carré (que pediu para ser retirado da lista por "não concorrer a prémios"), Amin Maalouf, David Malouf, Dacia Maraini, Rohinton Mistry, Philip Pullman, Marilynne Robinson, Su Tong e Anne Tyler.
O vencedor foi anunciado ontem no Writers Festival, em Sydney, na Austrália. A cerimónia de entrega do prémio acontece dia 28 de Junho, em Londres.
Roth, que em 1998 ganhou o Pulitzer com "Pastoral Americana", foi o primeiro americano a ganhar o Man Booker International, criado em 2005 e que acontece de dois em dois anos e não anualmente como o Booker Prize (entregue apenas a um autor da Commonwealth, Irlanda ou Zimbabué). Os anteriores vencedores foram o autor nigeriano Chinua Achebe, o albanês Ismail Kadare e a autora de contos canadiana Alice Munro.
roth Philip Milton Roth tem 78 anos. Nasceu em New Jersey, nos EUA, neto de judeus austro-húngaros que fizeram parte da emigração para os EUA no século XIX. Foi professor de Inglês, Escrita Criativa e Literaturas Comparadas, nas Universidades do Iowa, de Princeton e da Pensilvânia.
A sua primeira obra, "Goodbye, Columbus", um romance e cinco contos escritos em 1959, descreve, com algum humor e ironia, a vida dos judeus na América do pós-guerra. A obra ganhou o National Book Award de ficção. Quem não achou muita piada foi a comunidade judaica, que considerou a escrita ofensiva. O realizador Larry Pierce adaptou a obra ao cinema.
"O Complexo de Portnoy", de 1969, foi descrito pela revista "New Yorker" como "um dos mais obscenos livros alguma vez publicados". A obra, que descreve pormenorizadamente cenas de sexo e masturbação, levantou ondas de crítica.
Em 1975 nascia o seu personagem fetiche, um alter ego do escritor: Nathan Zuckerman, que surge pela primeira vez em "My Life as a Man", como personagem criada por outra personagem. Em 1979 volta a surgir em "O Escritor Fantasma", como um jovem aprendiz da escrita. Zuckerman vai ganhando vida própria e crescendo, tornando-se o narrador e testemunha do trio de novelas que consagraram Roth como um dos melhores escritores americanos vivos, regressando várias vezes, em muitas obras, como "Pastoral Americana", "Casei com um Comunista" e "A Mancha Humana".
"O Fantasma Sai de Cena" é o último livro onde Zuckerman surge.
Tal como "Goodbye, Columbus", também "A Mancha Humana" foi adaptado ao cinema, com Nicole Kidman e Anthony Hopkins nos principais papéis. Assim como "Elegy", outra obra do autor, desta feita com Penélope Cruz e Ben Kingsley.
Segundo o autor e membro do júri do Man Booker Justin Cartwright Roth "é um dos grandes escritores desta era". "Os seus livros têm sido sobre o judeu, principalmente o judeu sexualmente emancipado na América do pós-guerra. Ele consegue ser devastadoramente franco e até impiedoso na construção e no tratamento das suas personagens. Os seus livros revelam uma escrita viva e extraordinária."
A Library of America parece concordar, já que desde 2005 fez de Roth o terceiro autor americano vivo com direito a uma colecção completa e definitiva (antes dele foram Eudora Welty, em 1998, e Saul Bellow, em 2003). Os últimos oito volumes da sua obra deverão ser publicados em 2013. Este tipo de honra costuma estar reservada aos monstros (mortos) da literatura.
domingo, maio 22, 2011
RENOVAÇÃO DA CARTA DE CONDUÇÃO
.
PESSOAL, A LEI QUE SAIU NO INICIO
DO ANO SOBRE ESTA MATÉRIA, TEM
ENTALADO MUITA GENTE, POR NÃO TER
LIDO OU TIDO ATENÇÃO À LETRA DA
MESMA.
Aqui está a malvada:
"Revalidação da Carta de Condução
Em 1 de Janeiro de 2008, entrou em vigor legislação que introduziu alterações nas idades em que a renovação das cartas de condução é obrigatória. O documento deve ser revalidado de acordo com as idades abaixo indicadas, para as diferentes categorias de veículos, e independentemente da validade averbada no documento.
Evite as filas de espera e utilize o prazo que a lei lhe concede, procedendo à revalidação da sua carta durante os 6 meses que antecedem o dia em que completa as idades obrigatórias. E tenha em atenção que o documento não pode ser renovado com mais de seis meses de antecedência.
A carta de condução é revalidada quando atinge as seguintes idades:
1. Condutores de veículos das categorias A, B e B+E, e das subcategorias A1 e B1
•Aos 50, 60, 65, 70 anos e, posteriormente, de dois em dois anos;
(Consulte a tabela de revalidação por ano de nascimento do condutor, para estas categorias)
2. Condutores de veículos das categorias C e C+E, e das subcategorias C1 e C1+E
•Aos 40, 45, 50, 55, 60, 65, 68 anos e, posteriormente, de dois em dois anos;
(Consulte a tabela de revalidação por ano de nascimento do condutor, para estas categorias)
3. Condutores de veículos das categorias D e D+E, subcategorias D1 e D1+E e da categoria C+E, cujo peso bruto exceda 20.000 kg.
•Aos 40, 45, 50, 55 e 60 anos.
(Consulte a tabela de revalidação por ano de nascimento do condutor, para estas categorias)
Desde 18 de Dezembro de 2008, pode fazer o seu pedido de revalidação através dos Serviços em Linha do IMTT.
Esta funcionalidade está disponível para portadores de carta de condução de modelo comunitário (formato cartão de plástico) e com senha de acesso às declarações electrónicas da Direcção-Geral dos Impostos ou Cartão do Cidadão.
Os Serviços em Linha têm um desconto de 10 por cento sobre as taxas respectivas.
Continua a ser possível revalidar a carta de condução nos balcões de atendimento do IMTT.
Documentos
Para revalidar as habilitações averbadas na carta de condução são necessários os seguintes documentos:
•
Exibição do original da carta de condução;
•
1 fotografia actual (tipo passe), a cores e de fundo liso e claro;
•
Exibição do original do documento de identificação ou fotocópia simples;
•
Apresentação do Número de Identificação Fiscal:
•
Atestado Médico:
a) Emitido por médico no exercício da sua profissão para condutores de veículos das categorias A, B e B+E e das subcategorias A1 e B1 (Mod. 922 INCM - Imprensa Nacional da Casa da Moeda);
b) Emitido pela autoridade de saúde da área de residência constante do bilhete de identidade para os condutores de veículos das categorias C, C+E, D, D+E, e das subcategorias C1, C1+E, D1, D1+E, bem como das categorias B e B+E que exerçam a condução de ambulâncias, veículos de bombeiros, automóveis de passageiros de aluguer, de transporte escolar e de mercadorias perigosas (Mod. 921 e 922 INCM - Imprensa Nacional da Casa da Moeda);
•Relatório de exame psicológico favorável para os condutores do Grupo 2: condutores de veículos das
categorias C, C+E, D, D+E, das subcategorias C1, C1+E, D1 e D1+E, bem como os condutores das categorias B e B+E que exerçam a condução de ambulâncias, veículos de bombeiros, de transporte de doentes, transporte escolar e de automóveis ligeiros de passageiros de aluguer.
Taxas: € 15 para condutores de idade igual ou superior a 70 anos; € 30 para os restantes condutores.
Procedimentos
Para comodidade dos condutores, o IMTT disponibiliza os formulários para o pedido de revalidação da carta, sendo necessário:
•
Preencher directamente no computador ou manualmente depois de impresso, e assinar, o formulário Modelo 1 IMTT. Se optar pelo preenchimento à mão, utilize uma esferográfica preta sobre superfície dura. (Consultar Instruções de Preenchimento); Nota: Se pretender entregar o pedido num dos Balcões PAC/BMS, o Formulário "Modelo 1" é fornecido no local, pelos respectivos serviços);
•
Entregar os documentos nos Balcões de Atendimento do serviço regional e distrital do IMTT, Loja do Cidadão e Postos de Atendimento ao Cidadão (PAC/BMS), da sua área de residência.(Nota:Os PAC/BMS não efectuam revalidações com inclusão do Grupo2)
•
O condutor receberá em casa um aviso postal para levantar a nova carta na estação dos CTT mais próxima da sua residência, contra a entrega da carta antiga.
Os impressos estão disponíveis no sítio do IMTT em Formulários – Condutores e Veículos.
Recomendações para a impressão do Modelo 1 IMTT
Este formulário não pode ser fotocopiado. Como tem espaços reservados à sua fotografia e assinatura, para posterior leitura óptica, requer especial cuidado e atenção quanto ao modo de impressão.
•O Modelo 1 IMTT só pode ser aceite quando impresso, a preto e branco ou a cor, em modo de “Qualidade” (letter quality);
•Antes de o imprimir verifique se os tinteiros estão a acabar, situação em que a impressão poderá não ter a qualidade necessária para ser validado.
•
Nota: Caso tenha havido outras alterações (Ex.: Morada), não se esqueça de as assinalar também.
Enquadramento Legal
Artigos 4.º e 5.º do Decreto-Lei n.º 45/2005, de 23 de Fevereiro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 103/2005, de 24 de Junho.
Decreto-Lei n.º 174/2009, de 3 de Agosto.
Decreto-Lei n.º 313/2009, de 27 de Outubro
PESSOAL, A LEI QUE SAIU NO INICIO
DO ANO SOBRE ESTA MATÉRIA, TEM
ENTALADO MUITA GENTE, POR NÃO TER
LIDO OU TIDO ATENÇÃO À LETRA DA
MESMA.
Aqui está a malvada:
"Revalidação da Carta de Condução
Em 1 de Janeiro de 2008, entrou em vigor legislação que introduziu alterações nas idades em que a renovação das cartas de condução é obrigatória. O documento deve ser revalidado de acordo com as idades abaixo indicadas, para as diferentes categorias de veículos, e independentemente da validade averbada no documento.
Evite as filas de espera e utilize o prazo que a lei lhe concede, procedendo à revalidação da sua carta durante os 6 meses que antecedem o dia em que completa as idades obrigatórias. E tenha em atenção que o documento não pode ser renovado com mais de seis meses de antecedência.
A carta de condução é revalidada quando atinge as seguintes idades:
1. Condutores de veículos das categorias A, B e B+E, e das subcategorias A1 e B1
•Aos 50, 60, 65, 70 anos e, posteriormente, de dois em dois anos;
(Consulte a tabela de revalidação por ano de nascimento do condutor, para estas categorias)
2. Condutores de veículos das categorias C e C+E, e das subcategorias C1 e C1+E
•Aos 40, 45, 50, 55, 60, 65, 68 anos e, posteriormente, de dois em dois anos;
(Consulte a tabela de revalidação por ano de nascimento do condutor, para estas categorias)
3. Condutores de veículos das categorias D e D+E, subcategorias D1 e D1+E e da categoria C+E, cujo peso bruto exceda 20.000 kg.
•Aos 40, 45, 50, 55 e 60 anos.
(Consulte a tabela de revalidação por ano de nascimento do condutor, para estas categorias)
Desde 18 de Dezembro de 2008, pode fazer o seu pedido de revalidação através dos Serviços em Linha do IMTT.
Esta funcionalidade está disponível para portadores de carta de condução de modelo comunitário (formato cartão de plástico) e com senha de acesso às declarações electrónicas da Direcção-Geral dos Impostos ou Cartão do Cidadão.
Os Serviços em Linha têm um desconto de 10 por cento sobre as taxas respectivas.
Continua a ser possível revalidar a carta de condução nos balcões de atendimento do IMTT.
Documentos
Para revalidar as habilitações averbadas na carta de condução são necessários os seguintes documentos:
•
Exibição do original da carta de condução;
•
1 fotografia actual (tipo passe), a cores e de fundo liso e claro;
•
Exibição do original do documento de identificação ou fotocópia simples;
•
Apresentação do Número de Identificação Fiscal:
•
Atestado Médico:
a) Emitido por médico no exercício da sua profissão para condutores de veículos das categorias A, B e B+E e das subcategorias A1 e B1 (Mod. 922 INCM - Imprensa Nacional da Casa da Moeda);
b) Emitido pela autoridade de saúde da área de residência constante do bilhete de identidade para os condutores de veículos das categorias C, C+E, D, D+E, e das subcategorias C1, C1+E, D1, D1+E, bem como das categorias B e B+E que exerçam a condução de ambulâncias, veículos de bombeiros, automóveis de passageiros de aluguer, de transporte escolar e de mercadorias perigosas (Mod. 921 e 922 INCM - Imprensa Nacional da Casa da Moeda);
•Relatório de exame psicológico favorável para os condutores do Grupo 2: condutores de veículos das
categorias C, C+E, D, D+E, das subcategorias C1, C1+E, D1 e D1+E, bem como os condutores das categorias B e B+E que exerçam a condução de ambulâncias, veículos de bombeiros, de transporte de doentes, transporte escolar e de automóveis ligeiros de passageiros de aluguer.
Taxas: € 15 para condutores de idade igual ou superior a 70 anos; € 30 para os restantes condutores.
Procedimentos
Para comodidade dos condutores, o IMTT disponibiliza os formulários para o pedido de revalidação da carta, sendo necessário:
•
Preencher directamente no computador ou manualmente depois de impresso, e assinar, o formulário Modelo 1 IMTT. Se optar pelo preenchimento à mão, utilize uma esferográfica preta sobre superfície dura. (Consultar Instruções de Preenchimento); Nota: Se pretender entregar o pedido num dos Balcões PAC/BMS, o Formulário "Modelo 1" é fornecido no local, pelos respectivos serviços);
•
Entregar os documentos nos Balcões de Atendimento do serviço regional e distrital do IMTT, Loja do Cidadão e Postos de Atendimento ao Cidadão (PAC/BMS), da sua área de residência.(Nota:Os PAC/BMS não efectuam revalidações com inclusão do Grupo2)
•
O condutor receberá em casa um aviso postal para levantar a nova carta na estação dos CTT mais próxima da sua residência, contra a entrega da carta antiga.
Os impressos estão disponíveis no sítio do IMTT em Formulários – Condutores e Veículos.
Recomendações para a impressão do Modelo 1 IMTT
Este formulário não pode ser fotocopiado. Como tem espaços reservados à sua fotografia e assinatura, para posterior leitura óptica, requer especial cuidado e atenção quanto ao modo de impressão.
•O Modelo 1 IMTT só pode ser aceite quando impresso, a preto e branco ou a cor, em modo de “Qualidade” (letter quality);
•Antes de o imprimir verifique se os tinteiros estão a acabar, situação em que a impressão poderá não ter a qualidade necessária para ser validado.
•
Nota: Caso tenha havido outras alterações (Ex.: Morada), não se esqueça de as assinalar também.
Enquadramento Legal
Artigos 4.º e 5.º do Decreto-Lei n.º 45/2005, de 23 de Fevereiro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 103/2005, de 24 de Junho.
Decreto-Lei n.º 174/2009, de 3 de Agosto.
Decreto-Lei n.º 313/2009, de 27 de Outubro
CHEF PEDRO MENDES sugere
.
O Chef Pedro Mendes sugere ao nosso pessoal, um arroz malandro de algas
marinhas e filete de peixe galo escalfado em água do mar aromatizado com flor de sal limao (salmarim).
O Chef Pedro Mendes sugere ao nosso pessoal, um arroz malandro de algas
marinhas e filete de peixe galo escalfado em água do mar aromatizado com flor de sal limao (salmarim).
sábado, maio 21, 2011
O CANELAS EM BANGKOK
Esta imagem foi captada aquando a viagem dos 11 bravos do RC à Thailandia,Singapura e Malásia, em Fevereiro de 1980.
A figura central é o CANELAS, de costas ainda se pode surpeender a Dina, a Irene (de frente) e a Fernanda Gaspar.
BERTHE MORISOT
.
Berthe Morisot
Berthe Morisot (Bourges, Cher, 14 de janeiro de 1841 — Paris, 2 de março de 1895) foi uma pintora impressionista francesa.
Iniciou a sua formação com os mestres Chocarne-Moreau e Guichard e prosseguiu sob a tutela do pintor Corot. Também teve aulas de escultura com Millet. No ano de 1863 começou a pintar ao ar livre em Pontoise, onde conheceu os pintores Daubigny e Daumier. A esse período de intensa aprendizagem seguiram-se viagens pela Espanha e Inglaterra. Depois de conhecer Manet, posou para ele como modelo e apaixonou-se por Eugênio, irmão do pintor, com quem se casou. Depois de participar da primeira exposição dos impressionistas, em 1874, a pintora iniciou uma série de viagens de estudo pela Itália, Países Baixos e Bélgica. Suas obras foram apresentadas em 1886 em Nova Iorque, e um ano mais tarde na Exposição Internacional de Paris. A obra de Berthe Morisot representa uma reflexão afirmativa da obra de Manet, embora com pinceladas mais longas e suaves, com tendência para a verticalização, numa tentativa de organizar a composição.
[
Berthe Morisot
Berthe Morisot (Bourges, Cher, 14 de janeiro de 1841 — Paris, 2 de março de 1895) foi uma pintora impressionista francesa.
Iniciou a sua formação com os mestres Chocarne-Moreau e Guichard e prosseguiu sob a tutela do pintor Corot. Também teve aulas de escultura com Millet. No ano de 1863 começou a pintar ao ar livre em Pontoise, onde conheceu os pintores Daubigny e Daumier. A esse período de intensa aprendizagem seguiram-se viagens pela Espanha e Inglaterra. Depois de conhecer Manet, posou para ele como modelo e apaixonou-se por Eugênio, irmão do pintor, com quem se casou. Depois de participar da primeira exposição dos impressionistas, em 1874, a pintora iniciou uma série de viagens de estudo pela Itália, Países Baixos e Bélgica. Suas obras foram apresentadas em 1886 em Nova Iorque, e um ano mais tarde na Exposição Internacional de Paris. A obra de Berthe Morisot representa uma reflexão afirmativa da obra de Manet, embora com pinceladas mais longas e suaves, com tendência para a verticalização, numa tentativa de organizar a composição.
[
sexta-feira, maio 20, 2011
eles disseram
.
O Presidente do PSD Pedro Passos Coelho afirmou ser o mais africano de todos os candidatos, que ninguém come mais pratalhadas de muamba do que ele e que tem ainda parentesco directo com Gungunhana
(IP)
.
O Penis de Strausse Kahn foi tratado de acordo com a tradição e práticas do FMI.Foi lavado, colocado num lençol branco, dentro de um saco de pesos, e depois de um economista do FMI ter lido passagens de um memorando de outro economista do fmi, foi o pirilau lançado ao Mar Cantábrico onde o esperavam 72 camareiras virgens.
(IP)
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O Presidente do PSD Pedro Passos Coelho afirmou ser o mais africano de todos os candidatos, que ninguém come mais pratalhadas de muamba do que ele e que tem ainda parentesco directo com Gungunhana
(IP)
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O Penis de Strausse Kahn foi tratado de acordo com a tradição e práticas do FMI.Foi lavado, colocado num lençol branco, dentro de um saco de pesos, e depois de um economista do FMI ter lido passagens de um memorando de outro economista do fmi, foi o pirilau lançado ao Mar Cantábrico onde o esperavam 72 camareiras virgens.
(IP)
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AMANHÃ, DIA 21, VAMOS OUVIR A NOSSA COLEGA CRISTINA CARVALHO, EM ENTREVISTA NA ANTENA 2
.
A NOSSA COLEGA CRISTINA CARVALHO
CONCEDE UMA ENTREVISTA À ANTENA 2
AMANHÃ PELAS 16,00 H
Amanhã, Sábado 21 de Maio, às 16 H 00 na Antena 2, passa uma longa entrevista que dei ao jornalista Luís Caetano no seu programa "A Forças das Coisas" sobre este meu livro "A Casa das Auroras". A TRANCA recomenda que oiçamos aquela entrevista .
A NOSSA COLEGA CRISTINA CARVALHO
CONCEDE UMA ENTREVISTA À ANTENA 2
AMANHÃ PELAS 16,00 H
Amanhã, Sábado 21 de Maio, às 16 H 00 na Antena 2, passa uma longa entrevista que dei ao jornalista Luís Caetano no seu programa "A Forças das Coisas" sobre este meu livro "A Casa das Auroras". A TRANCA recomenda que oiçamos aquela entrevista .
gente nossa - o ABILIO AZEVEDO
.
O Azevedo num arranjo espectacular do Chico Santos Costa.
A camisola vermelha que enverga é a da selecção nacional, pois a do clube d penosa ,ele nunca vestiria, se nos lembrarmos da sua génese de leão orgulhoso
O Azevedo num arranjo espectacular do Chico Santos Costa.
A camisola vermelha que enverga é a da selecção nacional, pois a do clube d penosa ,ele nunca vestiria, se nos lembrarmos da sua génese de leão orgulhoso
HISTÓRICO PLENÁRIO DE TRABALHADORES DA TAP de 10 de MARÇO DE 1975
.
NA VÉSPERA DO 11 DE MARÇO DE 1975,
DO GOLPE DO SPINOLA, HOUVE UM
DOS PLENÁRIOS DE TRABALAHADORES
DA TAP, DOS MAIS CONCORRIDOS DE
SEMPRE.
Não foi o maior, esse foi o do dia 2 de Maio de 1974,mas echeu completamente o refeitório da TAP.
Nesse plenário decidir-se-ia, entre outras tomadas de decisão, o Plenário em frente do Edificio 25, o tal que seria sobrevoado pelos aviões dos golpistas do 11 de Março, que voavam a caminho do RALIS para atacar aquele quartel.
O ZÉ CARLOS CARVALHO FOI ASSIM QUE TRADUZIU A PASSAGEM DOS CAÇAS A CAMINHO DO RALIS
Estas fotos ,mostram bem o clima de grande intensidade e empenhamento que naquela época o pessoal emprestava às questões político-sindicais.
MESA DO PLENÁRIO, ONDE ENTRE OUTROS SE RECONHECE O HISTÓRIO SANTOS JÚNIOR
Nos ultimos anos tem havido um certo afastamento do pessoal em relaçãos às questões laborais, ao sindicalismo, sendo imagens como esta, para as novas geraçõess que agora trabalham na Companhia, um pouco estranhas, e se calhar ,face às novas realidades laborais, uma questão a rever...
Devemos ao Chico Santos Costa estas imagens que fazem parte da nossa História .
NA VÉSPERA DO 11 DE MARÇO DE 1975,
DO GOLPE DO SPINOLA, HOUVE UM
DOS PLENÁRIOS DE TRABALAHADORES
DA TAP, DOS MAIS CONCORRIDOS DE
SEMPRE.
Não foi o maior, esse foi o do dia 2 de Maio de 1974,mas echeu completamente o refeitório da TAP.
Nesse plenário decidir-se-ia, entre outras tomadas de decisão, o Plenário em frente do Edificio 25, o tal que seria sobrevoado pelos aviões dos golpistas do 11 de Março, que voavam a caminho do RALIS para atacar aquele quartel.
O ZÉ CARLOS CARVALHO FOI ASSIM QUE TRADUZIU A PASSAGEM DOS CAÇAS A CAMINHO DO RALIS
Estas fotos ,mostram bem o clima de grande intensidade e empenhamento que naquela época o pessoal emprestava às questões político-sindicais.
MESA DO PLENÁRIO, ONDE ENTRE OUTROS SE RECONHECE O HISTÓRIO SANTOS JÚNIOR
Nos ultimos anos tem havido um certo afastamento do pessoal em relaçãos às questões laborais, ao sindicalismo, sendo imagens como esta, para as novas geraçõess que agora trabalham na Companhia, um pouco estranhas, e se calhar ,face às novas realidades laborais, uma questão a rever...
Devemos ao Chico Santos Costa estas imagens que fazem parte da nossa História .
quinta-feira, maio 19, 2011
a 19 de MAIO de 1954, CATARINA EUFÉMIA, foi assassinada
..
CATARINA EUFÊMIA REPRESENTA BEM
A MASSA DE TRABALHADORES RURAIS
EXPLORADAS PELOS TERRATENENTES
QUE REPRESENTARAM A FORÇA BRUTA
DE APOIO AO DITADOR E AO SEU
SISTEMA
Catarina Efigénia Sabino Eufémia (Baleizão, 13 de Fevereiro de 1928 — Monte do Olival, Baleizão, 19 de Maio de 1954) foi uma ceifeira portuguesa que, na sequência de uma greve de assalariadas rurais, foi assassinada a tiros, pelo tenente Carrajola da Guarda Nacional Republicana. Com vinte e seis anos de idade, analfabeta, Catarina tinha três filhos, um dos quais de oito meses, que estava no seu colo no momento em que foi baleada.
A trágica história de Catarina acabou por personificar a resistência ao regime salazarista, sendo adoptada como ícone da resistência no Alentejo. Sophia de Mello Breyner, Carlos Aboim Inglez, Eduardo Valente da Fonseca, Francisco Miguel Duarte, José Carlos Ary dos Santos, Maria Luísa Vilão Palma e António Vicente Campinas dedicaram-lhe poemas. O poema de Vicente Campinas "Cantar Alentejano" foi musicado por Zeca Afonso no álbum "Cantigas de Maio" editado no Natal de 1971 (clique aqui para ouvir um trecho dessa canção)
Contexto O Alentejo, à época, era uma região de latifúndios e de emprego sazonal, onde as condições de vida dos camponeses sem-terras e assalariados eram extremamente difíceis. Esta situação sócio-económica e laboral penosa e dura agitou as massas camponesas da região a partir de meados da década de 1940, vindo-se a agudizar-se nas duas décadas seguintes, gerando-se um permanente clima de agitação social no campesinato. Eram inúmeros tumultos e mais frequentes ainda as greves rurais, que acabavam sempre com a intervenção da GNR e eram devidamente vigiadas pela PIDE, a Policia política de Salazar que tinha como missão aniquilar qualquer ideia de oposição ao regime...............................................................................No dia 19 de Maio de 1954, em plena época da ceifa do trigo, Catarina e mais treze outras ceifeiras foram reclamar com o feitor da propriedade onde trabalhavam para obter um aumento de dois escudos pela jorna. Os homens da ceifa foram, em princípio, contrários à constituição do grupo das peticionárias, mas acabaram por não hostilizar a acção destas. As catorze mulheres foram suficientes para atemorizar o feitor que foi a Beja chamar o proprietário e a guarda.
Na imprensa da época:
Anteontem, numa questão entre trabalhadores rurais, ocorrida numa propriedade agrícola próximo de Baleizão, e para a qual foi pedida a intervenção da G.N.R. de Beja, foi atingida a tiro Catarina Efigénia Sabino, de 28 anos, casada com António do Carmo, cantoneiro em Quintos. Conduzida ao hospital de Beja, chegou ali já cadáver. A morte foi provocada pela pistola-metralhadora do sr. Tenente Carrajola, que comandava a força da G.N.R. No momento em que foi atingida, a infeliz mulher tinha ao colo um filhinho, que ficou ferido, em resultado da queda. A Catarina Efigénia tinha mais dois filhos de tenra idade e estava em vésperas de ser novamente mãe. O funeral realizou-se ontem, saindo do hospital de Beja para o cemitério de Quintos. Centenas de pessoas vieram de Baleizão para acompanharem o préstito, verificando-se impressionantes cenas de dor e de desespero. Segundo nos consta, o oficial causador da tragédia foi mandado apresentar em Évora.
— Diário do Alentejo, 21 de Maio de 1954
Catarina fora escolhida pelas suas colegas para apresentar as suas reivindicações. A uma pergunta do tenente da guarda, Catarina terá respondido que só queriam "trabalho e pão". Como resposta teve uma bofetada que a enviou ao chão. Ao levantar-se, terá dito: "Já agora mate-me." O tenente da guarda disparou três balas que lhe estilhaçaram as vértebras. Catarina não terá morrido instantaneamente, mas poucos minutos depois nos braços do seu próprio patrão (entretanto chegado), que a levantou da poça de sangue onde se encontrava, e terá dito: Oh senhor tenente, então já matou uma mulher, o que é que está a fazer?. O menino de colo, que Catarina tinha nos braços ficou ferido na queda. Uma outra camponesa teria ficado ferida também.
De acordo com a autópsia, Catarina foi atingida por "três balas, à queima-roupa, pelas costas, actuando da esquerda para a direita, de baixo para cima e ligeiramente de trás para a frente, com o cano da arma encostada ao corpo da vítima. O agressor deveria estar atrás e à esquerda em relação à vítima". Ainda segundo o relatório da autópsia, Catarina Eufémia era "de estatura mediana (1,65 m), de cor branco-marmórea, de cabelos pretos, olhos castanhos, de sistema muscular pouco desenvolvido".
Após a autópsia, temendo a reacção da população, as autoridades resolveram realizar o funeral às escondidas, antecipando-o de uma hora em relação àquela que tinham feito constar. Quando se preparavam para iniciar a sua saída às escondidas, o povo correu para o caixão com gritos de protesto, e as forças policiais reprimiram violentamente a populaça, espancando não só os familiares da falecida, outros rurais de Baleizão, como gente simples de Beja que pretendia associar-se ao funeral. O caixão acabou por ser levado à pressa, sob escolta da polícia, não para o cemitério de Baleizão, mas para Quintos (a terra do seu marido cantoneiro António Joaquim do Carmo, o Carmona, como lhe chamavam) a cerca de dez quilómetros de Baleizão. Vinte anos depois, em 1974, os seus restos mortais foram finalmente transladados para Baleizão.
Na sequência dos distúrbios do funeral, nove camponeses foram acusados de desrespeito à autoridade; a maioria destes foi condenada a dois anos de prisão com pena suspensa. O tenente Carrajola foi transferido para Aljustrel mas nunca veio a ser sequer julgado em tribunal. Faleceu em 1964.
CATARINA EUFÊMIA REPRESENTA BEM
A MASSA DE TRABALHADORES RURAIS
EXPLORADAS PELOS TERRATENENTES
QUE REPRESENTARAM A FORÇA BRUTA
DE APOIO AO DITADOR E AO SEU
SISTEMA
Catarina Efigénia Sabino Eufémia (Baleizão, 13 de Fevereiro de 1928 — Monte do Olival, Baleizão, 19 de Maio de 1954) foi uma ceifeira portuguesa que, na sequência de uma greve de assalariadas rurais, foi assassinada a tiros, pelo tenente Carrajola da Guarda Nacional Republicana. Com vinte e seis anos de idade, analfabeta, Catarina tinha três filhos, um dos quais de oito meses, que estava no seu colo no momento em que foi baleada.
A trágica história de Catarina acabou por personificar a resistência ao regime salazarista, sendo adoptada como ícone da resistência no Alentejo. Sophia de Mello Breyner, Carlos Aboim Inglez, Eduardo Valente da Fonseca, Francisco Miguel Duarte, José Carlos Ary dos Santos, Maria Luísa Vilão Palma e António Vicente Campinas dedicaram-lhe poemas. O poema de Vicente Campinas "Cantar Alentejano" foi musicado por Zeca Afonso no álbum "Cantigas de Maio" editado no Natal de 1971 (clique aqui para ouvir um trecho dessa canção)
Contexto O Alentejo, à época, era uma região de latifúndios e de emprego sazonal, onde as condições de vida dos camponeses sem-terras e assalariados eram extremamente difíceis. Esta situação sócio-económica e laboral penosa e dura agitou as massas camponesas da região a partir de meados da década de 1940, vindo-se a agudizar-se nas duas décadas seguintes, gerando-se um permanente clima de agitação social no campesinato. Eram inúmeros tumultos e mais frequentes ainda as greves rurais, que acabavam sempre com a intervenção da GNR e eram devidamente vigiadas pela PIDE, a Policia política de Salazar que tinha como missão aniquilar qualquer ideia de oposição ao regime...............................................................................No dia 19 de Maio de 1954, em plena época da ceifa do trigo, Catarina e mais treze outras ceifeiras foram reclamar com o feitor da propriedade onde trabalhavam para obter um aumento de dois escudos pela jorna. Os homens da ceifa foram, em princípio, contrários à constituição do grupo das peticionárias, mas acabaram por não hostilizar a acção destas. As catorze mulheres foram suficientes para atemorizar o feitor que foi a Beja chamar o proprietário e a guarda.
Na imprensa da época:
Anteontem, numa questão entre trabalhadores rurais, ocorrida numa propriedade agrícola próximo de Baleizão, e para a qual foi pedida a intervenção da G.N.R. de Beja, foi atingida a tiro Catarina Efigénia Sabino, de 28 anos, casada com António do Carmo, cantoneiro em Quintos. Conduzida ao hospital de Beja, chegou ali já cadáver. A morte foi provocada pela pistola-metralhadora do sr. Tenente Carrajola, que comandava a força da G.N.R. No momento em que foi atingida, a infeliz mulher tinha ao colo um filhinho, que ficou ferido, em resultado da queda. A Catarina Efigénia tinha mais dois filhos de tenra idade e estava em vésperas de ser novamente mãe. O funeral realizou-se ontem, saindo do hospital de Beja para o cemitério de Quintos. Centenas de pessoas vieram de Baleizão para acompanharem o préstito, verificando-se impressionantes cenas de dor e de desespero. Segundo nos consta, o oficial causador da tragédia foi mandado apresentar em Évora.
— Diário do Alentejo, 21 de Maio de 1954
Catarina fora escolhida pelas suas colegas para apresentar as suas reivindicações. A uma pergunta do tenente da guarda, Catarina terá respondido que só queriam "trabalho e pão". Como resposta teve uma bofetada que a enviou ao chão. Ao levantar-se, terá dito: "Já agora mate-me." O tenente da guarda disparou três balas que lhe estilhaçaram as vértebras. Catarina não terá morrido instantaneamente, mas poucos minutos depois nos braços do seu próprio patrão (entretanto chegado), que a levantou da poça de sangue onde se encontrava, e terá dito: Oh senhor tenente, então já matou uma mulher, o que é que está a fazer?. O menino de colo, que Catarina tinha nos braços ficou ferido na queda. Uma outra camponesa teria ficado ferida também.
De acordo com a autópsia, Catarina foi atingida por "três balas, à queima-roupa, pelas costas, actuando da esquerda para a direita, de baixo para cima e ligeiramente de trás para a frente, com o cano da arma encostada ao corpo da vítima. O agressor deveria estar atrás e à esquerda em relação à vítima". Ainda segundo o relatório da autópsia, Catarina Eufémia era "de estatura mediana (1,65 m), de cor branco-marmórea, de cabelos pretos, olhos castanhos, de sistema muscular pouco desenvolvido".
Após a autópsia, temendo a reacção da população, as autoridades resolveram realizar o funeral às escondidas, antecipando-o de uma hora em relação àquela que tinham feito constar. Quando se preparavam para iniciar a sua saída às escondidas, o povo correu para o caixão com gritos de protesto, e as forças policiais reprimiram violentamente a populaça, espancando não só os familiares da falecida, outros rurais de Baleizão, como gente simples de Beja que pretendia associar-se ao funeral. O caixão acabou por ser levado à pressa, sob escolta da polícia, não para o cemitério de Baleizão, mas para Quintos (a terra do seu marido cantoneiro António Joaquim do Carmo, o Carmona, como lhe chamavam) a cerca de dez quilómetros de Baleizão. Vinte anos depois, em 1974, os seus restos mortais foram finalmente transladados para Baleizão.
Na sequência dos distúrbios do funeral, nove camponeses foram acusados de desrespeito à autoridade; a maioria destes foi condenada a dois anos de prisão com pena suspensa. O tenente Carrajola foi transferido para Aljustrel mas nunca veio a ser sequer julgado em tribunal. Faleceu em 1964.
quarta-feira, maio 18, 2011
gente nossa - o PEREIRA DE SOUSA
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O nosso companheiro PEREIRA DE SOUS , num notável trabalho de composição fotográfica de CHICO SANTOS COSTA
O nosso companheiro PEREIRA DE SOUS , num notável trabalho de composição fotográfica de CHICO SANTOS COSTA
O PRÉMIO CAMÕES 2011 FOI ATRIBUÍDO A MANUEL ANTÓNIO PINA
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O PRÉMIO CAMÕES 2011
FOI ATRIBUÍDO AO
JORNALISTA E ESCRI-
TOR PORTUGUÊS MANUEL
ANTÓNIO PINA.
O jornalista e escritor português Manuel António Pina, vencedor do Prêmio Camões 2011, no valor de 100 mil euros, o mais destacado da língua portuguesa. Ele foi escolhido por um júri formado por dois brasileiros, dois portugueses, um angolano e um são-tomense ( São Tomé e Príncipe).
Manuel António Pina nasceu na província de Beira Alta, no norte de seu país, e formou-se em Direiro antes de começar a trabalhar como jornalista – em jornal, rádio e televisão. Tem 67 anos e grande prestígio, sendo reconhecido principalmente por seu lado cronista.
Sua obra é “acessível e ao mesmo tempo de grande complexidade”, nas palavras do jurado português Abel Batista, pesquisador especializado nas literaturas brasileira e portuguesa, composta por mais de 40 títulos. É poeta, autor de livros infantis utilizados em escolas e tradutor.
Alguns foram adaptados para o teatro e inspiraram programas de TV. O primeiro livro de poemas veio em 1974: “Ainda não é o fim nem o princípio do mundo. Calma é apenas um pouco tarde”. Em 1973, estreara na literatura infantil com “O país das pessoas de pernas para o ar”. Em 2003, fez a primeira incursão na ficção adulta: “Os papéis de K”.
Pina já havia sido premiado anteriormente, dentro e fora de casa. Já foi traduzido para o inglês, alemão, espanhol, holandês e russo.
O prêmio, de 100 mil euros, é pago pelos governos do Brasil e de Portugal, que o instituíram em 1988. De lá para cá, foram laureados dez portugueses , nove brasileiros (os últimos foram Lygia Fagundes Telles, João Ubaldo Ribeiro e, ano passado, Ferreira Gullar), um moçambicano, um cabo-verdiano e dois angolanos.
O critério utilizado pelo júri do Camões, nomeado pelos ministérios da Cultura português e brasileiro , é a representatividade da obra para a língua e a cultura dos países lusófonos. Não há concorrentes – o vencedor só sai quando se chega a um consenso.
O PRÉMIO CAMÕES 2011
FOI ATRIBUÍDO AO
JORNALISTA E ESCRI-
TOR PORTUGUÊS MANUEL
ANTÓNIO PINA.
O jornalista e escritor português Manuel António Pina, vencedor do Prêmio Camões 2011, no valor de 100 mil euros, o mais destacado da língua portuguesa. Ele foi escolhido por um júri formado por dois brasileiros, dois portugueses, um angolano e um são-tomense ( São Tomé e Príncipe).
Manuel António Pina nasceu na província de Beira Alta, no norte de seu país, e formou-se em Direiro antes de começar a trabalhar como jornalista – em jornal, rádio e televisão. Tem 67 anos e grande prestígio, sendo reconhecido principalmente por seu lado cronista.
Sua obra é “acessível e ao mesmo tempo de grande complexidade”, nas palavras do jurado português Abel Batista, pesquisador especializado nas literaturas brasileira e portuguesa, composta por mais de 40 títulos. É poeta, autor de livros infantis utilizados em escolas e tradutor.
Alguns foram adaptados para o teatro e inspiraram programas de TV. O primeiro livro de poemas veio em 1974: “Ainda não é o fim nem o princípio do mundo. Calma é apenas um pouco tarde”. Em 1973, estreara na literatura infantil com “O país das pessoas de pernas para o ar”. Em 2003, fez a primeira incursão na ficção adulta: “Os papéis de K”.
Pina já havia sido premiado anteriormente, dentro e fora de casa. Já foi traduzido para o inglês, alemão, espanhol, holandês e russo.
O prêmio, de 100 mil euros, é pago pelos governos do Brasil e de Portugal, que o instituíram em 1988. De lá para cá, foram laureados dez portugueses , nove brasileiros (os últimos foram Lygia Fagundes Telles, João Ubaldo Ribeiro e, ano passado, Ferreira Gullar), um moçambicano, um cabo-verdiano e dois angolanos.
O critério utilizado pelo júri do Camões, nomeado pelos ministérios da Cultura português e brasileiro , é a representatividade da obra para a língua e a cultura dos países lusófonos. Não há concorrentes – o vencedor só sai quando se chega a um consenso.
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