-
ESTA É A HISTÓRIA POLITICAMENTE
CORRECTA DE VASCO DA GAMA,
AQUELA QUE APRENDEMOS NA ESCOLA
Vasco da Gama (Sines, 1469 — Cochim, Índia, 24 de Dezembro de 1524) foi um navegador e explorador português.
Biografia
Filho do alcaide-mor de Sines, Estêvão da Gama, o rei D. Manuel I (1495-1521) confiou-lhe o comando da frota que, em 8 de Julho de 1497, zarpou do rio Tejo em demanda da Índia, com cento e cinquenta homens entre marinheiros, soldados e religiosos, distribuídos por quatro pequenas embarcações:
São Gabriel, feita especialmente para esta viagem, comandada pelo próprio Vasco da Gama;
São Rafael, também feita especialmente para esta viagem, comandada por Paulo da Gama, irmão do capitão-mor;
Bérrio, oferecida por D. Manuel de Bérrio, seu proprietário, sob o comando de Nicolau Coelho; e
uma carraca de nome São Miguel para transporte de mantimentos, sob o comando de Gonçalo Nunes, que foi queimada perto da baía de São Brás, na costa oriental africana.
Em 2 de Março de 1498, completando o contorno da costa africana, a armada aportou a Moçambique, depois de haver sofrido medonhos temporais e de Vasco da Gama ter sufocado, com mão de ferro, uma revolta da marinhagem.
O piloto que o sultão da ilha de Moçambique lhe ofereceu para o conduzir à Índia, foi secretamente incumbido de entregar os navios portugueses aos mouros em Mombaça. Um acaso fez descobrir a cilada e Vasco da Gama pôde continuar até Melinde, cujo rei lhe forneceu um piloto árabe, conhecedor do Oceano Índico.
Em 17 de Abril de 1498, avistou Calecute. Estava estabelecida a rota no Oceano Índico e descoberto o caminho marítimo para a Índia.
Vasco da Gama entrega a carta do rei Dom Manuel I de Portugal ao Samorim de CalecuteVasco da Gama regressou a Lisboa no verão de 1499, um mês depois de seus companheiros, pois teve de sepultar o irmão mais velho (Paulo da Gama) que adoecera e acabara por falecer na ilha Terceira, no arquipélago dos Açores.
D. Manuel I recompensou este glorioso feito, nomeando-o almirante-mor das Índias e dando-lhe uma renda de trezentos mil réis anuais que passaria para os filhos que tivesse. Recebeu, conjuntamente com os irmãos, o título de Dom e duas vilas, em Sines e Vila Nova de Milfontes.
Voltaria mais duas vezes à Índia - em 1502 e em 1524 -, de que foi governador e segundo vice-rei para lutar contra os abusos existentes que punham em causa a presença portuguesa na região. Vasco da Gama começou a actuar rigidamente e conseguiu impor a ordem, mas veio a falecer em Dezembro desse mesmo ano em Cochim, sendo os seus restos mortais trazidos para Portugal, mais concretamente para a Igreja de um convento carmelita, conhecido actualmente como Quinta do Carmo (hoje propriedade privada).
Vasco da Gama representado nas famosas notas portuguesas de 1925.A presença de seus restos mortais vila alentejana da Vidigueira prende-se ao facto de o soberano lhe ter atribuído o título de conde da Vidigueira (a si e aos seus descendentes) em 1519. Aqui estiveram até 1880, data em que ocorreu a trasladação para o Mosteiro dos Jerónimos ficando ao lado do túmulo de Luís Vaz de Camões. Há quem defenda, porém que, os ossos de Vasco da Gama ainda se encontram naquela vila alentejana. Como testemunho da trasladação das ossadas, em frente à estátua do navegador em Vidigueira, existe a antiga Escola Primária Vasco da Gama (cuja construção serviu de moeda de troca para obter permissão para efectuar a trasladação à época), onde se encontra instalado o Museu Municipal de Vidigueira.
ESTA É A HISTÓRIA CRUA QUE
A TRANCA INVESTIGOU E
TEVE A CORAGEM DE DIVULGAR
.
A TRANCA CONTINUA A VASCULHAR A HISTÓRIA
NO SENTIDO DE REPÔR A VERDADE. DEPOIS DO
MATERIALISMO HISTÓRICO, DAS HISTÓRIA
DAS IDEIAS OU IDEAL E DA NOVA HISTÓRIA
DE FERDINAND BRAUDEL, CRIAMOS A HISTÓRIA
CRUA, ONDE SÓ A VERDADE CONTA:
Ao contrário do que Luis de Camões nos impingiu naquele livrinho de aventuras que esteve para ser história de quadradinhos, os Lusíadas, Vasco da Gama não descobriu coisa nenhuma o caminho marítimo para a India, pois ele, quando saíu da Rocha do Conde de Óbidos na sua Nau Catrineta, já levava na sua pastinha tipo James Bond, um mapa comprado numa feira de ciganos nos arredores de Roma, conhecida por "Porta Portese", pelo seu amigão e companheiro de beliche na tropa, o Pero da Covilhã ,no âmbito duma operação de espionagem industrial, iniciada no Oriente.
Um mapa. dizíamos, com a chamada "Rota do Cabo" bem desenhada, com legendas em português, swailli e kinbundo, da Zambujeira do Mar a Calicute, Mombaça e Goa, com night stops e transfers incluídos em 10 cidades da costa ocidental e oriental de Africa, com vouchers para sight seeings, espectáculos circenses, life shows hétero e homo, stripes, ladies night, operas rock e convencionais, missas negras, danças tribais e orgias temáticas.
Pero da Covilhã havia estado incógnito no Oriente, tendo chegado por terra a Ormuz e Goa, via Persia ,Afeganistão (quando ainda se chamava India de Alá) e Kyber Pass.
Conhecedor da língua árabe, fora escolhido por D.João II para , como agente duplo, ir à India e Abissinia colher informações sobre as rotas do comércio das especiarias e o poder militar de Prestes João , o imperador cristão nestoriano, do reino cristão-monofisita da Abissinia, o tal que se dizia ser descendente de Baltazar, um dos Reis Magos do Presépio, o colorido..
As especiarias eram o petróleo da Idade Média, Os lucros da sua comercialização sustentavam a opulenta Veneza e os seus Dodges Giovanni Mocenigo , Marco e Agostino Barbarigo e os riquissimos Califados do Golfo Persico.
O preço das pimentas , dos coloraus, dos gengibres ocres, tomilho, cravo de cabecinha, canela, nós moscada, cravinho, cravão, caril, pó d'alho, hipericão, pau de Cabinda, pau d'arco, pau de brututu ,tornavam-se probitivos dadas as dificuldades de transporte por terra, da longa duração da viagem, dos custos variáveis , dos maus caminhos, dos assaltos, das portagens, das associações de utentes....
As especiarias chegavam à Laguna de Veneto em barcaças Venezianas que as iam comprar às costas de Alexandria, Cairo, Tunes e Tripoli, onde chegavam em expedições cameleiras de vendilhões berberes, vindas do Reino do Prestes, e era da Piazza de San Marcos que partiam para a Europa.
Mas voltemos ao nosso Vasco da Gama .
Vasco foi um adolescente problemático.
Muito influenciável, espirito fraco, deixava-se arrastar pelas más companhias para tudo o que eram modas imbecis, colecções patetas, vicios perigosos.
Cheirou cola, fumou charros, grafitou paredes, chulou garinas, vendeu relógios maradas, contrabandeou tabaco, papoilas, falsificou pão ázimo pra óstias, deu cápaéles em voos cheios, colecionou religiões, saltou de crença em crença, até por se apaixonar mistica e irracionalmente por Shiva . Por ela meteu-se no Yoga , (onde teve até um problema com uma hérnia discal difusa) snifou canela, e enquanto cantava "mantras ", pintava-se de dourado e entregava-se à sua deusa .
E foi esta doideira pela Shiva que o fez entrar no concurso para tripular a Nau Catrineta para a India.
Queria ir ao Oriente, sonhava encontrar a sua divindade, vê-la, senti-la, apalpá-la, adorá-la .
Copiou imenso e foi o primeiro nos testes. Foi escolhido (?) por via duma bruta cunha duma louraça açafata da Rainha Dona Leonor, com quem mantinha um negócio de lençóis.
Na época houve protestos enérgicos de Bartolomeu Dias e de Diogo Cão, denúncias de parcialidade, reclamações hierárquicas e processos arquivados, neste escândalo a que se chamou "processo do pito dourado".
Mas tudo acabou em pizza, e o Vasco lá partiu para a sua viagem de sonho.
Então o safado, aproveita-se do trabalhinho Jamesbondeano do seu amigo do peito, o Pero da Covilhã, leva a papinha feita ,segue o mapa desenhado pelo amigão, pela Rota do Cabo, chega a Brancória actual Pretória, alcança Mombaça. Calicute e Goa, e com a maior cara de pau, aceita as honrarias só para ele : desembarque triunfal como herói, os confetis, o foguetório, os presentes, as capas de revista, a careta em tudo que é gazeta, e em vez de ficar agradecido ao seu amigo e benfeitor, apaga-o da História como quem elimina uns gazes com um traque sonoto:
-"Que nome é que disse?? Pero da Covilhã? ...Connais pas..!!!Não conheço, ñão vejo as telenovelas da TVI...
Descartou-o como o Scolari fez ao Vitor Baía,como o Koeman ignorou o Quim, como o Portas tirou a Maria Barroso da Cruz Vermelha, como o Curado fez "delete" no Patricio, como o Estaline apagou o Trotsky da Revolução, como a Cleopatra esqueceu o António, como o Jardel nunca esteve no Sporting...
.
TRANCA - Revista do antigo RC / Controle de Reservas. Actual Revenue/QRL/SQQ/Irregularidades/Comunidade ex-RC.
quarta-feira, outubro 31, 2012
terça-feira, outubro 30, 2012
a 30 de outubro nasceu PAUL VALERY
.
Paul Valéry
Ocupação
Filósofo, escritor e filósofo
Movimento literário
Simbolismo
Ambroise-Paul-Toussaint-Jules Valéry (Sète, 30 de outubro de 1871 — Paris, 20 de julho de 1945) foi um filósofo, escritor e poeta francês da escola simbolista cujos escritos incluem interesses em matemática, filosofia e música.
Realizou os estudos secundários em Montpellier e iniciou sua carreira em Direito em 1889. Na mesma época publicou seus primeiros versos, fortemente influenciados pela estética da literatura simbolista dominante na época. Em 1894 se instalou em Paris, onde trabalhou como redator no Ministério de Guerra. Depois da Primeira Guerra Mundial se dediFILÓScou inteiramente à literatura e foi aceito pela Academia Francesa em 1925.
Sua obra poética foi influenciada por Stéphane Mallarmé, que consequentemente influenciou outro francês, Jean-Paul Sartre.
Livros
Introduction à la méthode de Léonard de Vinci (1895) ;
La soirée avec monsieur Teste (1896) ;
Essai d'une conquête méthodique (1897) ;
La jeune parque (1917) ;
Album de vers anciens (1920) ;
Charmes (1922) ;
Eupalinos ou l'architecte (1923)
L'âme et la danse (1923)
Dialogue de l'arbre (1923)
Regards sur le monde actuel (1931) ;
Amphion (1931)
L'idée fixe ou deux hommes à la mer (1932)
Discours en l'honneur de Goethe (1932)
Sémiramis (1934)
Pièces sur l'art (1936)
Degas, danse, dessin (1938)
Discours aux chirurgiens (1938)
Variété I et II.
Variété III (1936), IV (1938) et V (1944).
Mauvaises pensées et autres (1942) ;
Tel quel (1941 (Cahier B 1910; Moralités; Littérature et Choses tues);
Mon Faust (1946)
L'ange (1947)
Histoires brisées (1950)
Vues (1948, póstumo).
Œuvres I (1957, póstumo).
Paul Valéry
Ocupação
Filósofo, escritor e filósofo
Movimento literário
Simbolismo
Ambroise-Paul-Toussaint-Jules Valéry (Sète, 30 de outubro de 1871 — Paris, 20 de julho de 1945) foi um filósofo, escritor e poeta francês da escola simbolista cujos escritos incluem interesses em matemática, filosofia e música.
Realizou os estudos secundários em Montpellier e iniciou sua carreira em Direito em 1889. Na mesma época publicou seus primeiros versos, fortemente influenciados pela estética da literatura simbolista dominante na época. Em 1894 se instalou em Paris, onde trabalhou como redator no Ministério de Guerra. Depois da Primeira Guerra Mundial se dediFILÓScou inteiramente à literatura e foi aceito pela Academia Francesa em 1925.
Sua obra poética foi influenciada por Stéphane Mallarmé, que consequentemente influenciou outro francês, Jean-Paul Sartre.
Livros
Introduction à la méthode de Léonard de Vinci (1895) ;
La soirée avec monsieur Teste (1896) ;
Essai d'une conquête méthodique (1897) ;
La jeune parque (1917) ;
Album de vers anciens (1920) ;
Charmes (1922) ;
Eupalinos ou l'architecte (1923)
L'âme et la danse (1923)
Dialogue de l'arbre (1923)
Regards sur le monde actuel (1931) ;
Amphion (1931)
L'idée fixe ou deux hommes à la mer (1932)
Discours en l'honneur de Goethe (1932)
Sémiramis (1934)
Pièces sur l'art (1936)
Degas, danse, dessin (1938)
Discours aux chirurgiens (1938)
Variété I et II.
Variété III (1936), IV (1938) et V (1944).
Mauvaises pensées et autres (1942) ;
Tel quel (1941 (Cahier B 1910; Moralités; Littérature et Choses tues);
Mon Faust (1946)
L'ange (1947)
Histoires brisées (1950)
Vues (1948, póstumo).
Œuvres I (1957, póstumo).
sábado, outubro 27, 2012
CIMEIRA DE ODIVELAS
,
REALIZOU-SE NA PASSADA QUINTA FEIRA
O NOSSO ENCONTRO DE OUTUBRO, QUE
GANHOU O NICK-NAME DE CIMEIRA DE
ODIVELAS.
As nossas Cimeiras mensais vêm-se realizando há já 6 anos, m~ea após mês, ano aprós ano.
Ultimamente e devido a factores como a crise e a vetustez dos nossos , tem sido mais complicado atingir o elevado número das Cimeiras dos primeiros tempos, mas apesar disso ,nunca foram interrrompidos os encontros.
É justo aqui louvar a carolice ,a força de vontade, e a eficácia na acção da nossa companheira Dina, justamente considerada por todos a nossa Primeira, e também da Manuela Brito e Siiva e Manuela Mascarenhas .Sem elas provavelmente já não teríamos as nossa Cimeuiras tão regulares e eficazmente organizadas.
Posto isto vamos então falar da nossa Cimeira de Odivelas.
Como desta vez, aqui o vosso escriba não pôde estar presente, passo a palavra ao companheiro José Pereira de Sousa, hoje de serviço de reportagem da TRANCA:
A Cimeira de odivelas, apesar de ter sido idealizada e organizada em trmpo record , teve um número de presenças muito razoável.
Em verdade, começou com um "jogo": Onde fica o "Silvado"?. Os "GPS" estavam desesperados, os Odivelenses contatados não sabiam responder... um verdadeiro desassossego. Resolvido graças à tarimba de quem fez overbookings, madrugadas, enviou "PAIs", etc etc.
Ministros (não remodeláveis) presentes:
Dina e Chico
Manuela Brito e Silva
Chico Vieira e Rosalina
Guedes Vaz, Teresa e Pedro
Alice Teles
Antunes
Guida
Mendonça
Azevedo
Pinto
Cotrim
Pereira de Sousa
Animação, Sporting, Benfica, FCP e o malvado "OE" foram temas animados. Não faltou a música, como podem ver no vídeo."Parabéns", não interessa a quem. Parabéns a nós todos por mantermos o mesmo espírito cimentado em muitos anos de convívio.
Porque fui o câmeraman, se me quiserem ver no clip sou o que está atrás da camera...
PS
REALIZOU-SE NA PASSADA QUINTA FEIRA
O NOSSO ENCONTRO DE OUTUBRO, QUE
GANHOU O NICK-NAME DE CIMEIRA DE
ODIVELAS.
As nossas Cimeiras mensais vêm-se realizando há já 6 anos, m~ea após mês, ano aprós ano.
Ultimamente e devido a factores como a crise e a vetustez dos nossos , tem sido mais complicado atingir o elevado número das Cimeiras dos primeiros tempos, mas apesar disso ,nunca foram interrrompidos os encontros.
É justo aqui louvar a carolice ,a força de vontade, e a eficácia na acção da nossa companheira Dina, justamente considerada por todos a nossa Primeira, e também da Manuela Brito e Siiva e Manuela Mascarenhas .Sem elas provavelmente já não teríamos as nossa Cimeuiras tão regulares e eficazmente organizadas.
Posto isto vamos então falar da nossa Cimeira de Odivelas.
Como desta vez, aqui o vosso escriba não pôde estar presente, passo a palavra ao companheiro José Pereira de Sousa, hoje de serviço de reportagem da TRANCA:
A Cimeira de odivelas, apesar de ter sido idealizada e organizada em trmpo record , teve um número de presenças muito razoável.
Em verdade, começou com um "jogo": Onde fica o "Silvado"?. Os "GPS" estavam desesperados, os Odivelenses contatados não sabiam responder... um verdadeiro desassossego. Resolvido graças à tarimba de quem fez overbookings, madrugadas, enviou "PAIs", etc etc.
Ministros (não remodeláveis) presentes:
Dina e Chico
Manuela Brito e Silva
Chico Vieira e Rosalina
Guedes Vaz, Teresa e Pedro
Alice Teles
Antunes
Guida
Mendonça
Azevedo
Pinto
Cotrim
Pereira de Sousa
Animação, Sporting, Benfica, FCP e o malvado "OE" foram temas animados. Não faltou a música, como podem ver no vídeo."Parabéns", não interessa a quem. Parabéns a nós todos por mantermos o mesmo espírito cimentado em muitos anos de convívio.
Porque fui o câmeraman, se me quiserem ver no clip sou o que está atrás da camera...
PS
sexta-feira, outubro 26, 2012
preliminares
...
A família jantava tranquilamente quando, de repente, a filha de 12 anos
comenta:
-Tenho uma má notícia. Já não sou virgem! Sou uma vaca! E começa a chorar
convulsivamente, com as mãos no rosto.
Silêncio sepulcral na mesa! De repente, começam as acusações mútuas:
-Estava-se mesmo a ver! - diz o marido à mulher. É por te vestires como uma
puta barata. Claro que isto tinha que acontecer!
Vai daí o pai aponta também para a outra filha, de 25 anos:
- E tu também, que ficas no sofá a lamber aquele palhaço do teu namorado que
tem é pinta de chulo, na frente da menina?
A mãe não aguenta mais e grita:
- Ai é?!...E quem é o idiota que compra revistas pornográficas?
Desconsolada e com voz trémula, a mãe pega na mão da filha e pergunta-lhe
baixinho:
- E como é que isso aconteceu, minha filha?
Entre soluços, a menina responde:
- A professora tirou-me do Presépio! A Virgem agora é a Luísa. Eu vou ser a
vaca!!!!
A família jantava tranquilamente quando, de repente, a filha de 12 anos
comenta:
-Tenho uma má notícia. Já não sou virgem! Sou uma vaca! E começa a chorar
convulsivamente, com as mãos no rosto.
Silêncio sepulcral na mesa! De repente, começam as acusações mútuas:
-Estava-se mesmo a ver! - diz o marido à mulher. É por te vestires como uma
puta barata. Claro que isto tinha que acontecer!
Vai daí o pai aponta também para a outra filha, de 25 anos:
- E tu também, que ficas no sofá a lamber aquele palhaço do teu namorado que
tem é pinta de chulo, na frente da menina?
A mãe não aguenta mais e grita:
- Ai é?!...E quem é o idiota que compra revistas pornográficas?
Desconsolada e com voz trémula, a mãe pega na mão da filha e pergunta-lhe
baixinho:
- E como é que isso aconteceu, minha filha?
Entre soluços, a menina responde:
- A professora tirou-me do Presépio! A Virgem agora é a Luísa. Eu vou ser a
vaca!!!!
A TRANCA NO MONTE JUDEU, LAGOS
A TRANCA ESTÁ HOJE A SER EDITADA
EM MONTE JUDEU - LAGOS
E porque a natureza do "Estúdio" convida à criatividade aqui ficam algumas imagens do que rodeia o laptop que a edita
EM MONTE JUDEU - LAGOS
E porque a natureza do "Estúdio" convida à criatividade aqui ficam algumas imagens do que rodeia o laptop que a edita
quarta-feira, outubro 24, 2012
a 24 de Outubro deu-se o GOLPE DE ESTADO QUE DEU LUGAR À REVOLUÇÃO DE 1930 mo BRASIL
.
a 24 DE outubro...
A Revolução de 1930 foi o movimento armado, liderado pelos estados de Minas Gerais, Paraíba e Rio Grande do Sul, que culminou com o golpe de Estado, o Golpe de 1930, que depôs o presidente da república Washington Luís em 24 de outubro de 1930, impediu a posse do presidente eleito Júlio Prestes e pôs fim à República Velha.
Em 1929, lideranças de São Paulo romperam a aliança com os mineiros, conhecida como política do café-com-leite, e indicaram o paulista Júlio Prestes como candidato à presidência da República. Em reação, o Presidente de Minas Gerais, Antônio Carlos Ribeiro de Andrada apoiou a candidatura oposicionista do gaúcho Getúlio Vargas.[2]
Em 1 de março de 1930, foram realizadas as eleições para presidente da República que deram a vitória ao candidato governista, que era o presidente do estado de São Paulo, Júlio Prestes. Porém, ele não tomou posse, em virtude do golpe de estado desencadeado a 3 de outubro de 1930, e foi exilado.
Getúlio Vargas assumiu a chefia do "Governo Provisório" em 3 de novembro de 1930, data que marca o fim da República Velha.
Contexto histórico
A crise da República Velha havia se prolongado ao longo da década de 1920. Os expoentes políticos da República Velha vinham perdendo força com a mobilização do trabalhador industrial, com as Revoltas nazifascistas e as dissidências políticas que enfraqueceram as grandes oligarquias. Esses acontecimentos ameaçavam a estabilidade da tradicional aliança rural entre os estados de São Paulo e Minas Gerais - a política do café com leite.
Em 1926, surge a quarta e última dissidência no Partido Republicano Paulista (PRP), e os dissidentes liderados pelo Dr. José Adriano de Marrey Junior fundaram o Partido Democrático (PD), que defendia um programa de educação superior entre outras reformas e a derrubada do PRP do poder. Esta crise política em São Paulo originou-se em uma crise da maçonaria paulista presidida pelo Dr. José Adriano de Marrey Júnior. São Paulo, então, chegou dividido às eleições de 1930.
Entretanto, o maior sinal do desgaste republicano era a superprodução de café, durante a crise de 1929, alimentada pelo governo com constantes “valorizações”.
Assim em 1930, São Paulo estava dividido, e o Rio Grande do Sul que estivera em guerra civil em 1923, agora estava unido, com o presidente do Rio Grande do Sul, Dr. Getúlio Vargas tendo feito o PRR e o Partido Libertador se unirem.
Em Juiz de Fora, o Partido Republicano Mineiro (PRM) passa para a oposição, forma a Aliança Liberal com os segmentos progressistas de outros estados e lança o gaúcho Getúlio Vargas para a presidência, tendo o político paraibano João Pessoa como candidato a vice-presidente. Minas Gerais estava dividida, não conseguindo impor um nome mineiro de consenso para a presidência da república. Parte do PRM apoiou a candidatura Getúlio Vargas mas a "Concentração Conservadora" liderada pelo vice-presidente da república Fernando de Melo Viana e pelo ministro da Justiça Augusto Viana do Castelo apoiam a candidatura oficial do Dr. Júlio Prestes para as eleições presidenciais de 1 de março de 1930.
a 24 DE outubro...
A Revolução de 1930 foi o movimento armado, liderado pelos estados de Minas Gerais, Paraíba e Rio Grande do Sul, que culminou com o golpe de Estado, o Golpe de 1930, que depôs o presidente da república Washington Luís em 24 de outubro de 1930, impediu a posse do presidente eleito Júlio Prestes e pôs fim à República Velha.
Em 1929, lideranças de São Paulo romperam a aliança com os mineiros, conhecida como política do café-com-leite, e indicaram o paulista Júlio Prestes como candidato à presidência da República. Em reação, o Presidente de Minas Gerais, Antônio Carlos Ribeiro de Andrada apoiou a candidatura oposicionista do gaúcho Getúlio Vargas.[2]
Em 1 de março de 1930, foram realizadas as eleições para presidente da República que deram a vitória ao candidato governista, que era o presidente do estado de São Paulo, Júlio Prestes. Porém, ele não tomou posse, em virtude do golpe de estado desencadeado a 3 de outubro de 1930, e foi exilado.
Getúlio Vargas assumiu a chefia do "Governo Provisório" em 3 de novembro de 1930, data que marca o fim da República Velha.
Contexto histórico
A crise da República Velha havia se prolongado ao longo da década de 1920. Os expoentes políticos da República Velha vinham perdendo força com a mobilização do trabalhador industrial, com as Revoltas nazifascistas e as dissidências políticas que enfraqueceram as grandes oligarquias. Esses acontecimentos ameaçavam a estabilidade da tradicional aliança rural entre os estados de São Paulo e Minas Gerais - a política do café com leite.
Em 1926, surge a quarta e última dissidência no Partido Republicano Paulista (PRP), e os dissidentes liderados pelo Dr. José Adriano de Marrey Junior fundaram o Partido Democrático (PD), que defendia um programa de educação superior entre outras reformas e a derrubada do PRP do poder. Esta crise política em São Paulo originou-se em uma crise da maçonaria paulista presidida pelo Dr. José Adriano de Marrey Júnior. São Paulo, então, chegou dividido às eleições de 1930.
Entretanto, o maior sinal do desgaste republicano era a superprodução de café, durante a crise de 1929, alimentada pelo governo com constantes “valorizações”.
Assim em 1930, São Paulo estava dividido, e o Rio Grande do Sul que estivera em guerra civil em 1923, agora estava unido, com o presidente do Rio Grande do Sul, Dr. Getúlio Vargas tendo feito o PRR e o Partido Libertador se unirem.
Em Juiz de Fora, o Partido Republicano Mineiro (PRM) passa para a oposição, forma a Aliança Liberal com os segmentos progressistas de outros estados e lança o gaúcho Getúlio Vargas para a presidência, tendo o político paraibano João Pessoa como candidato a vice-presidente. Minas Gerais estava dividida, não conseguindo impor um nome mineiro de consenso para a presidência da república. Parte do PRM apoiou a candidatura Getúlio Vargas mas a "Concentração Conservadora" liderada pelo vice-presidente da república Fernando de Melo Viana e pelo ministro da Justiça Augusto Viana do Castelo apoiam a candidatura oficial do Dr. Júlio Prestes para as eleições presidenciais de 1 de março de 1930.
terça-feira, outubro 23, 2012
CIMEIRA DE ODIVELAS
.
É JA NA PROXIMA 5ª.FEIRA,25 QUE
SE REALIZA O NOSSO ENCONTRO DES-
TE MÊS, VAI SER EM ODIVELAS E
DA NOSSA PRIMEIRA DINA RECEBE-
MOS A CONVOCATÓRIA
"Pessoal jovem, mil desculpas por só hoje vos dar notícias sobre o nosso almoço mensal. Não preciso dizer-vos o porquê deste atraso pois todos estão a par do que se tem passado com a saúde do Chico.
Vamos ao que interessa não sem antes chamar a vossa atenção para a falta de comparência de muitos de vós nos últimos almoços. Há quem pense que estas falhas se devem à crise que afecta os nossos bolsos mas eu creio que não será esse o motivo pois um almoço a cada mês não levará ninguém à falência. Será que estes encontros só para comer e conviver um pouco não são atractivos? Não tem sido possível que os almoços façam parte de um passeio com uma visita a qualquer ponto de interesse. Durante o Verão as empresas de camionagem alugam os autocarros por um preço muito superior ao da época baixa o que aumenta o custo do encontro. Tentaremos arranjar um passeio para o próximo mês.
No dia 25 a degustação terá lugar no restaurante " Mineiro " , que se situa na feira do Silvado, Parque Urbano do Silvado, Odivelas. Se tomarem o metro, linha amarela, descerão na estação Senhor Roubado ( o local fica a 10 minutos, andando a pé ). Há também um autocarro, o 736, que sai do Cais de Sodré para Odivelas, via Saldanha e passa junto à feira do Silvado.
O restaurante é brasileiro, tem serviço buffet e rodizio. A refeição por € 7.50 consta de : Buffets quentes e frios
1 bebida à escolha ( água, refrigerante, cerveja ou meio jarro de vinho tinto ou branco)
1 Sobremesa 1 café
A refeição por € 12.00 tem serviço de rodizio com várias carnes servidas à mesa.
Agora o pedido do costume, confirmem a vossa presença até dia 24 pois pedi reserva de mesa para 20 pessoas e preciso de reconfirmar o numero de bocas.
Beijos"
É JA NA PROXIMA 5ª.FEIRA,25 QUE
SE REALIZA O NOSSO ENCONTRO DES-
TE MÊS, VAI SER EM ODIVELAS E
DA NOSSA PRIMEIRA DINA RECEBE-
MOS A CONVOCATÓRIA
"Pessoal jovem, mil desculpas por só hoje vos dar notícias sobre o nosso almoço mensal. Não preciso dizer-vos o porquê deste atraso pois todos estão a par do que se tem passado com a saúde do Chico.
Vamos ao que interessa não sem antes chamar a vossa atenção para a falta de comparência de muitos de vós nos últimos almoços. Há quem pense que estas falhas se devem à crise que afecta os nossos bolsos mas eu creio que não será esse o motivo pois um almoço a cada mês não levará ninguém à falência. Será que estes encontros só para comer e conviver um pouco não são atractivos? Não tem sido possível que os almoços façam parte de um passeio com uma visita a qualquer ponto de interesse. Durante o Verão as empresas de camionagem alugam os autocarros por um preço muito superior ao da época baixa o que aumenta o custo do encontro. Tentaremos arranjar um passeio para o próximo mês.
No dia 25 a degustação terá lugar no restaurante " Mineiro " , que se situa na feira do Silvado, Parque Urbano do Silvado, Odivelas. Se tomarem o metro, linha amarela, descerão na estação Senhor Roubado ( o local fica a 10 minutos, andando a pé ). Há também um autocarro, o 736, que sai do Cais de Sodré para Odivelas, via Saldanha e passa junto à feira do Silvado.
O restaurante é brasileiro, tem serviço buffet e rodizio. A refeição por € 7.50 consta de : Buffets quentes e frios
1 bebida à escolha ( água, refrigerante, cerveja ou meio jarro de vinho tinto ou branco)
1 Sobremesa 1 café
A refeição por € 12.00 tem serviço de rodizio com várias carnes servidas à mesa.
Agora o pedido do costume, confirmem a vossa presença até dia 24 pois pedi reserva de mesa para 20 pessoas e preciso de reconfirmar o numero de bocas.
Beijos"
segunda-feira, outubro 22, 2012
CAMPANIÇA TRIO , NA FEIRA DE CASTRO
Na FEIRA DE CASTRO EM
CASTRO VERDE, O GRUPO
CAMPANIÇA TRIO ,ACTUOU
NO CONCERTO DE ABERTURA
A performance do grupo atingiu grande qualidade
e foi muito aplaudida
sobretudo nesta demonstração do Baldão, onde os cantadores se defrontam cantando versos repentistas de sua autoria ,acompanhados por um tocador de viola campaniça ,tipo de viola de arame ,criada na planicie alentejana, adequada aos sons dos trabalhos no campo.
quinta-feira, outubro 18, 2012
a 19 de OUTUBRO nasceu VINICIUS DE MORAIS
.
Vinícius de Moraes (Rio de Janeiro, 19 de outubro de 1913 — Rio de Janeiro, 9 de julho de 1980) foi um diplomata, dramaturgo, jornalista, poeta e compositor brasileiro.
Poeta essencialmente lírico, também conhecido como "poetinha"[6], apelido que lhe teria atribuído Tom Jobim[7], notabilizou-se pelos seus sonetos. Conhecido como um boêmio inveterado, fumante e apreciador do uísque, era também conhecido por ser um grande conquistador. O poetinha casou-se por nove vezes ao longo de sua vida e suas esposas foram, respectivamente: Beatriz Azevedo de Melo (mais conhecida como Tati de Moraes), Regina Pederneiras, Lila Bôscoli, Maria Lúcia Proença, Nelita de Abreu, Cristina Gurjão, Gesse Gessy, Marta Rodrigues Santamaria (a Martita) e Gilda de Queirós Mattoso.
Sua obra é vasta, passando pela literatura, teatro, cinema e música. No campo musical, o poetinha teve como principais parceiros Tom Jobim, Toquinho, Baden Powell, João Gilberto, Chico Buarque e Carlos Lyra.
Vinicius de Moraes nasceu em 1913 no bairro da Gávea, no Rio de Janeiro, filho de Clodoaldo Pereira da Silva Moraes, funcionário da Prefeitura, poeta e violinista amador, e Lídia Cruz, pianista amadora. Vinícius é o segundo de quatro filhos, Lygia (1911), Laetitia (1916) e Helius (1918). Mudou-se com a família para o bairro de Botafogo em 1916, onde iniciou os seus estudos na Escola Primária Afrânio Peixoto, onde já demonstrava interesse em escrever poesias.[8] Em 1922, a sua mãe adoeceu e a família de Vinicius mudou-se para a Ilha do Governador, ele e sua irmã Lygia permanecendo com o avô, em Botafogo, para terminar o curso primário.[9]
Vinicius de Moraes ingressou em 1924 no Colégio Santo Inácio, de padres jesuítas, onde passou a cantar no coral e começou a montar pequenas peças de teatro. Três anos mais tarde, tornou-se amigo dos irmãos Haroldo e Paulo Tapajós, com quem começou a fazer suas primeiras composições e a se apresentar em festas de amigos.[10] Em 1929, concluiu o ginásio e no ano seguinte, ingressou na Faculdade de Direito do Catete, hoje integrada à Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Na chamada "Faculdade do Catete", conheceu e tornou-se amigo do romancista Otavio Faria, que o incentivou na vocação literária. Vinicius de Moraes graduou-se em Ciências Jurídicas e Sociais em 1933.
Três anos depois, obteve o emprego de censor cinematográfico junto ao Ministério da Educação e Saúde. Dois anos mais tarde, Vinicius de Moraes ganhou uma bolsa do Conselho Britânico para estudar língua e literatura inglesas na Universidade de Oxford. Em 1941, retornou ao Brasil empregando-se como crítico de cinema no jornal "A Manhã". Tornou-se também colaborador da revista "Clima" e empregou-se no Instituto dos Bancários.
No ano seguinte, foi reprovado em seu primeiro concurso para o Ministério das Relações Exteriores (MRE). Em 1943, concorreu novamente e desta vez foi aprovado. Em 1946, assumiu o primeiro posto diplomático como vice-cônsul em Los Angeles. Com a morte do pai, em 1950, Vinicius de Moraes retornou ao Brasil. Nos anos 1950, Vinicius atuou no campo diplomático em Paris e em Roma, onde costumava realizar animados encontros na casa do escritor Sérgio Buarque de Holanda.
No final de 1968 foi afastado da carreira diplomática tendo sido aposentado compulsoriamente pelo Ato Institucional Número Cinco
O poeta estava em Portugal, a dar uma série de espectáculos, alguns com Chico Buarque e Nara Leão, quando o regime militar emitiu o AI-5. O motivo apontado para o afastamento foi o seu comportamento boêmio que o impedia de cumprir as suas funções. Vinícius foi anistiado (post-mortem)pela Justiça em 1998. A Câmara dos Deputados brasileira aprovou em Fevereiro de 2010 a promoção póstuma do poeta ao cargo de "ministro de primeira classe" do Ministério dos Negócios Estrangeiros - o equivalente a embaixador, que é o cargo mais alto da carreira diplomática. A lei foi publicada no Diário Oficial do dia 22 de junho de 2010 e recebeu o número 12.265.[11]
Vinicius começou a se tornar prestigiado com sua peça de teatro "Orfeu da Conceição", em 25 de setembro de 1956. Além da diplomacia, do teatro e dos livros, sua carreira musical começou a deslanchar em meados da década de 1950 - época em que conheceu Tom Jobim (um de seus grandes parceiros) -, quando diversas de suas composições foram gravadas por inúmeros artistas. Na década seguinte, Vinicius de Moraes viveu um período áureo na MPB, no qual foram gravadas cerca de 60 composições de sua autoria. Foram firmadas parcerias com compositores como Baden Powell, Carlos Lyra e Francis Hime.
Na década de 1970, já consagrado e com um novo parceiro, o violonista Toquinho, Vinicius seguiu lançando álbuns e livros de grande sucesso.
Na noite de 8 de julho de 1980, acertando detalhes com Toquinho sobre as canções do álbum "Arca de Noé", Vinicius alegou cansaço e que precisava tomar um banho. Na madrugada do dia seguinte Vinicius foi acordado pela empregada, que o encontrara na banheira de casa, com dificuldades para respirar. Toquinho, que estava dormindo, acordou e tentou socorrê-lo, seguido por Gilda Mattoso (última esposa do poeta), mas não houve tempo e Vinicius de Moraes morreu pela manhã.
Vinícius de Moraes (Rio de Janeiro, 19 de outubro de 1913 — Rio de Janeiro, 9 de julho de 1980) foi um diplomata, dramaturgo, jornalista, poeta e compositor brasileiro.
Poeta essencialmente lírico, também conhecido como "poetinha"[6], apelido que lhe teria atribuído Tom Jobim[7], notabilizou-se pelos seus sonetos. Conhecido como um boêmio inveterado, fumante e apreciador do uísque, era também conhecido por ser um grande conquistador. O poetinha casou-se por nove vezes ao longo de sua vida e suas esposas foram, respectivamente: Beatriz Azevedo de Melo (mais conhecida como Tati de Moraes), Regina Pederneiras, Lila Bôscoli, Maria Lúcia Proença, Nelita de Abreu, Cristina Gurjão, Gesse Gessy, Marta Rodrigues Santamaria (a Martita) e Gilda de Queirós Mattoso.
Sua obra é vasta, passando pela literatura, teatro, cinema e música. No campo musical, o poetinha teve como principais parceiros Tom Jobim, Toquinho, Baden Powell, João Gilberto, Chico Buarque e Carlos Lyra.
Vinicius de Moraes nasceu em 1913 no bairro da Gávea, no Rio de Janeiro, filho de Clodoaldo Pereira da Silva Moraes, funcionário da Prefeitura, poeta e violinista amador, e Lídia Cruz, pianista amadora. Vinícius é o segundo de quatro filhos, Lygia (1911), Laetitia (1916) e Helius (1918). Mudou-se com a família para o bairro de Botafogo em 1916, onde iniciou os seus estudos na Escola Primária Afrânio Peixoto, onde já demonstrava interesse em escrever poesias.[8] Em 1922, a sua mãe adoeceu e a família de Vinicius mudou-se para a Ilha do Governador, ele e sua irmã Lygia permanecendo com o avô, em Botafogo, para terminar o curso primário.[9]
Vinicius de Moraes ingressou em 1924 no Colégio Santo Inácio, de padres jesuítas, onde passou a cantar no coral e começou a montar pequenas peças de teatro. Três anos mais tarde, tornou-se amigo dos irmãos Haroldo e Paulo Tapajós, com quem começou a fazer suas primeiras composições e a se apresentar em festas de amigos.[10] Em 1929, concluiu o ginásio e no ano seguinte, ingressou na Faculdade de Direito do Catete, hoje integrada à Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Na chamada "Faculdade do Catete", conheceu e tornou-se amigo do romancista Otavio Faria, que o incentivou na vocação literária. Vinicius de Moraes graduou-se em Ciências Jurídicas e Sociais em 1933.
Três anos depois, obteve o emprego de censor cinematográfico junto ao Ministério da Educação e Saúde. Dois anos mais tarde, Vinicius de Moraes ganhou uma bolsa do Conselho Britânico para estudar língua e literatura inglesas na Universidade de Oxford. Em 1941, retornou ao Brasil empregando-se como crítico de cinema no jornal "A Manhã". Tornou-se também colaborador da revista "Clima" e empregou-se no Instituto dos Bancários.
No ano seguinte, foi reprovado em seu primeiro concurso para o Ministério das Relações Exteriores (MRE). Em 1943, concorreu novamente e desta vez foi aprovado. Em 1946, assumiu o primeiro posto diplomático como vice-cônsul em Los Angeles. Com a morte do pai, em 1950, Vinicius de Moraes retornou ao Brasil. Nos anos 1950, Vinicius atuou no campo diplomático em Paris e em Roma, onde costumava realizar animados encontros na casa do escritor Sérgio Buarque de Holanda.
No final de 1968 foi afastado da carreira diplomática tendo sido aposentado compulsoriamente pelo Ato Institucional Número Cinco
O poeta estava em Portugal, a dar uma série de espectáculos, alguns com Chico Buarque e Nara Leão, quando o regime militar emitiu o AI-5. O motivo apontado para o afastamento foi o seu comportamento boêmio que o impedia de cumprir as suas funções. Vinícius foi anistiado (post-mortem)pela Justiça em 1998. A Câmara dos Deputados brasileira aprovou em Fevereiro de 2010 a promoção póstuma do poeta ao cargo de "ministro de primeira classe" do Ministério dos Negócios Estrangeiros - o equivalente a embaixador, que é o cargo mais alto da carreira diplomática. A lei foi publicada no Diário Oficial do dia 22 de junho de 2010 e recebeu o número 12.265.[11]
Vinicius começou a se tornar prestigiado com sua peça de teatro "Orfeu da Conceição", em 25 de setembro de 1956. Além da diplomacia, do teatro e dos livros, sua carreira musical começou a deslanchar em meados da década de 1950 - época em que conheceu Tom Jobim (um de seus grandes parceiros) -, quando diversas de suas composições foram gravadas por inúmeros artistas. Na década seguinte, Vinicius de Moraes viveu um período áureo na MPB, no qual foram gravadas cerca de 60 composições de sua autoria. Foram firmadas parcerias com compositores como Baden Powell, Carlos Lyra e Francis Hime.
Na década de 1970, já consagrado e com um novo parceiro, o violonista Toquinho, Vinicius seguiu lançando álbuns e livros de grande sucesso.
Na noite de 8 de julho de 1980, acertando detalhes com Toquinho sobre as canções do álbum "Arca de Noé", Vinicius alegou cansaço e que precisava tomar um banho. Na madrugada do dia seguinte Vinicius foi acordado pela empregada, que o encontrara na banheira de casa, com dificuldades para respirar. Toquinho, que estava dormindo, acordou e tentou socorrê-lo, seguido por Gilda Mattoso (última esposa do poeta), mas não houve tempo e Vinicius de Moraes morreu pela manhã.
segunda-feira, outubro 15, 2012
preliminares
.
Pergunta a professora:
- Joãozinho, o que você quer ser quando crescer?
- Quero ser bilionário, ir à boite mais cara, pegar a melhor puta que
lá estiver, dar-lhe um Ferrari de mais de milhão, um apartamento em
Copacabana, uma mansão em Paris e um cartão Visa Infinite, pegar um
jacto para viajar pela Europa e amá-la 3 vezes ao dia.
A professora, não sabendo mais o que fazer com o mau comportamento do
menino, resolve não dar importância ao que ele disse e continua a
aula:
- E você, Mariazinha?
- Professora, não tenho a menor dúvida… Quero ser a puta do Joãozinho...
Pergunta a professora:
- Joãozinho, o que você quer ser quando crescer?
- Quero ser bilionário, ir à boite mais cara, pegar a melhor puta que
lá estiver, dar-lhe um Ferrari de mais de milhão, um apartamento em
Copacabana, uma mansão em Paris e um cartão Visa Infinite, pegar um
jacto para viajar pela Europa e amá-la 3 vezes ao dia.
A professora, não sabendo mais o que fazer com o mau comportamento do
menino, resolve não dar importância ao que ele disse e continua a
aula:
- E você, Mariazinha?
- Professora, não tenho a menor dúvida… Quero ser a puta do Joãozinho...
GENTE NOSSA - CARLOS COELHO DE ALMEIDA E MANUELA BRITO E SILVA
.
Ambos estiveram no nascimento do RC em 1969, aquando da sua criação ainda no Marquez de Pombal e a sua deslocaçãoi para o Edificio 25 - 7º.andar do Reduto TAP no Aeroporto de Lisboa.
Nessa altura vieram ocupar um edificio ainda vazio e com andaimes por retirar.
só muito mais tarde os outros andares foram sendo ocupados pelo pessoal de outros departamentos transferidos da então sede da TAP no Conde Redonfo.
Ambos estiveram no nascimento do RC em 1969, aquando da sua criação ainda no Marquez de Pombal e a sua deslocaçãoi para o Edificio 25 - 7º.andar do Reduto TAP no Aeroporto de Lisboa.
Nessa altura vieram ocupar um edificio ainda vazio e com andaimes por retirar.
só muito mais tarde os outros andares foram sendo ocupados pelo pessoal de outros departamentos transferidos da então sede da TAP no Conde Redonfo.
a 15 de Outubro nasceu NIETZSCHE
.
Friedrich Nietzsche
Friedrich Wilhelm Nietzsche (Röcken, 15 de Outubro de 1844 — Weimar, 25 de Agosto de 1900) foi um influente filósofo alemão do século XIX.[1]
Biografia
Friedrich Wilhelm Nietzsche nasceu numa família luterana em 15 de outubro de 1844, filho de Karl Ludwig, seus dois avós eram pastores protestantes; o próprio Nietzsche pensou em seguir a carreira de pastor. Entretanto, Nietzsche rejeita a "fé" (religião/crença religiosa) durante sua adolescência, e os seus estudos de filosofia afastam-no da carreira teológica. Iniciou seus estudos no semestre de Inverno de 1864-1865 na Universidade de Bonn em Filologia clássica e Teologia evangélica. Em Bonn, participou da Burschenschaft Frankonia, a qual acabou abandonando em razão de atrapalhar seus estudos. Por diferentes motivos transfere-se depois para Universidade de Leipzig, mas isso se deve, acima de tudo, à transferência do Prof. Friedrich Wilhelm Ritschl (figura paterna para Nietzsche) para essa Universidade. Durante os seus estudos na universidade de Leipzig, a leitura de Schopenhauer (O Mundo como Vontade e Representação, 1820) vai constituir as premissas da sua vocação filosófica. Aluno brilhante, dotado de sólida formação clássica, Nietzsche é nomeado aos 24 anos professor de Filologia na universidade de Basileia. Adota então a nacionalidade suíça. Desenvolve durante dez anos a sua acuidade filosófica no contacto com o pensamento grego antigo - com predileção para os Pré-socráticos, em especial para Heráclito e Empédocles. Durante os seus anos de ensino, torna-se amigo de Jacob Burckhardt e Richard Wagner. Em 1870, compromete-se como voluntário (médico[2]) na guerra franco-prussiana. A experiência da violência e o sofrimento chocam-no profundamente.
Em 1879 seu estado de saúde obriga-o a deixar o posto de professor. Sua voz, inaudível, afasta os alunos. Começa então uma vida errante em busca de um clima favorável tanto para sua saúde como para seu pensamento (Veneza, Gênova, Turim, Nice, Sils-Maria…): "Não somos como aqueles que chegam a formar pensamentos senão no meio dos livros - o nosso hábito é pensar ao ar livre, andando, saltando, escalando, dançando (… )." Em 1882 ele encontra Paul Rée e Lou Andreas-Salomé, a quem pede em casamento. Ela recusa, após ter-lhe feito esperar sentimentos recíprocos. No mesmo ano, começa a escrever o Assim Falou Zaratustra, quando de uma estada em Nice. Nietzsche não cessa de escrever com um ritmo crescente. Este período termina brutalmente em 3 de Janeiro de 1889 com uma "crise de loucura" que, durando até a sua morte, coloca-o sob a tutela da sua mãe e sua irmã. No início desta loucura, Nietzsche encarna alternativamente as figuras de Dionísio e Cristo, expressa em bizarras cartas, afundando depois em um silêncio quase completo até a sua morte. Uma lenda dizia que contraiu sífilis. Estudos recentes se inclinam antes para um cancro no cérebro, que eventualmente pode ter origem sifilítica. Após sua morte, sua irmã, Elisabeth Förster-Nietzsche e Peter Gast, dileto amigo do filósofo, segundo um plano de Nietzsche, datado de 17 de março de 1887, efetuaram uma coletânea de fragmentos póstumos para compor a obra conhecida como Vontade de Poder[3]. Essa obra foi, amiúde, acusada de ser uma deturpação nazista; tal afirmação mostrou-se inverídica, frente as comparações com a edição crítica alemã, como denotaram os tradutores da nova tradução para o português[4], e especialmente o filósofo Gilvan Fogel, que afirmou que é preciso que se enfatize: os textos são autênticos. Todos são da cunhagem, da lavra de Nietzsche. Não foram, como já se disse e se insinuou, distorcidos ou adulterados pelos organizadores.
Durante toda a vida sempre tentou explicar o insucesso de sua literatura, chegando a conclusão de que nascera póstumo, para os leitores do porvir. O sucesso de Nietzsche, entretanto, sobreveio quando um professor dinamarquês leu a sua obra Assim Falou Zaratustra e, por conseguinte, tratou de difundi-la, em 1888.
Muitos estudiosos da época tentaram localizar os momentos que Nietzsche escrevia sob crises nervosas ou sob efeito de drogas (Nietzsche estudou biologia e tentava descobrir sua própria maneira de minimizar os efeitos da sua doença).
Obra
A cultura ocidental e suas religiões assim como a moral judaico-cristã foram temas comuns em suas obras. Nietzsche se apresenta como alvo de muitas críticas na história da filosofia moderna, isto porque, primariamente, há certas dificuldades de entendimento na forma de apresentação das figuras e/ou categorias ao leitor ou estudioso, causando confusões devido principalmente aos paradoxos dos conceitos de realidade ou verdade.
Nietzsche, sem dúvida considera o Cristianismo e o Budismo como "as duas religiões da decadência", embora ele afirme haver uma grande diferença nessas duas concepções. O budismo para Nietzsche "é cem vezes mais realista que o cristianismo". Religiões que aspiram ao Nada, cujos valores dissolveram a mesquinhez histórica. Não obstante, também se auto-intitula ateu:
"Para mim o ateísmo não é nem uma consequência, nem mesmo um fato novo: existe comigo por instinto" (Ecce Homo, pt.II, af.1)
A crítica que Nietzsche faz do idealismo metafísico focaliza as categorias do idealismo e os valores morais que o condicionam, propondo uma outra abordagem: a genealogia dos valores.
Friedrich Nietzsche pretendeu ser o grande "desmascarador" de todos os preconceitos e ilusões do gênero humano, aquele que ousa olhar, sem temor, aquilo que se esconde por trás de valores universalmente aceitos, por trás das grandes e pequenas verdades melhor assentadas, por trás dos ideais que serviram de base para a civilização e nortearam o rumo dos acontecimentos históricos. E assim a moral tradicional, e principalmente esboçada por Kant, a religião e a política não são para ele nada mais que máscaras que escondem uma realidade inquietante e ameaçadora, cuja visão é difícil de suportar. A moral, seja ela kantiana ou hegeliana, e até a catharsis aristotélica são caminhos mais fáceis de serem trilhados para se subtrair à plena visão autêntica da vida.
Nietzsche criticou essa moral que leva à revolta dos indivíduos inferiores, das classes subalternas e escravas contra a classe superior e aristocrática que, por um lado, pela adoção dessa mesma moral, sofre de má consciência e cria a ilusão de que mandar é por si mesmo é adotar essa moral.
A vida só se pode conservar e manter-se através de imbricações incessantes entre os seres vivos, através da luta entre vencidos que gostariam de sair vencedores e vencedores que podem a cada instante ser vencidos e por vezes já se consideram como tais. Neste sentido a vida é vontade de poder ou de domínio ou de potência. Vontade essa que não conhece pausas, e por isso está sempre criando novas máscaras para se esconder do apelo constante e sempre renovado da vida; pois, para Nietzsche, a vida é tudo e tudo se esvai diante da vida humana. Porém as máscaras, segundo ele, tornam a vida mais suportável, ao mesmo tempo em que a deformam, mortificando-a à base de cicuta e, finalmente, ameaçam destruí-la.
Não existe vida média, segundo Nietzsche, entre aceitação da vida e renúncia. Para salvá-la, é mister arrancar-lhe as máscaras e reconhecê-la tal como é: não para sofrê-la ou aceitá-la com resignação, mas para restituir-lhe o seu ritmo exaltante, o seu merismático júbilo.
O homem é um filho do "húmus" e é, portanto, corpo e vontade não somente de sobreviver, mas de vencer. Suas verdadeiras "virtudes" são: o orgulho, a alegria, a saúde, o amor sexual, a inimizade, a veneração, os bons hábitos, a vontade inabalável, a disciplina da intelectualidade superior, a vontade de poder. Mas essas virtudes são privilégios de poucos, e é para esses poucos que a vida é feita. De fato, Nietzsche é contrário a qualquer tipo de igualitarismo e principalmente ao disfarçado legalismo kantiano, que atenta o bom senso através de uma lei inflexível, ou seja, o imperativo categórico: "Proceda em todas as suas ações de modo que a norma de seu proceder possa tornar-se uma lei universal".
Essas críticas se deveram à hostilidade de Nietzsche em face do racionalismo que logo refutou como pura irracionalidade. Para ele, Kant nada mais é do que um fanático da moral, uma tarântula catastrófica.
Para Nietzsche o homem é individualidade irredutível, à qual os limites e imposições de uma razão que tolhe a vida permanecem estranhos a ela mesma, à semelhança de máscaras de que pode e deve libertar-se. Em Nietzsche, diferentemente de Kant, o mundo não tem ordem, estrutura, forma e inteligência. Nele as coisas "dançam nos pés do acaso" e somente a arte pode transfigurar a desordem do mundo em beleza e fazer aceitável tudo aquilo que há de problemático e terrível na vida.
Mesmo assim, apesar de todas as diferenças e oposições, deve-se reconhecer uma matriz comum entre Kant e Nietzsche, como que um substrato tácito mas atuante. Essa matriz comum é a alma do romantismo do século XIX com sua ânsia de infinito, com sua revolta contra os limites e condicionamentos do homem. À semelhança de Platão, Nietzsche queria que o governo da humanidade fosse confiado aos filósofos, mas não a filósofos como Platão ou Kant, que ele considerava simples "operários da filosofia".
Na obra nietzschiana, a proclamação de uma nova moral contrapõe-se radicalmente ao anúncio utópico de uma nova humanidade, livre pelo imperativo categórico, como esperançosamente acreditava Kant. Para Nietzsche a liberdade não é mais que a aceitação consciente de um destino necessitante. O homem libertado de qualquer vínculo, senhor de si mesmo e dos outros, o homem desprezador de qualquer verdade estabelecida ou por estabelecer e estar apto para se exprimir a vida, em todos os seus atos - era este não apenas o ideal apontado por Nietzsche para o futuro, mas a realidade que ele mesmo tentava personificar.
Aqui, necessário se faz perceber que, ao que superficialmente se parece, Nietzsche cria e cai em seu próprio Imperativo Categórico, por certo, imperativo este baseado na completa liberdade do ser e ausência de normas. Porém, a liberdade de Nietzsche está entre a aceitação consciente (livre-escolha) de um objetivo moral superior (que transcende a racionalidade do ser humano) e a matéria, a razão material Kantiana. Portanto, a realidade está na escolha consciente entre a moral superior (instinto, vontade do coração) e a moral racional (somatório de valores criados pelo homem). O que reside não nas palavras mas nos sentimentos (amor, musica, etc).
Para Kant a razão que se movimenta no seu âmbito, nos seus limites, faz o homem compreender-se a si mesmo e o dispõe para a libertação. Mas, segundo Nietzsche, trata-se de uma libertação escravizada pela razão, que só faz apertar-lhe os grilhões, enclaustrando a vida humana digna e livre.
Em Nietzsche encontra-se uma filosofia antiteorética à procura de um novo filosofar de caráter libertário, superando as formas limitadoras da tradição que só galgou uma "liberdade humana" baseada no ressentimento e na culpa. Portanto toda a teleologia de Kant de nada serve a Nietzsche: a idéia do sujeito racional, condicionado e limitado é rejeitada violentamente em favor de uma visão filosófica muito mais complexa do homem e da moral.
Nietzsche acreditava que a base racional da moral era uma ilusão e por isso, descartou a noção de homem racional, impregnada pela utópica promessa - mais uma máscara que a razão não-autêntica impôs à vida humana. O mundo para Nietzsche não é ordem e racionalidade, mas desordem e irracionalidade. Seu princípio filosófico não era portanto Deus e razão, mas a vida que atua sem objetivo definido, ao acaso, e por isso se está dissolvendo e transformando-se em um constante devir. A única e verdadeira realidade sem máscaras, para Nietzsche, é a vida humana tomada e corroborada pela vivência do instante.
Nietzsche era um crítico das "idéias modernas", da vida e da cultura moderna, do neo-nacionalismo alemão. Para ele os ideais modernos como democracia, socialismo, igualitarismo, emancipação feminina não eram senão expressões da decadência do "tipo homem". Por estas razões, é por vezes apontado como um precursor da pós-modernidade.
A figura de Nietzsche foi particularmente promovida na Alemanha Nazi, tendo sua irmã, simpatizante do regime hitleriano, fomentado esta associação. Como dizia Heidegger, ele próprio nietzschiano, "na Alemanha se era contra ou a favor de Nietzsche".
Todavia, Nietzsche era explicitamente contra o movimento anti-semita, posteriormente promovido por Adolf Hitler e seus partidários. A este respeito pode-se ler a posição do filósofo:
Antes direi no ouvido dos psicólogos, supondo que desejem algum dia estudar de perto o ressentimento: hoje esta planta floresce do modo mais esplêndido entre os anarquistas e anti-semitas, aliás onde sempre floresceu, na sombra, como a violeta, embora com outro cheiro.
… tampouco me agradam esses novos especuladores em idealismo, os anti-semitas, que hoje reviram os olhos de modo cristão-ariano-homem-de-bem, e, através do abuso exasperante do mais barato meio de agitação, a afetação moral, buscam incitar o gado de chifres que há no povo…
Sem dúvida, a obra de Nietzsche sobreviveu muito além da apropriação feita pelo regime nazista. Ainda hoje é um dos filósofos mais estudados e fecundos. Por vários momentos, inclusive, Nietzsche tentou juntar seus amigos e pensadores para que um fosse professor do outro, uma espécie de confraria. Contudo, esta idéia fracassou, e Nietzsche continuou sozinho seus estudos e desenvolvimento de idéias, ajudado apenas por poucos amigos que liam em voz alta seus textos que, nos momentos de crise profunda, ele não conseguia ler.
Friedrich Nietzsche
Friedrich Wilhelm Nietzsche (Röcken, 15 de Outubro de 1844 — Weimar, 25 de Agosto de 1900) foi um influente filósofo alemão do século XIX.[1]
Biografia
Friedrich Wilhelm Nietzsche nasceu numa família luterana em 15 de outubro de 1844, filho de Karl Ludwig, seus dois avós eram pastores protestantes; o próprio Nietzsche pensou em seguir a carreira de pastor. Entretanto, Nietzsche rejeita a "fé" (religião/crença religiosa) durante sua adolescência, e os seus estudos de filosofia afastam-no da carreira teológica. Iniciou seus estudos no semestre de Inverno de 1864-1865 na Universidade de Bonn em Filologia clássica e Teologia evangélica. Em Bonn, participou da Burschenschaft Frankonia, a qual acabou abandonando em razão de atrapalhar seus estudos. Por diferentes motivos transfere-se depois para Universidade de Leipzig, mas isso se deve, acima de tudo, à transferência do Prof. Friedrich Wilhelm Ritschl (figura paterna para Nietzsche) para essa Universidade. Durante os seus estudos na universidade de Leipzig, a leitura de Schopenhauer (O Mundo como Vontade e Representação, 1820) vai constituir as premissas da sua vocação filosófica. Aluno brilhante, dotado de sólida formação clássica, Nietzsche é nomeado aos 24 anos professor de Filologia na universidade de Basileia. Adota então a nacionalidade suíça. Desenvolve durante dez anos a sua acuidade filosófica no contacto com o pensamento grego antigo - com predileção para os Pré-socráticos, em especial para Heráclito e Empédocles. Durante os seus anos de ensino, torna-se amigo de Jacob Burckhardt e Richard Wagner. Em 1870, compromete-se como voluntário (médico[2]) na guerra franco-prussiana. A experiência da violência e o sofrimento chocam-no profundamente.
Em 1879 seu estado de saúde obriga-o a deixar o posto de professor. Sua voz, inaudível, afasta os alunos. Começa então uma vida errante em busca de um clima favorável tanto para sua saúde como para seu pensamento (Veneza, Gênova, Turim, Nice, Sils-Maria…): "Não somos como aqueles que chegam a formar pensamentos senão no meio dos livros - o nosso hábito é pensar ao ar livre, andando, saltando, escalando, dançando (… )." Em 1882 ele encontra Paul Rée e Lou Andreas-Salomé, a quem pede em casamento. Ela recusa, após ter-lhe feito esperar sentimentos recíprocos. No mesmo ano, começa a escrever o Assim Falou Zaratustra, quando de uma estada em Nice. Nietzsche não cessa de escrever com um ritmo crescente. Este período termina brutalmente em 3 de Janeiro de 1889 com uma "crise de loucura" que, durando até a sua morte, coloca-o sob a tutela da sua mãe e sua irmã. No início desta loucura, Nietzsche encarna alternativamente as figuras de Dionísio e Cristo, expressa em bizarras cartas, afundando depois em um silêncio quase completo até a sua morte. Uma lenda dizia que contraiu sífilis. Estudos recentes se inclinam antes para um cancro no cérebro, que eventualmente pode ter origem sifilítica. Após sua morte, sua irmã, Elisabeth Förster-Nietzsche e Peter Gast, dileto amigo do filósofo, segundo um plano de Nietzsche, datado de 17 de março de 1887, efetuaram uma coletânea de fragmentos póstumos para compor a obra conhecida como Vontade de Poder[3]. Essa obra foi, amiúde, acusada de ser uma deturpação nazista; tal afirmação mostrou-se inverídica, frente as comparações com a edição crítica alemã, como denotaram os tradutores da nova tradução para o português[4], e especialmente o filósofo Gilvan Fogel, que afirmou que é preciso que se enfatize: os textos são autênticos. Todos são da cunhagem, da lavra de Nietzsche. Não foram, como já se disse e se insinuou, distorcidos ou adulterados pelos organizadores.
Durante toda a vida sempre tentou explicar o insucesso de sua literatura, chegando a conclusão de que nascera póstumo, para os leitores do porvir. O sucesso de Nietzsche, entretanto, sobreveio quando um professor dinamarquês leu a sua obra Assim Falou Zaratustra e, por conseguinte, tratou de difundi-la, em 1888.
Muitos estudiosos da época tentaram localizar os momentos que Nietzsche escrevia sob crises nervosas ou sob efeito de drogas (Nietzsche estudou biologia e tentava descobrir sua própria maneira de minimizar os efeitos da sua doença).
Obra
A cultura ocidental e suas religiões assim como a moral judaico-cristã foram temas comuns em suas obras. Nietzsche se apresenta como alvo de muitas críticas na história da filosofia moderna, isto porque, primariamente, há certas dificuldades de entendimento na forma de apresentação das figuras e/ou categorias ao leitor ou estudioso, causando confusões devido principalmente aos paradoxos dos conceitos de realidade ou verdade.
Nietzsche, sem dúvida considera o Cristianismo e o Budismo como "as duas religiões da decadência", embora ele afirme haver uma grande diferença nessas duas concepções. O budismo para Nietzsche "é cem vezes mais realista que o cristianismo". Religiões que aspiram ao Nada, cujos valores dissolveram a mesquinhez histórica. Não obstante, também se auto-intitula ateu:
"Para mim o ateísmo não é nem uma consequência, nem mesmo um fato novo: existe comigo por instinto" (Ecce Homo, pt.II, af.1)
A crítica que Nietzsche faz do idealismo metafísico focaliza as categorias do idealismo e os valores morais que o condicionam, propondo uma outra abordagem: a genealogia dos valores.
Friedrich Nietzsche pretendeu ser o grande "desmascarador" de todos os preconceitos e ilusões do gênero humano, aquele que ousa olhar, sem temor, aquilo que se esconde por trás de valores universalmente aceitos, por trás das grandes e pequenas verdades melhor assentadas, por trás dos ideais que serviram de base para a civilização e nortearam o rumo dos acontecimentos históricos. E assim a moral tradicional, e principalmente esboçada por Kant, a religião e a política não são para ele nada mais que máscaras que escondem uma realidade inquietante e ameaçadora, cuja visão é difícil de suportar. A moral, seja ela kantiana ou hegeliana, e até a catharsis aristotélica são caminhos mais fáceis de serem trilhados para se subtrair à plena visão autêntica da vida.
Nietzsche criticou essa moral que leva à revolta dos indivíduos inferiores, das classes subalternas e escravas contra a classe superior e aristocrática que, por um lado, pela adoção dessa mesma moral, sofre de má consciência e cria a ilusão de que mandar é por si mesmo é adotar essa moral.
A vida só se pode conservar e manter-se através de imbricações incessantes entre os seres vivos, através da luta entre vencidos que gostariam de sair vencedores e vencedores que podem a cada instante ser vencidos e por vezes já se consideram como tais. Neste sentido a vida é vontade de poder ou de domínio ou de potência. Vontade essa que não conhece pausas, e por isso está sempre criando novas máscaras para se esconder do apelo constante e sempre renovado da vida; pois, para Nietzsche, a vida é tudo e tudo se esvai diante da vida humana. Porém as máscaras, segundo ele, tornam a vida mais suportável, ao mesmo tempo em que a deformam, mortificando-a à base de cicuta e, finalmente, ameaçam destruí-la.
Não existe vida média, segundo Nietzsche, entre aceitação da vida e renúncia. Para salvá-la, é mister arrancar-lhe as máscaras e reconhecê-la tal como é: não para sofrê-la ou aceitá-la com resignação, mas para restituir-lhe o seu ritmo exaltante, o seu merismático júbilo.
O homem é um filho do "húmus" e é, portanto, corpo e vontade não somente de sobreviver, mas de vencer. Suas verdadeiras "virtudes" são: o orgulho, a alegria, a saúde, o amor sexual, a inimizade, a veneração, os bons hábitos, a vontade inabalável, a disciplina da intelectualidade superior, a vontade de poder. Mas essas virtudes são privilégios de poucos, e é para esses poucos que a vida é feita. De fato, Nietzsche é contrário a qualquer tipo de igualitarismo e principalmente ao disfarçado legalismo kantiano, que atenta o bom senso através de uma lei inflexível, ou seja, o imperativo categórico: "Proceda em todas as suas ações de modo que a norma de seu proceder possa tornar-se uma lei universal".
Essas críticas se deveram à hostilidade de Nietzsche em face do racionalismo que logo refutou como pura irracionalidade. Para ele, Kant nada mais é do que um fanático da moral, uma tarântula catastrófica.
Para Nietzsche o homem é individualidade irredutível, à qual os limites e imposições de uma razão que tolhe a vida permanecem estranhos a ela mesma, à semelhança de máscaras de que pode e deve libertar-se. Em Nietzsche, diferentemente de Kant, o mundo não tem ordem, estrutura, forma e inteligência. Nele as coisas "dançam nos pés do acaso" e somente a arte pode transfigurar a desordem do mundo em beleza e fazer aceitável tudo aquilo que há de problemático e terrível na vida.
Mesmo assim, apesar de todas as diferenças e oposições, deve-se reconhecer uma matriz comum entre Kant e Nietzsche, como que um substrato tácito mas atuante. Essa matriz comum é a alma do romantismo do século XIX com sua ânsia de infinito, com sua revolta contra os limites e condicionamentos do homem. À semelhança de Platão, Nietzsche queria que o governo da humanidade fosse confiado aos filósofos, mas não a filósofos como Platão ou Kant, que ele considerava simples "operários da filosofia".
Na obra nietzschiana, a proclamação de uma nova moral contrapõe-se radicalmente ao anúncio utópico de uma nova humanidade, livre pelo imperativo categórico, como esperançosamente acreditava Kant. Para Nietzsche a liberdade não é mais que a aceitação consciente de um destino necessitante. O homem libertado de qualquer vínculo, senhor de si mesmo e dos outros, o homem desprezador de qualquer verdade estabelecida ou por estabelecer e estar apto para se exprimir a vida, em todos os seus atos - era este não apenas o ideal apontado por Nietzsche para o futuro, mas a realidade que ele mesmo tentava personificar.
Aqui, necessário se faz perceber que, ao que superficialmente se parece, Nietzsche cria e cai em seu próprio Imperativo Categórico, por certo, imperativo este baseado na completa liberdade do ser e ausência de normas. Porém, a liberdade de Nietzsche está entre a aceitação consciente (livre-escolha) de um objetivo moral superior (que transcende a racionalidade do ser humano) e a matéria, a razão material Kantiana. Portanto, a realidade está na escolha consciente entre a moral superior (instinto, vontade do coração) e a moral racional (somatório de valores criados pelo homem). O que reside não nas palavras mas nos sentimentos (amor, musica, etc).
Para Kant a razão que se movimenta no seu âmbito, nos seus limites, faz o homem compreender-se a si mesmo e o dispõe para a libertação. Mas, segundo Nietzsche, trata-se de uma libertação escravizada pela razão, que só faz apertar-lhe os grilhões, enclaustrando a vida humana digna e livre.
Em Nietzsche encontra-se uma filosofia antiteorética à procura de um novo filosofar de caráter libertário, superando as formas limitadoras da tradição que só galgou uma "liberdade humana" baseada no ressentimento e na culpa. Portanto toda a teleologia de Kant de nada serve a Nietzsche: a idéia do sujeito racional, condicionado e limitado é rejeitada violentamente em favor de uma visão filosófica muito mais complexa do homem e da moral.
Nietzsche acreditava que a base racional da moral era uma ilusão e por isso, descartou a noção de homem racional, impregnada pela utópica promessa - mais uma máscara que a razão não-autêntica impôs à vida humana. O mundo para Nietzsche não é ordem e racionalidade, mas desordem e irracionalidade. Seu princípio filosófico não era portanto Deus e razão, mas a vida que atua sem objetivo definido, ao acaso, e por isso se está dissolvendo e transformando-se em um constante devir. A única e verdadeira realidade sem máscaras, para Nietzsche, é a vida humana tomada e corroborada pela vivência do instante.
Nietzsche era um crítico das "idéias modernas", da vida e da cultura moderna, do neo-nacionalismo alemão. Para ele os ideais modernos como democracia, socialismo, igualitarismo, emancipação feminina não eram senão expressões da decadência do "tipo homem". Por estas razões, é por vezes apontado como um precursor da pós-modernidade.
A figura de Nietzsche foi particularmente promovida na Alemanha Nazi, tendo sua irmã, simpatizante do regime hitleriano, fomentado esta associação. Como dizia Heidegger, ele próprio nietzschiano, "na Alemanha se era contra ou a favor de Nietzsche".
Todavia, Nietzsche era explicitamente contra o movimento anti-semita, posteriormente promovido por Adolf Hitler e seus partidários. A este respeito pode-se ler a posição do filósofo:
Antes direi no ouvido dos psicólogos, supondo que desejem algum dia estudar de perto o ressentimento: hoje esta planta floresce do modo mais esplêndido entre os anarquistas e anti-semitas, aliás onde sempre floresceu, na sombra, como a violeta, embora com outro cheiro.
… tampouco me agradam esses novos especuladores em idealismo, os anti-semitas, que hoje reviram os olhos de modo cristão-ariano-homem-de-bem, e, através do abuso exasperante do mais barato meio de agitação, a afetação moral, buscam incitar o gado de chifres que há no povo…
Sem dúvida, a obra de Nietzsche sobreviveu muito além da apropriação feita pelo regime nazista. Ainda hoje é um dos filósofos mais estudados e fecundos. Por vários momentos, inclusive, Nietzsche tentou juntar seus amigos e pensadores para que um fosse professor do outro, uma espécie de confraria. Contudo, esta idéia fracassou, e Nietzsche continuou sozinho seus estudos e desenvolvimento de idéias, ajudado apenas por poucos amigos que liam em voz alta seus textos que, nos momentos de crise profunda, ele não conseguia ler.
CRISTINA CARVALHO
.
A NOSSA COLEGA CRISTINA CARVALHO
VAI LANÇAR UM LIVRO SOBRE O SEU
PAI ANTÓNIO GEDEÃO, NO DIA 24
PELAS 18,30
Vai acontecer no piso 7 do Corte Inglês, em Lisbos, e o nosso pessoal está convidado.
A NOSSA COLEGA CRISTINA CARVALHO
VAI LANÇAR UM LIVRO SOBRE O SEU
PAI ANTÓNIO GEDEÃO, NO DIA 24
PELAS 18,30
Vai acontecer no piso 7 do Corte Inglês, em Lisbos, e o nosso pessoal está convidado.
quarta-feira, outubro 10, 2012
FESTIVAL DE CINEMA DE SAN SEBASTIAN 2012 - OS PREMIADOS
.
EM SAN SEBASTIAN, COUBE A UM FILME
FRANCÊS A CONCHA DE OURO DO FESTIVAL
entrega dos prémios, a 60ª edição do Festival Internacional de Cinema de San Sebastián, que atribuiu a Concha de Ouro a “Dans la maison” (França), de François Ozon. O espanhol Fernando Trueba venceu o prémio Concha de Prata para Melhor Realizador por “El Artista y la Modelo“, e o Prémio Espcial do Júri foi para “Blancanieves” (Espanha), de Pablo Berger. “The Angels’ Share”, do inglês Ken Loach venceu o Prémio de Melhor Filme Europeu, na secção Prémio do Público. Na secção Prémio TVE – Otra Mirada o prémio de Melhor Filme foi para o Israel com o filme “Shesh Peamim”, de Jonathan Gurfinkel.
Selecção Oficial
Concha de Ouro para Melhor Filme
Dans la Maison, de François Ozon
Prémio Especial do Júri
Blancanieves, de Pablo Berger
Concha de Prata para Melhor Realizador
Fernando Trueba, por El Artista y la Modelo
Concha de Prata para Melhor Atriz
Macarena García em Blancanieves
Katie Coseni em Foxfire
Concha de Prata para Melhor Ator
José Sacristán em El Muerto y ser Feliz
Prémio do Júri para Melhor Fotografia
Touraj Aslani, por Fasle Kargadan
Prémio do Júri para Melhor Argumento
François Ozon, por Dans la Maison
Menção Especial do Júri
The Attack, de Ziad Doueiri
Prémio KUTXA - Novos Realizadores
Melhor Filme
Carne de Perro, de Fernando Guzzoni
Menção Especial
Parviz, de Majid Barzegar
El Limpiador, de Adrián Saba
Prémio Horizontes
Melhor Filme
El Último Elvis, de Armando Bo
Menção Especial
Era Uma Vez Eu, Verónica, de Marcelo Gomes
Después de Lucía, de Michel Franco
Prémio Serbitzu Saria
Melhor Produção Basca
Pura Vida, de Pablo Iraburu e Migueltxo Molina
Prémio do Público
Melhor Filme
The Sessions, de Ben Lewin
Prémio Filme Europeu
The Angels’ Share, de Ken Loach
Prémio Euskatel de la Juventude
Melhor Filme
7 Cajas, de Juan Carlos Maneglai e Tana Schémbori
Prémio TVE – Otra Mirada
Melhor Filme
Shesh Peamim, de Jonathan Gurfinkel
Menção Especial
The Attack, de Ziad Doueiri
EM SAN SEBASTIAN, COUBE A UM FILME
FRANCÊS A CONCHA DE OURO DO FESTIVAL
entrega dos prémios, a 60ª edição do Festival Internacional de Cinema de San Sebastián, que atribuiu a Concha de Ouro a “Dans la maison” (França), de François Ozon. O espanhol Fernando Trueba venceu o prémio Concha de Prata para Melhor Realizador por “El Artista y la Modelo“, e o Prémio Espcial do Júri foi para “Blancanieves” (Espanha), de Pablo Berger. “The Angels’ Share”, do inglês Ken Loach venceu o Prémio de Melhor Filme Europeu, na secção Prémio do Público. Na secção Prémio TVE – Otra Mirada o prémio de Melhor Filme foi para o Israel com o filme “Shesh Peamim”, de Jonathan Gurfinkel.
Selecção Oficial
Concha de Ouro para Melhor Filme
Dans la Maison, de François Ozon
Prémio Especial do Júri
Blancanieves, de Pablo Berger
Concha de Prata para Melhor Realizador
Fernando Trueba, por El Artista y la Modelo
Concha de Prata para Melhor Atriz
Macarena García em Blancanieves
Katie Coseni em Foxfire
Concha de Prata para Melhor Ator
José Sacristán em El Muerto y ser Feliz
Prémio do Júri para Melhor Fotografia
Touraj Aslani, por Fasle Kargadan
Prémio do Júri para Melhor Argumento
François Ozon, por Dans la Maison
Menção Especial do Júri
The Attack, de Ziad Doueiri
Prémio KUTXA - Novos Realizadores
Melhor Filme
Carne de Perro, de Fernando Guzzoni
Menção Especial
Parviz, de Majid Barzegar
El Limpiador, de Adrián Saba
Prémio Horizontes
Melhor Filme
El Último Elvis, de Armando Bo
Menção Especial
Era Uma Vez Eu, Verónica, de Marcelo Gomes
Después de Lucía, de Michel Franco
Prémio Serbitzu Saria
Melhor Produção Basca
Pura Vida, de Pablo Iraburu e Migueltxo Molina
Prémio do Público
Melhor Filme
The Sessions, de Ben Lewin
Prémio Filme Europeu
The Angels’ Share, de Ken Loach
Prémio Euskatel de la Juventude
Melhor Filme
7 Cajas, de Juan Carlos Maneglai e Tana Schémbori
Prémio TVE – Otra Mirada
Melhor Filme
Shesh Peamim, de Jonathan Gurfinkel
Menção Especial
The Attack, de Ziad Doueiri
terça-feira, outubro 09, 2012
O ESCRITOR AFONSO CRUZ , VENCE O PRÉMIO UE
.
O ESCRITOR PORTUGUÊS AFONSO CRUZ
VENCEU O PRÉMIO DA UNIÃO EUROPEIA
PARA A LITERATURA 2012
Afonso Cruz está entre os doze escritores vencedores do Prémio da União Europeia de Literatura 2012 com o seu livro "A Boneca de Kokoschka" (Quetzal). O prémio, no valor de 5 mil euros, permite que os vencedores tenham prioridade de acesso a um programa da União Europeia, para que o seu livro seja traduzido em várias línguas.
O anúncio dos premiados foi feito esta terça-feira em Frankfurt onde a partir de amanhã decorre a mais importante feira do livro ,uma das grandes vantagens deste distinção é o apoio à tradução, revelando que amanhã já tem umaV reunião agendada para ser informada do que vai acontecer a seguir.
Os outros vencedores são Anna Kim (Áustria), Lada Žigo (Croácia), Laurence Plazenet (França), Viktor Horváth (Hungria), Kevin Barry (Irlanda), Emanuele Trevi (Itália), Giedra Radvilavičiūtė (Lituânia), Gunstein Bakke (Noruega), Piotr Paziński (Polónia), Jana Beňová (Eslováquia) e Sara Mannheimer (Suécia).
Os escritores candidatos ao prémio são indicados por júris dos vários países. Neste edição o júri português foi composto pelo presidente José Jorge Letria (Sociedade Portuguesa de Autores) e pelo editor João Rodrigues e a livreira Ana Neves (ambos representando a APEL- Associação Portuguesa de Escritores e Livreiros). O júri propõe três nomes, desse há um vencedor que concorre com determinada obra. É um prémio que varia de ano para ano, uma vez que os países que a ele concorrem não são sempre os mesmos.
O Prémio da União Europeia de Literatura, que existe desde 2009, já foi atribuído à escritora portuguesa Dulce Maria Cardoso.
Além de escrever, Afonso Cruz é ilustrador, realizador de filmes de animação e compõe para a banda de blues/roots The Soaked Lamb (onde canta, toca guitarra, harmónica e banjo). Nasceu em 1971, na Figueira da Foz, e haveria, anos mais tarde, de viajar por mais de sessenta países. Vive com a sua família num monte alentejano onde, além de manter uma horta e um pequeno olival, fabrica a cerveja que bebe. Em 2008, publicou o seu primeiro romance, A Carne de Deus - Aventuras de Conrado Fortes e Lola Benites e, em 2009, Enciclopédia da Estória Universal, galardoado com o Grande Prémio do Conto Camilo Castelo Branco - APE/Câmara Municipal de Famalicão. Escreveu, ainda, Os Livros Que Devoraram o Meu Pai (Prémio Literário Maria Rosa Colaço 2009), A Contradição Humana (Prémio Autores 2011 SPA/RTP; seleção White Ravens 2011; Menção Especial do Prémio Nacional de Ilustração 2011) e A Boneca de Kokoschka
O ESCRITOR PORTUGUÊS AFONSO CRUZ
VENCEU O PRÉMIO DA UNIÃO EUROPEIA
PARA A LITERATURA 2012
Afonso Cruz está entre os doze escritores vencedores do Prémio da União Europeia de Literatura 2012 com o seu livro "A Boneca de Kokoschka" (Quetzal). O prémio, no valor de 5 mil euros, permite que os vencedores tenham prioridade de acesso a um programa da União Europeia, para que o seu livro seja traduzido em várias línguas.
O anúncio dos premiados foi feito esta terça-feira em Frankfurt onde a partir de amanhã decorre a mais importante feira do livro ,uma das grandes vantagens deste distinção é o apoio à tradução, revelando que amanhã já tem umaV reunião agendada para ser informada do que vai acontecer a seguir.
Os outros vencedores são Anna Kim (Áustria), Lada Žigo (Croácia), Laurence Plazenet (França), Viktor Horváth (Hungria), Kevin Barry (Irlanda), Emanuele Trevi (Itália), Giedra Radvilavičiūtė (Lituânia), Gunstein Bakke (Noruega), Piotr Paziński (Polónia), Jana Beňová (Eslováquia) e Sara Mannheimer (Suécia).
Os escritores candidatos ao prémio são indicados por júris dos vários países. Neste edição o júri português foi composto pelo presidente José Jorge Letria (Sociedade Portuguesa de Autores) e pelo editor João Rodrigues e a livreira Ana Neves (ambos representando a APEL- Associação Portuguesa de Escritores e Livreiros). O júri propõe três nomes, desse há um vencedor que concorre com determinada obra. É um prémio que varia de ano para ano, uma vez que os países que a ele concorrem não são sempre os mesmos.
O Prémio da União Europeia de Literatura, que existe desde 2009, já foi atribuído à escritora portuguesa Dulce Maria Cardoso.
Além de escrever, Afonso Cruz é ilustrador, realizador de filmes de animação e compõe para a banda de blues/roots The Soaked Lamb (onde canta, toca guitarra, harmónica e banjo). Nasceu em 1971, na Figueira da Foz, e haveria, anos mais tarde, de viajar por mais de sessenta países. Vive com a sua família num monte alentejano onde, além de manter uma horta e um pequeno olival, fabrica a cerveja que bebe. Em 2008, publicou o seu primeiro romance, A Carne de Deus - Aventuras de Conrado Fortes e Lola Benites e, em 2009, Enciclopédia da Estória Universal, galardoado com o Grande Prémio do Conto Camilo Castelo Branco - APE/Câmara Municipal de Famalicão. Escreveu, ainda, Os Livros Que Devoraram o Meu Pai (Prémio Literário Maria Rosa Colaço 2009), A Contradição Humana (Prémio Autores 2011 SPA/RTP; seleção White Ravens 2011; Menção Especial do Prémio Nacional de Ilustração 2011) e A Boneca de Kokoschka
segunda-feira, outubro 08, 2012
LUDOVICO ARIOSTO
.
Ludovico Ariosto
Nascimento
8 de setembro de 1474
Reggio Emilia, Itália
Morte
6 de julho de 1533 (58 anos)
Ferrara, Itália
Nacionalidade
Italiano[N. a]
poeta
Movimento estético
Renascimento
Ludovico Ariosto (Reggio Emilia, 8 de setembro de 1474 — Ferrara, 6 de julho de 1533) foi um poeta italiano.
Filho de um membro do tribunal de Ferrara, estudou direito, abandonando a carreira para dedicar-se à poesia. Estudou os poetas latinos e a composição de seus versos. Foi protegido do nobre Hipólito d'Este e, posteriormente, de Afonso d'Este.
A obra de Ariosto é vasta: Poesias líricas latinas (1493/1503), Sátiras, peças de teatro, etc. Sua obra mais famosa é o poema Orlando Furioso, que seria a continuação de uma obra anterior de Matteo Maria Boiardo intitulada Orlando enamorado.
O poema, composto de 46 cantos em sua versão final, alcançou grande sucesso, por ocasião de sua publicação. Nele, o poeta ridiculariza a nobreza feudal em decadência, ao mesmo tempo que prenuncia o novo homem da Renascença.
Além do seus aspectos sociais, a obra consegue unir um enredo fantástico a uma versificação harmoniosa.
Orlando Furioso foi traduzido em quase todas as línguas e no próprio século XVI foram feitas mais de sessenta edições do poema. Narra uma série de episódios que derivam de épicos, romances e poesia heróica da Idade Média e início do Renascimento, destacando-se três histórias nucleares à volta das quais as outras se formam: o amor de Orlando por Angelica - a de maior importância; a guerra entre cristãos (liderados por Carlos Magno) e mouros (liderados por Agramante) perto de Paris - que constitui o cenário épico para toda a narrativa; e o amor entre Roggiero e Bradamante - uma cortesia literária em honra da família Este, que supõe-se ser descendente daquelas duas personagens.
Aristou ainda deixou o poema inacabado Rinaldo Ardito.
EXERTO DA SUA OBRA MAIOR , ORLANDO FURIOSO
ORLANDO FURIOSO
CANTO I
13.
a Dama desviou a montaria
e foi-se a rédea solta pela mata,
Sem procurar a mais segura via,
Onde o arvoredo menos se dilata.
Tresloucada, a tremer, pálida, a guia
Dá ao palafrém, que a esmo as trilhas cata.
Acima e abaixo, a vasta selva inteira
Percorreu e foi ter a uma ribeira.
14.
Junto à ribeira Ferraú mostrou-se
Coberto de poeira e suor copioso.
O que da frente de batalha o trouxe
Foram ganas de água e de repouso.
Depois, a contragosto, lá ficou-se,
Porque, sobre estouvado, sequioso,
Das mãos caiu-lhe ao rio o elmo, ao beber,
E não mais o alcançava reaver.
15.
Com quantas forças tem, ergue clamor,
Posta em fuga, a donzela apavorada;
Salta o mouro, escutando tal rumor,
E a reconhece, logo na chegada.
Ainda que, por obra do temor,
Mostrasse a face pálida e turvada,
É aquela de quem vai buscando novas,
É angélica, não há querer mais provas.
16.
Cavaleiro cortês, quiçá rival
Dos primeiros no estimar igual beleza;
Se elmo lhe falta, o que inda o braço val
Logo à dama oferece por defesa.
A arma empunha e feroz corre aonde o mal
Suspeita então rinaldo tal surpresa.
Eram já os cavaleiros conhecidos
De vista e d'armas, desde tempos idos.
17.
Apeados ali, sem que lhes valha
Couraça ou malha miúda como escudo
(A espada de qualquer tão rijo talha
Quem em bigorna faria corte agudo),
Encetam crudelíssima batalha.
A dama ao palafrém manda contudo
Que aperte o pé, com quantas força tenha,
E em campos, matagais, assim se embrenha.
18.
Largo tempo forceja um por ter mão
Do outro, mas nenhum ao outro abala,
Pois ambos consumados mestres são
De perícia na espada, ao menejá-la.
Afinal o senhor de Montalvão
Dirige ao cavaleiro hispano a fala
Como alguém cujo peito se acha em fogo
Abrasador, que rompe em desafogo.
Ludovico Ariosto
Nascimento
8 de setembro de 1474
Reggio Emilia, Itália
Morte
6 de julho de 1533 (58 anos)
Ferrara, Itália
Nacionalidade
Italiano[N. a]
poeta
Movimento estético
Renascimento
Ludovico Ariosto (Reggio Emilia, 8 de setembro de 1474 — Ferrara, 6 de julho de 1533) foi um poeta italiano.
Filho de um membro do tribunal de Ferrara, estudou direito, abandonando a carreira para dedicar-se à poesia. Estudou os poetas latinos e a composição de seus versos. Foi protegido do nobre Hipólito d'Este e, posteriormente, de Afonso d'Este.
A obra de Ariosto é vasta: Poesias líricas latinas (1493/1503), Sátiras, peças de teatro, etc. Sua obra mais famosa é o poema Orlando Furioso, que seria a continuação de uma obra anterior de Matteo Maria Boiardo intitulada Orlando enamorado.
O poema, composto de 46 cantos em sua versão final, alcançou grande sucesso, por ocasião de sua publicação. Nele, o poeta ridiculariza a nobreza feudal em decadência, ao mesmo tempo que prenuncia o novo homem da Renascença.
Além do seus aspectos sociais, a obra consegue unir um enredo fantástico a uma versificação harmoniosa.
Orlando Furioso foi traduzido em quase todas as línguas e no próprio século XVI foram feitas mais de sessenta edições do poema. Narra uma série de episódios que derivam de épicos, romances e poesia heróica da Idade Média e início do Renascimento, destacando-se três histórias nucleares à volta das quais as outras se formam: o amor de Orlando por Angelica - a de maior importância; a guerra entre cristãos (liderados por Carlos Magno) e mouros (liderados por Agramante) perto de Paris - que constitui o cenário épico para toda a narrativa; e o amor entre Roggiero e Bradamante - uma cortesia literária em honra da família Este, que supõe-se ser descendente daquelas duas personagens.
Aristou ainda deixou o poema inacabado Rinaldo Ardito.
EXERTO DA SUA OBRA MAIOR , ORLANDO FURIOSO
ORLANDO FURIOSO
CANTO I
13.
a Dama desviou a montaria
e foi-se a rédea solta pela mata,
Sem procurar a mais segura via,
Onde o arvoredo menos se dilata.
Tresloucada, a tremer, pálida, a guia
Dá ao palafrém, que a esmo as trilhas cata.
Acima e abaixo, a vasta selva inteira
Percorreu e foi ter a uma ribeira.
14.
Junto à ribeira Ferraú mostrou-se
Coberto de poeira e suor copioso.
O que da frente de batalha o trouxe
Foram ganas de água e de repouso.
Depois, a contragosto, lá ficou-se,
Porque, sobre estouvado, sequioso,
Das mãos caiu-lhe ao rio o elmo, ao beber,
E não mais o alcançava reaver.
15.
Com quantas forças tem, ergue clamor,
Posta em fuga, a donzela apavorada;
Salta o mouro, escutando tal rumor,
E a reconhece, logo na chegada.
Ainda que, por obra do temor,
Mostrasse a face pálida e turvada,
É aquela de quem vai buscando novas,
É angélica, não há querer mais provas.
16.
Cavaleiro cortês, quiçá rival
Dos primeiros no estimar igual beleza;
Se elmo lhe falta, o que inda o braço val
Logo à dama oferece por defesa.
A arma empunha e feroz corre aonde o mal
Suspeita então rinaldo tal surpresa.
Eram já os cavaleiros conhecidos
De vista e d'armas, desde tempos idos.
17.
Apeados ali, sem que lhes valha
Couraça ou malha miúda como escudo
(A espada de qualquer tão rijo talha
Quem em bigorna faria corte agudo),
Encetam crudelíssima batalha.
A dama ao palafrém manda contudo
Que aperte o pé, com quantas força tenha,
E em campos, matagais, assim se embrenha.
18.
Largo tempo forceja um por ter mão
Do outro, mas nenhum ao outro abala,
Pois ambos consumados mestres são
De perícia na espada, ao menejá-la.
Afinal o senhor de Montalvão
Dirige ao cavaleiro hispano a fala
Como alguém cujo peito se acha em fogo
Abrasador, que rompe em desafogo.
sábado, outubro 06, 2012
LISBOA ANTIGA
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Lisboa, numa altura em que estava a ser construído o Parque Eduardo VII. Pode vêr-se à esquerda o já então existente Liceu Maria Amália Vaz de Carvalho.
Lisboa, numa altura em que estava a ser construído o Parque Eduardo VII. Pode vêr-se à esquerda o já então existente Liceu Maria Amália Vaz de Carvalho.
quarta-feira, outubro 03, 2012
FILMES PORTUGUESES NO FESTIVAL DE CINEMA DO RIO 2012
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NO FESTIVAL DE CINEMA QUE DECORRE NO
RIO DE JANEIRO, ENTRE OS 400 FILMES
A PROJECTAR, ENCONTRAM-SE 31 PORTUGUESES
Destaque para o filme de João Botelho, O FILME DO DESASSOSSEGO, que será projectado amanhã, dia 4 pelas 11 da manhã e 8 da noite (horas do Brasil) e terá a presença do realizador e do produtor Alexandre Oliveira (Ar de Filmes)
TABU (Tabu), de Miguel Gomes
A MORAL CONJUGAL (A Moral Conjugal), de Artur Serra Araujo
OS AMORES DE FLORBELA ESPANCA (Florbela), de Vicente Alves do Ó
A REPÚBLICA DI MININUS (A Republica Di Mininus), de Flora Gomes
FILME DO DESASSOSSEGO (Filme do Desassossego), de João Botelho
CISNE (Cisne), de Teresa Villaverde
FANTASIA LUSITANA (Fantasia Lusitana), de João Canijo
BELARMINO (Belarmino), de Fernando Lopes
A VIRGEM MARGARIDA (Virgem Margarida), de Licínio de Azevedo
O PÃO (O Pão), de Manoel de Oliveira
O PINTOR E A CIDADE (O Pintor e a Cidade), de Manoel de Oliveira
ANIKI-BOBÓ (Aniki-Bobó), de Manoel de Oliveira
A CAÇA (A Caça), de Manoel de Oliveira
FAMALICÃO (Famalicão), de Manoel de Oliveira
DOURO, FAINA FLUVIAL (Douro, Faina Fluvial), de Manoel de Oliveira
IMAGENS DE PORTUGAL - JOÃO PEDRO RODRIGUES
ALVORADA VERMELHA (Alvorada Vermelha), de João Pedro Rodrigues, João Rui Guerra da Mata
CHINA, CHINA (China, China), de João Pedro Rodrigues, João Rui Guerra da Mata
PARABÉNS! (Parabéns!), de João Pedro Rodrigues
MANHÃ DE SANTO ANTONIO (Manhã de Santo António), de João Pedro Rodrigues
A ÚLTIMA VEZ QUE VI MACAU (A Última Vez que Vi Macau), de Joao Pedro Rodrigues, João Rui Guerra da Mata
MORRER COMO UM HOMEM (Morrer Como um Homem), de João Pedro Rodrigues
O FANTASMA (O Fantasma), de João Pedro Rodrigues
ODETE (Odete), de João Pedro Rodrigues
IMAGENS DE PORTUGAL - CURTAS PRODUÇÃO VILA DO CONDE/ESTALEIROS
RECONVERSÃO (Reconversão), de Thom Andersen
O MILAGRE DE SANTO ANTONIO (O Milagre de Santo Antonio), de Sergei Loznitza
TERRA DOS MEUS SONHOS (Land of My Dreams), de Yann Gonzalez
O CANTO DO ROCHA (O Canto do Rocha), de Helvecio Marins Jr. OBRIGAÇÃO (Obrigação), de João Canijo
A RUA DA ESTRADA (A Rua da Estrada), de Graça Castanheira
CINZAS, ENSAIO SOBRE O FOGO (Cinzas, Ensaio Sobre o Fogo), de Pedro Flores
UM RIO CHAMADO AVE, (Um Rio Chamado Ave), de Luis Alves de Matos
NO FESTIVAL DE CINEMA QUE DECORRE NO
RIO DE JANEIRO, ENTRE OS 400 FILMES
A PROJECTAR, ENCONTRAM-SE 31 PORTUGUESES
Destaque para o filme de João Botelho, O FILME DO DESASSOSSEGO, que será projectado amanhã, dia 4 pelas 11 da manhã e 8 da noite (horas do Brasil) e terá a presença do realizador e do produtor Alexandre Oliveira (Ar de Filmes)
TABU (Tabu), de Miguel Gomes
A MORAL CONJUGAL (A Moral Conjugal), de Artur Serra Araujo
OS AMORES DE FLORBELA ESPANCA (Florbela), de Vicente Alves do Ó
A REPÚBLICA DI MININUS (A Republica Di Mininus), de Flora Gomes
FILME DO DESASSOSSEGO (Filme do Desassossego), de João Botelho
CISNE (Cisne), de Teresa Villaverde
FANTASIA LUSITANA (Fantasia Lusitana), de João Canijo
BELARMINO (Belarmino), de Fernando Lopes
A VIRGEM MARGARIDA (Virgem Margarida), de Licínio de Azevedo
O PÃO (O Pão), de Manoel de Oliveira
O PINTOR E A CIDADE (O Pintor e a Cidade), de Manoel de Oliveira
ANIKI-BOBÓ (Aniki-Bobó), de Manoel de Oliveira
A CAÇA (A Caça), de Manoel de Oliveira
FAMALICÃO (Famalicão), de Manoel de Oliveira
DOURO, FAINA FLUVIAL (Douro, Faina Fluvial), de Manoel de Oliveira
IMAGENS DE PORTUGAL - JOÃO PEDRO RODRIGUES
ALVORADA VERMELHA (Alvorada Vermelha), de João Pedro Rodrigues, João Rui Guerra da Mata
CHINA, CHINA (China, China), de João Pedro Rodrigues, João Rui Guerra da Mata
PARABÉNS! (Parabéns!), de João Pedro Rodrigues
MANHÃ DE SANTO ANTONIO (Manhã de Santo António), de João Pedro Rodrigues
A ÚLTIMA VEZ QUE VI MACAU (A Última Vez que Vi Macau), de Joao Pedro Rodrigues, João Rui Guerra da Mata
MORRER COMO UM HOMEM (Morrer Como um Homem), de João Pedro Rodrigues
O FANTASMA (O Fantasma), de João Pedro Rodrigues
ODETE (Odete), de João Pedro Rodrigues
IMAGENS DE PORTUGAL - CURTAS PRODUÇÃO VILA DO CONDE/ESTALEIROS
RECONVERSÃO (Reconversão), de Thom Andersen
O MILAGRE DE SANTO ANTONIO (O Milagre de Santo Antonio), de Sergei Loznitza
TERRA DOS MEUS SONHOS (Land of My Dreams), de Yann Gonzalez
O CANTO DO ROCHA (O Canto do Rocha), de Helvecio Marins Jr. OBRIGAÇÃO (Obrigação), de João Canijo
A RUA DA ESTRADA (A Rua da Estrada), de Graça Castanheira
CINZAS, ENSAIO SOBRE O FOGO (Cinzas, Ensaio Sobre o Fogo), de Pedro Flores
UM RIO CHAMADO AVE, (Um Rio Chamado Ave), de Luis Alves de Matos
terça-feira, outubro 02, 2012
A 2 DE OUTUBRO TEVE FIM A REVOLUÇÃO CONSTITUCIONALISTA DE 1932 NO BRASIL
.
Revolução Constitucionalista de 1932
DECORREU ENTRE
9 de julho de 1932 - 2 de outubro 1932
Local
Todo estado de São Paulo e sul do Mato Grosso (atualmente Mato Grosso do Sul), Minas Gerais e Rio Grande do Sul
Resultado
Vitória militar do Governo Provisório; Constituição brasileira de 1934
Combatentes
Estado de São Paulo
Estado de Maracaju
Frente Única Gaúcha
Governo Provisório
Forças
Força Pública Paulista:
- 10.000 combatentes
- 4 Aviões
- 5 Trens Blindados (construídos ao longo do conflito)
- número incerto de veículos blindados (construídos ao longo do conflito)
Voluntários:
- 40.000 combatentes
- 200.000 alistados
- Número incerto de Aviões
Frente Única Gaúcha :
- 450 combatentes
Forças Armadas:
Todo o exército, marinha e aviação disponível no país.
Forças Públicas Estaduais
Total: Aproximadamente 100.000 homens ao fim do conflito.
A Revolução Constitucionalista de 1932, Revolução de 1932 ou Guerra Paulista, foi o movimento armado ocorrido no Estado de São Paulo, Brasil, entre os meses de julho e outubro de 1932, que tinha por objetivo a derrubada do Governo Provisório de Getúlio Vargas e a promulgação de uma nova constituição para o Brasil.
Foi uma resposta paulista à Revolução de 1930, a qual acabou com a autonomia de que os estados gozavam durante a vigência da Constituição de 1891. A Revolução de 1930 impediu a posse do ex-presidente (atualmente denomina-se governador) do estado de São Paulo Júlio Prestes na presidência da República e derrubou do poder o presidente da república Washington Luís colocando fim à República Velha[5], invalidando a Constituição de 1891 e instaurando o Governo Provisório, chefiado pelo candidato derrotado das eleições de 1930, Getúlio Vargas.
Atualmente, o dia 9 de julho, que marca o início da Revolução de 1932, é a data cívica mais importante do estado de São Paulo e feriado estadual. Os paulistas consideram a Revolução de 1932 como sendo o maior movimento cívico de sua história.
A lei 2.430, de 20 de junho de 2011, inscreveu os nomes de Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo, o MMDC, heróis paulistas da Revolução Constitucionalista de 1932, no Livro dos Heróis da Pátria.
Foi a primeira grande revolta contra o governo de Getúlio Vargas e o último grande conflito armado ocorrido no Brasil.
No total, foram 87 dias de combates (de 9 de julho a 4 de outubro de 1932 - sendo os últimos dois dias depois da rendição paulista), com um saldo oficial de 934 mortos, embora estimativas, não oficiais, reportem até 2200 mortos, sendo que numerosas cidades do interior do estado de São Paulo sofreram danos devido aos combates[7].
São Paulo, depois da revolução de 32, voltou a ser governado por paulistas, e, dois anos depois, uma nova constituição foi promulgada, a Constituição de 1934.
Revolução Constitucionalista de 1932
DECORREU ENTRE
9 de julho de 1932 - 2 de outubro 1932
Local
Todo estado de São Paulo e sul do Mato Grosso (atualmente Mato Grosso do Sul), Minas Gerais e Rio Grande do Sul
Resultado
Vitória militar do Governo Provisório; Constituição brasileira de 1934
Combatentes
Estado de São Paulo
Estado de Maracaju
Frente Única Gaúcha
Governo Provisório
Forças
Força Pública Paulista:
- 10.000 combatentes
- 4 Aviões
- 5 Trens Blindados (construídos ao longo do conflito)
- número incerto de veículos blindados (construídos ao longo do conflito)
Voluntários:
- 40.000 combatentes
- 200.000 alistados
- Número incerto de Aviões
Frente Única Gaúcha :
- 450 combatentes
Forças Armadas:
Todo o exército, marinha e aviação disponível no país.
Forças Públicas Estaduais
Total: Aproximadamente 100.000 homens ao fim do conflito.
A Revolução Constitucionalista de 1932, Revolução de 1932 ou Guerra Paulista, foi o movimento armado ocorrido no Estado de São Paulo, Brasil, entre os meses de julho e outubro de 1932, que tinha por objetivo a derrubada do Governo Provisório de Getúlio Vargas e a promulgação de uma nova constituição para o Brasil.
Foi uma resposta paulista à Revolução de 1930, a qual acabou com a autonomia de que os estados gozavam durante a vigência da Constituição de 1891. A Revolução de 1930 impediu a posse do ex-presidente (atualmente denomina-se governador) do estado de São Paulo Júlio Prestes na presidência da República e derrubou do poder o presidente da república Washington Luís colocando fim à República Velha[5], invalidando a Constituição de 1891 e instaurando o Governo Provisório, chefiado pelo candidato derrotado das eleições de 1930, Getúlio Vargas.
Atualmente, o dia 9 de julho, que marca o início da Revolução de 1932, é a data cívica mais importante do estado de São Paulo e feriado estadual. Os paulistas consideram a Revolução de 1932 como sendo o maior movimento cívico de sua história.
A lei 2.430, de 20 de junho de 2011, inscreveu os nomes de Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo, o MMDC, heróis paulistas da Revolução Constitucionalista de 1932, no Livro dos Heróis da Pátria.
Foi a primeira grande revolta contra o governo de Getúlio Vargas e o último grande conflito armado ocorrido no Brasil.
No total, foram 87 dias de combates (de 9 de julho a 4 de outubro de 1932 - sendo os últimos dois dias depois da rendição paulista), com um saldo oficial de 934 mortos, embora estimativas, não oficiais, reportem até 2200 mortos, sendo que numerosas cidades do interior do estado de São Paulo sofreram danos devido aos combates[7].
São Paulo, depois da revolução de 32, voltou a ser governado por paulistas, e, dois anos depois, uma nova constituição foi promulgada, a Constituição de 1934.
GENTE NOSSA - JOÃO OLIVEIRA
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Uma figura do velho RC, o maior conhecedor da História de Espanha , especialmente da Guerra Civil de 36-39.
Aprendi muito com ele especialmente sobre as FAI, anarco sindicalismo,filosofiaas libertárias, Bakunice, Malatesta etc.
Entre nós era conhecido por João "Anarca"
Uma figura do velho RC, o maior conhecedor da História de Espanha , especialmente da Guerra Civil de 36-39.
Aprendi muito com ele especialmente sobre as FAI, anarco sindicalismo,filosofiaas libertárias, Bakunice, Malatesta etc.
Entre nós era conhecido por João "Anarca"
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