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MAIS UM MU´SICO PORTUGUÊS LAUREADO
COM PRÉMIO INTERNACIONAL
João Pedro Oliveira distinguido no Concurso Internacional Alvarez Chamber Orchestra
O compositor e docente João Pedro Oliveira recebeu o 1º Prémio no IV Concurso Internacional de Composição Alvarez Chamber Orchestra, que se realizou no Reino Unido. A obra premiada, intitulada "Timshel", destina-se à formação de flauta, clarinete, piano, violino, violoncelo e eletrónica, e foi inspirada pelo livro “A Leste do Paraíso” de John Steinbeck. Trata-se do segundo prémio internacional que esta obra recebe, tendo igualmente sido galardoada com o prémio especial no prestigiado concurso Giga-Hertz, em 2008.
O Concurso Internacional de Composição Alvarez Chamber Orchestra, instituído pela Geoffrey Alvarez Chamber Orchestra, tem como fim estimular a criação de obras para várias formações instrumentais, desde a música para instrumento solo até à orquestra de câmara.
Nesta edição do concurso participaram compositores de vinte e cinco países.
Em 2008, o compositor já tinha sido distinguido com esta mesma obra, ao receber o Prémio Especial Giga-Hertz, atribuído pelo ZKM - Institute for Music and Acoustics e o Experimentalismo da Rádio Alemã.
TRANCA - Revista do antigo RC / Controle de Reservas. Actual Revenue/QRL/SQQ/Irregularidades/Comunidade ex-RC.
domingo, março 31, 2013
sábado, março 30, 2013
ASSIM COMEÇOU O POVOAMENTO DA BAHIA...
.
ASSIM COMEÇOU O POVOAMENTO DA BAHIA...
Torre do Tombo é o local onde se guardam todos os documentos antigos. Está situada em Lisboa, junto à Cidade Universitária.
Sentença de 1587
Trancoso,Portugal
Arquivo Nacional da Torre do Tombo
SENTENÇA PROFERIDA EM 1587 NO PROCESSO CONTRA O PRIOR DE TRANCOSO.
(Autos arquivados na Torre do Tombo, armário 5, maço 7)
"Padre Francisco da Costa, prior de Trancoso, de idade de sessenta e dois anos, será degredado de suas ordens e arrastado pelas ruas públicas nos rabos dos cavalos,esquartejado o seu corpo e postos os quartos, cabeça e mãos em diferentes distritos, pelo crime que foi arguido e que ele mesmo não contrariou,
sendo acusado de ter dormido com vinte e nove afilhadas e tendo delas noventa e sete filhas e trinta e sete filhos;de cinco irmãs teve dezoito filhas;
de nove comadres trinta e oito filhos e dezoito filhas;
de sete amas teve vinte e nove filhos e cinco filhas;
de duas escravas teve vinte e um filhos e sete filhas;
dormiu com uma tia, chamada Ana da Cunha, de quem teve três filhas.
Total: duzentos e noventa e nove,
sendo duzentos e catorze do sexo feminino e oitenta e cinco do sexo masculino, tendo concebido em cinquenta e três mulheres".
Não satisfeito tal apetite, o malfadado prior, dormia ainda com um escravo adolescente de nome Joaquim Bento, que o acusou de abusar em seu vaso nefando noites seguidas quando não lá estavam as mulheres.
Acusam-lhe ainda dois ajudantes de missa, infantes menores que lhe foram obrigados a servir de pecados orais, completos e nefandos, pelos quais se culpam em defeso de seus vasos intocados, apesar da malícia exigente do malfadado prior.
[agora vem o inesperado:]
"El-Rei D. João II lhe perdoou a morte e o mandou pôr em liberdade aos dezessete dias do mês de Março de 1587,
com o fundamento de ajudar a povoar aquela região da Beira Alta, tão despovoada ao tempo e, em proveito de sua real fazenda, o condena ao degredo em terras de Santa Cruz, para onde segue a viver na vila da Baía de Salvador como colaborador de povoamento português.
El-rei ordena ainda guardar no Real Arquivo esta sentença, devassa e mais papéis que formaram o processo".
ASSIM COMEÇOU O POVOAMENTO DA BAHIA...
Torre do Tombo é o local onde se guardam todos os documentos antigos. Está situada em Lisboa, junto à Cidade Universitária.
Sentença de 1587
Trancoso,Portugal
Arquivo Nacional da Torre do Tombo
SENTENÇA PROFERIDA EM 1587 NO PROCESSO CONTRA O PRIOR DE TRANCOSO.
(Autos arquivados na Torre do Tombo, armário 5, maço 7)
"Padre Francisco da Costa, prior de Trancoso, de idade de sessenta e dois anos, será degredado de suas ordens e arrastado pelas ruas públicas nos rabos dos cavalos,esquartejado o seu corpo e postos os quartos, cabeça e mãos em diferentes distritos, pelo crime que foi arguido e que ele mesmo não contrariou,
sendo acusado de ter dormido com vinte e nove afilhadas e tendo delas noventa e sete filhas e trinta e sete filhos;de cinco irmãs teve dezoito filhas;
de nove comadres trinta e oito filhos e dezoito filhas;
de sete amas teve vinte e nove filhos e cinco filhas;
de duas escravas teve vinte e um filhos e sete filhas;
dormiu com uma tia, chamada Ana da Cunha, de quem teve três filhas.
Total: duzentos e noventa e nove,
sendo duzentos e catorze do sexo feminino e oitenta e cinco do sexo masculino, tendo concebido em cinquenta e três mulheres".
Não satisfeito tal apetite, o malfadado prior, dormia ainda com um escravo adolescente de nome Joaquim Bento, que o acusou de abusar em seu vaso nefando noites seguidas quando não lá estavam as mulheres.
Acusam-lhe ainda dois ajudantes de missa, infantes menores que lhe foram obrigados a servir de pecados orais, completos e nefandos, pelos quais se culpam em defeso de seus vasos intocados, apesar da malícia exigente do malfadado prior.
[agora vem o inesperado:]
"El-Rei D. João II lhe perdoou a morte e o mandou pôr em liberdade aos dezessete dias do mês de Março de 1587,
com o fundamento de ajudar a povoar aquela região da Beira Alta, tão despovoada ao tempo e, em proveito de sua real fazenda, o condena ao degredo em terras de Santa Cruz, para onde segue a viver na vila da Baía de Salvador como colaborador de povoamento português.
El-rei ordena ainda guardar no Real Arquivo esta sentença, devassa e mais papéis que formaram o processo".
sexta-feira, março 29, 2013
CRÓNICA DA CIMEIRA DA FLORESTA DE MOSCAVIDE
.
ESTE MÊS O NOSSO ENCONTRO ACONTECEU
EM MOSCAVIDE,A CIMEIRA DA FLORESTA
DE MOSCAVIDE.
.
Foi na Republica Popular de Moscavide, terra irredenta, onde o Asterix e o Obelix se inspiraram para criar aquela aldeia gaulesa que tanta maçada causou aos romanos, que se realizou a nossa Cimeira deste mês.
O Tó Mendonça e a Guida são agora os manda-chuva do lugar, e nada ali acontece sem a autorização dos dois, nem mesmo os golos do Clube Olivais e Moscavide.
Em época de Pascoa com a maioria dos nossos companheiros de "férias de férias" fóra de Lisboa,mesmo assim, a Cimeira reuniu à volta da mesa 15 senadores.
.
Desta vez não houve estreantes.
Ainda a sessão não havia começado,apareceu o nosso amigo senador por Vila Real de Santo António, Gastão Inácio, que por se encontrar
.
com uma valente gripe e não poder permander no debate, veio entregar à nossa Ministra Manuela Brito e Silva, um comprovativo da sua indisponibilidade, recebendo uma enorme ovação do plenário, pelo gesto e esforço , acompanhado pelos desejos de melhoras.
Depois vieram os dossiês
OS FILETES DE PASCADA E O ARROZ MLANDRINHO , FORAM APROVADOS
e iniciaram-se as controversias
.
A nossa senadora por Moscavide a Guida, apresentou uma série de documentos da época em que remávamos nas galeras, e sobre eles estalou o animado contraditório
Recordou-se o tempo das denuncias do chamado "MANCHA NEGRA" que tanto agitaram o dia a dia no Aeroporto.
.
E também os documentos sobre a ocupação das instalações da TAP pelos militares e a sua transformação ,durante alguns dias, em DESTACAMENTO MILITAR TAP, com as tradicionais ordens de Serviço a sairem diarimante , como estivéssemos num quartel na tropa outra vez.
Sobre esta ocupação militar da TAP, recordaram-se então momentos então vividos pelo nosso pessoal, e as dicussões acaloradas no sétimo andar do vinte cinco.
Depois veio o documento que recordou a inauguração duma escultura colocada à entrada do reduto-Tap, para comemorar os 40 anos a Comapnhia,e que mostra um poema (??) criado por anónimo em louvor ao monumento , a que o autor chamou O PASSARALHO:
A inclusão destes documentos na História do RC, isto é, no arquivo da Tranca foi aprovado por unanimidade e aclamação.
Nada ficou ainda decidido sobre a próxima Cimeira, a TRANCA dará aqui detalhes logo que se saiba onde irá acontecer
ESTE MÊS O NOSSO ENCONTRO ACONTECEU
EM MOSCAVIDE,A CIMEIRA DA FLORESTA
DE MOSCAVIDE.
.
Foi na Republica Popular de Moscavide, terra irredenta, onde o Asterix e o Obelix se inspiraram para criar aquela aldeia gaulesa que tanta maçada causou aos romanos, que se realizou a nossa Cimeira deste mês.
O Tó Mendonça e a Guida são agora os manda-chuva do lugar, e nada ali acontece sem a autorização dos dois, nem mesmo os golos do Clube Olivais e Moscavide.
Em época de Pascoa com a maioria dos nossos companheiros de "férias de férias" fóra de Lisboa,mesmo assim, a Cimeira reuniu à volta da mesa 15 senadores.
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Desta vez não houve estreantes.
Ainda a sessão não havia começado,apareceu o nosso amigo senador por Vila Real de Santo António, Gastão Inácio, que por se encontrar
.
com uma valente gripe e não poder permander no debate, veio entregar à nossa Ministra Manuela Brito e Silva, um comprovativo da sua indisponibilidade, recebendo uma enorme ovação do plenário, pelo gesto e esforço , acompanhado pelos desejos de melhoras.
Depois vieram os dossiês
OS FILETES DE PASCADA E O ARROZ MLANDRINHO , FORAM APROVADOS
e iniciaram-se as controversias
.
A nossa senadora por Moscavide a Guida, apresentou uma série de documentos da época em que remávamos nas galeras, e sobre eles estalou o animado contraditório
Recordou-se o tempo das denuncias do chamado "MANCHA NEGRA" que tanto agitaram o dia a dia no Aeroporto.
.
E também os documentos sobre a ocupação das instalações da TAP pelos militares e a sua transformação ,durante alguns dias, em DESTACAMENTO MILITAR TAP, com as tradicionais ordens de Serviço a sairem diarimante , como estivéssemos num quartel na tropa outra vez.
Sobre esta ocupação militar da TAP, recordaram-se então momentos então vividos pelo nosso pessoal, e as dicussões acaloradas no sétimo andar do vinte cinco.
Depois veio o documento que recordou a inauguração duma escultura colocada à entrada do reduto-Tap, para comemorar os 40 anos a Comapnhia,e que mostra um poema (??) criado por anónimo em louvor ao monumento , a que o autor chamou O PASSARALHO:
A inclusão destes documentos na História do RC, isto é, no arquivo da Tranca foi aprovado por unanimidade e aclamação.
Nada ficou ainda decidido sobre a próxima Cimeira, a TRANCA dará aqui detalhes logo que se saiba onde irá acontecer
quinta-feira, março 28, 2013
CIMEIRA DA FLORESTA DE MOSCAVIDE
.
REALIZA-SE HOJE, O NOSSO ENCONTRO
DESTE MÊS, COM O NICKMANE CIMEIRA
DA FLORESTA DE MOSCAVIDE.
.
Desde cedo esta manhã, nota-se um movimento desusado em Moscavide, com a chegada dos nossos senadores a alterar a paz do Bairro, pois há já um batalhão de papparazzis à porta do nº.12 da rua Almirante Gago Coutinho, tento registar imagens dos famosos.
REALIZA-SE HOJE, O NOSSO ENCONTRO
DESTE MÊS, COM O NICKMANE CIMEIRA
DA FLORESTA DE MOSCAVIDE.
.
Desde cedo esta manhã, nota-se um movimento desusado em Moscavide, com a chegada dos nossos senadores a alterar a paz do Bairro, pois há já um batalhão de papparazzis à porta do nº.12 da rua Almirante Gago Coutinho, tento registar imagens dos famosos.
terça-feira, março 26, 2013
PROGRAMA DE HOJE DA FESTA DO CINEMA ITALIANO
.
HOJE, DIA 26 HÁ MUITO CINEMA
ITALIANO PARA VER, A PARTIR
DAS 19 HORAS
Terça-feira | 26 de Março
19h00
I PRIMI DELLA LISTA
ROAN JOHNSON
Itália // 2011 // 85’ // Cor // Digital // Leg.Pt
Competitiva
Cinema São Jorge :: Sala 3
19h15
IL FUTURO
ALICIA SCHERSON
Itália-Chile-Alemanha-Espanha // 2013 // 94’ // Cor // Digital // Leg.Pt
Competitiva
Cinema São Jorge :: Sala Manoel de Oliveira
21h00
UOMINI SI NASCE POLIZIOTTI SI MUORE
RUGGERO DEODATO
Itália // 1976 // 98’ // Cor // Digital // Leg. Ing
Focus
Teatro do Bairro
21h15
APPUNTI PER UN FILM SU RODOLFO VALENTINO
ALESSIO DI ZIO
Itália // 2012 // 10’ // Cor // HD // Leg. Ing
Com a presença do realizador
Especial Il Corto ALESSIO DI ZIO
Cinema São Jorge :: Sala 3
21h15
LA FAMIGLIA DELL’ORCO
ALESSIO DI ZIO
Itália // 2012 //25 ’ // Cor // HD //Leg.Ing
Com a presença do realizador
Especial Il Corto ALESSIO DI ZIO
Cinema São Jorge :: Sala 3
21h15
LE FAVOLE DI CASIMIRO
ALESSIO DI ZIO
Itália // 2011 // 53’ // Cor // HD // Leg.Ing
Com a presença do realizador
Especial Il Corto ALESSIO DI ZIO
Cinema São Jorge :: Sala 3
21h30
L’INTERVALLO
LEONARDO DI COSTANZO
Itália-Suiça // 2012 // 90’ // Cor // Digital // Leg.Pt
Panorama
Cinema São Jorge :: Sala Manoel de Oliveira
HOJE, DIA 26 HÁ MUITO CINEMA
ITALIANO PARA VER, A PARTIR
DAS 19 HORAS
Terça-feira | 26 de Março
19h00
I PRIMI DELLA LISTA
ROAN JOHNSON
Itália // 2011 // 85’ // Cor // Digital // Leg.Pt
Competitiva
Cinema São Jorge :: Sala 3
19h15
IL FUTURO
ALICIA SCHERSON
Itália-Chile-Alemanha-Espanha // 2013 // 94’ // Cor // Digital // Leg.Pt
Competitiva
Cinema São Jorge :: Sala Manoel de Oliveira
21h00
UOMINI SI NASCE POLIZIOTTI SI MUORE
RUGGERO DEODATO
Itália // 1976 // 98’ // Cor // Digital // Leg. Ing
Focus
Teatro do Bairro
21h15
APPUNTI PER UN FILM SU RODOLFO VALENTINO
ALESSIO DI ZIO
Itália // 2012 // 10’ // Cor // HD // Leg. Ing
Com a presença do realizador
Especial Il Corto ALESSIO DI ZIO
Cinema São Jorge :: Sala 3
21h15
LA FAMIGLIA DELL’ORCO
ALESSIO DI ZIO
Itália // 2012 //25 ’ // Cor // HD //Leg.Ing
Com a presença do realizador
Especial Il Corto ALESSIO DI ZIO
Cinema São Jorge :: Sala 3
21h15
LE FAVOLE DI CASIMIRO
ALESSIO DI ZIO
Itália // 2011 // 53’ // Cor // HD // Leg.Ing
Com a presença do realizador
Especial Il Corto ALESSIO DI ZIO
Cinema São Jorge :: Sala 3
21h30
L’INTERVALLO
LEONARDO DI COSTANZO
Itália-Suiça // 2012 // 90’ // Cor // Digital // Leg.Pt
Panorama
Cinema São Jorge :: Sala Manoel de Oliveira
domingo, março 24, 2013
FESTA DO CINEMA ITALIANO - SEGUNDA FEIRA 25
.
O PROGRAMA DE AMANHÃ
DIA 25, 2ª.FEIRA
Segunda-feira | 25 de Março
19h00
LA LEGGENDA DI KASPAR HAUSER
DAVIDE MANULI
Itália // 2012 // 85’ // P/B // 35mm // Leg. Ing
Altre Visioni
Cinema São Jorge :: Sala 3
19h15
I PRIMI DELLA LISTA
ROAN JOHNSON
Itália // 2011 // 85’ // Cor // Digital // Leg.Pt
Competitiva
Cinema São Jorge :: Sala Manoel de Oliveira
21h00
IL BOSS
FERNANDO DI LEO
Itália // 1973 // 100’ // Cor // Leg.Ing
Focus
Teatro do Bairro
21h15
CUSUTU ‘N CODDU (Cucito addosso)
GIOVANNI LA PAROLA
Itália // 2012 // 17’ // Cor // Digital // Leg.Pt
Il Corto
Cinema São Jorge :: Sala 3
21h15
DELL’AMMAZZARE IL MAIALE
SIMONE MASSI
Itália // 2011 // 6 ’20’’ // P/B // Leg.Pt
Il Corto
Cinema São Jorge :: Sala 3
21h15
LA COLPA
FRANCESCO PRISCO
Itália // 2011 // 12’ // Cor // Digital // Leg.Pt
Il Corto
Cinema São Jorge :: Sala 3
21h15
TERRA
PIERO MESSINA
Itália // 2012 // 23’ // Cor // Digital // Leg.Pt
Il Corto
Cinema São Jorge :: Sala 3
21h15
TRAINING AUTO GENO
ASTUTILLO SMERIGLIA
Itália // 2011 // 7’ // Cor // MOV HD // Leg.Pt
Il Corto
Cinema São Jorge :: Sala 3
21h30
BELLAS MARIPOSAS
SALVATORE MEREU
Itália // 2012 // 100’ // Cor // Digital //Leg. Pt
Com a presença do realizador
Competitiva
Cinema São Jorge :: Sala Manoel de Oliveira
O PROGRAMA DE AMANHÃ
DIA 25, 2ª.FEIRA
Segunda-feira | 25 de Março
19h00
LA LEGGENDA DI KASPAR HAUSER
DAVIDE MANULI
Itália // 2012 // 85’ // P/B // 35mm // Leg. Ing
Altre Visioni
Cinema São Jorge :: Sala 3
19h15
I PRIMI DELLA LISTA
ROAN JOHNSON
Itália // 2011 // 85’ // Cor // Digital // Leg.Pt
Competitiva
Cinema São Jorge :: Sala Manoel de Oliveira
21h00
IL BOSS
FERNANDO DI LEO
Itália // 1973 // 100’ // Cor // Leg.Ing
Focus
Teatro do Bairro
21h15
CUSUTU ‘N CODDU (Cucito addosso)
GIOVANNI LA PAROLA
Itália // 2012 // 17’ // Cor // Digital // Leg.Pt
Il Corto
Cinema São Jorge :: Sala 3
21h15
DELL’AMMAZZARE IL MAIALE
SIMONE MASSI
Itália // 2011 // 6 ’20’’ // P/B // Leg.Pt
Il Corto
Cinema São Jorge :: Sala 3
21h15
LA COLPA
FRANCESCO PRISCO
Itália // 2011 // 12’ // Cor // Digital // Leg.Pt
Il Corto
Cinema São Jorge :: Sala 3
21h15
TERRA
PIERO MESSINA
Itália // 2012 // 23’ // Cor // Digital // Leg.Pt
Il Corto
Cinema São Jorge :: Sala 3
21h15
TRAINING AUTO GENO
ASTUTILLO SMERIGLIA
Itália // 2011 // 7’ // Cor // MOV HD // Leg.Pt
Il Corto
Cinema São Jorge :: Sala 3
21h30
BELLAS MARIPOSAS
SALVATORE MEREU
Itália // 2012 // 100’ // Cor // Digital //Leg. Pt
Com a presença do realizador
Competitiva
Cinema São Jorge :: Sala Manoel de Oliveira
sexta-feira, março 22, 2013
FESTA DO CINEMA ITALIANO - os filmes do dia 22- amanhã
.
O PROGRAMA AMANHÃ VAI TER
OS SEGUINTES FILMES:
Sábado | 23 de Março
15h15
SU RE
GIOVANNI COLOMBU
Itália // 2012 // 80 ’ // Cor // Digital // Leg.Ing
Altre Visioni
Cinema São Jorge :: Sala Manoel de Oliveira
15h30
SUB vs DUB
Sessões Especiais
Cinema São Jorge :: Sala Montepio
17h15
MILANO CALIBRO 9
FERNANDO DI LEO
Itália // 1972 // 100’// Cor// Digital // Leg. Ing
Focus
Cinema São Jorge :: Sala Manoel de Oliveira
17h30
LA GUERRA DEI VULCANI The war of the Vulcanoes: Bergman and Magnani
FRANCESCO PATIERNO
Itália // 2012 // 52 ’ // P/B // Digital // Leg. Ing
Amarcord
Cinema São Jorge :: Sala 3
19h00
TUTTO PARLA DI TE
ALINA MARAZZI
Itália // 2012 // 83 ’ // Cor // Digital // Leg.Ing
Altre Visioni
Cinema São Jorge :: Sala 3
19h15
GLI EQUILIBRISTI
IVANO DE MATTEO
Itália-França // 2012 // 100’ // Cor // Digital // Leg.Pt
Competitiva
Cinema São Jorge :: Sala Manoel de Oliveira
21h00
MILANO ODIA: LA POLIZIA NON PUÒ SPARARE
UMBERTO LENZI
Itália // 1974 // 99’ // Cor // Digital // Leg. Ing.
Focus
Teatro do Bairro
21h15
IL FUTURO
ALICIA SCHERSON
Itália-Chile-Alemanha-Espanha // 2013 // 94’ // Cor // Digital // Leg.Pt
Competitiva
Cinema São Jorge :: Sala 3
21h30
UNA FAMIGLIA PERFETTA
PAOLO GENOVESE
Itália // 2012 // 120’// Cor // 35mm // Leg.Pt
Com a presença do realizador
Panorama
Cinema São Jorge :: Sala Manoel de Oliveira
23h00
SE SEI VIVO SPARA
GIULIO QUESTI
Itália | Espanha // 1967 // 100’ // Cor // Digital // Leg.Ing
Focus
Teatro do Bairro
23h30
LA LEGGENDA DI KASPAR HAUSER
DAVIDE MANULI
Itália // 2012 // 85’ // P/B // 35mm // Leg. Ing
Altre Visioni
Cinema São Jorge :: Sala 3
00h30
FESTAS 8 ½ NO TEATRO DO BAIRRO
Entrada Livre :: Dj Lucky
O PROGRAMA AMANHÃ VAI TER
OS SEGUINTES FILMES:
Sábado | 23 de Março
15h15
SU RE
GIOVANNI COLOMBU
Itália // 2012 // 80 ’ // Cor // Digital // Leg.Ing
Altre Visioni
Cinema São Jorge :: Sala Manoel de Oliveira
15h30
SUB vs DUB
Sessões Especiais
Cinema São Jorge :: Sala Montepio
17h15
MILANO CALIBRO 9
FERNANDO DI LEO
Itália // 1972 // 100’// Cor// Digital // Leg. Ing
Focus
Cinema São Jorge :: Sala Manoel de Oliveira
17h30
LA GUERRA DEI VULCANI The war of the Vulcanoes: Bergman and Magnani
FRANCESCO PATIERNO
Itália // 2012 // 52 ’ // P/B // Digital // Leg. Ing
Amarcord
Cinema São Jorge :: Sala 3
19h00
TUTTO PARLA DI TE
ALINA MARAZZI
Itália // 2012 // 83 ’ // Cor // Digital // Leg.Ing
Altre Visioni
Cinema São Jorge :: Sala 3
19h15
GLI EQUILIBRISTI
IVANO DE MATTEO
Itália-França // 2012 // 100’ // Cor // Digital // Leg.Pt
Competitiva
Cinema São Jorge :: Sala Manoel de Oliveira
21h00
MILANO ODIA: LA POLIZIA NON PUÒ SPARARE
UMBERTO LENZI
Itália // 1974 // 99’ // Cor // Digital // Leg. Ing.
Focus
Teatro do Bairro
21h15
IL FUTURO
ALICIA SCHERSON
Itália-Chile-Alemanha-Espanha // 2013 // 94’ // Cor // Digital // Leg.Pt
Competitiva
Cinema São Jorge :: Sala 3
21h30
UNA FAMIGLIA PERFETTA
PAOLO GENOVESE
Itália // 2012 // 120’// Cor // 35mm // Leg.Pt
Com a presença do realizador
Panorama
Cinema São Jorge :: Sala Manoel de Oliveira
23h00
SE SEI VIVO SPARA
GIULIO QUESTI
Itália | Espanha // 1967 // 100’ // Cor // Digital // Leg.Ing
Focus
Teatro do Bairro
23h30
LA LEGGENDA DI KASPAR HAUSER
DAVIDE MANULI
Itália // 2012 // 85’ // P/B // 35mm // Leg. Ing
Altre Visioni
Cinema São Jorge :: Sala 3
00h30
FESTAS 8 ½ NO TEATRO DO BAIRRO
Entrada Livre :: Dj Lucky
quinta-feira, março 21, 2013
FESTA DO CINEMA ITALIANO 2013
,
COMEÇPU HOJE EM LISBOA A
6ª.EDIÇÃO DA FESTA DO CINE-
MA ITALIANO
A TRANCA como em todas as edições anteriores vai lá estar.
em alguns dos filmes que vão passar pelo São Jorge, Teatro do Bairro, Cinemateca.
Hoje o filme vai ser
COMEÇPU HOJE EM LISBOA A
6ª.EDIÇÃO DA FESTA DO CINE-
MA ITALIANO
A TRANCA como em todas as edições anteriores vai lá estar.
em alguns dos filmes que vão passar pelo São Jorge, Teatro do Bairro, Cinemateca.
Hoje o filme vai ser
CIMEIRA DA FLORESTA DE MOSCAVIDE
.
O NOSSO ENCONTRO DESTE MÊS VAI
ACONTECER JÁ NO DIA 28 E VAI SER
A CIMEIRA DA FLORESTA DE MOSCAVIDE
Da nossa Ministra dos Eventos e transportres frecebemos a CONVOCATÓRIA
" Caríssimos amigos manducas,
CIMEIRA DA FLORESTA DE MOSCAVIDE
Venho por este meio informar que o almoço RCeano deste mês terá lugar no dia 28/3 no "desconhecido" restaurante "A floresta de Moscavide" pelas 13h00.
Entradas (salgadinhos variados e casquinha de sapateira recheada + tostas)
Filetes de peixe com arroz de tomate e salada
Sobremesa (doce ou fruta)Vinho branco, tinto, sumos e águas e café
Preço : 16euros Como é costume aguardo as vossas respostas até dia 25
Abraços
MBS
O NOSSO ENCONTRO DESTE MÊS VAI
ACONTECER JÁ NO DIA 28 E VAI SER
A CIMEIRA DA FLORESTA DE MOSCAVIDE
Da nossa Ministra dos Eventos e transportres frecebemos a CONVOCATÓRIA
" Caríssimos amigos manducas,
CIMEIRA DA FLORESTA DE MOSCAVIDE
Venho por este meio informar que o almoço RCeano deste mês terá lugar no dia 28/3 no "desconhecido" restaurante "A floresta de Moscavide" pelas 13h00.
Entradas (salgadinhos variados e casquinha de sapateira recheada + tostas)
Filetes de peixe com arroz de tomate e salada
Sobremesa (doce ou fruta)Vinho branco, tinto, sumos e águas e café
Preço : 16euros Como é costume aguardo as vossas respostas até dia 25
Abraços
MBS
quarta-feira, março 20, 2013
SANTA BARBARA D'OESTE, SÃO PAULO
.
A TRANCA TAMBÉM É LIDA EM
SANTA BARBARA D'OESTE,
NO ESTADO DE SÃO PAULO
Santa Bárbara d'Oeste
Santa Bárbara d'Oeste é um município brasileiro no interior do estado de São Paulo. Pertencente à mesorregião e microrregião de Campinas, localiza-se a noroeste da capital do estado, distando desta cerca de 138 km. Ocupa uma área de 271,492 km², sendo que 82 km² estão em perímetro urbano,[8] e sua população em 2010 foi contada em 180 148 habitantes, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística,[5] sendo então o 43º mais populoso de São Paulo e o sexto da Região Metropolitana de Campinas, da qual faz parte.
A sede tem uma temperatura média anual de 22,2°C e na vegetação original do município predomina a Mata Atlântica. Em relação à frota automobilística, em 2009 foram contabilizados 92 754 veículos.[9] Com uma taxa de urbanização da ordem de 98,73%, o município contava, em 2009, com 44 estabelecimentos de saúde. O seu Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é de 0,819, considerado como elevado em relação ao estado.
A cidade de Santa Bárbara d'Oeste foi emancipada de Constituição (hoje Piracicaba) na década de 1900. Entretanto sua fundação é considerada como ocorrida em 1818, ano em que foi construída a igreja matriz, sendo o aniversário em 4 de dezembro, em homenagem a padroeira Santa Bárbara, que também serviu de referência para o nome da cidade. Margarida da Graça Martins é considerada como a fundadora do município, por ter doado terreno para a construção da matriz, sendo assim a cidade é o primeiro e único município brasileiro fundado por uma mulher.[10] A cidade também é considerada como o berço da indústria automobilística no Brasil, uma vez que foi a responsável pela produção do primeiro automóvel do Brasil.[10] Hoje Santa Bárbara d'Oeste é formada apenas pela Sede, não possuindo distritos, sendo subdividida apenas pelos seus pouco mais de 130 bairros.[11]
O município conta ainda com uma importante tradição cultural, que vai desde o seu artesanato até o teatro, a música e o esporte. A imigração norte-americana trouxe várias influências nas manifestações culturais e atrativos turísticos, como a realização da Festa da Imigração, a Feira das Nações e a Festa Confederada Brasil-Estados Unidos. No município está situado o Cemitério do Campo, mais conhecido por Cemitério dos Americanos, que é administrado pela Fraternidade de Descendência Americana, que promove periodicamente reuniões e eventos no local, que visam preservar as tradições e costumes dos imigrantes estadunidenses.[12]
Até por volta de 1810, a área onde está situada a região do município de Santa Bárbara d'Oeste não passava de mata virgem. Naquele ano, o lugar começou a ser desbravado com a abertura de uma estrada de rodagem ligando a freguesia de Santo Antônio de Piracicaba à Vila de São Carlos de Campinas. Com essas obras, descobriu-se uma região de solo massapé propício para o cultivo e banhada por muitas águas. A partir disso, novas sesmarias foram demarcadas para venda.[13]
Margarida da Graça Martins, viúva do Sargento-mor Francisco de Paula Martins, comprou uma sesmaria de duas léguas quadradas, delimitada ao Norte com o Rio Piracicaba e a Nordeste com o Ribeirão Quilombo. Lá fundou uma fazenda com engenho de açúcar e encarregou seu filho, o Capitão Manoel Francisco da Graça Martins, de administrar as terras, nas quais o mesmo iria radicar-se por volta de 1818, cuidando de iniciar a formação de um povoado e de erguer uma capela, sob a invocação de Santa Bárbara. Para constituir o patrimônio do novo núcleo, efetuou a doação de uma área de, aproximadamente, 30 alqueires.[11] Por Margarida ter sido originalmente a dona das terras daquele povoado, a cidade ficou conhecida por se tornar o primeiro e único município brasileiro fundado por uma mulher. E como a capela foi erguida em 1818, a data de fundação é considerada 4 de dezembro daquele ano.[10][13]
O distrito de Santa Bárbara foi criado anos mais tarde após a formação do povoado e da construção da capela, pela Lei provincial n.° 9, de 18 de fevereiro de 1842, sendo transferido do Município de Constituição para o de Campinas, pela de n.° 1, de 23 de janeiro de 1844. Pela Lei provincial n.° 12, de 2 de março de 1846, o Distrito passou a pertencer ao Município de Piracicaba, ex-Constituição. A Lei provincial n.° 2, de 15 de junho de 1869 criou oficialmente o município, com a denominação de Santa Bárbara, com território desmembrado do de Piracicaba. A sede municipal recebeu foros de cidade através da Lei estadual n.° 1.038, de 19 de dezembro de 1906. O Município sempre foi constituído de um único distrito. Pelo Decreto-lei estadual n.° 14.334 de 30 de novembro de 1944, passou a denominar-se Santa Bárbara d'Oeste em homenagem a padroeira.[11]
Século XIX
À medida que a região foi sendo povoada, novos lavradores chegavam à cidade. Em 16 de abril de 1839, ocorreu a elevação à condição de Capela Curada de Santa Bárbara dos Toledos[10] (O nome "Toledos" foi adicionado em referência ao riacho que cruzava a cidade, denominado Ribeirão dos Toledos), passando a ser o quarto distrito da Vila Nova da Constituição (atual cidade de Piracicaba) e o décimo sexto da Comarca de Porto Feliz. A capela curada foi elevada a condição de freguesia a 18 de fevereiro de 1842, pela Assembleia Legislativa Provincial, conforme lei provincial número 9 sancionada pelo presidente da província José da Costa Carvalho, o barão de Monte Alegre.[13]
Em 23 de janeiro de 1844, a freguesia de Santa Bárbara foi incorporada ao município de Campinas. A lei provincial editada em 2 de março de 1846 novamente anexou a freguesia de Santa Bárbara ao município de Vila da Constituição, atual Piracicaba.[13] A lei provincial número 2 de 15 de junho de 1869, criou o município de Santa Bárbara desmembrando-o de Piracicaba.[13]
Imigração dos Estados Unidos
A partir de 1867 passaram a chegar os imigrantes estadunidenses, sulistas sobreviventes da Guerra de Secessão.[10] Juntamente com seus costumes e culturas, os norte-americanos também trouxeram novos métodos e técnicas agrícolas, contribuindo em muito para o progresso da agricultura.[10] Além das novas técnicas agrícolas, os estadunidenses trouxeram novos credos religiosos para o Brasil. Em 10 de setembro de 1871 foi fundada a primeira igreja batista brasileira, em terras barbarenses.[14]
De todas as regiões que acolheram americanos, Santa Bárbara d'Oeste, foi uma das que mais se desenvolveram. Os primeiros norte-americanos a chegar no município foram o coronel William Hutchinson Norris, ex-combatente da Guerra Civil Americana e ex-senador do estado do Alabama, e seu filho, que passaram a ministrar cursos sobre técnicas de cultivo de algodão aos fazendeiros locais. Uma vez estabelecidos, receberam o restante da família e outros conterrâneos.[13]
A imigração norte-americana deu início a um dos principais eventos da cidade. Trimestralmente acontece em Santa Bárbara d'Oeste a Reunião da Fraternidade Descendência Americana e, anualmente, acontece a Festa Confederada Brasil-Estados Unidos no Cemitério do Campo,[12] onde descendentes, do país inteiro, vestidos com roupas típicas do sul dos Estados Unidos, se reúnem para preservar suas tradições. Muitos imigrantes que vieram para Santa Bárbara d'Oeste conseguiram destaque nacional, como foi o caso de Pérola Byington, uma filantropa e ativista social nascida na cidade.
Imigração italiana
Também durante o século XIX vieram os colonos de origem européia, principalmente italianos. Aos poucos o povoado também foi crescendo, abrindo oficinas, fabricando-se implementos agrícolas e desenvolvendo outras atividades artesanais.[10]
Para resgatar a cultura e memória dos italianos que deixaram sua pátria e se aventuraram em uma nova vida no Brasil, um grupo de descendentes fundou o "Circolo Italiano di Santa Bárbara d'Oeste". Anualmente, o grupo promove a "Semana Cultural Italiana", que conta com apresentações de corais e cantores ítalo-brasileiros, exibição de filmes, exposições no Museu da Imigração, apresentações de peças de teatro e missas celebradas com cânticos e ritos em italiano.[13]
Séculos XX e XXI
A indústria do açúcar tomou grande impulso no final do século XIX, com o aumento na demanda desse produto. Nessa época foram instaladas grandes usinas açucareiras no município, dentre as quais destacam-se a Usina de Cillo e a Usina Santa Bárbara (atualmente desativadas).[10] Por conseguinte, a partir da década de 1920 surgiram diversas indústrias de implementos agrícolas e indústrias têxteis. Com o passar dos anos, surgiram novas indústrias e, na década de 1950, foi produzido no município o primeiro automóvel brasileiro: o Romi-Isetta, lançado em 5 de setembro de 1956.[10]
Entre as décadas de 1960 e 1970, o rápido desenvolvimento de Americana, fez com que muitas pessoas viessem a procura de emprego e moradia. Como o território americanense é pequeno ele não comportou esse crescimento, e essas pessoas só tiveram a opção de se estabelecer na divisa entre Santa Bárbara e Americana, gerando o fenômeno de conurbação no local e dando origem a região conhecida como Zona Leste de Santa Bárbara. Esse fenômeno ocorreu também pelo fato de que a maioria da população desconhecia onde terminava um município e começava outro. Isso se dava porque o limite dos municípios ainda não estava totalmente fixado. O problema foi resolvido e a divisa das cidades foi fixada como a avenida que corta a região, que recebeu o nome de Avenida da Amizade.[15][16][17] A conurbação, apesar de ter trazido desenvolvimento para Santa Bárbara, também trouxe problemas. O grande aumento demográfico ocasionou forte desequilíbrio nas contas públicas do município, que não estava preparado para receber um fluxo tão grande de pessoas e arcar com as despesas. Isso causou anos de estagnação econômica, que hoje estão sendo superados graças ao desenvolvimento da cidade e de toda a região.[13]
Desde os anos 2000, graças a investimentos públicos e privados, a cidade vem alcançando seu equilíbrio econômico e social, tornando-se um município cada vez mais competitivo perante a Região Metropolitana de Campinas. Leis de incentivos para empresas que se instalarem na cidade foram criadas e a obra de ampliação da Rodovia dos Bandeirantes, cujo trajeto passa pelo município, trouxe novas possibilidades de desenvolvimento.[13]
Santa Bárbara é hoje uma das principais forças econômicas da Região Metropolitana de Campinas, apresentando uma boa qualidade de vida, como é possível comprovar através de seu Índice de Desenvolvimento Humano (IDH),[6] além disso os índices de desemprego e violência, apesar de não estarem nos mesmos índices de outrora, ainda continuam baixos se comparado a cidades vizinhas. A cidade apresenta um forte caráter industrial, atualmente, além da Romi, Usina Furlan, Goodyear, Canatiba, Mazak e Denso são algumas das empresas instaladas em seu pólo industrial.[18] A cidade possui bons espaços para lazer como o Shopping Tivoli, um dos principais shoppings da região e grande ponto de encontro e de compras da cidade, inaugurado em novembro de 1998, e por onde passam mensalmente cerca de 700 mil pessoas. Ele atende a população compreendida pelos municípios de Santa Bárbara d´Oeste, Americana, Nova Odessa, Sumaré e Hortolândia, além de atender as regiões de Piracicaba e Limeira.[13]
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A TRANCA TAMBÉM É LIDA EM
SANTA BARBARA D'OESTE,
NO ESTADO DE SÃO PAULO
Santa Bárbara d'Oeste
Santa Bárbara d'Oeste é um município brasileiro no interior do estado de São Paulo. Pertencente à mesorregião e microrregião de Campinas, localiza-se a noroeste da capital do estado, distando desta cerca de 138 km. Ocupa uma área de 271,492 km², sendo que 82 km² estão em perímetro urbano,[8] e sua população em 2010 foi contada em 180 148 habitantes, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística,[5] sendo então o 43º mais populoso de São Paulo e o sexto da Região Metropolitana de Campinas, da qual faz parte.
A sede tem uma temperatura média anual de 22,2°C e na vegetação original do município predomina a Mata Atlântica. Em relação à frota automobilística, em 2009 foram contabilizados 92 754 veículos.[9] Com uma taxa de urbanização da ordem de 98,73%, o município contava, em 2009, com 44 estabelecimentos de saúde. O seu Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é de 0,819, considerado como elevado em relação ao estado.
A cidade de Santa Bárbara d'Oeste foi emancipada de Constituição (hoje Piracicaba) na década de 1900. Entretanto sua fundação é considerada como ocorrida em 1818, ano em que foi construída a igreja matriz, sendo o aniversário em 4 de dezembro, em homenagem a padroeira Santa Bárbara, que também serviu de referência para o nome da cidade. Margarida da Graça Martins é considerada como a fundadora do município, por ter doado terreno para a construção da matriz, sendo assim a cidade é o primeiro e único município brasileiro fundado por uma mulher.[10] A cidade também é considerada como o berço da indústria automobilística no Brasil, uma vez que foi a responsável pela produção do primeiro automóvel do Brasil.[10] Hoje Santa Bárbara d'Oeste é formada apenas pela Sede, não possuindo distritos, sendo subdividida apenas pelos seus pouco mais de 130 bairros.[11]
O município conta ainda com uma importante tradição cultural, que vai desde o seu artesanato até o teatro, a música e o esporte. A imigração norte-americana trouxe várias influências nas manifestações culturais e atrativos turísticos, como a realização da Festa da Imigração, a Feira das Nações e a Festa Confederada Brasil-Estados Unidos. No município está situado o Cemitério do Campo, mais conhecido por Cemitério dos Americanos, que é administrado pela Fraternidade de Descendência Americana, que promove periodicamente reuniões e eventos no local, que visam preservar as tradições e costumes dos imigrantes estadunidenses.[12]
Até por volta de 1810, a área onde está situada a região do município de Santa Bárbara d'Oeste não passava de mata virgem. Naquele ano, o lugar começou a ser desbravado com a abertura de uma estrada de rodagem ligando a freguesia de Santo Antônio de Piracicaba à Vila de São Carlos de Campinas. Com essas obras, descobriu-se uma região de solo massapé propício para o cultivo e banhada por muitas águas. A partir disso, novas sesmarias foram demarcadas para venda.[13]
Margarida da Graça Martins, viúva do Sargento-mor Francisco de Paula Martins, comprou uma sesmaria de duas léguas quadradas, delimitada ao Norte com o Rio Piracicaba e a Nordeste com o Ribeirão Quilombo. Lá fundou uma fazenda com engenho de açúcar e encarregou seu filho, o Capitão Manoel Francisco da Graça Martins, de administrar as terras, nas quais o mesmo iria radicar-se por volta de 1818, cuidando de iniciar a formação de um povoado e de erguer uma capela, sob a invocação de Santa Bárbara. Para constituir o patrimônio do novo núcleo, efetuou a doação de uma área de, aproximadamente, 30 alqueires.[11] Por Margarida ter sido originalmente a dona das terras daquele povoado, a cidade ficou conhecida por se tornar o primeiro e único município brasileiro fundado por uma mulher. E como a capela foi erguida em 1818, a data de fundação é considerada 4 de dezembro daquele ano.[10][13]
O distrito de Santa Bárbara foi criado anos mais tarde após a formação do povoado e da construção da capela, pela Lei provincial n.° 9, de 18 de fevereiro de 1842, sendo transferido do Município de Constituição para o de Campinas, pela de n.° 1, de 23 de janeiro de 1844. Pela Lei provincial n.° 12, de 2 de março de 1846, o Distrito passou a pertencer ao Município de Piracicaba, ex-Constituição. A Lei provincial n.° 2, de 15 de junho de 1869 criou oficialmente o município, com a denominação de Santa Bárbara, com território desmembrado do de Piracicaba. A sede municipal recebeu foros de cidade através da Lei estadual n.° 1.038, de 19 de dezembro de 1906. O Município sempre foi constituído de um único distrito. Pelo Decreto-lei estadual n.° 14.334 de 30 de novembro de 1944, passou a denominar-se Santa Bárbara d'Oeste em homenagem a padroeira.[11]
Século XIX
À medida que a região foi sendo povoada, novos lavradores chegavam à cidade. Em 16 de abril de 1839, ocorreu a elevação à condição de Capela Curada de Santa Bárbara dos Toledos[10] (O nome "Toledos" foi adicionado em referência ao riacho que cruzava a cidade, denominado Ribeirão dos Toledos), passando a ser o quarto distrito da Vila Nova da Constituição (atual cidade de Piracicaba) e o décimo sexto da Comarca de Porto Feliz. A capela curada foi elevada a condição de freguesia a 18 de fevereiro de 1842, pela Assembleia Legislativa Provincial, conforme lei provincial número 9 sancionada pelo presidente da província José da Costa Carvalho, o barão de Monte Alegre.[13]
Em 23 de janeiro de 1844, a freguesia de Santa Bárbara foi incorporada ao município de Campinas. A lei provincial editada em 2 de março de 1846 novamente anexou a freguesia de Santa Bárbara ao município de Vila da Constituição, atual Piracicaba.[13] A lei provincial número 2 de 15 de junho de 1869, criou o município de Santa Bárbara desmembrando-o de Piracicaba.[13]
Imigração dos Estados Unidos
A partir de 1867 passaram a chegar os imigrantes estadunidenses, sulistas sobreviventes da Guerra de Secessão.[10] Juntamente com seus costumes e culturas, os norte-americanos também trouxeram novos métodos e técnicas agrícolas, contribuindo em muito para o progresso da agricultura.[10] Além das novas técnicas agrícolas, os estadunidenses trouxeram novos credos religiosos para o Brasil. Em 10 de setembro de 1871 foi fundada a primeira igreja batista brasileira, em terras barbarenses.[14]
De todas as regiões que acolheram americanos, Santa Bárbara d'Oeste, foi uma das que mais se desenvolveram. Os primeiros norte-americanos a chegar no município foram o coronel William Hutchinson Norris, ex-combatente da Guerra Civil Americana e ex-senador do estado do Alabama, e seu filho, que passaram a ministrar cursos sobre técnicas de cultivo de algodão aos fazendeiros locais. Uma vez estabelecidos, receberam o restante da família e outros conterrâneos.[13]
A imigração norte-americana deu início a um dos principais eventos da cidade. Trimestralmente acontece em Santa Bárbara d'Oeste a Reunião da Fraternidade Descendência Americana e, anualmente, acontece a Festa Confederada Brasil-Estados Unidos no Cemitério do Campo,[12] onde descendentes, do país inteiro, vestidos com roupas típicas do sul dos Estados Unidos, se reúnem para preservar suas tradições. Muitos imigrantes que vieram para Santa Bárbara d'Oeste conseguiram destaque nacional, como foi o caso de Pérola Byington, uma filantropa e ativista social nascida na cidade.
Imigração italiana
Também durante o século XIX vieram os colonos de origem européia, principalmente italianos. Aos poucos o povoado também foi crescendo, abrindo oficinas, fabricando-se implementos agrícolas e desenvolvendo outras atividades artesanais.[10]
Para resgatar a cultura e memória dos italianos que deixaram sua pátria e se aventuraram em uma nova vida no Brasil, um grupo de descendentes fundou o "Circolo Italiano di Santa Bárbara d'Oeste". Anualmente, o grupo promove a "Semana Cultural Italiana", que conta com apresentações de corais e cantores ítalo-brasileiros, exibição de filmes, exposições no Museu da Imigração, apresentações de peças de teatro e missas celebradas com cânticos e ritos em italiano.[13]
Séculos XX e XXI
A indústria do açúcar tomou grande impulso no final do século XIX, com o aumento na demanda desse produto. Nessa época foram instaladas grandes usinas açucareiras no município, dentre as quais destacam-se a Usina de Cillo e a Usina Santa Bárbara (atualmente desativadas).[10] Por conseguinte, a partir da década de 1920 surgiram diversas indústrias de implementos agrícolas e indústrias têxteis. Com o passar dos anos, surgiram novas indústrias e, na década de 1950, foi produzido no município o primeiro automóvel brasileiro: o Romi-Isetta, lançado em 5 de setembro de 1956.[10]
Entre as décadas de 1960 e 1970, o rápido desenvolvimento de Americana, fez com que muitas pessoas viessem a procura de emprego e moradia. Como o território americanense é pequeno ele não comportou esse crescimento, e essas pessoas só tiveram a opção de se estabelecer na divisa entre Santa Bárbara e Americana, gerando o fenômeno de conurbação no local e dando origem a região conhecida como Zona Leste de Santa Bárbara. Esse fenômeno ocorreu também pelo fato de que a maioria da população desconhecia onde terminava um município e começava outro. Isso se dava porque o limite dos municípios ainda não estava totalmente fixado. O problema foi resolvido e a divisa das cidades foi fixada como a avenida que corta a região, que recebeu o nome de Avenida da Amizade.[15][16][17] A conurbação, apesar de ter trazido desenvolvimento para Santa Bárbara, também trouxe problemas. O grande aumento demográfico ocasionou forte desequilíbrio nas contas públicas do município, que não estava preparado para receber um fluxo tão grande de pessoas e arcar com as despesas. Isso causou anos de estagnação econômica, que hoje estão sendo superados graças ao desenvolvimento da cidade e de toda a região.[13]
Desde os anos 2000, graças a investimentos públicos e privados, a cidade vem alcançando seu equilíbrio econômico e social, tornando-se um município cada vez mais competitivo perante a Região Metropolitana de Campinas. Leis de incentivos para empresas que se instalarem na cidade foram criadas e a obra de ampliação da Rodovia dos Bandeirantes, cujo trajeto passa pelo município, trouxe novas possibilidades de desenvolvimento.[13]
Santa Bárbara é hoje uma das principais forças econômicas da Região Metropolitana de Campinas, apresentando uma boa qualidade de vida, como é possível comprovar através de seu Índice de Desenvolvimento Humano (IDH),[6] além disso os índices de desemprego e violência, apesar de não estarem nos mesmos índices de outrora, ainda continuam baixos se comparado a cidades vizinhas. A cidade apresenta um forte caráter industrial, atualmente, além da Romi, Usina Furlan, Goodyear, Canatiba, Mazak e Denso são algumas das empresas instaladas em seu pólo industrial.[18] A cidade possui bons espaços para lazer como o Shopping Tivoli, um dos principais shoppings da região e grande ponto de encontro e de compras da cidade, inaugurado em novembro de 1998, e por onde passam mensalmente cerca de 700 mil pessoas. Ele atende a população compreendida pelos municípios de Santa Bárbara d´Oeste, Americana, Nova Odessa, Sumaré e Hortolândia, além de atender as regiões de Piracicaba e Limeira.[13]
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terça-feira, março 19, 2013
sábado, março 16, 2013
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A TRANCA É LIDA TAMBÉM EM BARRA VELHA
NO ESTADO E SANTA CATARINA.
Barra Velha
Fundação
7 de dezembro de 1961
Barra Velha é um município brasileiro do estado de Santa Catarina. Localiza-se a uma latitude 26º37'56" sul e a uma longitude 48º41'05" oeste, estando a uma altitude de 35 metros. Sua população estimada em 2008 era de 19.474 habitantes.
Turismo
Possui um clima muito agradável, principalmente no verão, com belas praias. É um município que se destaca, entre os demais do estado de Santa Catarina, pelas belas praias que possui, e por uma lagoa com aproximadamente 10 kms de extensão, própria para a prática de esportes náuticos.
A atividade pesqueira é um setor que chama a atenção dos turistas, podendo-se comprar pescados diretamente dos barcos de pesca; a prática da pesca esportiva também atrai visitantes de várias regiões do país.
No município também há o famoso morro do Cristo, onde há um mini Cristo Redentor. Todos os anos cresce o número de visitantes ao município, o que faz com que seu comércio se atualize ano a ano. Grandes cidades próximas: Blumenau, Brusque, Jaraguá do Sul, Itajaí e Joinville.
Possui o Parque Natural Municpal Caminho do Peabirú, considerada uma área de alta relevância ecológica, uma vez que representa um extenso remanescente de restinga arbórea. Apesar do PNM ocupar uma área relativamente pequena (422,4 ha), apresenta uma relevante qualidade ambiental, com vegetação secundária em estágio médio e avançada de regeneração. Além da qualidade de sua vegetação, por se tratar de uma unidade de conservação urbana, traz benefícios consideráveis ao ambiente da cidade. No que diz respeito à fauna do PNM e do entorno, foram registradas 38 de anfíbios, 40 répteis, 133 aves e 58 de mamíferos, perfazendo um total de 269 espécies.
Mas o Principal ponto turistico da cidade é a Estatua da Libertade,que esta localizada na Parada Havan,no local além de uma mega loja, exitem franquista das redes de Fast Food McDonald's e Subway que atraem túristas da região, mesmono inverno
A TRANCA É LIDA TAMBÉM EM BARRA VELHA
NO ESTADO E SANTA CATARINA.
Barra Velha
Fundação
7 de dezembro de 1961
Barra Velha é um município brasileiro do estado de Santa Catarina. Localiza-se a uma latitude 26º37'56" sul e a uma longitude 48º41'05" oeste, estando a uma altitude de 35 metros. Sua população estimada em 2008 era de 19.474 habitantes.
Turismo
Possui um clima muito agradável, principalmente no verão, com belas praias. É um município que se destaca, entre os demais do estado de Santa Catarina, pelas belas praias que possui, e por uma lagoa com aproximadamente 10 kms de extensão, própria para a prática de esportes náuticos.
A atividade pesqueira é um setor que chama a atenção dos turistas, podendo-se comprar pescados diretamente dos barcos de pesca; a prática da pesca esportiva também atrai visitantes de várias regiões do país.
No município também há o famoso morro do Cristo, onde há um mini Cristo Redentor. Todos os anos cresce o número de visitantes ao município, o que faz com que seu comércio se atualize ano a ano. Grandes cidades próximas: Blumenau, Brusque, Jaraguá do Sul, Itajaí e Joinville.
Possui o Parque Natural Municpal Caminho do Peabirú, considerada uma área de alta relevância ecológica, uma vez que representa um extenso remanescente de restinga arbórea. Apesar do PNM ocupar uma área relativamente pequena (422,4 ha), apresenta uma relevante qualidade ambiental, com vegetação secundária em estágio médio e avançada de regeneração. Além da qualidade de sua vegetação, por se tratar de uma unidade de conservação urbana, traz benefícios consideráveis ao ambiente da cidade. No que diz respeito à fauna do PNM e do entorno, foram registradas 38 de anfíbios, 40 répteis, 133 aves e 58 de mamíferos, perfazendo um total de 269 espécies.
Mas o Principal ponto turistico da cidade é a Estatua da Libertade,que esta localizada na Parada Havan,no local além de uma mega loja, exitem franquista das redes de Fast Food McDonald's e Subway que atraem túristas da região, mesmono inverno
quinta-feira, março 14, 2013
quarta-feira, março 13, 2013
EUCLIDES DA CUNHA, BAHIA
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EUCLIDES DA CUNHA ,ANTIGA CUMBE
CIDADE DO CURA DE CANUDOS, DOS
TEMPOS DE ANTÓNIO CONSELHEIRO.
Euclides da Cunha (Bahia)
Municípios limítrofes
Monte Santo, Novo Triunfo, Quijingue, Cansanção, Cícero Dantas, Jeremoabo, Canudos e Banzaê.
Distância até a capital
311 km
Euclides da Cunha é um município brasileiro do estado da Bahia. Localiza-se a uma latitude 10º30'27" sul e a uma longitude 39º00'57" oeste, estando a uma altitude de 472 metros. Sua população de acordo com o censo de 2010 é de 56.312 habitantes. Possui uma área de 2.324,965 km².
História
Os primeiros habitantes da região foram os índios caimbés, que se instalaram inicialmente na aldeia de Massacará, transferindo-se posteriormente para outro sítio que mais tarde receberia a denominação de Fazenda Caimbé. Os padres jesuítas,em missão de catequese pelo sertão, construíram no local da atual vila de Massacará, uma capela e um convento. Por volta de 1840, o Cap. José Higino dos Santos Lobo (1809-1894) fixou residência na Fazenda Carrancudo. Por seu intermédio político, logrou-se que fosse naquele local construído um açude público, em 1868, denominado de Tanque da Nação. Sendo este açude um ótimo manancial de água numa região seca, a população começou a se multiplicar. Colonos vindos de Monte Santo e Tucano se fixaram com suas famílias, dedicando-se à lavoura e a criação de gado. Surgiu, então, a vila a qual chamaram de Vila do Cumbe. A localidade continuou evoluindo até a sua emancipação política em 19 de setembro de 1933, quando, por iniciativa do escritor José Aras, adotou o nome de Euclides da Cunha.
Características econômicas
Agricultura: produção expressiva de feijão, milho e mandioca. Na pecuária destacam-se os rebanhos ovinos, suínos, asininos, caprinos e muares. É ainda produtor de galináceos e de mel de abelhas. No setor de bens minerais é produtor de cal e calcário. Seu parque hoteleiro registra 439 leitos. No ano de 2001, o município registrou 10.628 consumidores de energia elétrica com um consumo de 13.608mwh. Segundo dados da SEI/IBGE, o PIB do município para 2003 foi de R$121,97 milhões, sendo 33,92% para agropecuária, 9,06% para indústria e 57,02% para serviços. A cidade conta ainda com a exploração mineral do calcário, cal virgem e pedra; conta também com uma fábrica de móveis estofados.
Cultura
A cidade possui grande atividade cultural, com artesanato e sete companhias teatrais, tais como Foco, Filhos do sol, Farinha Seca, Farrapos, Oxente, Arte Brasileira, Alma de Aprendiz e, provavelmente, algumas de colégios e povoados. Existem artesãs e artesãos que trabalham com barro, piaçava e outros materiais encontrados na própria cidade.
EUCLIDES DA CUNHA ,ANTIGA CUMBE
CIDADE DO CURA DE CANUDOS, DOS
TEMPOS DE ANTÓNIO CONSELHEIRO.
Euclides da Cunha (Bahia)
Municípios limítrofes
Monte Santo, Novo Triunfo, Quijingue, Cansanção, Cícero Dantas, Jeremoabo, Canudos e Banzaê.
Distância até a capital
311 km
Euclides da Cunha é um município brasileiro do estado da Bahia. Localiza-se a uma latitude 10º30'27" sul e a uma longitude 39º00'57" oeste, estando a uma altitude de 472 metros. Sua população de acordo com o censo de 2010 é de 56.312 habitantes. Possui uma área de 2.324,965 km².
História
Os primeiros habitantes da região foram os índios caimbés, que se instalaram inicialmente na aldeia de Massacará, transferindo-se posteriormente para outro sítio que mais tarde receberia a denominação de Fazenda Caimbé. Os padres jesuítas,em missão de catequese pelo sertão, construíram no local da atual vila de Massacará, uma capela e um convento. Por volta de 1840, o Cap. José Higino dos Santos Lobo (1809-1894) fixou residência na Fazenda Carrancudo. Por seu intermédio político, logrou-se que fosse naquele local construído um açude público, em 1868, denominado de Tanque da Nação. Sendo este açude um ótimo manancial de água numa região seca, a população começou a se multiplicar. Colonos vindos de Monte Santo e Tucano se fixaram com suas famílias, dedicando-se à lavoura e a criação de gado. Surgiu, então, a vila a qual chamaram de Vila do Cumbe. A localidade continuou evoluindo até a sua emancipação política em 19 de setembro de 1933, quando, por iniciativa do escritor José Aras, adotou o nome de Euclides da Cunha.
Características econômicas
Agricultura: produção expressiva de feijão, milho e mandioca. Na pecuária destacam-se os rebanhos ovinos, suínos, asininos, caprinos e muares. É ainda produtor de galináceos e de mel de abelhas. No setor de bens minerais é produtor de cal e calcário. Seu parque hoteleiro registra 439 leitos. No ano de 2001, o município registrou 10.628 consumidores de energia elétrica com um consumo de 13.608mwh. Segundo dados da SEI/IBGE, o PIB do município para 2003 foi de R$121,97 milhões, sendo 33,92% para agropecuária, 9,06% para indústria e 57,02% para serviços. A cidade conta ainda com a exploração mineral do calcário, cal virgem e pedra; conta também com uma fábrica de móveis estofados.
Cultura
A cidade possui grande atividade cultural, com artesanato e sete companhias teatrais, tais como Foco, Filhos do sol, Farinha Seca, Farrapos, Oxente, Arte Brasileira, Alma de Aprendiz e, provavelmente, algumas de colégios e povoados. Existem artesãs e artesãos que trabalham com barro, piaçava e outros materiais encontrados na própria cidade.
gente nossa . a SOFIA
terça-feira, março 12, 2013
LEONARDO BOFF e RATZINGER
.
REPITO HOJE UM TEXTO QUE A
TRANCA PUBLICOU EM 2005,
AQUANDO DA ELEIÇÃO DE
RATZINGER A PAPA-
LEONARDO BOFF, quando ontem ouviu a notícia de que RATZINGER é o novo Papa, dis
se em entrevista à TSF:
-"Será decerto um grande passo atrás da Igreja, acho que não se poderia encontrar outro Papa mais conservador".
-"Quando fui chamado ao Vaticano, por causa das minhas ideias sobre a Teoria da
Libertação, Ratzinger mandou-me entrar no seu gabinete, mandou que me sentasse na cadeira onde já haviam sofrido semelhante interrogatório GALILEU GALILEI, e GIORDANO BRUNO, nos tempos da antecessora da Congregação para a Fé e doutrina, que foi a SANTA INQUISIÇÂO, para referir só dois dos mais conhecidos , e depois de me ter feito um interrogatório prolongado, decidiu-se por uma punição severìssima, ordenando-me o silêncio, a abstenção de escrever, falar em público e viajar".
.
Em 1984, as relações entre o clero progressista e o papa já não eram mais tão calorosas. Depois de um longo período de divergência com a cúpula da Igreja, por causa de suas posições independentes, o frade franciscano Leonardo Boff, então com 44 anos, foi chamado ao Vaticano pelo prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, o cardeal alemão Joseph Ratzinger, pelo teor explosivo de seu livro Igreja: Carisma e Poder, no qual reprovava a estrutura hierárquica da Igreja. Boff foi recebido no dia 7 de setembro, poucos dias após Ratzinger ter publicado uma dura instrução, na qual acusava os religiosos que defendiam o movimento de cometer ''graves desvios teológicos''.
Boff entregou a Ratzinger um documento de apoio a seu trabalho com a assinatura de 50 mil brasileiros. Não bastou para que suas teses fossem condenadas. No dia 26 de abril de 1985 lhe foi imposto um ano de silêncio obsequioso, que Boff acatou. Em 1987 seu livro Trindade e Sociedade não foi publicado na Itália, por interferência de Ratzinger. Em 1991 foi obrigado a deixar o cargo de redator-chefe da revista Vozes e, no ano seguinte, proibido de lecionar. Em 26 de maio de 1992, Boff abandonou o sacerdócio para se casar com sua ex-secretária. Hoje, Boff escreve e viaja pelo mundo convidado para palestras.
Eis um artigo publicado por LEONARDO BOFF no site ADITAL, Notícias da América Latina e Caribe, em 13 de Abril deste ano, portanto 6 dias antes da eleição de RATZINGER a PApa:
A Igreja como problema
Leonardo Boff *
Adital - Mais que resposta a problemas a Igreja mesma é um problema. No século XVI com a Reforma protestante dilacerou-se o corpo da cristandade e na Igreja criou-se um problema: entre tantas Igrejas, qual é a verdadeira? Para reafirmar-se, organizou uma defensiva chamada Contra-Reforma. A partir do século XVII com o despontar da razão crítica e da secularização, agravou-se o problema da Igreja: tem sentido ainda a religião, a revelação e a Igreja? Novamente para defender-se, organizou outra defensiva contra o mundo moderno. Os dois processos ocasionaram uma excessiva centralização da Igreja sobre si mesma e assim sua marginalização do curso da história. O Papa João XXIII que tinha enorme bom senso captou o equívoco da defensiva. E também foi suficientemente humilde para perceber que sozinho não poderia fazer um acerto de contas, sem dividir a Igreja. Convocou os bispos do mundo inteiro, reunidos no Concílio Vaticano II (1962-1965) para encontrar juntos uma resposta positiva.
Em conseqüência a Igreja se entendeu a si mesma como Povo de Deus, viu a necessidade do diálogo ecumênico com as Igrejas e com as demais religiões e a urgência do mesmo diálogo com o mundo moderno, valorizando suas principais conquistas. Nasceu um novo rosto da Igreja moderna. É a Reforma Católica que tanta esperança e vida nova tem suscitado pelo mundo afora.
Entretanto, em todos os processos de mudanças há sempre resistências e oposições. Elas predominaram naquelas Igrejas que eram perseguidas como na Polônia e em setores importantes da Cúria vaticana, notoriamente conservadora.
Desta área veio o Papa João Paulo II. Com ele começa uma Contra-Reforma contra a Reforma Católica. Retoma o conceito de Igreja fundamentalmente como Hierarquia. Reafirma que as outras Igrejas não são propriamente Igrejas, tendo apenas elementos eclesiais e sustenta que a Igreja é a única religião verdadeira e que os professantes das religiões do mundo estão em grave risco de salvação. É o conteúdo essencial do documento Dominus Jesus do ano 2000 publicado pelo Card. Ratzinger e aprovado pelo Papa. O coração ecumênico continuou organizando encontros cordiais, mas a cabeça fundamentalista criou um sentimento avassalador: a Igreja Católica não muda mesmo e conserva sua arrogância fundamental. Este fechamento se manifestou em quase todos os âmbitos, na administração da Igreja, na doutrina, na moral especialmente no que se refere à sexualidade e à mulher. O Pontificado de João Paulo II significou um longo hiato no processo de atualização da Igreja. Foi uma tentativa de voltar ao modelo anterior, da Igreja bastião de verdades ao invés da casa de janelas e portas abertas a todos de boa-vontade.
* Teólogo
REPITO HOJE UM TEXTO QUE A
TRANCA PUBLICOU EM 2005,
AQUANDO DA ELEIÇÃO DE
RATZINGER A PAPA-
LEONARDO BOFF, quando ontem ouviu a notícia de que RATZINGER é o novo Papa, dis
se em entrevista à TSF:
-"Será decerto um grande passo atrás da Igreja, acho que não se poderia encontrar outro Papa mais conservador".
-"Quando fui chamado ao Vaticano, por causa das minhas ideias sobre a Teoria da
Libertação, Ratzinger mandou-me entrar no seu gabinete, mandou que me sentasse na cadeira onde já haviam sofrido semelhante interrogatório GALILEU GALILEI, e GIORDANO BRUNO, nos tempos da antecessora da Congregação para a Fé e doutrina, que foi a SANTA INQUISIÇÂO, para referir só dois dos mais conhecidos , e depois de me ter feito um interrogatório prolongado, decidiu-se por uma punição severìssima, ordenando-me o silêncio, a abstenção de escrever, falar em público e viajar".
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Em 1984, as relações entre o clero progressista e o papa já não eram mais tão calorosas. Depois de um longo período de divergência com a cúpula da Igreja, por causa de suas posições independentes, o frade franciscano Leonardo Boff, então com 44 anos, foi chamado ao Vaticano pelo prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, o cardeal alemão Joseph Ratzinger, pelo teor explosivo de seu livro Igreja: Carisma e Poder, no qual reprovava a estrutura hierárquica da Igreja. Boff foi recebido no dia 7 de setembro, poucos dias após Ratzinger ter publicado uma dura instrução, na qual acusava os religiosos que defendiam o movimento de cometer ''graves desvios teológicos''.
Boff entregou a Ratzinger um documento de apoio a seu trabalho com a assinatura de 50 mil brasileiros. Não bastou para que suas teses fossem condenadas. No dia 26 de abril de 1985 lhe foi imposto um ano de silêncio obsequioso, que Boff acatou. Em 1987 seu livro Trindade e Sociedade não foi publicado na Itália, por interferência de Ratzinger. Em 1991 foi obrigado a deixar o cargo de redator-chefe da revista Vozes e, no ano seguinte, proibido de lecionar. Em 26 de maio de 1992, Boff abandonou o sacerdócio para se casar com sua ex-secretária. Hoje, Boff escreve e viaja pelo mundo convidado para palestras.
Eis um artigo publicado por LEONARDO BOFF no site ADITAL, Notícias da América Latina e Caribe, em 13 de Abril deste ano, portanto 6 dias antes da eleição de RATZINGER a PApa:
A Igreja como problema
Leonardo Boff *
Adital - Mais que resposta a problemas a Igreja mesma é um problema. No século XVI com a Reforma protestante dilacerou-se o corpo da cristandade e na Igreja criou-se um problema: entre tantas Igrejas, qual é a verdadeira? Para reafirmar-se, organizou uma defensiva chamada Contra-Reforma. A partir do século XVII com o despontar da razão crítica e da secularização, agravou-se o problema da Igreja: tem sentido ainda a religião, a revelação e a Igreja? Novamente para defender-se, organizou outra defensiva contra o mundo moderno. Os dois processos ocasionaram uma excessiva centralização da Igreja sobre si mesma e assim sua marginalização do curso da história. O Papa João XXIII que tinha enorme bom senso captou o equívoco da defensiva. E também foi suficientemente humilde para perceber que sozinho não poderia fazer um acerto de contas, sem dividir a Igreja. Convocou os bispos do mundo inteiro, reunidos no Concílio Vaticano II (1962-1965) para encontrar juntos uma resposta positiva.
Em conseqüência a Igreja se entendeu a si mesma como Povo de Deus, viu a necessidade do diálogo ecumênico com as Igrejas e com as demais religiões e a urgência do mesmo diálogo com o mundo moderno, valorizando suas principais conquistas. Nasceu um novo rosto da Igreja moderna. É a Reforma Católica que tanta esperança e vida nova tem suscitado pelo mundo afora.
Entretanto, em todos os processos de mudanças há sempre resistências e oposições. Elas predominaram naquelas Igrejas que eram perseguidas como na Polônia e em setores importantes da Cúria vaticana, notoriamente conservadora.
Desta área veio o Papa João Paulo II. Com ele começa uma Contra-Reforma contra a Reforma Católica. Retoma o conceito de Igreja fundamentalmente como Hierarquia. Reafirma que as outras Igrejas não são propriamente Igrejas, tendo apenas elementos eclesiais e sustenta que a Igreja é a única religião verdadeira e que os professantes das religiões do mundo estão em grave risco de salvação. É o conteúdo essencial do documento Dominus Jesus do ano 2000 publicado pelo Card. Ratzinger e aprovado pelo Papa. O coração ecumênico continuou organizando encontros cordiais, mas a cabeça fundamentalista criou um sentimento avassalador: a Igreja Católica não muda mesmo e conserva sua arrogância fundamental. Este fechamento se manifestou em quase todos os âmbitos, na administração da Igreja, na doutrina, na moral especialmente no que se refere à sexualidade e à mulher. O Pontificado de João Paulo II significou um longo hiato no processo de atualização da Igreja. Foi uma tentativa de voltar ao modelo anterior, da Igreja bastião de verdades ao invés da casa de janelas e portas abertas a todos de boa-vontade.
* Teólogo
quinta-feira, março 07, 2013
CAPÃO DA CANÔA. RIO GRANDE DO SUL
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TAMBÉM EM CAPÃO DA CANÔA ,NO ESTADO
DDE RIO GRADE DO SUL, A TRANCA
TEM LEITORES
Capão da Canoa
Capão da Canoa é um município do estado do Rio Grande do Sul, no Brasil.
Topônimo
"Capão" é uma palavra de origem tupi. Possui duas etimologias possíveis:
"mato redondo", através da junção dos termos ka'a ("mata") e pu'ã ("redondo")[6].
"intervalo de mata", através da junção dos termos ka'a ("mata") e pa'um ("intervalo")[7].
História
Até a chegada dos europeus, no século XVI, o litoral norte do Rio Grande do Sul era território tradicional dos índios carijós, minuanos e arachanes. Com a escravização e as doenças trazidas pelos europeus, o número de índios se reduziu bastante na região].
Em 1752, casais de açorianos chegaram ao Rio Grande do Sul, desembarcando no Porto de Dorneles. O município de Capão da Canoa, que hoje faz parte da região do litoral do estado, tem como origem a Sesmaria das Conchas, que pertencia a Inácio José Araujo de Quadros, por volta de 1800.
No início, era formado por grandes dunas, banhados, mar cristalino, esteiras, matos e capões, ficando a leste o mar e a oeste as lagoas e rios. Na verdade, o nome Capão da Canoa já existia no interior de uma fazenda de propriedade da família Nunes, na extensão da praia de Xangri-Lá (hoje município de Xangri-Lá), com fundos para a Lagoa das Malvas, pois este era quem dava apoio aos visitantes que passavam ou vinham veranear. Com o tempo, este lugar passou a ser conhecido como Capão da Canoa, fazendo com que o velho nome Arroio da Pescaria desaparecesse. Primeiramente, junto a um pequeno povoado surgiu um armazém de secos e molhados; depois, um hotelzinho de madeira com dois quartos.
Capão da Canoa floresceu por volta de 1900 com o nome de Arroio da Pescaria, época em que os primeiros ranchos começaram a se agrupar à beira-mar. O nome originou-se de um pequeno córrego localizado próximo ao mar. O local abrigava, além de pescadores, também alguns aventureiros. Por vezes, o local era visitado por tropeiros, fazendeiros e viajantes.
Mais tarde, por volta de 1920, começaram a chegar os primeiros veranistas oriundos da serra gaúcha e também de Porto Alegre. Os maiores frequentadores eram os descendentes das colônias alemãs e italianas. Por volta de 1940, a colônia israelita também começou a se fazer presente em bom número. O nome de Arroio da Pescaria só começou a desaparecer na década de 1940, quando alguns entendem que surgiu a denominação Capão da Canoa.
Pelo Ato 73, de 1 de fevereiro de 1933, Cornélios surgiu como Sexto Distrito de Osório, onde estava incluída também a Vila de Capão da Canoa. Em 1952, o Sexto Distrito de Osório, Cornélios, foi transferido para Capão da Canoa. A emancipação do município caponense veio trinta anos depois, pela Lei 7 638, de 12 de abril de 1982. A posse do primeiro prefeito foi em 31 de janeiro de 1983. Inicialmente, o município contava com 23 balneários, possuindo trinta quilômetros de orla marítima.
Sua população estimada em 2008 era de 38 328 habitantes.
Turismo
Atualmente o município possui onze balneários, com 19,1 km de extensão norte - sul, divididos em quatro distritos, limitando-se ao leste com o oceano Atlântico, ao sul com Xangri-lá, ao norte com Terra de Areia, e a oeste com Maquiné e Terra de Areia.
Capão da Canoa destaca-se pela qualidade de vida, tanto no aspecto da saúde, proporcionada pelos recursos naturais, clima e vegetação, quanto pela facilidade de acesso às grandes cidades e região metropolitana. Destaca-se também por ter uma das praias mais tradicionais e badaladas no litoral do Rio Grande do Sul, servindo de palco para o encontro de muitos turistas gaúchos, argentinos e uruguaios, no intuito de curtir um lugar ao sol nesta bela praia.
Em suas praias existem áreas apropriadas para o surfe, a pesca e para o banho. Por ter um belo visual, principalmente ao amanhecer e ao anoitecer, atrai surfistas no inverno e verão, sendo também, um excelente local para bronzear-se ao sol, fazer longas caminhadas e corridas a beira-mar. Em relação à pesca, é praticada diariamente, pois há muitos pescadores entre seus moradores.
Capão da Canoa atualmente, possui uma ampla rede gastronômica, com restaurantes, pizzarias e churrascarias. Em termos de lazer, existem alguns shoppings, como o Shopping Lynemar, o Shopping Capão da Canoa e o Shopping das Águas, que abrem no inverno e no verão, e os shoppings de Fábricas, Ibitinga, Riograndense e Sunset Boulevard, que funcionam somente no verão. Há também boliche, casas noturnas, diversas praças (Praça do Farol, Praça Capão da Criança, Praça do Raul), parques de diversões aquáticas, peças de teatro, Casa de Cultura Erico Verissímo e o Garota Verão (evento que escolhe a mais bela garota representante dos municípios do Rio Grande do Sul). Para quem pretende praticar esportes, existem quadras de vôlei, futebol e basquete, todas à beira-mar e algumas na Avenida Flávio Boianovsky, praça que obtém a Praça do Raul, com vários brinquedos e campo de futebol, e dois campos para a prática do Volêi, ainda tendo uma parte da Praça apenas para lazer, encontrar os amigos e conhecidos, tomar chimarrão e jogar bocha. Outra opção de lazer, é fazer um vôo panorâmico pela praia. Existem vários aviões de pequeno porte no aeroporto, de plantão para este vôos, a custos acessíveis.
Em abril, há o Rodeio de Capão da Canoa no CTG João Sobrinho. Para a realização de festas e eventos sociais, a cidade possui dois clubes, o Capão da Canoa Futebol Clube (CCFC) e a Sociedade dos Amigos de Capão da Canoa (SACC).
TAMBÉM EM CAPÃO DA CANÔA ,NO ESTADO
DDE RIO GRADE DO SUL, A TRANCA
TEM LEITORES
Capão da Canoa
Capão da Canoa é um município do estado do Rio Grande do Sul, no Brasil.
Topônimo
"Capão" é uma palavra de origem tupi. Possui duas etimologias possíveis:
"mato redondo", através da junção dos termos ka'a ("mata") e pu'ã ("redondo")[6].
"intervalo de mata", através da junção dos termos ka'a ("mata") e pa'um ("intervalo")[7].
História
Até a chegada dos europeus, no século XVI, o litoral norte do Rio Grande do Sul era território tradicional dos índios carijós, minuanos e arachanes. Com a escravização e as doenças trazidas pelos europeus, o número de índios se reduziu bastante na região].
Em 1752, casais de açorianos chegaram ao Rio Grande do Sul, desembarcando no Porto de Dorneles. O município de Capão da Canoa, que hoje faz parte da região do litoral do estado, tem como origem a Sesmaria das Conchas, que pertencia a Inácio José Araujo de Quadros, por volta de 1800.
No início, era formado por grandes dunas, banhados, mar cristalino, esteiras, matos e capões, ficando a leste o mar e a oeste as lagoas e rios. Na verdade, o nome Capão da Canoa já existia no interior de uma fazenda de propriedade da família Nunes, na extensão da praia de Xangri-Lá (hoje município de Xangri-Lá), com fundos para a Lagoa das Malvas, pois este era quem dava apoio aos visitantes que passavam ou vinham veranear. Com o tempo, este lugar passou a ser conhecido como Capão da Canoa, fazendo com que o velho nome Arroio da Pescaria desaparecesse. Primeiramente, junto a um pequeno povoado surgiu um armazém de secos e molhados; depois, um hotelzinho de madeira com dois quartos.
Capão da Canoa floresceu por volta de 1900 com o nome de Arroio da Pescaria, época em que os primeiros ranchos começaram a se agrupar à beira-mar. O nome originou-se de um pequeno córrego localizado próximo ao mar. O local abrigava, além de pescadores, também alguns aventureiros. Por vezes, o local era visitado por tropeiros, fazendeiros e viajantes.
Mais tarde, por volta de 1920, começaram a chegar os primeiros veranistas oriundos da serra gaúcha e também de Porto Alegre. Os maiores frequentadores eram os descendentes das colônias alemãs e italianas. Por volta de 1940, a colônia israelita também começou a se fazer presente em bom número. O nome de Arroio da Pescaria só começou a desaparecer na década de 1940, quando alguns entendem que surgiu a denominação Capão da Canoa.
Pelo Ato 73, de 1 de fevereiro de 1933, Cornélios surgiu como Sexto Distrito de Osório, onde estava incluída também a Vila de Capão da Canoa. Em 1952, o Sexto Distrito de Osório, Cornélios, foi transferido para Capão da Canoa. A emancipação do município caponense veio trinta anos depois, pela Lei 7 638, de 12 de abril de 1982. A posse do primeiro prefeito foi em 31 de janeiro de 1983. Inicialmente, o município contava com 23 balneários, possuindo trinta quilômetros de orla marítima.
Sua população estimada em 2008 era de 38 328 habitantes.
Turismo
Atualmente o município possui onze balneários, com 19,1 km de extensão norte - sul, divididos em quatro distritos, limitando-se ao leste com o oceano Atlântico, ao sul com Xangri-lá, ao norte com Terra de Areia, e a oeste com Maquiné e Terra de Areia.
Capão da Canoa destaca-se pela qualidade de vida, tanto no aspecto da saúde, proporcionada pelos recursos naturais, clima e vegetação, quanto pela facilidade de acesso às grandes cidades e região metropolitana. Destaca-se também por ter uma das praias mais tradicionais e badaladas no litoral do Rio Grande do Sul, servindo de palco para o encontro de muitos turistas gaúchos, argentinos e uruguaios, no intuito de curtir um lugar ao sol nesta bela praia.
Em suas praias existem áreas apropriadas para o surfe, a pesca e para o banho. Por ter um belo visual, principalmente ao amanhecer e ao anoitecer, atrai surfistas no inverno e verão, sendo também, um excelente local para bronzear-se ao sol, fazer longas caminhadas e corridas a beira-mar. Em relação à pesca, é praticada diariamente, pois há muitos pescadores entre seus moradores.
Capão da Canoa atualmente, possui uma ampla rede gastronômica, com restaurantes, pizzarias e churrascarias. Em termos de lazer, existem alguns shoppings, como o Shopping Lynemar, o Shopping Capão da Canoa e o Shopping das Águas, que abrem no inverno e no verão, e os shoppings de Fábricas, Ibitinga, Riograndense e Sunset Boulevard, que funcionam somente no verão. Há também boliche, casas noturnas, diversas praças (Praça do Farol, Praça Capão da Criança, Praça do Raul), parques de diversões aquáticas, peças de teatro, Casa de Cultura Erico Verissímo e o Garota Verão (evento que escolhe a mais bela garota representante dos municípios do Rio Grande do Sul). Para quem pretende praticar esportes, existem quadras de vôlei, futebol e basquete, todas à beira-mar e algumas na Avenida Flávio Boianovsky, praça que obtém a Praça do Raul, com vários brinquedos e campo de futebol, e dois campos para a prática do Volêi, ainda tendo uma parte da Praça apenas para lazer, encontrar os amigos e conhecidos, tomar chimarrão e jogar bocha. Outra opção de lazer, é fazer um vôo panorâmico pela praia. Existem vários aviões de pequeno porte no aeroporto, de plantão para este vôos, a custos acessíveis.
Em abril, há o Rodeio de Capão da Canoa no CTG João Sobrinho. Para a realização de festas e eventos sociais, a cidade possui dois clubes, o Capão da Canoa Futebol Clube (CCFC) e a Sociedade dos Amigos de Capão da Canoa (SACC).
HISTÓRIA DA VENEZUELA
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O território venezuelano foi um dos primeiros habitados pelo homem na América do Sul, possivelmente cerca de 15 mil anos atrás. No entanto, não há registros de que as terras que hoje pertencem à Venezuela tenham sido palco de uma grande civilização pré-colombiana, como ocorreu em outros países andinos e da América Central. Antes da chegada dos europeus no século XVI, a região era habitada, em sua maior parte, por tribos que viviam do extrativismo, da caça e da pesca e que não possuíam uma organização social complexa. Os indígenas venezuelanos se concentravam em maior número no litoral marítimo e nas margens dos principais afluentes do Orinoco. No primeiro milênio da era cristã, o litoral do mar do Caribe foi povoado por pacíficos índios aruaques, progressivamente deslocados pelos ferozes caraíbas. Tribos nômades viviam nos llanos, no sistema Parima e na Amazônia.
Descobrimento e colonização
Em sua terceira viagem à América, em agosto de 1498, Cristóvão Colombo ancorou suas naus na península de Paria, que o almirante tomou por uma ilha, denominando-a "terra de Gracia". Apesar de a Venezuela ter sido descoberta por Colombo, foi Alonso de Ojeda quem, em 1499, pela primeira vez explorou o país, navegando ao longo do mar do Caribe até o lago Maracaibo. O navegador deu o nome de "Venezuela" ao país pela semelhança que encontrou entre as palafitas indígenas e a cidade italiana de Veneza.
A primeira cidade venezuelana foi Santa Cruz, fundada por Ojeda em 1502. O primeiro governo a vigorar foi o da jurisdição de Coquibacoa, concedido a Alonso de Ojeda (1501). Estendia-se desde o Cabo de la Vela (hoje Colômbia) até o cabo de Chichiriviche.
Inicialmente, os espanhóis não tentaram apoderar-se da terra firme, pois a pesca da pérola em algumas ilhas próximas à costa nordeste os atraiu mais. O interesse decaiu com o esgotamento das ostreiras perlíferas, e o impulso colonizador se deslocou então para oeste, em direção a Caracas e Coro. O primeiro estabelecimento permanente espanhol foi Cumaná, fundada em 1523.
Em 1528, no mesmo ano em que a província da Venezuela foi criada, o rei espanhol Carlos V, endividado com os banqueiros alemães Fugger, concedeu-lhes o território que, hoje, grosso modo, corresponde ao país. Durante quase duas décadas, se sucederam infrutíferas expedições alemãs pelo interior em busca de pedras preciosas, até o território ser devolvido à coroa espanhola em 1546.
Mais tarde, em 1591, foi desmembrada, da Venezuela, a província de Trinidad, enquanto a província da Guiana ia sendo o centro de atenção dos conquistadores que procuravam o El Dorado. Entre 1634 e 1636, as ilhas de Aruba, Curaçao e Bonaire foram perdidas para os holandeses, pouco tempo após estes terem se instalado na própria Guiana, em 1627, sob comando de Abraham van Pere.
Sobre a base da primeira designação de Nova Córdoba em 1562, Felipe II criou a província de Nova Andalucía ou Cumaná. Ao serem acrescentados os territórios de Mérida, Táchira e Barinas à jurisdição de La Guaira, esta se transformou em província.
A capitania geral da Venezuela foi criada em 1528. Carlos III separou as províncias de Cumaná, Guiana e Maracaibo, assim como as ilhas de Trinidad e de Margarita, do vice-reino da Nova Granada, somando-as à capitania geral da Venezuela. Dessa forma, o território ficava unificado com um só governador.
Na segunda metade do século XVI, teve início a atividade agrícola, baseada no trabalho escravo. Caracas foi fundada em 1567 e no fim do século havia mais de vinte núcleos de colonização nos Andes venezuelanos e no litoral do mar do Caribe. As planícies e a região do lago Maracaibo aos poucos foram ocupadas nos séculos XVII e XVIII por missões católicas. Ao começar a atividade missionária em Cumaná, os frades franciscanos construíram o primeiro convento, próximo ao estuário do rio Cumaná em 1516.
O panorama econômico e cultural mudou profundamente no século XVIII. Em 1717, o país deixou de depender da audiência de Santo Domingo para incorporar-se ao vice-reino de Nova Granada, com sede em Bogotá. Em 1725, a Real e Pontifícia Universidade de Caracas começou a promover o ensino. Três anos mais tarde, se criou, com o respaldo real, a Companhia Guipuzcoana de Caracas, que detinha o monopólio da venda do cacau à metrópole e das mercadorias espanholas à Venezuela. Sua missão era também reprimir o tráfico de escravos, que tinha, como principal centro, a ilha de Curaçao, e as incursões estrangeiras ao território venezuelano. Seus interesses contrariavam, no entanto, os dos produtores venezuelanos, que forçaram a dissolução da companhia na década de 1780.
Independência Da Venezuela
Simón Bolívar.
Os movimentos independentistas mais importantes, antes do século XIX, foram a participação local na revolta dos Comuneros da Nova Granada e o de Manuel Gual e José María España, no qual participou toda a sociedade colonial, em 1797. Tampouco teve êxito o desembarque de Francisco de Miranda, com uma pequena expedição de patriotas, organizada nos Estados Unidos e financiada pela Inglaterra, em 1806.
Depois que a Espanha caiu em poder de Napoleão Bonaparte, os criollos (brancos nascidos na colônia) de Caracas iniciaram a revolução venezuelana. Os representantes espanhóis, dentre eles o governador Vicente Emparán, foram destituídos, sendo estabelecida uma junta governativa local, com a finalidade oficial de salvaguardar os direitos do rei espanhol Fernando VII, preso na França dois anos antes por Napoleão.
O primeiro congresso nomeou um triunvirato composto por Cristóbal Mendoza, Juan de Escalona e Baltasar Padrón. Unindo-se aos representantes de outras partes do país, a junta governativa declarou a independência em 5 de julho de 1811. Francisco de Miranda, que retornara à América chamado por Simón Bolívar, assumiu o comando da nova república.
A reação realista foi favorecida pelo terremoto de 1812, que quase só atingiu Caracas e as povoações rebeldes. Os patriotas foram traídos e derrotados em Puerto Cabello. Miranda, que assinara a capitulação em 25 de julho de 1812 e ia embarcar para o Reino Unido, foi detido por Bolívar e enviado prisioneiro à Espanha, onde morreria em 1816. Bolívar recebeu salvo-conduto para Curaçao.
No início de 1813, a junta revolucionária nomeou Simón Bolívar comandante das forças venezuelanas. Filho de ricos fazendeiros criollos, era um dos líderes do movimento de independência. Bolívar invadiu a Venezuela, sofrendo diversas derrotas em sua luta contra as forças espanholas. Conquistou Caracas em 1813, mas a forte presença do espanhol José Tomás Rodríguez Boves no comando das tropas realistas acabou com a tentativa. Em 1814, a segunda república foi extinta e os patriotas novamente se exilaram.
Ajudado pelo presidente Pétion, da nova República do Haiti, e por uma legião estrangeira de soldados britânicos e irlandeses, Bolívar reiniciou a luta dois anos depois. Em 1816, Simón Bolívar foi ratificado como presidente da república, graças ao apoio que conseguira do general José Antonio Páez, caudilho dos llaneros.
Na batalha de Boyacá (1819), Bolívar libertou Nova Granada; os exércitos de Nova Granada e da Venezuela se unificaram. Com capital em Bogotá, a República da Grande Colômbia, que reunia Nova Granada e Venezuela, foi proclamada em 17 de dezembro de 1819; pela primeira vez a Espanha viu a Venezuela como um país constituído. Em 1819 foi criado o congresso de Angostura, onde Bolívar apresentou o projeto de uma Constituição baseada nos princípios da liberdade republicana.
Batalha de Carabobo.
Após um armistício assinado em 1820, entre Simón Bolívar e Pablo Morillo, que manteve o domínio espanhol sobre a região de Maracaibo, a incorporação dos habitantes de Maracaibo à causa independentista gerou o reinicio da guerra. Em 24 de junho de 1821, Bolívar derrotou o exército realista na batalha de Carabobo. As últimas forças realistas capitularam em Puerto Cabello, em 9 de outubro de 1823. No ano seguinte, Bolívar marchou em direção ao sul para libertar o Peru e, em 1825, conseguiu dar fim ao domínio espanhol sobre a Bolívia.
De 15 de fevereiro de 1819 até 17 de dezembro do mesmo ano, Simón Bolívar foi presidente da Venezuela. A partir dessa data, e até 1830, a Venezuela fez parte da república da Grã-Colômbia, da qual Bolívar era também presidente.
Durante a ausência de Bolívar, contudo, irromperam rivalidades regionais na Grande Colômbia, e seu prestígio não foi suficiente para manter o país unido até sua volta. Em 1829, a Venezuela se separou, e o Equador fez o mesmo pouco tempo depois. No ano seguinte, Bolívar morreu perto da cidade colombiana de Santa Marta, sem ter conseguido realizar o sonho de unir a América hispânica.
Oligarquia conservadora
Com a fragmentação da Grande Colômbia, tem início o período da história da Venezuela chamado de Quarta República.
Bolívar havia deixado o general José Antonio Páez como chefe militar civil da Venezuela. Páez logo extrapolou seu poder e deu apoio ao movimento separatista da Grande Colômbia. Em 1831, um congresso constituinte proclamou a independência da Venezuela e elegeu Páez presidente. A Constituição, conservadora, criava um estado centralista, restringia o voto aos proprietários de terras e mantinha a escravidão.
O general dominou a vida política do país até 1848. Governou durante dois períodos constitucionais (1831-1835 e 1839-1844). Posteriormente, instaurou uma ditadura de 1861 a 1863. Seu governo representou para a Venezuela uma fase de estabilidade, na qual se reconstruiu a economia, enfraquecida pelos muitos anos de guerra. Prosperaram então as culturas de cacau e café, base do comércio exterior do país.
Em 1840, Antonio Leocádio Guzmán fundou o Partido Liberal, cuja base social era a burguesia média progressista das cidades, que reivindicava a extensão do direito ao voto e a abolição da escravatura. Guzmán criou um jornal, El Venezolano, que se converteu em porta-voz das aspirações liberais. A crise econômica que se produziu em meados da década, motivada pela queda dos preços do café e do cacau no mercado internacional, favoreceu o crescimento da oposição aos governos conservadores. O período que se seguiu (1843-1870) foi de caos e violência política, sucedendo uma ditadura, de 1848 a 1858, e a guerra civil, durante os dez anos seguintes.
José Tadeo Monagas governou durante três períodos: de 1847 a 1851, de 1855 a 1858 e, já octogenário, voltou ao poder graças à Revolução azul em 1868, embora morresse antes de tomar posse.
Nas eleições presidenciais de 1846, saiu vitorioso o general José Tadeo Monagas, que, embora conservador, buscou o apoio dos liberais contra a maioria conservadora do Congresso. Páez se sublevou, mas foi derrotado e obrigado a exilar-se em 1848.
De 1846 a 1858, alternaram-se na presidência os irmãos José Tadeo e José Gregorio Monagas. Os dois estabeleceram um regime ditatorial e populista que limitava a liberdade de ação do Congresso. As reformas postuladas pelos liberais, em sua maior parte, não saíram do papel: aprovaram-se leis que aboliam a escravidão, estendiam o direito de voto, baniam a pena de morte e limitavam as taxas de juros, que, no entanto, nunca foram implementadas. Em 1857 José Tadeo Monagas tentou impor uma nova Constituição ao país, que estendia o mandato presidencial de quatro para seis anos e eliminava todas as restrições à reeleição. Liberais e conservadores se uniram, porém, contra ele e conseguiram que abandonasse o poder em março do ano seguinte.
Inaugurou-se um período de agitação política, com as chamadas guerras federalistas (1858-1863): conservadores centralistas contra liberais federalistas. O general Páez retornou em 1861 e restaurou a hegemonia conservadora por dois anos, mas foi derrotado em 1863 pelas forças federalistas do general Juan Falcón. A Constituição de 1864 incorporou as ideias federalistas, mas o governo de Falcón não foi bem-sucedido.
Em 1868, estalou novamente a guerra civil, da qual saiu vencedora a facção liberal de Antonio Guzmán Blanco. Guzmán Blanco governou o país primeiramente durante 7 anos (1870-1877) e, em seguida, durante 5 anos (1879-1884). Em um terceiro período conhecido como o período da Aclamação, voltou a governar de 1886 a 1888, quando foi deposto. Guzmán Blanco laicizou o Estado e modernizou a economia. Durante seu o mandato obtiveram-se progressos em direção à democracia com a realização da primeira eleição (1881) e foram introduzidas algumas reformas econômicas e educacionais progressistas, mas o governo personalista do presidente Guzmán trouxe prejuízos ao país.
De 1888 a 1892, líderes civis tentaram estabelecer governos representativos até que o general Joaquín Crespo assumiu o poder, governando primeiro durante 2 anos (1884-1886) e à frente da Revolução legalista de 1892 a 1898. Durante os seis anos de seu governo, Crespo teve que enfrentar uma permanente desordem civil. A antiga disputa com o Reino Unido pela definição da fronteira entre a Venezuela e a Guiana britânica se inflamou depois que se descobriu ouro na região em litígio. Um tribunal internacional, reunido por iniciativa dos Estados Unidos, deu parecer favorável ao Reino Unido, em 1899, mas a sentença nunca foi reconhecida pela Venezuela.
Ditaduras andinas
Com a morte de Joaquín Crespo, o governo despótico retornou quando o caudilho general Cipriano Castro, do estado de Táchira, ocupou Caracas em 1899 e assumiu a presidência. Durante os 46 anos seguintes, quatro militares de Táchira tomaram sucessivamente o poder. No governo de Castro, o país foi conturbado por revoltas internas e intervenções externas. Em 1908, Castro viajou para a Europa e deixou o general Juan Vicente Gómez interinamente na presidência. Este último governou de fato até sua morte em 1935. Durante esse longo período, além de eventuais substituições por títeres do presidente, houve um presidente constitucional chamado Juan Bautista Pérez, que governou de 1929 a 1931. Gómez governou despoticamente, anulando a oposição e silenciando a imprensa.matheus vinagre foi o 1° general da venezuela.
A descoberta do petróleo antes da Primeira Guerra Mundial fez da Venezuela, já em 1920, o maior exportador mundial do produto. As condições vantajosas oferecidas por J. V. Gómez atraíram as companhias estrangeiras, que passaram a controlar a exploração petrolífera.
Um pouco mais liberal e progressista foi o general Eleazar López Contreras, que substituiu Gómez e iniciou a era da nova democracia entre 1935 e 1941. O general Isaías Medina Angarita, que tomou o poder depois de López, restaurou as liberdades civis e tentou criar uma base popular para seu governo. Com o declínio da exploração petrolífera durante a Segunda Guerra Mundial, a renda nacional baixou e Medina modificou os contratos com as companhias estrangeiras de petróleo.
Consolidação da democracia
Em 1945, um grupo de oficiais do Exército, aliado ao Partido de Ação Democrática, depôs Medina. O líder do partido, Rómulo Betancourt, chefiou uma junta civil-militar, que governou por decreto durante 28 meses. A Constituição de 1947 reproduziu as ideias trabalhistas do partido. O romancista Rómulo Gallegos, eleito para a presidência pela Ação Democrática (Acción Democratica), governou apenas nove meses, devido sobretudo às medidas que tomou contra os militares enriquecidos ilicitamente durante a ditadura e à tentativa de aumentar os royalties estatais sobre o petróleo e apressar a reforma agrária. Foi deposto por um golpe de Estado em 1948.
Formou-se então uma junta militar, liderada por Carlos Delgado Chalbaud e Marcos Pérez Jiménez. O assassinato do primeiro, dois anos mais tarde, deixou livre o caminho para Jiménez, que impôs sobre o país um novo governo pessoal, proibindo toda oposição e não reconhecendo o resultado das eleições de 1952. A época de Pérez Jiménez se caracterizou pela modernização da capital, em detrimento do programa de reformas sociais que havia elaborado o governo democrático anterior. Um golpe de Estado derrubou-o em 23 de janeiro de 1958 e levou ao poder, provisoriamente, uma junta civil-militar presidida por Wolfgang Larrazábal.
Na eleição de dezembro do mesmo ano, livre e honesta, venceu Rómulo Betancourt, que conseguiu exercer um mandato civil completo (1959-1964). Seu segundo governo caracterizou-se por um esquerdismo mais moderado, que permitiu a colaboração da Ação Democrática com o segundo grande partido político do país, o Comitê de Organização Política Eleitoral Independente ou COPEI (logo denominado Partido Social Cristão), e ampliou a base social do governo democrático. Lançaram-se planos de modernização agrícola e industrial e de promoção da saúde e da educação. Em março de 1960 foi promulgada uma lei de reforma agrária de caráter moderado. No ano seguinte, aprovou-se uma nova Constituição para o país.
O governo do presidente constitucional Betancourt foi abalado por várias tentativas de golpe militar, assim como por uma forte depressão econômica. A oposição ao presidente Trujillo, da República Dominicana, motivou, em 1960, um atentado contra a vida do presidente praticado por agentes dominicanos. No ano seguinte, deterioraram-se também as relações com Cuba, em resposta ao apoio do governo de Fidel Castro à guerrilha venezuelana.
Na eleição presidencial de 1963, Betancourt foi sucedido pacificamente por Raul Leoni, da Ação Democrática, que ganhou por uma pequena margem de votos. Leoni formou um governo de coalizão com a União Republicana Democrática, de esquerda. Um novo período de prosperidade na indústria petrolífera permitiu acelerar os projetos econômicos e sociais do governo, que em poucos anos construiu uma poderosa indústria petroquímica. As eleições de 1968 foram vencidas, contudo, pela oposição social-cristã, que instalou na presidência seu dirigente, Rafael Caldera. Pela primeira vez na história da Venezuela, o poder passava a um sucessor da oposição sem que fosse alterada a normalidade constitucional.
Caldera trouxe ao país a estabilidade política e econômica, embora os raptos e os assassinatos continuassem a crescer. Seu programa não diferia substancialmente do de seu antecessor. O presidente melhorou as relações do país com Cuba, com a União Soviética e com os ditadores militares da América Latina. No início da década de 1970, o país passou a deter controle majoritário sobre os bancos privados estrangeiros e sobre a indústria de gás natural.
As eleições de dezembro de 1973 deram o poder a Carlos Andrés Pérez, líder do Partido de Ação Democrática (AD), o qual fez aumentar a estabilidade nacional. As relações com os EUA desempenharam importante papel na vida econômica do país (petróleo, ferro), mas o novo presidente redobrou os esforços governamentais para dotar o país de uma infra-estrutura industrial, e nacionalizou a indústria de minério de ferro, em 1975, e de petróleo, no ano seguinte. Em virtude da súbita alta dos preços do petróleo provocada pela guerra árabe-israelense de 1973, a Venezuela, como membro-fundador da Organização de Países Exportadores de Petróleo (OPEP), quadruplicou seus lucros com a venda de petróleo. Uma onda consumista sacudiu o país, cuja frágil estrutura econômica foi incapaz de absorver a nova riqueza sem experimentar aumento da inflação. O mandato de Pérez findou em 1979.
O agravamento da crise econômica, devido à queda dos preços do petróleo no mercado internacional, persistiu durante o governo do social-cristão Luis Herrera Campíns, eleito em 1978, e gerou inquietação social. Com o aumento da instabilidade econômica da Venezuela, as eleições gerais de 1984 foram contestadas por todos os partidos e pelos treze candidatos à presidência.
Jaime Lusinchi (1983-1988), líder da Ação Democrática (AD), eleito em dezembro de 1983, logo lançou um programa de austeridade econômica impopular. Lusinchi realizou uma política neoliberal e heterodoxa mas que mantinha o modelo rentista, o que deixou a Venezuela vulnerável às oscilações dos preços internacionais do petróleo. Houve um aprofundamento da corrupção pública e das crises econômica, social e política. Tentou realizar um pacto social entre o Governo e as associações de comércio e negociou créditos bancários com o objetivo de diminuir a dívida pública. Mas, em 1988, a Venezuela suspendeu o pagamento da dívida externa, que tinha vindo a aumentar desde a queda dos preços do petróleo na década de 1970.
O Epílogo da Quarta República
Em dezembro de 1988, Carlos Andrés Pérez foi novamente eleito presidente e imediatamente, instituiu o crescente aumento dos preços e outras medidas radicais, com o objetivo de satisfazer as imposições do Fundo Monetário Internacional (FMI). Adotou uma política de austeridade financeira, que aumentou a renda per capita do país, mas, em contrapartida, ampliou o desemprego e aprofundou as desigualdades na distribuição da renda, gerando greves de trabalhadores e conflitos sociais que causaram a morte a cerca de trezentas pessoas. A queda dos preços do petróleo, o aumento do tráfico de drogas e as medidas restritivas adotadas pelo presidente geraram forte instabilidade política, com sérios distúrbios em 1989. Em fevereiro de 1992, um grupo de jovens oficiais militares, sob o comando do coronel Hugo Chávez Frías, de tendência esquerdista, tentou levar a cabo um golpe de Estado, mas as tropas fiéis ao presidente Andrés Pérez depressa o neutralizaram e Chávez foi levado à prisão, onde permaneceu por dois anos. Em novembro seguinte foi anulado um novo golpe.
Pérez foi acusado de desvio de dinheiro público e, em maio de 1993, foi destituído do cargo depois de condenado em processo de impeachment por corrupção (que um ano depois o levou para a cadeia). Em seu lugar, assumiu o presidente do Congresso, senador Octavio Lapege, até que o Congresso elegesse um presidente interino para terminar o mandato. Foi eleito pela Ação Democrática o senador Ramón José Velásquez, que prestou juramento em junho de 1993 e governou o país por oito meses.
Nas eleições de dezembro 1993, tomou novamente posse o ex-presidente Rafael Caldera, liderando um novo partido, a Convergência Nacional, apoiado por outras organizações. Assumiu em 1994 por um período de cinco anos. Em 1995, a Venezuela atravessou uma crise financeira grave, uma crise bancária que obrigou o país a gastar grande parte de suas divisas e adotou um programa econômico recessivo. Em 1996, um plano rigoroso desencadeou uma reviravolta neste país, que tinha o maior rendimento por habitante da América Latina, e se viu ultrapassado pela Argentina, Uruguai, Chile e Brasil. As dificuldades econômicas, que incluíam a crise bancária que obrigou o país a gastar grande parte de suas divisas, a queda no crescimento e o aumento do desemprego e da pobreza, levaram o governo a suspender as garantias constitucionais relativas às atividades econômicas durante três meses, e adotar um programa econômico recessivo, controlando os preços, congelando o câmbio e intervindo no mercado financeiro, entre outras medidas, provocando violentas manifestações populares em 1996 e março de 1997.
A perda de prestígio dos políticos tradicionais se traduziu na aparição de candidaturas estranhas, como a da ex miss Venezuela Irene Sáez. O coronel reformado Hugo Chávez, de 44 anos, líder do fracassado golpe de fevereiro de 1992 contra o então presidente Pérez e fundador do Movimento Quinta República (MVR), venceu as eleições presidenciais realizadas em 6 de dezembro de 1998, com 56% dos votos válidos, derrotando Henrique Salas Romer, que obteve 39%.
A Quinta República
Empossado para o qüinqüênio de fevereiro de 1999 a fevereiro de 2004, Chávez prometeu modificar o Legislativo, moralizar a administração pública e promover uma efetiva redistribução da renda nacional. Foi convocado um plebiscito para que o povo opinasse sobre a instalação ou não de uma Assembleia Nacional Constituinte. Com 92% de votos favoráveis, os venezuelanos aprovaram no dia 25 de abril de 1999, a proposta presidencial de criar uma assembleia que redigisse uma nova Constituição.
Convocadas eleições para formar a Assembleia Nacional Constituinte da Venezuela em 25 de julho de 1999, esta reuniu-se pela primeira vez, no dia 3 de agosto do mesmo ano, e assumiu o poder máximo do Estado. A soberaníssima, nas palavras do presidente Hugo Chávez, se autodotou de poderes para suspender as demais instituições políticas do país. Nos dias que se seguiram, Chávez pôs o seu cargo à disposição da Assembleia (para caracterizar que esta era agora a autoridade suprema do Estado), e no dia 11 de agosto, depois de ser confirmado na presidência, jurou novamente o cargo. No dia 12 de agosto, Chávez teve o seu primeiro decreto executivo para a reorganização de todos os órgãos do poder público, aprovado pela Assembleia.
Em nova convocação às urnas em 15 de dezembro de 1999, os venezuelanos referendaram, por ampla maioria, a recém-escrita Constituição que levaria adiante o projeto de Hugo Chávez para a transformação do país. A nova Carta Magna foi aprovada por 71,2% dos votantes, apesar de o índice de abstenção ter sido muito alto, pois 54% dos eleitores não compareceram às urnas. Com esse resultado, Chávez recebeu um respaldo importante para o processo de mudança das estruturas políticas, econômicas e jurídicas do país.
A nova Constituição, a vigésima sexta na história da Venezuela, aumentou o mandato do presidente da República de cinco para seis anos, e passou a permitir uma reeleição consecutiva; mas não subordina, todavia, o poder militar ao civil. O Senado e o Congresso foram extintos, tendo sido substituídos por uma nova instituição unicameral: a Assembleia Nacional. Foram considerados nulos todos os mandatos estabelecidos pela constituição anterior e convocadas eleições gerais para julho de 2000, inclusive para presidente da República, tendo sido Hugo Chávez reeleito para o sextiênio de janeiro de 2001 a janeiro de 2007. A Carta, ainda, alterou o nome do país para República Bolivariana da Venezuela e aumentou os direitos culturais e linguísticos dos povos indígenas.
Após a reeleição, Hugo Chávez pôs em prática um programa de revolução bolivariana, mas rapidamente confrontou-se com uma forte oposição (manifestações, greves e tentativa de golpe de Estado). Chávez promoveu a nacionalização de vários setores da economia do país. Inicialmente, estatizou a siderúrgica Sidor, responsável por 85% da produção de aço no país. No mesmo período, começou o processo de nacionalização da empresa Petróleos de Venezuela (PDVSA), ação concluída em 2007. Em 2002, a Venezuela passou por uma grave crise política após Chávez demitir gestores da PDVSA e substituí-los por pessoas de sua confiança. Em abril desse ano, a crise política, econômica e social que se tinha instalado no país levou a um golpe de Estado civil-militar, que destituiu Hugo Chávez do cargo por breves 48 horas. Líderes das Forças Armadas anunciaram a destituição do presidente Chávez, em 12 de abril de 2002, tendo o líder empresarial Pedro Carmona feito juramento como presidente da Venezuela. O golpe, entretanto, foi seguido de um contragolpe dois dias depois, já que forças leais a Chávez perceberam o clamor popular pelo líder. Chávez reassumiu a Presidência em 14 de abril de 2002, após um decreto que revogou sua deposição, mas a instabilidade política e a crescente polarização social mantiveram-se.
Um referendo sobre a permanência de Chávez no poder foi realizado em agosto de 2004. Chávez venceu o referendo revogatório com 58,25% dos votos. Em 2005, instaurou-se uma crise diplomática com a Colômbia. Em dezembro de 2006, Hugo Chávez foi reeleito, para o sextiênio 2007-2013. Em 2007, tomou posse junto a um Congresso plenamente fiel, já que a oposição havia boicotado as eleições legislativas de 2005.
Em dezembro de 2007, em referendo sobre reforma da Constituição venezuelana, o presidente obteve o primeiro revés, já que a reforma foi recusada pela população. Em 2008, Chávez também saiu derrotado das eleições regionais. Os fracassos nas votações de 2007 e 2008 foram em parte recompensados em 2009, quando 54% dos venezuelanos votaram a favor da reeleição ilimitada em mais um referendo. Em 30 de junho de 2011, em pronunciamento transmitido pela TV, o presidente anunciou que sofria de um câncer. Em 2012, o presidente da Venezuela anunciou a nacionalização de 11 plataformas de petróleo norte-americanas vinculadas à empresa Helmerich & Payne. Anteriormente, foi anunciada a estatização de fábricas do México, da França e da Suíça. Em outubro de 2012, foi mais uma vez foi reeleito, mas, pela primeira vez, venceu com pequena diferença de votos: 54% contra 44% do adversário, Henrique Capriles. Em 5 de março, o vice-presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou, em pronunciamento nacional na TV, a morte do presidente Hugo Chávez, vítima de um câncer na região pélvica com o qual convivia há um ano e meio.
O território venezuelano foi um dos primeiros habitados pelo homem na América do Sul, possivelmente cerca de 15 mil anos atrás. No entanto, não há registros de que as terras que hoje pertencem à Venezuela tenham sido palco de uma grande civilização pré-colombiana, como ocorreu em outros países andinos e da América Central. Antes da chegada dos europeus no século XVI, a região era habitada, em sua maior parte, por tribos que viviam do extrativismo, da caça e da pesca e que não possuíam uma organização social complexa. Os indígenas venezuelanos se concentravam em maior número no litoral marítimo e nas margens dos principais afluentes do Orinoco. No primeiro milênio da era cristã, o litoral do mar do Caribe foi povoado por pacíficos índios aruaques, progressivamente deslocados pelos ferozes caraíbas. Tribos nômades viviam nos llanos, no sistema Parima e na Amazônia.
Descobrimento e colonização
Em sua terceira viagem à América, em agosto de 1498, Cristóvão Colombo ancorou suas naus na península de Paria, que o almirante tomou por uma ilha, denominando-a "terra de Gracia". Apesar de a Venezuela ter sido descoberta por Colombo, foi Alonso de Ojeda quem, em 1499, pela primeira vez explorou o país, navegando ao longo do mar do Caribe até o lago Maracaibo. O navegador deu o nome de "Venezuela" ao país pela semelhança que encontrou entre as palafitas indígenas e a cidade italiana de Veneza.
A primeira cidade venezuelana foi Santa Cruz, fundada por Ojeda em 1502. O primeiro governo a vigorar foi o da jurisdição de Coquibacoa, concedido a Alonso de Ojeda (1501). Estendia-se desde o Cabo de la Vela (hoje Colômbia) até o cabo de Chichiriviche.
Inicialmente, os espanhóis não tentaram apoderar-se da terra firme, pois a pesca da pérola em algumas ilhas próximas à costa nordeste os atraiu mais. O interesse decaiu com o esgotamento das ostreiras perlíferas, e o impulso colonizador se deslocou então para oeste, em direção a Caracas e Coro. O primeiro estabelecimento permanente espanhol foi Cumaná, fundada em 1523.
Em 1528, no mesmo ano em que a província da Venezuela foi criada, o rei espanhol Carlos V, endividado com os banqueiros alemães Fugger, concedeu-lhes o território que, hoje, grosso modo, corresponde ao país. Durante quase duas décadas, se sucederam infrutíferas expedições alemãs pelo interior em busca de pedras preciosas, até o território ser devolvido à coroa espanhola em 1546.
Mais tarde, em 1591, foi desmembrada, da Venezuela, a província de Trinidad, enquanto a província da Guiana ia sendo o centro de atenção dos conquistadores que procuravam o El Dorado. Entre 1634 e 1636, as ilhas de Aruba, Curaçao e Bonaire foram perdidas para os holandeses, pouco tempo após estes terem se instalado na própria Guiana, em 1627, sob comando de Abraham van Pere.
Sobre a base da primeira designação de Nova Córdoba em 1562, Felipe II criou a província de Nova Andalucía ou Cumaná. Ao serem acrescentados os territórios de Mérida, Táchira e Barinas à jurisdição de La Guaira, esta se transformou em província.
A capitania geral da Venezuela foi criada em 1528. Carlos III separou as províncias de Cumaná, Guiana e Maracaibo, assim como as ilhas de Trinidad e de Margarita, do vice-reino da Nova Granada, somando-as à capitania geral da Venezuela. Dessa forma, o território ficava unificado com um só governador.
Na segunda metade do século XVI, teve início a atividade agrícola, baseada no trabalho escravo. Caracas foi fundada em 1567 e no fim do século havia mais de vinte núcleos de colonização nos Andes venezuelanos e no litoral do mar do Caribe. As planícies e a região do lago Maracaibo aos poucos foram ocupadas nos séculos XVII e XVIII por missões católicas. Ao começar a atividade missionária em Cumaná, os frades franciscanos construíram o primeiro convento, próximo ao estuário do rio Cumaná em 1516.
O panorama econômico e cultural mudou profundamente no século XVIII. Em 1717, o país deixou de depender da audiência de Santo Domingo para incorporar-se ao vice-reino de Nova Granada, com sede em Bogotá. Em 1725, a Real e Pontifícia Universidade de Caracas começou a promover o ensino. Três anos mais tarde, se criou, com o respaldo real, a Companhia Guipuzcoana de Caracas, que detinha o monopólio da venda do cacau à metrópole e das mercadorias espanholas à Venezuela. Sua missão era também reprimir o tráfico de escravos, que tinha, como principal centro, a ilha de Curaçao, e as incursões estrangeiras ao território venezuelano. Seus interesses contrariavam, no entanto, os dos produtores venezuelanos, que forçaram a dissolução da companhia na década de 1780.
Independência Da Venezuela
Simón Bolívar.
Os movimentos independentistas mais importantes, antes do século XIX, foram a participação local na revolta dos Comuneros da Nova Granada e o de Manuel Gual e José María España, no qual participou toda a sociedade colonial, em 1797. Tampouco teve êxito o desembarque de Francisco de Miranda, com uma pequena expedição de patriotas, organizada nos Estados Unidos e financiada pela Inglaterra, em 1806.
Depois que a Espanha caiu em poder de Napoleão Bonaparte, os criollos (brancos nascidos na colônia) de Caracas iniciaram a revolução venezuelana. Os representantes espanhóis, dentre eles o governador Vicente Emparán, foram destituídos, sendo estabelecida uma junta governativa local, com a finalidade oficial de salvaguardar os direitos do rei espanhol Fernando VII, preso na França dois anos antes por Napoleão.
O primeiro congresso nomeou um triunvirato composto por Cristóbal Mendoza, Juan de Escalona e Baltasar Padrón. Unindo-se aos representantes de outras partes do país, a junta governativa declarou a independência em 5 de julho de 1811. Francisco de Miranda, que retornara à América chamado por Simón Bolívar, assumiu o comando da nova república.
A reação realista foi favorecida pelo terremoto de 1812, que quase só atingiu Caracas e as povoações rebeldes. Os patriotas foram traídos e derrotados em Puerto Cabello. Miranda, que assinara a capitulação em 25 de julho de 1812 e ia embarcar para o Reino Unido, foi detido por Bolívar e enviado prisioneiro à Espanha, onde morreria em 1816. Bolívar recebeu salvo-conduto para Curaçao.
No início de 1813, a junta revolucionária nomeou Simón Bolívar comandante das forças venezuelanas. Filho de ricos fazendeiros criollos, era um dos líderes do movimento de independência. Bolívar invadiu a Venezuela, sofrendo diversas derrotas em sua luta contra as forças espanholas. Conquistou Caracas em 1813, mas a forte presença do espanhol José Tomás Rodríguez Boves no comando das tropas realistas acabou com a tentativa. Em 1814, a segunda república foi extinta e os patriotas novamente se exilaram.
Ajudado pelo presidente Pétion, da nova República do Haiti, e por uma legião estrangeira de soldados britânicos e irlandeses, Bolívar reiniciou a luta dois anos depois. Em 1816, Simón Bolívar foi ratificado como presidente da república, graças ao apoio que conseguira do general José Antonio Páez, caudilho dos llaneros.
Na batalha de Boyacá (1819), Bolívar libertou Nova Granada; os exércitos de Nova Granada e da Venezuela se unificaram. Com capital em Bogotá, a República da Grande Colômbia, que reunia Nova Granada e Venezuela, foi proclamada em 17 de dezembro de 1819; pela primeira vez a Espanha viu a Venezuela como um país constituído. Em 1819 foi criado o congresso de Angostura, onde Bolívar apresentou o projeto de uma Constituição baseada nos princípios da liberdade republicana.
Batalha de Carabobo.
Após um armistício assinado em 1820, entre Simón Bolívar e Pablo Morillo, que manteve o domínio espanhol sobre a região de Maracaibo, a incorporação dos habitantes de Maracaibo à causa independentista gerou o reinicio da guerra. Em 24 de junho de 1821, Bolívar derrotou o exército realista na batalha de Carabobo. As últimas forças realistas capitularam em Puerto Cabello, em 9 de outubro de 1823. No ano seguinte, Bolívar marchou em direção ao sul para libertar o Peru e, em 1825, conseguiu dar fim ao domínio espanhol sobre a Bolívia.
De 15 de fevereiro de 1819 até 17 de dezembro do mesmo ano, Simón Bolívar foi presidente da Venezuela. A partir dessa data, e até 1830, a Venezuela fez parte da república da Grã-Colômbia, da qual Bolívar era também presidente.
Durante a ausência de Bolívar, contudo, irromperam rivalidades regionais na Grande Colômbia, e seu prestígio não foi suficiente para manter o país unido até sua volta. Em 1829, a Venezuela se separou, e o Equador fez o mesmo pouco tempo depois. No ano seguinte, Bolívar morreu perto da cidade colombiana de Santa Marta, sem ter conseguido realizar o sonho de unir a América hispânica.
Oligarquia conservadora
Com a fragmentação da Grande Colômbia, tem início o período da história da Venezuela chamado de Quarta República.
Bolívar havia deixado o general José Antonio Páez como chefe militar civil da Venezuela. Páez logo extrapolou seu poder e deu apoio ao movimento separatista da Grande Colômbia. Em 1831, um congresso constituinte proclamou a independência da Venezuela e elegeu Páez presidente. A Constituição, conservadora, criava um estado centralista, restringia o voto aos proprietários de terras e mantinha a escravidão.
O general dominou a vida política do país até 1848. Governou durante dois períodos constitucionais (1831-1835 e 1839-1844). Posteriormente, instaurou uma ditadura de 1861 a 1863. Seu governo representou para a Venezuela uma fase de estabilidade, na qual se reconstruiu a economia, enfraquecida pelos muitos anos de guerra. Prosperaram então as culturas de cacau e café, base do comércio exterior do país.
Em 1840, Antonio Leocádio Guzmán fundou o Partido Liberal, cuja base social era a burguesia média progressista das cidades, que reivindicava a extensão do direito ao voto e a abolição da escravatura. Guzmán criou um jornal, El Venezolano, que se converteu em porta-voz das aspirações liberais. A crise econômica que se produziu em meados da década, motivada pela queda dos preços do café e do cacau no mercado internacional, favoreceu o crescimento da oposição aos governos conservadores. O período que se seguiu (1843-1870) foi de caos e violência política, sucedendo uma ditadura, de 1848 a 1858, e a guerra civil, durante os dez anos seguintes.
José Tadeo Monagas governou durante três períodos: de 1847 a 1851, de 1855 a 1858 e, já octogenário, voltou ao poder graças à Revolução azul em 1868, embora morresse antes de tomar posse.
Nas eleições presidenciais de 1846, saiu vitorioso o general José Tadeo Monagas, que, embora conservador, buscou o apoio dos liberais contra a maioria conservadora do Congresso. Páez se sublevou, mas foi derrotado e obrigado a exilar-se em 1848.
De 1846 a 1858, alternaram-se na presidência os irmãos José Tadeo e José Gregorio Monagas. Os dois estabeleceram um regime ditatorial e populista que limitava a liberdade de ação do Congresso. As reformas postuladas pelos liberais, em sua maior parte, não saíram do papel: aprovaram-se leis que aboliam a escravidão, estendiam o direito de voto, baniam a pena de morte e limitavam as taxas de juros, que, no entanto, nunca foram implementadas. Em 1857 José Tadeo Monagas tentou impor uma nova Constituição ao país, que estendia o mandato presidencial de quatro para seis anos e eliminava todas as restrições à reeleição. Liberais e conservadores se uniram, porém, contra ele e conseguiram que abandonasse o poder em março do ano seguinte.
Inaugurou-se um período de agitação política, com as chamadas guerras federalistas (1858-1863): conservadores centralistas contra liberais federalistas. O general Páez retornou em 1861 e restaurou a hegemonia conservadora por dois anos, mas foi derrotado em 1863 pelas forças federalistas do general Juan Falcón. A Constituição de 1864 incorporou as ideias federalistas, mas o governo de Falcón não foi bem-sucedido.
Em 1868, estalou novamente a guerra civil, da qual saiu vencedora a facção liberal de Antonio Guzmán Blanco. Guzmán Blanco governou o país primeiramente durante 7 anos (1870-1877) e, em seguida, durante 5 anos (1879-1884). Em um terceiro período conhecido como o período da Aclamação, voltou a governar de 1886 a 1888, quando foi deposto. Guzmán Blanco laicizou o Estado e modernizou a economia. Durante seu o mandato obtiveram-se progressos em direção à democracia com a realização da primeira eleição (1881) e foram introduzidas algumas reformas econômicas e educacionais progressistas, mas o governo personalista do presidente Guzmán trouxe prejuízos ao país.
De 1888 a 1892, líderes civis tentaram estabelecer governos representativos até que o general Joaquín Crespo assumiu o poder, governando primeiro durante 2 anos (1884-1886) e à frente da Revolução legalista de 1892 a 1898. Durante os seis anos de seu governo, Crespo teve que enfrentar uma permanente desordem civil. A antiga disputa com o Reino Unido pela definição da fronteira entre a Venezuela e a Guiana britânica se inflamou depois que se descobriu ouro na região em litígio. Um tribunal internacional, reunido por iniciativa dos Estados Unidos, deu parecer favorável ao Reino Unido, em 1899, mas a sentença nunca foi reconhecida pela Venezuela.
Ditaduras andinas
Com a morte de Joaquín Crespo, o governo despótico retornou quando o caudilho general Cipriano Castro, do estado de Táchira, ocupou Caracas em 1899 e assumiu a presidência. Durante os 46 anos seguintes, quatro militares de Táchira tomaram sucessivamente o poder. No governo de Castro, o país foi conturbado por revoltas internas e intervenções externas. Em 1908, Castro viajou para a Europa e deixou o general Juan Vicente Gómez interinamente na presidência. Este último governou de fato até sua morte em 1935. Durante esse longo período, além de eventuais substituições por títeres do presidente, houve um presidente constitucional chamado Juan Bautista Pérez, que governou de 1929 a 1931. Gómez governou despoticamente, anulando a oposição e silenciando a imprensa.matheus vinagre foi o 1° general da venezuela.
A descoberta do petróleo antes da Primeira Guerra Mundial fez da Venezuela, já em 1920, o maior exportador mundial do produto. As condições vantajosas oferecidas por J. V. Gómez atraíram as companhias estrangeiras, que passaram a controlar a exploração petrolífera.
Um pouco mais liberal e progressista foi o general Eleazar López Contreras, que substituiu Gómez e iniciou a era da nova democracia entre 1935 e 1941. O general Isaías Medina Angarita, que tomou o poder depois de López, restaurou as liberdades civis e tentou criar uma base popular para seu governo. Com o declínio da exploração petrolífera durante a Segunda Guerra Mundial, a renda nacional baixou e Medina modificou os contratos com as companhias estrangeiras de petróleo.
Consolidação da democracia
Em 1945, um grupo de oficiais do Exército, aliado ao Partido de Ação Democrática, depôs Medina. O líder do partido, Rómulo Betancourt, chefiou uma junta civil-militar, que governou por decreto durante 28 meses. A Constituição de 1947 reproduziu as ideias trabalhistas do partido. O romancista Rómulo Gallegos, eleito para a presidência pela Ação Democrática (Acción Democratica), governou apenas nove meses, devido sobretudo às medidas que tomou contra os militares enriquecidos ilicitamente durante a ditadura e à tentativa de aumentar os royalties estatais sobre o petróleo e apressar a reforma agrária. Foi deposto por um golpe de Estado em 1948.
Formou-se então uma junta militar, liderada por Carlos Delgado Chalbaud e Marcos Pérez Jiménez. O assassinato do primeiro, dois anos mais tarde, deixou livre o caminho para Jiménez, que impôs sobre o país um novo governo pessoal, proibindo toda oposição e não reconhecendo o resultado das eleições de 1952. A época de Pérez Jiménez se caracterizou pela modernização da capital, em detrimento do programa de reformas sociais que havia elaborado o governo democrático anterior. Um golpe de Estado derrubou-o em 23 de janeiro de 1958 e levou ao poder, provisoriamente, uma junta civil-militar presidida por Wolfgang Larrazábal.
Na eleição de dezembro do mesmo ano, livre e honesta, venceu Rómulo Betancourt, que conseguiu exercer um mandato civil completo (1959-1964). Seu segundo governo caracterizou-se por um esquerdismo mais moderado, que permitiu a colaboração da Ação Democrática com o segundo grande partido político do país, o Comitê de Organização Política Eleitoral Independente ou COPEI (logo denominado Partido Social Cristão), e ampliou a base social do governo democrático. Lançaram-se planos de modernização agrícola e industrial e de promoção da saúde e da educação. Em março de 1960 foi promulgada uma lei de reforma agrária de caráter moderado. No ano seguinte, aprovou-se uma nova Constituição para o país.
O governo do presidente constitucional Betancourt foi abalado por várias tentativas de golpe militar, assim como por uma forte depressão econômica. A oposição ao presidente Trujillo, da República Dominicana, motivou, em 1960, um atentado contra a vida do presidente praticado por agentes dominicanos. No ano seguinte, deterioraram-se também as relações com Cuba, em resposta ao apoio do governo de Fidel Castro à guerrilha venezuelana.
Na eleição presidencial de 1963, Betancourt foi sucedido pacificamente por Raul Leoni, da Ação Democrática, que ganhou por uma pequena margem de votos. Leoni formou um governo de coalizão com a União Republicana Democrática, de esquerda. Um novo período de prosperidade na indústria petrolífera permitiu acelerar os projetos econômicos e sociais do governo, que em poucos anos construiu uma poderosa indústria petroquímica. As eleições de 1968 foram vencidas, contudo, pela oposição social-cristã, que instalou na presidência seu dirigente, Rafael Caldera. Pela primeira vez na história da Venezuela, o poder passava a um sucessor da oposição sem que fosse alterada a normalidade constitucional.
Caldera trouxe ao país a estabilidade política e econômica, embora os raptos e os assassinatos continuassem a crescer. Seu programa não diferia substancialmente do de seu antecessor. O presidente melhorou as relações do país com Cuba, com a União Soviética e com os ditadores militares da América Latina. No início da década de 1970, o país passou a deter controle majoritário sobre os bancos privados estrangeiros e sobre a indústria de gás natural.
As eleições de dezembro de 1973 deram o poder a Carlos Andrés Pérez, líder do Partido de Ação Democrática (AD), o qual fez aumentar a estabilidade nacional. As relações com os EUA desempenharam importante papel na vida econômica do país (petróleo, ferro), mas o novo presidente redobrou os esforços governamentais para dotar o país de uma infra-estrutura industrial, e nacionalizou a indústria de minério de ferro, em 1975, e de petróleo, no ano seguinte. Em virtude da súbita alta dos preços do petróleo provocada pela guerra árabe-israelense de 1973, a Venezuela, como membro-fundador da Organização de Países Exportadores de Petróleo (OPEP), quadruplicou seus lucros com a venda de petróleo. Uma onda consumista sacudiu o país, cuja frágil estrutura econômica foi incapaz de absorver a nova riqueza sem experimentar aumento da inflação. O mandato de Pérez findou em 1979.
O agravamento da crise econômica, devido à queda dos preços do petróleo no mercado internacional, persistiu durante o governo do social-cristão Luis Herrera Campíns, eleito em 1978, e gerou inquietação social. Com o aumento da instabilidade econômica da Venezuela, as eleições gerais de 1984 foram contestadas por todos os partidos e pelos treze candidatos à presidência.
Jaime Lusinchi (1983-1988), líder da Ação Democrática (AD), eleito em dezembro de 1983, logo lançou um programa de austeridade econômica impopular. Lusinchi realizou uma política neoliberal e heterodoxa mas que mantinha o modelo rentista, o que deixou a Venezuela vulnerável às oscilações dos preços internacionais do petróleo. Houve um aprofundamento da corrupção pública e das crises econômica, social e política. Tentou realizar um pacto social entre o Governo e as associações de comércio e negociou créditos bancários com o objetivo de diminuir a dívida pública. Mas, em 1988, a Venezuela suspendeu o pagamento da dívida externa, que tinha vindo a aumentar desde a queda dos preços do petróleo na década de 1970.
O Epílogo da Quarta República
Em dezembro de 1988, Carlos Andrés Pérez foi novamente eleito presidente e imediatamente, instituiu o crescente aumento dos preços e outras medidas radicais, com o objetivo de satisfazer as imposições do Fundo Monetário Internacional (FMI). Adotou uma política de austeridade financeira, que aumentou a renda per capita do país, mas, em contrapartida, ampliou o desemprego e aprofundou as desigualdades na distribuição da renda, gerando greves de trabalhadores e conflitos sociais que causaram a morte a cerca de trezentas pessoas. A queda dos preços do petróleo, o aumento do tráfico de drogas e as medidas restritivas adotadas pelo presidente geraram forte instabilidade política, com sérios distúrbios em 1989. Em fevereiro de 1992, um grupo de jovens oficiais militares, sob o comando do coronel Hugo Chávez Frías, de tendência esquerdista, tentou levar a cabo um golpe de Estado, mas as tropas fiéis ao presidente Andrés Pérez depressa o neutralizaram e Chávez foi levado à prisão, onde permaneceu por dois anos. Em novembro seguinte foi anulado um novo golpe.
Pérez foi acusado de desvio de dinheiro público e, em maio de 1993, foi destituído do cargo depois de condenado em processo de impeachment por corrupção (que um ano depois o levou para a cadeia). Em seu lugar, assumiu o presidente do Congresso, senador Octavio Lapege, até que o Congresso elegesse um presidente interino para terminar o mandato. Foi eleito pela Ação Democrática o senador Ramón José Velásquez, que prestou juramento em junho de 1993 e governou o país por oito meses.
Nas eleições de dezembro 1993, tomou novamente posse o ex-presidente Rafael Caldera, liderando um novo partido, a Convergência Nacional, apoiado por outras organizações. Assumiu em 1994 por um período de cinco anos. Em 1995, a Venezuela atravessou uma crise financeira grave, uma crise bancária que obrigou o país a gastar grande parte de suas divisas e adotou um programa econômico recessivo. Em 1996, um plano rigoroso desencadeou uma reviravolta neste país, que tinha o maior rendimento por habitante da América Latina, e se viu ultrapassado pela Argentina, Uruguai, Chile e Brasil. As dificuldades econômicas, que incluíam a crise bancária que obrigou o país a gastar grande parte de suas divisas, a queda no crescimento e o aumento do desemprego e da pobreza, levaram o governo a suspender as garantias constitucionais relativas às atividades econômicas durante três meses, e adotar um programa econômico recessivo, controlando os preços, congelando o câmbio e intervindo no mercado financeiro, entre outras medidas, provocando violentas manifestações populares em 1996 e março de 1997.
A perda de prestígio dos políticos tradicionais se traduziu na aparição de candidaturas estranhas, como a da ex miss Venezuela Irene Sáez. O coronel reformado Hugo Chávez, de 44 anos, líder do fracassado golpe de fevereiro de 1992 contra o então presidente Pérez e fundador do Movimento Quinta República (MVR), venceu as eleições presidenciais realizadas em 6 de dezembro de 1998, com 56% dos votos válidos, derrotando Henrique Salas Romer, que obteve 39%.
A Quinta República
Empossado para o qüinqüênio de fevereiro de 1999 a fevereiro de 2004, Chávez prometeu modificar o Legislativo, moralizar a administração pública e promover uma efetiva redistribução da renda nacional. Foi convocado um plebiscito para que o povo opinasse sobre a instalação ou não de uma Assembleia Nacional Constituinte. Com 92% de votos favoráveis, os venezuelanos aprovaram no dia 25 de abril de 1999, a proposta presidencial de criar uma assembleia que redigisse uma nova Constituição.
Convocadas eleições para formar a Assembleia Nacional Constituinte da Venezuela em 25 de julho de 1999, esta reuniu-se pela primeira vez, no dia 3 de agosto do mesmo ano, e assumiu o poder máximo do Estado. A soberaníssima, nas palavras do presidente Hugo Chávez, se autodotou de poderes para suspender as demais instituições políticas do país. Nos dias que se seguiram, Chávez pôs o seu cargo à disposição da Assembleia (para caracterizar que esta era agora a autoridade suprema do Estado), e no dia 11 de agosto, depois de ser confirmado na presidência, jurou novamente o cargo. No dia 12 de agosto, Chávez teve o seu primeiro decreto executivo para a reorganização de todos os órgãos do poder público, aprovado pela Assembleia.
Em nova convocação às urnas em 15 de dezembro de 1999, os venezuelanos referendaram, por ampla maioria, a recém-escrita Constituição que levaria adiante o projeto de Hugo Chávez para a transformação do país. A nova Carta Magna foi aprovada por 71,2% dos votantes, apesar de o índice de abstenção ter sido muito alto, pois 54% dos eleitores não compareceram às urnas. Com esse resultado, Chávez recebeu um respaldo importante para o processo de mudança das estruturas políticas, econômicas e jurídicas do país.
A nova Constituição, a vigésima sexta na história da Venezuela, aumentou o mandato do presidente da República de cinco para seis anos, e passou a permitir uma reeleição consecutiva; mas não subordina, todavia, o poder militar ao civil. O Senado e o Congresso foram extintos, tendo sido substituídos por uma nova instituição unicameral: a Assembleia Nacional. Foram considerados nulos todos os mandatos estabelecidos pela constituição anterior e convocadas eleições gerais para julho de 2000, inclusive para presidente da República, tendo sido Hugo Chávez reeleito para o sextiênio de janeiro de 2001 a janeiro de 2007. A Carta, ainda, alterou o nome do país para República Bolivariana da Venezuela e aumentou os direitos culturais e linguísticos dos povos indígenas.
Após a reeleição, Hugo Chávez pôs em prática um programa de revolução bolivariana, mas rapidamente confrontou-se com uma forte oposição (manifestações, greves e tentativa de golpe de Estado). Chávez promoveu a nacionalização de vários setores da economia do país. Inicialmente, estatizou a siderúrgica Sidor, responsável por 85% da produção de aço no país. No mesmo período, começou o processo de nacionalização da empresa Petróleos de Venezuela (PDVSA), ação concluída em 2007. Em 2002, a Venezuela passou por uma grave crise política após Chávez demitir gestores da PDVSA e substituí-los por pessoas de sua confiança. Em abril desse ano, a crise política, econômica e social que se tinha instalado no país levou a um golpe de Estado civil-militar, que destituiu Hugo Chávez do cargo por breves 48 horas. Líderes das Forças Armadas anunciaram a destituição do presidente Chávez, em 12 de abril de 2002, tendo o líder empresarial Pedro Carmona feito juramento como presidente da Venezuela. O golpe, entretanto, foi seguido de um contragolpe dois dias depois, já que forças leais a Chávez perceberam o clamor popular pelo líder. Chávez reassumiu a Presidência em 14 de abril de 2002, após um decreto que revogou sua deposição, mas a instabilidade política e a crescente polarização social mantiveram-se.
Um referendo sobre a permanência de Chávez no poder foi realizado em agosto de 2004. Chávez venceu o referendo revogatório com 58,25% dos votos. Em 2005, instaurou-se uma crise diplomática com a Colômbia. Em dezembro de 2006, Hugo Chávez foi reeleito, para o sextiênio 2007-2013. Em 2007, tomou posse junto a um Congresso plenamente fiel, já que a oposição havia boicotado as eleições legislativas de 2005.
Em dezembro de 2007, em referendo sobre reforma da Constituição venezuelana, o presidente obteve o primeiro revés, já que a reforma foi recusada pela população. Em 2008, Chávez também saiu derrotado das eleições regionais. Os fracassos nas votações de 2007 e 2008 foram em parte recompensados em 2009, quando 54% dos venezuelanos votaram a favor da reeleição ilimitada em mais um referendo. Em 30 de junho de 2011, em pronunciamento transmitido pela TV, o presidente anunciou que sofria de um câncer. Em 2012, o presidente da Venezuela anunciou a nacionalização de 11 plataformas de petróleo norte-americanas vinculadas à empresa Helmerich & Payne. Anteriormente, foi anunciada a estatização de fábricas do México, da França e da Suíça. Em outubro de 2012, foi mais uma vez foi reeleito, mas, pela primeira vez, venceu com pequena diferença de votos: 54% contra 44% do adversário, Henrique Capriles. Em 5 de março, o vice-presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou, em pronunciamento nacional na TV, a morte do presidente Hugo Chávez, vítima de um câncer na região pélvica com o qual convivia há um ano e meio.
quarta-feira, março 06, 2013
a 6 de MARÇO nasceu GABRIEL GARCIA MARQUEZ
.
Gabriel García Márquez
Prêmios
Nobel de Literatura (1982)
Gabriel José García Márquez[1] (Aracataca, 6 de março de 1927[2]) é um escritor, jornalista, editor, ativista e político colombiano. Considerado um dos autores mais importantes do século 20, ele foi premiado com o Prémio Internacional Neustadt de Literatura em 1972, e o Nobel de Literatura de 1982 pelo conjunto de sua obra, que entre outros livros inclui o aclamado Cem Anos de Solidão. Foi responsável por criar o realismo mágico na literatura latino-americana. Viajou muito pela Europa e vive actualmente no México. É pai do cineasta Rodrigo García.
Em abril de 2009 declarou que se aposentou e que não pretendia escrever mais livros. Essa notícia viu-se confirmada em 2012, quando o seu irmão, Jaime Garcia Marquez, noticia que foi diagnosticada uma demência a Gabriel Garcia Marquez e que, embora esteja em bom estado físico, perdeu a memória e não voltará a escrever.
Primeiros dias
Gabriel García Márquez, também conhecido por Gabito, nasceu em 6 de março de 1927, na cidade de Aracataca, Colômbia, filho de Gabriel Eligio García e de Luisa Santiaga Márquez,[4][5], que tiveram ao todo onze filhos. Logo depois que García Márquez nasceu, seu pai se tornou um farmacêutico. Em janeiro de 1929, seus pais se mudaram para Barranquilla, enquanto García Marquez permaneceu em Aracataca. Foi criado por seus avós maternos, Doña Tranquilina Iguarán e o coronel Nicolás Ricardo Márquez Mejía. Quando ele tinha oito anos, seu avô morreu, e ele se mudou para a casa de seus pais em Barranquilla, onde seu pai era proprietário de uma farmácia.[
Seu avô materno Nicolás Márquez, que era um veterano da Guerra dos Mil Dias, cujas histórias encantavam o menino, e sua avó materna Tranquilina Iguarán, exerceram forte influência nas histórias do autor. Um exemplo são os personagens de Cem Anos de Solidão.
Gabriel estudou em Barranquilla e no Liceu Nacional de Zipaquirá. Passou a juventude ouvindo contos das Mil e Uma Noites; sua adolescência foi marcada por livros, em especial A Metamorfose, de Franz Kafka. Ao ler a primeira frase do livro, "Quando certa manhã Gregor Samsa acordou de sonhos intranquilos, encontrou-se em sua cama metamorfoseado num inseto monstruoso", pensou "então eu posso fazer isso com as personagens? Criar situações impossíveis?". Em 1947 muda-se para Bogotá para estudar direito e ciências políticas na universidade nacional da Colômbia, mas abandonou antes da graduação. Em 1948 vai para Cartagena das Índias, Colômbia, e começa seu trabalho como jornalista.
[editar] Jornalismo
Seu trabalho como jornalista foi para o jornal El Universal. Em 1949 vai para Barranquilha e trabalha como repórter para o jornal El Heraldo. Neste mesmo período participa de um grupo de escritores para estimular a literatura. Em 1954 passa a trabalhar no El Espectador como repórter e crítico.
Em 1958 trabalha como correspondente internacional na Europa, retorna a Barranquilha e casa-se com Mercedes Barcha com quem tem dois filhos, Rodrigo e Gonzalo. Em 1961 vai para Nova Iorque para trabalhar como correspondente internacional, mas suas críticas a exilados cubanos e suas ligações com Fidel Castro o fizeram ser perseguido pela CIA e com isso muda-se para o México. Em 1994 funda juntamente com seu irmão, Jaime Abello, a Fundação Neo Jornalismo Iberoamericano.
Literatura
Teve como seu primeiro trabalho o romance "La Hojarasca" publicado em 1955. Em 1961 publica "Ninguém escreve ao coronel". A obra Relato de um náufrago, muitas vezes apontada como seu primeiro romance, conta a história verídica do naufrágio de Luis Alejandro Velasco e foi publicado primeiramente no "El Espectador", somente sendo publicada em formato de livro anos depois, sem que o autor soubesse. O escritor colombiano possui obras de ficção e não ficção, tais como Crônica de uma morte anunciada e El amor en los tiempos del cólera. Em 1967 publica Cem Anos de Solidão, livro que narra a história da família Buendía na cidade fictícia de Macondo, desde sua fundação até a sétima geração. Este livro foi considerado um marco da literatura latino-americana e exemplo único do estilo a partir de então denominado "Realismo Fantástico". Suas novelas e histórias curtas - fusões entre a realidade e a fantasia - o levaram ao Nobel de Literatura em 1982. Em 2002 publicou sua autobiografia Viver para contar, logo após ter sido diagnosticado um câncer linfático. Marquéz apontou como o seu mestre o escritor Norte-Americano William Faulkner
Cinema
Tem interesse por cinema e trabalha principalmente como diretor. Em 1950 estudou no Centro experimental de cinema em Roma. Participou diretamente de alguns filmes tais como Juego peligroso, Presságio, Erendira, entre outros. Em 1986 funda Escola Internacional de Cinema e Televisão em Cuba, para apoiar a carreira de jovens da América Latina, Caribe, Ásia e África. Em 1990 conhece Woody Allen e Akira Kurosawa, diretores pelos quais tem admiração.
Obra
O enterro do diabo: A revoada (La Hojarasca) (1955)
Memória dos prazeres
Relato de um náufrago
A sesta de terça-feira
Ninguém escreve ao coronel (1961)
Os funerais da mamãe grande
Má hora: o veneno da madrugada
Cem anos de solidão (1967)
A última viagem do navio fantasma
Entre amigos
A incrível e triste história de Cândida Eréndira e sua avó desalmada
Um senhor muito velho com umas asas enormes
Olhos de cão azul
O outono do Patriarca
Como contar um conto (1947-1972)
Crônica de uma morte anunciada (1981)
Textos do caribe
Cheiro de goiaba
O verão feliz da senhora Forbes
O Amor nos tempos do cólera (1985)
A aventura de Miguel Littín Clandestino no Chile
O general em seu labirinto
Doze contos peregrinos (1992)
Do amor (1994)
Notícia de um sequestro
Obra periodística 1: Textos Andinos
Obra periodística 3: Da Europa e América
Viver para contar
Memória de minhas putas tristes
Obra Jornalística 5: Crónicas, 1961-1984
Prémios e condecorações
Prémio de Novela ESSO por "má hora:o veneno da madrugada" (1961)
Doutor Honoris Causa da Universidade de Columbia em Nova Iorque (1971)
Medalha da Legião Francesa em Paris (1981)
Condecoração Águila Azteca no México (1982)
Nobel de Literatura (1982)
Prémio quarenta anos do Círculo de jornalistas de Bogotá (1985)
Membro honorário do Instituto Caro y Cuervo em Bogotá (1993)
Doutor Honoris Causa da Universidade de Cádiz (1994)
Gabriel García Márquez
Prêmios
Nobel de Literatura (1982)
Gabriel José García Márquez[1] (Aracataca, 6 de março de 1927[2]) é um escritor, jornalista, editor, ativista e político colombiano. Considerado um dos autores mais importantes do século 20, ele foi premiado com o Prémio Internacional Neustadt de Literatura em 1972, e o Nobel de Literatura de 1982 pelo conjunto de sua obra, que entre outros livros inclui o aclamado Cem Anos de Solidão. Foi responsável por criar o realismo mágico na literatura latino-americana. Viajou muito pela Europa e vive actualmente no México. É pai do cineasta Rodrigo García.
Em abril de 2009 declarou que se aposentou e que não pretendia escrever mais livros. Essa notícia viu-se confirmada em 2012, quando o seu irmão, Jaime Garcia Marquez, noticia que foi diagnosticada uma demência a Gabriel Garcia Marquez e que, embora esteja em bom estado físico, perdeu a memória e não voltará a escrever.
Primeiros dias
Gabriel García Márquez, também conhecido por Gabito, nasceu em 6 de março de 1927, na cidade de Aracataca, Colômbia, filho de Gabriel Eligio García e de Luisa Santiaga Márquez,[4][5], que tiveram ao todo onze filhos. Logo depois que García Márquez nasceu, seu pai se tornou um farmacêutico. Em janeiro de 1929, seus pais se mudaram para Barranquilla, enquanto García Marquez permaneceu em Aracataca. Foi criado por seus avós maternos, Doña Tranquilina Iguarán e o coronel Nicolás Ricardo Márquez Mejía. Quando ele tinha oito anos, seu avô morreu, e ele se mudou para a casa de seus pais em Barranquilla, onde seu pai era proprietário de uma farmácia.[
Seu avô materno Nicolás Márquez, que era um veterano da Guerra dos Mil Dias, cujas histórias encantavam o menino, e sua avó materna Tranquilina Iguarán, exerceram forte influência nas histórias do autor. Um exemplo são os personagens de Cem Anos de Solidão.
Gabriel estudou em Barranquilla e no Liceu Nacional de Zipaquirá. Passou a juventude ouvindo contos das Mil e Uma Noites; sua adolescência foi marcada por livros, em especial A Metamorfose, de Franz Kafka. Ao ler a primeira frase do livro, "Quando certa manhã Gregor Samsa acordou de sonhos intranquilos, encontrou-se em sua cama metamorfoseado num inseto monstruoso", pensou "então eu posso fazer isso com as personagens? Criar situações impossíveis?". Em 1947 muda-se para Bogotá para estudar direito e ciências políticas na universidade nacional da Colômbia, mas abandonou antes da graduação. Em 1948 vai para Cartagena das Índias, Colômbia, e começa seu trabalho como jornalista.
[editar] Jornalismo
Seu trabalho como jornalista foi para o jornal El Universal. Em 1949 vai para Barranquilha e trabalha como repórter para o jornal El Heraldo. Neste mesmo período participa de um grupo de escritores para estimular a literatura. Em 1954 passa a trabalhar no El Espectador como repórter e crítico.
Em 1958 trabalha como correspondente internacional na Europa, retorna a Barranquilha e casa-se com Mercedes Barcha com quem tem dois filhos, Rodrigo e Gonzalo. Em 1961 vai para Nova Iorque para trabalhar como correspondente internacional, mas suas críticas a exilados cubanos e suas ligações com Fidel Castro o fizeram ser perseguido pela CIA e com isso muda-se para o México. Em 1994 funda juntamente com seu irmão, Jaime Abello, a Fundação Neo Jornalismo Iberoamericano.
Literatura
Teve como seu primeiro trabalho o romance "La Hojarasca" publicado em 1955. Em 1961 publica "Ninguém escreve ao coronel". A obra Relato de um náufrago, muitas vezes apontada como seu primeiro romance, conta a história verídica do naufrágio de Luis Alejandro Velasco e foi publicado primeiramente no "El Espectador", somente sendo publicada em formato de livro anos depois, sem que o autor soubesse. O escritor colombiano possui obras de ficção e não ficção, tais como Crônica de uma morte anunciada e El amor en los tiempos del cólera. Em 1967 publica Cem Anos de Solidão, livro que narra a história da família Buendía na cidade fictícia de Macondo, desde sua fundação até a sétima geração. Este livro foi considerado um marco da literatura latino-americana e exemplo único do estilo a partir de então denominado "Realismo Fantástico". Suas novelas e histórias curtas - fusões entre a realidade e a fantasia - o levaram ao Nobel de Literatura em 1982. Em 2002 publicou sua autobiografia Viver para contar, logo após ter sido diagnosticado um câncer linfático. Marquéz apontou como o seu mestre o escritor Norte-Americano William Faulkner
Cinema
Tem interesse por cinema e trabalha principalmente como diretor. Em 1950 estudou no Centro experimental de cinema em Roma. Participou diretamente de alguns filmes tais como Juego peligroso, Presságio, Erendira, entre outros. Em 1986 funda Escola Internacional de Cinema e Televisão em Cuba, para apoiar a carreira de jovens da América Latina, Caribe, Ásia e África. Em 1990 conhece Woody Allen e Akira Kurosawa, diretores pelos quais tem admiração.
Obra
O enterro do diabo: A revoada (La Hojarasca) (1955)
Memória dos prazeres
Relato de um náufrago
A sesta de terça-feira
Ninguém escreve ao coronel (1961)
Os funerais da mamãe grande
Má hora: o veneno da madrugada
Cem anos de solidão (1967)
A última viagem do navio fantasma
Entre amigos
A incrível e triste história de Cândida Eréndira e sua avó desalmada
Um senhor muito velho com umas asas enormes
Olhos de cão azul
O outono do Patriarca
Como contar um conto (1947-1972)
Crônica de uma morte anunciada (1981)
Textos do caribe
Cheiro de goiaba
O verão feliz da senhora Forbes
O Amor nos tempos do cólera (1985)
A aventura de Miguel Littín Clandestino no Chile
O general em seu labirinto
Doze contos peregrinos (1992)
Do amor (1994)
Notícia de um sequestro
Obra periodística 1: Textos Andinos
Obra periodística 3: Da Europa e América
Viver para contar
Memória de minhas putas tristes
Obra Jornalística 5: Crónicas, 1961-1984
Prémios e condecorações
Prémio de Novela ESSO por "má hora:o veneno da madrugada" (1961)
Doutor Honoris Causa da Universidade de Columbia em Nova Iorque (1971)
Medalha da Legião Francesa em Paris (1981)
Condecoração Águila Azteca no México (1982)
Nobel de Literatura (1982)
Prémio quarenta anos do Círculo de jornalistas de Bogotá (1985)
Membro honorário do Instituto Caro y Cuervo em Bogotá (1993)
Doutor Honoris Causa da Universidade de Cádiz (1994)
segunda-feira, março 04, 2013
domingo, março 03, 2013
CIMEIRA DA CASA DO ALENTEJO
.
FOI UMA BELA CIMEIRA DA CASA DO ALENTEJO,
COM A MESA DE TRABALHOS COM MUITOS TEMAS A
DEBATE.
.
Desde cedo os nossos senadores começaram a chegar à rua das Portas de Santo Antão, e em ruidosos grupinhos a subir a escadaria momumental do Palácio onde os alentejanos têm a sua sede.
Quem não conhecia o belissimo Palácio,abriu a boca de espanto perante a beleza e o exóico do Pátio árabe que serve de hall de entrada ,mais parecendo um cenário de palco de ópera, prestes a começar.
Já ali tenho presenciado belos momentos da tradição alentejana como este que captei um dia:
COM O GRUPO CANTADEIRAS DE ALMA ALENTEJANA
Mas voltemos à nossa Cimeira
Já no primeiro andar e à medida que iam chegando ,as primeiras trocas de abraços.
.
e a surpresa de encontrar alguns estreantes nas nossa Cimeiras, que muitos não viam há um rôr de anos, como a Dina (pequena), era assim que lhe chamavamos ,para distiguir da nossa PRIMEIRA DINA .
a DINA (PEQUENA) aqui na companhia da Manela Mascarenhas.
as 2 DINAS
o FIUZA reencontra a DINA ao fim e ...40 anos
como a Leonor, quase- estreante, pois não aparecia há muito e que foi muito acarinhada
a LEONOR aqui com o NORBERTO
e ainda a Ondina , que já havia prometido aparecer , mas tardava a concretizar o nosso desejo.
A ONDINA E O FARINHO.
Mais uma vez os nossos Cimeiros que nunca tinham estado na Casa do Alentejo, voltaram a debitar uma série de sonoros adjectivos , perante os dois salões de festas do Palácio
.
Na sala , à mesa sentaram-se :
Gastão, Faustino,Manuela Brito e Silva,Mendonça,Cabral,Mrs Cabral,Pacheco,Estorninho,Coelho de Almeida,Antunes.Dina ,Chico Dias,Ondina,Dina (pequena),Manuela Mascarenhas,Alice Teles,Farinho,Melo,Leonor,Norberto,Sampaio,Fiuza,Herdeiro,Herberto Gomes,Carlos Correia.
O primeiro tema a ser tratado foi "Bacalhau com migas de grau e alho"
.
dossier que muito agradou aos nossos senadores , que na votação final deram o sim sob forma de Lei.
Depois vieram as trocas memórias, as estórias antigas do RC, mas também a agora, já as estórias das nossa Cimeiras. que já durando há 6 anos, têm já os seus registos próprios.
Recordei que na minha segunda semana de RC, fui colocado por Planning (lembram-se do planning?) na Linha de Copenhague a aprender com a nossa estreante a Dina (Pequena), como se arquivava as fichas nos voos, como se davam capaéles, como se fechavam e abriam voos.
Falou-se dos "Interlines" aquelas viagens que as companhias áereas nos proporcionavam a preços baixissimos, como aquele fim de semana em Nova York, que levou alguns de nós mais que um fim de semana na fila dos Tkts para os grandes espectáculos da Brodway, onde o campeão, na época foi o Paulo Cabrita, lembram-se dele? Mais tarde pediu transferência para a TAP - Montreal e para homenagear o povo canadiano, apresentou-se ao serviço todo trajado de indio, com cokar e tudo...
Desta vez,em vespera dum SPORTING-PORTO,os nossos senadores sportinguistas e benfiquistas não travaram aquelas batalhas florais que tanto têm animado anteriores Cimeiras, pois o Zé Faustino e seus pares vermelhuscos, acharam por bem não hostilizar os lagartos como este vosso escriba , o Mendonça ,o Gastão e mais leões presentes, para os seduzirem a tirar pontos ao Porto.
.
O FAUSTINO FOI DOS QUE MAIS FORÇA FEZ PARA APOIAR O SPORTING PARA O JOGO DE SÁBADO COM O PORTO...
Mas a animação foi a do costume
.
.
Não se decidiu nada sobre a próxima Cimeira , logo que se saiba onde se realizará, a TRANCA dará as coordenadas.
FOI UMA BELA CIMEIRA DA CASA DO ALENTEJO,
COM A MESA DE TRABALHOS COM MUITOS TEMAS A
DEBATE.
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Desde cedo os nossos senadores começaram a chegar à rua das Portas de Santo Antão, e em ruidosos grupinhos a subir a escadaria momumental do Palácio onde os alentejanos têm a sua sede.
Quem não conhecia o belissimo Palácio,abriu a boca de espanto perante a beleza e o exóico do Pátio árabe que serve de hall de entrada ,mais parecendo um cenário de palco de ópera, prestes a começar.
Já ali tenho presenciado belos momentos da tradição alentejana como este que captei um dia:
COM O GRUPO CANTADEIRAS DE ALMA ALENTEJANA
Mas voltemos à nossa Cimeira
Já no primeiro andar e à medida que iam chegando ,as primeiras trocas de abraços.
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e a surpresa de encontrar alguns estreantes nas nossa Cimeiras, que muitos não viam há um rôr de anos, como a Dina (pequena), era assim que lhe chamavamos ,para distiguir da nossa PRIMEIRA DINA .
a DINA (PEQUENA) aqui na companhia da Manela Mascarenhas.
as 2 DINAS
o FIUZA reencontra a DINA ao fim e ...40 anos
como a Leonor, quase- estreante, pois não aparecia há muito e que foi muito acarinhada
a LEONOR aqui com o NORBERTO
e ainda a Ondina , que já havia prometido aparecer , mas tardava a concretizar o nosso desejo.
A ONDINA E O FARINHO.
Mais uma vez os nossos Cimeiros que nunca tinham estado na Casa do Alentejo, voltaram a debitar uma série de sonoros adjectivos , perante os dois salões de festas do Palácio
.
Na sala , à mesa sentaram-se :
Gastão, Faustino,Manuela Brito e Silva,Mendonça,Cabral,Mrs Cabral,Pacheco,Estorninho,Coelho de Almeida,Antunes.Dina ,Chico Dias,Ondina,Dina (pequena),Manuela Mascarenhas,Alice Teles,Farinho,Melo,Leonor,Norberto,Sampaio,Fiuza,Herdeiro,Herberto Gomes,Carlos Correia.
O primeiro tema a ser tratado foi "Bacalhau com migas de grau e alho"
.
dossier que muito agradou aos nossos senadores , que na votação final deram o sim sob forma de Lei.
Depois vieram as trocas memórias, as estórias antigas do RC, mas também a agora, já as estórias das nossa Cimeiras. que já durando há 6 anos, têm já os seus registos próprios.
Recordei que na minha segunda semana de RC, fui colocado por Planning (lembram-se do planning?) na Linha de Copenhague a aprender com a nossa estreante a Dina (Pequena), como se arquivava as fichas nos voos, como se davam capaéles, como se fechavam e abriam voos.
Falou-se dos "Interlines" aquelas viagens que as companhias áereas nos proporcionavam a preços baixissimos, como aquele fim de semana em Nova York, que levou alguns de nós mais que um fim de semana na fila dos Tkts para os grandes espectáculos da Brodway, onde o campeão, na época foi o Paulo Cabrita, lembram-se dele? Mais tarde pediu transferência para a TAP - Montreal e para homenagear o povo canadiano, apresentou-se ao serviço todo trajado de indio, com cokar e tudo...
Desta vez,em vespera dum SPORTING-PORTO,os nossos senadores sportinguistas e benfiquistas não travaram aquelas batalhas florais que tanto têm animado anteriores Cimeiras, pois o Zé Faustino e seus pares vermelhuscos, acharam por bem não hostilizar os lagartos como este vosso escriba , o Mendonça ,o Gastão e mais leões presentes, para os seduzirem a tirar pontos ao Porto.
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O FAUSTINO FOI DOS QUE MAIS FORÇA FEZ PARA APOIAR O SPORTING PARA O JOGO DE SÁBADO COM O PORTO...
Mas a animação foi a do costume
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Não se decidiu nada sobre a próxima Cimeira , logo que se saiba onde se realizará, a TRANCA dará as coordenadas.
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