.
O TEMPO PASSA DEPRESSA E JÁ
FAZ HOJE 7 ANOS QUE COM MUITA
EMOÇÃO DEIXEI PIQUEI O PONTO
ÀS 5 DA TARDE, PELA ULTIMA
VEZ
NO MEU BOTA-FÓRA, VEIO-ME BUSCAR O MEU NETO QUE ENTÃO TINHA 3 ANOS,AQUI AO COLO DA MINHA FILHA
Nessa altura escrevi e publiquei na TRANCA um texto de despedica dos companheiros que lá deixei:
..àmanhã já não venho...!!!
.
"a angústia basta-se a si
mesma, a felicidade, essa,
só faz sentido se fôr par-
tilhada"
.
AMANHÃ JÁ NÃO VENHO
Quando no dia dois de Março de mil novecentos e setenta, piquei o ponto pela primeira vez, funcionava o Controle de Reservas no sétimo andar do edificio 25,e na época, a mim, não passou pela cabeça que iria ficar trinta e seis anos por aqui.
Não sabia que o tempo correria tão célere, que os anos seriam tão curtos, que o presente fosse virar passado logo à tarde, que a perenidade não existe, e que o agora num instante é já ontem.
É que foi ontem que a Ana Castelo, entre duas piadas,me mostrou o open space do então RC, me apresentou aos novos companheiros, me deu as chaves do meu armário e me avisou que não sabia onde me estava a meter:
-"Olha que isto é uma loucura"
Dos colegas de então, já só resta a Teresa Allen.
Foi ontem sim, que o Duarte me pôs o apelido de "doutor Grilo:
-"Com essas bochechas és tal e qual o "doutor Grilo" a consciência do Pinocchio"
Ficou, e ainda hoje há quem me chame "doutor" ou "grilo".
Não pelo título académico, mas pelo nickname então colado pelo saudoso amigo, o Vitorino Duarte.
Foram anos loucos. Os turnos criam nas pessoas uma atitude especial.Os dias da semana perdem a sua relatividade, a angústia do "domingo à noite" deixa de existir, as "cinco da tarde" deixam de ser o ponto final no relacionamento entre companheiros de trabalho, a praia , o cinema, os almoços, os teatros, as viagens juntos são o complemento natural, saudável, estimulante dum quotidiano em conjunto.
Foi neste ambiente que ao longo destes anos fui assistindo aos avanços do tempo, à TV a cores, ao advento dos computadores, aos telemóveis, à carga policial da polícia de choque sobre os trabalhadores da TAP nas nossas instalações, ao fim dos velhos tempos, à queda do "Botas" que arrastou consigo o Estado Novo e da sua polícia política, à Revolução de Abril (no 25 estive eu e o Vasco Sá nos "quatro meia noite" a jantar "ração de combate" no aeroporto ocupado pelas tropas insurretas), à descida do Apollo na Lua, ao Golpe do Pinochet no Chile, às crises do petróleo,às independências das antigas colónias, às guerras santas dos dois Bushes, à derrota americana no Vietname,ao Reagan, ao Khomeini, ao Kadhaffi, à queda do muro de Berlim,à unificação das Alemanhas, à fragmentação dos Estados da ex-URSS, às guerras do Golfo, às dos Afeganistão, da Jugoslávia, do Iraque, às crises de Israel, às mortes de 3 Papas, a 3 vitórias do Brasil nos Campeonatos do Mundo de Futebol, às duas da Argentina aos êxitos internacionais do Porto ao apogeu e queda do Maradona, ao fim do RC, Gestão de Linhas, Revenue, ao fim dos turnos,às saídas e entradas de muitos companheiros.
E o tempo passou depressa.
Depressa demais.
Àmanhã já não venho.
Mas vou estar na Tranca, e aos meus companheiros de tantos anos , levo-os comigo na lembrança. Até já!!!
TRANCA - Revista do antigo RC / Controle de Reservas. Actual Revenue/QRL/SQQ/Irregularidades/Comunidade ex-RC.
terça-feira, abril 30, 2013
domingo, abril 28, 2013
PREMIADOS DO INDIELISBOA 2013
.
FORAM ATRIBUIDOS OS PRÉMIOS
DO INDIE LISBOA 2013
Leviathan vence o Grande Prémio Cidade de Lisboa no IndieLisboa'13
Leviathan, de Lucien Castaing-Taylor e Véréna Paravel (longas metragens) e Da Vinci, de Yuri Ancarani (curtas metragens), são os grandes vencedores da Competição Internacional do IndieLisboa'13 recebendo o Grande Prémio de Longa Metragem Cidade de Lisboa e o Grande Prémio de Curta Metragem, respectivamente. Na Competição Nacional, o Prémio Digimaster para Melhor Longa Metragem Portuguesa é entregue a Lacrau, de João Vladimiro e o Prémio Pixel Bunker para Melhor Curta Metragem Portuguesa a Gingers, de António da Silva. O filme vencedor do Prémio de Distribuição TVCine é atribuído a Eles Voltam, de Marcelo Lordello.
A TRANCA revcela a lista completa de premiados:
Palmarés IndieLisboa'13
Júri Internacional de Longas Metragens - Dennis Lim, Leonor Silveira, Gerwin Tamsma.
Grande Prémio de Longa Metragem Cidade de Lisboa
LEVIATHAN, Lucien Castaing-Taylor e Véréna Paravel (Reino Unido, E.U.A., França) .
Prémio de Distribuição TVCine
Eles Voltam, Marcelo Lordello (Brasil) .
Prémio Digimaster para Melhor Longa Metragem Portuguesa
Lacrau, João Vladimiro (Portugal)
Júri Internacional de Curtas Metragens - Graeme Cole, Inês Nadais, Tess Renaudo .
Grande Prémio de Curta Metragem
Da Vinci, Yuri Ancarani (Itália)
Menções Honrosas Animação:
Comme des Lapins (Chroniques da la Poisse, chap. 2), Osman Cerfon (França).
Documentário:
Resistente, Renate Costa Perdomo, Salla Sorri (Dinamarca, Finlândia, Paraguai).
Ficção:
Noelia, María Alché (Argentina) e El Ruido de las Estrellas me Aturde, Eduardo Williams (Argentina).
Prémio Pixel Bunker para Melhor Curta Metragem Portuguesa
Gingers, António da Silva (Reino Unido, Portugal)
Menção Honrosa:
Má Raça, André Santos e Marco Leão (Portugal).
Prémio Novo Talento FNAC
Má Raça, André Santos e Marco Leão (Portugal)
Prémio Novíssimos
Outro Homem Qualquer, Luís Soares (Portugal)
Júri Pulsar do Mundo - Maria Bonsanti, Pedro Marques, António José Teixeira.
Prémio Culturgest Pulsar do Mundo
La Chica del Sur, José Luis García (Argentina)
Menção Honrosa:
Donauspital - SMZ Ost, Nikolaus Geyrhalter (Áustria)
Júri Amnistia Internacional - José Bernardino, Tiago Guedes, Cândida Pinto.
Prémio Amnistia Internacional
The Act of Killing, Joshua Oppenheimer (Dinamarca)
Menção Honrosa:
The Devil, Jean-Gabriel Périot (França)
Júri Árvore da Vida - Margarida Ataíde, Inês Gil, Rui Martins.
Prémio Árvore da Vida para Filme Português
Lacrau, João Vladimiro (Portugal)
Menção Honrosa:
Rhoma Acans, Leonor Teles (Portugal)
Júri TAP - Antonieta Pezo.
Prémio TAP para Longa Metragem Portuguesa de Ficção
É o Amor, João Canijo (Portugal)
Prémio TAP para Documentário Português
Torres & Cometas, Gonçalo Tocha (Portugal)
Júri do Público - Competição Internacional, Observatório, Cinema Emergente, Pulsar do Mundo, IndieJúnior e Novíssimos.
Longa Metragem
Amsterdam Stories USA, Rob Rombout, Rogier Van Eck (Bélgica).
Curta Metragem
Le Libraire de Belfast, Alessandra Celesia (Reino Unido, França, Irlanda) .
IndieJúnior
De Club van Lelijke Kinderen/O Clube das Crianças Feias, Jonathan Elbers (Holanda)
Como é já habitual, no último dia do festival,HOJE 28 de Abril serão exibidos os filmes premiados da décima edição do festival internacional de cinema IndieLisboa. Pelas 15:30, na Sala Manoel Oliveira no Cinema São Jorge passará o O que se Move em substituição ao Amsterdam Stories USA que por motivos de ordem técnica não poderá ser exibido, às 18h15, no Grande Auditório da Culturgest, o vencedor do grande prémio para melhor longa metragem do festival, Leviathan, por último, pelas 19:15, as curtas premiadas no Pequeno Auditório da Culturgest.
FORAM ATRIBUIDOS OS PRÉMIOS
DO INDIE LISBOA 2013
Leviathan vence o Grande Prémio Cidade de Lisboa no IndieLisboa'13
Leviathan, de Lucien Castaing-Taylor e Véréna Paravel (longas metragens) e Da Vinci, de Yuri Ancarani (curtas metragens), são os grandes vencedores da Competição Internacional do IndieLisboa'13 recebendo o Grande Prémio de Longa Metragem Cidade de Lisboa e o Grande Prémio de Curta Metragem, respectivamente. Na Competição Nacional, o Prémio Digimaster para Melhor Longa Metragem Portuguesa é entregue a Lacrau, de João Vladimiro e o Prémio Pixel Bunker para Melhor Curta Metragem Portuguesa a Gingers, de António da Silva. O filme vencedor do Prémio de Distribuição TVCine é atribuído a Eles Voltam, de Marcelo Lordello.
A TRANCA revcela a lista completa de premiados:
Palmarés IndieLisboa'13
Júri Internacional de Longas Metragens - Dennis Lim, Leonor Silveira, Gerwin Tamsma.
Grande Prémio de Longa Metragem Cidade de Lisboa
LEVIATHAN, Lucien Castaing-Taylor e Véréna Paravel (Reino Unido, E.U.A., França) .
Prémio de Distribuição TVCine
Eles Voltam, Marcelo Lordello (Brasil) .
Prémio Digimaster para Melhor Longa Metragem Portuguesa
Lacrau, João Vladimiro (Portugal)
Júri Internacional de Curtas Metragens - Graeme Cole, Inês Nadais, Tess Renaudo .
Grande Prémio de Curta Metragem
Da Vinci, Yuri Ancarani (Itália)
Menções Honrosas Animação:
Comme des Lapins (Chroniques da la Poisse, chap. 2), Osman Cerfon (França).
Documentário:
Resistente, Renate Costa Perdomo, Salla Sorri (Dinamarca, Finlândia, Paraguai).
Ficção:
Noelia, María Alché (Argentina) e El Ruido de las Estrellas me Aturde, Eduardo Williams (Argentina).
Prémio Pixel Bunker para Melhor Curta Metragem Portuguesa
Gingers, António da Silva (Reino Unido, Portugal)
Menção Honrosa:
Má Raça, André Santos e Marco Leão (Portugal).
Prémio Novo Talento FNAC
Má Raça, André Santos e Marco Leão (Portugal)
Prémio Novíssimos
Outro Homem Qualquer, Luís Soares (Portugal)
Júri Pulsar do Mundo - Maria Bonsanti, Pedro Marques, António José Teixeira.
Prémio Culturgest Pulsar do Mundo
La Chica del Sur, José Luis García (Argentina)
Menção Honrosa:
Donauspital - SMZ Ost, Nikolaus Geyrhalter (Áustria)
Júri Amnistia Internacional - José Bernardino, Tiago Guedes, Cândida Pinto.
Prémio Amnistia Internacional
The Act of Killing, Joshua Oppenheimer (Dinamarca)
Menção Honrosa:
The Devil, Jean-Gabriel Périot (França)
Júri Árvore da Vida - Margarida Ataíde, Inês Gil, Rui Martins.
Prémio Árvore da Vida para Filme Português
Lacrau, João Vladimiro (Portugal)
Menção Honrosa:
Rhoma Acans, Leonor Teles (Portugal)
Júri TAP - Antonieta Pezo.
Prémio TAP para Longa Metragem Portuguesa de Ficção
É o Amor, João Canijo (Portugal)
Prémio TAP para Documentário Português
Torres & Cometas, Gonçalo Tocha (Portugal)
Júri do Público - Competição Internacional, Observatório, Cinema Emergente, Pulsar do Mundo, IndieJúnior e Novíssimos.
Longa Metragem
Amsterdam Stories USA, Rob Rombout, Rogier Van Eck (Bélgica).
Curta Metragem
Le Libraire de Belfast, Alessandra Celesia (Reino Unido, França, Irlanda) .
IndieJúnior
De Club van Lelijke Kinderen/O Clube das Crianças Feias, Jonathan Elbers (Holanda)
Como é já habitual, no último dia do festival,HOJE 28 de Abril serão exibidos os filmes premiados da décima edição do festival internacional de cinema IndieLisboa. Pelas 15:30, na Sala Manoel Oliveira no Cinema São Jorge passará o O que se Move em substituição ao Amsterdam Stories USA que por motivos de ordem técnica não poderá ser exibido, às 18h15, no Grande Auditório da Culturgest, o vencedor do grande prémio para melhor longa metragem do festival, Leviathan, por último, pelas 19:15, as curtas premiadas no Pequeno Auditório da Culturgest.
sexta-feira, abril 26, 2013
estórias do RC - a exoneração da Admistração de Mendes Barbosa em Maio de 1974
.
COMO CONSEQUÊNCIA DO 25 DE ABRIL
A ADMINISTRAÇÃO DA TAP DE ENTÃO,
DO PRESIDENTE MENDES BARBOSA FOI
EXONERADA NUM MOVIMENTO QUE SE
INICIOU A 2 DE MAIO, E SUBSTUI-
DA POR UMA COMISSÃO ADMINISTRA-
TIVA QUE INCLUIA ELEMENTOS DO
MFA E DOS TRABALHADORES.
A 2 de Maio de 1974 – A Comissão Sindical da TAP entregou um caderno reivindicativo à Junta de Salvação Nacional, que apontava para a transformação das relações de trabalho através do controle da empresa pelos trabalhadores, o saneamento político da empresa, «a investigação completa sobre os acontecimentos ocorridos» em Julho de 1973, quando a Policia de Intervenção ,chamada por Mendes Barbosa atacou à bastonada os trabalhadores em Plenário frente ao edificio 25, e a readmissão dos trabalhadores injustamente despedidos»,
Depois, e após uma Concentração de trabalhadores em frente ao edifício 25 da administração , para exigir a demissão dos corpos administrativos da companhia, que era presidida pelo eng.º Mendes Barbosa, os trabalhadores subiram ao 8º.andar e ocuparam a Administração
No piquete formdado de trabalhadores, que toda a noite guardou o 8ºandar, até à chegada duma delegação do MFA, fizeram parte, revezando-se alguns dos nossos companheiros do RC ,e muitos outros de outros sectores, com destaque para companheiros da Manutenção, lembro o Rui Eugénio de Sousa,eu próprio o Mendonça ,e outros que não recordo, tendo consumido parte da madrugada a discutir a situação, e a impressão que tinha causado a gigantesca manifestação do 1º. de Maio da véspera.
Pela manhã começaram a aparecer os Administradores , e nas gavetas de alguns começaram a surgir as primeiras surpresas ,como diamantes de Angola, revistas pornográficas nas do hiper conservador Calheiros, que as tinha misturadas com pagelas de santinhos e revistas missionárias...
Mais tarde, no dia 5 de Maio, realizou-se uma assemblia histórica , a Assembleia Geral de Trabalhadores da TAP, no Coliseu dos Recreios de Lisboa, para eleição de três representantes dos trabalhadores na futura administração da companhia: Carlos Neves Alves, dirigente do Sindicato dos Metalúrgicos de Lisboa; comandante José Duarte Soares, dirigente do Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil; José Nunes Lourenço, presidente do Sindicato dos Empregados Administrativos da Marinha Mercante, Aeronavegação e Pesca, foram os escolhidos.
Foi então formalmente destituída a Administração, mais tarde a 7 de Maio – pela Junta de Salvação Nacional, que indigitpu uma Comissão Administrativa composta pelo coronel Gualdino Moura Pinto, tenente-coronel Nélson Afonso Norton, tenente-coronel Hugo Gonçalves Damásio e tenente-coronel Serafim de Almeida Reis e pelos representantes dos trabalhadores Carlos das Neves Alves (operário), José Duarte Soares (piloto) e José Nunes Lourenço (empregado de escritório).
COMO CONSEQUÊNCIA DO 25 DE ABRIL
A ADMINISTRAÇÃO DA TAP DE ENTÃO,
DO PRESIDENTE MENDES BARBOSA FOI
EXONERADA NUM MOVIMENTO QUE SE
INICIOU A 2 DE MAIO, E SUBSTUI-
DA POR UMA COMISSÃO ADMINISTRA-
TIVA QUE INCLUIA ELEMENTOS DO
MFA E DOS TRABALHADORES.
A 2 de Maio de 1974 – A Comissão Sindical da TAP entregou um caderno reivindicativo à Junta de Salvação Nacional, que apontava para a transformação das relações de trabalho através do controle da empresa pelos trabalhadores, o saneamento político da empresa, «a investigação completa sobre os acontecimentos ocorridos» em Julho de 1973, quando a Policia de Intervenção ,chamada por Mendes Barbosa atacou à bastonada os trabalhadores em Plenário frente ao edificio 25, e a readmissão dos trabalhadores injustamente despedidos»,
Depois, e após uma Concentração de trabalhadores em frente ao edifício 25 da administração , para exigir a demissão dos corpos administrativos da companhia, que era presidida pelo eng.º Mendes Barbosa, os trabalhadores subiram ao 8º.andar e ocuparam a Administração
No piquete formdado de trabalhadores, que toda a noite guardou o 8ºandar, até à chegada duma delegação do MFA, fizeram parte, revezando-se alguns dos nossos companheiros do RC ,e muitos outros de outros sectores, com destaque para companheiros da Manutenção, lembro o Rui Eugénio de Sousa,eu próprio o Mendonça ,e outros que não recordo, tendo consumido parte da madrugada a discutir a situação, e a impressão que tinha causado a gigantesca manifestação do 1º. de Maio da véspera.
Pela manhã começaram a aparecer os Administradores , e nas gavetas de alguns começaram a surgir as primeiras surpresas ,como diamantes de Angola, revistas pornográficas nas do hiper conservador Calheiros, que as tinha misturadas com pagelas de santinhos e revistas missionárias...
Mais tarde, no dia 5 de Maio, realizou-se uma assemblia histórica , a Assembleia Geral de Trabalhadores da TAP, no Coliseu dos Recreios de Lisboa, para eleição de três representantes dos trabalhadores na futura administração da companhia: Carlos Neves Alves, dirigente do Sindicato dos Metalúrgicos de Lisboa; comandante José Duarte Soares, dirigente do Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil; José Nunes Lourenço, presidente do Sindicato dos Empregados Administrativos da Marinha Mercante, Aeronavegação e Pesca, foram os escolhidos.
Foi então formalmente destituída a Administração, mais tarde a 7 de Maio – pela Junta de Salvação Nacional, que indigitpu uma Comissão Administrativa composta pelo coronel Gualdino Moura Pinto, tenente-coronel Nélson Afonso Norton, tenente-coronel Hugo Gonçalves Damásio e tenente-coronel Serafim de Almeida Reis e pelos representantes dos trabalhadores Carlos das Neves Alves (operário), José Duarte Soares (piloto) e José Nunes Lourenço (empregado de escritório).
quinta-feira, abril 25, 2013
estórias do RC ,no dia 25 de Abril de 74
.
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NO DIA 25 DE ABRIL DE 1974
O RC FUNCIONOU, MAS SÓ ATÉ
ÀS 21 HORAS.
"O 25 de Abril de 1974 marcou muito as gerações nascidas durante a ditadura do Estado Novo.
Os companheiros que estavam naquela época no RC viveram intensamente aqueles dias,e recordam decerto o ambiente de euforia e participação que a todos ou quase nos atingiu.
Por ironia do destino, estava marcada para o dia 25 de Abril de 1974, uma sessão solene de inauguração formal do TAPMATIC (sistema informático de reservas), com a presença do então Ministro dos Transportes do Governo de Marcello Caetano. É claro que a inauguração não aconteceu...
Nessa mahã de 25 de Abril, muito cedo, fui acordado ao som das notícias do Rádio Clube Português, que circunstanciavam os acontecimentos dessa madrugada.
Confesso que a primeira ideia que me veio à cabeça, foi a que poderia estar a acontecer um golpe de extrema direita, pois constava nos últimos dias, que o General Kaulza de Arriaga, estaria a preparar uma resposta de direita à tentativa de golpe do 16 de Março, essa da esquerda militar.
Só sosseguei mais, quando, ao longo da manhã. fui ouvindo canções de Sérgio Godinho, a Grandola Vila Morena e o "Eles comem tudo" do Zeca Afonso . Canções, absolutamente proibidas no antigo regime, impossíveis de se ouvir, a não ser adquirindo os discos clandestinamente no estrangeiro.
Estava nessa semana no turno das "quatro-meia noite", e como não conseguia entrar em contacto telefónico com a secção, nem havia ainda telemóveis, foi com alguma preocupação , sem saber o que poderia acontecer, que me dirigi ao Aeroporto, que estava encerrado de acordo com as notícias da TV e rádio.
Havia uma barreira militar de soldados revoltosos (MFA) à entrada do caminho (então particular) que dá acesso às instalações da Companhia. Não me deixaram passar.
Aí, e já na companhia do Vasco Sá, que tal como eu, iria entrar de serviço, e já quando nos dispunhamos a vir embora, fomos avisados pelo Alferes Comandante daquele pelotão de ocupação, que esperássemos, pois,num contacto superior, via rádio de campanha, o tinham informado que estava vindo uma carrinha para nos levar ao local de trabalho, para rendermos os colegas que estavam a sair às 4.
Apareceu então o Luis Domingues,que estava de supervisor nesse dia, que nos levou de transporte até ao Edificio 25-7º â nossa sala do RC, ao Controle, onde o substituímos..
Ficámos só até às 8 e meia da noite, tendo entretanto, sido levados a jantar ao restaurante do Aeroporto ocupado pelos militares do MFA, onde nos deram ração de combate como jantar.
Comemos rodeados de tropa por todos os lados, enquanto assistíamos, através de um televisor instalado no bar, aos acontecimentos do Largo do Carmo, o cerco e a rendição do Marcello Caetano a Salgueiro Maia.
Eu e o Vasco Sá.!!!"
.
NO DIA 25 DE ABRIL DE 1974
O RC FUNCIONOU, MAS SÓ ATÉ
ÀS 21 HORAS.
"O 25 de Abril de 1974 marcou muito as gerações nascidas durante a ditadura do Estado Novo.
Os companheiros que estavam naquela época no RC viveram intensamente aqueles dias,e recordam decerto o ambiente de euforia e participação que a todos ou quase nos atingiu.
Por ironia do destino, estava marcada para o dia 25 de Abril de 1974, uma sessão solene de inauguração formal do TAPMATIC (sistema informático de reservas), com a presença do então Ministro dos Transportes do Governo de Marcello Caetano. É claro que a inauguração não aconteceu...
Nessa mahã de 25 de Abril, muito cedo, fui acordado ao som das notícias do Rádio Clube Português, que circunstanciavam os acontecimentos dessa madrugada.
Confesso que a primeira ideia que me veio à cabeça, foi a que poderia estar a acontecer um golpe de extrema direita, pois constava nos últimos dias, que o General Kaulza de Arriaga, estaria a preparar uma resposta de direita à tentativa de golpe do 16 de Março, essa da esquerda militar.
Só sosseguei mais, quando, ao longo da manhã. fui ouvindo canções de Sérgio Godinho, a Grandola Vila Morena e o "Eles comem tudo" do Zeca Afonso . Canções, absolutamente proibidas no antigo regime, impossíveis de se ouvir, a não ser adquirindo os discos clandestinamente no estrangeiro.
Estava nessa semana no turno das "quatro-meia noite", e como não conseguia entrar em contacto telefónico com a secção, nem havia ainda telemóveis, foi com alguma preocupação , sem saber o que poderia acontecer, que me dirigi ao Aeroporto, que estava encerrado de acordo com as notícias da TV e rádio.
Havia uma barreira militar de soldados revoltosos (MFA) à entrada do caminho (então particular) que dá acesso às instalações da Companhia. Não me deixaram passar.
Aí, e já na companhia do Vasco Sá, que tal como eu, iria entrar de serviço, e já quando nos dispunhamos a vir embora, fomos avisados pelo Alferes Comandante daquele pelotão de ocupação, que esperássemos, pois,num contacto superior, via rádio de campanha, o tinham informado que estava vindo uma carrinha para nos levar ao local de trabalho, para rendermos os colegas que estavam a sair às 4.
Apareceu então o Luis Domingues,que estava de supervisor nesse dia, que nos levou de transporte até ao Edificio 25-7º â nossa sala do RC, ao Controle, onde o substituímos..
Ficámos só até às 8 e meia da noite, tendo entretanto, sido levados a jantar ao restaurante do Aeroporto ocupado pelos militares do MFA, onde nos deram ração de combate como jantar.
Comemos rodeados de tropa por todos os lados, enquanto assistíamos, através de um televisor instalado no bar, aos acontecimentos do Largo do Carmo, o cerco e a rendição do Marcello Caetano a Salgueiro Maia.
Eu e o Vasco Sá.!!!"
quarta-feira, abril 24, 2013
terça-feira, abril 23, 2013
HISTÓRIA DO BRASIL - A REVOLTA DA CHIBATA
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A TRANCA HOJE VAI FALAR DO EPISÓDIO
DA HISTÓRIA DO BRASIL DENIMINADO A
REVOLTA DA CHIBATA.
Revolta da Chibata
A Revolta da Chibata foi um movimento de marinheiros da Marinha do Brasil, planejado por cerca de dois anos e que culminou com um motim que se estendeu de 22 até 27 de novembro de 1910 na baía de Guanabara, no Rio de Janeiro, à época a capital do país, sob a liderança do marinheiro João Cândido Felisberto.1
Na ocasião rebelaram-se cerca de 2400 marinheiros contra a aplicação de castigos físicos a eles impostos (as faltas graves eram punidas com 25 chibatadas), ameaçando bombardear a cidade. Durante o primeiro dia do motim foram mortos marinheiros infiéis ao movimento e cinco oficiais que se recusaram a sair de bordo, entre eles o comandante do Encouraçado Minas Geraes, João Batista das Neves. Duas semanas depois de os rebeldes terem se rendido e terem desarmado os navios, obtendo do governo um decreto de Anistia, eclodiu o que a Marinha denomina de "segunda revolta". Em combate, num arremedo de motim num dos navios que não aderiram à Revolta pelo fim da Chibata, morreram mais um oficial e um marinheiro. Esta "segunda revolta" desencadeou uma série de mortes de marinheiros indefesos, ilhados, detidos em navios e em masmorras, além da expulsão de dois mil marinheiros, atos amparados pelo estado de sítio que a "segunda revolta" fez o Congresso Brasileiro aprovar.2
Antecedentes
Os castigos físicos, abolidos na Marinha do Brasil um dia após a Proclamação da República (1889)3 , foram restabelecidos no ano seguinte (1890) por um decreto nunca publicado no Diário Oficial, o qual, mesmo assim, foi tomado por base pela Marinha de Guerra, estando nele previstas:
"Para as faltas leves, prisão a ferro na solitária, por um a cinco dias, a pão e água; faltas leves repetidas, idem, por seis dias, no mínimo; faltas graves, vinte e cinco chibatadas, no mínimo."
Os marinheiros nacionais, quase todos negros ou mulatos comandados por um oficial branco, em contato cotidiano com as marinhas de países mais desenvolvidos à época, não podiam deixar de notar que as mesmas não mais adotavam esse tipo de punição em suas belonaves,3 considerada como degradante. O uso de castigos físicos era semelhante aos maus-tratos da escravidão, abolida no país desde 1888.3 Paralelamente, a reforma e a renovação dos equipamentos e técnicas da Marinha do Brasil eram incompatíveis com um código disciplinar que remontava aos séculos XVIII e XIX. Essa diferença foi particularmente vivida com a estada dos marujos na Grã-Bretanha, em 1909, de onde voltaram influenciados não apenas pelas lutas dos colegas britânicos mas também pela revolta dos marinheiros da Armada Imperial Russa, no Encouraçado Potemkin, ocorrida poucos anos antes, em 1905.
Ainda na Grã-Bretanha, o marinheiro João Cândido Felisberto formou clandestinamente um Comitê Geral para organizar a revolta, que se ramificaria depois em vários comitês revolucionários para cada navio a entrar em motim, e que se reuniram no Rio de Janeiro entre 1909 e 1910. Em 1910 juntou-se a este comitê o marinheiro Francisco Dias Martins, vulgo "Mão Negra", que tinha facilidade para escrever, e tinha ficado famoso por uma carta, sob este pseudônimo, aos oficiais contra a chibata em recente viagem ao Chile.
A Revolta pelo fim da Chibata
Foi originalmente marcada para dez dias depois da posse do Presidente eleito da República, Hermes da Fonseca, a ocorrer no dia 15 de Novembro de 1910. Entretanto, a punição aplicada ao marinheiro Marcelino Rodrigues Menezes do Encouraçado Minas Geraes, precipitou o início da revolta. Por ter trazido cachaça para bordo e, em seguida, ter ferido com uma navalha o cabo que o delatou, o marinheiro Menezes foi punido, não com as vinte e cinco chibatadas regulamentares, mas sim com duzentos e cinquenta, na presença da tropa formada, ao som de tambores, no dia 21 de Novembro. O exagero dessa punição, considerada desumana, provocou uma indignação da tripulação3 muito superior à que já vinha sentindo durante a conspiração da revolta. Os comitês revolucionários decidiram que a tomada dos navios se daria na noite do dia 22. A ideia não era matar oficiais, mas rendê-los enquanto estivessem dormindo.2
Na baía de Guanabara, na noite de 22 de novembro de 1910, os marinheiros do Minas Geraes amotinaram-se ao constatarem que o comandante Batista das Neves havia retornado mais cedo do jantar oferecido a bordo do navio francês Duguay-Trouin, onde tinha combinado de passar toda a noite. Não queriam mais adiamentos. Quando ele foi para sua câmara dormir, um marinheiro mais afoito atacou o oficial de plantão, Álvaro Alberto, o que fez com que o comandante voltasse de sua câmara para o convés. Batista das Neves foi cercado pelos amotinados e intimado a deixar o navio.3 O marinheiro Bulhões aconselhou-o a abrigar-se, mas ele terá respondido: "Eu não saio de bordo". Ao ferir um dos marinheiros, Batista das Neves foi atacado pelo restante do grupo, e outro marinheiro[quem?] disparou contra ele, atingindo-o fatalmente na cabeça. Na sequência, outros dois oficiais que acordaram e também foram para o convés, e por não quererem se retirar do navio, foram assassinados. Enquanto isso, o 2º tenente Álvaro Alberto da Mota e Silva o primeiro oficial gravemente ferido, com golpe de baioneta, conseguiu alcançar o Encouraçado São Paulo num escaler e notificou os demais oficiais. Mas este navio não estava ainda revoltado. Não havia sido dado o sinal combinado.3
Ao final do descontrole dos marinheiros, do motim no encouraçado Minas Geraes que atropelou os passos planejados da tomada pacífica dos navios, com as mortes de 3 oficiais e 4 marinheiros, foi feita uma assembleia no próprio navio para entregar a João Cândido Felisberto o comando geral da esquadra rebelde. Até então, o chefe das reuniões era Vitalino José Ferreira. João Cândido seria somente o comandante do Minas Geraes. Mas os marujos precisavam de um comandante-em-chefe, com bom trânsito entre os marinheiros e os oficiais, que tinha disciplina e poderia encaminhar os passos seguintes da revolta, como planejado.
Ao sinal de canhão que informava que o encouraçado Minas Geraes estava sob controle dos marinheiros mais 6 navios de guerra aderiram ao levante: os encouraçados São Paulo (o segundo maior navio da Armada à época) e Deodoro, o cruzador Bahia, e mais quatro embarcações menores ancoradas na baía no decorrer da noite. No final, João Cândido preferiu reunir todos os marinheiros em apenas 4 embarcações: Minas Geraes, São Paulo, Bahia e Deodoro.
No Cruzador Bahia, um oficial e um marinheiro morreram. No São Paulo, mais um oficial, totalizando neste dia 5 marinheiros e 5 oficiais mortos em situação de combate, de enfrentamento armado. Este enfrentamento se repetiria momentaneamente no dia 9 de Dezembro (ver adiante), levando a 6 mortes de oficiais e 6 mortes de marinheiros, em motins dentro dos navios da Marinha de Guerra.
Na manhã seguinte, de (23 de novembro), sob a liderança do marinheiro de primeira classe João Cândido Felisberto e com redação de outro marinheiro, possivelmente Francisco Martins, foi então emitido um ultimato no qual ameaçavam abrir fogo sobre a então Capital Federal:
"Não queremos a volta da chibata. Isso pedimos ao presidente da República e ao ministro da Marinha. Queremos a resposta já e já. Caso não a tenhamos, bombardearemos as cidades e os navios que não se revoltarem."
O governo respondeu inicialmente por meios telegráficos que não confabulava com revoltosos. João Cândido então ordenou tiros de canhão sobre o Palácio do Catete, sede do Poder Executivo, e sobre a Câmara dos Deputados que, à época, ficava na Rua da Misericórdia.
João Cândido, diante da atitude do governo de negar-se às negociações, comandou a esquadra, após dar os disparos para demonstrar que não estava blefando, para posicioná-la na barra, fora da baía da Guanabara, fora do alcance do fogo das fortalezas da barra, mas a uma distância suficiente para atacar e destruir a cidade, se fosse necessário.
Surpreendido e sem capacidade de resposta, o governo, o Congresso e a Marinha divergiam quanto à resposta, pois a subversão da hierarquia militar é um dos principais crimes nas Forças Armadas. A população da então Capital, num misto de medo e curiosidade, permaneceu em estado de alerta, parte dela refugiando-se longe da costa enquanto outros se dirigiram à orla para assistir ao bombardeamento ameaçado pelos marinheiros.
Nessa manhã do dia 23, o emissário do governo, o deputado federal e capitão-de-mar-e-guerra José Carlos de Carvalho esteve a bordo do encouraçado São Paulo, onde lhe foi determinado que se dirigisse ao Minas Geraes para falar com o líder da revolta, João Cândido, dando-se assim início às negociações entre o governo e os revoltosos.
José Carlos de Carvalho levou para o Congresso a impressão que teve da força dos marinheiros e um Manifesto com exigências, sendo a principal o fim da chibata. O Manifesto, que tinha sido escrito durante as reuniões preparatórias, citava todos os oficiais presos nos navios e relacionava todos os navios sob o controle dos marinheiros. Isso demonstra que os revoltosos acreditavam que poderiam fazer a revolta sem mortes, e que a adesão à revolta seria total, quando a realidade era diferente disso.
Os navios que não aderiram à revolta, na maioria contratorpedeiros, entraram em prontidão para torpedear os revoltosos. No dia 25 de Novembro, o então Ministro da Marinha, almirante Joaquim Marques Batista de Leão expediu a ordem: "hostilize com a máxima energia, metendo-os a pique sem medir sacrifícios." No mesmo dia, entretanto, o Congresso Nacional aprovou a anistia para os revoltosos. Há versões de que o encouraçado Deodoro chegou a receber tiros dos contratorpedeiros, que logo cessaram fogo e voltaram para a orla.
Quatro dias depois do motim, a 26, o governo do presidente Marechal Hermes da Fonseca declarou aceitar as reivindicações dos amotinados, abolindo os castigos físicos e anistiando os revoltosos que se entregassem. Estes, então, depuseram armas e entregaram as embarcações. Entretanto, dois dias mais tarde, a 28, foi feito um novo decreto, que permitia que fossem expulsos da Marinha aqueles elementos "inconvenientes à disciplina".
A chamada "segunda revolta"
Em 27 de novembro de 1910, o ministro Marques de Leão exigiu que os marinheiros dos navios antes revoltosos (anistiados) entregassem todas as culatrinhas dos canhões. Se a ideia era a volta à normalidade,2 não havia porque os navios serem desarmados. Era o primeiro sinal de que o Governo não confiava naqueles marinheiros, embora já anistados.
Na imprensa, alguns jornais começam a condenar a fraqueza do Governo e da Marinha ao concederem a Anistia aos revoltosos. Alguns oficiais de alta patente davam declarações públicas no mesmo sentido.
Os marinheiros não sentiam que a normalidade estava sendo restituída. Obedeciam as ordens, mas percebiam o desgosto dos oficiais.
Surgiram boatos, de fontes incertas, de que está sendo planejada uma "segunda revolta", em meio a uma outra forte onda de boatos de que o Exército iria se vingar dos marinheiros que puseram o governo de joelhos.
A Marinha exigiu que o líder João Cândido entregasse 25 nomes de companheiros "inconvenientes à disciplina" para serem expulsos pelo decreto que quebrou a anistia. O clima ficou tenso entre os rebeldes que participaram das mortes dos oficiais e o líder João Cândido.
No dia 2 de dezembro foram expulsos 16 marinheiros: oito marinheiros do Minas Geraes, entre eles o assassino de Batistas das Neves, João José do Nascimento, e oito marinheiros do navio São Paulo.
A 4 de dezembro, quatro marujos foram presos, sob a acusação de conspiração.
As expulsões, as prisões, os boatos, as provocações só fizeram piorar a difícil tarefa da volta à normalidade. Oficiais condenaram na imprensa o perdão dado pelo governo a "matadores de oficiais".2
No dia 9 de dezembro, no navio cruzador Rio Grande do Sul, um dos que não aderiram à Revolta da Chibata, os oficiais mandaram amarrar e por a ferros um marujo no meio do convés. Armaram-se e ficaram de prontidão no passadiço (corredor suspenso), em traje de gala, como nos dias em que ocorria o "espetáculo da chibata". À noite, com os marinheiros desesperados com os boatos, com o companheiro amarrado e a possibilidade da volta da chibata, a luz acabou totalmente no navio, e eclodiu um princípio de motim, onde morreram um oficial e um marinheiro, mas que, por não ter um motivo concreto, logo se dissipou. Não havia no navio nenhum marinheiro que quisesse tirar o comando do capitão Pedro Max de Frontin, que controlou o arremedo de motim, mas não conseguiu evitar as duas mortes.
Ainda no dia 9 de dezembro, os comandantes oficiais da Marinha, já com o comando restituído dos navios anistiados, resolvem abandonar os marinheiros sozinhos. Os marinheiros pedem que fiquem, mas eles acabarão deixando os navios na manhãzinha do dia seguinte definitivamente.
No mesmo dia 9, em meio a esta forte onda de boatos, isolados e desorganizados, os fuzileiros navais (soldados com treinamento especial para servir à Marinha) sublevaram-se na ilha das Cobras, sem qualquer exigência e nem qualquer relação com a Revolta da Chibata. A única relação imaginável seria o fato de estarem ali os marinheiros rebeldes que foram presos mesmo anistiados. Na manhã seguinte, por comando do Governo, foram bombardeados os fuzileiros e marinheiros da Ilha das Cobras durante todo o dia seguinte, mesmo após hastearem a bandeira branca. Enquanto o bombardeio se dava no dia 10, o Governo aprovava no Senado Federal o estado de sítio (lei marcial que permite julgamentos sumários, prisões, etc).2 De trezentos revoltosos, sobreviveram pouco mais de uma centena. Vários foram detidos nos calabouços da antiga Fortaleza de São José da Ilha das Cobras.
No Congresso, parlamentares levantaram a possibilidade de esta "segunda revolta" ter sido encomendada, ou no mínimo fomentada pelo Governo Federal (Presidente, Marinha, Exército e simpatizantes no Congresso), pois foi o Governo o maior beneficiado, com o estado de sítio, que não somente lhe permitiu excluir 2.000 marinheiros (eram 2379 os revoltados) e matar um número incerto mas estimado em duas centenas de marinheiros, como também afastar os adversários políticos, que ficaram a favor da Anistia dos marinheiros rebeldes, como o candidato à presidência derrotado, Rui Barbosa, isolando-o em São Paulo.
Apesar de se declarar contra a "segunda revolta", e até mesmo ter atirado (graças a uma culatrinha de canhão que um dos marinheiros havia escondido dos oficiais) contra os fuzileiros, companheiros seus da Marinha, para provar lealdade ao Governo Federal que havia dado a Anistia e garantido o fim da chibata, João Cândido também foi preso e expulso da Marinha, sob a acusação de ter favorecido os fuzileiros rebeldes. Entre os detidos na Ilha das Cobras, dezoito foram recolhidos à cela n° 5, escavada na rocha viva. Ali foi atirada cal virgem, na véspera de Natal, 24 de Dezembro de 1910. Após vinte e quatro horas, estavam mortos asfixados 16 homens; apenas João Cândido e o soldado naval João Avelino, conhecido como "Pau de Lira" sobreviveram na cela 5. Numa outra cela morreram mais dois. Mais vindita aconteceu: cento e cinco marinheiros foram desterrados para trabalhos forçados nos seringais da Amazônia, tendo sido onze destes fuzilados nesse trânsito3 . Além disso, testemunhas, entre elas João Cândido e Marcelino Rodrigues(o chicoteado na véspera da revolta), demonstram que vários marinheiros foram mortos nos quartéis e nas ruas. Sem contar o massacre da Ilha das Cobras do dia 10, à qual não foi permitido o acesso da Imprensa a partir do dia 10. Estima-se que havia na Ilha 300 presos (somando anteriores à Revolta e após 26 de Novembro, fim da revolta e do decreto da anistia) e 300 fuzileiros navais. Quando estalou a "segunda revolta", 350 fugiram entre a noite do dia 9 e a manhã do dia 10. Destes 250 marinheiros e fuzileiros restantes, houve notícia de 60 sobreviventes encontrados após o cessar-fogo. Os números reais das mortes comandadas pelo governo, exército e marinha, nas dependências do Estado nacional, rendidos, nunca foram oficialmente divulgados. A estimativa de duas centenas é bastante conservadora. Duzentos mortos e dois mil expulsos após a revolta. Barbaridade que não se compara às 6 mortes de marinheiros e 6 mortes de oficiais em situação de combate no dia 22 de Novembro e no dia 09 de Dezembro. Matar homens amarrados, rendidos, por vingança, realmente uma mancha na imagem da Marinha de 1910. Uma época felizmente superada.
O Almirante Negro, como foi chamado pela imprensa, um dos sobreviventes à detenção na ilha das Cobras, foi internado no Hospital dos Alienados em Abril de 1911, como louco e indigente. Ele e nove companheiros só seriam julgados e absolvidos das acusações dois anos mais tarde, em 1 de dezembro de 1912.
O Projeto da Anistia Post-Mortem
Em 24 de julho de 2008, através da publicação da Lei Federal nº 11.756/2008 no Diário Oficial da União, foi concedida anistia post mortem a João Cândido Felisberto, e aos demais participantes do movimento4 ; entretanto, a reparação financeira às duas únicas famílias que se apresentaram foi vetada pelo governo.
A TRANCA HOJE VAI FALAR DO EPISÓDIO
DA HISTÓRIA DO BRASIL DENIMINADO A
REVOLTA DA CHIBATA.
Revolta da Chibata
A Revolta da Chibata foi um movimento de marinheiros da Marinha do Brasil, planejado por cerca de dois anos e que culminou com um motim que se estendeu de 22 até 27 de novembro de 1910 na baía de Guanabara, no Rio de Janeiro, à época a capital do país, sob a liderança do marinheiro João Cândido Felisberto.1
Na ocasião rebelaram-se cerca de 2400 marinheiros contra a aplicação de castigos físicos a eles impostos (as faltas graves eram punidas com 25 chibatadas), ameaçando bombardear a cidade. Durante o primeiro dia do motim foram mortos marinheiros infiéis ao movimento e cinco oficiais que se recusaram a sair de bordo, entre eles o comandante do Encouraçado Minas Geraes, João Batista das Neves. Duas semanas depois de os rebeldes terem se rendido e terem desarmado os navios, obtendo do governo um decreto de Anistia, eclodiu o que a Marinha denomina de "segunda revolta". Em combate, num arremedo de motim num dos navios que não aderiram à Revolta pelo fim da Chibata, morreram mais um oficial e um marinheiro. Esta "segunda revolta" desencadeou uma série de mortes de marinheiros indefesos, ilhados, detidos em navios e em masmorras, além da expulsão de dois mil marinheiros, atos amparados pelo estado de sítio que a "segunda revolta" fez o Congresso Brasileiro aprovar.2
Antecedentes
Os castigos físicos, abolidos na Marinha do Brasil um dia após a Proclamação da República (1889)3 , foram restabelecidos no ano seguinte (1890) por um decreto nunca publicado no Diário Oficial, o qual, mesmo assim, foi tomado por base pela Marinha de Guerra, estando nele previstas:
"Para as faltas leves, prisão a ferro na solitária, por um a cinco dias, a pão e água; faltas leves repetidas, idem, por seis dias, no mínimo; faltas graves, vinte e cinco chibatadas, no mínimo."
Os marinheiros nacionais, quase todos negros ou mulatos comandados por um oficial branco, em contato cotidiano com as marinhas de países mais desenvolvidos à época, não podiam deixar de notar que as mesmas não mais adotavam esse tipo de punição em suas belonaves,3 considerada como degradante. O uso de castigos físicos era semelhante aos maus-tratos da escravidão, abolida no país desde 1888.3 Paralelamente, a reforma e a renovação dos equipamentos e técnicas da Marinha do Brasil eram incompatíveis com um código disciplinar que remontava aos séculos XVIII e XIX. Essa diferença foi particularmente vivida com a estada dos marujos na Grã-Bretanha, em 1909, de onde voltaram influenciados não apenas pelas lutas dos colegas britânicos mas também pela revolta dos marinheiros da Armada Imperial Russa, no Encouraçado Potemkin, ocorrida poucos anos antes, em 1905.
Ainda na Grã-Bretanha, o marinheiro João Cândido Felisberto formou clandestinamente um Comitê Geral para organizar a revolta, que se ramificaria depois em vários comitês revolucionários para cada navio a entrar em motim, e que se reuniram no Rio de Janeiro entre 1909 e 1910. Em 1910 juntou-se a este comitê o marinheiro Francisco Dias Martins, vulgo "Mão Negra", que tinha facilidade para escrever, e tinha ficado famoso por uma carta, sob este pseudônimo, aos oficiais contra a chibata em recente viagem ao Chile.
A Revolta pelo fim da Chibata
Foi originalmente marcada para dez dias depois da posse do Presidente eleito da República, Hermes da Fonseca, a ocorrer no dia 15 de Novembro de 1910. Entretanto, a punição aplicada ao marinheiro Marcelino Rodrigues Menezes do Encouraçado Minas Geraes, precipitou o início da revolta. Por ter trazido cachaça para bordo e, em seguida, ter ferido com uma navalha o cabo que o delatou, o marinheiro Menezes foi punido, não com as vinte e cinco chibatadas regulamentares, mas sim com duzentos e cinquenta, na presença da tropa formada, ao som de tambores, no dia 21 de Novembro. O exagero dessa punição, considerada desumana, provocou uma indignação da tripulação3 muito superior à que já vinha sentindo durante a conspiração da revolta. Os comitês revolucionários decidiram que a tomada dos navios se daria na noite do dia 22. A ideia não era matar oficiais, mas rendê-los enquanto estivessem dormindo.2
Na baía de Guanabara, na noite de 22 de novembro de 1910, os marinheiros do Minas Geraes amotinaram-se ao constatarem que o comandante Batista das Neves havia retornado mais cedo do jantar oferecido a bordo do navio francês Duguay-Trouin, onde tinha combinado de passar toda a noite. Não queriam mais adiamentos. Quando ele foi para sua câmara dormir, um marinheiro mais afoito atacou o oficial de plantão, Álvaro Alberto, o que fez com que o comandante voltasse de sua câmara para o convés. Batista das Neves foi cercado pelos amotinados e intimado a deixar o navio.3 O marinheiro Bulhões aconselhou-o a abrigar-se, mas ele terá respondido: "Eu não saio de bordo". Ao ferir um dos marinheiros, Batista das Neves foi atacado pelo restante do grupo, e outro marinheiro[quem?] disparou contra ele, atingindo-o fatalmente na cabeça. Na sequência, outros dois oficiais que acordaram e também foram para o convés, e por não quererem se retirar do navio, foram assassinados. Enquanto isso, o 2º tenente Álvaro Alberto da Mota e Silva o primeiro oficial gravemente ferido, com golpe de baioneta, conseguiu alcançar o Encouraçado São Paulo num escaler e notificou os demais oficiais. Mas este navio não estava ainda revoltado. Não havia sido dado o sinal combinado.3
Ao final do descontrole dos marinheiros, do motim no encouraçado Minas Geraes que atropelou os passos planejados da tomada pacífica dos navios, com as mortes de 3 oficiais e 4 marinheiros, foi feita uma assembleia no próprio navio para entregar a João Cândido Felisberto o comando geral da esquadra rebelde. Até então, o chefe das reuniões era Vitalino José Ferreira. João Cândido seria somente o comandante do Minas Geraes. Mas os marujos precisavam de um comandante-em-chefe, com bom trânsito entre os marinheiros e os oficiais, que tinha disciplina e poderia encaminhar os passos seguintes da revolta, como planejado.
Ao sinal de canhão que informava que o encouraçado Minas Geraes estava sob controle dos marinheiros mais 6 navios de guerra aderiram ao levante: os encouraçados São Paulo (o segundo maior navio da Armada à época) e Deodoro, o cruzador Bahia, e mais quatro embarcações menores ancoradas na baía no decorrer da noite. No final, João Cândido preferiu reunir todos os marinheiros em apenas 4 embarcações: Minas Geraes, São Paulo, Bahia e Deodoro.
No Cruzador Bahia, um oficial e um marinheiro morreram. No São Paulo, mais um oficial, totalizando neste dia 5 marinheiros e 5 oficiais mortos em situação de combate, de enfrentamento armado. Este enfrentamento se repetiria momentaneamente no dia 9 de Dezembro (ver adiante), levando a 6 mortes de oficiais e 6 mortes de marinheiros, em motins dentro dos navios da Marinha de Guerra.
Na manhã seguinte, de (23 de novembro), sob a liderança do marinheiro de primeira classe João Cândido Felisberto e com redação de outro marinheiro, possivelmente Francisco Martins, foi então emitido um ultimato no qual ameaçavam abrir fogo sobre a então Capital Federal:
"Não queremos a volta da chibata. Isso pedimos ao presidente da República e ao ministro da Marinha. Queremos a resposta já e já. Caso não a tenhamos, bombardearemos as cidades e os navios que não se revoltarem."
O governo respondeu inicialmente por meios telegráficos que não confabulava com revoltosos. João Cândido então ordenou tiros de canhão sobre o Palácio do Catete, sede do Poder Executivo, e sobre a Câmara dos Deputados que, à época, ficava na Rua da Misericórdia.
João Cândido, diante da atitude do governo de negar-se às negociações, comandou a esquadra, após dar os disparos para demonstrar que não estava blefando, para posicioná-la na barra, fora da baía da Guanabara, fora do alcance do fogo das fortalezas da barra, mas a uma distância suficiente para atacar e destruir a cidade, se fosse necessário.
Surpreendido e sem capacidade de resposta, o governo, o Congresso e a Marinha divergiam quanto à resposta, pois a subversão da hierarquia militar é um dos principais crimes nas Forças Armadas. A população da então Capital, num misto de medo e curiosidade, permaneceu em estado de alerta, parte dela refugiando-se longe da costa enquanto outros se dirigiram à orla para assistir ao bombardeamento ameaçado pelos marinheiros.
Nessa manhã do dia 23, o emissário do governo, o deputado federal e capitão-de-mar-e-guerra José Carlos de Carvalho esteve a bordo do encouraçado São Paulo, onde lhe foi determinado que se dirigisse ao Minas Geraes para falar com o líder da revolta, João Cândido, dando-se assim início às negociações entre o governo e os revoltosos.
José Carlos de Carvalho levou para o Congresso a impressão que teve da força dos marinheiros e um Manifesto com exigências, sendo a principal o fim da chibata. O Manifesto, que tinha sido escrito durante as reuniões preparatórias, citava todos os oficiais presos nos navios e relacionava todos os navios sob o controle dos marinheiros. Isso demonstra que os revoltosos acreditavam que poderiam fazer a revolta sem mortes, e que a adesão à revolta seria total, quando a realidade era diferente disso.
Os navios que não aderiram à revolta, na maioria contratorpedeiros, entraram em prontidão para torpedear os revoltosos. No dia 25 de Novembro, o então Ministro da Marinha, almirante Joaquim Marques Batista de Leão expediu a ordem: "hostilize com a máxima energia, metendo-os a pique sem medir sacrifícios." No mesmo dia, entretanto, o Congresso Nacional aprovou a anistia para os revoltosos. Há versões de que o encouraçado Deodoro chegou a receber tiros dos contratorpedeiros, que logo cessaram fogo e voltaram para a orla.
Quatro dias depois do motim, a 26, o governo do presidente Marechal Hermes da Fonseca declarou aceitar as reivindicações dos amotinados, abolindo os castigos físicos e anistiando os revoltosos que se entregassem. Estes, então, depuseram armas e entregaram as embarcações. Entretanto, dois dias mais tarde, a 28, foi feito um novo decreto, que permitia que fossem expulsos da Marinha aqueles elementos "inconvenientes à disciplina".
A chamada "segunda revolta"
Em 27 de novembro de 1910, o ministro Marques de Leão exigiu que os marinheiros dos navios antes revoltosos (anistiados) entregassem todas as culatrinhas dos canhões. Se a ideia era a volta à normalidade,2 não havia porque os navios serem desarmados. Era o primeiro sinal de que o Governo não confiava naqueles marinheiros, embora já anistados.
Na imprensa, alguns jornais começam a condenar a fraqueza do Governo e da Marinha ao concederem a Anistia aos revoltosos. Alguns oficiais de alta patente davam declarações públicas no mesmo sentido.
Os marinheiros não sentiam que a normalidade estava sendo restituída. Obedeciam as ordens, mas percebiam o desgosto dos oficiais.
Surgiram boatos, de fontes incertas, de que está sendo planejada uma "segunda revolta", em meio a uma outra forte onda de boatos de que o Exército iria se vingar dos marinheiros que puseram o governo de joelhos.
A Marinha exigiu que o líder João Cândido entregasse 25 nomes de companheiros "inconvenientes à disciplina" para serem expulsos pelo decreto que quebrou a anistia. O clima ficou tenso entre os rebeldes que participaram das mortes dos oficiais e o líder João Cândido.
No dia 2 de dezembro foram expulsos 16 marinheiros: oito marinheiros do Minas Geraes, entre eles o assassino de Batistas das Neves, João José do Nascimento, e oito marinheiros do navio São Paulo.
A 4 de dezembro, quatro marujos foram presos, sob a acusação de conspiração.
As expulsões, as prisões, os boatos, as provocações só fizeram piorar a difícil tarefa da volta à normalidade. Oficiais condenaram na imprensa o perdão dado pelo governo a "matadores de oficiais".2
No dia 9 de dezembro, no navio cruzador Rio Grande do Sul, um dos que não aderiram à Revolta da Chibata, os oficiais mandaram amarrar e por a ferros um marujo no meio do convés. Armaram-se e ficaram de prontidão no passadiço (corredor suspenso), em traje de gala, como nos dias em que ocorria o "espetáculo da chibata". À noite, com os marinheiros desesperados com os boatos, com o companheiro amarrado e a possibilidade da volta da chibata, a luz acabou totalmente no navio, e eclodiu um princípio de motim, onde morreram um oficial e um marinheiro, mas que, por não ter um motivo concreto, logo se dissipou. Não havia no navio nenhum marinheiro que quisesse tirar o comando do capitão Pedro Max de Frontin, que controlou o arremedo de motim, mas não conseguiu evitar as duas mortes.
Ainda no dia 9 de dezembro, os comandantes oficiais da Marinha, já com o comando restituído dos navios anistiados, resolvem abandonar os marinheiros sozinhos. Os marinheiros pedem que fiquem, mas eles acabarão deixando os navios na manhãzinha do dia seguinte definitivamente.
No mesmo dia 9, em meio a esta forte onda de boatos, isolados e desorganizados, os fuzileiros navais (soldados com treinamento especial para servir à Marinha) sublevaram-se na ilha das Cobras, sem qualquer exigência e nem qualquer relação com a Revolta da Chibata. A única relação imaginável seria o fato de estarem ali os marinheiros rebeldes que foram presos mesmo anistiados. Na manhã seguinte, por comando do Governo, foram bombardeados os fuzileiros e marinheiros da Ilha das Cobras durante todo o dia seguinte, mesmo após hastearem a bandeira branca. Enquanto o bombardeio se dava no dia 10, o Governo aprovava no Senado Federal o estado de sítio (lei marcial que permite julgamentos sumários, prisões, etc).2 De trezentos revoltosos, sobreviveram pouco mais de uma centena. Vários foram detidos nos calabouços da antiga Fortaleza de São José da Ilha das Cobras.
No Congresso, parlamentares levantaram a possibilidade de esta "segunda revolta" ter sido encomendada, ou no mínimo fomentada pelo Governo Federal (Presidente, Marinha, Exército e simpatizantes no Congresso), pois foi o Governo o maior beneficiado, com o estado de sítio, que não somente lhe permitiu excluir 2.000 marinheiros (eram 2379 os revoltados) e matar um número incerto mas estimado em duas centenas de marinheiros, como também afastar os adversários políticos, que ficaram a favor da Anistia dos marinheiros rebeldes, como o candidato à presidência derrotado, Rui Barbosa, isolando-o em São Paulo.
Apesar de se declarar contra a "segunda revolta", e até mesmo ter atirado (graças a uma culatrinha de canhão que um dos marinheiros havia escondido dos oficiais) contra os fuzileiros, companheiros seus da Marinha, para provar lealdade ao Governo Federal que havia dado a Anistia e garantido o fim da chibata, João Cândido também foi preso e expulso da Marinha, sob a acusação de ter favorecido os fuzileiros rebeldes. Entre os detidos na Ilha das Cobras, dezoito foram recolhidos à cela n° 5, escavada na rocha viva. Ali foi atirada cal virgem, na véspera de Natal, 24 de Dezembro de 1910. Após vinte e quatro horas, estavam mortos asfixados 16 homens; apenas João Cândido e o soldado naval João Avelino, conhecido como "Pau de Lira" sobreviveram na cela 5. Numa outra cela morreram mais dois. Mais vindita aconteceu: cento e cinco marinheiros foram desterrados para trabalhos forçados nos seringais da Amazônia, tendo sido onze destes fuzilados nesse trânsito3 . Além disso, testemunhas, entre elas João Cândido e Marcelino Rodrigues(o chicoteado na véspera da revolta), demonstram que vários marinheiros foram mortos nos quartéis e nas ruas. Sem contar o massacre da Ilha das Cobras do dia 10, à qual não foi permitido o acesso da Imprensa a partir do dia 10. Estima-se que havia na Ilha 300 presos (somando anteriores à Revolta e após 26 de Novembro, fim da revolta e do decreto da anistia) e 300 fuzileiros navais. Quando estalou a "segunda revolta", 350 fugiram entre a noite do dia 9 e a manhã do dia 10. Destes 250 marinheiros e fuzileiros restantes, houve notícia de 60 sobreviventes encontrados após o cessar-fogo. Os números reais das mortes comandadas pelo governo, exército e marinha, nas dependências do Estado nacional, rendidos, nunca foram oficialmente divulgados. A estimativa de duas centenas é bastante conservadora. Duzentos mortos e dois mil expulsos após a revolta. Barbaridade que não se compara às 6 mortes de marinheiros e 6 mortes de oficiais em situação de combate no dia 22 de Novembro e no dia 09 de Dezembro. Matar homens amarrados, rendidos, por vingança, realmente uma mancha na imagem da Marinha de 1910. Uma época felizmente superada.
O Almirante Negro, como foi chamado pela imprensa, um dos sobreviventes à detenção na ilha das Cobras, foi internado no Hospital dos Alienados em Abril de 1911, como louco e indigente. Ele e nove companheiros só seriam julgados e absolvidos das acusações dois anos mais tarde, em 1 de dezembro de 1912.
O Projeto da Anistia Post-Mortem
Em 24 de julho de 2008, através da publicação da Lei Federal nº 11.756/2008 no Diário Oficial da União, foi concedida anistia post mortem a João Cândido Felisberto, e aos demais participantes do movimento4 ; entretanto, a reparação financeira às duas únicas famílias que se apresentaram foi vetada pelo governo.
estórias do rc
.
ESTÓRIAS DO RC - O USO DO BIBE E DAS SENHAS DE WC
.
..
Jà aqui foi dito que a despeito de algumas tentativas das chefias do velho RC, nunca o pessoal aceitou implementaçao de regras que de tão injustas e desnecessárias, constrangessem e nos levassem a humilhações inúteis e desmotivantes.
Um belo dia, o então Administrador da TAP,Engenheiro Mendes Barbosa,ao visionar fotos de todos os sectores da Companhia que as Relações Publicas tinham captado ,para incluir num folheto de Empresa, não gostou de vêr a maneira informal como o pessoal do RC se vestia,a maioria sem gravata, calças de ganga,t-shirts, em vez de sapatos ,ténis (como então se dizia).
Então , o Presidente, determinou que se desenhasse uma bata, ou um bibe, e que o pessoal passasse a usá-lo obrigatoriamente nas horas de serviço.
Chegou a encarregar-se um grupo de trabalho para desenhar o tal bibe, porém ,ante a recusa categórica do nosso pessial, tudo ficou em águas de bacalhau...
Foi assim na questao dos "bibes" e no episódio que hoje se recorda.
Um dia fomos informados que a chefia de então, determinava que a partir do dia seguinte, só poderiam estar fóra da sala para ir à casa de banho, 6 pessoas de cada vez. Ninguém podia circular nos corredores sem "senha de casa de banho"..
Éramos na época cerca de 110, e foram criadas 6 senhas, que seriam entregues pelos supervisores a quem solicitasse a ida à casinha...
À indignacão inicial seguiu-se a chacota natural, e o tal sistema não durou sequer 1 dia.
As senhas "perderam-se" todas ... e a ideia peregrina não resistiu ao ridiculo e à vontade de todos
Amen...
Estes acontecimentos ocorridos em 1972, que na época rejeitámos com vigor, são agora, nesta conjuntura de liberalismo exacerbado ,um perigo real para os colegas que ainda estão no activo, e que exortamos a reagir às humilhações que aí vêm ,com a coragem da geração do RC, de então.
ESTÓRIAS DO RC - O USO DO BIBE E DAS SENHAS DE WC
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Jà aqui foi dito que a despeito de algumas tentativas das chefias do velho RC, nunca o pessoal aceitou implementaçao de regras que de tão injustas e desnecessárias, constrangessem e nos levassem a humilhações inúteis e desmotivantes.
Um belo dia, o então Administrador da TAP,Engenheiro Mendes Barbosa,ao visionar fotos de todos os sectores da Companhia que as Relações Publicas tinham captado ,para incluir num folheto de Empresa, não gostou de vêr a maneira informal como o pessoal do RC se vestia,a maioria sem gravata, calças de ganga,t-shirts, em vez de sapatos ,ténis (como então se dizia).
Então , o Presidente, determinou que se desenhasse uma bata, ou um bibe, e que o pessoal passasse a usá-lo obrigatoriamente nas horas de serviço.
Chegou a encarregar-se um grupo de trabalho para desenhar o tal bibe, porém ,ante a recusa categórica do nosso pessial, tudo ficou em águas de bacalhau...
Foi assim na questao dos "bibes" e no episódio que hoje se recorda.
Um dia fomos informados que a chefia de então, determinava que a partir do dia seguinte, só poderiam estar fóra da sala para ir à casa de banho, 6 pessoas de cada vez. Ninguém podia circular nos corredores sem "senha de casa de banho"..
Éramos na época cerca de 110, e foram criadas 6 senhas, que seriam entregues pelos supervisores a quem solicitasse a ida à casinha...
À indignacão inicial seguiu-se a chacota natural, e o tal sistema não durou sequer 1 dia.
As senhas "perderam-se" todas ... e a ideia peregrina não resistiu ao ridiculo e à vontade de todos
Amen...
Estes acontecimentos ocorridos em 1972, que na época rejeitámos com vigor, são agora, nesta conjuntura de liberalismo exacerbado ,um perigo real para os colegas que ainda estão no activo, e que exortamos a reagir às humilhações que aí vêm ,com a coragem da geração do RC, de então.
segunda-feira, abril 22, 2013
INDIE LISBOA ,HOJE, 22 DE ABRI
.
O CINEMA INDEPENDENTE NÃO
TEM IMPLICAÇÕES COMERCIAIS
É MAIS AUTÊNTICO.
programa de hoje
Segunda, 22 Abril 2013
Cinema City Classic AlvaladeVOLTAR AO TOPO
16:45
Sessão: CE LONGAS - Sala 1
Gimme the Loot
Adam Leon
17:00
Sessão: CE LONGAS - Sala 3
Le grand soir
Benoît Delépine, Gustave Kervern
19:00
Sessão: CE LONGAS - Sala 1
Los mejores temas
Nicolás Pereda
19:15
Sessão: OB LONGAS - Sala 3
Museum Hours
Jem Cohen
21:30
Sessão: PM LONGAS - Sala 1
Domestica
Gabriel Mascaro
21:45
Sessão: CE LONGAS - Sala 3
A Liar's Autobiography
Ben Timlett, Jeff Simpson, Bill Jones
Cinema São Jorge
15:00
Actividades Paralelas: Demonstração Odd School - Projeção making of spot IndieJúnior - Sala Montepio
Demonstração de um projecto de produção, do esboço ao cenário final em 3D.
16:30
Sessão: Competição Internacional 6 - Sala 3
Desterro
Cláudio Marques, Marília Hughes
The Mass of Men
Gabriel Gauchet
Helmut
Rose Turpin, Eric Turpin
Forbidden Room
Emanuel Nevado
Je sens le beat qui monte en moi
Yann Le Quellec
18:45
Sessão: Cinema Emergente Curtas 1 - Sala 3
Cinema Emergente Curtas 1
Robin & Robin
María Pérez, Hugo Amoedo
Rhoma Acans
Leonor Teles
Fragmentos de uma Observação Participativa
Filipa Reis, João Miller Guerra
A Onda Traz, O Vento Leva
Gabriel Mascaro
Terra
Pedro Lino
19:15
Sessão: Programa Curtas Guimarães - Sala Manoel de Oliveira
Gingers
Antonio da Silva
A Palestra
Bruno Almeida
A Dupla Coincidência dos Desejos
João Vieira Torres, Alexandre Melo
Terra
Pedro Lino
Quatro Horas Descalço
Ico Costa
21:30
Sessão: Observatório 2 - Sala 3
Sakda
Apichatpong Weerasethakul
Dad's Stick
John Smith
Kiss the Rain & The Street of Everlasting Rain
Lewis Klahr
Speaking Corpse
Paul Clipson
Dive: approach an exit
Sandro Aguilar
Zero Gravity
Jakrawal Nilthamrong
Two Russians in the Free World
Erik Moskowitz, Amanda Trager
21:45
Sessão: CI LONGAS - Sala Manoel de Oliveira
Simon Killer
Antonio Campos
15:00
Cinemateca PortuguesaVOLTAR AO TOPO
19:30
Sessão: Programa Patrick Jolley 2 - Sala Luís de Pina
Burn
Reynold Reynolds
Sugar
Reynold Reynolds
21:30
Sessão: Eve + Harry Dean Stanton - Sala Dr. Felix Ribeiro
Eve + Harry Dean Stanton
A Eva
Joana Rodrigues
Harry Dean Stanton: Partly Fiction
Sophie Huber
CulturgestVOLTAR AO TOPO
14:00
Sessão: CI LONGAS - Grande Auditório
Äta sova dö
Gabriela Pichler
16:45
Sessão: CE LONGAS - Pequeno Auditório
When Night Falls
Liang Ying
19:00
Sessão: CI LONGAS - Grande Auditório
Äta sova dö
Gabriela Pichler
19:15
Sessão: Cinema Emergente 6 - Pequeno Auditório
Imaculado
Gonçalo Waddington
Feral
Daniel Sousa
Plutão
Jorge Jácome
A Dupla Coincidência dos Desejos
João Vieira Torres, Alexandre Melo
Dizem que os Cães Vêem Coisas
Guto Parente
21:30
Sessão: CI LONGAS - Grande Auditório
Leones
Jazmín López
22:00
Sessão: Competição Internacional 7 - Pequeno Auditório
Two Islands
Jan Ijäs
Má Raça
André Santos, Marco Leão
Feux
Thibaut Piotrowski
El acompañante
Alvaro Delgado Aparicio
O CINEMA INDEPENDENTE NÃO
TEM IMPLICAÇÕES COMERCIAIS
É MAIS AUTÊNTICO.
programa de hoje
Segunda, 22 Abril 2013
Cinema City Classic AlvaladeVOLTAR AO TOPO
16:45
Sessão: CE LONGAS - Sala 1
Gimme the Loot
Adam Leon
17:00
Sessão: CE LONGAS - Sala 3
Le grand soir
Benoît Delépine, Gustave Kervern
19:00
Sessão: CE LONGAS - Sala 1
Los mejores temas
Nicolás Pereda
19:15
Sessão: OB LONGAS - Sala 3
Museum Hours
Jem Cohen
21:30
Sessão: PM LONGAS - Sala 1
Domestica
Gabriel Mascaro
21:45
Sessão: CE LONGAS - Sala 3
A Liar's Autobiography
Ben Timlett, Jeff Simpson, Bill Jones
Cinema São Jorge
15:00
Actividades Paralelas: Demonstração Odd School - Projeção making of spot IndieJúnior - Sala Montepio
Demonstração de um projecto de produção, do esboço ao cenário final em 3D.
16:30
Sessão: Competição Internacional 6 - Sala 3
Desterro
Cláudio Marques, Marília Hughes
The Mass of Men
Gabriel Gauchet
Helmut
Rose Turpin, Eric Turpin
Forbidden Room
Emanuel Nevado
Je sens le beat qui monte en moi
Yann Le Quellec
18:45
Sessão: Cinema Emergente Curtas 1 - Sala 3
Cinema Emergente Curtas 1
Robin & Robin
María Pérez, Hugo Amoedo
Rhoma Acans
Leonor Teles
Fragmentos de uma Observação Participativa
Filipa Reis, João Miller Guerra
A Onda Traz, O Vento Leva
Gabriel Mascaro
Terra
Pedro Lino
19:15
Sessão: Programa Curtas Guimarães - Sala Manoel de Oliveira
Gingers
Antonio da Silva
A Palestra
Bruno Almeida
A Dupla Coincidência dos Desejos
João Vieira Torres, Alexandre Melo
Terra
Pedro Lino
Quatro Horas Descalço
Ico Costa
21:30
Sessão: Observatório 2 - Sala 3
Sakda
Apichatpong Weerasethakul
Dad's Stick
John Smith
Kiss the Rain & The Street of Everlasting Rain
Lewis Klahr
Speaking Corpse
Paul Clipson
Dive: approach an exit
Sandro Aguilar
Zero Gravity
Jakrawal Nilthamrong
Two Russians in the Free World
Erik Moskowitz, Amanda Trager
21:45
Sessão: CI LONGAS - Sala Manoel de Oliveira
Simon Killer
Antonio Campos
15:00
Cinemateca PortuguesaVOLTAR AO TOPO
19:30
Sessão: Programa Patrick Jolley 2 - Sala Luís de Pina
Burn
Reynold Reynolds
Sugar
Reynold Reynolds
21:30
Sessão: Eve + Harry Dean Stanton - Sala Dr. Felix Ribeiro
Eve + Harry Dean Stanton
A Eva
Joana Rodrigues
Harry Dean Stanton: Partly Fiction
Sophie Huber
CulturgestVOLTAR AO TOPO
14:00
Sessão: CI LONGAS - Grande Auditório
Äta sova dö
Gabriela Pichler
16:45
Sessão: CE LONGAS - Pequeno Auditório
When Night Falls
Liang Ying
19:00
Sessão: CI LONGAS - Grande Auditório
Äta sova dö
Gabriela Pichler
19:15
Sessão: Cinema Emergente 6 - Pequeno Auditório
Imaculado
Gonçalo Waddington
Feral
Daniel Sousa
Plutão
Jorge Jácome
A Dupla Coincidência dos Desejos
João Vieira Torres, Alexandre Melo
Dizem que os Cães Vêem Coisas
Guto Parente
21:30
Sessão: CI LONGAS - Grande Auditório
Leones
Jazmín López
22:00
Sessão: Competição Internacional 7 - Pequeno Auditório
Two Islands
Jan Ijäs
Má Raça
André Santos, Marco Leão
Feux
Thibaut Piotrowski
El acompañante
Alvaro Delgado Aparicio
CIMEIRA DE ABRIL
.
ESTE MÊS NÃO VAI ACONTECER O NOSSO
ENCONTRO A QUE CHAMAMOS CIMEIRA.
CIMEIRA DE ABRIL
Este mês não vamos ter o nosso encontro, por várias razões que coincidem, o recente adeus do Pedro, o facto da ultima quinta feira calhar no dia 25 de Abril, e a indisponibilidade de alguns dos nossos companheiros neste período,
Assim, vamos aguardar que tudo esteja bem no mês de Maio para voltarmops a juntarmo-nos na nossa reunião Magna.
Há muitos casaquinhos para tricotar e 3 apitos do Capela que não apitaram para discutir...
ESTE MÊS NÃO VAI ACONTECER O NOSSO
ENCONTRO A QUE CHAMAMOS CIMEIRA.
CIMEIRA DE ABRIL
Este mês não vamos ter o nosso encontro, por várias razões que coincidem, o recente adeus do Pedro, o facto da ultima quinta feira calhar no dia 25 de Abril, e a indisponibilidade de alguns dos nossos companheiros neste período,
Assim, vamos aguardar que tudo esteja bem no mês de Maio para voltarmops a juntarmo-nos na nossa reunião Magna.
Há muitos casaquinhos para tricotar e 3 apitos do Capela que não apitaram para discutir...
sexta-feira, abril 19, 2013
INDIE LISBOA 2013
,
COMEÇOU NA 5ª.FEIRA O INDIE LISBOA 2013
T TRANCA VAI ESTAR ATENTA E MNOSTRA HOJE
O PROGRAMA PARA AMANHÃ.
Sábado, 20 Abril 2013
Cinema City Classic Alvalade
14:30
Sessão: PM LONGAS - Sala 1
Amsterdam Stories USA
Rob Rombout, Rogier Van Eck
14:45
Sessão: CE LONGAS - Sala 3
Le grand soir
Benoît Delépine, Gustave Kervern
17:00
Sessão: OB LONGAS - Sala 3
É o Amor
João Canijo
21:30
Sessão: OB LONGAS - Sala 3
Models
Ulrich Seidl
22:00
Sessão: PM LONGAS - Sala 1
Domestica
Gabriel Mascaro
23:55
Sessão: CE LONGAS - Sala 1
O Que Se Move
Caetano Gotardo
23:59
Sessão: IM LONGAS - Sala 3
Trains of Thoughts
Timo Novotny
Pavilhão do Conhecimento
11:15
Oficinas IndieJúnior Famílias: Atelier Anima-te
Como se cria movimento no cinema e qual o papel do nosso cérebro na formação de imagens? Os participantes desta actividade irão observar películas de filme, à lupa, e perceber as pequenas diferenças de movimento em cada um dos fotogramas.
Cinema São Jorge
14:45
Sessão: IndieJúnIOR
IndieJúnior Familias > 12
Héros
Benoît Martin
Bigshot
Maurice Huvelin
In Stijl Dansen
Xander de Boer
Rhoma Acans
Leonor Teles
15:30
Sessão: CI LONGAS - Sala Manoel de Oliveira
Francine
Brian M. Cassidy, Melanie Shatzky
16:00
Oficinas IndieJúnior Famílias: - Sala Montepio
16:15
Sessão: Competição Internacional 2 - Sala 3
Vem plockar upp skärvor av ett sprucket jag
Anna-Sofia Nylund
Las mujeres del pasajero
Patricia Correa, Valentina Macpherson
Vie et mort de l'illustre Grigori Efimovitch Raspoutine
18:00
COMEÇOU NA 5ª.FEIRA O INDIE LISBOA 2013
T TRANCA VAI ESTAR ATENTA E MNOSTRA HOJE
O PROGRAMA PARA AMANHÃ.
Sábado, 20 Abril 2013
Cinema City Classic Alvalade
14:30
Sessão: PM LONGAS - Sala 1
Amsterdam Stories USA
Rob Rombout, Rogier Van Eck
14:45
Sessão: CE LONGAS - Sala 3
Le grand soir
Benoît Delépine, Gustave Kervern
17:00
Sessão: OB LONGAS - Sala 3
É o Amor
João Canijo
21:30
Sessão: OB LONGAS - Sala 3
Models
Ulrich Seidl
22:00
Sessão: PM LONGAS - Sala 1
Domestica
Gabriel Mascaro
23:55
Sessão: CE LONGAS - Sala 1
O Que Se Move
Caetano Gotardo
23:59
Sessão: IM LONGAS - Sala 3
Trains of Thoughts
Timo Novotny
Pavilhão do Conhecimento
11:15
Oficinas IndieJúnior Famílias: Atelier Anima-te
Como se cria movimento no cinema e qual o papel do nosso cérebro na formação de imagens? Os participantes desta actividade irão observar películas de filme, à lupa, e perceber as pequenas diferenças de movimento em cada um dos fotogramas.
Cinema São Jorge
14:45
Sessão: IndieJúnIOR
IndieJúnior Familias > 12
Héros
Benoît Martin
Bigshot
Maurice Huvelin
In Stijl Dansen
Xander de Boer
Rhoma Acans
Leonor Teles
15:30
Sessão: CI LONGAS - Sala Manoel de Oliveira
Francine
Brian M. Cassidy, Melanie Shatzky
16:00
Oficinas IndieJúnior Famílias: - Sala Montepio
16:15
Sessão: Competição Internacional 2 - Sala 3
Vem plockar upp skärvor av ett sprucket jag
Anna-Sofia Nylund
Las mujeres del pasajero
Patricia Correa, Valentina Macpherson
Vie et mort de l'illustre Grigori Efimovitch Raspoutine
18:00
A 19 DE ABRIL, deu-se o MASSACRE DE JUDEUS EM LISBOA
.
Massacre de Lisboa de 1506
No Massacre de Lisboa de 1506, também conhecido como Pogrom de Lisboa ou Matança da Páscoa de 1506, uma multidão perseguiu, violou[carece de fontes], torturou e matou centenas de pessoas, acusadas de serem judias. Isto sucedeu antes do início da Inquisição e nove anos depois da conversão forçada dos judeus em Portugal, em 1497, durante o reinado de D. Manuel I.
Antecedentes
Cerca de 93 mil judeus se refugiaram em Portugal nos anos que se seguiram à sua expulsão de Espanha em 1492 pelos reis católicos. D. Manuel I se mostrara mais tolerante com a comunidade judaica, mas, sob a pressão de Espanha, também em Portugal, a partir de 1497, os judeus foram forçados a converter-se para não serem mais humilhados e mortos em praças públicas.
O massacre
A historiografia situa o início da matança no Convento de São Domingos de Lisboa, no dia 19 de abril de 1506, um domingo, quando os fiéis rezavam pelo fim da seca e da peste que tomavam Portugal, e alguém jurou ter visto no altar o rosto de Cristo iluminado — fenômeno que, para os católicos presentes, só poderia ser interpretado como uma mensagem de misericórdia do Messias - um milagre.
Um cristão-novo que também participava da missa tentou explicar que esse milagre era apenas o reflexo de uma luz, mas foi calado pela multidão, que o espancou até a morte.
A partir daí, os judeus da cidade que anteriormente já eram vistos com desconfiança tornaram-se o bode expiatório da seca, da fome e da peste: três dias de massacre se sucederam, incitados por frades dominicanos que prometiam absolvição dos pecados dos últimos 100 dias para quem matasse os "hereges", e que juntaram uma turba de mais de quinhentas pessoas incluindo muitos marinheiros da Holanda, da Zelândia e de outras terras com as suas promessas.
A corte encontrava-se em Abrantes - onde se instalara para fugir à peste - quando o massacre começou. D. Manuel I tinha-se posto a caminho de Beja, para visitar a mãe. Terá sido avisado dos acontecimentos em Avis, logo mandando magistrados para tentar pôr fim ao banho de sangue. Entretanto, mesmo as poucas autoridades presentes foram postas em causa e, em alguns casos, obrigadas a fugir.
Como consequência, homens, mulheres e crianças foram torturados, massacrados, violados[carece de fontes] e queimados em fogueiras improvisadas no Rossio, mais precisamente junto ao largo de São Domingos. Os judeus foram acusados entre outros "males", de deicídio e de serem a causa da profunda seca e da peste que assolava o país. A matança durou três dias - de 19 a 21 de Abril, na Semana Santa de 1506 - e só acabou quando foi morto um cristão-novo (mas não judeu) que era escudeiro do rei, João Rodrigues Mascarenhas,que foi morto por engano por cidadãos exaltados, que acharam que ele era criptojudeu e as tropas reais finalmente chegaram para restaurar a ordem.
Consequências
D. Manuel I penalizou os envolvidos, confiscando-lhes os bens, e os dominicanos instigadores foram condenados à morte por enforcamento. Há também indícios de que o referido Convento de São Domingos (da Baixa) teria sido fechado durante oito anos e sabe-se que os representantes da cidade de Lisboa foram expulsos do Conselho da Coroa (equivalente ao actual Conselho de Estado), onde tinham assento desde 1385, quando o rei D. João I lhes concedeu esse privilegio pelo seu apoio à sua campanha pela conquista do Trono português.
No seguimento do massacre, do clima de crescente anti-semitismo em Portugal e do estabelecimento do Tribunal do Santo Ofício — que entrou em funcionamento em 1540, perdurando até 1821 — muitas famílias judaicas fugiram ou foram expulsas do país, tendo como destino principal os Países Baixos e secundariamente, França, Turquia e Brasil, entre outros.
Mesmo expulsos da Península Ibérica, os judeus só podiam deixar Portugal mediante o pagamento de "resgate" à Coroa. No processo de emigração, os judeus abandonavam suas propriedades ou as vendiam por preços irrisórios e viajavam apenas com a bagagem que conseguissem carregar.
O massacre na historiografia
O Massacre de 1506 ficou como que apagado da memória colectiva, um pedaço de história esquecida que não está nos livros de História, caiu no esquecimento e são poucos os historiadores que lhe fazem referência. O horror e a violência foram descritos e reproduzidos por Damião de Góis, Alexandre Herculano, Oliveira Martins, Garcia de Resende, Salomon Ibn Verga e Samuel Usque.
Damião de Góis in «Chronica do Felicissimo Rey D. Emanuel da Gloriosa Memória»:
«No mosteiro de São Domingos existe uma capela, chamada de Jesus, e nela há um Crucifixo, em que foi então visto um sinal, a que deram foros de milagre, embora os que se encontravam na igreja julgassem o contrário. Destes, um Cristão-novo (julgou ver, somente), uma candeia acesa ao lado da imagem de Jesus. Ouvindo isto, alguns homens de baixa condição arrastaram-no pelos cabelos, para fora da igreja, e mataram-no e queimaram logo o corpo no Rossio.
Ao alvoroço acudiu muito povo a quem um frade dirigiu uma pregação incitando contra os Cristãos-novos, após o que saíram dois frades do mosteiro com um crucifixo nas mãos e gritando: “Heresia! Heresia!” Isto impressionou grande multidão de gente estrangeira, marinheiros de naus vindos da Holanda, Zelândia, Alemanha e outras paragens. Juntos mais de quinhentos, começaram a matar os Cristãos-novos que encontravam pelas ruas, e os corpos, mortos ou meio-vivos, queimavam-nos em fogueiras que acendiam na ribeira (do Tejo) e no Rossio. Na tarefa ajudavam-nos escravos e moços portugueses que, com grande diligência, acarretavam lenha e outros materiais para acender o fogo. E, nesse Domingo de Pascoela, mataram mais de quinhentas pessoas.
A esta turba de maus homens e de frades que, sem temor de Deus, andavam pelas ruas concitando o povo a tamanha crueldade, juntaram-se mais de mil homens (de Lisboa) da qualidade (social)dos (marinheiros estrangeiros), os quais, na Segunda-feira, continuaram esta maldade com maior crueza. E, por já nas ruas não acharem Cristãos-novos, foram assaltar as casas onde viviam e arrastavam-nos para as ruas, com os filhos, mulheres e filhas, e lançavam-nos de mistura, vivos e mortos, nas fogueiras, sem piedade. E era tamanha a crueldade que até executavam os meninos e (as próprias) crianças de berço, fendendo-os em pedaços ou esborrachando-os de arremesso contra as paredes. E não esqueciam de lhes saquear as casas e de roubar todo o ouro, prata e enxovais que achavam. E chegou-se a tal dissolução que (até) das (próprias) igrejas arrancavam homens, mulheres, moços e moças inocentes, despegando-os dos Sacrários, e das imagens de Nosso Senhor, de Nossa Senhora e de outros santos, a que o medo da morte os havia abraçado, e dali os arrancavam, matando-os e queimando-os fanaticamente sem temor de Deus.
Nesta (Segunda-feira), pereceram mais de mil almas, sem que, na cidade, alguém ousasse resistir, pois havia nela pouca gente visto que por causa da peste, estavam fora os mais honrados. E se os alcaides e outras justiças queriam acudir a tamanho mal, achavam tanta resistência que eram forçados a recolher-se para lhes não acontecer o mesmo que aos Cristãos-novos.
Havia, entre os portugueses encarniçados neste tão feio e inumano negócio, alguns que, pelo ódio e malquerença a Cristãos, para se vingarem deles, davam a entender aos estrangeiros que eram Cristãos-novos, e nas ruas ou em suas (próprias) casas os iam assaltar e os maltratavam, sem que se pudesse pôr cobro a semelhante desventura.
Na Terça-feira, estes danados homens prosseguiram em sua maldade, mas não tanto como nos dias anteriores; já não achavam quem matar, pois todos os Cristãos-novos, escapados desta fúria, foram postos a salvo por pessoas honradas e piedosas, (contudo) sem poderem evitar que perecessem mais de mil e novecentas criaturas.
Na tarde daquele dia, acudiram à cidade o Regedor Aires da Silva e o Governador Dom Álvaro de Castro, com a gente que puderam juntar, mas (tudo) já estava quase acabado. Deram a notícia a el-Rei, na vila de Avis, (o qual) logo enviou o Prior do Crato e Dom Diogo Lopo, Barão de Alvito, com poderes especiais para castigarem os culpados. Muitos deles foram presos e enforcados por justiça, principalmente os portugueses, porque os estrangeiros, com os roubos e despojo, acolheram-se às suas naus e seguiram nelas cada qual o seu destino. (Quanto) aos dois frades, que andaram com o Crucifixo pela cidade, tiraram-lhes as ordens e, por sentença, foram queimados.»
Massacre de Lisboa de 1506
No Massacre de Lisboa de 1506, também conhecido como Pogrom de Lisboa ou Matança da Páscoa de 1506, uma multidão perseguiu, violou[carece de fontes], torturou e matou centenas de pessoas, acusadas de serem judias. Isto sucedeu antes do início da Inquisição e nove anos depois da conversão forçada dos judeus em Portugal, em 1497, durante o reinado de D. Manuel I.
Antecedentes
Cerca de 93 mil judeus se refugiaram em Portugal nos anos que se seguiram à sua expulsão de Espanha em 1492 pelos reis católicos. D. Manuel I se mostrara mais tolerante com a comunidade judaica, mas, sob a pressão de Espanha, também em Portugal, a partir de 1497, os judeus foram forçados a converter-se para não serem mais humilhados e mortos em praças públicas.
O massacre
A historiografia situa o início da matança no Convento de São Domingos de Lisboa, no dia 19 de abril de 1506, um domingo, quando os fiéis rezavam pelo fim da seca e da peste que tomavam Portugal, e alguém jurou ter visto no altar o rosto de Cristo iluminado — fenômeno que, para os católicos presentes, só poderia ser interpretado como uma mensagem de misericórdia do Messias - um milagre.
Um cristão-novo que também participava da missa tentou explicar que esse milagre era apenas o reflexo de uma luz, mas foi calado pela multidão, que o espancou até a morte.
A partir daí, os judeus da cidade que anteriormente já eram vistos com desconfiança tornaram-se o bode expiatório da seca, da fome e da peste: três dias de massacre se sucederam, incitados por frades dominicanos que prometiam absolvição dos pecados dos últimos 100 dias para quem matasse os "hereges", e que juntaram uma turba de mais de quinhentas pessoas incluindo muitos marinheiros da Holanda, da Zelândia e de outras terras com as suas promessas.
A corte encontrava-se em Abrantes - onde se instalara para fugir à peste - quando o massacre começou. D. Manuel I tinha-se posto a caminho de Beja, para visitar a mãe. Terá sido avisado dos acontecimentos em Avis, logo mandando magistrados para tentar pôr fim ao banho de sangue. Entretanto, mesmo as poucas autoridades presentes foram postas em causa e, em alguns casos, obrigadas a fugir.
Como consequência, homens, mulheres e crianças foram torturados, massacrados, violados[carece de fontes] e queimados em fogueiras improvisadas no Rossio, mais precisamente junto ao largo de São Domingos. Os judeus foram acusados entre outros "males", de deicídio e de serem a causa da profunda seca e da peste que assolava o país. A matança durou três dias - de 19 a 21 de Abril, na Semana Santa de 1506 - e só acabou quando foi morto um cristão-novo (mas não judeu) que era escudeiro do rei, João Rodrigues Mascarenhas,que foi morto por engano por cidadãos exaltados, que acharam que ele era criptojudeu e as tropas reais finalmente chegaram para restaurar a ordem.
Consequências
D. Manuel I penalizou os envolvidos, confiscando-lhes os bens, e os dominicanos instigadores foram condenados à morte por enforcamento. Há também indícios de que o referido Convento de São Domingos (da Baixa) teria sido fechado durante oito anos e sabe-se que os representantes da cidade de Lisboa foram expulsos do Conselho da Coroa (equivalente ao actual Conselho de Estado), onde tinham assento desde 1385, quando o rei D. João I lhes concedeu esse privilegio pelo seu apoio à sua campanha pela conquista do Trono português.
No seguimento do massacre, do clima de crescente anti-semitismo em Portugal e do estabelecimento do Tribunal do Santo Ofício — que entrou em funcionamento em 1540, perdurando até 1821 — muitas famílias judaicas fugiram ou foram expulsas do país, tendo como destino principal os Países Baixos e secundariamente, França, Turquia e Brasil, entre outros.
Mesmo expulsos da Península Ibérica, os judeus só podiam deixar Portugal mediante o pagamento de "resgate" à Coroa. No processo de emigração, os judeus abandonavam suas propriedades ou as vendiam por preços irrisórios e viajavam apenas com a bagagem que conseguissem carregar.
O massacre na historiografia
O Massacre de 1506 ficou como que apagado da memória colectiva, um pedaço de história esquecida que não está nos livros de História, caiu no esquecimento e são poucos os historiadores que lhe fazem referência. O horror e a violência foram descritos e reproduzidos por Damião de Góis, Alexandre Herculano, Oliveira Martins, Garcia de Resende, Salomon Ibn Verga e Samuel Usque.
Damião de Góis in «Chronica do Felicissimo Rey D. Emanuel da Gloriosa Memória»:
«No mosteiro de São Domingos existe uma capela, chamada de Jesus, e nela há um Crucifixo, em que foi então visto um sinal, a que deram foros de milagre, embora os que se encontravam na igreja julgassem o contrário. Destes, um Cristão-novo (julgou ver, somente), uma candeia acesa ao lado da imagem de Jesus. Ouvindo isto, alguns homens de baixa condição arrastaram-no pelos cabelos, para fora da igreja, e mataram-no e queimaram logo o corpo no Rossio.
Ao alvoroço acudiu muito povo a quem um frade dirigiu uma pregação incitando contra os Cristãos-novos, após o que saíram dois frades do mosteiro com um crucifixo nas mãos e gritando: “Heresia! Heresia!” Isto impressionou grande multidão de gente estrangeira, marinheiros de naus vindos da Holanda, Zelândia, Alemanha e outras paragens. Juntos mais de quinhentos, começaram a matar os Cristãos-novos que encontravam pelas ruas, e os corpos, mortos ou meio-vivos, queimavam-nos em fogueiras que acendiam na ribeira (do Tejo) e no Rossio. Na tarefa ajudavam-nos escravos e moços portugueses que, com grande diligência, acarretavam lenha e outros materiais para acender o fogo. E, nesse Domingo de Pascoela, mataram mais de quinhentas pessoas.
A esta turba de maus homens e de frades que, sem temor de Deus, andavam pelas ruas concitando o povo a tamanha crueldade, juntaram-se mais de mil homens (de Lisboa) da qualidade (social)dos (marinheiros estrangeiros), os quais, na Segunda-feira, continuaram esta maldade com maior crueza. E, por já nas ruas não acharem Cristãos-novos, foram assaltar as casas onde viviam e arrastavam-nos para as ruas, com os filhos, mulheres e filhas, e lançavam-nos de mistura, vivos e mortos, nas fogueiras, sem piedade. E era tamanha a crueldade que até executavam os meninos e (as próprias) crianças de berço, fendendo-os em pedaços ou esborrachando-os de arremesso contra as paredes. E não esqueciam de lhes saquear as casas e de roubar todo o ouro, prata e enxovais que achavam. E chegou-se a tal dissolução que (até) das (próprias) igrejas arrancavam homens, mulheres, moços e moças inocentes, despegando-os dos Sacrários, e das imagens de Nosso Senhor, de Nossa Senhora e de outros santos, a que o medo da morte os havia abraçado, e dali os arrancavam, matando-os e queimando-os fanaticamente sem temor de Deus.
Nesta (Segunda-feira), pereceram mais de mil almas, sem que, na cidade, alguém ousasse resistir, pois havia nela pouca gente visto que por causa da peste, estavam fora os mais honrados. E se os alcaides e outras justiças queriam acudir a tamanho mal, achavam tanta resistência que eram forçados a recolher-se para lhes não acontecer o mesmo que aos Cristãos-novos.
Havia, entre os portugueses encarniçados neste tão feio e inumano negócio, alguns que, pelo ódio e malquerença a Cristãos, para se vingarem deles, davam a entender aos estrangeiros que eram Cristãos-novos, e nas ruas ou em suas (próprias) casas os iam assaltar e os maltratavam, sem que se pudesse pôr cobro a semelhante desventura.
Na Terça-feira, estes danados homens prosseguiram em sua maldade, mas não tanto como nos dias anteriores; já não achavam quem matar, pois todos os Cristãos-novos, escapados desta fúria, foram postos a salvo por pessoas honradas e piedosas, (contudo) sem poderem evitar que perecessem mais de mil e novecentas criaturas.
Na tarde daquele dia, acudiram à cidade o Regedor Aires da Silva e o Governador Dom Álvaro de Castro, com a gente que puderam juntar, mas (tudo) já estava quase acabado. Deram a notícia a el-Rei, na vila de Avis, (o qual) logo enviou o Prior do Crato e Dom Diogo Lopo, Barão de Alvito, com poderes especiais para castigarem os culpados. Muitos deles foram presos e enforcados por justiça, principalmente os portugueses, porque os estrangeiros, com os roubos e despojo, acolheram-se às suas naus e seguiram nelas cada qual o seu destino. (Quanto) aos dois frades, que andaram com o Crucifixo pela cidade, tiraram-lhes as ordens e, por sentença, foram queimados.»
PRELIMINARES.
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Eu estava tão nervoso na minha primeira missa, que no sermão não conseguia
>falar. Antes da segunda missa, dirigi-me ao Bispo perguntei como devia fazer para relaxar. Este, por sua vez, recomendou-me o >seguinte:
-Coloque umas gotinhas de vodka na água, vai ver que da próxima vez estará mais relaxado.
No Domingo seguinte, apliquei a sugestão do meu Bispo, e estava tão relaxado, que podia falar alto até no meio de uma tempestade,tão descontraído que estava. Ao regressar a casa, encontro um bilhete do meu Bispo, que dizia o seguinte:
Caro Padre:
1º - Da próxima vez, coloque umas gotas de VODKA na água e não umas gotas de água na VODKA;
2º- Não há necessidade de por limão e sal na borda do cálice;
3º- O missal não é, nem deverá ser usado, como apoio para o copo;
4º- Aquela casinha ao lado do Altar é o confessionário e não o WC;
5º- Evite apoiar-se na imagem de Nossa Senhora, e muito menos abraçá-la e beijá-la;
6º- Os mandamentos são 10 e não 12;
7º- 12 são os apóstolos, e nenhum deles era anão;
8º- Não nos devemos referir o nosso Salvador e seus apóstolos como "JC & Companhia";
9º- Não deverá referir-se a Judas como "filho da puta";
10º- Não deverá tratar o Papa por "O Padrinho";
11º- Judas não enforcou Jesus, e Bin Laden não tem a ver com esta história;
12º- A água Benta é para benzer e não para refrescar a nuca;
13º- Nunca reze a missa sentado nas escadas do Altar;
14º- Quando se ajoelhar, não utilize a Bíblia como apoio ao joelho;
15º- Utiliza-se o termo ámen e não "ó meu";
16º- As hóstias devem ser distribuidas pelos fiéis. Não devem ser usadas como aperitivo antes do vinho;
17º- Procure usar roupas debaixo da Batina, e evite abanar-se quando estiver com calor;
18º- Os pecadores vão para o inferno e não para "a puta que os pariu";
19º- A iniciativa de chamar os fiéis para dançar foi plausível, mas
fazer um "comboio" pela igreja...
20º- Não deve sugerir que se escreva na porta da Igreja HOSTIA BAR.
P.S.: Aquele que estava sentado no canto do Altar ao qual se referiu como "rabeta travesti de saias" era eu!!...
Espero que estas suas falhas sejam corrigidas no próximo Domingo.
O Bispo
Eu estava tão nervoso na minha primeira missa, que no sermão não conseguia
>falar. Antes da segunda missa, dirigi-me ao Bispo perguntei como devia fazer para relaxar. Este, por sua vez, recomendou-me o >seguinte:
-Coloque umas gotinhas de vodka na água, vai ver que da próxima vez estará mais relaxado.
No Domingo seguinte, apliquei a sugestão do meu Bispo, e estava tão relaxado, que podia falar alto até no meio de uma tempestade,tão descontraído que estava. Ao regressar a casa, encontro um bilhete do meu Bispo, que dizia o seguinte:
Caro Padre:
1º - Da próxima vez, coloque umas gotas de VODKA na água e não umas gotas de água na VODKA;
2º- Não há necessidade de por limão e sal na borda do cálice;
3º- O missal não é, nem deverá ser usado, como apoio para o copo;
4º- Aquela casinha ao lado do Altar é o confessionário e não o WC;
5º- Evite apoiar-se na imagem de Nossa Senhora, e muito menos abraçá-la e beijá-la;
6º- Os mandamentos são 10 e não 12;
7º- 12 são os apóstolos, e nenhum deles era anão;
8º- Não nos devemos referir o nosso Salvador e seus apóstolos como "JC & Companhia";
9º- Não deverá referir-se a Judas como "filho da puta";
10º- Não deverá tratar o Papa por "O Padrinho";
11º- Judas não enforcou Jesus, e Bin Laden não tem a ver com esta história;
12º- A água Benta é para benzer e não para refrescar a nuca;
13º- Nunca reze a missa sentado nas escadas do Altar;
14º- Quando se ajoelhar, não utilize a Bíblia como apoio ao joelho;
15º- Utiliza-se o termo ámen e não "ó meu";
16º- As hóstias devem ser distribuidas pelos fiéis. Não devem ser usadas como aperitivo antes do vinho;
17º- Procure usar roupas debaixo da Batina, e evite abanar-se quando estiver com calor;
18º- Os pecadores vão para o inferno e não para "a puta que os pariu";
19º- A iniciativa de chamar os fiéis para dançar foi plausível, mas
fazer um "comboio" pela igreja...
20º- Não deve sugerir que se escreva na porta da Igreja HOSTIA BAR.
P.S.: Aquele que estava sentado no canto do Altar ao qual se referiu como "rabeta travesti de saias" era eu!!...
Espero que estas suas falhas sejam corrigidas no próximo Domingo.
O Bispo
quinta-feira, abril 18, 2013
MAIS UM PORTUGUÊS GANHAR UM PRÉMIO INTERNACIONAL
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HERDER GUIMARÃRS vuceu pela 2ª.vez
Helder Guimarães nasceu no Porto, em 16 de Novembro de 1982. Para potenciar a "herança genética" pela magia foi obrigado a assistir ao Congresso Mundial de Magia de 1982, em Lausanne, dentro do ventre materno. E com 3 dias de vida teve que suportar uma fastidiosa sessão fotográfica em que o pai (o fotógrafo) insistia que o filho (o modelo) manipulasse cartas de jogar… O destino estava traçado. Quando tomou consciência da sua própria existência, Helder percebeu que já era mágico e que o seu futuro estava nas cartas. Por isso sempre manteve com as cartas uma relação de cumplicidade e (pode mesmo dizer-se) de certa dependência.
Em 2004, tornou-se o primeiro português a ganhar o Prémio Ascanio, o mais prestigiado prémio nesta área em Espanha e, em Agosto de 2006, com apenas 23 anos, sagrou-se "Campeão Mundial de Magia com Cartas" em Estocolmo.3 Tornou-se assim o primeiro mágico português a entrar na lista de Campeões Mundiais de Magia. Em 2012 e este ano 2013 venceu o prémio Parlour Magician Of The Year 2011 da Academia de Artes Mágicas de Hollywood, entidade responsável pelo famoso e mítico Magic Castle de Hollywood.4 A votação dos membros da Academia atribuiu-lhe tal galardão.
Prémios
2012 - Parlour Magician Of The Year (Academy of Magical Arts / Hollywood)2
2011 - Parlour Magician Of The Year (Academy of Magical Arts / Hollywood)
2006 - "Campeão Mundial de Magia com Cartas" nos Campeonatos Mundiais de Magia FISM (Estocolmo)
2006 - Galardoado com o "Troféu API" (Associação Portuguesa de Ilusionismo)
2004 - Prémio Ascanio (Madrid)
2002 - 2.º Prémio de "Magia com Cartas no Congresso Espanhol de Magia" (San Sebastian)
2001 - 3.º Prémio de "Magia com Cartas no Congresso Espanhol de Magia" (Granada)
1998 - Menção honorífica na categoria de "Magia com Cartas" no Congresso Espanhol de Magia (Málaga)
1997 - 1.º Prémio no concurso Inter-sócios do Clube Ilusionista Fenianos (Porto)
1995 - 1.º Prémio no concurso juvenil do Festival Estoril Mágico/Cascais 1995
HERDER GUIMARÃRS vuceu pela 2ª.vez
Helder Guimarães nasceu no Porto, em 16 de Novembro de 1982. Para potenciar a "herança genética" pela magia foi obrigado a assistir ao Congresso Mundial de Magia de 1982, em Lausanne, dentro do ventre materno. E com 3 dias de vida teve que suportar uma fastidiosa sessão fotográfica em que o pai (o fotógrafo) insistia que o filho (o modelo) manipulasse cartas de jogar… O destino estava traçado. Quando tomou consciência da sua própria existência, Helder percebeu que já era mágico e que o seu futuro estava nas cartas. Por isso sempre manteve com as cartas uma relação de cumplicidade e (pode mesmo dizer-se) de certa dependência.
Em 2004, tornou-se o primeiro português a ganhar o Prémio Ascanio, o mais prestigiado prémio nesta área em Espanha e, em Agosto de 2006, com apenas 23 anos, sagrou-se "Campeão Mundial de Magia com Cartas" em Estocolmo.3 Tornou-se assim o primeiro mágico português a entrar na lista de Campeões Mundiais de Magia. Em 2012 e este ano 2013 venceu o prémio Parlour Magician Of The Year 2011 da Academia de Artes Mágicas de Hollywood, entidade responsável pelo famoso e mítico Magic Castle de Hollywood.4 A votação dos membros da Academia atribuiu-lhe tal galardão.
Prémios
2012 - Parlour Magician Of The Year (Academy of Magical Arts / Hollywood)2
2011 - Parlour Magician Of The Year (Academy of Magical Arts / Hollywood)
2006 - "Campeão Mundial de Magia com Cartas" nos Campeonatos Mundiais de Magia FISM (Estocolmo)
2006 - Galardoado com o "Troféu API" (Associação Portuguesa de Ilusionismo)
2004 - Prémio Ascanio (Madrid)
2002 - 2.º Prémio de "Magia com Cartas no Congresso Espanhol de Magia" (San Sebastian)
2001 - 3.º Prémio de "Magia com Cartas no Congresso Espanhol de Magia" (Granada)
1998 - Menção honorífica na categoria de "Magia com Cartas" no Congresso Espanhol de Magia (Málaga)
1997 - 1.º Prémio no concurso Inter-sócios do Clube Ilusionista Fenianos (Porto)
1995 - 1.º Prémio no concurso juvenil do Festival Estoril Mágico/Cascais 1995
quarta-feira, abril 17, 2013
OS PREMIADOS DO FESTIN 2013
...
EIS OS PREMIADOS DO FESTIN 2013
QUE COM GRANDE ÊXITO SE RESLI-
ZOU EM LISBOA, E A TRANCA TEM
SEGUIDO.
VENCEDORES DOS PRÉMIOS DO FESTIN 2013
Terminou no passado dia 10 de abril a 4ª edição do FESTin – Festival de Cinema Itinerante da Língua Portuguesa, em Lisboa, no Cinema São Jorge, com a entrega dos prémios. O júri do FESTin elegeu “A Coleção Invisível”, filme de estreia do realizador Bernard Attal, como a Melhor Longa-Metragem em competição. Inspirado num conto de Stefan Zweig, este filme foi também o último trabalho do ator Walmor Chagas, antes do seu falecimento recente. Bernard Attal recebeu o troféu e um prémio monetário no valor de 2.500 euros. Para além do prémio de melhor filme nas longas-metragens, o cinema brasileiro arrecadou também o prémio de melhor curta, que foi atribuído a “Cowboy” do realizador Tarcísio Lara Puiati. Pela primeira vez, foi também atribuído o Prémio CPLP, concedido ao filme “Cartas para Angola”, dos realizadores Coraci Ruiz e Júlio Matos (Brasil), no valor de 1.200 euros. “Colegas”, de Marcelo Galvão, recebeu uma menção honrosa do júri e foi ainda escolhido pelo público como a melhor longa-metragem do festival.
Longa-Metragens
Melhor Filme
A Coleção Invisível, de Bernard Attal (Brasil)
Menção Honrosa
Colegas, de Marcelo Galvão (Brasil)
Prémio CPLP
Cartas para Angola, de Coraci Ruiz e Júlio Matos (Brasil)
Melhor Atriz
Leandra Leal, em Bonitinha, mas Ordinária (Brasil)
Melhor Ator
Lázaro Ramos, em O Grande Kilapy (Angola)
Prémio do Público
Colegas, de Marcelo Galvão (Brasil)
Curtas-Metragens
Melhor Filme
Cowboy, de Tarcísio Lara Puiati (Brasil)
Menção Honrosa
A Dama do Estácio (Brasil)
Nylon da Minha Aldeia (Portugal)
Água Boa, Vida Saudável (São Tomé e Princípe)
Prémio do Público
O Bebé, de Reza Hajipour (Portugal)
1º Curta Brasília - Tarcísio Lara Puiati - Cowboy
www.youtube.com
Tarcísio Lara Puiati - Diretor do curta Cowboy 1º Curta Brasília 2012.
há 17 horas · Curtir · Remover visualização
EIS OS PREMIADOS DO FESTIN 2013
QUE COM GRANDE ÊXITO SE RESLI-
ZOU EM LISBOA, E A TRANCA TEM
SEGUIDO.
VENCEDORES DOS PRÉMIOS DO FESTIN 2013
Terminou no passado dia 10 de abril a 4ª edição do FESTin – Festival de Cinema Itinerante da Língua Portuguesa, em Lisboa, no Cinema São Jorge, com a entrega dos prémios. O júri do FESTin elegeu “A Coleção Invisível”, filme de estreia do realizador Bernard Attal, como a Melhor Longa-Metragem em competição. Inspirado num conto de Stefan Zweig, este filme foi também o último trabalho do ator Walmor Chagas, antes do seu falecimento recente. Bernard Attal recebeu o troféu e um prémio monetário no valor de 2.500 euros. Para além do prémio de melhor filme nas longas-metragens, o cinema brasileiro arrecadou também o prémio de melhor curta, que foi atribuído a “Cowboy” do realizador Tarcísio Lara Puiati. Pela primeira vez, foi também atribuído o Prémio CPLP, concedido ao filme “Cartas para Angola”, dos realizadores Coraci Ruiz e Júlio Matos (Brasil), no valor de 1.200 euros. “Colegas”, de Marcelo Galvão, recebeu uma menção honrosa do júri e foi ainda escolhido pelo público como a melhor longa-metragem do festival.
Longa-Metragens
Melhor Filme
A Coleção Invisível, de Bernard Attal (Brasil)
Menção Honrosa
Colegas, de Marcelo Galvão (Brasil)
Prémio CPLP
Cartas para Angola, de Coraci Ruiz e Júlio Matos (Brasil)
Melhor Atriz
Leandra Leal, em Bonitinha, mas Ordinária (Brasil)
Melhor Ator
Lázaro Ramos, em O Grande Kilapy (Angola)
Prémio do Público
Colegas, de Marcelo Galvão (Brasil)
Curtas-Metragens
Melhor Filme
Cowboy, de Tarcísio Lara Puiati (Brasil)
Menção Honrosa
A Dama do Estácio (Brasil)
Nylon da Minha Aldeia (Portugal)
Água Boa, Vida Saudável (São Tomé e Princípe)
Prémio do Público
O Bebé, de Reza Hajipour (Portugal)
1º Curta Brasília - Tarcísio Lara Puiati - Cowboy
www.youtube.com
Tarcísio Lara Puiati - Diretor do curta Cowboy 1º Curta Brasília 2012.
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PEDRO GUEDES VAZ
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Amanhã, quinta feira, pelas 18,30
Para os companheiros que queiram prestigiar a memória do Pedro
Na Igreja de Santa Joana Princesa (donde saiu o funeral, mas na igreja), no próximo dia 18, quinta-feira, pelas 18h30m, realiza-se a missa do 7º.dia do Pedro.
Descendo a Av.Estados Unidos da América, vindo da Avenida de Roma , corta-se na 2ª.saída À direita, ao cima da rampa.
Amanhã, quinta feira, pelas 18,30
Para os companheiros que queiram prestigiar a memória do Pedro
Na Igreja de Santa Joana Princesa (donde saiu o funeral, mas na igreja), no próximo dia 18, quinta-feira, pelas 18h30m, realiza-se a missa do 7º.dia do Pedro.
Descendo a Av.Estados Unidos da América, vindo da Avenida de Roma , corta-se na 2ª.saída À direita, ao cima da rampa.
segunda-feira, abril 15, 2013
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WORLD PRESS CARTOON 2013
O autor grego Michael Kountouris venceu hoje o Grande Prémio do World Press Cartoon 2013 com um editorial sobre a crise económica europeia, anunciou hoje a organização, numa cerimónia, em Sintra.Kountouris (1960) venceu com um desenho intitulado "Equipa de resgate da União Europeia", publicado em
dezembro passado na imprensa grega.O autor grego, que conquistou o grande prémio e o primeiro prémio na categoria "Editorial", já tinha sido antes distinguido em Portugal: em 2004, no PortoCartoon, e em 2006 e 2077, no World Press Cartoon.O cartoonnista António Antunes, da direção do World Press Cartoon, explicou à Lusa que este ano a escolha do vencedor foi consensual e menos complicada do que em 2012: "O vencedor saltou logo à vista".O cenário de conflito na Síria, a instabilidade política e social no Egito, a reeleição de Barack Obama na presidência dos Estados Unidos e a crise europeia foram os temas dominantes na edição deste ano do concurso do World Press Cartoon, disse António Antunes.Na categoria de "Caricatura", o primeiro prémio foi atribuído ao argentino Pablo Lobato, por um retrato caricaturado de Evo Morales, presidente da Bolívia, enquanto o segundo prémio coube a Jarbas (Brasil), que retratou Nelson Mandela, e o terceiro prémio foi para Carbajo (Espanha), que retratou o futebolista Messi.No "Desenho de Humor", o primeiro prémio é atribuído ao iraniano Saeed, tendo sido ainda distinguidos Rousso (França) e Zuleta (Peru), com o segundo e terceiro prémios, respetivamente.Na categoria "Editorial", que deu a vitória ao grego Kountouris, no segundo lugar ficou o sérvio Radulovic Spiro e, no terceiro, Greg, do Brasil.A exposição anual do World Press Cartoon abriu ao público no sábado, no Centro Cultural Olga Cadaval, em Sintra, com 343 desenhos gráficos que foram publicados na imprensa de todo o mundo - incluindo os vencedores.
WORLD PRESS CARTOON 2013
O autor grego Michael Kountouris venceu hoje o Grande Prémio do World Press Cartoon 2013 com um editorial sobre a crise económica europeia, anunciou hoje a organização, numa cerimónia, em Sintra.Kountouris (1960) venceu com um desenho intitulado "Equipa de resgate da União Europeia", publicado em
dezembro passado na imprensa grega.O autor grego, que conquistou o grande prémio e o primeiro prémio na categoria "Editorial", já tinha sido antes distinguido em Portugal: em 2004, no PortoCartoon, e em 2006 e 2077, no World Press Cartoon.O cartoonnista António Antunes, da direção do World Press Cartoon, explicou à Lusa que este ano a escolha do vencedor foi consensual e menos complicada do que em 2012: "O vencedor saltou logo à vista".O cenário de conflito na Síria, a instabilidade política e social no Egito, a reeleição de Barack Obama na presidência dos Estados Unidos e a crise europeia foram os temas dominantes na edição deste ano do concurso do World Press Cartoon, disse António Antunes.Na categoria de "Caricatura", o primeiro prémio foi atribuído ao argentino Pablo Lobato, por um retrato caricaturado de Evo Morales, presidente da Bolívia, enquanto o segundo prémio coube a Jarbas (Brasil), que retratou Nelson Mandela, e o terceiro prémio foi para Carbajo (Espanha), que retratou o futebolista Messi.No "Desenho de Humor", o primeiro prémio é atribuído ao iraniano Saeed, tendo sido ainda distinguidos Rousso (França) e Zuleta (Peru), com o segundo e terceiro prémios, respetivamente.Na categoria "Editorial", que deu a vitória ao grego Kountouris, no segundo lugar ficou o sérvio Radulovic Spiro e, no terceiro, Greg, do Brasil.A exposição anual do World Press Cartoon abriu ao público no sábado, no Centro Cultural Olga Cadaval, em Sintra, com 343 desenhos gráficos que foram publicados na imprensa de todo o mundo - incluindo os vencedores.
a 15 de abril, deu-se o INICIO DO GENOCIDIO ARMÉNIO
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Genocídio armênio
Genocídio armênio, (em armênio: Հայոց Ցեղասպանութիւն, transl. Hayots tseghaspanut'iun), holocausto armênio ou ainda o massacre dos armênios é como é chamada a matança e deportação forçada de centenas de milhares ou até mais de um milhão de pessoas de origem armênia que viviam no Império Otomano, com a intenção de exterminar sua presença cultural, sua vida econômica e seu ambiente familiar, durante o governo dos chamados Jovens Turcos, de 1915 a 1917.
Caracterizou-se pela sua brutalidade nos massacres e pela utilização de marchas forçadas com deportações, que geralmente levava a morte a muitos dos deportados. Outros grupos étnicos também foram massacrados pelo Império Otomano durante esse período, entre eles os assírios e os gregos de Ponto. Alguns historiadores consideram que esses atos são parte da mesma política de extermínio.[2]
Está firmemente estabelecido que foi um genocídio, e há evidências do plano organizado e intentado de eliminar sistematicamente os armênios.[carece de fontes] É o segundo mais estudado evento desse tipo, depois do Holocausto dos judeus na Segunda Guerra Mundial. Vários estudiosos afirmam que, em 1939 nas vésperas da invasão da Polônia, Hitler teria pronunciado a seguinte frase:[3]
“
Afinal quem fala hoje do extermínio dos armênios?
”
Adota-se a data de 24 de abril de 1915 como início do massacre, por ser a data em que dezenas de lideranças armênias foram presas e massacradas em Istambul,Embora tenha sido iniciado a 15 de Abril.
O governo turco rejeita o termo genocídio organizado e que as mortes tenham sido intencionais. Quase cem anos depois, ainda persiste a polêmica.
Antecedentes
Desde o século XV, os armênios estavam sob o domínio do Império Otomano. Durante o domínio do Império Otomano, a ideia de independência começou a ganhar força entre os armênios. Com isso, o Império começou, em 1909, com um massacre que matou 20 mil armênios. Além disso, durante a Primeira Guerra Mundial, o Império Otomano estava recrutando soldados para a guerra. Muitas minorias étnicas eram contra o recrutamento, inclusive os próprios armênios. Com isso, em abril de 1915, o governo turco reuniu 250 líderes da comunidade armênia no império, sendo que alguns foram deportados e outros executados.
Cenário
Embora as reformas de 8 de fevereiro de 1914[necessário esclarecer] não satisfizessem as exigências do povo armênio, pelo menos abriam o caminho para realizar o ideal pelo que havia lutado durante gerações, com sacrifício de inúmeros mártires. "Uma Armênia autônoma dentro das fronteiras do Império Otomano", era o anseio do povo armênio. Um mês mais tarde, em 28 de julho, começava a Primeira Guerra Mundial.
Esse conflito resultou trágico, pois deu oportunidade ao movimento político dos Jovens Turcos de realizar seu premeditado projeto de aniquilação do povo armênio. Na noite de 24 de abril de 1915 foram aprisionados em Constantinopla mais de seiscentos intelectuais, políticos, escritores, religiosos e profissionais armênios, que foram levados a força ao interior do país e selvagemente assassinados.
Depois de privar o povo de seus dirigentes, começou a deportação e o massacre dos armênios que habitavam os territórios asiáticos do Império.
Mapa representando as deportações.
Em princípios de 1915 o Comitê de União e Progresso, em sessão secreta presidida por Talat, decide o extermínio dos armênios. Participaram da reunião Talat, Enver, o Dr. Behaeddin Shakir, Kara Kemal, o Dr. Nazim Shavid, Hassan Fehmi e Agha Oghlu Amed. Designou-se uma comissão executora do programa de extermínio integrada pelo Dr. Nazim, o Ministro da Educação Shukri e o Dr. Behaeddin Shakir. Esta comissão resolveu libertar da prisão os 12 000 criminosos que cumpriam diversas condenações e aos quais se encarregava o massacre dos armênios.
—
O Dr. Nazim Bei escreveu:
Se não existissem os armênios, com uma só indicação do Comitê de União e Progresso poderíamos colocar a Turquia no caminho requerido. O Comitê decidiu liberar a pátria desta raça maldita e assumir ante a história otomana a responsabilidade que este fato implica. Resolver exterminar todos os armênios residentes na Turquia, sem deixar um só deles vivo; nesse sentido, foram outorgados amplos poderes ao governo.— Nazim Bei
A cidade de Alepo caiu na mão dos britânicos e foram encontrados muitos documentos que confirmavam que o extermínio dos armênios teria sido organizado pelos turcos. Um destes documentos é um telegrama circular dirigido a todos os governadores:
À Prefeitura de Alepo: Já foi comunicado que o governo decidiu exterminar totalmente os armênios habitantes da Turquia. Os que se opuserem a esta ordem não poderão pertencer então à administração. Sem considerações pelas mulheres, as crianças e os enfermos, por mais trágicos que possam ser os meios de extermínio, sem executar os sentimentos da consequência, é necessário por fim à sua existência. 13 de setembro de 1915. Testemunhos
Rafael de Nogales Méndez (1879-1936), um oficial venezuelano que serviu no exército otomano, escreveu um relato detalhado dos massacres em seu livro Cuatro años bajo la media luna
Em geral, as caravanas de armênios deportados não chegavam muito longe. À medida que avançavam, seu número diminuía com consequência da ação dos fuzis, dos sabres, da fome e do esgotamento... Os mais repulsivos instintos animais eram despertados nos soldados por essas desgraçadas criaturas. Torturavam e matavam. Se alguns chegavam a Mesopotâmia, eram abandonados sem defesa, sem víveres, em lugares pantanosos do deserto: o calor, a umidade e as enfermidades acabavam, sem dúvida, com a vida deles.
— René Pineau
O governo cometeria ainda outra vileza: a maioria dos jovens armênios mobilizados ao começar a guerra não foram enviados à frente, mas integraram brigadas para construção de caminhos. Ao terminar o trabalho todos eles foram fuzilados por soldados turcos.
Jacques de Morgan assim se refere às deportações, aos massacres e aos sofrimento padecidos pelos armênios:
Não há no mundo um idioma tão rico, tão colorido, que possa descrever os horrores armênios, para expressar os padecimentos físicos e morais de tão inocentes mártires. Os sobreviventes dos terríveis massacres, todos testemunhas da morte seus entes queridos, foram concentrados em determinados lugares e submetidos a torturas indescritíveis e a humilhações que os faziam preferir a morte.
— Jacques de Morgan
O povo armênio não desapareceu quando estava nos desertos da Mesopotâmia: as mães armênias ensinavam a ler aos seus filhos desenhando as letras do alfabeto armênio na areia.
Consequências
Acredita-se que cerca de 1,5 milhão de armênios foram mortos durante o que ficou conhecido como Genocídio Armênio.[8] Dentre eles, vários morreram assassinados por tropas turcas, em campos de concentração, queimados, enforcados e até mesmo jogados amarrados ao Rio Eufrates, mas a maior parte dos armênios morreu por inanição, ou seja, falta de água e alimento.[9]
Os sobreviventes do genocídio saíram do Império Otomano e instalaram-se em diversos países. Esse fato é chamado de diáspora armênia. É estimado que a diáspora armênia contou com mais de oito milhões de armênios.[10] O número de armênios no Brasil, conforme estimativas, chega a 25 mil, sendo em sua maioria em São Paulo.[11]
Armênios em marcha escoltados por soldados turcos.
Reconhecimento do genocídio
Diversos países e organizações reconhecem o genocídio armênio. Os países que atualmente reconhecem o genocídio armênio são: Alemanha, Argentina, Arménia, Bélgica, Chile, Chipre, Canadá, Eslováquia, França, Grécia, Holanda, Itália, Líbano, Lituânia, Polónia, Rússia, Suíça, Suécia, Uruguai, Vaticano e a Venezuela.
Existem também organizações internacionais que reconhecem o genocídio armênio, como o Conselho Mundial das Igrejas, Conselho da Europa, Parlamento do Mercosul, Sub-Comissão das Nações Unidas para a Prevenção da Discriminação e Proteção das Minorias, Associação Internacional dos Estudiosos do Genocídio, Tribunal Permanente dos Povos, Parlamento Curdo no Exílio e o Parlamento Europeu.[12]
A Turquia atualmente não reconhece o genocídio armênio. Ela diz que os armênios passaram por uma terrível mortalidade e que na verdade agiu para defender a soberania nacional. A Turquia também alega que o número de mortes é exagerado. Ela diz que estudos demográficos dizem que antes da Primeira Guerra Mundial, viviam menos de 1,5 milhão de armênios em todo o Império Otomano. Conforme os historiadores, mais de 1,5 milhão de armênios foram mortos na Armênia Oriental. Por isso a Turquia acredita ser exagerado o número de armênios mortos.[8]
Genocídio armênio
Genocídio armênio, (em armênio: Հայոց Ցեղասպանութիւն, transl. Hayots tseghaspanut'iun), holocausto armênio ou ainda o massacre dos armênios é como é chamada a matança e deportação forçada de centenas de milhares ou até mais de um milhão de pessoas de origem armênia que viviam no Império Otomano, com a intenção de exterminar sua presença cultural, sua vida econômica e seu ambiente familiar, durante o governo dos chamados Jovens Turcos, de 1915 a 1917.
Caracterizou-se pela sua brutalidade nos massacres e pela utilização de marchas forçadas com deportações, que geralmente levava a morte a muitos dos deportados. Outros grupos étnicos também foram massacrados pelo Império Otomano durante esse período, entre eles os assírios e os gregos de Ponto. Alguns historiadores consideram que esses atos são parte da mesma política de extermínio.[2]
Está firmemente estabelecido que foi um genocídio, e há evidências do plano organizado e intentado de eliminar sistematicamente os armênios.[carece de fontes] É o segundo mais estudado evento desse tipo, depois do Holocausto dos judeus na Segunda Guerra Mundial. Vários estudiosos afirmam que, em 1939 nas vésperas da invasão da Polônia, Hitler teria pronunciado a seguinte frase:[3]
“
Afinal quem fala hoje do extermínio dos armênios?
”
Adota-se a data de 24 de abril de 1915 como início do massacre, por ser a data em que dezenas de lideranças armênias foram presas e massacradas em Istambul,Embora tenha sido iniciado a 15 de Abril.
O governo turco rejeita o termo genocídio organizado e que as mortes tenham sido intencionais. Quase cem anos depois, ainda persiste a polêmica.
Antecedentes
Desde o século XV, os armênios estavam sob o domínio do Império Otomano. Durante o domínio do Império Otomano, a ideia de independência começou a ganhar força entre os armênios. Com isso, o Império começou, em 1909, com um massacre que matou 20 mil armênios. Além disso, durante a Primeira Guerra Mundial, o Império Otomano estava recrutando soldados para a guerra. Muitas minorias étnicas eram contra o recrutamento, inclusive os próprios armênios. Com isso, em abril de 1915, o governo turco reuniu 250 líderes da comunidade armênia no império, sendo que alguns foram deportados e outros executados.
Cenário
Embora as reformas de 8 de fevereiro de 1914[necessário esclarecer] não satisfizessem as exigências do povo armênio, pelo menos abriam o caminho para realizar o ideal pelo que havia lutado durante gerações, com sacrifício de inúmeros mártires. "Uma Armênia autônoma dentro das fronteiras do Império Otomano", era o anseio do povo armênio. Um mês mais tarde, em 28 de julho, começava a Primeira Guerra Mundial.
Esse conflito resultou trágico, pois deu oportunidade ao movimento político dos Jovens Turcos de realizar seu premeditado projeto de aniquilação do povo armênio. Na noite de 24 de abril de 1915 foram aprisionados em Constantinopla mais de seiscentos intelectuais, políticos, escritores, religiosos e profissionais armênios, que foram levados a força ao interior do país e selvagemente assassinados.
Depois de privar o povo de seus dirigentes, começou a deportação e o massacre dos armênios que habitavam os territórios asiáticos do Império.
Mapa representando as deportações.
Em princípios de 1915 o Comitê de União e Progresso, em sessão secreta presidida por Talat, decide o extermínio dos armênios. Participaram da reunião Talat, Enver, o Dr. Behaeddin Shakir, Kara Kemal, o Dr. Nazim Shavid, Hassan Fehmi e Agha Oghlu Amed. Designou-se uma comissão executora do programa de extermínio integrada pelo Dr. Nazim, o Ministro da Educação Shukri e o Dr. Behaeddin Shakir. Esta comissão resolveu libertar da prisão os 12 000 criminosos que cumpriam diversas condenações e aos quais se encarregava o massacre dos armênios.
—
O Dr. Nazim Bei escreveu:
Se não existissem os armênios, com uma só indicação do Comitê de União e Progresso poderíamos colocar a Turquia no caminho requerido. O Comitê decidiu liberar a pátria desta raça maldita e assumir ante a história otomana a responsabilidade que este fato implica. Resolver exterminar todos os armênios residentes na Turquia, sem deixar um só deles vivo; nesse sentido, foram outorgados amplos poderes ao governo.— Nazim Bei
A cidade de Alepo caiu na mão dos britânicos e foram encontrados muitos documentos que confirmavam que o extermínio dos armênios teria sido organizado pelos turcos. Um destes documentos é um telegrama circular dirigido a todos os governadores:
À Prefeitura de Alepo: Já foi comunicado que o governo decidiu exterminar totalmente os armênios habitantes da Turquia. Os que se opuserem a esta ordem não poderão pertencer então à administração. Sem considerações pelas mulheres, as crianças e os enfermos, por mais trágicos que possam ser os meios de extermínio, sem executar os sentimentos da consequência, é necessário por fim à sua existência. 13 de setembro de 1915. Testemunhos
Rafael de Nogales Méndez (1879-1936), um oficial venezuelano que serviu no exército otomano, escreveu um relato detalhado dos massacres em seu livro Cuatro años bajo la media luna
Em geral, as caravanas de armênios deportados não chegavam muito longe. À medida que avançavam, seu número diminuía com consequência da ação dos fuzis, dos sabres, da fome e do esgotamento... Os mais repulsivos instintos animais eram despertados nos soldados por essas desgraçadas criaturas. Torturavam e matavam. Se alguns chegavam a Mesopotâmia, eram abandonados sem defesa, sem víveres, em lugares pantanosos do deserto: o calor, a umidade e as enfermidades acabavam, sem dúvida, com a vida deles.
— René Pineau
O governo cometeria ainda outra vileza: a maioria dos jovens armênios mobilizados ao começar a guerra não foram enviados à frente, mas integraram brigadas para construção de caminhos. Ao terminar o trabalho todos eles foram fuzilados por soldados turcos.
Jacques de Morgan assim se refere às deportações, aos massacres e aos sofrimento padecidos pelos armênios:
Não há no mundo um idioma tão rico, tão colorido, que possa descrever os horrores armênios, para expressar os padecimentos físicos e morais de tão inocentes mártires. Os sobreviventes dos terríveis massacres, todos testemunhas da morte seus entes queridos, foram concentrados em determinados lugares e submetidos a torturas indescritíveis e a humilhações que os faziam preferir a morte.
— Jacques de Morgan
O povo armênio não desapareceu quando estava nos desertos da Mesopotâmia: as mães armênias ensinavam a ler aos seus filhos desenhando as letras do alfabeto armênio na areia.
Consequências
Acredita-se que cerca de 1,5 milhão de armênios foram mortos durante o que ficou conhecido como Genocídio Armênio.[8] Dentre eles, vários morreram assassinados por tropas turcas, em campos de concentração, queimados, enforcados e até mesmo jogados amarrados ao Rio Eufrates, mas a maior parte dos armênios morreu por inanição, ou seja, falta de água e alimento.[9]
Os sobreviventes do genocídio saíram do Império Otomano e instalaram-se em diversos países. Esse fato é chamado de diáspora armênia. É estimado que a diáspora armênia contou com mais de oito milhões de armênios.[10] O número de armênios no Brasil, conforme estimativas, chega a 25 mil, sendo em sua maioria em São Paulo.[11]
Armênios em marcha escoltados por soldados turcos.
Reconhecimento do genocídio
Diversos países e organizações reconhecem o genocídio armênio. Os países que atualmente reconhecem o genocídio armênio são: Alemanha, Argentina, Arménia, Bélgica, Chile, Chipre, Canadá, Eslováquia, França, Grécia, Holanda, Itália, Líbano, Lituânia, Polónia, Rússia, Suíça, Suécia, Uruguai, Vaticano e a Venezuela.
Existem também organizações internacionais que reconhecem o genocídio armênio, como o Conselho Mundial das Igrejas, Conselho da Europa, Parlamento do Mercosul, Sub-Comissão das Nações Unidas para a Prevenção da Discriminação e Proteção das Minorias, Associação Internacional dos Estudiosos do Genocídio, Tribunal Permanente dos Povos, Parlamento Curdo no Exílio e o Parlamento Europeu.[12]
A Turquia atualmente não reconhece o genocídio armênio. Ela diz que os armênios passaram por uma terrível mortalidade e que na verdade agiu para defender a soberania nacional. A Turquia também alega que o número de mortes é exagerado. Ela diz que estudos demográficos dizem que antes da Primeira Guerra Mundial, viviam menos de 1,5 milhão de armênios em todo o Império Otomano. Conforme os historiadores, mais de 1,5 milhão de armênios foram mortos na Armênia Oriental. Por isso a Turquia acredita ser exagerado o número de armênios mortos.[8]
sexta-feira, abril 12, 2013
PEDRO GUEDES VAZ
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O NOSSO COMPANHEIRO PEDRO GUEDES VAZ
FILHO DO ZÉ MSNUEL GUEDES VAZ,DEIXOU-
NOS NA MADRUGADA DE ONTEM.
A TRANCA deixa aqui um forte abraço aos pais, e a muita saudade pelo amigo Pedro, que nunca esqueceremos-
O PEDRO COM O PAI NA ULTIMA CIMEIRA A QUE ESTEVE PRESENTE, 27 JANEIRO DESTE ANO.
Deixo aqui uma mensagem do Zé Manuel Gudes Vaz:
"Conforme vos prometi venho informar-vos que os restos mortais do nosso muito querido filho, estarão em câmara ardente a partir das 18h00 de hoje (ontem dia 12) no Centro Funerário de Santa Joana Princesa que fica na segunda rua à direita quem desce a Avenida dos Estados Unidos da América em direcção à Avenida Gago Coutinho (Avenida do Aeroporto), vindos da Avenida de Roma. A missa de corpo presente será amanhã (hoje 14 de Abril) às 15h30 e o funeral seguirá depois para o crematório dos Olivais. Paz à sua alma."
O NOSSO COMPANHEIRO PEDRO GUEDES VAZ
FILHO DO ZÉ MSNUEL GUEDES VAZ,DEIXOU-
NOS NA MADRUGADA DE ONTEM.
A TRANCA deixa aqui um forte abraço aos pais, e a muita saudade pelo amigo Pedro, que nunca esqueceremos-
O PEDRO COM O PAI NA ULTIMA CIMEIRA A QUE ESTEVE PRESENTE, 27 JANEIRO DESTE ANO.
Deixo aqui uma mensagem do Zé Manuel Gudes Vaz:
"Conforme vos prometi venho informar-vos que os restos mortais do nosso muito querido filho, estarão em câmara ardente a partir das 18h00 de hoje (ontem dia 12) no Centro Funerário de Santa Joana Princesa que fica na segunda rua à direita quem desce a Avenida dos Estados Unidos da América em direcção à Avenida Gago Coutinho (Avenida do Aeroporto), vindos da Avenida de Roma. A missa de corpo presente será amanhã (hoje 14 de Abril) às 15h30 e o funeral seguirá depois para o crematório dos Olivais. Paz à sua alma."
quarta-feira, abril 10, 2013
FILME VENCEDOR DA FESTA DO CINEMA ITALIANO EM LISBOA 2013
.
O FILME VENCEDOR DA FESTA DO
CINEMA ITALIANO QUE A TRANCA
SEGUIU DIA A DIUA FOI "IO SONO
LI"
O FILME VENCEDOR DA FESTA DO
CINEMA ITALIANO QUE A TRANCA
SEGUIU DIA A DIUA FOI "IO SONO
LI"
terça-feira, abril 09, 2013
FESTIN 2013
.
AMANHÃ ENCERRA O FESTIN COM
UM FILME BRASILEIRO
10 DE ABRIL | Quarta-feira
21h30 | Sala Manoel de Oliveira | Encerramento [Homenagem ao Festival de Gramado]
Bróder… Brasil, 2010, 93 minutos, Ficção | Jeferson De
AMANHÃ ENCERRA O FESTIN COM
UM FILME BRASILEIRO
10 DE ABRIL | Quarta-feira
21h30 | Sala Manoel de Oliveira | Encerramento [Homenagem ao Festival de Gramado]
Bróder… Brasil, 2010, 93 minutos, Ficção | Jeferson De
os nossos artistas - RICARDO MATOS
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O NOSSO COMPANHEIRO RICARDO MATOS
É UM "ARMADOR" DE PRIMEIRA ÁGUA
A TRANCA já esteve há tempos no lançamento oficial de um dos seus majestosos navios, e hoje dixa aqui alguns dos seus ultimos trabalhos.
O NOSSO COMPANHEIRO RICARDO MATOS
É UM "ARMADOR" DE PRIMEIRA ÁGUA
A TRANCA já esteve há tempos no lançamento oficial de um dos seus majestosos navios, e hoje dixa aqui alguns dos seus ultimos trabalhos.
segunda-feira, abril 08, 2013
domingo, abril 07, 2013
FESTIN -PROGRAMA DO DIA 9 - DOMINGO
.
PARA QUEM QUISER APROVEITAR O
BOM CINEMA NA NOSSA LINGUA,
COM OU SEM PERFUME
7 DE ABRIL | Domingo
16h00 | Sala 3 | Duração total – 55 minutos
[Mostra Infantil e Juvenil] Ver programa no dia 4 de abril
18h00 | Sala 3 | duração total: 90 min [Mostra de Inclusão Social]
Aquém das nuvens - BR, 2012, 17 min., fic | Renata Martins
Atlético Clube Seridó – BR, 2012, 11 min., doc | Fritz Delangelo [COM A PRESENÇA DO REALIZADOR]
De mim – PT, 2012, 5 minutos | Carlos Melim [COM A PRESENÇA DO REALIZADOR]
Gigantes da Alegria – BR, 2012, 12 min., doc. | Ricardo Rodrigues e Vitor Gracciano
Auguste – PT, 2012, 6 min, fic | Amadeu Pena da Silva e Pedro Santasmarinas
Linear – BR, 2012, 6 min, anim | Amir Admoni
Ó pai, o que é a crise? – PT, 2012, 3 min, doc | José Vieira Mendes [COM A PRESENÇA DO REALIZADOR]
Daqui p’ra lá… de cá p’ra lá. Histórias de Reintegração no Brasil – PT, 2012, 30 min, doc | Organização Internacional para as Migrações (OIM) e Projectos Globais de Media (PGM) [COM A PRESENÇA DOS REALIZADORES]
18h30 | Sala Manoel de Oliveira [Competição Longas-Metragens]
Vidas Vazias e as Horas Mortas Brasil, 2012, 87 minutos, Ficção | Pedro Lacerda [COM A PRESENÇA DO REALIZADOR]
20h | Sala 3 [Competição Longas-Metragens]
A Coleção Invisível Brasil, 2012, 89 minutos, Ficção
21h30 | Sala Manoel de Oliveira [Competição Longas-Metragens]
Cine Holliúdy Brasil, 2012, 91 minutos, Ficção | Halder Gomes [COM A PRESENÇA DO REALIZADOR]
22h00 | Sala 3 [Mostra do Cinema Brasileiro]
A primeira vez do cinema brasileiro Brasil, 2012, 83 minutos, Documentário | Hugo Moura, Denise Godinho e Bruno Graziano [COM A PRESENÇA DOS REALIZADORES]
PARA QUEM QUISER APROVEITAR O
BOM CINEMA NA NOSSA LINGUA,
COM OU SEM PERFUME
7 DE ABRIL | Domingo
16h00 | Sala 3 | Duração total – 55 minutos
[Mostra Infantil e Juvenil] Ver programa no dia 4 de abril
18h00 | Sala 3 | duração total: 90 min [Mostra de Inclusão Social]
Aquém das nuvens - BR, 2012, 17 min., fic | Renata Martins
Atlético Clube Seridó – BR, 2012, 11 min., doc | Fritz Delangelo [COM A PRESENÇA DO REALIZADOR]
De mim – PT, 2012, 5 minutos | Carlos Melim [COM A PRESENÇA DO REALIZADOR]
Gigantes da Alegria – BR, 2012, 12 min., doc. | Ricardo Rodrigues e Vitor Gracciano
Auguste – PT, 2012, 6 min, fic | Amadeu Pena da Silva e Pedro Santasmarinas
Linear – BR, 2012, 6 min, anim | Amir Admoni
Ó pai, o que é a crise? – PT, 2012, 3 min, doc | José Vieira Mendes [COM A PRESENÇA DO REALIZADOR]
Daqui p’ra lá… de cá p’ra lá. Histórias de Reintegração no Brasil – PT, 2012, 30 min, doc | Organização Internacional para as Migrações (OIM) e Projectos Globais de Media (PGM) [COM A PRESENÇA DOS REALIZADORES]
18h30 | Sala Manoel de Oliveira [Competição Longas-Metragens]
Vidas Vazias e as Horas Mortas Brasil, 2012, 87 minutos, Ficção | Pedro Lacerda [COM A PRESENÇA DO REALIZADOR]
20h | Sala 3 [Competição Longas-Metragens]
A Coleção Invisível Brasil, 2012, 89 minutos, Ficção
21h30 | Sala Manoel de Oliveira [Competição Longas-Metragens]
Cine Holliúdy Brasil, 2012, 91 minutos, Ficção | Halder Gomes [COM A PRESENÇA DO REALIZADOR]
22h00 | Sala 3 [Mostra do Cinema Brasileiro]
A primeira vez do cinema brasileiro Brasil, 2012, 83 minutos, Documentário | Hugo Moura, Denise Godinho e Bruno Graziano [COM A PRESENÇA DOS REALIZADORES]
sábado, abril 06, 2013
FESTIN - FESTIVAL DE CINEMA ITENERANTE DA LINGUA PORTUGUESA
.
ESTÁ A DECORRER EM LISBOA O
FESTIN 2103, COM EXCELENTES
FILMES NA NOSSA LINGUA.
Quais os objectivos do FESTIN?
Objetivos
Fomentar a interculturalidade, a inclusão social e o intercâmbio cultural nos países de língua portuguesa,
através da realização de um Festival de Cinema comprometido com a divulgação de diferentes culturas e
práticas de respeito à diversidade presente nos povos de Língua Portuguesa.
Objetivos Específicos
- Promover as práticas de inclusão cultural e social nos países de língua portuguesa.
- Valorizar as habilidades e competências das populações, em particular daquelas em
situação de risco, através do contacto com a arte e o cinema.
- Divulgar a criação de expressões das artes fílmicas dos países de língua portuguesa.
- Apoiar nos territórios da língua portuguesa a promoção de novos cineastas.
- Fomentar a divulgação das iniciativas dos cineastas vocacionados à criação de inovações
técnicas e conceituais.
- Realizar debates sobre obras e criadores participantes do Festival
programa
Grelha 2013
Programação FESTin 2013*
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3 ABRIL | Quarta-feira
21h30 | Sala Manoel de Oliveira | Abertura [Competição Longas-Metragens]
O Grande Kilapy Angola/ Portugal/Brasil, 2012, 100 minutos, Ficção | Zezé Gamboa
[COM A PRESENÇA DO REALIZADOR]
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4 DE ABRIL | Quinta-feira
11h00 | Sala 3 | Duração total – 55 minutos [Mostra Infantil e Juvenil]
A vida deve ser assim – BR, 2012, 14 min, fic | Roberto Burd
Maria Clara – BR, 2012, 15 min, fic | Leonardo Peixoto
A Rebelião das águas – BR, 2012, 3 min, anim | Agê
Pety pode tudo – BR, 2012, 18 min, fic | Anahí Borges
MPF; A Ficha; Acessibilidade; Tráfico de Animais – BR, 4 min, anim | Ministério Público Federal
Os Sustentáveis – BR, 2012, 1’15 min, anim | Lisandro Santos
18h00 | Sala 2 – I Encontro Internacional de Jornalistas de Cinema
18h00 | Sala 3 | Duração: 108 minutos [Competição Curtas-Metragens 1 ]
O rapaz que ouvia pássaros – PT, 2012, 10 min., fic | Inês Rueff e João Seguro [COM A PRESENÇA DOS REALIZADORES]
As Mortes de Lucana – BR, 2012, 20 min, fic | Alceu Bett [COM A PRESENÇA DO REALIZADOR]
A Linha – PT, 2012, 13 min., fic | Adriana Martins da Silva, Pedro Martins e Sofia Nunes [COM A PRESENÇA DOS REALIZADORES]
L – BR, 2011, 21 min, fic | Thais Fujinaga
Abelardo – BR, 2012, 16 min., doc | Ane Siderman
Nylon da minha aldeia – PT, 2012, 29 min., fic | Possidónio Cachapa [COM A PRESENÇA DO REALIZADOR]
18h30 | Sala Manoel de Oliveira [Competição Longas-Metragens / Homenagem a Angola]
A Crença Angola, 2011, 95 minutos, Ficção | Dorivaldo Fernandes
20h00 | Sala 3 | Duração total – 95 minutos [Mostra de Cinema Brasileiro | curtas-metragens]
O guitarrista no telhado – BR, 2012, 12 min, anim | Guto Bozzetti
Flash – BR, 2011, 17 min, fic | Alison Zago
Feijoada completa – BR, 2012, 20 min, fic | Angelo Defanti
A inevitável história de Letícia Diniz – BR, 2012, 19 min, fic | Marcelo Pedreira
Qual queijo você quer – BR, 2011, 11 min, fic | Cíntia Domit Bittar
Kino – BR/IT – 2012, 13 min, fic | Natália Warth [COM A PRESENÇA DA REALIZADORA]
Teatro pra quem – BR, 2012, 5 min, fic | Alethea Miranda e Michel Dubret
21h30 | Sala Manoel de Oliveira [Competição Longas-Metragens]
Essa maldita vontade de ser pássaro Brasil, 2012, 85minutos, Ficção | Paula Fabiana
22h00 | Sala 3 [Homenagem a Angola]
Nos Trilhos Culturais da Angola Contemporânea Angola, 2010, 58 minutos, documentário | Dias Júnior
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5 DE ABRIL | Sexta-feira
18h00 | Sala 3 | Duração: 95 minutos [Competição Curtas-Metragens 2 ]
Sexo, Amor e SIDA – GB, 2011, 13 min., fic | Alexandre Dias e Carlos Vaz
A Dama do Estácio – BR, 2012, 22 min. fic | Eduardo Ades
A cidade e o sol – PT, 2012, 16 min., fic | Leonor Noivo [COM A PRESENÇA DA REALIZADORA]
Filme para poeta cego – BR/CUBA, 2012, 25 min. fic | Gustavo Vinagre
Solitária – Portugal, 2012, 7 minutos, fic | José António Mendes [COM A PRESENÇA DO REALIZADOR]
Encontro com o criador – ANG/PT, 2012, 12 min., fic | Ciomara Morais [COM A PRESENÇA DA REALIZADORA]
20h00 | Sala 3 [Homenagem a Angola]
Culturas Vivas Angola, 2012, 45 minutos, documentário | Chico Júnior
21h30 | Sala Manoel de Oliveira [Competição Longas-Metragens]
Bonitinha, mas ordinária Brasil, 2012, 91 minutos, Ficção | Moacyr Góes
22h00 | Sala 3 [Homenagem ao Festival de Gramado]
Em Teu Nome… Brasil, 2009, 100 minutos, Ficção | Paulo Nascimento
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6 DE ABRIL | Sábado
16h00 | Sala 3 | Duração total – 55 minutos
[Mostra Infantil e Juvenil] Ver programa no dia 4 de abril
18h00 | Sala 3 | Duração: 95 minutos [Competição Curtas-Metragens 3]
Menino do Cinco - BR, 2012, 20 min., fic | Marcelo Matos de Oliveira e Wallace Nogueira
Água Boa, Vida Saudável – STP, 2011, 14 min., doc | Kalú Mendes
Cowboy – BR, 2011, 11 min., fic | Tarcísio Lara Puiati
Do not stop – PT, 2011, 1’30 min, fic | Bruno Carnide
Manifesto das Imagens em Movimento – MZ, 2012, 5 min., doc | Diana Manhiça
Prescrição – PT, 2011, 14 min, fic | Marco Miranda
O Bebé – PT, 2011, 11 min, fic | Reza Hajipour [COM A PRESENÇA DO REALIZADOR]
A melhor idade – BR, 2011, 15 min., fic. | Angelo Defanti
18h30 | Sala Manoel de Oliveira [Competição Longas-Metragens]
Outro Olhar - Brasil, 2012, 90 minutos, Ficção | Cristiano Requião [COM A PRESENÇA DO REALIZADOR]
20h00 | Sala 3 [Mostra do Festival de Gramado | curtas-metragens]
Elefante na sala – Brasil, 2012, 10 min, fic | Guilherme Petry
Garry – Brasil, 2012, 15 min., fic/doc | Richard Tavares e Bruno Carboni
Fez a Barba e o Choro – Brasil, 2011, 20 min., doc. | Tatiana Naquete
24 horas com Carolina – BR, 2012, 12 min., fic | Eduardo Wannmacher
Ilha das Flores – BR, 1989, 13 min., doc | Jorge Furtado
Lobos – BR, 2012, 12 minutos, Ficção| Abel Roland e Emiliano Cunha
21h30 | Sala Manoel de Oliveira
[Competição Longas-Metragens | Homenagem ao Festival de Gramado]
Colegas Brasil, 2012, 100 minutos, Ficção | Marcelo Galvão [COM A PRESENÇA DO REALIZADOR E DO ATOR RUI UNAS]
22h00 | Sala 3 [Mostra do Cinema Brasileiro]
A casa elétrica Brasil, 2011, 109 minutos, Ficção | Gustavo Fogaça
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7 DE ABRIL | Domingo
16h00 | Sala 3 | Duração total – 55 minutos
[Mostra Infantil e Juvenil] Ver programa no dia 4 de abril
18h00 | Sala 3 | duração total: 90 min [Mostra de Inclusão Social]
Aquém das nuvens - BR, 2012, 17 min., fic | Renata Martins
Atlético Clube Seridó – BR, 2012, 11 min., doc | Fritz Delangelo [COM A PRESENÇA DO REALIZADOR]
De mim – PT, 2012, 5 minutos | Carlos Melim [COM A PRESENÇA DO REALIZADOR]
Gigantes da Alegria – BR, 2012, 12 min., doc. | Ricardo Rodrigues e Vitor Gracciano
Auguste – PT, 2012, 6 min, fic | Amadeu Pena da Silva e Pedro Santasmarinas
Linear – BR, 2012, 6 min, anim | Amir Admoni
Ó pai, o que é a crise? – PT, 2012, 3 min, doc | José Vieira Mendes [COM A PRESENÇA DO REALIZADOR]
Daqui p’ra lá… de cá p’ra lá. Histórias de Reintegração no Brasil – PT, 2012, 30 min, doc | Organização Internacional para as Migrações (OIM) e Projectos Globais de Media (PGM) [COM A PRESENÇA DOS REALIZADORES]
18h30 | Sala Manoel de Oliveira [Competição Longas-Metragens]
Vidas Vazias e as Horas Mortas Brasil, 2012, 87 minutos, Ficção | Pedro Lacerda [COM A PRESENÇA DO REALIZADOR]
20h | Sala 3 [Competição Longas-Metragens]
A Coleção Invisível Brasil, 2012, 89 minutos, Ficção
21h30 | Sala Manoel de Oliveira [Competição Longas-Metragens]
Cine Holliúdy Brasil, 2012, 91 minutos, Ficção | Halder Gomes [COM A PRESENÇA DO REALIZADOR]
22h00 | Sala 3 [Mostra do Cinema Brasileiro]
A primeira vez do cinema brasileiro Brasil, 2012, 83 minutos, Documentário | Hugo Moura, Denise Godinho e Bruno Graziano [COM A PRESENÇA DOS REALIZADORES]
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8 DE ABRIL | Segunda-feira
15h30 | Sala 3 [Maratona de Documentários]
Bafatá Filme Clube PT/GB, 2011, 77 minutos, Documentário | Silas Tiny [COM A PRESENÇA DO REALIZADOR]
17h00 | Sala 3 [Maratona de Documentários]
O Candidato - Cabo Verde, 2012, 66 minutos, documentário | Paulo Cabral
18h15 | Sala 3 [Maratona de Documentários]
Sem anos de solidão – PT, 2012, 36 min, doc. | Maria João Coutinho e Simion Doru Cristea
18h30 | Sala Manoel de Oliveira [Competição Longas-Metragens]
Cartas para Angola Brasil, 2012, 75 minutos, documentário | Coraci Ruiz e Júlio Matos
19h | Sala 3 [Maratona de Documentários]
Lusofonia de 9 cabeças – Lisboa – PT, 2012, 23 min., doc | Cristina Branco [COM A PRESENÇA DA REALIZADORA]
19h30 | Sala 3 [Maratona de Documentários]
Macau 2012 – 1. Identidade – PT, 2012, 30 min., doc | Rui Filipe Torres [COM A PRESENÇA DO REALIZADOR]
20h10 | Sala 3 [Maratona de Documentários]
Coração do Brasil Brasil, 2012, 86 minutos, documentário | Daniel Solá Santiago
21h30 | Sala Manoel de Oliveira [Competição Longas-Metragens]
Onde está a felicidade? Brasil, 2011, 110 minutos, Ficção | Carlos Alberto Riccelli
21h50 | Sala 3 [Maratona de Documentários]
Dona Tututa Portugal, 2012, 54 minutos, documentário | João Alves da Veiga
22h50 | Sala 3 [Maratona de Documentários]
Mazzaropi Brasil, 2012, 102 minutos, Documentário | Celso Sabadin
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9 DE ABRIL | Terça-feira
11h00 | Sala 3 | Duração total – 55 minutos
[Mostra Infantil e Juvenil] Ver programa no dia 4 de abril
18h00 | Sala 2 [Mesa-redonda]
A importância das parcerias entre os festivais de cinema. Moderação: Zeca Brito
20h00 | Sala 3 [Homenagem a Angola]
Angola passado e futuro Portugal, 1973, 12 minutos, documentário | António Escudeiro
Independência de Angola – Os Acordos do Alvor, 1977, 17 minutos, documentário | António Escudeiro [COM A PRESENÇA DO REALIZADOR]
21h30 | Sala Manoel de Oliveira [Mostra do Cinema Brasileiro]
E a vida continua Brasil, 2011, 97 minutos, Ficção | Paulo Figueiredo [COM A PRESENÇA DO PRODUTOR]
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10 DE ABRIL | Quarta-feira
21h30 | Sala Manoel de Oliveira | Encerramento [Homenagem ao Festival de Gramado]
Bróder… Brasil, 2010, 93 minutos, Ficção | Jeferson De
ESTÁ A DECORRER EM LISBOA O
FESTIN 2103, COM EXCELENTES
FILMES NA NOSSA LINGUA.
Quais os objectivos do FESTIN?
Objetivos
Fomentar a interculturalidade, a inclusão social e o intercâmbio cultural nos países de língua portuguesa,
através da realização de um Festival de Cinema comprometido com a divulgação de diferentes culturas e
práticas de respeito à diversidade presente nos povos de Língua Portuguesa.
Objetivos Específicos
- Promover as práticas de inclusão cultural e social nos países de língua portuguesa.
- Valorizar as habilidades e competências das populações, em particular daquelas em
situação de risco, através do contacto com a arte e o cinema.
- Divulgar a criação de expressões das artes fílmicas dos países de língua portuguesa.
- Apoiar nos territórios da língua portuguesa a promoção de novos cineastas.
- Fomentar a divulgação das iniciativas dos cineastas vocacionados à criação de inovações
técnicas e conceituais.
- Realizar debates sobre obras e criadores participantes do Festival
programa
Grelha 2013
Programação FESTin 2013*
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3 ABRIL | Quarta-feira
21h30 | Sala Manoel de Oliveira | Abertura [Competição Longas-Metragens]
O Grande Kilapy Angola/ Portugal/Brasil, 2012, 100 minutos, Ficção | Zezé Gamboa
[COM A PRESENÇA DO REALIZADOR]
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4 DE ABRIL | Quinta-feira
11h00 | Sala 3 | Duração total – 55 minutos [Mostra Infantil e Juvenil]
A vida deve ser assim – BR, 2012, 14 min, fic | Roberto Burd
Maria Clara – BR, 2012, 15 min, fic | Leonardo Peixoto
A Rebelião das águas – BR, 2012, 3 min, anim | Agê
Pety pode tudo – BR, 2012, 18 min, fic | Anahí Borges
MPF; A Ficha; Acessibilidade; Tráfico de Animais – BR, 4 min, anim | Ministério Público Federal
Os Sustentáveis – BR, 2012, 1’15 min, anim | Lisandro Santos
18h00 | Sala 2 – I Encontro Internacional de Jornalistas de Cinema
18h00 | Sala 3 | Duração: 108 minutos [Competição Curtas-Metragens 1 ]
O rapaz que ouvia pássaros – PT, 2012, 10 min., fic | Inês Rueff e João Seguro [COM A PRESENÇA DOS REALIZADORES]
As Mortes de Lucana – BR, 2012, 20 min, fic | Alceu Bett [COM A PRESENÇA DO REALIZADOR]
A Linha – PT, 2012, 13 min., fic | Adriana Martins da Silva, Pedro Martins e Sofia Nunes [COM A PRESENÇA DOS REALIZADORES]
L – BR, 2011, 21 min, fic | Thais Fujinaga
Abelardo – BR, 2012, 16 min., doc | Ane Siderman
Nylon da minha aldeia – PT, 2012, 29 min., fic | Possidónio Cachapa [COM A PRESENÇA DO REALIZADOR]
18h30 | Sala Manoel de Oliveira [Competição Longas-Metragens / Homenagem a Angola]
A Crença Angola, 2011, 95 minutos, Ficção | Dorivaldo Fernandes
20h00 | Sala 3 | Duração total – 95 minutos [Mostra de Cinema Brasileiro | curtas-metragens]
O guitarrista no telhado – BR, 2012, 12 min, anim | Guto Bozzetti
Flash – BR, 2011, 17 min, fic | Alison Zago
Feijoada completa – BR, 2012, 20 min, fic | Angelo Defanti
A inevitável história de Letícia Diniz – BR, 2012, 19 min, fic | Marcelo Pedreira
Qual queijo você quer – BR, 2011, 11 min, fic | Cíntia Domit Bittar
Kino – BR/IT – 2012, 13 min, fic | Natália Warth [COM A PRESENÇA DA REALIZADORA]
Teatro pra quem – BR, 2012, 5 min, fic | Alethea Miranda e Michel Dubret
21h30 | Sala Manoel de Oliveira [Competição Longas-Metragens]
Essa maldita vontade de ser pássaro Brasil, 2012, 85minutos, Ficção | Paula Fabiana
22h00 | Sala 3 [Homenagem a Angola]
Nos Trilhos Culturais da Angola Contemporânea Angola, 2010, 58 minutos, documentário | Dias Júnior
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5 DE ABRIL | Sexta-feira
18h00 | Sala 3 | Duração: 95 minutos [Competição Curtas-Metragens 2 ]
Sexo, Amor e SIDA – GB, 2011, 13 min., fic | Alexandre Dias e Carlos Vaz
A Dama do Estácio – BR, 2012, 22 min. fic | Eduardo Ades
A cidade e o sol – PT, 2012, 16 min., fic | Leonor Noivo [COM A PRESENÇA DA REALIZADORA]
Filme para poeta cego – BR/CUBA, 2012, 25 min. fic | Gustavo Vinagre
Solitária – Portugal, 2012, 7 minutos, fic | José António Mendes [COM A PRESENÇA DO REALIZADOR]
Encontro com o criador – ANG/PT, 2012, 12 min., fic | Ciomara Morais [COM A PRESENÇA DA REALIZADORA]
20h00 | Sala 3 [Homenagem a Angola]
Culturas Vivas Angola, 2012, 45 minutos, documentário | Chico Júnior
21h30 | Sala Manoel de Oliveira [Competição Longas-Metragens]
Bonitinha, mas ordinária Brasil, 2012, 91 minutos, Ficção | Moacyr Góes
22h00 | Sala 3 [Homenagem ao Festival de Gramado]
Em Teu Nome… Brasil, 2009, 100 minutos, Ficção | Paulo Nascimento
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6 DE ABRIL | Sábado
16h00 | Sala 3 | Duração total – 55 minutos
[Mostra Infantil e Juvenil] Ver programa no dia 4 de abril
18h00 | Sala 3 | Duração: 95 minutos [Competição Curtas-Metragens 3]
Menino do Cinco - BR, 2012, 20 min., fic | Marcelo Matos de Oliveira e Wallace Nogueira
Água Boa, Vida Saudável – STP, 2011, 14 min., doc | Kalú Mendes
Cowboy – BR, 2011, 11 min., fic | Tarcísio Lara Puiati
Do not stop – PT, 2011, 1’30 min, fic | Bruno Carnide
Manifesto das Imagens em Movimento – MZ, 2012, 5 min., doc | Diana Manhiça
Prescrição – PT, 2011, 14 min, fic | Marco Miranda
O Bebé – PT, 2011, 11 min, fic | Reza Hajipour [COM A PRESENÇA DO REALIZADOR]
A melhor idade – BR, 2011, 15 min., fic. | Angelo Defanti
18h30 | Sala Manoel de Oliveira [Competição Longas-Metragens]
Outro Olhar - Brasil, 2012, 90 minutos, Ficção | Cristiano Requião [COM A PRESENÇA DO REALIZADOR]
20h00 | Sala 3 [Mostra do Festival de Gramado | curtas-metragens]
Elefante na sala – Brasil, 2012, 10 min, fic | Guilherme Petry
Garry – Brasil, 2012, 15 min., fic/doc | Richard Tavares e Bruno Carboni
Fez a Barba e o Choro – Brasil, 2011, 20 min., doc. | Tatiana Naquete
24 horas com Carolina – BR, 2012, 12 min., fic | Eduardo Wannmacher
Ilha das Flores – BR, 1989, 13 min., doc | Jorge Furtado
Lobos – BR, 2012, 12 minutos, Ficção| Abel Roland e Emiliano Cunha
21h30 | Sala Manoel de Oliveira
[Competição Longas-Metragens | Homenagem ao Festival de Gramado]
Colegas Brasil, 2012, 100 minutos, Ficção | Marcelo Galvão [COM A PRESENÇA DO REALIZADOR E DO ATOR RUI UNAS]
22h00 | Sala 3 [Mostra do Cinema Brasileiro]
A casa elétrica Brasil, 2011, 109 minutos, Ficção | Gustavo Fogaça
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7 DE ABRIL | Domingo
16h00 | Sala 3 | Duração total – 55 minutos
[Mostra Infantil e Juvenil] Ver programa no dia 4 de abril
18h00 | Sala 3 | duração total: 90 min [Mostra de Inclusão Social]
Aquém das nuvens - BR, 2012, 17 min., fic | Renata Martins
Atlético Clube Seridó – BR, 2012, 11 min., doc | Fritz Delangelo [COM A PRESENÇA DO REALIZADOR]
De mim – PT, 2012, 5 minutos | Carlos Melim [COM A PRESENÇA DO REALIZADOR]
Gigantes da Alegria – BR, 2012, 12 min., doc. | Ricardo Rodrigues e Vitor Gracciano
Auguste – PT, 2012, 6 min, fic | Amadeu Pena da Silva e Pedro Santasmarinas
Linear – BR, 2012, 6 min, anim | Amir Admoni
Ó pai, o que é a crise? – PT, 2012, 3 min, doc | José Vieira Mendes [COM A PRESENÇA DO REALIZADOR]
Daqui p’ra lá… de cá p’ra lá. Histórias de Reintegração no Brasil – PT, 2012, 30 min, doc | Organização Internacional para as Migrações (OIM) e Projectos Globais de Media (PGM) [COM A PRESENÇA DOS REALIZADORES]
18h30 | Sala Manoel de Oliveira [Competição Longas-Metragens]
Vidas Vazias e as Horas Mortas Brasil, 2012, 87 minutos, Ficção | Pedro Lacerda [COM A PRESENÇA DO REALIZADOR]
20h | Sala 3 [Competição Longas-Metragens]
A Coleção Invisível Brasil, 2012, 89 minutos, Ficção
21h30 | Sala Manoel de Oliveira [Competição Longas-Metragens]
Cine Holliúdy Brasil, 2012, 91 minutos, Ficção | Halder Gomes [COM A PRESENÇA DO REALIZADOR]
22h00 | Sala 3 [Mostra do Cinema Brasileiro]
A primeira vez do cinema brasileiro Brasil, 2012, 83 minutos, Documentário | Hugo Moura, Denise Godinho e Bruno Graziano [COM A PRESENÇA DOS REALIZADORES]
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8 DE ABRIL | Segunda-feira
15h30 | Sala 3 [Maratona de Documentários]
Bafatá Filme Clube PT/GB, 2011, 77 minutos, Documentário | Silas Tiny [COM A PRESENÇA DO REALIZADOR]
17h00 | Sala 3 [Maratona de Documentários]
O Candidato - Cabo Verde, 2012, 66 minutos, documentário | Paulo Cabral
18h15 | Sala 3 [Maratona de Documentários]
Sem anos de solidão – PT, 2012, 36 min, doc. | Maria João Coutinho e Simion Doru Cristea
18h30 | Sala Manoel de Oliveira [Competição Longas-Metragens]
Cartas para Angola Brasil, 2012, 75 minutos, documentário | Coraci Ruiz e Júlio Matos
19h | Sala 3 [Maratona de Documentários]
Lusofonia de 9 cabeças – Lisboa – PT, 2012, 23 min., doc | Cristina Branco [COM A PRESENÇA DA REALIZADORA]
19h30 | Sala 3 [Maratona de Documentários]
Macau 2012 – 1. Identidade – PT, 2012, 30 min., doc | Rui Filipe Torres [COM A PRESENÇA DO REALIZADOR]
20h10 | Sala 3 [Maratona de Documentários]
Coração do Brasil Brasil, 2012, 86 minutos, documentário | Daniel Solá Santiago
21h30 | Sala Manoel de Oliveira [Competição Longas-Metragens]
Onde está a felicidade? Brasil, 2011, 110 minutos, Ficção | Carlos Alberto Riccelli
21h50 | Sala 3 [Maratona de Documentários]
Dona Tututa Portugal, 2012, 54 minutos, documentário | João Alves da Veiga
22h50 | Sala 3 [Maratona de Documentários]
Mazzaropi Brasil, 2012, 102 minutos, Documentário | Celso Sabadin
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9 DE ABRIL | Terça-feira
11h00 | Sala 3 | Duração total – 55 minutos
[Mostra Infantil e Juvenil] Ver programa no dia 4 de abril
18h00 | Sala 2 [Mesa-redonda]
A importância das parcerias entre os festivais de cinema. Moderação: Zeca Brito
20h00 | Sala 3 [Homenagem a Angola]
Angola passado e futuro Portugal, 1973, 12 minutos, documentário | António Escudeiro
Independência de Angola – Os Acordos do Alvor, 1977, 17 minutos, documentário | António Escudeiro [COM A PRESENÇA DO REALIZADOR]
21h30 | Sala Manoel de Oliveira [Mostra do Cinema Brasileiro]
E a vida continua Brasil, 2011, 97 minutos, Ficção | Paulo Figueiredo [COM A PRESENÇA DO PRODUTOR]
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10 DE ABRIL | Quarta-feira
21h30 | Sala Manoel de Oliveira | Encerramento [Homenagem ao Festival de Gramado]
Bróder… Brasil, 2010, 93 minutos, Ficção | Jeferson De
sexta-feira, abril 05, 2013
quinta-feira, abril 04, 2013
a 4 de ABRIL DE 1968, FOI ASSASSINADO MARTIN LUTHER KING
.
FAZ HOJE 45 ANOS QUE FOI
ASSASSINADO MARTIN LUTHER
KING
No dia 4 de abril de 1968, o Nobel da Paz de 1964, Martin Luther King, morre ao ser baleado em Memphis, nos Estados Unidos.
Martin Luther King em 1964
Em dois atentados anteriores, o reverendo Martin Luther King conseguira escapar por pouco da morte. O negro que tanto se engajou pela igualdade de direitos nos Estados Unidos nas décadas de 1950 e 1960 alcançou apenas os 39 anos de idade.
No dia 4 de abril de 1968, foi assassinado com um tiro na sacada de um hotel em Memphis. O autor do disparo teria motivos supostamente racistas. Em dezembro de 1999, no entanto, um processo civil no Estado do Tennessee chegou à conclusão de que sua morte foi planejada por membros da máfia e do governo norte-americano.
Que homem era este que conseguiu dividir uma nação e ser amado e odiado ao mesmo tempo? Para melhor entendê-lo, precisamos nos situar no contexto dos Estados Unidos em plena década de 50: uma superpotência em plena Guerra Fria, uma nação rica, um país racista.
O país que se considerava modelo de democracia e liberdade, mas seus habitantes eram classificados de acordo com a raça. Os negros eram discriminados em todos os setores: na política, na economia e no aspecto social.
Boicote de ônibus
Os negros norte-americanos não podiam votar, eram chamados pejorativamente de "nigger" e "boy", seu trabalho não era devidamente remunerado, e as agressões dos brancos eram rotina. Até que, em dezembro de 1955, em Montgomery, a costureira negra de 52 anos Rosa Parks resolveu não ceder seu lugar num ônibus para um passageiro branco.
Parks foi presa e, em decorrência, Martin Luther King, pastor da cidade, conclamou um boicote dos negros aos ônibus. Em um ano, tornou-se tão conhecido no país que assumiu a liderança do movimento negro norte-americano.
O boicote aos ônibus foi apenas o começo. Seguiram-se as marchas de protesto de King e milhares de defensores dos direitos civis em todo o país, acompanhadas de violações conscientes da legislação racista. Usavam, por exemplo, as salas de espera e os restaurantes reservados aos brancos. Nem a violenta repressão policial enfraqueceu o movimento.
"Temos que levar nossa luta adiante, com dignidade e disciplina. Não podemos permitir que nosso protesto degenere em violência física", advertia o pastor batista, não se deixando provocar pela ordem pública.
EUA divididos para brancos e negros
Ele manteve esta filosofia, mesmo quando os 1.100 participantes do movimento negro radical exigiram a divisão dos Estados Unidos em dois, para brancos e negros, na Black Power Conference, em 1967.
Vinte e quatro horas antes de sua morte, Martin Luther pronunciou o célebre discurso em que anunciava ter avistado a terra prometida. "Talvez eu não consiga chegar com vocês até lá, mas quero que saibam que nosso povo vai atingi-la", declarou ele, como se previsse a proximidade da morte.
Seu assassinato provocou consternação internacional. As inquietações raciais se agravaram em Chicago e Washington. Depois de anunciar o fim dos bombardeios no Vietnã e sua desistência de se recandidatar à Casa Branca, o presidente Lyndon Johnson chegou a adiar uma viagem ao exterior.
Em memória a King, no ano de 1983, os Estados Unidos tornaram feriado nacional a terceira segunda-feira de janeiro (ele havia nascido em 15 de janeiro de 1929).
FAZ HOJE 45 ANOS QUE FOI
ASSASSINADO MARTIN LUTHER
KING
No dia 4 de abril de 1968, o Nobel da Paz de 1964, Martin Luther King, morre ao ser baleado em Memphis, nos Estados Unidos.
Martin Luther King em 1964
Em dois atentados anteriores, o reverendo Martin Luther King conseguira escapar por pouco da morte. O negro que tanto se engajou pela igualdade de direitos nos Estados Unidos nas décadas de 1950 e 1960 alcançou apenas os 39 anos de idade.
No dia 4 de abril de 1968, foi assassinado com um tiro na sacada de um hotel em Memphis. O autor do disparo teria motivos supostamente racistas. Em dezembro de 1999, no entanto, um processo civil no Estado do Tennessee chegou à conclusão de que sua morte foi planejada por membros da máfia e do governo norte-americano.
Que homem era este que conseguiu dividir uma nação e ser amado e odiado ao mesmo tempo? Para melhor entendê-lo, precisamos nos situar no contexto dos Estados Unidos em plena década de 50: uma superpotência em plena Guerra Fria, uma nação rica, um país racista.
O país que se considerava modelo de democracia e liberdade, mas seus habitantes eram classificados de acordo com a raça. Os negros eram discriminados em todos os setores: na política, na economia e no aspecto social.
Boicote de ônibus
Os negros norte-americanos não podiam votar, eram chamados pejorativamente de "nigger" e "boy", seu trabalho não era devidamente remunerado, e as agressões dos brancos eram rotina. Até que, em dezembro de 1955, em Montgomery, a costureira negra de 52 anos Rosa Parks resolveu não ceder seu lugar num ônibus para um passageiro branco.
Parks foi presa e, em decorrência, Martin Luther King, pastor da cidade, conclamou um boicote dos negros aos ônibus. Em um ano, tornou-se tão conhecido no país que assumiu a liderança do movimento negro norte-americano.
O boicote aos ônibus foi apenas o começo. Seguiram-se as marchas de protesto de King e milhares de defensores dos direitos civis em todo o país, acompanhadas de violações conscientes da legislação racista. Usavam, por exemplo, as salas de espera e os restaurantes reservados aos brancos. Nem a violenta repressão policial enfraqueceu o movimento.
"Temos que levar nossa luta adiante, com dignidade e disciplina. Não podemos permitir que nosso protesto degenere em violência física", advertia o pastor batista, não se deixando provocar pela ordem pública.
EUA divididos para brancos e negros
Ele manteve esta filosofia, mesmo quando os 1.100 participantes do movimento negro radical exigiram a divisão dos Estados Unidos em dois, para brancos e negros, na Black Power Conference, em 1967.
Vinte e quatro horas antes de sua morte, Martin Luther pronunciou o célebre discurso em que anunciava ter avistado a terra prometida. "Talvez eu não consiga chegar com vocês até lá, mas quero que saibam que nosso povo vai atingi-la", declarou ele, como se previsse a proximidade da morte.
Seu assassinato provocou consternação internacional. As inquietações raciais se agravaram em Chicago e Washington. Depois de anunciar o fim dos bombardeios no Vietnã e sua desistência de se recandidatar à Casa Branca, o presidente Lyndon Johnson chegou a adiar uma viagem ao exterior.
Em memória a King, no ano de 1983, os Estados Unidos tornaram feriado nacional a terceira segunda-feira de janeiro (ele havia nascido em 15 de janeiro de 1929).
terça-feira, abril 02, 2013
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