.
A TRANCA REPÕE HOJE UM TEXTO
CRIADO NA ÉPOCA EM QUE AO
REV CHEGOU UMA EQUIPA DE
JOVENS AUDITORES DA DELOITTE
COM O INTUITO DE OPTIMIZAR
A RECEITA DOS NOSSOS VOOS.
Estiveram connosco uns meses e inspiraram o texto colectivo que então criámos e que segue:
OS MENINOS DE ZEUS
..
"O equilibrio das Galáxias decorria da tranquila gestão de Zeus.
Os Planetas permaneciam dinâmicamente de acordo com os seus designios e nas suas posições relativas.
Os Anjos, os arcanjos, os querubins e os serafins cuidavam da protecção inter-estelar, e os seus voos garantiam a produção e um adequado "revenue".
Uma noite, no estertor de um bacanal com deuses menores, Zeus apanhou uma carraspana com absinto , uma ressaca desbragada uma dôr de cabeça violentissima e logo ali decidiu descricionàriamente reordenar o Cosmos, passando-lhe o corredor a pano.
ZEUS SELECIONANDO JOVENS DE ELEVADA ENTELÉQUIA PARA REORDENAR O COSMOS
Para o não fazer sòzinho, pois tal dava uma trabalheira imcompativel com a sua divindade, Zeus foi buscar alguns jovens com elevada enteléquia ,que se encontravam adstritos a uma outra divindade Suméria , especialistas em re-enginheirar, reinventar, deslocar geografias ,para lucro e proveito dos deuses.
Mas Zeus queria que eles fizessem muito melhor, algo que ainda não tinha sido feito.
Para esta descomunal tarefa, Zeus pegou nos tais meninos, abriu-lhes os olhos em modo alerta constante, semelhante a uma óptica de grand-prix, de tecnologia assimétrica "slide-bean", instalou uma enorme mesa XXTL em macacaúba e vinhático com roleta incorporada, no salon de arrivé do Atrio Saldanha ,vestiu-os a todos de igual, bibes cinzentos e azuis escuro, eles de trapinho ao pescoço, elas de tailleur masculinizado, sapatinhos de salto-agulha de 24 unidades centimétricas , deu-lhes formação espartana, e criou uma empresa de mudanças a que chamou "MENINOS DE ZEUS & MACJÊTO MOÇOS , S.Z." .
Zeus lá no fundo , nunca teve a intenção séria de melhorar coisa nenhuma, mas tão só badalação, pois o Super-Divino, sabendo que há muito havia deixado de estar na moda, de aparecer nas capas de revistas, jornais diários, de parede e até nas pajelas dos devotos, por via de outras divindades emergentes mais "in", nos tops, como os seus primos Alah, Jeová, e até mesmo o Buda em pé , de ladecos e sentado, do Tumba Kalala , Manitú ,Amon Rah, Cavalo Louco e mais recentemente a Madona, nem mesmo ter uma sala de visitas XPTO como o Vaticano, a Caaba de Meca ou a de Medina, nem seguidores badalados como Maomé, Moisés, a Senhora de Fátima, os Pastorinhos e a Santinha da Ladeira, lançou mão do megalómano projecto, de eliminar todos os sinais externos de riqueza da concorrência e de os remeter para o esquecimento, para uma espécie de Musgueira cósmica, enquanto reconstruíria o Cosmos, isto é, "o coiso" de uma maneira mais ordenadinha, mais bonitinha, com varandinhas e debruns de mosaiquinhos, assim tipo Portugal-dos-pequeninos.
Assim, depois de trabalhosos estudos até às tantas,tarefas a varar a madrugada e os fins de semana, eles trocaram Mercurio com Venus; Mercúrio ficou lindo , vestido com uma clâmide de rede côr de rosa com botõezinhos de nenúfar no bum-bum, Vénus também estava digna de se vêr,de camisa transparente de latex. e a martelar furiosamente ferragens com o martelo do Vulcano ,que por sua vez passou a andar à caça dos gambozinos, com o arquinho e as flechas do cupido, enquanto este passeava o glúteo e arrecadava indulgências no Parque Eduardo VII, e a Diana montada no carro de Apolo vendia castanhas assadas na Gare do Oriente que mudou de lugar muitas vezes . Os civilizados europeus foram parar à Nova Caledónia .Os ilhéus do Atlântico viram-se confrontados com os canibais do Congo e , ignomínia das ignomínias, os puritanos américas foram desterrados para um país chamado Kama-Sutra, enquanto o 27.5 ficou com a densidade populacional avariada: A oeste de Greenwich 170 manguelas e a leste só 7. A Terra passou a ser estrela e mudou do lado esquerdo para o direito, Neptuno desceu de Planeta a Armazém, e as ligações entre o anel de Saturno e o lado oculto da Lua passaram a ter a classe K fechada todo o ano. Londres passou a ser a terceira cidade do México, Lisboa arrabalde de Xangai, Paris transformaram-na em Ópera, o Estádio da Luz em horta de sequeiro e Veneza enterrada no Sahara .
E já que estava numa de limpezas, resolveu reciclar uns tantos bichanocos de estimação que por via de comportamentos desviantes e indecorosos, se haviam transformado em pragas. Assim substituiu o Pegasus, o Cerbero e o Minotauro, respectivamente, pelo Cachucho Uivador, pelo Anjo Supersónico com teclado regulável e pelo Passarinho Pica-Miolos Exdruxulo
No final, perante a obra feita, Zeus espantou-se, teve um ataque de pranto , desatou numa berratina efeverescente, e logo ali decidiu apanhar uma outra carraspana de absinto com umas gotas de angustura por requinte.
Já os Meninos Dele , esses, depois de tentarem reanimar o padrinho, pediram asilo à Gestão de Linhas, como "sugestores de rima"
TRANCA - Revista do antigo RC / Controle de Reservas. Actual Revenue/QRL/SQQ/Irregularidades/Comunidade ex-RC.
terça-feira, julho 31, 2012
segunda-feira, julho 30, 2012
A 20 de Julho nasceu MARIO QUINTANA, poeta brasileiro
.
DA OBSERVAÇÃO
Não te irrites, por mais que te fizerem...
Estuda, a frio, o coração alheio.
Farás, assim, do mal que eles te querem,
Teu mais amável e sutil recreio...
(Mario Quintana)
Mário Quintana
Mário de Miranda Quintana (Alegrete, 30 de julho de 1906 — Porto Alegre, 5 de maio de 1994) foi um poeta, tradutor e jornalista brasileiro.
Mário Quintana era filho de Celso de Oliveira Quintana e de Virgínia de Miranda, fez as primeiras letras em sua cidade natal, mudando-se em 1919 para Porto Alegre, onde estudou no Colégio Militar, publicando ali suas primeiras produções literárias. Trabalhou para a Editora Globo, quando esta ainda era uma instituição eminentemente gaúcha, e depois na farmácia paterna.
Considerado o "poeta das coisas simples", com um estilo marcado pela ironia, pela profundidade e pela perfeição técnica, ele trabalhou como jornalista quase toda a sua vida. Traduziu mais de cento e trinta obras da literatura universal, entre elas Em Busca do Tempo Perdido de Marcel Proust, Mrs Dalloway de Virginia Woolf, e Palavras e Sangue, de Giovanni Papini.
Em 1953, Quintana trabalhou no jornal Correio do Povo, como colunista da página de cultura, que saía aos sábados, e em 1977 saiu do jornal.
Em 1940, ele lançou o seu primeiro livro de poesias, A Rua dos Cataventos, iniciando a sua carreira de poeta, escritor e autor infantil. Em 1966, foi publicada a sua Antologia Poética, com sessenta poemas, organizada por Rubem Braga e Paulo Mendes Campos, e lançada para comemorar seus sessenta anos de idade, sendo por esta razão o poeta saudado na Academia Brasileira de Letras por Augusto Meyer e Manuel Bandeira, que recita o poema Quintanares, de sua autoria, em homenagem ao colega gaúcho. No mesmo ano ganhou o Prêmio Fernando Chinaglia da União Brasileira de Escritores de melhor livro do ano. Em 1976, ao completar setenta anos, recebeu a medalha Negrinho do Pastoreio do governo do estado do Rio Grande do Sul. Em 1980 recebeu o prêmio Machado de Assis, da ABL, pelo conjunto da sua obra.
Vida pessoal
A Casa de Cultura Mario Quintana, antigo Hotel Majestic.
Mário Quintana não se casou nem teve filhos. Solitário, viveu grande parte da vida em hotéis: de 1968 a 1980, residiu no Hotel Majestic, no centro histórico de Porto Alegre, de onde foi despejado quando o jornal Correio do Povo encerrou temporariamente suas atividades, por problemas financeiros[2] e Quintana, sem salário, deixou de pagar o aluguel do quarto.[3] Na ocasião, o comentarista esportivo e ex-jogador da seleção Paulo Roberto Falcão cedeu a ele um dos quartos do Hotel Royal, de sua propriedade. A uma amiga que achou pequeno o quarto, Quintana disse: "Eu moro em mim mesmo. Não faz mal que o quarto seja pequeno. É bom, assim tenho menos lugares para perder as minhas coisas".
Essa mesma amiga, contratada para registrar em fotografia os oitenta anos de Quintana, conseguiu um apartamento no Porto Alegre Residence, um apart-hotel no centro de Porto Alegre, onde o poeta viveu até sua morte. Ao conhecer o espaço, ele se encantou: "Tem até cozinha!".
Em 1982, o prédio do Hotel Majestic, que fora considerado um marco arquitetônico de Porto Alegre, foi tombado. Em 1983, atendendo a pedidos dos fãs gaúchos do poeta, o governo estadual do Rio Grande do Sul adquiriu o imóvel e transformou-o em centro cultural, batizado como Casa de Cultura Mario Quintana. O quarto do poeta foi reconstruído em uma de suas salas, sob orientação da sobrinha-neta Elena Quintana, que foi secretária dele de 1979 a 1994, quando ele faleceu.
Segundo Mário, em entrevista dada a Edla Van Steen em 1979, seu nome foi registrado sem acento. Assim ele o usou por toda a vida.
Faleceu em 1994 em Porto Alegre. Encontra-se sepultado no Cemitério São Miguel e Almas em Porto Alegre.
Em 2006, no centenário de seu nascimento, várias comemorações foram realizadas no estado do Rio Grande do Sul em sua homenagem.
Relações com a ABL
O poeta tentou por três vezes uma vaga à Academia Brasileira de Letras, mas em nenhuma das ocasiões foi eleito; as razões eleitorais da instituição não lhe permitiram alcançar os vinte votos necessários para ter direito a uma cadeira. Ao ser convidado a candidatar-se uma quarta vez, e mesmo com a promessa de unanimidade em torno de seu nome, o poeta recusou.
"Só atrapalha a criatividade. O camarada lá vive sob pressões para dar voto, discurso para celebridades. É pena que a casa fundada por Machado de Assis esteja hoje tão politizada. Só dá ministro."
— Mário Quintana
Obras
Obra poética
A Rua dos Cataventos - Porto Alegre, Editora do Globo, 1940
Canções - Porto Alegre, Editora do Globo, 1946
Sapato Florido - Porto Alegre, Editora do Globo, 1948
O Aprendiz de Feiticeiro - Porto Alegre, Editora Fronteira, 1950
Espelho Mágico - Porto Alegre, Editora do Globo, 1951
Inéditos e Esparsos - Alegrete, Cadernos do Extremo Sul, 1953
Poesias - Porto Alegre, Editora do Globo, 1962
Caderno H - Porto Alegre, Editora do Globo, 1973
Apontamentos de História Sobrenatural - Porto Alegre, Editora do Globo / Instituto Estadual do Livro, 1976
Quintanares- Porto Alegre, Editora do Globo, 1976
A Vaca e o Hipogrifo - Porto Alegre, Garatuja, 1977
Esconderijos do Tempo - Porto Alegre, L&PM, 1980
Baú de Espantos - Porto Alegre - Editora do Globo, 1986
Preparativos de Viagem - Rio de Janeiro - Editora Globo, 1987
Da Preguiça como Método de Trabalho - Rio de Janeiro, Editora Globo, 1987
Porta Giratória - São Paulo, Editora Globo, 1988
A Cor do Invisível - São Paulo, Editora Globo, 1989
Velório Sem Defunto - Porto Alegre, Mercado Aberto, 1990
Água - Porto Alegre, Artes e Ofícios, 2011
Livros infantis
O Batalhão das Letras - Porto Alegre, Editora do Globo, 1948
Pé de Pilão - Petrópolis, Editora Vozes, 1968
Lili inventa o Mundo - Porto Alegre, Mercado Aberto, 1983
Nariz de Vidro - São Paulo, Editora Moderna, 1984
O Sapo Amarelo - Porto Alegre, Mercado Aberto, 1984
Sapato Furado - São Paulo, FTD Editora, 1994
Antologias
Nova Antologia Poética - Rio de Janeiro, Ed. do Autor, 1966
Prosa & Verso - Porto Alegre, Editora do Globo, 1978
Chew me up Slowly (Caderno H) - Porto Alegre, Editora do Globo / Riocell, 1978
Na Volta da Esquina - Porto Alegre, L&PM, 1979
Objetos Perdidos y Otros Poemas - Buenos Aires, Calicanto, 1979
Nova Antologia Poética - Rio de Janeiro, Codecri, 1981
Literatura Comentada - Editora Abril, Seleção e Organização Regina Zilberman, 1982
Os Melhores Poemas de Mário Quintana (seleção e introdução de Fausto Cunha)- São Paulo, Editora Global, 1983
Primavera Cruza o Rio - Porto Alegre, Editora do Globo, 1985
80 anos de Poesia - São Paulo, Editora Globo, 1986
Trinta Poemas - Porto Alegre, Coordenação do Livro e Literatura da SMC, 1990
Ora Bolas - Porto Alegre, Artes e Ofícios, 1994
Antologia Poética - Porto Alegre, L&PM, 1997
Mario Quintana, Poesia Completa - Rio de Janeiro, Nova Aguilar, 2005
DA OBSERVAÇÃO
Não te irrites, por mais que te fizerem...
Estuda, a frio, o coração alheio.
Farás, assim, do mal que eles te querem,
Teu mais amável e sutil recreio...
(Mario Quintana)
Mário Quintana
Mário de Miranda Quintana (Alegrete, 30 de julho de 1906 — Porto Alegre, 5 de maio de 1994) foi um poeta, tradutor e jornalista brasileiro.
Mário Quintana era filho de Celso de Oliveira Quintana e de Virgínia de Miranda, fez as primeiras letras em sua cidade natal, mudando-se em 1919 para Porto Alegre, onde estudou no Colégio Militar, publicando ali suas primeiras produções literárias. Trabalhou para a Editora Globo, quando esta ainda era uma instituição eminentemente gaúcha, e depois na farmácia paterna.
Considerado o "poeta das coisas simples", com um estilo marcado pela ironia, pela profundidade e pela perfeição técnica, ele trabalhou como jornalista quase toda a sua vida. Traduziu mais de cento e trinta obras da literatura universal, entre elas Em Busca do Tempo Perdido de Marcel Proust, Mrs Dalloway de Virginia Woolf, e Palavras e Sangue, de Giovanni Papini.
Em 1953, Quintana trabalhou no jornal Correio do Povo, como colunista da página de cultura, que saía aos sábados, e em 1977 saiu do jornal.
Em 1940, ele lançou o seu primeiro livro de poesias, A Rua dos Cataventos, iniciando a sua carreira de poeta, escritor e autor infantil. Em 1966, foi publicada a sua Antologia Poética, com sessenta poemas, organizada por Rubem Braga e Paulo Mendes Campos, e lançada para comemorar seus sessenta anos de idade, sendo por esta razão o poeta saudado na Academia Brasileira de Letras por Augusto Meyer e Manuel Bandeira, que recita o poema Quintanares, de sua autoria, em homenagem ao colega gaúcho. No mesmo ano ganhou o Prêmio Fernando Chinaglia da União Brasileira de Escritores de melhor livro do ano. Em 1976, ao completar setenta anos, recebeu a medalha Negrinho do Pastoreio do governo do estado do Rio Grande do Sul. Em 1980 recebeu o prêmio Machado de Assis, da ABL, pelo conjunto da sua obra.
Vida pessoal
A Casa de Cultura Mario Quintana, antigo Hotel Majestic.
Mário Quintana não se casou nem teve filhos. Solitário, viveu grande parte da vida em hotéis: de 1968 a 1980, residiu no Hotel Majestic, no centro histórico de Porto Alegre, de onde foi despejado quando o jornal Correio do Povo encerrou temporariamente suas atividades, por problemas financeiros[2] e Quintana, sem salário, deixou de pagar o aluguel do quarto.[3] Na ocasião, o comentarista esportivo e ex-jogador da seleção Paulo Roberto Falcão cedeu a ele um dos quartos do Hotel Royal, de sua propriedade. A uma amiga que achou pequeno o quarto, Quintana disse: "Eu moro em mim mesmo. Não faz mal que o quarto seja pequeno. É bom, assim tenho menos lugares para perder as minhas coisas".
Essa mesma amiga, contratada para registrar em fotografia os oitenta anos de Quintana, conseguiu um apartamento no Porto Alegre Residence, um apart-hotel no centro de Porto Alegre, onde o poeta viveu até sua morte. Ao conhecer o espaço, ele se encantou: "Tem até cozinha!".
Em 1982, o prédio do Hotel Majestic, que fora considerado um marco arquitetônico de Porto Alegre, foi tombado. Em 1983, atendendo a pedidos dos fãs gaúchos do poeta, o governo estadual do Rio Grande do Sul adquiriu o imóvel e transformou-o em centro cultural, batizado como Casa de Cultura Mario Quintana. O quarto do poeta foi reconstruído em uma de suas salas, sob orientação da sobrinha-neta Elena Quintana, que foi secretária dele de 1979 a 1994, quando ele faleceu.
Segundo Mário, em entrevista dada a Edla Van Steen em 1979, seu nome foi registrado sem acento. Assim ele o usou por toda a vida.
Faleceu em 1994 em Porto Alegre. Encontra-se sepultado no Cemitério São Miguel e Almas em Porto Alegre.
Em 2006, no centenário de seu nascimento, várias comemorações foram realizadas no estado do Rio Grande do Sul em sua homenagem.
Relações com a ABL
O poeta tentou por três vezes uma vaga à Academia Brasileira de Letras, mas em nenhuma das ocasiões foi eleito; as razões eleitorais da instituição não lhe permitiram alcançar os vinte votos necessários para ter direito a uma cadeira. Ao ser convidado a candidatar-se uma quarta vez, e mesmo com a promessa de unanimidade em torno de seu nome, o poeta recusou.
"Só atrapalha a criatividade. O camarada lá vive sob pressões para dar voto, discurso para celebridades. É pena que a casa fundada por Machado de Assis esteja hoje tão politizada. Só dá ministro."
— Mário Quintana
Obras
Obra poética
A Rua dos Cataventos - Porto Alegre, Editora do Globo, 1940
Canções - Porto Alegre, Editora do Globo, 1946
Sapato Florido - Porto Alegre, Editora do Globo, 1948
O Aprendiz de Feiticeiro - Porto Alegre, Editora Fronteira, 1950
Espelho Mágico - Porto Alegre, Editora do Globo, 1951
Inéditos e Esparsos - Alegrete, Cadernos do Extremo Sul, 1953
Poesias - Porto Alegre, Editora do Globo, 1962
Caderno H - Porto Alegre, Editora do Globo, 1973
Apontamentos de História Sobrenatural - Porto Alegre, Editora do Globo / Instituto Estadual do Livro, 1976
Quintanares- Porto Alegre, Editora do Globo, 1976
A Vaca e o Hipogrifo - Porto Alegre, Garatuja, 1977
Esconderijos do Tempo - Porto Alegre, L&PM, 1980
Baú de Espantos - Porto Alegre - Editora do Globo, 1986
Preparativos de Viagem - Rio de Janeiro - Editora Globo, 1987
Da Preguiça como Método de Trabalho - Rio de Janeiro, Editora Globo, 1987
Porta Giratória - São Paulo, Editora Globo, 1988
A Cor do Invisível - São Paulo, Editora Globo, 1989
Velório Sem Defunto - Porto Alegre, Mercado Aberto, 1990
Água - Porto Alegre, Artes e Ofícios, 2011
Livros infantis
O Batalhão das Letras - Porto Alegre, Editora do Globo, 1948
Pé de Pilão - Petrópolis, Editora Vozes, 1968
Lili inventa o Mundo - Porto Alegre, Mercado Aberto, 1983
Nariz de Vidro - São Paulo, Editora Moderna, 1984
O Sapo Amarelo - Porto Alegre, Mercado Aberto, 1984
Sapato Furado - São Paulo, FTD Editora, 1994
Antologias
Nova Antologia Poética - Rio de Janeiro, Ed. do Autor, 1966
Prosa & Verso - Porto Alegre, Editora do Globo, 1978
Chew me up Slowly (Caderno H) - Porto Alegre, Editora do Globo / Riocell, 1978
Na Volta da Esquina - Porto Alegre, L&PM, 1979
Objetos Perdidos y Otros Poemas - Buenos Aires, Calicanto, 1979
Nova Antologia Poética - Rio de Janeiro, Codecri, 1981
Literatura Comentada - Editora Abril, Seleção e Organização Regina Zilberman, 1982
Os Melhores Poemas de Mário Quintana (seleção e introdução de Fausto Cunha)- São Paulo, Editora Global, 1983
Primavera Cruza o Rio - Porto Alegre, Editora do Globo, 1985
80 anos de Poesia - São Paulo, Editora Globo, 1986
Trinta Poemas - Porto Alegre, Coordenação do Livro e Literatura da SMC, 1990
Ora Bolas - Porto Alegre, Artes e Ofícios, 1994
Antologia Poética - Porto Alegre, L&PM, 1997
Mario Quintana, Poesia Completa - Rio de Janeiro, Nova Aguilar, 2005
domingo, julho 29, 2012
MAIS UM PRÉMIO INTERNACIONAL PARA O CINEMA PORTUGUÊS - ANDRÉ GUIOMAR
.
O CINEMA PORTUGUÊS,ESPECIALMENTE
OS NOVOS REALIZADORES ,TÊM TRAZIDO
PARA PORTUGAL INUMEROS PRÉMIOS
INTERNACIONAIS
Cinema: André Guiomar vence NY Portuguese Film Festival
Jovem de 24 foi distinguido pela curta-metragem "Píton", que conta a vida da pugilista Juliana Rocha. Documentário foi filmado para um projeto da universidade.
Quando André Guiomar terminou a curta-metragem documental "Píton", não fazia a mínima ideia do potencial do projeto que tinha entre mãos. "Na altura tinha meramente a ideia de entregar o trabalho na universidade", recorda ao P3, dias depois de ter visto a sua curta-metragem ser premiada mais uma vez, desta feita com o primeiro lugar do NY Portuguese Film Festival.
Foi por insistência do professor de curso Carlos Lobo que acabou por ir enviando o trabalho para festivais. E a difusão rapidamente se revelou uma aposta ganha: conseguiu o prémio do Festival Black & White, em 2011, e tem rodado em vários países.
O projeto começou a desenhar-se na cabeça de André Guiomar numa conversa com a mãe. Ela comentava com André que Juliana Rocha, uma miúda da aldeia onde moravam, era tri-campeã nacional de boxe (atualmente é tetra-campeã). "Achei estranhíssimo", recorda André.
Boxe e um ar angelical
Quando chegou a altura de desenvolver um projeto final de curso, na licenciatura em Som e Imagem que frequentava na Universidade Católica, no Porto, não hesitou: tinha na vida de Juliana a sua história. Rapidamente descobriu que falar da pessoa "humilde, simpática e com um ar angelical" que reconhecia em Juliana, era necessariamente juntar-lhe os nomes do pai Álvaro Rocha e do treinador Pinto Lopes.
O NY Portuguese Film Festival, promovido anualmente pelo Arte Institute, é um festival de curtas-metragens portuguesas nos Estados Unidos, que procura o que de melhor se faz entre a nova geração de realizadores.
O documentário "Píton", de 20 minutos, todos filmado a preto e branco, foi gravado com uma câmara fotográfica, uma objetiva fixa, um tripé e um captador de som, tudo controlado por André Guiomar.
Sair e regressar
Mas o jovem de 24 anos descobriu tarde a ligação ao cinema. "Não é uma história romântica de nasci e queria ser astronauta e realizador", brinca. A primeira vez que pegou numa câmara de filmar e fotográfica foi mesmo no decorrer do curso na Universidade Católica, para onde entrou depois de uma passagem fugaz pela Faculdade de Ciências (desistiu um mês depois) e de um ano em casa a refletir sobre o futuro.
"Supostamente ia ficar um ano a melhorar notas para entrar noutro curso. Quando descobri este curso e a panóplia de áreas que cobria vi que podia começar do zero ali", explicou.
Atualmente está a terminar a dissertação de mestrado e em setembro vai iniciar um estágio profissional numa empresa da área. Projetos para o futuro? "Tenho mil ideias...", hesita. "Gosto muito de Portugal, mas desde miúdo que tenho o sonho de sair, provavelmente para o continente africano, e depois regressar, mais tarde."
O CINEMA PORTUGUÊS,ESPECIALMENTE
OS NOVOS REALIZADORES ,TÊM TRAZIDO
PARA PORTUGAL INUMEROS PRÉMIOS
INTERNACIONAIS
Cinema: André Guiomar vence NY Portuguese Film Festival
Jovem de 24 foi distinguido pela curta-metragem "Píton", que conta a vida da pugilista Juliana Rocha. Documentário foi filmado para um projeto da universidade.
Quando André Guiomar terminou a curta-metragem documental "Píton", não fazia a mínima ideia do potencial do projeto que tinha entre mãos. "Na altura tinha meramente a ideia de entregar o trabalho na universidade", recorda ao P3, dias depois de ter visto a sua curta-metragem ser premiada mais uma vez, desta feita com o primeiro lugar do NY Portuguese Film Festival.
Foi por insistência do professor de curso Carlos Lobo que acabou por ir enviando o trabalho para festivais. E a difusão rapidamente se revelou uma aposta ganha: conseguiu o prémio do Festival Black & White, em 2011, e tem rodado em vários países.
O projeto começou a desenhar-se na cabeça de André Guiomar numa conversa com a mãe. Ela comentava com André que Juliana Rocha, uma miúda da aldeia onde moravam, era tri-campeã nacional de boxe (atualmente é tetra-campeã). "Achei estranhíssimo", recorda André.
Boxe e um ar angelical
Quando chegou a altura de desenvolver um projeto final de curso, na licenciatura em Som e Imagem que frequentava na Universidade Católica, no Porto, não hesitou: tinha na vida de Juliana a sua história. Rapidamente descobriu que falar da pessoa "humilde, simpática e com um ar angelical" que reconhecia em Juliana, era necessariamente juntar-lhe os nomes do pai Álvaro Rocha e do treinador Pinto Lopes.
O NY Portuguese Film Festival, promovido anualmente pelo Arte Institute, é um festival de curtas-metragens portuguesas nos Estados Unidos, que procura o que de melhor se faz entre a nova geração de realizadores.
O documentário "Píton", de 20 minutos, todos filmado a preto e branco, foi gravado com uma câmara fotográfica, uma objetiva fixa, um tripé e um captador de som, tudo controlado por André Guiomar.
Sair e regressar
Mas o jovem de 24 anos descobriu tarde a ligação ao cinema. "Não é uma história romântica de nasci e queria ser astronauta e realizador", brinca. A primeira vez que pegou numa câmara de filmar e fotográfica foi mesmo no decorrer do curso na Universidade Católica, para onde entrou depois de uma passagem fugaz pela Faculdade de Ciências (desistiu um mês depois) e de um ano em casa a refletir sobre o futuro.
"Supostamente ia ficar um ano a melhorar notas para entrar noutro curso. Quando descobri este curso e a panóplia de áreas que cobria vi que podia começar do zero ali", explicou.
Atualmente está a terminar a dissertação de mestrado e em setembro vai iniciar um estágio profissional numa empresa da área. Projetos para o futuro? "Tenho mil ideias...", hesita. "Gosto muito de Portugal, mas desde miúdo que tenho o sonho de sair, provavelmente para o continente africano, e depois regressar, mais tarde."
V CIMEIRA DE MOSCAVIDE
.
NOS MESES DE VERÃO, É TRADICIONAL QUE
AS NOSSAS CIMEIRAS SE REALIZEM EM LISBOA
E NO RICHARD'S 2 , EM MOSCAVIDE.
E assim aconteceu desta vez, com vinte e tal dos nossos a apareceremn para a discussão.
Ao contrários de línguias viperinas que insistem em apoucar as nossas Cimeiras, chamando-lhes "comeiras", o fim ultimo das nossa reuniões é tão só fazer uns "casaquinhos" arrasar os que nos tentam desmobilizar, contar algumas vantagens, dizer umas tantas mentirolas, lembrar os tempos do Controle e dizer mal da quadrilha que nos rouba todos os dias. Se houver tempo, então sim, comemos qualquer coisita...
Este mês o Richard's recebeu-nos de novo com pompa e circunstância.
Na ausência no Alentejo profundo do habitual cronista, coube ao Pereira de Sousa fazer o ponto da situação e captar uns bonecos para memória futura.
À mesa estiveram:
Manuela Brito e Silva, Farinho, Antunes, Guilhermina, Coelho de Almeida, Luis Sousa e Fernanda Sousa, Guedes Vaz, Canelas, Manuela Mascarenhas e sua risonha neta Carolina, Guida, Augusto, Rui Brito de Sousa e Susy Brito de Sousa, Gastão, Alice Teles, Dina, Chico, neta Mónica e neto Afonso e Pereira de Sousa.
Os tais comes residuais, servidos em mode buffet, teve sardinhas assadas ou chocos em disputa.
Boa disposição habitual e conversa animada, com início em caipirinhas…para abrir os espiritos e destravar as linguas.
No período da Ordem do dia, o escriba de serviço, Pereira de Sousa, pôs à discussão e votação o documento que aqui se junta, e que propõe atribuição de créditos de equivalências para licenciatura, os chamados "greengrass uploaDS":
(CLICA NA IMAGEM PARA AUMENTAR)
e que foi aprovado por unanimidade. A Carolina, neta da Manuela ainda esboçou intenção de fazer uma “declaração de voto” mas optou por pegar num brinquedo. A Guilhermina e o P.Sousa discutiram acaloradamente sobre a utilização da palavra “estória” ou “história” não tendo ninguém cedido e ficado cada um na sua, amigos como dantes, e o texto com as duas grafias.
Os diplomas dos graus agora obtidos, serão oportunamente entregues em cimeira, no espaço da lusofonia.
Proposeram-se ainda várias soluções para a próxima Cimeira, e ainda que se não tenha chegado a uma solução definitiva, ficou no ar que poderá vir a
ser em ISTAMBUL...
NOS MESES DE VERÃO, É TRADICIONAL QUE
AS NOSSAS CIMEIRAS SE REALIZEM EM LISBOA
E NO RICHARD'S 2 , EM MOSCAVIDE.
E assim aconteceu desta vez, com vinte e tal dos nossos a apareceremn para a discussão.
Ao contrários de línguias viperinas que insistem em apoucar as nossas Cimeiras, chamando-lhes "comeiras", o fim ultimo das nossa reuniões é tão só fazer uns "casaquinhos" arrasar os que nos tentam desmobilizar, contar algumas vantagens, dizer umas tantas mentirolas, lembrar os tempos do Controle e dizer mal da quadrilha que nos rouba todos os dias. Se houver tempo, então sim, comemos qualquer coisita...
Este mês o Richard's recebeu-nos de novo com pompa e circunstância.
Na ausência no Alentejo profundo do habitual cronista, coube ao Pereira de Sousa fazer o ponto da situação e captar uns bonecos para memória futura.
À mesa estiveram:
Manuela Brito e Silva, Farinho, Antunes, Guilhermina, Coelho de Almeida, Luis Sousa e Fernanda Sousa, Guedes Vaz, Canelas, Manuela Mascarenhas e sua risonha neta Carolina, Guida, Augusto, Rui Brito de Sousa e Susy Brito de Sousa, Gastão, Alice Teles, Dina, Chico, neta Mónica e neto Afonso e Pereira de Sousa.
Os tais comes residuais, servidos em mode buffet, teve sardinhas assadas ou chocos em disputa.
Boa disposição habitual e conversa animada, com início em caipirinhas…para abrir os espiritos e destravar as linguas.
No período da Ordem do dia, o escriba de serviço, Pereira de Sousa, pôs à discussão e votação o documento que aqui se junta, e que propõe atribuição de créditos de equivalências para licenciatura, os chamados "greengrass uploaDS":
(CLICA NA IMAGEM PARA AUMENTAR)
e que foi aprovado por unanimidade. A Carolina, neta da Manuela ainda esboçou intenção de fazer uma “declaração de voto” mas optou por pegar num brinquedo. A Guilhermina e o P.Sousa discutiram acaloradamente sobre a utilização da palavra “estória” ou “história” não tendo ninguém cedido e ficado cada um na sua, amigos como dantes, e o texto com as duas grafias.
Os diplomas dos graus agora obtidos, serão oportunamente entregues em cimeira, no espaço da lusofonia.
Proposeram-se ainda várias soluções para a próxima Cimeira, e ainda que se não tenha chegado a uma solução definitiva, ficou no ar que poderá vir a
ser em ISTAMBUL...
sábado, julho 28, 2012
actualidade
.
Ontem na abertura do JO de Londres o PR entusiasmou-se e logo a sua Maria se indignou com a falta de cuidado :
"Oh Anibal, estás a mostrar a fralda, que vergonha homem, o que vai dizer a nossa porteira."
Ontem na abertura do JO de Londres o PR entusiasmou-se e logo a sua Maria se indignou com a falta de cuidado :
"Oh Anibal, estás a mostrar a fralda, que vergonha homem, o que vai dizer a nossa porteira."
sexta-feira, julho 27, 2012
UNIFORMES DA TAP,AO LONGO DOS TEMPOS
.
DO PORTAL VOA PORTUGAL A
TRANCA PARTILHOU ESTAS
IMAGENS E TEXTO, RECOMEN-
DANDO DESDE JÁ UMA VISITA
AO SITE DO FACEBOOK
VOA PORTUGAL PORTAL DA
AVIAÇÃO PORTUGUESA.
Os primeiro uniforme usado pelas assistentes de bordo da TAP foi criado em 1945, data da fundação da companhia, pela assistente de bordo da BOAC Miss Summers, que formou as primeiras tripulações de cabine dos TAP.
Era de tipo colegial, com gravata e bivak, constituído por saia, casaco azul escuro, camisa branca, sapatos e mala preta. Em 1948 a TAP lança a sua segunda farda, com modelos para Verão e Inverno, quando já possuía voos regulares em DC-3 para o Porto, Madrid, Luanda e Lourenço Marques e em DC-4 para Paris.
O uniforme de Verão era uma farda beije, tipo colonial com o chapéu tipo panamá e casaco tipo gabardina. Era o uniforme característico da “Linha Imperial”, inaugurada em Dezembro de 1946. A farda de Inverno era formada por uma saia casaco azul-escuro, camisa branca, sapatos e mala pretos. O chapéu era de feltro azul e o emblema não era bordado.
A terceira farda surge em 1955 e como o anterior nos modelos de Verão e Inverno. O aparecimento deste uniforme é simultâneo com a substituição dos DC-4 pelos Super Constellation na linha de África. A farda de Inverno era composta por blusa branca com gola redonda, manga comprida, saia com machos, bivak azul, sapatos e mala pretos. A de Verão era uma farda cinzenta tipo policia, com os mesmos adereços e o emblema era um pássaro em esmalte. Este uniforme durou um ano.
Em 1956 são criados de novo outros uniformes, que se mantém ate 1959. O modelo de Inverno e um saia casaco azul. A saia travada com prega atrás. Bivak azul, blusa branca de manga comprida e gola redonda. O modelo de Verão tinha uma diferença: blusa de manga curta e gola italiana. A mala e os sapatos pretos, assim como o cinto.
Em 1959 novo uniforme: chapéu de pala, saia casaco azul igual ao da farda anterior, blusas iguais amarelas, cinto azul-escuro, mala e sapatos azuis-escuros. O chapéu era de feltro, tipo tachinho redondo, o casacão em azul com botões dourados. O emblema representava a esfera armilar. Foi este uniforme que recebeu o equipamento Caravelle, avião que lançou a TAP na era do jacto.
A sexta farda surge em 1964, concebida por um estilista português, Sérgio Sampaio de seu nome, e é composta por saia casaco azul petróleo, blusa Verão-Inverno com gola redonda, casaco de malha, chapéu Nazareno, mala e sapatos azuis, casacão em azul com botões dourados. O emblema é uma meia asa bordada. Em 1969 é introduzido o primeiro uniforme criado por Louis Féraud: vestidos e casacos em azul, encarnado e amarelo, casacão azul, chapéu de feltro com pompom atrás, mala e sapatos azuis-escuros. O uniforme que tem vindo a ser utilizado até aos dias de hoje foi lançado em 1980, também assinado pelo estilista Louis Féraud, que cria a imagem robot do guarda-roupa de qualquer mulher dos anos 80: um casaco, uma gabardina e um saia casaco azul-marinho, três blusas em sucessão, do prático ao habillé e um vestido avental, que é completado com um conjunto de acessórios, chapéu, lenço, luvas, mala, saco sapatos e botas.
Um uniforme que inicialmente previsto para cinco anos se prolongou por oito. Finalmente em 1988 de novo e pela terceira vez Louis Féraud desenha o novo guarda-roupa feminino da TAP, constituído por um conjunto de vinte peças: um chapéu de copa redonda com aba levantada, um casacão azul-escuro, saia e casaco azul debruados a vermelho com bandas verdes, seis blusas de desenho diferente com botões dourados, um casaco de malha azul-escuro, uma bata de trabalho, dois lenços de pescoço para aplicação nas blusas, uma echarpe que pode ser usada como lenço, um lenço de seda estampado, luvas de pele em azul, sapatos e botas azuis com laço vermelho e uma carteira azul com riscas coloridas. As cores primordiais são o azul-marinho, vermelho, verde e amarelo, visível combinação entre as cores nacionais e o azul.
Em 2006 surge finalmente o último uniforme da companhia, após um aturado processo de selecção que culminou com a entrega da tarefa à dupla de criadores Manuel Alves e José Manuel Gonçalves.
Pretendeu-se simultaneamente com a introdução da nova imagem da transportadora aérea nacional, inovar com arrojo, utilizando uniformes mais coloridos, jovens e irreverentes, sem esquecer a “portugalidade” dos mesmos.
DO PORTAL VOA PORTUGAL A
TRANCA PARTILHOU ESTAS
IMAGENS E TEXTO, RECOMEN-
DANDO DESDE JÁ UMA VISITA
AO SITE DO FACEBOOK
VOA PORTUGAL PORTAL DA
AVIAÇÃO PORTUGUESA.
Os primeiro uniforme usado pelas assistentes de bordo da TAP foi criado em 1945, data da fundação da companhia, pela assistente de bordo da BOAC Miss Summers, que formou as primeiras tripulações de cabine dos TAP.
Era de tipo colegial, com gravata e bivak, constituído por saia, casaco azul escuro, camisa branca, sapatos e mala preta. Em 1948 a TAP lança a sua segunda farda, com modelos para Verão e Inverno, quando já possuía voos regulares em DC-3 para o Porto, Madrid, Luanda e Lourenço Marques e em DC-4 para Paris.
O uniforme de Verão era uma farda beije, tipo colonial com o chapéu tipo panamá e casaco tipo gabardina. Era o uniforme característico da “Linha Imperial”, inaugurada em Dezembro de 1946. A farda de Inverno era formada por uma saia casaco azul-escuro, camisa branca, sapatos e mala pretos. O chapéu era de feltro azul e o emblema não era bordado.
A terceira farda surge em 1955 e como o anterior nos modelos de Verão e Inverno. O aparecimento deste uniforme é simultâneo com a substituição dos DC-4 pelos Super Constellation na linha de África. A farda de Inverno era composta por blusa branca com gola redonda, manga comprida, saia com machos, bivak azul, sapatos e mala pretos. A de Verão era uma farda cinzenta tipo policia, com os mesmos adereços e o emblema era um pássaro em esmalte. Este uniforme durou um ano.
Em 1956 são criados de novo outros uniformes, que se mantém ate 1959. O modelo de Inverno e um saia casaco azul. A saia travada com prega atrás. Bivak azul, blusa branca de manga comprida e gola redonda. O modelo de Verão tinha uma diferença: blusa de manga curta e gola italiana. A mala e os sapatos pretos, assim como o cinto.
Em 1959 novo uniforme: chapéu de pala, saia casaco azul igual ao da farda anterior, blusas iguais amarelas, cinto azul-escuro, mala e sapatos azuis-escuros. O chapéu era de feltro, tipo tachinho redondo, o casacão em azul com botões dourados. O emblema representava a esfera armilar. Foi este uniforme que recebeu o equipamento Caravelle, avião que lançou a TAP na era do jacto.
A sexta farda surge em 1964, concebida por um estilista português, Sérgio Sampaio de seu nome, e é composta por saia casaco azul petróleo, blusa Verão-Inverno com gola redonda, casaco de malha, chapéu Nazareno, mala e sapatos azuis, casacão em azul com botões dourados. O emblema é uma meia asa bordada. Em 1969 é introduzido o primeiro uniforme criado por Louis Féraud: vestidos e casacos em azul, encarnado e amarelo, casacão azul, chapéu de feltro com pompom atrás, mala e sapatos azuis-escuros. O uniforme que tem vindo a ser utilizado até aos dias de hoje foi lançado em 1980, também assinado pelo estilista Louis Féraud, que cria a imagem robot do guarda-roupa de qualquer mulher dos anos 80: um casaco, uma gabardina e um saia casaco azul-marinho, três blusas em sucessão, do prático ao habillé e um vestido avental, que é completado com um conjunto de acessórios, chapéu, lenço, luvas, mala, saco sapatos e botas.
Um uniforme que inicialmente previsto para cinco anos se prolongou por oito. Finalmente em 1988 de novo e pela terceira vez Louis Féraud desenha o novo guarda-roupa feminino da TAP, constituído por um conjunto de vinte peças: um chapéu de copa redonda com aba levantada, um casacão azul-escuro, saia e casaco azul debruados a vermelho com bandas verdes, seis blusas de desenho diferente com botões dourados, um casaco de malha azul-escuro, uma bata de trabalho, dois lenços de pescoço para aplicação nas blusas, uma echarpe que pode ser usada como lenço, um lenço de seda estampado, luvas de pele em azul, sapatos e botas azuis com laço vermelho e uma carteira azul com riscas coloridas. As cores primordiais são o azul-marinho, vermelho, verde e amarelo, visível combinação entre as cores nacionais e o azul.
Em 2006 surge finalmente o último uniforme da companhia, após um aturado processo de selecção que culminou com a entrega da tarefa à dupla de criadores Manuel Alves e José Manuel Gonçalves.
Pretendeu-se simultaneamente com a introdução da nova imagem da transportadora aérea nacional, inovar com arrojo, utilizando uniformes mais coloridos, jovens e irreverentes, sem esquecer a “portugalidade” dos mesmos.
quinta-feira, julho 26, 2012
V CIMEIRA DE MOSCAVIDE - é HOJE, dia 26 de JULHO
.
É HOJE QUE TEM LUGAR A V CIMEIRA DE MOSCAVIDE
NO RICHARDD'S 2, INSTALAÇÕES DO OLIVAIS E
MOSCAVIDE.
Espera-se enchente, pelo que se pede para os nossos Cimeiros se apressem para evitar engarrafamentos.
Espera-se desta vez a presença da Guida.
É HOJE QUE TEM LUGAR A V CIMEIRA DE MOSCAVIDE
NO RICHARDD'S 2, INSTALAÇÕES DO OLIVAIS E
MOSCAVIDE.
Espera-se enchente, pelo que se pede para os nossos Cimeiros se apressem para evitar engarrafamentos.
Espera-se desta vez a presença da Guida.
quarta-feira, julho 25, 2012
terça-feira, julho 24, 2012
TEXTO DE LUIS FERNANDO VERISSIMO
.
A TRANCA PUBLICA HOJE UM
TEXTO DE LUIS FERNANDO
VERISSIMO, ENVIADO PELO
ANTÓNIO FIUZA.
Luis Francisco Veríssimo: "O Brasil , as galinhas e a economia..."
“Pegaram um cara em flagrante roubando galinhas de um galinheiro e o levaram para a delegacia.
D - Delegado
L - Ladrão
D - Que vida mansa, hein, vagabundo? Roubando galinha para ter o que comer sem precisar trabalhar. Vai para a cadeia!
L - Não era para mim não. Era para vender.
D - Pior, venda de artigo roubado. Concorrência desleal com o comércio estabelecido. Sem-vergonha!
L - Mas eu vendia mais caro.
D - Mais caro?
L - Espalhei o boato que as galinhas do galinheiro eram bichadas e as minhas galinhas não. E que as do galinheiro botavam ovos brancos enquanto as minhas botavam ovos marrons.
D - Mas eram as mesmas galinhas, safado.
L - Os ovos das minhas eu pintava.
D - Que grande pilantra... (mas já havia um certo respeito no tom do delegado...)
D - Ainda bem que tu vai preso. Se o dono do galinheiro te pega...
L - Já me pegou. Fiz um acerto com ele. Me comprometi a não espalhar mais boato sobre as galinhas dele, e ele se comprometeu a aumentar os preços dos produtos dele para ficarem iguais aos meus. Convidamos outros donos de galinheiros a entrar no nosso esquema. Formamos um oligopólio. Ou, no caso, um ovigopólio..
D - E o que você faz com o lucro do seu negócio?
L - Especulo com dólar. Invisto alguma coisa no tráfico de drogas. Comprei alguns deputados. Dois ou três ministros. Consegui exclusividade no suprimento de galinhas e ovos para programas de alimentação do governo e superfaturo os preços.
O delegado mandou pedir um cafezinho para o preso e perguntou se a cadeira estava confortável, se ele não queria uma almofada. Depois perguntou:
D - Doutor, não me leve a mal, mas com tudo isso, o senhor não está milionário?
L - Trilionário. Sem contar o que eu sonego de Imposto de Renda e o que tenho depositado ilegalmente no exterior.
D - E, com tudo isso, o senhor continua roubando galinhas?
L - Às vezes. Sabe como é.
D - Não sei não, Excelência. Me explique.
L - É que, em todas essas minhas atividades, eu sinto falta de uma coisa. O risco, entende? Daquela sensação de perigo, de estar fazendo uma coisa proibida, da iminência do castigo. Só roubando galinhas eu me sinto realmente um ladrão, e isso é excitante. Como agora fui preso, finalmente vou para a cadeia. É uma experiência nova.
D - O que é isso, Excelência? O senhor não vai ser preso não.
L - Mas fui pegado em flagrante pulando a cerca do galinheiro!
D - Sim. Mas primário, e com esses antecedentes... e respectivas equivalências....Prof. DOUTOR...preso ???...Nem pensar!!!”
Luís Fernando Veríssimo
A TRANCA PUBLICA HOJE UM
TEXTO DE LUIS FERNANDO
VERISSIMO, ENVIADO PELO
ANTÓNIO FIUZA.
Luis Francisco Veríssimo: "O Brasil , as galinhas e a economia..."
“Pegaram um cara em flagrante roubando galinhas de um galinheiro e o levaram para a delegacia.
D - Delegado
L - Ladrão
D - Que vida mansa, hein, vagabundo? Roubando galinha para ter o que comer sem precisar trabalhar. Vai para a cadeia!
L - Não era para mim não. Era para vender.
D - Pior, venda de artigo roubado. Concorrência desleal com o comércio estabelecido. Sem-vergonha!
L - Mas eu vendia mais caro.
D - Mais caro?
L - Espalhei o boato que as galinhas do galinheiro eram bichadas e as minhas galinhas não. E que as do galinheiro botavam ovos brancos enquanto as minhas botavam ovos marrons.
D - Mas eram as mesmas galinhas, safado.
L - Os ovos das minhas eu pintava.
D - Que grande pilantra... (mas já havia um certo respeito no tom do delegado...)
D - Ainda bem que tu vai preso. Se o dono do galinheiro te pega...
L - Já me pegou. Fiz um acerto com ele. Me comprometi a não espalhar mais boato sobre as galinhas dele, e ele se comprometeu a aumentar os preços dos produtos dele para ficarem iguais aos meus. Convidamos outros donos de galinheiros a entrar no nosso esquema. Formamos um oligopólio. Ou, no caso, um ovigopólio..
D - E o que você faz com o lucro do seu negócio?
L - Especulo com dólar. Invisto alguma coisa no tráfico de drogas. Comprei alguns deputados. Dois ou três ministros. Consegui exclusividade no suprimento de galinhas e ovos para programas de alimentação do governo e superfaturo os preços.
O delegado mandou pedir um cafezinho para o preso e perguntou se a cadeira estava confortável, se ele não queria uma almofada. Depois perguntou:
D - Doutor, não me leve a mal, mas com tudo isso, o senhor não está milionário?
L - Trilionário. Sem contar o que eu sonego de Imposto de Renda e o que tenho depositado ilegalmente no exterior.
D - E, com tudo isso, o senhor continua roubando galinhas?
L - Às vezes. Sabe como é.
D - Não sei não, Excelência. Me explique.
L - É que, em todas essas minhas atividades, eu sinto falta de uma coisa. O risco, entende? Daquela sensação de perigo, de estar fazendo uma coisa proibida, da iminência do castigo. Só roubando galinhas eu me sinto realmente um ladrão, e isso é excitante. Como agora fui preso, finalmente vou para a cadeia. É uma experiência nova.
D - O que é isso, Excelência? O senhor não vai ser preso não.
L - Mas fui pegado em flagrante pulando a cerca do galinheiro!
D - Sim. Mas primário, e com esses antecedentes... e respectivas equivalências....Prof. DOUTOR...preso ???...Nem pensar!!!”
Luís Fernando Veríssimo
a 24 de JULHO nasceu ALPHONSOS DE GUIMARAENS
.
Alphonsus de Guimaraens
24 de julho de 1870
Ouro Preto, Minas Gerais
Simbolismo, neo-romantismo
Alphonsus Guimaraens, pseudônimo de Afonso Henrique da Costa Guimarães (Mariana, 24 de julho de 1870 — Mariana, 15 de julho de 1921) foi um escritor brasileiro.
A poesia de Alphonsus de Guimaraens é marcadamente mística e envolvida com religiosidade católica. Seus sonetos apresentam uma estrutura clássica, e são profundamente religiosos e sensíveis na medida em que ele explora o sentido da morte, do amor impossível, da solidão e da inaptação ao mundo.
Contudo, o tom místico imprime em sua obra um sentimento de aceitação e resignação diante da própria vida, dos sofrimentos e dores. Outra característica marcante de sua obra é a utilização da espiritualidade em relação à figura feminina que é considerada um anjo, ou um ser celestial, por isso, Alphonsus de Guimaraens é neo-romântico e simbolista ao mesmo tempo, já que essas duas escolas possuem características semelhantes.
Sua obra, predominantemente poética, consagrou-o como um dos principais autores simbolistas do Brasil. Em referência à cidade em que passou parte de sua vida, é também chamado de "o solitário de Mariana", a sua "torre de marfim do Simbolismo".
Sua poesia é quase toda voltada para o tema da Morte da Mulher amada. Embora preferisse o verso decassílabo, chegou a explorar outras métricas, particularmente a redondilha maior (terminado em sete sílabas métricas).
Biografia
Filho de Albino da Costa Guimarães, comerciante português, e de Francisca de Paula Guimarães Alvim, sobrinho do poeta Bernardo de Guimarães.
Guimaraens Matriculou-se em 1887 no curso de engenharia. Um fato marcante em sua vida foi a perda prematura da prima e noiva Constança, e a morte da moça abalou-o moralmente e fisicamente.
Foi, em 1894, para São Paulo, onde matricula-se no curso de Direito da Faculdade do Largo São Francisco, voltou a Minas Gerais e formou-se em direito em 1894, na recém inaugurada Faculdade Livre de Direito de Minas Gerais, que na época funcionava em Ouro Preto. Em São Paulo, colaborou na imprensa e freqüentou a Vila Kyrial, de José de Freitas Vale, onde se reuniam os jovens simbolistas. Em 1895, no Rio de Janeiro, conheceu Cruz e Souza, poeta do qual já admirava e tornou-se amigo pessoal. Também foi juiz substituto e promotor em Conceição do Serro (MG). No ano de 1927, casa-se com Zenaide de Oliveira. Posteriormente, no ano de 1922, estreou na literatura com dois volumes de versos: Septenário das dores de Nossa Senhora e Câmara Ardente, e Dona Mística; ambos de nítida inspiração simbolista.
Em 1900 passou a exercer a função de jornalista colaborando em "A Gazeta", de São Paulo. Em 1942 publicou Kyriale, sob o pseudônimo de Alphonsus de Guimaraens; esta obra o projetou no universo literário, obtendo assim um reconhecimento, ainda que restrito de alguns raros críticos e amigos mais próximos. Em 1903, os cargos de juizes-substituto foram suprimidos pelo governo do estado, consequentemente Alphonsus perdeu também seu cargo de Juiz, fato que o levou a graves dificuldades financeiras.
Após recusar um posto de destaque no jornal A Gazeta, Alphonsus foi nomeado para a direção do jornal político Conceição do Serro, onde também colaboraria seu irmão o poeta Archangelus de Guimaraens , Cruz e Souza e José Severino de Resende. Em 1906, tornou-se Juiz Municipal de Mariana (do de sua esposa Zenaide de Oliveira, com quem teve 25 filhos, dois dos quais também escritores: João Alphonsus e Alphonsus Guimaraens Filho.
Devido ao período que viveu em Mariana, ficou conhecido como "O Solitário de Mariana", apesar de ter vivido lá com a mulher e com seus 15 filhos. O apelido foi dado a ele devido ao estado de isolamento completo em que viveu. Sua vida, nessa época, passou a ser dedicada basicamente às atividades de juiz e à elaboração de sua obra poética.
Principais Obras de Alphonsus Guimaraens: Setenário das Dores de Nossa Senhora, Câmara Ardente, Dona Mística, Kyriale, Mendigos, Ismália".
poema de ALPHONSUS
À MEIA-NOITE
Cheguei à meia-noite em ponto.
O caso deu-se como eu conto.
Cheio de lúgubre mistério…
Pois ela disse: “Ao cemitério
Vamos à meia-noite em ponto.”
E eu respondi-lhe: “Conto, conto
Contigo à meia-noite em ponto.”
Como eu sabia, ela outro amante
Tivera em tempo não distante.
Era já morto: eu uma esposa
Tinha também sob uma lousa.
E ela sabia desse amante.
Jaziam um do outro distante
O amante dela e a minha amante.
Bem não chegamos, os ciprestes
Agitaram as verdes vestes
Como arrojando-se de bruços…
Que ais de tristeza e que soluços
Gemeram tão verdes ciprestes.
Gemia o vento pelas vestes.
Verdes dos vírides ciprestes.
Paramos de repente à porta:
Eu era um morta, ela uma morta.
Tal foi a cena branca e nua
Que nós, clareados pela lua,
Olhamos bem ao pé da porta.
Eu era um morto, ela uma morta,
Sem movimento junto à porta.
Diante de nós, em frente, diante,
O amante dela e minha amante,
Espectros vis num mesmo quadro,
Vinham vagar, hirtos, pelo adro,
Diante de nós, em frente, diante…
O amante dela e a minha amante.
Riram, passando para diante.
Alphonsus de Guimaraens
24 de julho de 1870
Ouro Preto, Minas Gerais
Simbolismo, neo-romantismo
Alphonsus Guimaraens, pseudônimo de Afonso Henrique da Costa Guimarães (Mariana, 24 de julho de 1870 — Mariana, 15 de julho de 1921) foi um escritor brasileiro.
A poesia de Alphonsus de Guimaraens é marcadamente mística e envolvida com religiosidade católica. Seus sonetos apresentam uma estrutura clássica, e são profundamente religiosos e sensíveis na medida em que ele explora o sentido da morte, do amor impossível, da solidão e da inaptação ao mundo.
Contudo, o tom místico imprime em sua obra um sentimento de aceitação e resignação diante da própria vida, dos sofrimentos e dores. Outra característica marcante de sua obra é a utilização da espiritualidade em relação à figura feminina que é considerada um anjo, ou um ser celestial, por isso, Alphonsus de Guimaraens é neo-romântico e simbolista ao mesmo tempo, já que essas duas escolas possuem características semelhantes.
Sua obra, predominantemente poética, consagrou-o como um dos principais autores simbolistas do Brasil. Em referência à cidade em que passou parte de sua vida, é também chamado de "o solitário de Mariana", a sua "torre de marfim do Simbolismo".
Sua poesia é quase toda voltada para o tema da Morte da Mulher amada. Embora preferisse o verso decassílabo, chegou a explorar outras métricas, particularmente a redondilha maior (terminado em sete sílabas métricas).
Biografia
Filho de Albino da Costa Guimarães, comerciante português, e de Francisca de Paula Guimarães Alvim, sobrinho do poeta Bernardo de Guimarães.
Guimaraens Matriculou-se em 1887 no curso de engenharia. Um fato marcante em sua vida foi a perda prematura da prima e noiva Constança, e a morte da moça abalou-o moralmente e fisicamente.
Foi, em 1894, para São Paulo, onde matricula-se no curso de Direito da Faculdade do Largo São Francisco, voltou a Minas Gerais e formou-se em direito em 1894, na recém inaugurada Faculdade Livre de Direito de Minas Gerais, que na época funcionava em Ouro Preto. Em São Paulo, colaborou na imprensa e freqüentou a Vila Kyrial, de José de Freitas Vale, onde se reuniam os jovens simbolistas. Em 1895, no Rio de Janeiro, conheceu Cruz e Souza, poeta do qual já admirava e tornou-se amigo pessoal. Também foi juiz substituto e promotor em Conceição do Serro (MG). No ano de 1927, casa-se com Zenaide de Oliveira. Posteriormente, no ano de 1922, estreou na literatura com dois volumes de versos: Septenário das dores de Nossa Senhora e Câmara Ardente, e Dona Mística; ambos de nítida inspiração simbolista.
Em 1900 passou a exercer a função de jornalista colaborando em "A Gazeta", de São Paulo. Em 1942 publicou Kyriale, sob o pseudônimo de Alphonsus de Guimaraens; esta obra o projetou no universo literário, obtendo assim um reconhecimento, ainda que restrito de alguns raros críticos e amigos mais próximos. Em 1903, os cargos de juizes-substituto foram suprimidos pelo governo do estado, consequentemente Alphonsus perdeu também seu cargo de Juiz, fato que o levou a graves dificuldades financeiras.
Após recusar um posto de destaque no jornal A Gazeta, Alphonsus foi nomeado para a direção do jornal político Conceição do Serro, onde também colaboraria seu irmão o poeta Archangelus de Guimaraens , Cruz e Souza e José Severino de Resende. Em 1906, tornou-se Juiz Municipal de Mariana (do de sua esposa Zenaide de Oliveira, com quem teve 25 filhos, dois dos quais também escritores: João Alphonsus e Alphonsus Guimaraens Filho.
Devido ao período que viveu em Mariana, ficou conhecido como "O Solitário de Mariana", apesar de ter vivido lá com a mulher e com seus 15 filhos. O apelido foi dado a ele devido ao estado de isolamento completo em que viveu. Sua vida, nessa época, passou a ser dedicada basicamente às atividades de juiz e à elaboração de sua obra poética.
Principais Obras de Alphonsus Guimaraens: Setenário das Dores de Nossa Senhora, Câmara Ardente, Dona Mística, Kyriale, Mendigos, Ismália".
poema de ALPHONSUS
À MEIA-NOITE
Cheguei à meia-noite em ponto.
O caso deu-se como eu conto.
Cheio de lúgubre mistério…
Pois ela disse: “Ao cemitério
Vamos à meia-noite em ponto.”
E eu respondi-lhe: “Conto, conto
Contigo à meia-noite em ponto.”
Como eu sabia, ela outro amante
Tivera em tempo não distante.
Era já morto: eu uma esposa
Tinha também sob uma lousa.
E ela sabia desse amante.
Jaziam um do outro distante
O amante dela e a minha amante.
Bem não chegamos, os ciprestes
Agitaram as verdes vestes
Como arrojando-se de bruços…
Que ais de tristeza e que soluços
Gemeram tão verdes ciprestes.
Gemia o vento pelas vestes.
Verdes dos vírides ciprestes.
Paramos de repente à porta:
Eu era um morta, ela uma morta.
Tal foi a cena branca e nua
Que nós, clareados pela lua,
Olhamos bem ao pé da porta.
Eu era um morto, ela uma morta,
Sem movimento junto à porta.
Diante de nós, em frente, diante,
O amante dela e minha amante,
Espectros vis num mesmo quadro,
Vinham vagar, hirtos, pelo adro,
Diante de nós, em frente, diante…
O amante dela e a minha amante.
Riram, passando para diante.
segunda-feira, julho 23, 2012
V CIMEIRA DE MOSCAVIDE - no próximo dia 26 de JULHO
.
ENTRÁMOS JÁ NA SEMANA DA
V CIMEIRA DE MOSCAVIDE,
A TER LUGAR NO RICHARD'S
Há já muito tempo que a nossa companheira Adelaide ão aparece nas Cimeiras, e como penso que ela ainda lê a TRANCA, lanço daqui um repto:
ADELAIDE, fazes muita falta ,aparece, diz qualquer coisa, que tal retomar a nossa companhia e combinar uma futura realização de um campeonato de carrôme?
ENTRÁMOS JÁ NA SEMANA DA
V CIMEIRA DE MOSCAVIDE,
A TER LUGAR NO RICHARD'S
Há já muito tempo que a nossa companheira Adelaide ão aparece nas Cimeiras, e como penso que ela ainda lê a TRANCA, lanço daqui um repto:
ADELAIDE, fazes muita falta ,aparece, diz qualquer coisa, que tal retomar a nossa companhia e combinar uma futura realização de um campeonato de carrôme?
domingo, julho 22, 2012
a 22 de julho nasceu EDWARD HOPPER
.
Edward Hopper
Edward Hopper (Nyack, 22 de julho de 1882 — 15 de maio de 1967) foi um pintor, artista gráfico e ilustrador norte-americano conhecido por suas misteriosas pinturas de representações realistas da solidão na contemporaneidade. Em ambos os cenários urbanos e rurais, as suas representações de reposição fielmente recriadas reflecte a sua visão pessoal da vida moderna americana.
Nascido no estado de Nova Iorque, Hopper estudou desenho gráfico, ilustração e pintura na cidade de Nova Iorque. Um dos seus professores, o artista Robert Henri, encorajava os seus estudantes a usar as suas artes para "fazer um movimento no mundo". Henri, uma influência para Hopper, motivou estudantes a fazerem descrições realistas da vida urbana. Os estudantes de Henri, muitos dos quais desenvolveram-se artistas importantes, tornaram-se conhecidos como Escola Ashcan de arte norte-americana.
Ao completar a sua educação formal, Hopper fez três viagens pela Europa para estudar a cena emergente de arte europeia, mas diferente de muitos dos seus contemporâneos que imitavam as experiências abstratas do cubismo, o idealismo dos pintores realistas ressonou com Hopper, logo projetou os reflexos da influência realista.
Enquanto trabalhava, por vários anos, como artista comercial, Hopper continuou pintando. Em 1925 produziu Casa ao lado da ferrovia, um trabalho clássico que marcou sua maturidade artística. A obra é a primeira de uma série da cena totalmente urbana e rural de linhas finas e formas largas, feita com uma iluminação incomum para capturar a solidão que marca sua obra. Ele trouxe o seu tema das características comuns da vida Norteamericana - estações de gasolina, hotéis, ferrovia, ou uma rua vazia.
Hopper continuou pintando na sua velhice, dividindo o seu tempo entre a Cidade de Nova Iorque e Truro, Massachusetts. Morreu em 1967, no seu estúdio próximo ao Washington Square Park, na Cidade de Nova Iorque. Sua esposa, a pintora Josephine Nivison, que morreu dez meses depois que Hopper, doou o seu trabalho ao Whitney Museum of American Art. Outros trabalhos importantes de Hopper estão no Museu de Arte Moderna de Nova Iorque, no The Des Moines Art Center, e no Instituto de Arte de Chicago.
A Obra de Edward Hopper
Realista imaginativo, esse artista retratou com subjetividade a solidão urbana e a estagnação do homem causando ao observador um impacto psicológico. A obra de Hopper sofreu forte influência dos estudos psicológicos de Freud e da teoria intuicionista de Bergson, que buscavam uma compreensão subjetiva do homem e de seus problemas. O tema das pinturas de Hopper são as paisagens urbanas, porém, desertas, melancólicas e iluminadas por uma luz estranha. "Os edifícios, geralmente enormes e vazios, assumem um aspecto inquietante e a cena parece ser dominada por um silêncio perturbador". Obras de estilo realista imaginativo. Arte individualista, embora com temas identificados aos da Ashcan School. Expressão de solidão, vazio, desolação e estagnação da vida humana, expresso pelas figuras anônimas que jamais se comunicam. Pinturas que evocam silêncio, reserva, com um tratamento suave, exercendo freqüentemente forte impacto psicológico. Semelhança com a pintura metafísica.
Trabalhos
A melhor pintura conhecida de Hopper, Aves da Noite (1942), mostra clientes sentados em um balcão de um restaurante. O severo jogo de luz do restaurante mostra a noite pacífica do lado de fora. Os clientes, sentados nos tamboretes ao redor do balcão, aparecem isolados, ou até mesmo detestáveis.
Outros exemplos são Chop Suey, Automat e Office in a Small City.
As cenas rurais da Nova Inglaterra de Hopper, como Gasolina (pintura) (1940), não são menos significantes. Em termos de tema, ele pode ser comparado ao contemporâneo, Norman Rockwell, mas enquanto Rockell triunfou na imagem rica de uma pequena cidade dos Estados Unidos, Hopper descreve isto na mesma sensação de solidão abandonada que penetra seu retrato da vida na cidade. Aqui também, o trabalho de Hopper explora vastos espaços vazios, representados por um posto de gasolina perdido montou uma estrada rural vazia e a forma contrasta entre a luz natural do céu, moderado pela floresta exuberante, e a claridade de luz artificial vindo de dentro do posto de gasolina
Edward Hopper
Edward Hopper (Nyack, 22 de julho de 1882 — 15 de maio de 1967) foi um pintor, artista gráfico e ilustrador norte-americano conhecido por suas misteriosas pinturas de representações realistas da solidão na contemporaneidade. Em ambos os cenários urbanos e rurais, as suas representações de reposição fielmente recriadas reflecte a sua visão pessoal da vida moderna americana.
Nascido no estado de Nova Iorque, Hopper estudou desenho gráfico, ilustração e pintura na cidade de Nova Iorque. Um dos seus professores, o artista Robert Henri, encorajava os seus estudantes a usar as suas artes para "fazer um movimento no mundo". Henri, uma influência para Hopper, motivou estudantes a fazerem descrições realistas da vida urbana. Os estudantes de Henri, muitos dos quais desenvolveram-se artistas importantes, tornaram-se conhecidos como Escola Ashcan de arte norte-americana.
Ao completar a sua educação formal, Hopper fez três viagens pela Europa para estudar a cena emergente de arte europeia, mas diferente de muitos dos seus contemporâneos que imitavam as experiências abstratas do cubismo, o idealismo dos pintores realistas ressonou com Hopper, logo projetou os reflexos da influência realista.
Enquanto trabalhava, por vários anos, como artista comercial, Hopper continuou pintando. Em 1925 produziu Casa ao lado da ferrovia, um trabalho clássico que marcou sua maturidade artística. A obra é a primeira de uma série da cena totalmente urbana e rural de linhas finas e formas largas, feita com uma iluminação incomum para capturar a solidão que marca sua obra. Ele trouxe o seu tema das características comuns da vida Norteamericana - estações de gasolina, hotéis, ferrovia, ou uma rua vazia.
Hopper continuou pintando na sua velhice, dividindo o seu tempo entre a Cidade de Nova Iorque e Truro, Massachusetts. Morreu em 1967, no seu estúdio próximo ao Washington Square Park, na Cidade de Nova Iorque. Sua esposa, a pintora Josephine Nivison, que morreu dez meses depois que Hopper, doou o seu trabalho ao Whitney Museum of American Art. Outros trabalhos importantes de Hopper estão no Museu de Arte Moderna de Nova Iorque, no The Des Moines Art Center, e no Instituto de Arte de Chicago.
A Obra de Edward Hopper
Realista imaginativo, esse artista retratou com subjetividade a solidão urbana e a estagnação do homem causando ao observador um impacto psicológico. A obra de Hopper sofreu forte influência dos estudos psicológicos de Freud e da teoria intuicionista de Bergson, que buscavam uma compreensão subjetiva do homem e de seus problemas. O tema das pinturas de Hopper são as paisagens urbanas, porém, desertas, melancólicas e iluminadas por uma luz estranha. "Os edifícios, geralmente enormes e vazios, assumem um aspecto inquietante e a cena parece ser dominada por um silêncio perturbador". Obras de estilo realista imaginativo. Arte individualista, embora com temas identificados aos da Ashcan School. Expressão de solidão, vazio, desolação e estagnação da vida humana, expresso pelas figuras anônimas que jamais se comunicam. Pinturas que evocam silêncio, reserva, com um tratamento suave, exercendo freqüentemente forte impacto psicológico. Semelhança com a pintura metafísica.
Trabalhos
A melhor pintura conhecida de Hopper, Aves da Noite (1942), mostra clientes sentados em um balcão de um restaurante. O severo jogo de luz do restaurante mostra a noite pacífica do lado de fora. Os clientes, sentados nos tamboretes ao redor do balcão, aparecem isolados, ou até mesmo detestáveis.
Outros exemplos são Chop Suey, Automat e Office in a Small City.
As cenas rurais da Nova Inglaterra de Hopper, como Gasolina (pintura) (1940), não são menos significantes. Em termos de tema, ele pode ser comparado ao contemporâneo, Norman Rockwell, mas enquanto Rockell triunfou na imagem rica de uma pequena cidade dos Estados Unidos, Hopper descreve isto na mesma sensação de solidão abandonada que penetra seu retrato da vida na cidade. Aqui também, o trabalho de Hopper explora vastos espaços vazios, representados por um posto de gasolina perdido montou uma estrada rural vazia e a forma contrasta entre a luz natural do céu, moderado pela floresta exuberante, e a claridade de luz artificial vindo de dentro do posto de gasolina
sábado, julho 21, 2012
actualidade
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Na Volta à França há portugas atentos ao que cá se passa, mesmo que sejam "não-assuntos"
Na Volta à França há portugas atentos ao que cá se passa, mesmo que sejam "não-assuntos"
REBELIÃO DAS ALPUJARRAS
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Rebelião das Alpujarras
Principais focos da rebelião.
A Rebelião das Alpujarras foi um conflito que ocorreu na Espanha entre 1568 e 1571 durante o reinado de Filipe II. A abundante população mourisca do reino cristão de Granada alçou-se contra a Pragmática de 1567, que ordenava aos mouriscos deixarem de usar tanto o árabe quanto os seus costumes sociais e religiosos. Quando o poder real conseguiu vencer os sublevados, os mouriscos foram deportados (por volta de 84 000) do reino de Granada e espalhados por vários pontos da Coroa de Castela.
Após a entrega de Granada aos Reis Católicos e sem respeito pelas capitulações que garantiam a liberdade e segurança da população mourisca, começou esta a ser alvo de perseguições tanto religiosas como civis.
"O mourisco era - segundo a opinião geral- um indivíduo inculto e até mesmo limitado que ocupava, pela sua teimosia, o último grau da escala social<...> Os sábios, os juízes e santões daquela comunidade eram desprezados pelos prelados, letrados e homens de caneta da época de Carlos I e Filipe II. E a plebe urbana mourisca com frequência foi ridicularizada e alfinetada"
Pedro de Deza, presidente da Audiência de Granada, promulgou a 1.º de janeiro de 1567 um édito proclamando a pragmática, que ordenava aos mouriscos deixarem de usar tanto o árabe quanto os seus costumes sociais e religiosos, e que adotassem uma vestimenta castelhana. Pragmáticas similares emitidas no passado foram ignoradas, mas esta vez era mais provável que se obrigasse cumprir, com a Audiência nas mãos dos inimigos de Mondéjar e com a perda de influência na corte do marquês, não cabia esperar qualquer graça.
Nos meses seguintes os mouriscos dispuseram-se a negociar. Os seus representantes, Jorge de Baeza e Francisco Núñez Muley, defendiam que as tradições perseguidas pelo édito não eram incompatíveis com a doutrina cristã e que o comércio, principal atividade econômica mourisca atrás da agricultura, podia ficar afetado, com a conseguinte diminuição da renda real. Estes argumentos, que funcionaram em negociações similares à época de Carlos I, não o fizeram nesta ocasião.
Inicio da revolta
Após um ano de infrutíferas negociações, a população mourisca granadina alçou-se em armas em 1568. Não receberam muito apoio na capital, mas a rebelião estendeu-se depressa pelas aldeias das Alpujarras, em Serra Nevada. A rebelião foi muito sangrenta, especialmente entre a povoação civil.
A revolta mourisca era chefiada por Fernando de Válor, que foi proclamado rei perto de Narila e tomou o nome de Aben-Humeya (ou Aben Omíada, por se declarar descendente da dinastia do Califado de Córdova). Farax Aben Farax, um dos seus seguidores, foi designado alguazil-mor do rei. Em 1569 Aben-Humeya foi assassinado, ocupando o seu posto como rei o seu primo Aben Aboo.
A revolta, que começou com incursões e emboscadas, contava com mais de 30 000 mouriscos[4], e surpreendeu a Filipe II com a maioria dos seus terços nos Países Baixos.
Frente do grave aspecto que tomava a revolta, o rei destituiu o marquês de Mondéjar como Capitão-General de Granada e nomeou no seu lugar o seu meio-irmão D. João de Áustria, o qual, com um exército regular trazido da Itália e do levante espanhol, assume o comando da operação em dezembro de 1569[4]. A guerra passou então a uma fase de grande crueldade[4].
A ajuda dos muçulmanos provenientes do estrangeiro - havia cerca de 4000 Turcos e Berberes em 1570 - não foram suficientes para manter a rebelião.
Em agosto de 1570, três representantes mouriscos reuniram-se com o secretário de dom Juan, convindo em render-se.. Dom João de Áustria conseguia finalmente sufocar a revolta, com severidade e com grande derramamento de sangue em 1571. É qualificada por alguns autores como a guerra mais brutal na Europa no século XVI.
Consequências
Sufocada a revolta, os cerca de 50 000 mouriscos de Granada (84 000 segundo outras fontes ) que sobreviveram e afirmaram estarem dispostos a viver realmente o cristianismo foram expulsos dos seus locais de origem e espalhados pela Coroa de Castela, especialmente pela Andaluzia Ocidental e por Castela,[7] para evitar outra rebelião.
A revolta aumentou ainda mais a desconfiança para os mouriscos, recrudescendo-se a repressão.
A segurança conseguida com a dispersão dos mouriscos tornou um problema local andaluz em um problema que afetava agora a toda Castela. Os mouriscos, espalhados pelas cidades e povoações de Castela, já não constituíam um perigo militar, mas esta ubiquidade criou problemas raciais e sociais. Finalmente, em 1609, Filipe III decretou a total expulsão dos mouriscos espanhóis
Rebelião das Alpujarras
Principais focos da rebelião.
A Rebelião das Alpujarras foi um conflito que ocorreu na Espanha entre 1568 e 1571 durante o reinado de Filipe II. A abundante população mourisca do reino cristão de Granada alçou-se contra a Pragmática de 1567, que ordenava aos mouriscos deixarem de usar tanto o árabe quanto os seus costumes sociais e religiosos. Quando o poder real conseguiu vencer os sublevados, os mouriscos foram deportados (por volta de 84 000) do reino de Granada e espalhados por vários pontos da Coroa de Castela.
Após a entrega de Granada aos Reis Católicos e sem respeito pelas capitulações que garantiam a liberdade e segurança da população mourisca, começou esta a ser alvo de perseguições tanto religiosas como civis.
"O mourisco era - segundo a opinião geral- um indivíduo inculto e até mesmo limitado que ocupava, pela sua teimosia, o último grau da escala social<...> Os sábios, os juízes e santões daquela comunidade eram desprezados pelos prelados, letrados e homens de caneta da época de Carlos I e Filipe II. E a plebe urbana mourisca com frequência foi ridicularizada e alfinetada"
Pedro de Deza, presidente da Audiência de Granada, promulgou a 1.º de janeiro de 1567 um édito proclamando a pragmática, que ordenava aos mouriscos deixarem de usar tanto o árabe quanto os seus costumes sociais e religiosos, e que adotassem uma vestimenta castelhana. Pragmáticas similares emitidas no passado foram ignoradas, mas esta vez era mais provável que se obrigasse cumprir, com a Audiência nas mãos dos inimigos de Mondéjar e com a perda de influência na corte do marquês, não cabia esperar qualquer graça.
Nos meses seguintes os mouriscos dispuseram-se a negociar. Os seus representantes, Jorge de Baeza e Francisco Núñez Muley, defendiam que as tradições perseguidas pelo édito não eram incompatíveis com a doutrina cristã e que o comércio, principal atividade econômica mourisca atrás da agricultura, podia ficar afetado, com a conseguinte diminuição da renda real. Estes argumentos, que funcionaram em negociações similares à época de Carlos I, não o fizeram nesta ocasião.
Inicio da revolta
Após um ano de infrutíferas negociações, a população mourisca granadina alçou-se em armas em 1568. Não receberam muito apoio na capital, mas a rebelião estendeu-se depressa pelas aldeias das Alpujarras, em Serra Nevada. A rebelião foi muito sangrenta, especialmente entre a povoação civil.
A revolta mourisca era chefiada por Fernando de Válor, que foi proclamado rei perto de Narila e tomou o nome de Aben-Humeya (ou Aben Omíada, por se declarar descendente da dinastia do Califado de Córdova). Farax Aben Farax, um dos seus seguidores, foi designado alguazil-mor do rei. Em 1569 Aben-Humeya foi assassinado, ocupando o seu posto como rei o seu primo Aben Aboo.
A revolta, que começou com incursões e emboscadas, contava com mais de 30 000 mouriscos[4], e surpreendeu a Filipe II com a maioria dos seus terços nos Países Baixos.
Frente do grave aspecto que tomava a revolta, o rei destituiu o marquês de Mondéjar como Capitão-General de Granada e nomeou no seu lugar o seu meio-irmão D. João de Áustria, o qual, com um exército regular trazido da Itália e do levante espanhol, assume o comando da operação em dezembro de 1569[4]. A guerra passou então a uma fase de grande crueldade[4].
A ajuda dos muçulmanos provenientes do estrangeiro - havia cerca de 4000 Turcos e Berberes em 1570 - não foram suficientes para manter a rebelião.
Em agosto de 1570, três representantes mouriscos reuniram-se com o secretário de dom Juan, convindo em render-se.. Dom João de Áustria conseguia finalmente sufocar a revolta, com severidade e com grande derramamento de sangue em 1571. É qualificada por alguns autores como a guerra mais brutal na Europa no século XVI.
Consequências
Sufocada a revolta, os cerca de 50 000 mouriscos de Granada (84 000 segundo outras fontes ) que sobreviveram e afirmaram estarem dispostos a viver realmente o cristianismo foram expulsos dos seus locais de origem e espalhados pela Coroa de Castela, especialmente pela Andaluzia Ocidental e por Castela,[7] para evitar outra rebelião.
A revolta aumentou ainda mais a desconfiança para os mouriscos, recrudescendo-se a repressão.
A segurança conseguida com a dispersão dos mouriscos tornou um problema local andaluz em um problema que afetava agora a toda Castela. Os mouriscos, espalhados pelas cidades e povoações de Castela, já não constituíam um perigo militar, mas esta ubiquidade criou problemas raciais e sociais. Finalmente, em 1609, Filipe III decretou a total expulsão dos mouriscos espanhóis
44 graus
.
ESTA IMAGEM É DEDICADA AO
MEU AMIGO RICARDO MATOS,
GRANDE AMANTE DO CALÔR,
ESPECIALMENTE ACIMA DOS
40 GRAUS.
Esta imagem é de há dois dias, e captada em Castro Verde ,onde a TRANCA é editada neste Verão que só agora começou...
44 graus quase ao meio dia, lembrei-me logo do Ricardo grande admirador das altas temperaturas ,como eu,a quem dedico a imagem e o calôr.
ESTA IMAGEM É DEDICADA AO
MEU AMIGO RICARDO MATOS,
GRANDE AMANTE DO CALÔR,
ESPECIALMENTE ACIMA DOS
40 GRAUS.
Esta imagem é de há dois dias, e captada em Castro Verde ,onde a TRANCA é editada neste Verão que só agora começou...
44 graus quase ao meio dia, lembrei-me logo do Ricardo grande admirador das altas temperaturas ,como eu,a quem dedico a imagem e o calôr.
sexta-feira, julho 20, 2012
a 20 de julho aconteceu a primeira sessão da ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS
.
A PRIMEIRA SESSÃO DA ACADEMIA
BRASILEIRA DE LETRAS ACONTECEU
NO DIA 20 DE JULHO DE 1897.
Fundação
No fim do século XIX, Afonso Celso Júnior, ainda no Império, e Medeiros e Albuquerque, já na República, manifestaram-se a favor da criação de uma academia literária nacional, nos moldes da Academia Francesa. O êxito social e cultural da Revista Brasileira, de José Veríssimo, daria coesão a um grupo de escritores e, assim, possibilidade à idéia.
Lúcio de Mendonça teve, então, a iniciativa de propor uma Academia de Letras, sob a égide do Estado, que, à última hora, se escusaria a tal aventura de letrados. Constituiu-se então, como instituição privada independente, a Academia Brasileira de Letras.
As primeiras notícias relativas à fundação da ABL foram divulgadas a 10 de novembro de 1896, pela Gazeta de Notícias, e, no dia imediato, pelo Jornal do Commercio. Teriam início as sessões preparatórias: na primeira, às três da tarde de 15 de dezembro, na sala de redação da Revista Brasileira, na Travessa do Ouvidor, nº 31, Machado de Assis foi desde logo aclamado presidente.
A 28 de janeiro do ano seguinte, teria lugar a sétima e última sessão preparatória, à qual compareceram, instituindo a Academia: Araripe Júnior, Artur Azevedo, Graça Aranha, Guimarães Passos, Inglês de Sousa, Joaquim Nabuco, José Veríssimo, Lúcio de Mendonça, Machado de Assis, Medeiros e Albuquerque, Olavo Bilac, Pedro Rabelo, Rodrigo Otávio, Silva Ramos, Teixeira de Melo, Visconde de Taunay. Também Coelho Neto, Filinto de Almeida, José do Patrocínio, Luís Murat e Valentim Magalhães, também presentes às sessões anteriores, e ainda Afonso Celso Júnior, Alberto de Oliveira, Alcindo Guanabara, Carlos de Laet, Garcia Redondo, Pereira da Silva, Rui Barbosa, Sílvio Romero e Urbano Duarte, que aceitaram o convite e a honra.
Eram trinta membros. Havia mister completar os quarenta, como na Academia Francesa. Assim fizeram os presentes, elegendo os dez seguintes: Aluísio Azevedo, Barão de Loreto, Clóvis Beviláqua, Domício da Gama, Eduardo Prado, Luís Guimarães Júnior, Magalhães de Azeredo, Oliveira Lima, Raimundo Correia e Salvador de Mendonça. Os Estatutos foram assinados por Machado de Assis, presidente; Joaquim Nabuco, secretário-geral; Rodrigo Otávio, 1º secretário; Silva Ramos, 2º secretário; e Inglês de Sousa, tesoureiro.
A 20 de julho de 1897, numa sala do museu Pedagogium, à Rua do Passeio, realizou-se a sessão inaugural, com a presença de dezesseis acadêmicos. Fez uma alocução preliminar o presidente Machado de Assis. Rodrigo Otávio, 1º secretário, leu a memória histórica dos atos preparatórios, e o secretário-geral, Joaquim Nabuco, pronunciou o discurso inaugural.
A PRIMEIRA SESSÃO DA ACADEMIA
BRASILEIRA DE LETRAS ACONTECEU
NO DIA 20 DE JULHO DE 1897.
Fundação
No fim do século XIX, Afonso Celso Júnior, ainda no Império, e Medeiros e Albuquerque, já na República, manifestaram-se a favor da criação de uma academia literária nacional, nos moldes da Academia Francesa. O êxito social e cultural da Revista Brasileira, de José Veríssimo, daria coesão a um grupo de escritores e, assim, possibilidade à idéia.
Lúcio de Mendonça teve, então, a iniciativa de propor uma Academia de Letras, sob a égide do Estado, que, à última hora, se escusaria a tal aventura de letrados. Constituiu-se então, como instituição privada independente, a Academia Brasileira de Letras.
As primeiras notícias relativas à fundação da ABL foram divulgadas a 10 de novembro de 1896, pela Gazeta de Notícias, e, no dia imediato, pelo Jornal do Commercio. Teriam início as sessões preparatórias: na primeira, às três da tarde de 15 de dezembro, na sala de redação da Revista Brasileira, na Travessa do Ouvidor, nº 31, Machado de Assis foi desde logo aclamado presidente.
A 28 de janeiro do ano seguinte, teria lugar a sétima e última sessão preparatória, à qual compareceram, instituindo a Academia: Araripe Júnior, Artur Azevedo, Graça Aranha, Guimarães Passos, Inglês de Sousa, Joaquim Nabuco, José Veríssimo, Lúcio de Mendonça, Machado de Assis, Medeiros e Albuquerque, Olavo Bilac, Pedro Rabelo, Rodrigo Otávio, Silva Ramos, Teixeira de Melo, Visconde de Taunay. Também Coelho Neto, Filinto de Almeida, José do Patrocínio, Luís Murat e Valentim Magalhães, também presentes às sessões anteriores, e ainda Afonso Celso Júnior, Alberto de Oliveira, Alcindo Guanabara, Carlos de Laet, Garcia Redondo, Pereira da Silva, Rui Barbosa, Sílvio Romero e Urbano Duarte, que aceitaram o convite e a honra.
Eram trinta membros. Havia mister completar os quarenta, como na Academia Francesa. Assim fizeram os presentes, elegendo os dez seguintes: Aluísio Azevedo, Barão de Loreto, Clóvis Beviláqua, Domício da Gama, Eduardo Prado, Luís Guimarães Júnior, Magalhães de Azeredo, Oliveira Lima, Raimundo Correia e Salvador de Mendonça. Os Estatutos foram assinados por Machado de Assis, presidente; Joaquim Nabuco, secretário-geral; Rodrigo Otávio, 1º secretário; Silva Ramos, 2º secretário; e Inglês de Sousa, tesoureiro.
A 20 de julho de 1897, numa sala do museu Pedagogium, à Rua do Passeio, realizou-se a sessão inaugural, com a presença de dezesseis acadêmicos. Fez uma alocução preliminar o presidente Machado de Assis. Rodrigo Otávio, 1º secretário, leu a memória histórica dos atos preparatórios, e o secretário-geral, Joaquim Nabuco, pronunciou o discurso inaugural.
quinta-feira, julho 19, 2012
JOSÉ TAKLYN
.
A TRANCA TINHA AVISADO.O JOSÉ TAKLYN
GEMEO DO NOSSO COMPANHEIRO JOSE CASCADA
APRESENTOU O SEU SHOW NA AVENIDA DE
BERNA.
A TRANCA esteve lá, desta vez na pele do nosso companheiro Pereira de Sousa a encaregar-se da captação de imagens.
A obra do José Taklyn. muito diferente da do seu gémeo Cascada ,atraiu ao
espaço os habituais apreciadores da sua arte.
O GÉMEO JOSÉ CASCADA, ESTEVE SEMPRE PRESENTE E SORRIDENTE NO APOIO AO GÉ
MEO TAKLYN
A TRANCA TINHA AVISADO.O JOSÉ TAKLYN
GEMEO DO NOSSO COMPANHEIRO JOSE CASCADA
APRESENTOU O SEU SHOW NA AVENIDA DE
BERNA.
A TRANCA esteve lá, desta vez na pele do nosso companheiro Pereira de Sousa a encaregar-se da captação de imagens.
A obra do José Taklyn. muito diferente da do seu gémeo Cascada ,atraiu ao
espaço os habituais apreciadores da sua arte.
O GÉMEO JOSÉ CASCADA, ESTEVE SEMPRE PRESENTE E SORRIDENTE NO APOIO AO GÉ
MEO TAKLYN
V CIMEIRA DE MOSCAVIDE - no próximo dia 26 de JULHO
.
ESTE MÊS O NOSSO ENCONTRO VAI
TER LUGAR NO RICHARD'S EM
MOSCAVIDE COM O NICK NAME
DE V CIMEIRA DE MOSCAVIDE.
(imagens da IV cimeira de Moscavide de 2009)
Da nossa Ministra dos Eventos e Transportes, Manuela Britop e Silva recebemos a CONVOCATÓRIA:
"Bom dia , caros manducantes!
Serve esta missiva para informar o seguinte:
Como os meses de Julho e Agosto são de férias (!) foi decidido (por quem?!?!) que este mês a reunião dos nossos estarolas seria no Richard's de Moscavide, por se tratar de um restaurante amplo que não necessita de grande antecedência na reserva de mesa e que fica perto das novas estações de Metro recém inauguradas e que servirão de tema à visita guiada que terá (?) lugar após o repasto.
A ementa será Ad Hoc, ALERTANDO desde já a vossa atenção para o preço (!) dos grelhados de peixes DO MAR, que poderão encarecer muito a vossa conta (como já aconteceu no passado). Pode este ser substituido por "caipirinhas" que também fazem bem à saúde e são mais baratas...
Aguardo na mesma as vossas inscrições, com dead line no dia 24 de Julho. Mas, se se esquecerem de informar, poderão aparecer na mesma no
RICHARD'S DE MOSCAVIDE pelas 12h30, dia 26 de Julho (tel 210 460 932).
Beijos e abraços"
MBS
Tlm 965129998
ESTE MÊS O NOSSO ENCONTRO VAI
TER LUGAR NO RICHARD'S EM
MOSCAVIDE COM O NICK NAME
DE V CIMEIRA DE MOSCAVIDE.
(imagens da IV cimeira de Moscavide de 2009)
Da nossa Ministra dos Eventos e Transportes, Manuela Britop e Silva recebemos a CONVOCATÓRIA:
"Bom dia , caros manducantes!
Serve esta missiva para informar o seguinte:
Como os meses de Julho e Agosto são de férias (!) foi decidido (por quem?!?!) que este mês a reunião dos nossos estarolas seria no Richard's de Moscavide, por se tratar de um restaurante amplo que não necessita de grande antecedência na reserva de mesa e que fica perto das novas estações de Metro recém inauguradas e que servirão de tema à visita guiada que terá (?) lugar após o repasto.
A ementa será Ad Hoc, ALERTANDO desde já a vossa atenção para o preço (!) dos grelhados de peixes DO MAR, que poderão encarecer muito a vossa conta (como já aconteceu no passado). Pode este ser substituido por "caipirinhas" que também fazem bem à saúde e são mais baratas...
Aguardo na mesma as vossas inscrições, com dead line no dia 24 de Julho. Mas, se se esquecerem de informar, poderão aparecer na mesma no
RICHARD'S DE MOSCAVIDE pelas 12h30, dia 26 de Julho (tel 210 460 932).
Beijos e abraços"
MBS
Tlm 965129998
quarta-feira, julho 18, 2012
MALACA, MALASYA
.
A TRANCA TEM UMA REPORTER
EM MALACA, NA MALASYA,ONDE
AS MARCAS DOS 150 ANOS DE
ADMINISTRAÇÃO PORTUGUESA
SÃO BEM VISÍVEIS
Em breve ,aqui na tua TRANCA o resultado das pesquisas virão à tona.
A TRANCA TEM UMA REPORTER
EM MALACA, NA MALASYA,ONDE
AS MARCAS DOS 150 ANOS DE
ADMINISTRAÇÃO PORTUGUESA
SÃO BEM VISÍVEIS
Em breve ,aqui na tua TRANCA o resultado das pesquisas virão à tona.
segunda-feira, julho 16, 2012
a 16 de Julho ,criado o CALENDÁRIO ISLÂMICO ou HEGIRICO
.
A 16 DE JULHO
O calendário islâmico ou calendário hegírico é um calendário lunar composto por doze meses de 29 ou 30 dias com um total de cerca de 354 dias. A contagem do tempo deste calendário começa com a Hégira - a fuga de Maomé de Meca para Medina, em 16 de julho de 622. O mês começa quando o crescente lunar aparece pela primeira vez após o pôr-do-sol. Tem cerca de 11 dias a menos que o calendário solar.
Este calendário baseado no ano lunar não corresponde aos calendários do ano solar. Os meses islâmicos retrocedem a cada ano que passa em relação aos calendários baseados no ano solar, como o Calendário Gregoriano, por exemplo. Uma vez que o calendário islâmico é cerca de 11 dias mais curto que o calendário solar, os feriados muçulmanos acabam por circular por todas as estações.
O ano atual para os islâmicos é o de 1433 (2012).
Anos
Os 12 meses do ano se alternam em durações de 29 e 30 dias. Dentro de um ciclo de 30 anos, 11 deles, os 1º, 5º, 7º, 10º, 13º, 16º, 18º, 21º, 24º, 26º e 29º, recebem um dia a mais (29 p/ 30 dias no último mês) . São, assim, a cada 30 anos, 19 anos de 354 dias e 11 de 355 dias. O início desse calendário é tido como terça-feira, 16 de julho de 622 d.C. do Calendário Juliano, o dia da fuga Hégira de Maomé de Meca para Medina. Os anos têm, portanto, 11 dias menos que aqueles de nosso calendário.
Meses
1º - Muharram
2º - Safar
3º - Rabi al-Awwal
4º - Raby al-THaany
5º - Jumaada al-Awal
6º - Jumaada al-THaany
7º - Rajab
8º - Sha'aban
9º - Ramadan
10º - Shawwal
11º - Dhu al-Qidah
12º - Dhu al-Hija
Dias da Semana
1º - Yaum as-Sabt
2º - Yaum al-Ahad
3º - Yaum al-Ithnayn
4º - Yaum ath-Thalatha'
5º - Yaum al-Arba'a'
6º - Yaum al-Khamis
7º - Yaum al-Jum'a
A 16 DE JULHO
O calendário islâmico ou calendário hegírico é um calendário lunar composto por doze meses de 29 ou 30 dias com um total de cerca de 354 dias. A contagem do tempo deste calendário começa com a Hégira - a fuga de Maomé de Meca para Medina, em 16 de julho de 622. O mês começa quando o crescente lunar aparece pela primeira vez após o pôr-do-sol. Tem cerca de 11 dias a menos que o calendário solar.
Este calendário baseado no ano lunar não corresponde aos calendários do ano solar. Os meses islâmicos retrocedem a cada ano que passa em relação aos calendários baseados no ano solar, como o Calendário Gregoriano, por exemplo. Uma vez que o calendário islâmico é cerca de 11 dias mais curto que o calendário solar, os feriados muçulmanos acabam por circular por todas as estações.
O ano atual para os islâmicos é o de 1433 (2012).
Anos
Os 12 meses do ano se alternam em durações de 29 e 30 dias. Dentro de um ciclo de 30 anos, 11 deles, os 1º, 5º, 7º, 10º, 13º, 16º, 18º, 21º, 24º, 26º e 29º, recebem um dia a mais (29 p/ 30 dias no último mês) . São, assim, a cada 30 anos, 19 anos de 354 dias e 11 de 355 dias. O início desse calendário é tido como terça-feira, 16 de julho de 622 d.C. do Calendário Juliano, o dia da fuga Hégira de Maomé de Meca para Medina. Os anos têm, portanto, 11 dias menos que aqueles de nosso calendário.
Meses
1º - Muharram
2º - Safar
3º - Rabi al-Awwal
4º - Raby al-THaany
5º - Jumaada al-Awal
6º - Jumaada al-THaany
7º - Rajab
8º - Sha'aban
9º - Ramadan
10º - Shawwal
11º - Dhu al-Qidah
12º - Dhu al-Hija
Dias da Semana
1º - Yaum as-Sabt
2º - Yaum al-Ahad
3º - Yaum al-Ithnayn
4º - Yaum ath-Thalatha'
5º - Yaum al-Arba'a'
6º - Yaum al-Khamis
7º - Yaum al-Jum'a
domingo, julho 15, 2012
OSWALDO GUAYASAMIM
.
OSWALDO GUAYASAMIL PINTOR
EQUATORIANO
“...pintar é ao mesmo tempo uma forma de oração e um grito. É quase uma atitude fisiológica e é também a grande conseqüência do amor e da solidão. Portanto, quero que tudo seja nítido e claro e que a mensagem seja simples e direta. Não quero deixar nada ao acaso. Quero que cada figura e cada símbolo sejam essenciais, porque a obra de arte é uma busca incessante para sermos como os outros e de não nos parecermos com ninguém.”
A violência contra o homem é o tema central da notável obra do equatoriano Oswaldo Guayasamín (1919-1999). Em traços fortes, seus personagens esquálidos relatam dor, tristeza, medo, espanto e horror. Os trabalhos em exibição demonstram a força expressiva depositada nas mãos e nos olhos de suas figuras, características marcantes e recorrentes em sua produção. Mãos, olhos, ossos, dentes e lágrimas saltam da tela e chamam a atenção de quem observa. São traços que denunciam e revelam a revolta do artista diante da opressão e do sofrimento provocados pelas guerras, pelas ditaduras e pelas desigualdades sociais.
Com curadoria de Pablo Davi Guayasamín, filho do artista, a exposição apresenta 98 obras representativas na trajetória do equatoriano. Os trabalhos pertencem ao acervo da Fundação Guayasamín, com sede em Quito. A exibição em Curitiba tem o patrocínio do Centro Cultural Banco do Brasil e da Agência de Fomento do Paraná, com o apoio do Ministério da Cultura, do Governo do Paraná e da Caixa Econômica Federal. Realizadas a partir de diversas técnicas, como aquarelas, óleo sobre tela, acrílico sobre tela e desenhos em tinta sobre papel, as obras fazem uma retrospectiva de 60 anos da produção de Guayasamín.
Obras
Parte dos trabalhos pertencem a séries memoráveis, como a primeira intitulada Huaycañan, que no idioma quéchua – uma das línguas aborígenes do Equador – significa Caminho do Pranto. Os esboços e desenhos para esta primeira série foram feitos durante uma viagem que realizou do México até a Patagônia, entre 1944 e 1945.
Produzida entre 1964 e 1984, a segunda grande série, chamada de La Edad de La Ira ou A Idade da Ira, reflete sobre as crueldades da Guerra Civil Espanhola (1936-1939), as invasões nazistas, os campos de concentração, o ataque a Hiroshima (06 de agosto de 1945), a guerra no Vietnã (1959 - 1975), as torturas e os genocídios promovidos pelas ditaduras no Chile (1973-1990), Argentina (1976-1983), Uruguai (1973-1985) e em outros países latinos.
A terceira série – Mientras viva siempre te recuerdo ou Enquanto viver sempre me lembrarei de ti, com a idéia sintetizada pela expressão Ternura– faz uma homenagem de ternura à sua mãe e às mães do mundo. Também são exibidas ainda naturezas mortas, paisagens e retratos. O artista retratou personagens célebres da história contemporânea, escritores, artistas e estadistas. Entre eles destacam-se o poeta chileno Pablo Neruda, que se referia ao artista como o “anfitrião de nossas raízes”, o escritor Gabriel García Márquez, o presidente francês Françoise Mitterrand, o rei Juan Carlos da Espanha, a princesa Carolina de Mônaco e Fidel Castro, com quem desenvolveu grande amizade e retratou por várias vezes.
Em seu conjunto, são obras que relatam a dor e a miséria enfrentadas por grande parte da humanidade e, ao mesmo tempo, denunciam a violência cometida contra o homem ao longo do conturbado século 20. Por ocasião da exposição realizada em São Paulo, em 2008, a filha do artista, Verenice Guayasamín, disse que o pai usou do talento que possuía para influenciar a busca de um mundo melhor, mais justo e menos agressivo. “Meu pai viveu quase 80 anos e conheceu de perto os grandes conflitos do século. Apesar de toda revolta exposta em suas telas, não militou em nenhum partido político, mas definia-se como marxista-fidelista (...). Sua obra não é panfletária, somente revela ‘o mundo que me coube viver’, como dizia sempre.”
Influências
Alimentado pelas vanguardas do último século, Guayasamín recebeu forte influência da milenar arte pré-colombiana, do muralismo mexicano e da Guernica de Picasso. Para Pablo Neruda, Guayasamín forma, ao lado do brasileiro Portinari e dos pintores mexicanos José Clemente Orozco, Diego Rivera e Rufino Tamayo, a “estrutura andina do continente”. “Poucos pintores da nossa América são tão poderosos como este equatoriano (...) Ele tem o traço forte, ele é um anfitrião das raízes e invoca a tempestade, a violência e a falta de exatidão. E tudo isto transforma-se em luz na presença e na paciência dos nossos olhos.”
Mas foi a origem simples, com nome e ascendência indígena, a vida de privações e pobreza na infância, que deixou marcas profundas na criança com tanta sensibilidade. Seu primeiro grande impacto com a violência, depois revelado em suas obras, foi a morte de seu melhor amigo, de sobrenome Manjarrés, morto por uma bala perdida. O episódio foi registrado em Los niños muertos (As crianças mortas), que retrata a cena brutal de um grupo de cadáveres amontoados, em uma rua de Quito, entre os quais está o melhor amigo.
Sempre solidário às causas de seu povo, em 1976, junto de seus filhos, Pablo e Verenice, criou a Fundação Guayasamín, pela qual fez a doação de todo o seu patrimônio artístico para o Equador. A partir desse patrimônio, foram organizados os museus de Arte Pré- Colombiana, com mais de 300 peças, e de Arte Contemporânea, com mais de 250 trabalhos. Foi a herança deixada pelo filho mais velho de 10 irmãos, que começou a pintar aos sete anos. Embora uma professora, ofendida por suas caricaturas, teria chegado a dizer que ele tinha que “virar sapateiro” porque “não serve para nada”. Não sabia que exceto para pintar.
OSWALDO GUAYASAMIL PINTOR
EQUATORIANO
“...pintar é ao mesmo tempo uma forma de oração e um grito. É quase uma atitude fisiológica e é também a grande conseqüência do amor e da solidão. Portanto, quero que tudo seja nítido e claro e que a mensagem seja simples e direta. Não quero deixar nada ao acaso. Quero que cada figura e cada símbolo sejam essenciais, porque a obra de arte é uma busca incessante para sermos como os outros e de não nos parecermos com ninguém.”
A violência contra o homem é o tema central da notável obra do equatoriano Oswaldo Guayasamín (1919-1999). Em traços fortes, seus personagens esquálidos relatam dor, tristeza, medo, espanto e horror. Os trabalhos em exibição demonstram a força expressiva depositada nas mãos e nos olhos de suas figuras, características marcantes e recorrentes em sua produção. Mãos, olhos, ossos, dentes e lágrimas saltam da tela e chamam a atenção de quem observa. São traços que denunciam e revelam a revolta do artista diante da opressão e do sofrimento provocados pelas guerras, pelas ditaduras e pelas desigualdades sociais.
Com curadoria de Pablo Davi Guayasamín, filho do artista, a exposição apresenta 98 obras representativas na trajetória do equatoriano. Os trabalhos pertencem ao acervo da Fundação Guayasamín, com sede em Quito. A exibição em Curitiba tem o patrocínio do Centro Cultural Banco do Brasil e da Agência de Fomento do Paraná, com o apoio do Ministério da Cultura, do Governo do Paraná e da Caixa Econômica Federal. Realizadas a partir de diversas técnicas, como aquarelas, óleo sobre tela, acrílico sobre tela e desenhos em tinta sobre papel, as obras fazem uma retrospectiva de 60 anos da produção de Guayasamín.
Obras
Parte dos trabalhos pertencem a séries memoráveis, como a primeira intitulada Huaycañan, que no idioma quéchua – uma das línguas aborígenes do Equador – significa Caminho do Pranto. Os esboços e desenhos para esta primeira série foram feitos durante uma viagem que realizou do México até a Patagônia, entre 1944 e 1945.
Produzida entre 1964 e 1984, a segunda grande série, chamada de La Edad de La Ira ou A Idade da Ira, reflete sobre as crueldades da Guerra Civil Espanhola (1936-1939), as invasões nazistas, os campos de concentração, o ataque a Hiroshima (06 de agosto de 1945), a guerra no Vietnã (1959 - 1975), as torturas e os genocídios promovidos pelas ditaduras no Chile (1973-1990), Argentina (1976-1983), Uruguai (1973-1985) e em outros países latinos.
A terceira série – Mientras viva siempre te recuerdo ou Enquanto viver sempre me lembrarei de ti, com a idéia sintetizada pela expressão Ternura– faz uma homenagem de ternura à sua mãe e às mães do mundo. Também são exibidas ainda naturezas mortas, paisagens e retratos. O artista retratou personagens célebres da história contemporânea, escritores, artistas e estadistas. Entre eles destacam-se o poeta chileno Pablo Neruda, que se referia ao artista como o “anfitrião de nossas raízes”, o escritor Gabriel García Márquez, o presidente francês Françoise Mitterrand, o rei Juan Carlos da Espanha, a princesa Carolina de Mônaco e Fidel Castro, com quem desenvolveu grande amizade e retratou por várias vezes.
Em seu conjunto, são obras que relatam a dor e a miséria enfrentadas por grande parte da humanidade e, ao mesmo tempo, denunciam a violência cometida contra o homem ao longo do conturbado século 20. Por ocasião da exposição realizada em São Paulo, em 2008, a filha do artista, Verenice Guayasamín, disse que o pai usou do talento que possuía para influenciar a busca de um mundo melhor, mais justo e menos agressivo. “Meu pai viveu quase 80 anos e conheceu de perto os grandes conflitos do século. Apesar de toda revolta exposta em suas telas, não militou em nenhum partido político, mas definia-se como marxista-fidelista (...). Sua obra não é panfletária, somente revela ‘o mundo que me coube viver’, como dizia sempre.”
Influências
Alimentado pelas vanguardas do último século, Guayasamín recebeu forte influência da milenar arte pré-colombiana, do muralismo mexicano e da Guernica de Picasso. Para Pablo Neruda, Guayasamín forma, ao lado do brasileiro Portinari e dos pintores mexicanos José Clemente Orozco, Diego Rivera e Rufino Tamayo, a “estrutura andina do continente”. “Poucos pintores da nossa América são tão poderosos como este equatoriano (...) Ele tem o traço forte, ele é um anfitrião das raízes e invoca a tempestade, a violência e a falta de exatidão. E tudo isto transforma-se em luz na presença e na paciência dos nossos olhos.”
Mas foi a origem simples, com nome e ascendência indígena, a vida de privações e pobreza na infância, que deixou marcas profundas na criança com tanta sensibilidade. Seu primeiro grande impacto com a violência, depois revelado em suas obras, foi a morte de seu melhor amigo, de sobrenome Manjarrés, morto por uma bala perdida. O episódio foi registrado em Los niños muertos (As crianças mortas), que retrata a cena brutal de um grupo de cadáveres amontoados, em uma rua de Quito, entre os quais está o melhor amigo.
Sempre solidário às causas de seu povo, em 1976, junto de seus filhos, Pablo e Verenice, criou a Fundação Guayasamín, pela qual fez a doação de todo o seu patrimônio artístico para o Equador. A partir desse patrimônio, foram organizados os museus de Arte Pré- Colombiana, com mais de 300 peças, e de Arte Contemporânea, com mais de 250 trabalhos. Foi a herança deixada pelo filho mais velho de 10 irmãos, que começou a pintar aos sete anos. Embora uma professora, ofendida por suas caricaturas, teria chegado a dizer que ele tinha que “virar sapateiro” porque “não serve para nada”. Não sabia que exceto para pintar.
sábado, julho 14, 2012
14 juillet -tomada da Bastilha, faz hoje 223 anos
.
A QUEDA DA MONARQUIA, EM FRANÇA
TROUXE CONSIGO TODA UMA REVOLUÇÃO
DE IDEIAS, E MARCOU UM SALTO QUA-
LITATIVO DO SISTEMA FEUDAL PARA
O CAPITALISMO.
A Queda da Bastilha, foi um evento central da Revolução Francesa, ocorrido em 14 de julho de 1789. Embora a Bastilha, fortaleza medieval utilizada como prisão contivesse, à época, apenas sete prisioneiros, sua queda é tida como um dos símbolos daquela revolução, e tornou-se um ícone da República Francesa. Na França, o quatorze juillet (14 de julho) é um feriado nacional, conhecido formalmente como Fête de la Fédération ("Festa da Federação"), conhecido também como Dia da Bastilha em outros idiomas. O evento provocou uma onda de reações em toda a França, assim como na Europa, que se estendeu até a distante Rússia Imperial.
Durante o reinado de Luís XVI, a França passava por uma grande crise financeira, desencadeada pelo custo da intervenção do país na Guerra Revolucionária Americana, e exacerbada por um sistema desigual de taxação. Em 5 de maio os Estados-Gerais de 1789 se reuniram para lidar com o problema, porém foram impedidos de agir por protocolos arcaicos, e pelo conservadorismo do Segundo Estado, que consistia da nobreza - 1,5% da população do país na época. Em 17 de junho o Terceiro Estado, com seus representantes vindos da classe média, ou bourgeoisie (burguesia), se reorganizou na forma da Assembleia Nacional, uma entidade cujo propósito era a criação de uma constituição francesa. O rei inicialmente opôs-se a este acontecimento, porém eventualmente foi obrigado a reconhecer a autoridade da assembleia, que passou a ser chamada de Assembleia Nacional Constituinte.
A invasão da Bastilha e a consequente Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão formaram o terceiro evento desta fase inicial da revolução. A primeira havia sido a revolta da nobreza, ao se recusar a ajudar o rei através do pagamento de impostos A segunda havia sido a formação da Assembleia Nacional e o Juramento da Sala do Jogo da Péla.
A classe média havia formado a Guarda Nacional, ostentado rosetas tricolores, em azul, branco e vermelho, que logo se tornariam o símbolo da revolução.
Paris estava à beira da insurreição e, nas palavras de François Mignet, "intoxicada com liberdade e entusiasmo",[2] mostrando amplo apoio à Assembleia. A imprensa publicava os debates realizados na Assembleia, e o debate político acabou se espalhando para as praças públicas e salões da capital. O Palais-Royal e seus jardins tornaram-se palco de uma reunião interminável; e a multidão ali reunida, enfurecida, decidiu arrombar as prisões da Abbaye para soltar alguns granadeiros que teriam sido presos por disparar contra o povo. A Assembleia encaminhou os guardas presos à clemência do rei, e após retornarem à prisão, acabaram por receber o perdão. As tropas, até então consideradas confiáveis pelo rei, agora passaram a tender pela causa popular[3].
História
A grande prisão do estado terminou sendo invadida porque um jornalista, Camille Desmoulins, até então desconhecido, discutiu em frente ao Palácio Real e pelas ruas dizendo que as tropas reais estavam prestes a desencadear uma repressão sangrenta sobre o povo de Paris. Todos deviam socorrer-se das armas para defender-se. A multidão, num primeiro momento, dirigiu-se aos Inválidos, o antigo hospital onde concentravam um razoável arsenal. Ali, apropriou-se de vinte e oito mil mosquetes e de alguns canhões. Correu o boato de que a pólvora porém se encontrava estocada num outro lugar, na fortaleza da Bastilha. Marcharam então para lá. A massa revoltosa era composta de soldados desmobilizados, guardas, marceneiros, sapateiros, diaristas, escultores, operários, negociantes de vinhos, chapeleiros, alfaiates e outros artesãos, o povo de Paris enfim. A fortaleza, por sua vez, defendia-se com 32 guardas suíços e 82 "inválidos" de guerra, possuindo 15 canhões, dos quais apenas três em funcionamento.
Durante o assédio, o marquês de Launay, o governador da Bastilha, ainda tentou negociar. Os guardas, no entanto, descontrolaram-se, disparando na multidão. Indignado, o povo reunido na praça em frente partiu para o assalto e dali para o massacre. O tiroteio durou aproximadamente quatro horas. O número de mortos foi incerto. Calculam que somaram 98 populares e apenas um defensor da Bastilha.
Launay teve um fim trágico. Foi decapitado e a sua cabeça espetada na ponta de uma lança desfilou pelas ruas numa celebração macabra. Os presos, soltos, arrastaram-se para fora sob o aplauso comovido da multidão postada nos arredores da fortaleza devassada. Posteriormente a massa incendiou e destruiu a Bastilha, localizada no bairro Santo Antônio, um dos mais populares de Paris. O episódio, verdadeiramente espetacular, teve um efeito eletrizante. Não só na França mas onde a notícia chegou provocou um efeito imediato. Todos perceberam que alguma coisa espetacular havia ocorrido. Mesmo na longínqua Königsberg (hoje Kaliningrado, na Prússia Oriental), atingida pelo eco de que o povo de Paris assaltara um dos símbolos do rei, fez com que o filósofo Immanuel Kant, exultante com o acontecimento, pela primeira vez na sua vida se atrasasse no seu passeio diário das 18 horas.
A queda da Bastilha, no 14 de Julho de 1789, ainda hoje é comemorada como o principal feriado francês.
A QUEDA DA MONARQUIA, EM FRANÇA
TROUXE CONSIGO TODA UMA REVOLUÇÃO
DE IDEIAS, E MARCOU UM SALTO QUA-
LITATIVO DO SISTEMA FEUDAL PARA
O CAPITALISMO.
A Queda da Bastilha, foi um evento central da Revolução Francesa, ocorrido em 14 de julho de 1789. Embora a Bastilha, fortaleza medieval utilizada como prisão contivesse, à época, apenas sete prisioneiros, sua queda é tida como um dos símbolos daquela revolução, e tornou-se um ícone da República Francesa. Na França, o quatorze juillet (14 de julho) é um feriado nacional, conhecido formalmente como Fête de la Fédération ("Festa da Federação"), conhecido também como Dia da Bastilha em outros idiomas. O evento provocou uma onda de reações em toda a França, assim como na Europa, que se estendeu até a distante Rússia Imperial.
Durante o reinado de Luís XVI, a França passava por uma grande crise financeira, desencadeada pelo custo da intervenção do país na Guerra Revolucionária Americana, e exacerbada por um sistema desigual de taxação. Em 5 de maio os Estados-Gerais de 1789 se reuniram para lidar com o problema, porém foram impedidos de agir por protocolos arcaicos, e pelo conservadorismo do Segundo Estado, que consistia da nobreza - 1,5% da população do país na época. Em 17 de junho o Terceiro Estado, com seus representantes vindos da classe média, ou bourgeoisie (burguesia), se reorganizou na forma da Assembleia Nacional, uma entidade cujo propósito era a criação de uma constituição francesa. O rei inicialmente opôs-se a este acontecimento, porém eventualmente foi obrigado a reconhecer a autoridade da assembleia, que passou a ser chamada de Assembleia Nacional Constituinte.
A invasão da Bastilha e a consequente Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão formaram o terceiro evento desta fase inicial da revolução. A primeira havia sido a revolta da nobreza, ao se recusar a ajudar o rei através do pagamento de impostos A segunda havia sido a formação da Assembleia Nacional e o Juramento da Sala do Jogo da Péla.
A classe média havia formado a Guarda Nacional, ostentado rosetas tricolores, em azul, branco e vermelho, que logo se tornariam o símbolo da revolução.
Paris estava à beira da insurreição e, nas palavras de François Mignet, "intoxicada com liberdade e entusiasmo",[2] mostrando amplo apoio à Assembleia. A imprensa publicava os debates realizados na Assembleia, e o debate político acabou se espalhando para as praças públicas e salões da capital. O Palais-Royal e seus jardins tornaram-se palco de uma reunião interminável; e a multidão ali reunida, enfurecida, decidiu arrombar as prisões da Abbaye para soltar alguns granadeiros que teriam sido presos por disparar contra o povo. A Assembleia encaminhou os guardas presos à clemência do rei, e após retornarem à prisão, acabaram por receber o perdão. As tropas, até então consideradas confiáveis pelo rei, agora passaram a tender pela causa popular[3].
História
A grande prisão do estado terminou sendo invadida porque um jornalista, Camille Desmoulins, até então desconhecido, discutiu em frente ao Palácio Real e pelas ruas dizendo que as tropas reais estavam prestes a desencadear uma repressão sangrenta sobre o povo de Paris. Todos deviam socorrer-se das armas para defender-se. A multidão, num primeiro momento, dirigiu-se aos Inválidos, o antigo hospital onde concentravam um razoável arsenal. Ali, apropriou-se de vinte e oito mil mosquetes e de alguns canhões. Correu o boato de que a pólvora porém se encontrava estocada num outro lugar, na fortaleza da Bastilha. Marcharam então para lá. A massa revoltosa era composta de soldados desmobilizados, guardas, marceneiros, sapateiros, diaristas, escultores, operários, negociantes de vinhos, chapeleiros, alfaiates e outros artesãos, o povo de Paris enfim. A fortaleza, por sua vez, defendia-se com 32 guardas suíços e 82 "inválidos" de guerra, possuindo 15 canhões, dos quais apenas três em funcionamento.
Durante o assédio, o marquês de Launay, o governador da Bastilha, ainda tentou negociar. Os guardas, no entanto, descontrolaram-se, disparando na multidão. Indignado, o povo reunido na praça em frente partiu para o assalto e dali para o massacre. O tiroteio durou aproximadamente quatro horas. O número de mortos foi incerto. Calculam que somaram 98 populares e apenas um defensor da Bastilha.
Launay teve um fim trágico. Foi decapitado e a sua cabeça espetada na ponta de uma lança desfilou pelas ruas numa celebração macabra. Os presos, soltos, arrastaram-se para fora sob o aplauso comovido da multidão postada nos arredores da fortaleza devassada. Posteriormente a massa incendiou e destruiu a Bastilha, localizada no bairro Santo Antônio, um dos mais populares de Paris. O episódio, verdadeiramente espetacular, teve um efeito eletrizante. Não só na França mas onde a notícia chegou provocou um efeito imediato. Todos perceberam que alguma coisa espetacular havia ocorrido. Mesmo na longínqua Königsberg (hoje Kaliningrado, na Prússia Oriental), atingida pelo eco de que o povo de Paris assaltara um dos símbolos do rei, fez com que o filósofo Immanuel Kant, exultante com o acontecimento, pela primeira vez na sua vida se atrasasse no seu passeio diário das 18 horas.
A queda da Bastilha, no 14 de Julho de 1789, ainda hoje é comemorada como o principal feriado francês.
quinta-feira, julho 12, 2012
a 12 de Julho nasceu PABLO NERUDA
.
A TRANCA relembra o poeta num dos poemas mais belos que criou
Ya no se encantarán mis ojos en tus ojos,
ya no se endulzará junto a ti mi dolor.
Pero hacia donde vaya llevaré tu mirada
y hacia donde camines llevarás mi dolor.
Fui tuyo, fuiste mía. Qué más? Juntos hicimos
un recodo en la ruta donde el amor pasó.
Fui tuyo, fuiste mía. Tu serás del que te ame,
del que corte en tu huerto lo que he sembrado yo.
Yo me voy. Estoy triste: pero siempre estoy triste.
Vengo desde tus brazos. No sé hacia dónde voy.
...Desde tu corazón me dice adiós un niño.
Y yo le digo adiós.
A TRANCA relembra o poeta num dos poemas mais belos que criou
Ya no se encantarán mis ojos en tus ojos,
ya no se endulzará junto a ti mi dolor.
Pero hacia donde vaya llevaré tu mirada
y hacia donde camines llevarás mi dolor.
Fui tuyo, fuiste mía. Qué más? Juntos hicimos
un recodo en la ruta donde el amor pasó.
Fui tuyo, fuiste mía. Tu serás del que te ame,
del que corte en tu huerto lo que he sembrado yo.
Yo me voy. Estoy triste: pero siempre estoy triste.
Vengo desde tus brazos. No sé hacia dónde voy.
...Desde tu corazón me dice adiós un niño.
Y yo le digo adiós.
os nossos artistas - CHICO DIAS
É assim que o CHICO DIAS vê o ABILIO AZEVEDO , um leão convicto,
Esta caricatura foi desenhada em Sesimbra, aquando da Cimeira organizada pelo Augustinho. Hoje o Azevedo já apresenta uma cabeça de leão completa,.
Esta caricatura foi desenhada em Sesimbra, aquando da Cimeira organizada pelo Augustinho. Hoje o Azevedo já apresenta uma cabeça de leão completa,.
quarta-feira, julho 11, 2012
JOSÉ TAKLYN , a partir de 16 de JULHO
.
O GÉMEO DO NOSSO COMPANHEIRO
JOSÉ CASCADA, O CRIATIVO
JOSÉ TAKLYN, APRESENTA OS
SEUS MAIS RECENTES TRABALHOS.
A vernissage vai acontecer na Groupama , na Avenida de Berna, com a Igreja de Nossa Senhora de Fátima a espreitar, pelo fim da tarde.
Não esqueçam, é na segunda feira ao fim da tarde.
O GÉMEO DO NOSSO COMPANHEIRO
JOSÉ CASCADA, O CRIATIVO
JOSÉ TAKLYN, APRESENTA OS
SEUS MAIS RECENTES TRABALHOS.
A vernissage vai acontecer na Groupama , na Avenida de Berna, com a Igreja de Nossa Senhora de Fátima a espreitar, pelo fim da tarde.
Não esqueçam, é na segunda feira ao fim da tarde.
WOODY ALLEN em LISBOA
.
WOODY ALLEN É PORVENTURA UM DOS
MAIORES ACTORES-REALIZADORES
VIVOS, E A SUA GENIALIDADE VAI
ESTAR PRESENTE EM LISBOA, NO
CINEMA NIMAS
ENTRE OUTRAS OBRAS , VAIS PODER VÊR
WOODY ALLEN É PORVENTURA UM DOS
MAIORES ACTORES-REALIZADORES
VIVOS, E A SUA GENIALIDADE VAI
ESTAR PRESENTE EM LISBOA, NO
CINEMA NIMAS
ENTRE OUTRAS OBRAS , VAIS PODER VÊR
terça-feira, julho 10, 2012
a 10 de julho, nasceu MARCEL PROUST
.
Marcel Proust
Valentin Louis Georges Eugène Marcel Proust (Auteuil, 10 de Julho de 1871 — Paris, 18 de Novembro de 1922) foi um escritor francês, mais conhecido pela sua obra À la recherche du temps perdu (Em Busca do Tempo Perdido), que foi publicada em sete partes entre 1913 e 1927.
Filho de Adrien Proust, um célebre professor de medicina, e Jeanne Weil, alsaciana de origem judaica, Marcel Proust nasceu numa família rica que lhe assegurou uma vida tranquila e lhe permitiu frequentar os salões da alta sociedade da época.
Após estudos no Liceu Condorcet, prestou serviço militar em 1889. Devolvido à vida civil, assistiu na École Libre des Sciences Politiques aos cursos de Albert Sorel e Anatole Leroy-Beaulieu; e na Sorbonne os de Henri Bergson (1859-1941) cuja influência sobre a sua obra será essencial.
Em 1900, efectuou uma viagem a Veneza e se dedica às questões de estética. Em 1904, publicou várias traduções do crítico de arte inglesa John Ruskin (1819-1900). Paralelamente a artigos que relatam a vida mundana publicados nos grandes jornais (entre os quais Le Figaro), escreveu Jean Santeuil, uma grande novela deixada incompleta, e publicou Os Prazeres e os Dias (Les Plaisirs et les Jours), uma reunião de contos e poemas.
Após a morte dos seus pais, a sua saúde já frágil deteriorou-se mais. Ele passou a viver recluso e a esgotar-se no trabalho. A sua obra principal, Em Busca do Tempo Perdido (À la Recherche du Temps Perdu), foi publicada entre 1913 e 1927, o primeiro volume editado à custa do autor na pequena editora Grasset ainda que muito rapidamente as edições Gallimard recuaram na sua recusa e aceitaram o segundo volume À Sombra das Raparigas em Flor pela qual recebeu em 1919 o prêmio Goncourt.
A homossexualidade é tema recorrente em sua obra, principalmente em Sodoma e Gomorra e nos volumes subsequentes. Trabalhou sem repouso à escrita dos seis livros seguintes de Em Busca do Tempo Perdido, até 1922. Faleceu esgotado, acometido por uma bronquite mal cuidada
5 Ligações externas
Biografia
Proust nasceu em Auteuil-Neuilly-Passy(o setor sul do então rústico 16.º arrondissement de Paris), na casa de seu tio-avô, dois meses após o Tratado de Frankfurt terminar formalmente a Guerra Franco-Prussiana. Seu nascimento ocorreu durante a violência que envolveu a supressão da Comuna de Paris e sua infância corresponde ao período da consolidação da Terceira República Francesa. Grande parte de Em Busca do Tempo Perdido diz respeito às grandes mudanças, mais particularmente o declínio da aristocracia e a ascensão das classes médias que ocorreram na França durante a Terceira República e o fin de siècle.
O pai de Proust, Achille Adrien Proust, foi um proeminente patologista e epidemiologista, responsável por estudar e tentar remediar as causas e os movimentos da cólera através da Europa e da Ásia. Foi o autor de muitos artigos e livros sobre medicina e higiene. A mãe de Proust, Jeanne Clémence Weil, era filha de uma rica e culta família judia da Alsácia. Ela era culta e bem informada; suas cartas demonstram um senso bem desenvolvido de humor e seu domínio do inglês foi suficiente para lhe fornecer a assistência necessária para as tentativas posteriores de seu filho de traduzir John Ruskin
Por volta dos nove anos de idade, Proust teve seu primeiro ataque grave de asma e, a partir daí, ele foi considerado uma criança doente. Proust passou longos períodos de férias na aldeia de Illiers. Esta aldeia, juntamente com as lembranças da casa do seu tio-avô em Auteuil, tornaram-se o modelo para a cidade fictícia de Combray, onde algumas das cenas mais importantes de Em Busca do Tempo Perdido têm lugar. (Illiers foi renomeada para Illiers-Combray por ocasião das comemorações do centenário de Proust).
Em 1882, na idade de onze anos, Proust se tornou um aluno do Liceu Condorcet, mas sua educação foi interrompida por causa de sua doença. Apesar disso, ele destacou-se na literatura, recebendo um prêmio em seu último ano. Foi através de seus colegas que ele foi capaz de ganhar acesso a alguns dos salões da alta burguesia, fornecendo-lhe material abundante para Em Busca do Tempo Perdido.
Apesar de sua saúde debilitada, Proust serviu durante um ano (1889-1890) no exército francês, estabelecido em Coligny Caserne em Orleans, uma experiência que providenciou um longo episódio em O Caminho de Guermantes, parte três de seu romance. Quando jovem, Proust foi um diletante e um alpinista social cujas aspirações como escritor foram prejudicadas pela sua falta de disciplina. Sua reputação a partir deste período, como um esnobe e um amador, contribuíram para seus problemas mais tarde com a obtenção de No Caminho de Swann, a primeira parte de seu romance em grande escala, publicado em 1913.
Proust tinha uma estreita relação com sua mãe. A fim de agradar seu pai, que insistia que ele seguisse uma carreira, Proust obteve uma posição de voluntário na Bibliothèque Mazarine no verão de 1896. Depois de exercer um esforço considerável, obteve uma licença por doença que se estendeu por vários anos até que ele foi considerado aposentado. Nunca trabalhou em seu emprego e não se mudou do apartamento de seus pais até que ambos estivessem mortos.
Proust, que era homossexual, foi um dos romancistas da Europa a tratar a homossexualidade de forma aberta e detalhada.
Sua vida e círculo familiar mudou consideravelmente entre 1900 e 1905. Em fevereiro de 1903, o irmão de Proust, Robert, casou-se e deixou a casa da família. Seu pai morreu em novembro do mesmo ano. Finalmente, e de efeitos muito mais devastadores, a querida mãe de Proust morreu em setembro de 1905. Ela deixou uma herança considerável. Sua saúde durante este período continuou a deteriorar-se.
Proust passou os últimos três anos da sua vida confinado em seu quarto, dormindo durante o dia e trabalhando à noite para concluir seu romance. Ele morreu de pneumonia e de um abscesso pulmonar em 1922. Foi enterrado no cemitério Père Lachaise, em Paris.
Obras
Les Plaisirs et les Jours (Calmann-Lévy, 1896)
La Bible d'Amiens (Mercure de France, 1904)
La mort des cathédrales (Le Figaro, 1904)
Sésame et les lys (1906)
Pastiches et mélanges (NRF, 1919)
Chroniques (1927)
Jean Santeuil (1952)
Contre Sainte-Beuve (1954)
Chardin et Rembrandt (Le Bruit du temps, 2009)
[editar] À la recherche du temps perdu
Du côté de chez Swann (Grasset, 1913) Parte 1 : Combray
Parte 2 : Un amour de Swann
Parte 3 : Noms de pays : le nom
À l'ombre des jeunes filles en fleurs, (NRF, 1918, prix Goncourt) Parte 1 : Autour de Mme Swann
Parte 2 : Noms de pays : le pays
Le Côté de Guermantes (NRF, 1921-1922)
Sodome et Gomorrhe (NRF, 1922-1923)
La Prisonnière (NRF, 1923)
Albertine disparue (La Fugitive, 1925)
Le Temps retrouvé (NRF, 1927)
Marcel Proust
Valentin Louis Georges Eugène Marcel Proust (Auteuil, 10 de Julho de 1871 — Paris, 18 de Novembro de 1922) foi um escritor francês, mais conhecido pela sua obra À la recherche du temps perdu (Em Busca do Tempo Perdido), que foi publicada em sete partes entre 1913 e 1927.
Filho de Adrien Proust, um célebre professor de medicina, e Jeanne Weil, alsaciana de origem judaica, Marcel Proust nasceu numa família rica que lhe assegurou uma vida tranquila e lhe permitiu frequentar os salões da alta sociedade da época.
Após estudos no Liceu Condorcet, prestou serviço militar em 1889. Devolvido à vida civil, assistiu na École Libre des Sciences Politiques aos cursos de Albert Sorel e Anatole Leroy-Beaulieu; e na Sorbonne os de Henri Bergson (1859-1941) cuja influência sobre a sua obra será essencial.
Em 1900, efectuou uma viagem a Veneza e se dedica às questões de estética. Em 1904, publicou várias traduções do crítico de arte inglesa John Ruskin (1819-1900). Paralelamente a artigos que relatam a vida mundana publicados nos grandes jornais (entre os quais Le Figaro), escreveu Jean Santeuil, uma grande novela deixada incompleta, e publicou Os Prazeres e os Dias (Les Plaisirs et les Jours), uma reunião de contos e poemas.
Após a morte dos seus pais, a sua saúde já frágil deteriorou-se mais. Ele passou a viver recluso e a esgotar-se no trabalho. A sua obra principal, Em Busca do Tempo Perdido (À la Recherche du Temps Perdu), foi publicada entre 1913 e 1927, o primeiro volume editado à custa do autor na pequena editora Grasset ainda que muito rapidamente as edições Gallimard recuaram na sua recusa e aceitaram o segundo volume À Sombra das Raparigas em Flor pela qual recebeu em 1919 o prêmio Goncourt.
A homossexualidade é tema recorrente em sua obra, principalmente em Sodoma e Gomorra e nos volumes subsequentes. Trabalhou sem repouso à escrita dos seis livros seguintes de Em Busca do Tempo Perdido, até 1922. Faleceu esgotado, acometido por uma bronquite mal cuidada
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Biografia
Proust nasceu em Auteuil-Neuilly-Passy(o setor sul do então rústico 16.º arrondissement de Paris), na casa de seu tio-avô, dois meses após o Tratado de Frankfurt terminar formalmente a Guerra Franco-Prussiana. Seu nascimento ocorreu durante a violência que envolveu a supressão da Comuna de Paris e sua infância corresponde ao período da consolidação da Terceira República Francesa. Grande parte de Em Busca do Tempo Perdido diz respeito às grandes mudanças, mais particularmente o declínio da aristocracia e a ascensão das classes médias que ocorreram na França durante a Terceira República e o fin de siècle.
O pai de Proust, Achille Adrien Proust, foi um proeminente patologista e epidemiologista, responsável por estudar e tentar remediar as causas e os movimentos da cólera através da Europa e da Ásia. Foi o autor de muitos artigos e livros sobre medicina e higiene. A mãe de Proust, Jeanne Clémence Weil, era filha de uma rica e culta família judia da Alsácia. Ela era culta e bem informada; suas cartas demonstram um senso bem desenvolvido de humor e seu domínio do inglês foi suficiente para lhe fornecer a assistência necessária para as tentativas posteriores de seu filho de traduzir John Ruskin
Por volta dos nove anos de idade, Proust teve seu primeiro ataque grave de asma e, a partir daí, ele foi considerado uma criança doente. Proust passou longos períodos de férias na aldeia de Illiers. Esta aldeia, juntamente com as lembranças da casa do seu tio-avô em Auteuil, tornaram-se o modelo para a cidade fictícia de Combray, onde algumas das cenas mais importantes de Em Busca do Tempo Perdido têm lugar. (Illiers foi renomeada para Illiers-Combray por ocasião das comemorações do centenário de Proust).
Em 1882, na idade de onze anos, Proust se tornou um aluno do Liceu Condorcet, mas sua educação foi interrompida por causa de sua doença. Apesar disso, ele destacou-se na literatura, recebendo um prêmio em seu último ano. Foi através de seus colegas que ele foi capaz de ganhar acesso a alguns dos salões da alta burguesia, fornecendo-lhe material abundante para Em Busca do Tempo Perdido.
Apesar de sua saúde debilitada, Proust serviu durante um ano (1889-1890) no exército francês, estabelecido em Coligny Caserne em Orleans, uma experiência que providenciou um longo episódio em O Caminho de Guermantes, parte três de seu romance. Quando jovem, Proust foi um diletante e um alpinista social cujas aspirações como escritor foram prejudicadas pela sua falta de disciplina. Sua reputação a partir deste período, como um esnobe e um amador, contribuíram para seus problemas mais tarde com a obtenção de No Caminho de Swann, a primeira parte de seu romance em grande escala, publicado em 1913.
Proust tinha uma estreita relação com sua mãe. A fim de agradar seu pai, que insistia que ele seguisse uma carreira, Proust obteve uma posição de voluntário na Bibliothèque Mazarine no verão de 1896. Depois de exercer um esforço considerável, obteve uma licença por doença que se estendeu por vários anos até que ele foi considerado aposentado. Nunca trabalhou em seu emprego e não se mudou do apartamento de seus pais até que ambos estivessem mortos.
Proust, que era homossexual, foi um dos romancistas da Europa a tratar a homossexualidade de forma aberta e detalhada.
Sua vida e círculo familiar mudou consideravelmente entre 1900 e 1905. Em fevereiro de 1903, o irmão de Proust, Robert, casou-se e deixou a casa da família. Seu pai morreu em novembro do mesmo ano. Finalmente, e de efeitos muito mais devastadores, a querida mãe de Proust morreu em setembro de 1905. Ela deixou uma herança considerável. Sua saúde durante este período continuou a deteriorar-se.
Proust passou os últimos três anos da sua vida confinado em seu quarto, dormindo durante o dia e trabalhando à noite para concluir seu romance. Ele morreu de pneumonia e de um abscesso pulmonar em 1922. Foi enterrado no cemitério Père Lachaise, em Paris.
Obras
Les Plaisirs et les Jours (Calmann-Lévy, 1896)
La Bible d'Amiens (Mercure de France, 1904)
La mort des cathédrales (Le Figaro, 1904)
Sésame et les lys (1906)
Pastiches et mélanges (NRF, 1919)
Chroniques (1927)
Jean Santeuil (1952)
Contre Sainte-Beuve (1954)
Chardin et Rembrandt (Le Bruit du temps, 2009)
[editar] À la recherche du temps perdu
Du côté de chez Swann (Grasset, 1913) Parte 1 : Combray
Parte 2 : Un amour de Swann
Parte 3 : Noms de pays : le nom
À l'ombre des jeunes filles en fleurs, (NRF, 1918, prix Goncourt) Parte 1 : Autour de Mme Swann
Parte 2 : Noms de pays : le pays
Le Côté de Guermantes (NRF, 1921-1922)
Sodome et Gomorrhe (NRF, 1922-1923)
La Prisonnière (NRF, 1923)
Albertine disparue (La Fugitive, 1925)
Le Temps retrouvé (NRF, 1927)
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