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O NOSSO COMPANHEIRO DO VELHOP RC
CHICO SANTOS COSTA
que neste momento se encontra a caminho da India, embarcou no Aeroporto de Lisboa, já integrado no novo espaço para onde se desloca, com o prefecionismo que se lhe reconhece.
Fica-lhe bem. O gesto e a aparência
TRANCA - Revista do antigo RC / Controle de Reservas. Actual Revenue/QRL/SQQ/Irregularidades/Comunidade ex-RC.
sexta-feira, agosto 31, 2012
quarta-feira, agosto 29, 2012
II CIMEIRA DO RESTELO - 30 DE AGOSTO
.
AMANHÃ TODOS OS CAMINHOS VÃO
DAR AO RESTELO ,ONDE SE REUNE
EM CIMEIRA O NOSSO PESSOAL
Há propostas que sabemos irão ser apresentadas ,no sentido de evoluirmos para PARTIDO POLÍTICO.
As propostas de politicas de acção são muito ousadas e decerto levarão ao rubro o clina da Cimeira.
A TRANCA vai lá estar e contará, tim-tim por tim-tim o que lá se passar, com bonecos e tudo.
AMANHÃ TODOS OS CAMINHOS VÃO
DAR AO RESTELO ,ONDE SE REUNE
EM CIMEIRA O NOSSO PESSOAL
Há propostas que sabemos irão ser apresentadas ,no sentido de evoluirmos para PARTIDO POLÍTICO.
As propostas de politicas de acção são muito ousadas e decerto levarão ao rubro o clina da Cimeira.
A TRANCA vai lá estar e contará, tim-tim por tim-tim o que lá se passar, com bonecos e tudo.
terça-feira, agosto 28, 2012
GENTE NOSSA - O CANELAS
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O CANELAS aqui na Thailândia, aquando da visita de uma delegação de 11 bravos companheiros do RC, a Bangkok,Singapura e Johore Bahru (Malásia)
O CANELAS aqui na Thailândia, aquando da visita de uma delegação de 11 bravos companheiros do RC, a Bangkok,Singapura e Johore Bahru (Malásia)
a 28 de AGOSTO nasceu BRUNO BETTELHEIM
.
Bruno Bettelheim
Bruno Bettelheim (Viena, 28 de Agosto de 1903 — 13 de Março de 1990) foi um psicólogo judeu norte-americano nascido na Áustria.
Após a anexação da Áustria ao Terceiro Reich, às vésperas da Segunda Guerra Mundial, ele foi deportado junto com outros judeus austríacos para o campo de concentração de Dachau e, mais tarde, para Buchenwald. Aí pôde observar os comportamentos humanos quando o indivíduo é sujeito a condições extremas, percepcionadas como radicalmente destrutivas (desumanização), que estiveram mais tarde na base das suas teorias sobre a origem do autismo.
Graças a uma amnistia em 1939, Bettelheim e centenas de outros prisioneiros foram libertados, o que lhe salvou a vida. Emigrou então rumo aos Estados Unidos, onde foi professor de psicologia em universidades americanas e dirigiu o Instituto Sonia-Shankman em Chicago para crianças psicóticas, destacando-se o seu trabalho com crianças autistas.
Acerca de seus trabalhos com pacientes autistas, Bettelheim reivindicou que a causa do autismo seriam "As mães geladeiras": mães frias, sem sentimentos, que levavam os filhos a um isolamento mental. Suas teorias foram aceitas internacionalmente por mais de duas décadas. Bruno Bettelheim cometeu suicídio aos 86 anos de idade, em 1990, acredita-se pelo fato de ter começado a perder sua credibilidade [1] . Foi descoberto posteriormente que a experiência de Bettelheim foi exagerada ou sem comprovações, e que ele não tinha qualificações necessárias para dirigir uma escola ou elaborar teorias sobre a causa do autismo. Também foi acusado de maus tratos a seus pacientes (pessoas com desabilidade, a maioria autista) [2] . Só após seu suicídio, descobriu-se que nunca havia se encontrado com Freud, a quem chamava de mentor, inventara títulos acadêmicos inexistentes, expunha crianças a situações embaraçosas e batia em seus pacientes [3] .
Obras
1943 "Individual and Mass Behavior in Extreme Situations", Journal of Abnormal and Social Psychology, 38: 417-452.
1950 Love Is Not Enough: The Treatment of Emotionally Disturbed Children, Free Press, Glencoe, Ill.
1954 Symbolic Wounds; Puberty Rites and the Envious Male, Free Press, Glencoe, Ill.
1955 Truants From Life; The Rehabilitation of Emotionally Disturbed Children, Free Press, Glencoe, Ill.
1959 "Joey: A 'Mechanical Boy'", Scientific American, 200, março de 1959: 117-126.
1960 The Informed Heart: Autonomy in a Mass Age, The Free Press, Glencoe, Ill.
1962 Dialogues with Mothers, The Free Press, Glencoe, Ill.
1967 The Empty Fortress: Infantile autism and the birth of the self, The Free Press, New York
1969 The Children of the Dream, Macmillan, London & New York
1974 A Home for the Heart, Knopf, New York.
1976 The Uses of Enchantment: The Meaning and Importance of Fairy Tales, Knopf, New York (trad. portuguesa: Psicanálise dos contos de fadas.)
1979 Surviving and Other Essays, Knopf, New York
1982 On Learning to Read: The Child's Fascination with Meaning (com Karen Zelan), Knopf, New York
1982 Freud and Man's Soul, Knopf, New York
1987 A Good Enough Parent: A book on Child-Rearing, Knopf, New York
1990 Freud's Vienna and Other Essays, Knopf, New York
Bruno Bettelheim
Bruno Bettelheim (Viena, 28 de Agosto de 1903 — 13 de Março de 1990) foi um psicólogo judeu norte-americano nascido na Áustria.
Após a anexação da Áustria ao Terceiro Reich, às vésperas da Segunda Guerra Mundial, ele foi deportado junto com outros judeus austríacos para o campo de concentração de Dachau e, mais tarde, para Buchenwald. Aí pôde observar os comportamentos humanos quando o indivíduo é sujeito a condições extremas, percepcionadas como radicalmente destrutivas (desumanização), que estiveram mais tarde na base das suas teorias sobre a origem do autismo.
Graças a uma amnistia em 1939, Bettelheim e centenas de outros prisioneiros foram libertados, o que lhe salvou a vida. Emigrou então rumo aos Estados Unidos, onde foi professor de psicologia em universidades americanas e dirigiu o Instituto Sonia-Shankman em Chicago para crianças psicóticas, destacando-se o seu trabalho com crianças autistas.
Acerca de seus trabalhos com pacientes autistas, Bettelheim reivindicou que a causa do autismo seriam "As mães geladeiras": mães frias, sem sentimentos, que levavam os filhos a um isolamento mental. Suas teorias foram aceitas internacionalmente por mais de duas décadas. Bruno Bettelheim cometeu suicídio aos 86 anos de idade, em 1990, acredita-se pelo fato de ter começado a perder sua credibilidade [1] . Foi descoberto posteriormente que a experiência de Bettelheim foi exagerada ou sem comprovações, e que ele não tinha qualificações necessárias para dirigir uma escola ou elaborar teorias sobre a causa do autismo. Também foi acusado de maus tratos a seus pacientes (pessoas com desabilidade, a maioria autista) [2] . Só após seu suicídio, descobriu-se que nunca havia se encontrado com Freud, a quem chamava de mentor, inventara títulos acadêmicos inexistentes, expunha crianças a situações embaraçosas e batia em seus pacientes [3] .
Obras
1943 "Individual and Mass Behavior in Extreme Situations", Journal of Abnormal and Social Psychology, 38: 417-452.
1950 Love Is Not Enough: The Treatment of Emotionally Disturbed Children, Free Press, Glencoe, Ill.
1954 Symbolic Wounds; Puberty Rites and the Envious Male, Free Press, Glencoe, Ill.
1955 Truants From Life; The Rehabilitation of Emotionally Disturbed Children, Free Press, Glencoe, Ill.
1959 "Joey: A 'Mechanical Boy'", Scientific American, 200, março de 1959: 117-126.
1960 The Informed Heart: Autonomy in a Mass Age, The Free Press, Glencoe, Ill.
1962 Dialogues with Mothers, The Free Press, Glencoe, Ill.
1967 The Empty Fortress: Infantile autism and the birth of the self, The Free Press, New York
1969 The Children of the Dream, Macmillan, London & New York
1974 A Home for the Heart, Knopf, New York.
1976 The Uses of Enchantment: The Meaning and Importance of Fairy Tales, Knopf, New York (trad. portuguesa: Psicanálise dos contos de fadas.)
1979 Surviving and Other Essays, Knopf, New York
1982 On Learning to Read: The Child's Fascination with Meaning (com Karen Zelan), Knopf, New York
1982 Freud and Man's Soul, Knopf, New York
1987 A Good Enough Parent: A book on Child-Rearing, Knopf, New York
1990 Freud's Vienna and Other Essays, Knopf, New York
quarta-feira, agosto 22, 2012
FESTIVAL DE CINEMA DE VENEZA 2012
.
COMEÇA JÁ A 31 DESTE MÊS
UM DOS FESTIVAIS DE CINEMA
MAIS TRADICIONAIS E PRESTI-
GIADOS DO MUNDO.
31 de agosto de 2012
No fim de agosto e início de setembro acontece o Festival de Cinema de Veneza, um dos mais antigos eventos internacionais da área. Sua primeira edição aconteceu em 1932 e desde então, é um dos acontecimentos mais esperados do ano, para profissionais e amantes do cinema.
As celebridades que desfilam por seu tapete vermelho são muitas e alguns dos mais prestigiosos diretores escolhem o evento para o lançamento de seus filmes. A cidade recebe um toque de glamour e em qualquer esquina é possível esbarrar com seu ator preferido.
A organização do Festival de Veneza 2012 confirmou que "The Master", novo filme de Paul Thomas Anderson ("Sangue Negro"), competirá pelo Leão de Ouro. A informação de que o longa seria o 18º filme da mostra competitica de Veneza já havia sido adiantada pelo site Deadline.com no dia 30 de julho.
Protagonizado por Philip Seymour Hoffman, o filme se inspira no fundador da Cientologia, L. Ron Hubbard, e na criação da seita.
"The Master" será exibido em veneza no dia 1º de setembro e tem estreia nos Estados Unidos prevista para 12 de outubro.
A organização do evento também anunciou mais três títulos em mostras paralelas: "Come voglio che sia il mio futuro?", de Ermanno Olmi, que terá uma exibição especial fora da competição; "Convitto Falcone", de Pasquale Scimeca; e "Du hast es versprochen", filme de estreia do cineasta alemão Alex Schmidt, que terá uma exibição à meia-noite.
O Festival de Veneza 2012 será realizado entre 29 de agosto e 8 de setembro.
Veja a lista completa de filmes selecionados para a mostra competitiva de Veneza:
BELLA ADORMENTATTA de MARCO BELLOCCHIO
• "Après Mai (Something In The Air)", de Olivier Assayas (França)
• "At Any Price", de Ramin Bahrani (EUA/Reino Unido)
• "Bella Addormentata", de Marco Bellocchio (Itália/França)
• "La Cinquième Saison", de Peter Brosens e Jessica Woodworth (Bélgica/Holanda/França)
• "Lemale Et Ha’chalal (Fill The Void)", de Rama Burshtein (Israel)
• "È Stato Il Figlio", de Daniele Ciprì (Itália)
• "Un Giorno Speciale", de Francesca Comencini (Itália)
• "Passion", de Brian De Palma (França/Alemanha)
• "Superstar", de Xavier Giannoli (Bélgica/França)
• "Pieta", de Kim Ki-Duk (Coreia do Sul)
• "Outrage Beyond", de Takeshi Kitano (Japão)
• "Spring Breakers", de Harmony Korine (EUA)
• "To The Wonder", de Terrence Malick (EUA)
• "Sinapupunan (Thy Womb)", Brillante Mendoza (Filipinas)
• "Linhas de Wellington", de Valeria Sarmiento (França/Portugal)
• "Paradies: Glaube (Paradise: Faith)", de Ulrich Seidl (Alemanha/Áustria/França)
• "Izmena (Betrayal)", de Kirill Serebrennikov (Rússia)
• "The Master", de Paul Thomas Anderson (EUA)
COMEÇA JÁ A 31 DESTE MÊS
UM DOS FESTIVAIS DE CINEMA
MAIS TRADICIONAIS E PRESTI-
GIADOS DO MUNDO.
31 de agosto de 2012
No fim de agosto e início de setembro acontece o Festival de Cinema de Veneza, um dos mais antigos eventos internacionais da área. Sua primeira edição aconteceu em 1932 e desde então, é um dos acontecimentos mais esperados do ano, para profissionais e amantes do cinema.
As celebridades que desfilam por seu tapete vermelho são muitas e alguns dos mais prestigiosos diretores escolhem o evento para o lançamento de seus filmes. A cidade recebe um toque de glamour e em qualquer esquina é possível esbarrar com seu ator preferido.
A organização do Festival de Veneza 2012 confirmou que "The Master", novo filme de Paul Thomas Anderson ("Sangue Negro"), competirá pelo Leão de Ouro. A informação de que o longa seria o 18º filme da mostra competitica de Veneza já havia sido adiantada pelo site Deadline.com no dia 30 de julho.
Protagonizado por Philip Seymour Hoffman, o filme se inspira no fundador da Cientologia, L. Ron Hubbard, e na criação da seita.
"The Master" será exibido em veneza no dia 1º de setembro e tem estreia nos Estados Unidos prevista para 12 de outubro.
A organização do evento também anunciou mais três títulos em mostras paralelas: "Come voglio che sia il mio futuro?", de Ermanno Olmi, que terá uma exibição especial fora da competição; "Convitto Falcone", de Pasquale Scimeca; e "Du hast es versprochen", filme de estreia do cineasta alemão Alex Schmidt, que terá uma exibição à meia-noite.
O Festival de Veneza 2012 será realizado entre 29 de agosto e 8 de setembro.
Veja a lista completa de filmes selecionados para a mostra competitiva de Veneza:
BELLA ADORMENTATTA de MARCO BELLOCCHIO
• "Après Mai (Something In The Air)", de Olivier Assayas (França)
• "At Any Price", de Ramin Bahrani (EUA/Reino Unido)
• "Bella Addormentata", de Marco Bellocchio (Itália/França)
• "La Cinquième Saison", de Peter Brosens e Jessica Woodworth (Bélgica/Holanda/França)
• "Lemale Et Ha’chalal (Fill The Void)", de Rama Burshtein (Israel)
• "È Stato Il Figlio", de Daniele Ciprì (Itália)
• "Un Giorno Speciale", de Francesca Comencini (Itália)
• "Passion", de Brian De Palma (França/Alemanha)
• "Superstar", de Xavier Giannoli (Bélgica/França)
• "Pieta", de Kim Ki-Duk (Coreia do Sul)
• "Outrage Beyond", de Takeshi Kitano (Japão)
• "Spring Breakers", de Harmony Korine (EUA)
• "To The Wonder", de Terrence Malick (EUA)
• "Sinapupunan (Thy Womb)", Brillante Mendoza (Filipinas)
• "Linhas de Wellington", de Valeria Sarmiento (França/Portugal)
• "Paradies: Glaube (Paradise: Faith)", de Ulrich Seidl (Alemanha/Áustria/França)
• "Izmena (Betrayal)", de Kirill Serebrennikov (Rússia)
• "The Master", de Paul Thomas Anderson (EUA)
terça-feira, agosto 21, 2012
RIO VERDE DE MATO GROSSO
.
A TRANACA É ACESSADA EM
RIO VERDE DE MATOS GROSSO,
E PRESTIGIA OS NOSSOS AMI-
GOS E LEITORES, MOSTRAN-
DO IMAGENS DA VOSSA LIN-
DA TERRA
A TRANACA É ACESSADA EM
RIO VERDE DE MATOS GROSSO,
E PRESTIGIA OS NOSSOS AMI-
GOS E LEITORES, MOSTRAN-
DO IMAGENS DA VOSSA LIN-
DA TERRA
FILME "AS LINHAS DE WELLINGHTON" NOS GRANDE FESTIVAIS DE CINEMA
.
O FILME PORTUGUÊS "AS LINHAS DE
WELLINGHTON" DE VALÉRIA SARMIENTO
VAI SER O ÚNICO NACIONAL NA COMPE-
TIÇÃO DO FESTIVAL DE VENEZA E TAM-
BEM NOS DE TORONTO,SAN SEBASTIAN E
NOVA YORK.
"As linhas de Wellington" nos festivais de Toronto, San Sebastián e de Nova Iorque
O filme "As linhas de Wellington", do produtor Paulo Branco, vai integrar a programação dos Festivais de Toronto, no Canadá, de San Sebastián, em Espanha, e de Nova Iorque, anunciou hoje a distribuidora Leopardo Filmes.
"As linhas de Wellington", pensado pelo chileno Raul Ruiz e rodado pela companheira do cineasta falecido há um ano, a realizadora Valeria Sarmiento, integra a secção "Special Presentations" do festival canadiano, que decorre de 06 a 16 de setembro.
No festival espanhol será estreada a versão televisiva de três episódios. Apresentada extra concurso, a exibição desta versão realizar-se-á no dia 23 de setembro, na Kursaal 1, a principal sala deste certame na cidade basca.
A série televisiva deverá ser exibida na RTP, em data a anunciar, com garantia de estreia noutros países, segundo a produção.
O filme será também apresentado no Festival Nova Iorque, que celebra 50 anos e se realiza de 28 de setembro a 14 de outubro. Este é "o mais importante Festival dos Estados Unidos e, apesar do seu caráter não competitivo, é uma das principais portas para assegurar a distribuição comercial norte-americana", afirma a distribuidora.
Todas as apresentações internacionais "serão acompanhadas de uma significativa presença dos principais atores do elenco, quer nacionais quer internacionais".
John Malkovich, Marisa Paredes, Catherine Deneuve, Michel Piccoli e Mathieu Amalric integram o elenco, ao lado dos portugueses Nuno Lopes, Carlotto Cota, Albano Jerónimo, Soraia Chaves, Maria João Bastos e Afonso Pimentel, entre outros, a par de quase cinco mil figurantes.
O filme, que será o único título de produção nacional a concurso este ano no Festival de Veneza, estrear-se-á em Portugal a 04 de outubro e, segundo o produtor, chama a atenção para "um episódio importantíssimo" da História de Portugal.
Trata-se de um filme sobre a terceira invasão francesa, em 1810, quando o general Arthur Wellesley, duque de Wellington, liderou um exército anglo-português e utilizou uma linha de fortificações que protegia Lisboa - as Linhas de Torres Vedras -, derrotando os franceses que abandonaram o território em 1814.
A produção cinematográfica custou 4,5 milhões de euros, dos quais 1,5 milhões de euros resultaram de financiamento português.
Paulo Branco afirmou que conseguiu fazer este filme contando com o argumento de Carlos Saboga e com o retorno do sucesso do filme "Mistérios de Lisboa", o último rodado por Raul Ruiz, premiado internacionalmente, que garantiu vendas no valor de 1,5 milhões de euros.
"Os Mistérios de Lisboa" começaram a provar internacionalmente que se podia fazer uma ficção que pudesse circular no mundo inteiro, em português e com atores portugueses", disse.
"As linhas de Wellington" foram rodadas em Portugal, em particular na região de Torres Vedras.
"As linhas de Wellington" têm também estreia marcada em pelo menos 30 salas de cinema, em França, no dia 21 de novembro.
O FILME PORTUGUÊS "AS LINHAS DE
WELLINGHTON" DE VALÉRIA SARMIENTO
VAI SER O ÚNICO NACIONAL NA COMPE-
TIÇÃO DO FESTIVAL DE VENEZA E TAM-
BEM NOS DE TORONTO,SAN SEBASTIAN E
NOVA YORK.
"As linhas de Wellington" nos festivais de Toronto, San Sebastián e de Nova Iorque
O filme "As linhas de Wellington", do produtor Paulo Branco, vai integrar a programação dos Festivais de Toronto, no Canadá, de San Sebastián, em Espanha, e de Nova Iorque, anunciou hoje a distribuidora Leopardo Filmes.
"As linhas de Wellington", pensado pelo chileno Raul Ruiz e rodado pela companheira do cineasta falecido há um ano, a realizadora Valeria Sarmiento, integra a secção "Special Presentations" do festival canadiano, que decorre de 06 a 16 de setembro.
No festival espanhol será estreada a versão televisiva de três episódios. Apresentada extra concurso, a exibição desta versão realizar-se-á no dia 23 de setembro, na Kursaal 1, a principal sala deste certame na cidade basca.
A série televisiva deverá ser exibida na RTP, em data a anunciar, com garantia de estreia noutros países, segundo a produção.
O filme será também apresentado no Festival Nova Iorque, que celebra 50 anos e se realiza de 28 de setembro a 14 de outubro. Este é "o mais importante Festival dos Estados Unidos e, apesar do seu caráter não competitivo, é uma das principais portas para assegurar a distribuição comercial norte-americana", afirma a distribuidora.
Todas as apresentações internacionais "serão acompanhadas de uma significativa presença dos principais atores do elenco, quer nacionais quer internacionais".
John Malkovich, Marisa Paredes, Catherine Deneuve, Michel Piccoli e Mathieu Amalric integram o elenco, ao lado dos portugueses Nuno Lopes, Carlotto Cota, Albano Jerónimo, Soraia Chaves, Maria João Bastos e Afonso Pimentel, entre outros, a par de quase cinco mil figurantes.
O filme, que será o único título de produção nacional a concurso este ano no Festival de Veneza, estrear-se-á em Portugal a 04 de outubro e, segundo o produtor, chama a atenção para "um episódio importantíssimo" da História de Portugal.
Trata-se de um filme sobre a terceira invasão francesa, em 1810, quando o general Arthur Wellesley, duque de Wellington, liderou um exército anglo-português e utilizou uma linha de fortificações que protegia Lisboa - as Linhas de Torres Vedras -, derrotando os franceses que abandonaram o território em 1814.
A produção cinematográfica custou 4,5 milhões de euros, dos quais 1,5 milhões de euros resultaram de financiamento português.
Paulo Branco afirmou que conseguiu fazer este filme contando com o argumento de Carlos Saboga e com o retorno do sucesso do filme "Mistérios de Lisboa", o último rodado por Raul Ruiz, premiado internacionalmente, que garantiu vendas no valor de 1,5 milhões de euros.
"Os Mistérios de Lisboa" começaram a provar internacionalmente que se podia fazer uma ficção que pudesse circular no mundo inteiro, em português e com atores portugueses", disse.
"As linhas de Wellington" foram rodadas em Portugal, em particular na região de Torres Vedras.
"As linhas de Wellington" têm também estreia marcada em pelo menos 30 salas de cinema, em França, no dia 21 de novembro.
segunda-feira, agosto 20, 2012
II CIMEIRA DO RESTELO
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O NOSSO ENCONTRO DESTE MÊS
VAI TER LUGAR NO RESTELO
E COM REALIZAÇÃO DA NOSSA
AMIGA MANUELA MASCARENHAS
Vai ser no dia 30 de Agosto, no Restaurante "COZINHA DO BAIRRO" onde já tivémos uma Cimeira em Maio deste ano.
Restaurante "Cozinha do Bairro" - Rua Alda Nogueira, 2 - loja 1 - 1400-378 Lisboa (Restelo) - Telef. 219 337 872
(clica na imagem e aumenta para saberes lá chegar)
Ementa:
Entradas: salgadinhos, paté, pão e manteiga
Medalhões de pescada com camarão
Rolo de carne à Cozinha do Bairro
Sobremesa à escolha entre as opções do dia
Vinho da casa, refrigerantes, imperial e águas
Café
Preço: 17,50 €/pessoa
Os contactos da nossa companheira organizadora desta Cimeira, para onde devem confirmar são:
mpenamasc@gmail.com - telef: 217151212 - telem: 964 047 093
Agora toca a confirmar
O NOSSO ENCONTRO DESTE MÊS
VAI TER LUGAR NO RESTELO
E COM REALIZAÇÃO DA NOSSA
AMIGA MANUELA MASCARENHAS
Vai ser no dia 30 de Agosto, no Restaurante "COZINHA DO BAIRRO" onde já tivémos uma Cimeira em Maio deste ano.
Restaurante "Cozinha do Bairro" - Rua Alda Nogueira, 2 - loja 1 - 1400-378 Lisboa (Restelo) - Telef. 219 337 872
(clica na imagem e aumenta para saberes lá chegar)
Ementa:
Entradas: salgadinhos, paté, pão e manteiga
Medalhões de pescada com camarão
Rolo de carne à Cozinha do Bairro
Sobremesa à escolha entre as opções do dia
Vinho da casa, refrigerantes, imperial e águas
Café
Preço: 17,50 €/pessoa
Os contactos da nossa companheira organizadora desta Cimeira, para onde devem confirmar são:
mpenamasc@gmail.com - telef: 217151212 - telem: 964 047 093
Agora toca a confirmar
domingo, agosto 19, 2012
sábado, agosto 18, 2012
JAÍBA, MINAS GERAIS
.
O BRASIL É UM PAÍS IMENSO
E AS CIDADES, VILAS E
ALDEIAS SÃO TANTAS, QUE
+E DIFICIL CONHECER TO-
DAS
A TRANCA tem divulgado localidades onde há cada vez mais amigos cybernautas a acessarnos.
Hoje vamos até
.
CHICO LOBO E A SUA
VIOLA CAIPIRA, VAI
ESTAR HOJE EM JAÍBA
Jaíba
"Terra da Banana"
Fundação
27 de abril de 1992
Jaíba é um município brasileiro do estado de Minas Gerais.
Geografia
Sua população em 2010 é de 32.190 habitantes.[9] A região onde hoje se assenta o município era chamada de Mata do Jaíba.
A Colônia, ou o projeto de Colonização, teve seu início em 1949, quando ocorreram os primeiros assentamentos de colonos na região de Gado Bravo, na margem esquerda do Rio Verde Grande. Nessa ocasião foi lançado o Projeto Jaíba, projeto de irrigação, localizado no município de Jaíba, com água captada do Rio São Francisco, em sua margem direita.
No período de 1967 a 1976 houve grande avanço nas atividades econômicas do Projeto, que ocasionou o surgimento do Povoado de Novo Horizonte, na margem direita do Rio Verde Grande, município de Monte Azul.
O povoado cresceu rapidamente e foi transformado em distrito, através da Lei nº 6.769, de 13/05/1976, com o nome de Otinolândia.
Em setembro de 1991 foi criado o Distrito de Jaibênia.
A Lei nº 10.704 criou o município de Jaíba.
Jaíba limita a norte com os municípios de Matias Cardoso e Gameleiras, a oeste com Itacarambi, a leste com Pai Pedro e a sul com Varzelândia, Verdelândia e Janaúba.
O município de Jaíba sedia o maior projeto de irrigação em área contínua da America Latina - Projeto Jaíba Página do Projeto Jaíba na Web.
O ponto mais alto do município é de 470 metros, no ponto central da cidade.
O BRASIL É UM PAÍS IMENSO
E AS CIDADES, VILAS E
ALDEIAS SÃO TANTAS, QUE
+E DIFICIL CONHECER TO-
DAS
A TRANCA tem divulgado localidades onde há cada vez mais amigos cybernautas a acessarnos.
Hoje vamos até
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CHICO LOBO E A SUA
VIOLA CAIPIRA, VAI
ESTAR HOJE EM JAÍBA
Jaíba
"Terra da Banana"
Fundação
27 de abril de 1992
Jaíba é um município brasileiro do estado de Minas Gerais.
Geografia
Sua população em 2010 é de 32.190 habitantes.[9] A região onde hoje se assenta o município era chamada de Mata do Jaíba.
A Colônia, ou o projeto de Colonização, teve seu início em 1949, quando ocorreram os primeiros assentamentos de colonos na região de Gado Bravo, na margem esquerda do Rio Verde Grande. Nessa ocasião foi lançado o Projeto Jaíba, projeto de irrigação, localizado no município de Jaíba, com água captada do Rio São Francisco, em sua margem direita.
No período de 1967 a 1976 houve grande avanço nas atividades econômicas do Projeto, que ocasionou o surgimento do Povoado de Novo Horizonte, na margem direita do Rio Verde Grande, município de Monte Azul.
O povoado cresceu rapidamente e foi transformado em distrito, através da Lei nº 6.769, de 13/05/1976, com o nome de Otinolândia.
Em setembro de 1991 foi criado o Distrito de Jaibênia.
A Lei nº 10.704 criou o município de Jaíba.
Jaíba limita a norte com os municípios de Matias Cardoso e Gameleiras, a oeste com Itacarambi, a leste com Pai Pedro e a sul com Varzelândia, Verdelândia e Janaúba.
O município de Jaíba sedia o maior projeto de irrigação em área contínua da America Latina - Projeto Jaíba Página do Projeto Jaíba na Web.
O ponto mais alto do município é de 470 metros, no ponto central da cidade.
quinta-feira, agosto 16, 2012
gente nossa - a ONDINA
.
A ONDINA ,NOSSA COLEGA DO RC
E DEPOIS NO REV, PARA ALÉM
DE TER PERTENCIDO AO GRUPO
FOLCLÓRICO DA TAP, TEM AGO-
RA O SEU PRÓPRIO GRUPO QUE
TEM O NOME DE "OXALÁ"
A ONDINA ,NOSSA COLEGA DO RC
E DEPOIS NO REV, PARA ALÉM
DE TER PERTENCIDO AO GRUPO
FOLCLÓRICO DA TAP, TEM AGO-
RA O SEU PRÓPRIO GRUPO QUE
TEM O NOME DE "OXALÁ"
actualidade
.
PROJECTO LEI A SER APRESENTADO NA A.R.
PARA REVISÃO CONSTITUCIONAL, PELO PIEGAS
“Às vezes gostava que a Constituição fosse outra e não perdi a esperança” (Coelho no Aquashow).
Art.º 1.º
O crescimento da economia é obrigatório e começa impreterivelmente em 2013, logo a seguir ao champanhe do réveillon.
a) Serão dadas ordens terminantes para que a economia europeia e mundial reanime a tempo das próximas eleições legislativas.
b) Se as ordens previstas na alínea precedente não forem acatadas pela economia mundial, a frota nacional de submarinos entrará em acção.
c) O combustível dos submarinos será suportado por uma nova taxa sobre os vencimentos dos funcionários públicos.
Art.º 2.º
As crises financeiras internacionais são expressamente proibidas em território nacional e punidas como crime de lesa-pátria.
a) Enquanto não se conseguir a sua extinção definitiva, as crises financeiras internacionais serão atribuídas à péssima gestão do governo anterior.
Art.º 3.º
O controlo do défice público faz-se roubando os subsídios dos trabalhadores e reformados do Estado.
a) O produto do roubo será colocado a render em paraísos ficais, aproveitando o know-how dos banqueiros laranja.
b) O rating da dívida pública portuguesa será substituído por um rating dos discursos do primeiro ministro.
c) será criada a figura de "bufo útil" que se encarregará da descoberta de possíveis otários a espoliar, e a quem será atribuída uma recompensa em dias de férias.
Art.º 4.º
Esta Constituição substitui a de 1976.
a) Se os objectivos patrióticos fixados neste articulado não surtirem o efeito desejado, reactivar-se-á a Constituição de 1933, com leves actualizações.
b)Sera reativada uma polícia política e reaberto o portão da António Maria Cardoso.
PROJECTO LEI A SER APRESENTADO NA A.R.
PARA REVISÃO CONSTITUCIONAL, PELO PIEGAS
“Às vezes gostava que a Constituição fosse outra e não perdi a esperança” (Coelho no Aquashow).
Art.º 1.º
O crescimento da economia é obrigatório e começa impreterivelmente em 2013, logo a seguir ao champanhe do réveillon.
a) Serão dadas ordens terminantes para que a economia europeia e mundial reanime a tempo das próximas eleições legislativas.
b) Se as ordens previstas na alínea precedente não forem acatadas pela economia mundial, a frota nacional de submarinos entrará em acção.
c) O combustível dos submarinos será suportado por uma nova taxa sobre os vencimentos dos funcionários públicos.
Art.º 2.º
As crises financeiras internacionais são expressamente proibidas em território nacional e punidas como crime de lesa-pátria.
a) Enquanto não se conseguir a sua extinção definitiva, as crises financeiras internacionais serão atribuídas à péssima gestão do governo anterior.
Art.º 3.º
O controlo do défice público faz-se roubando os subsídios dos trabalhadores e reformados do Estado.
a) O produto do roubo será colocado a render em paraísos ficais, aproveitando o know-how dos banqueiros laranja.
b) O rating da dívida pública portuguesa será substituído por um rating dos discursos do primeiro ministro.
c) será criada a figura de "bufo útil" que se encarregará da descoberta de possíveis otários a espoliar, e a quem será atribuída uma recompensa em dias de férias.
Art.º 4.º
Esta Constituição substitui a de 1976.
a) Se os objectivos patrióticos fixados neste articulado não surtirem o efeito desejado, reactivar-se-á a Constituição de 1933, com leves actualizações.
b)Sera reativada uma polícia política e reaberto o portão da António Maria Cardoso.
terça-feira, agosto 14, 2012
a 14 de GOSTO nasceu ROSA RAMALHO
.
Rosa Ramalho
Rosa Ramalho (1888-1977) é o nome artístico de Rosa Barbosa Lopes, ceramista e figura emblemática da olaria tradicional portuguesa.
Rosa Ramalho nasceu a 14 de Agosto de 1888, na freguesia de São Martinho de Galegos (concelho de Barcelos). Filha de um sapateiro e de uma tecedeira, casou-se aos 18 anos com um moleiro e teve sete filhos. Aprendeu a trabalhar o barro desde muito nova, mas interrompeu a actividade durante cerca de 50 anos para cuidar da família. Só após a morte do marido, e já com 68 anos de idade, retomou o trabalho com o barro e começou a criar as figuras que a tornaram famosa. As suas peças simultaneamente dramáticas e fantasistas, denotadoras de uma imaginação prodigiosa, distinguiam-na de outros barristas e oleiros e proporcionaram-lhe uma fama que ultrapassou fronteiras.
Foi a António Quadros que se deveu a descoberta de Rosa Ramalho pela crítica artística e a sua divulgação nos meios "cultos". Foi a primeira barrista a ser conhecida individualmente pelo próprio nome e teve o reconhecimento, entre outros, da Presidência da República, que em 9 de Abril de 1981 lhe atribuiu o grau de Dama da Ordem de Sant'Iago da Espadaan . Em 1968 tinha-lhe sido também entregue a medalha "As Artes ao Serviço da Nação".
Sobre a artista há um livro de Mário Cláudio (Rosa, de 1988, integrado na Trilogia da mão) e uma curta-metragem documental de Nuno Paulo Bouça (À volta de Rosa Ramalho, de 1996). Actualmente dá nome a uma rua da cidade de Barcelos e a uma escola EB 2,3 da freguesia de Barcelinhos. Há também a possibilidade de que se venha a transformar a sua antiga oficina, em São Martinho de Galegos, num museu de olaria com o seu nome.
O seu trabalho é continuado actualmente pela neta Júlia Ramalho.
Rosa Ramalho
Rosa Ramalho (1888-1977) é o nome artístico de Rosa Barbosa Lopes, ceramista e figura emblemática da olaria tradicional portuguesa.
Rosa Ramalho nasceu a 14 de Agosto de 1888, na freguesia de São Martinho de Galegos (concelho de Barcelos). Filha de um sapateiro e de uma tecedeira, casou-se aos 18 anos com um moleiro e teve sete filhos. Aprendeu a trabalhar o barro desde muito nova, mas interrompeu a actividade durante cerca de 50 anos para cuidar da família. Só após a morte do marido, e já com 68 anos de idade, retomou o trabalho com o barro e começou a criar as figuras que a tornaram famosa. As suas peças simultaneamente dramáticas e fantasistas, denotadoras de uma imaginação prodigiosa, distinguiam-na de outros barristas e oleiros e proporcionaram-lhe uma fama que ultrapassou fronteiras.
Foi a António Quadros que se deveu a descoberta de Rosa Ramalho pela crítica artística e a sua divulgação nos meios "cultos". Foi a primeira barrista a ser conhecida individualmente pelo próprio nome e teve o reconhecimento, entre outros, da Presidência da República, que em 9 de Abril de 1981 lhe atribuiu o grau de Dama da Ordem de Sant'Iago da Espadaan . Em 1968 tinha-lhe sido também entregue a medalha "As Artes ao Serviço da Nação".
Sobre a artista há um livro de Mário Cláudio (Rosa, de 1988, integrado na Trilogia da mão) e uma curta-metragem documental de Nuno Paulo Bouça (À volta de Rosa Ramalho, de 1996). Actualmente dá nome a uma rua da cidade de Barcelos e a uma escola EB 2,3 da freguesia de Barcelinhos. Há também a possibilidade de que se venha a transformar a sua antiga oficina, em São Martinho de Galegos, num museu de olaria com o seu nome.
O seu trabalho é continuado actualmente pela neta Júlia Ramalho.
aula de Direito
.
Uma manhã, quando nosso novo professor de "Introdução ao Direito" entrou na sala, a primeira coisa que fez foi perguntar o nome a um aluno que estava sentado na primeira fila:
- Como te chamas?
- Chamo-me Juan, senhor.
- Saia de minha aula e não quero que voltes nunca mais! - gritou o desagradável professor.
Juan estava desconcertado. Quando voltou a si, levantou-se rapidamente, recolheu suas coisas e saiu da sala. Todos estávamos assustados e indignados porém ninguem falou nada.
- Agora sim! - e perguntou o professor - para que servem as leis?...
Seguíamos assustados porém pouco a pouco começamos a responder à sua pergunta:
- Para que haja uma ordem em nossa sociedade.
- Não! - respondia o professor.
- Para cumpri-las.
- Não!
- Para que as pessoas erradas paguem por seus atos.
- Não!!
- Será que ninguém sabe responder a esta pergunta?!
- Para que haja justiça - falou tímidamente uma garota.
- Até que enfim! É isso... para que haja justiça. E agora, para que serve a justiça?
Todos começávamos a ficar incomodados pela atitude tão grosseira. Porém, seguíamos respondendo:
- Para salvaguardar os direitos humanos...
- Bem, que mais? - perguntava o professor.
- Para diferençar o certo do errado... Para premiar a quem faz o bem...
- Ok, não está mal porém... respondam a esta pergunta: agi corretamente ao expulsar Juan da sala de aula?...
Todos ficamos calados, ninguem respondia.
- Quero uma resposta decidida e unânime!
- Não!! - respondemos todos a uma só voz.
- Poderia dizer-se que cometi uma injustiça?
- Sim!!!
- E por que ninguem fez nada a respeito? Para que queremos leis e regras se não dispomos da vontade necessária para pratica-las?
- Cada um de vocês tem a obrigação de reclamar quando presenciar uma injustiça. Todos. Não voltem a ficar calados, nunca mais!
- Vá buscar o Juan - disse, olhando-me fixamente.
Naquele dia recebi a lição mais prática no meu curso de Direito.
Quando não defendemos nossos direitos perdemos a dignidade e a dignidade não se negocia.
Uma manhã, quando nosso novo professor de "Introdução ao Direito" entrou na sala, a primeira coisa que fez foi perguntar o nome a um aluno que estava sentado na primeira fila:
- Como te chamas?
- Chamo-me Juan, senhor.
- Saia de minha aula e não quero que voltes nunca mais! - gritou o desagradável professor.
Juan estava desconcertado. Quando voltou a si, levantou-se rapidamente, recolheu suas coisas e saiu da sala. Todos estávamos assustados e indignados porém ninguem falou nada.
- Agora sim! - e perguntou o professor - para que servem as leis?...
Seguíamos assustados porém pouco a pouco começamos a responder à sua pergunta:
- Para que haja uma ordem em nossa sociedade.
- Não! - respondia o professor.
- Para cumpri-las.
- Não!
- Para que as pessoas erradas paguem por seus atos.
- Não!!
- Será que ninguém sabe responder a esta pergunta?!
- Para que haja justiça - falou tímidamente uma garota.
- Até que enfim! É isso... para que haja justiça. E agora, para que serve a justiça?
Todos começávamos a ficar incomodados pela atitude tão grosseira. Porém, seguíamos respondendo:
- Para salvaguardar os direitos humanos...
- Bem, que mais? - perguntava o professor.
- Para diferençar o certo do errado... Para premiar a quem faz o bem...
- Ok, não está mal porém... respondam a esta pergunta: agi corretamente ao expulsar Juan da sala de aula?...
Todos ficamos calados, ninguem respondia.
- Quero uma resposta decidida e unânime!
- Não!! - respondemos todos a uma só voz.
- Poderia dizer-se que cometi uma injustiça?
- Sim!!!
- E por que ninguem fez nada a respeito? Para que queremos leis e regras se não dispomos da vontade necessária para pratica-las?
- Cada um de vocês tem a obrigação de reclamar quando presenciar uma injustiça. Todos. Não voltem a ficar calados, nunca mais!
- Vá buscar o Juan - disse, olhando-me fixamente.
Naquele dia recebi a lição mais prática no meu curso de Direito.
Quando não defendemos nossos direitos perdemos a dignidade e a dignidade não se negocia.
segunda-feira, agosto 13, 2012
FESTIVAL DE CINEMA DE LOCARNO 2012
.
É FRANCÊS O FILME VENCEDOR
DO LEOPARDO D'OURO DO FES-
TIVAL.
Terminou hoje a 65ª edição do Festival de Cinema de Locarno, que decorre na Suíça, com o cinema português a ser muito bem elogiado. A forte presença portuguesa no festival, que contou com quatro curtas nacionais, foi premiada no palmarés com três prémios. O documentário “A Última Vez Que Vi Macau”, de João Rui Guerra da Mata e João Pedro Rodrigues, recebeu
uma menção honrosa especial do júri à personagem Candy, interpretada por Cindy Scrash. Segundo o júri, este prémio foi atribuído como representante da “imensa coragem do cinema português num período em que as falhas do Governo e sistemas sociais ameaçam a arte cinematográfica em todo o mundo”. ”A Última Vez Que Vi Macau” foi ainda reconhecido com o Boccalino d”Oro para melhor realização, prémio atribuído por jornalistas e críticos de cinema. A curta “O Que Arde Cura”, também do realizador João Rui Guerra da Mata, recebeu o prémio Legendagem Filme e Vídeo.
Olivier Père, o diretor artístico do Festival de Locarno, elogiou bastante o cinema português há dias, escrevendo que, “Portugal é um país que produz cinema, mas um cinema feito exclusivamente por artistas. Tem grandes mestres, os seus ‘poetas malditos’, mas também uma vanguarda jovem e incrivelmente talentosa”. Para além da atriz Ana Moreira ter feito parte do júri da secção Cineastas do Presente, Locarno fez uma homenagem aos 20 anos do Festival Curtas de Vila do Conde, exibindo quatro filmes.
O prémio mais apetecido no festival, o Leopardo de Ouro, foi entregue ao francês Jean-Claude Brisseau por “La Fille de Nulle Part”.
Competição Internacional
Leopardo de Ouro
La Fille de Nulle Part, de Jean-Claude Brisseau (França)
Prémio Especial do Júri
There Likes Me, de Bob Byington (EUA)
Melhor Realizador
Ying Liang, por When Night Falls (Coreia do Sul/China)
Melhor Atriz
An Nai, em When Night Falls (Coreia do Sul/China)
Melhor Ator
Walter Saabel, em The Shine of Day (Áustria)
Menção Especial do Júri
À personagem Candy, em A Última Vez que Vi Macau (Portugal)
Cineasta do Presente
Inori, de Pedro González-Rubio (Japão)
Melhor Realizador Emergente
Joel Potrykus, por Ape (EUA)
Prémio Especial do Júri Cine+
Not In Tel Aviv, de Nony Geffen (Israel)
Menção Especial
Tectonics, de Peter Bo Rappmund (EUA)
Primeira Obra
Melhor Primeiro Filme
Memories Look At Me, de Song Fang (China)
Menção Especial
Ape, de Joel Potrykus (EUA)
Pardi di Domani
Melhor Curta-Metragem Internacional
The Mass of Men, de Gabriel Gauchet (Reino Unido)
Leopardo de Prata
Nuclear Waste, de Myroslav Slaboshpytskiy (Ucrânia)
Menção Especial
Los Retratos, de Iván D. Gaona (Colômbia)
European Film Awards
Back of Beyond, de Michael Lennox (Reino Unido)
Legendagem Filme e Vídeo
O Que Arde Cura, de João Rui Guerra da Mata (Portugal)
É FRANCÊS O FILME VENCEDOR
DO LEOPARDO D'OURO DO FES-
TIVAL.
Terminou hoje a 65ª edição do Festival de Cinema de Locarno, que decorre na Suíça, com o cinema português a ser muito bem elogiado. A forte presença portuguesa no festival, que contou com quatro curtas nacionais, foi premiada no palmarés com três prémios. O documentário “A Última Vez Que Vi Macau”, de João Rui Guerra da Mata e João Pedro Rodrigues, recebeu
uma menção honrosa especial do júri à personagem Candy, interpretada por Cindy Scrash. Segundo o júri, este prémio foi atribuído como representante da “imensa coragem do cinema português num período em que as falhas do Governo e sistemas sociais ameaçam a arte cinematográfica em todo o mundo”. ”A Última Vez Que Vi Macau” foi ainda reconhecido com o Boccalino d”Oro para melhor realização, prémio atribuído por jornalistas e críticos de cinema. A curta “O Que Arde Cura”, também do realizador João Rui Guerra da Mata, recebeu o prémio Legendagem Filme e Vídeo.
Olivier Père, o diretor artístico do Festival de Locarno, elogiou bastante o cinema português há dias, escrevendo que, “Portugal é um país que produz cinema, mas um cinema feito exclusivamente por artistas. Tem grandes mestres, os seus ‘poetas malditos’, mas também uma vanguarda jovem e incrivelmente talentosa”. Para além da atriz Ana Moreira ter feito parte do júri da secção Cineastas do Presente, Locarno fez uma homenagem aos 20 anos do Festival Curtas de Vila do Conde, exibindo quatro filmes.
O prémio mais apetecido no festival, o Leopardo de Ouro, foi entregue ao francês Jean-Claude Brisseau por “La Fille de Nulle Part”.
Competição Internacional
Leopardo de Ouro
La Fille de Nulle Part, de Jean-Claude Brisseau (França)
Prémio Especial do Júri
There Likes Me, de Bob Byington (EUA)
Melhor Realizador
Ying Liang, por When Night Falls (Coreia do Sul/China)
Melhor Atriz
An Nai, em When Night Falls (Coreia do Sul/China)
Melhor Ator
Walter Saabel, em The Shine of Day (Áustria)
Menção Especial do Júri
À personagem Candy, em A Última Vez que Vi Macau (Portugal)
Cineasta do Presente
Inori, de Pedro González-Rubio (Japão)
Melhor Realizador Emergente
Joel Potrykus, por Ape (EUA)
Prémio Especial do Júri Cine+
Not In Tel Aviv, de Nony Geffen (Israel)
Menção Especial
Tectonics, de Peter Bo Rappmund (EUA)
Primeira Obra
Melhor Primeiro Filme
Memories Look At Me, de Song Fang (China)
Menção Especial
Ape, de Joel Potrykus (EUA)
Pardi di Domani
Melhor Curta-Metragem Internacional
The Mass of Men, de Gabriel Gauchet (Reino Unido)
Leopardo de Prata
Nuclear Waste, de Myroslav Slaboshpytskiy (Ucrânia)
Menção Especial
Los Retratos, de Iván D. Gaona (Colômbia)
European Film Awards
Back of Beyond, de Michael Lennox (Reino Unido)
Legendagem Filme e Vídeo
O Que Arde Cura, de João Rui Guerra da Mata (Portugal)
A 13 de AGOSTO nasceu CARLOS EDUARDO NOVAES
.
Carlos Eduardo de Agostini Novaes(Rio de Janeiro, 13 de agosto de 1940) é advogado, cronista, romancista, contista e dramaturgo brasileiro
Carlos Eduardo de Agostini Novaes nasceu no bairro da Tijuca, cidade do Rio de Janeiro, formou-se em Direito em Salvador - Universidade Federal da Bahia - e iniciou-se na imprensa no jornal carioca Última Hora. Permaneceu por 17 anos no Jornal do Brasil, onde entrou como repórter de Esportes e saiu como cronista. Ainda como cronista, esteve por três anos no jornal O Dia, de onde saiu, em 1991, para ocupar o cargo de Secretário de Cultura da cidade do Rio de Janeiro. Com um estilo provocativo e um humor mordaz, Carlos Eduardo Novaes se firmou como um de nossos mais aclamados escritores. Carioca, viveu alguns anos em Salvador, onde concluiu o curso de Direito na Universidade Federal da Bahia, além de ter-se experimentado como empresário numa fábrica de sorvetes e numa empresa ambulante de dedetização, atividade que ilustra orgulhosamente seu currículo: "Conheço a fundo a sociologia da barata". No Rio de Janeiro, foi redator do Jornal do Brasil, onde começou escrevendo palpites para a loteria esportiva. "Ninguém nunca fez os 13 pontos com meus palpites, mas se divertiam a valer", costuma lembrar. Ainda no JB, deslanchou uma carreira de sucesso como cronista de humor, sendo considerado por muitos o sucessor de Stanislaw Ponte Preta. Suas crônicas fizeram a história divertida da cidade, do país e do mundo, trazendo sempre o colorido marcante de seu humor inteligente e crítico, muitas vezes de uma sutileza molestante.
Conto
1983 - O Estripador de Laranjeiras
Crônica
1974 - O Caos Nosso de Cada Dia
1975 - A Travessia da Via Crucis
1976 - Os Mistérios de Aquém -
1977 - O Quiabo Comunista
1978 - O Chá das Duas
1979 - O Balé Quebra-Nós
1979 - A Língua de Fora
1980 - A Cadeira do Dragão
1981 - Democracia à Vista!
1983 - Crônica de uma Brisa Eleitoral
1984 - Deus É Brasileiro?
1984 - A Travessia Americana
1985 - O Day After do Carioca
1986 - Na República do Jerimum
1987 - O Cruzado de Direita
1987 - Homem, Mulher e Cia. Ltda.
1990 - O País dos Imexíveis
1994 - A Cadeira do Dentista e Outras Crônicas
1997 - La lá lala lá
2001 - As Tranças do Rei Careca
2008 - Poeira em Alto Mar
Humor
1983 - Capitalismo para Principiantes
1995 - É Dando que Se Recebe e mais 1499 Frases Tiradas da Boca da História: 1964-1994
1996 - Sexo para Principiantes
1997 - História do Brasil para Principiantes
2001 - Cidadania para Principiantes
[editar] Romance
1975 - A História de Cândido Urbano Urubu
1982 - Mengo, uma Odisséia no Oriente
1988 - A Próxima Novela
Literatura infanto-juvenil
1976 - Cândido Urbano Urubu
1977 - Juvenal Ouriço Repórter
1993 - Casé, o Jacaré que Anda em Pé
1995 - O Menino sem Imaginação
1999 - O Imperador da Ursa Maior
2006 - A Lágrima do Robô
Peças de teatro
1975 - A Mulher Integral
1978 - WM, na Boca do Túnel
1986 - Confidências de um Espermatozóide Careca
1989 - Quem Votou para Presidente?
1991 - O Tiro que Mudou a História
2002 - Diálogo do Pênis
Carlos Eduardo de Agostini Novaes(Rio de Janeiro, 13 de agosto de 1940) é advogado, cronista, romancista, contista e dramaturgo brasileiro
Carlos Eduardo de Agostini Novaes nasceu no bairro da Tijuca, cidade do Rio de Janeiro, formou-se em Direito em Salvador - Universidade Federal da Bahia - e iniciou-se na imprensa no jornal carioca Última Hora. Permaneceu por 17 anos no Jornal do Brasil, onde entrou como repórter de Esportes e saiu como cronista. Ainda como cronista, esteve por três anos no jornal O Dia, de onde saiu, em 1991, para ocupar o cargo de Secretário de Cultura da cidade do Rio de Janeiro. Com um estilo provocativo e um humor mordaz, Carlos Eduardo Novaes se firmou como um de nossos mais aclamados escritores. Carioca, viveu alguns anos em Salvador, onde concluiu o curso de Direito na Universidade Federal da Bahia, além de ter-se experimentado como empresário numa fábrica de sorvetes e numa empresa ambulante de dedetização, atividade que ilustra orgulhosamente seu currículo: "Conheço a fundo a sociologia da barata". No Rio de Janeiro, foi redator do Jornal do Brasil, onde começou escrevendo palpites para a loteria esportiva. "Ninguém nunca fez os 13 pontos com meus palpites, mas se divertiam a valer", costuma lembrar. Ainda no JB, deslanchou uma carreira de sucesso como cronista de humor, sendo considerado por muitos o sucessor de Stanislaw Ponte Preta. Suas crônicas fizeram a história divertida da cidade, do país e do mundo, trazendo sempre o colorido marcante de seu humor inteligente e crítico, muitas vezes de uma sutileza molestante.
Conto
1983 - O Estripador de Laranjeiras
Crônica
1974 - O Caos Nosso de Cada Dia
1975 - A Travessia da Via Crucis
1976 - Os Mistérios de Aquém -
1977 - O Quiabo Comunista
1978 - O Chá das Duas
1979 - O Balé Quebra-Nós
1979 - A Língua de Fora
1980 - A Cadeira do Dragão
1981 - Democracia à Vista!
1983 - Crônica de uma Brisa Eleitoral
1984 - Deus É Brasileiro?
1984 - A Travessia Americana
1985 - O Day After do Carioca
1986 - Na República do Jerimum
1987 - O Cruzado de Direita
1987 - Homem, Mulher e Cia. Ltda.
1990 - O País dos Imexíveis
1994 - A Cadeira do Dentista e Outras Crônicas
1997 - La lá lala lá
2001 - As Tranças do Rei Careca
2008 - Poeira em Alto Mar
Humor
1983 - Capitalismo para Principiantes
1995 - É Dando que Se Recebe e mais 1499 Frases Tiradas da Boca da História: 1964-1994
1996 - Sexo para Principiantes
1997 - História do Brasil para Principiantes
2001 - Cidadania para Principiantes
[editar] Romance
1975 - A História de Cândido Urbano Urubu
1982 - Mengo, uma Odisséia no Oriente
1988 - A Próxima Novela
Literatura infanto-juvenil
1976 - Cândido Urbano Urubu
1977 - Juvenal Ouriço Repórter
1993 - Casé, o Jacaré que Anda em Pé
1995 - O Menino sem Imaginação
1999 - O Imperador da Ursa Maior
2006 - A Lágrima do Robô
Peças de teatro
1975 - A Mulher Integral
1978 - WM, na Boca do Túnel
1986 - Confidências de um Espermatozóide Careca
1989 - Quem Votou para Presidente?
1991 - O Tiro que Mudou a História
2002 - Diálogo do Pênis
PRELIMINARES
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Uma senhora de meia-idade teve um ataque de coração e foi parar ao hospital.
Na mesa de operações, quase às portas da morte, vê Deus e pergunta:
- Já está na minha altura?
Deus responde:
- Ainda não. Tens mais 43 anos, 2 meses e 8 dias de vida.
Depois de recuperar, a senhora decide ficar no Hospital e fazer uma lipoaspiração, algumas cirurgias plásticas, um facelift,...
Como tinha ainda alguns anos de vida, achou que poderia ficar ainda bonita e gozar o resto dos seus dias.
Quando saiu do Hospital, ao atravessar a rua, foi atropelada por uma ambulância e morreu.
A senhora, furiosa, ao encontrar-se com Deus, pergunta-lhe:
- Então eu não tinha mais 40 anos de vida? Porque que é que não me desviastes do caminho da ambulância?
Deus responde:
- Porra ! Eras tu ?! Nem te reconheci !...
sábado, agosto 11, 2012
estórias do RC
.
No RC, antigamente, e graças aos horários de turnos, viajava-se bastante.
Na época, havia muito maior possibilidade de "voar free", pois, quase todas as Companhias, para além dos ID normais ofereciam um número ilimitado de bilhetes, bastando meter o pedido, e, de fax-resposta na mão, tentar o embarque.
A South African Airways operava então um voo que fazia JNBLISROM, que, da escala de Lisboa ,partia para Roma às 05,50 da madrugada, chegando às 08,20. Era óptimo para usar nas folgas, sobretudo as de meio de semana, pois , permitia dois tipos de utilização. Ou se ia de manhã e regressava no mesmo dia no voo que saía de Roma às 8 e meia da noite ( 12 horas em Roma), ou se regressava no dia seguinte à mesma hora.
Numa dessas ocasiões, em que fomos a Roma especialmente para vêr "O último tango em Paris", que na altura era proibido em Portugal, não conseguimos lugar na Pensão Danúbio, o "poiso" mais frequente naquela cidade, do pessoal do RC. Depois de muito procurar alternativa, só conseguimos numa outra pensão, afastada do circuito normal.
No dia seguinte, quando me dirigia à recepção da Pensão, afim de tentar telefonar para casa, soou a campaínha da Porta de entrada. Como não vi ninguém no balcão, abri a porta, e, então, bem, então, depararam-se-me dois turistas com o ar mais cansado do mundo, que de malas na mão , procuravam vaga na Pensão. Eram o Bento e o Carlos Santos ,nossos colegas de Secção , ((hoje comissários de bordo), no seu primeiro dia de folga e a chegar a Roma. Entre milhares de pensões que a cidade tem....
-O que é que tu estás a fazer aqui?. berraram os 2 em uníssono!!!!
No RC, antigamente, e graças aos horários de turnos, viajava-se bastante.
Na época, havia muito maior possibilidade de "voar free", pois, quase todas as Companhias, para além dos ID normais ofereciam um número ilimitado de bilhetes, bastando meter o pedido, e, de fax-resposta na mão, tentar o embarque.
A South African Airways operava então um voo que fazia JNBLISROM, que, da escala de Lisboa ,partia para Roma às 05,50 da madrugada, chegando às 08,20. Era óptimo para usar nas folgas, sobretudo as de meio de semana, pois , permitia dois tipos de utilização. Ou se ia de manhã e regressava no mesmo dia no voo que saía de Roma às 8 e meia da noite ( 12 horas em Roma), ou se regressava no dia seguinte à mesma hora.
Numa dessas ocasiões, em que fomos a Roma especialmente para vêr "O último tango em Paris", que na altura era proibido em Portugal, não conseguimos lugar na Pensão Danúbio, o "poiso" mais frequente naquela cidade, do pessoal do RC. Depois de muito procurar alternativa, só conseguimos numa outra pensão, afastada do circuito normal.
No dia seguinte, quando me dirigia à recepção da Pensão, afim de tentar telefonar para casa, soou a campaínha da Porta de entrada. Como não vi ninguém no balcão, abri a porta, e, então, bem, então, depararam-se-me dois turistas com o ar mais cansado do mundo, que de malas na mão , procuravam vaga na Pensão. Eram o Bento e o Carlos Santos ,nossos colegas de Secção , ((hoje comissários de bordo), no seu primeiro dia de folga e a chegar a Roma. Entre milhares de pensões que a cidade tem....
-O que é que tu estás a fazer aqui?. berraram os 2 em uníssono!!!!
quinta-feira, agosto 09, 2012
a 9 de Agosto de 1995, aconteceu o MASSACRE DE CORUMBIARA
.
Massacre de Corumbiara
O massacre de Corumbiara foi o resultado de um conflito violento ocorrido em 9 de agosto de 1995 no município de Corumbiara, no estado de Rondônia. O conflito começou quando policiais entraram em confronto com camponeses sem-terra que estavam ocupando uma área, resultando na morte de 12 pessoas, entre elas uma criança de nove anos e dois policiais.
Em agosto de 1995, cerca de 600 camponeses haviam se mobilizado para tomar a Fazenda Santa Elina, tendo construído um acampamento no latifúndio improdutivo. Na madrugada do dia 9, por volta das três horas, pistoleiros armados, recrutados nas fazendas da região, além de soldados da Polícia Militar com os rostos cobertos, iniciaram os ataques ao acampamento.
O número oficial de mortos no massacre é de 16 pessoas e há sete desaparecidos. Para os agricultores, entretanto, o número de mortos pode ter passado de 100 pois, segundo eles, muitos mais teriam sido mortos por policiais e jagunços, e enterrados sumariamente. Depois de horas de tiroteio, os camponeses não tinham mais munições para suas espingardas. O Comando de Operações Especiais, comandado na época pelo capitão José Hélio Cysneiros Pachá, jogou bombas de gás lacrimogênio e acendeu holofotes contra as famílias. A chacina ocorreu no governo do agora senador Valdir Raupp (PMDB).
Mulheres foram usadas como escudo humano pelos policiais e pelos jagunços do fazendeiro Antenor Duarte. A pequenina Vanessa, de apenas seis anos, teve o corpo trespassado por uma bala "perdida", quando corria junto com sua família. Cinquenta e cinco posseiros ficaram gravemente feridos. Os laudos tanatoscópicos provaram execuções sumárias. O bispo de Guajará Mirim, dom Geraldo Verdier, recolheu amostras de ossos calcinados em fogueiras do acampamento e enviou a Faculté de Médicine Paris-Oeste, que confirmou a cremação de corpos humanos no acampamento da fazenda.
Desde 1985 os camponeses se organizavam, tendo criado as vilas de Alto Guarajús, Verde Seringal, Rondolândia, e mais tarde o povoado de Nova Esperança - posteriormente cidade de Corumbiara. Dez anos depois, foram vítimas da chacina. E até hoje os parentes das vítimas aguardam a indenização. É uma das vergonhas de Rondônia. É uma das vergonhas nacionais.
A assessoria jurídica da CPT RO e a CJP (Comissão Justiça e Paz de Porto Velho) acompanham o processo judicial a favor da indenização das famílias vítimas da chacina.
Massacre de Corumbiara
O massacre de Corumbiara foi o resultado de um conflito violento ocorrido em 9 de agosto de 1995 no município de Corumbiara, no estado de Rondônia. O conflito começou quando policiais entraram em confronto com camponeses sem-terra que estavam ocupando uma área, resultando na morte de 12 pessoas, entre elas uma criança de nove anos e dois policiais.
Em agosto de 1995, cerca de 600 camponeses haviam se mobilizado para tomar a Fazenda Santa Elina, tendo construído um acampamento no latifúndio improdutivo. Na madrugada do dia 9, por volta das três horas, pistoleiros armados, recrutados nas fazendas da região, além de soldados da Polícia Militar com os rostos cobertos, iniciaram os ataques ao acampamento.
O número oficial de mortos no massacre é de 16 pessoas e há sete desaparecidos. Para os agricultores, entretanto, o número de mortos pode ter passado de 100 pois, segundo eles, muitos mais teriam sido mortos por policiais e jagunços, e enterrados sumariamente. Depois de horas de tiroteio, os camponeses não tinham mais munições para suas espingardas. O Comando de Operações Especiais, comandado na época pelo capitão José Hélio Cysneiros Pachá, jogou bombas de gás lacrimogênio e acendeu holofotes contra as famílias. A chacina ocorreu no governo do agora senador Valdir Raupp (PMDB).
Mulheres foram usadas como escudo humano pelos policiais e pelos jagunços do fazendeiro Antenor Duarte. A pequenina Vanessa, de apenas seis anos, teve o corpo trespassado por uma bala "perdida", quando corria junto com sua família. Cinquenta e cinco posseiros ficaram gravemente feridos. Os laudos tanatoscópicos provaram execuções sumárias. O bispo de Guajará Mirim, dom Geraldo Verdier, recolheu amostras de ossos calcinados em fogueiras do acampamento e enviou a Faculté de Médicine Paris-Oeste, que confirmou a cremação de corpos humanos no acampamento da fazenda.
Desde 1985 os camponeses se organizavam, tendo criado as vilas de Alto Guarajús, Verde Seringal, Rondolândia, e mais tarde o povoado de Nova Esperança - posteriormente cidade de Corumbiara. Dez anos depois, foram vítimas da chacina. E até hoje os parentes das vítimas aguardam a indenização. É uma das vergonhas de Rondônia. É uma das vergonhas nacionais.
A assessoria jurídica da CPT RO e a CJP (Comissão Justiça e Paz de Porto Velho) acompanham o processo judicial a favor da indenização das famílias vítimas da chacina.
PRELIMINARES
.
Quando a vizinha passava o papagaio gritava-lhe:
> Bom dia grande putona !
> Todos os dias era isto, até que a mulher não aguentou e queixou-se ao dono do papagai .
O dono de castigo pintou-o de preto.
> No dia seguinte a vizinha passou e o papagaio não disse nada.
> A mulher com ar triunfante provocou-o. Então agora estás calado não é ?
> O papagaio com ar importante e depreciativo, respondeu-lhe: Quando estou de smoking não falo com putas !!
Quando a vizinha passava o papagaio gritava-lhe:
> Bom dia grande putona !
> Todos os dias era isto, até que a mulher não aguentou e queixou-se ao dono do papagai .
O dono de castigo pintou-o de preto.
> No dia seguinte a vizinha passou e o papagaio não disse nada.
> A mulher com ar triunfante provocou-o. Então agora estás calado não é ?
> O papagaio com ar importante e depreciativo, respondeu-lhe: Quando estou de smoking não falo com putas !!
quarta-feira, agosto 08, 2012
terça-feira, agosto 07, 2012
A 7 de Agosto nasceu IDALDINA DIAS
.
Pois é ,é da DINA que se trata.
A nossa colega e Presidente Dina festeja hoje o seu aniversário , e já decorre na nossa SALA DE CONVIVIO DO RC (facebook) a festa com muitos bolos oferecidos pelo Cascada, e champagne à descrição.
Para os que não estão (ainda) a participar na nossa SALA DE CONVIVIO DO RC, aqui deixo umas imagens
(CLICAR PARA AUMENTAR)
Logo pela manhã, a após a primeira informação de que é hoje o dia de anivers+ário da Dina,
(CLICAR PARA AUMENTAR)
começaram a aparecer as primeiras reacções, como esta do Cascada , as primeiras felicitações, bolos, champagne
(CLICAR PARA AUMENTAR)
flores ,felicitações e comentários, que irão decorrer ,claro,o dia todo, sendo estes apenas os primeiros.
Para os mais antigos do RC, lembremos a DINA tal qual a conhecemos no 7º.andar do edificio 25
aqui entre o Sampaio e o Chico Dias.
Parabens da TRANCA, que venha agora a fatia de bolo a sério
Pois é ,é da DINA que se trata.
A nossa colega e Presidente Dina festeja hoje o seu aniversário , e já decorre na nossa SALA DE CONVIVIO DO RC (facebook) a festa com muitos bolos oferecidos pelo Cascada, e champagne à descrição.
Para os que não estão (ainda) a participar na nossa SALA DE CONVIVIO DO RC, aqui deixo umas imagens
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Logo pela manhã, a após a primeira informação de que é hoje o dia de anivers+ário da Dina,
(CLICAR PARA AUMENTAR)
começaram a aparecer as primeiras reacções, como esta do Cascada , as primeiras felicitações, bolos, champagne
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flores ,felicitações e comentários, que irão decorrer ,claro,o dia todo, sendo estes apenas os primeiros.
Para os mais antigos do RC, lembremos a DINA tal qual a conhecemos no 7º.andar do edificio 25
aqui entre o Sampaio e o Chico Dias.
Parabens da TRANCA, que venha agora a fatia de bolo a sério
a 7 de Agosto, nasceu CAETANO VELOSO
.
FESTEJA HOJE ANIVERSÁRIO
O GRANDE CAETANO VELOSO
Caetano Veloso (nascido Caetano Emanuel Viana Teles Veloso em Santo Amaro da Purificação, 7 de agosto de 1942) é um músico, produtor, arranjador e escritor brasileiro. Com uma carreira que já ultrapassa quatro décadas, Caetano construiu uma obra musical marcada pela releitura e renovação, considerada de grande valor intelectual e poético.
Embora desde cedo já tivesse aprendido a tocar violão em Salvador, escrito entre os anos de 1960 e 1962 críticas de cinema para o Diário de Notícias, conhecido o trabalho dos cantores de rádios e dos músicos de bossa nova—notavelmente João Gilberto, sua maior influência e com quem dividiria o palco anos mais tarde—Veloso iniciou seu trabalho profissionalmente em 1965 com o compacto "Cavaleiro/Samba em Paz", enquanto acompanhava a irmã mais nova Maria Bethânia por suas apresentações nacionais do espetáculo "Opinião", no Rio de Janeiro. Nessa década conhece Gilberto Gil, Gal Costa e Tom Zé, participa dos festivais de música popular da Rede Record e compõe trilhas de filmes. Em 1967 sai seu primeiro LP, Domingo, com Gal Costa, e no ano seguinte lidera o movimento chamado Tropicalismo, que renovou o cenário musical brasileiro e os modos de se apresentar e criar música no Brasil, através do disco Tropicália ou Panis et Circensis ao lado de vários músicos. Em 1968, face à ditadura militar, compõe o hino "É Proibido Proibir", que é desclassificada e amplamente vaiada durante o III Festival Internacional da Canção.
Em 1969, é preso pelo regime militar e parte para exílio político em Londres, onde lança Caetano Veloso (1971), disco triste com canções compostas em inglês e endereçadas aos que ficaram no Brasil. Transa (1972) representou seu retorno ao país e seu experimento com compassos de reggae. Em 1976, une-se a Gal, Gil e Bethânia para formar o Doces Bárbaros, típico grupo hippie dos anos 70, lançando um disco, Doces Bárbaros, e saindo em turnê. Na década de 80, mais sóbrio, apadrinhou e se inspirou nos grupos de rocks nacionais, aventurou-se na produções dos discos Outras Palavras, Cores, Nomes, Uns e Velô, e em 1986 participou de um programa de televisão com Chico Buarque. Na década de 90, escreveu Verdade Tropical (1997), e o disco Livro (1998) ganha o Prêmio Grammy em 2000, na categoria World Music. Com A Foreign Sound cantou clássicos norte-americanos e em 2006 lançou o álbum Cê, fruto de sua experimentação com o rock e o underground. Unindo estes gêneros ao samba, Zii e Zie de 2009—seu último disco lançado até agora—fechou a parceria com a Banda Cê.
Caetano Veloso é considerado um dos artistas brasileiros mais influentes desde a década de 60 e já foi chamado de "aedo pós-moderno". Em 2004, foi considerado um dos mais respeitados e produtivos músicos latino-americanos do mundo, tendo mais de cinqüenta discos disponíveis e canções em trilhas sonoras de filmes como Hable con Ella de Pedro Almodovar e Frida de Julie Taymor. Ao longo de sua carreira, também se converteu numa das personalidades mais polêmicas e com maior força de opinião nacional. É uma das figuras mais importantes da música popular brasileira, considerado internacionalmente um dos melhores compositores do século XX, sendo comparado a nomes como Bob Dylan, Bob Marley e Lennon/McCartney
FESTEJA HOJE ANIVERSÁRIO
O GRANDE CAETANO VELOSO
Caetano Veloso (nascido Caetano Emanuel Viana Teles Veloso em Santo Amaro da Purificação, 7 de agosto de 1942) é um músico, produtor, arranjador e escritor brasileiro. Com uma carreira que já ultrapassa quatro décadas, Caetano construiu uma obra musical marcada pela releitura e renovação, considerada de grande valor intelectual e poético.
Embora desde cedo já tivesse aprendido a tocar violão em Salvador, escrito entre os anos de 1960 e 1962 críticas de cinema para o Diário de Notícias, conhecido o trabalho dos cantores de rádios e dos músicos de bossa nova—notavelmente João Gilberto, sua maior influência e com quem dividiria o palco anos mais tarde—Veloso iniciou seu trabalho profissionalmente em 1965 com o compacto "Cavaleiro/Samba em Paz", enquanto acompanhava a irmã mais nova Maria Bethânia por suas apresentações nacionais do espetáculo "Opinião", no Rio de Janeiro. Nessa década conhece Gilberto Gil, Gal Costa e Tom Zé, participa dos festivais de música popular da Rede Record e compõe trilhas de filmes. Em 1967 sai seu primeiro LP, Domingo, com Gal Costa, e no ano seguinte lidera o movimento chamado Tropicalismo, que renovou o cenário musical brasileiro e os modos de se apresentar e criar música no Brasil, através do disco Tropicália ou Panis et Circensis ao lado de vários músicos. Em 1968, face à ditadura militar, compõe o hino "É Proibido Proibir", que é desclassificada e amplamente vaiada durante o III Festival Internacional da Canção.
Em 1969, é preso pelo regime militar e parte para exílio político em Londres, onde lança Caetano Veloso (1971), disco triste com canções compostas em inglês e endereçadas aos que ficaram no Brasil. Transa (1972) representou seu retorno ao país e seu experimento com compassos de reggae. Em 1976, une-se a Gal, Gil e Bethânia para formar o Doces Bárbaros, típico grupo hippie dos anos 70, lançando um disco, Doces Bárbaros, e saindo em turnê. Na década de 80, mais sóbrio, apadrinhou e se inspirou nos grupos de rocks nacionais, aventurou-se na produções dos discos Outras Palavras, Cores, Nomes, Uns e Velô, e em 1986 participou de um programa de televisão com Chico Buarque. Na década de 90, escreveu Verdade Tropical (1997), e o disco Livro (1998) ganha o Prêmio Grammy em 2000, na categoria World Music. Com A Foreign Sound cantou clássicos norte-americanos e em 2006 lançou o álbum Cê, fruto de sua experimentação com o rock e o underground. Unindo estes gêneros ao samba, Zii e Zie de 2009—seu último disco lançado até agora—fechou a parceria com a Banda Cê.
Caetano Veloso é considerado um dos artistas brasileiros mais influentes desde a década de 60 e já foi chamado de "aedo pós-moderno". Em 2004, foi considerado um dos mais respeitados e produtivos músicos latino-americanos do mundo, tendo mais de cinqüenta discos disponíveis e canções em trilhas sonoras de filmes como Hable con Ella de Pedro Almodovar e Frida de Julie Taymor. Ao longo de sua carreira, também se converteu numa das personalidades mais polêmicas e com maior força de opinião nacional. É uma das figuras mais importantes da música popular brasileira, considerado internacionalmente um dos melhores compositores do século XX, sendo comparado a nomes como Bob Dylan, Bob Marley e Lennon/McCartney
segunda-feira, agosto 06, 2012
gente nossa - o JOÃO ROQUE
.
O JOÃO ROQUE nosso colega da Delegação da TAP - Geneve, tem tido uma ligação intensa com A TRANCA, primeiro com o RC e agora com o REV.
Foi participante e vencedor dos Palpites da TRANCA e agora também com o noso outro blog A CASA DAS PRIMAS.
O JOÃO ROQUE nosso colega da Delegação da TAP - Geneve, tem tido uma ligação intensa com A TRANCA, primeiro com o RC e agora com o REV.
Foi participante e vencedor dos Palpites da TRANCA e agora também com o noso outro blog A CASA DAS PRIMAS.
A 6 de Agosto nasceu ALFRED TENNYSON
Alfred Tennyson
Alfred Tennyson, 1º Barão de Tennyson (Somersby, 6 de agosto de 1809 – 6 de outubro de 1892), foi um poeta inglês. Estudou no Trinity College, em Cambridge. Viveu longos anos com sua esposa na ilha de Wight por seu amor à vida sossegada do campo.
Muita da sua poesia baseou-se em temas clássicos mitológicos, embora In Memoriam tenha sido escrito em honra de Arthur Hallam, um poeta amigo e colega de Trinity College, Cambridge, que esteve noivo da sua irmã, mas que que morreu devido a uma hemorragia cerebral antes de casar. Uma das obras mais famosas de Tennyson é Idylls of the King (1885), um conjunto de poemas narrativos baseados nas aventuras do Rei Artur e dos seus Cavaleiros da Távola Redonda, inspirados nas lendas antigas de Thomas Malory. A obra foi dedicada ao Princípe Alberto, o consorte da Rainha Vitória. Tennyson fez também algumas incursões pelo teatro, mas as suas peças tiveram pouco sucesso durante a sua vida.
Alfred Tennyson nasceu em Somersby, Lincolnshire, o quarto filho de doze de um pároco e descendente do Rei Eduardo III de Inglaterra. De acordo com algumas fontes, "o seu avô, George Tennyson, descende dos Tennysons de classe média, e por via de Elizabeth Clayton, de Edmund, Duque de Somerset, dez gerações antes, e ainda mais para trás, até Eduardo III."
O seu pai, George Clayton Tennyson (1778–1831), foi pároco de Somersby (1807–1831), de Benniworth e de Bag Enderby, e vigário de Grimsby (1815). O reverendo era o mais velho de dois filhos, mas foi deserdado na juventude pelo seu pai, o proprietário George Tennyson (1750–1835) (que pertencia à aristocracia de Lincolnshire e era dono de Bayons Manor e Usselby Hall),[2] a favor do seu irmão mais novo Charles, que posteriormente viria a ser conhecido por Charles Tennyson d'Eyncourt. O Reverendo George Clayton Tennyson criou uma família numerosa e "foi um homem superiormente dotado e de interesses variados, tendo tido razoável sucesso na arquitectura, pintura, música e poesia."[2] O Reverendo Tennyson "vivia uma vida confortável para um pároco de província e a sua gestão financeira astuta permitiu à família passar os meses de Verão em Mablethorpe and Skegness, na costa oriental de Inglaterra."[2] A sua mãe, Elizabeth Fytche (1781–1865), era filha de Stephen Fytche (1734–1799), vigário de Louth (1764) e pároco de Withcall (1780), uma pequena aldeia entre Horncastle e Louth.[2] O pai de Tennyson teve "especial atenção à educação e formação dos seus filhos."[2]
Tennyson e dois dos seus irmão mais velhos já escrevia poesia na adolescência, e uma colecção de poemas dos três foi publicada localmente quando Alfred tinha apenas 17 anos. Um dos seus irmãos, Charles Tennyson Turner casou posteriormente com Louisa Sellwood, a irmão mais velha da futura mulher de Alfred; o outro irmão poeta foi Frederick Tennyson.
Tennyson começou por estudar na Louth Grammar School durante quatro anos (1816-1820),] passando depois para a Scaitcliffe School, em Englefield Green e posteriormente para a King Edward VI Grammar School, em Louth. Foi admitido no Trinity College, Cambridge em 1828, onde aderiu aos Cambridge Apostles ("Apóstolos de Cambridge"), uma sociedade secreta. Em Cambridge, Tennyson conheceu Arthur Henry Hallam, que se tornaria o seu melhor amigo. A sua primeira publicação foi uma colectânea das "suas rimas de rapaz e das do seu irmão mais velho, Charles" intitulada Poems bY Two Brothers ("Poemas por Dois Irmãos"), publicada em 1827.
Em 1829, foi galardoado com a Chancellor's Gold Medal ("Medalha de Ouro do Reitor") em Cambridge, premiando uma das suas primeiras obras "Timbuctoo", o que "era considerado uma honra para um jovem de vinte anos".[2] Publicou a sua primeira colectânea de poemas a solo, Poems Chiefly Lyrical em 1830. "Claribel" e "Mariana", que mais tarde viriam a tomar lugar entre os pomas mais celebrados de Tennyson, estavam incluídos neste volume. Embora menorizado por alguns críticos como sentimental, os seus versos rapidamente se tornaram muito populares e proporcionaram a Tennyson a atenção de escritores famosos do seu tempo, incluindo Samuel Taylor Coleridge.
Regresso a Lincolnshire
Na Primavera de 1832 o pai de Tennyson morreu, obrigando-o a deixar Cambridge antes de terminar a sua licenciatura. Regressou para a paróquia, onde foi autorizado a viver por mais seis anos, sustentando a sua mãe viúva e a sua grande prole. O seu amigo Arthur Hallam visitava-o durante o Verão, e acabou por ficar noivo da irmã de Tennyson, Emilia Tennyson.
Em 1833, Tennyson publicou o seu segundo livro de poesia, que incluía o poema, The Lady of Shalott, que viria a ser um dos seus poemas mais apreciados. Este livro foi recebido com fortes críticas, o que desencorajou Tennyson de publicar, embora não de continuar a escrever. No mesmo ano, Hallam sofreu uma hemorragia cerebral durante umas férias em Viena e morreu. Alfred ficou desolado, mas tão fortes emoções influenciaram os seus poemas de tal forma que o corpo de poesia que posteriormente produziu é hoje considerado entre o que de melhor se escreveu no mundo. Todavia, á morte de Hallam seguiram-se dez anos de silêncio poético!
Tennyson e a sua família foram autorizados a manter-se na paróquia por algum tempo, mas acabou por se mudar para Essex, na Inglaterra, onde um investimento mal informado numa empresa de estatuária religiosa em madeira rapidamente lhe fez perder a maior parte do património financeiro da família.
Reconhecimento
Em 1842, quando já vivia modestamente em Londres, Tennyson publicou dois volumes de Poems ("Poemas"), o primeiro dos quais incluía poemas já anteriormente publicados, e o segundo era sobretudo composto por poesia inédita. Foram um sucesso imediato. Poemas destes livros, como Locksley Hall, Tithonus e Ulysses, ficaram famosos. The Princess: A Medley, uma sátira sobre a educação feminina, que apareceu em 1847, também ficou muito popular. William Schwenck Gilbert adaptaria mais tarde esta obra, parodiando-a, duplamente: na peça de teatro The Princess (1870) e em Princess Ida (1884).
Foi em 1850 que Tennyson atingiu o pináculo da sua carreira, quando publicou a sua obra-prima In Memoriam A.H.H., dedicada a Hallam. Mais tarde, nesse mesmo ano, foi nomeado Poeta laureado, sucedendo a William Wordsworth. No mesmo ano, a 13 de Junho, Tennyson casou com Emily Sellwood, que conhecia desde a infância, na aldeia de Shiplake. Tiveram dois filhos, Hallam (nascido a 11 de Agosto de 1852) - baptizado com o nome do seu grande amigo falecido - e Lionel (nascido a 16 de Março de 1854).
Poeta laureado
Estátua de Tennyson na igreja do Trinity College, Cambridge.
Tennyson foi Poeta laureado de 1850 até à sua morte, produzindo poesia adequada ao cargo, mas muitas vezes apenas medíocre, como por exemplo um poema de boas vindas e Alexandra da Dinamarca, aquando da sua chegada à Grã-Bretanha para casar com o futuro Rei Eduardo VII do Reino Unido. Em 1885, Tennyson compõs uma das suas obras mais conhecidas,The Charge of the Light Brigade ("A Carga da Brigada Ligeira"), um tributo dramático à cavaleiros britânicos envolvidos na desastrosa Carga da Cavalaria Ligeira de 25 de Outubro de 1854, na Guerra da Crimeia. Outras obras escritas como Poeta laureado foram Ode on the Death of the Duke of Wellington ("Ode à Morte do Duque de Wellington") e Ode Sung at the Opening of the International Exhibition ("Ode Cantada na Inauguração da Exposição Internacional").
A Rainha Vitória foi uma forte admiradora da obra de Tennyson, e em 1884 concedeu-lhe o título de "Barão Tennyson" de Aldworth, no Condado de Sussex e de Freshwater da Ilha de Wight. Tennyson começou por declinar o baronato em 1865 e 1868 (quando patrocinado por Benjamin Disraeli),mas acabou por o aceitar em 1883 a solicitação do primeiro-ministro Gladstone, tomando o seu lugar na Câmara dos Lordes do Parlamento do Reino Unido em 11 de Março de 1884.[2] e tornando-se o primeiro escritor inglês a quem foi concedida tal honraria. Tennyson, um homem emocional e peculiar, nunca se sentiu confortável com esta posição, que teria aceite apenas para assegurar o futuro do seu filho Halam.
A vida de Tennyson em Freshwater consta da peça[1] homónima de Virginia Woolf, em que Tennyson confraterniza com o seus amigos Julia Margaret Cameron and G.F.Watts. Conhecem-se gravações audio de Tennyson declamando a sua poesia, feitas por Thomas Edison, mas são muito rudimentares e de qualidade baixa.
Já no final da sua vida, Tennyson revelaria que "as suas crenças religiosas também eram pouco convencionais, inclinando-se para o agnosticismo e pandeísmo".[5] Em In Memoriam, polemicamente escreveu: "Existe mais fé na dúvida honesta, acreditem-me, que em metade das religiões". Em Maud, em 1885, afirmou que: "As Igrejas mataram o seu Cristo", e em Locksley Hall Sixty Years After: "O amor cristão entre as Igrejas parece irmão gémeo do ódio pagão". Na sua peça de teatro, Becket, indica que: "Somos criatura meio-inseguras, e podemos, Yea, mesmo quando não o sabemos, misturar as nossas malícias e ódios privados com a defesa do Paraíso". Tennyson registou no seu diário (pag. 127): "Acredito numa espécie de panteísmo." A biografia do seu filho confirma que Tennyson não era cristão, referindo que nos seus últimos anos elogiava Giordano Bruno e Spinoza, dizendo de Bruno: "A sua concepção sobre Deus é, sobre certas perspectivas idêntica à minha".[
POEMA
Meia légua, meia légua
Meia légua para a frente,
Todos no vale da morte
Cavalgaram os seiscentos
"Avante, Brigada Ligeira!
"Carga de armas!", ele disse:
Dentro do vale da Morte
Cavalgaram os seiscentos.
"Avante, Brigada Ligeira!"
Algum homem vacilava?
Mas não sabia o soldado
Que alguém havia falhado:
Não cabe a eles responder
Nem perguntar o por quê,
A eles só cabe morrer:
Dentro do vale da Morte
Cavalgaram os seiscentos
Canhão à direita deles,
Canhão à esquerda deles,
Canhão à frente deles,
Rajadas e trovoadas;
Atormentados por balas,
Confiantes cavalgaram bem,
Dentro da garganta da Morte,
Dentro da boca do Inferno
Cavalgavam os seiscentos.
Luziam seus sabres nus,
Luziam girando ao ar,
Golpeando os artilheiros,
Atacando um exército, enquanto
Todo o mundo se espantava:
Lançados no fumo das armas
Através da linha irromperam;
Cossacos e russos
Cortados a golpes de sabre,
Despedaçados e divididos.
Então cavalgaram de volta, mas não
Não os seiscentos
Canhão à direita deles,
Canhão à esquerda deles,
Canhão atrás deles
Rajadas e trovoadas;
Atormentados por balas,
Ao caírem cavalo e herói,
Eles que lutaram bem
Voltaram na garganta da Morte
De volta da boca do Inferno,
Tudo que restou deles,
restou dos seiscentos.
Quando se acaba a glória?
Da carga selvagem deles!
Todo o mundo se espantou.
Honra à carga selvagem,
Honra à Brigada Ligeira,
Nobres seiscentos.
Alfred Tennyson
Alfred Tennyson, 1º Barão de Tennyson (Somersby, 6 de agosto de 1809 – 6 de outubro de 1892), foi um poeta inglês. Estudou no Trinity College, em Cambridge. Viveu longos anos com sua esposa na ilha de Wight por seu amor à vida sossegada do campo.
Muita da sua poesia baseou-se em temas clássicos mitológicos, embora In Memoriam tenha sido escrito em honra de Arthur Hallam, um poeta amigo e colega de Trinity College, Cambridge, que esteve noivo da sua irmã, mas que que morreu devido a uma hemorragia cerebral antes de casar. Uma das obras mais famosas de Tennyson é Idylls of the King (1885), um conjunto de poemas narrativos baseados nas aventuras do Rei Artur e dos seus Cavaleiros da Távola Redonda, inspirados nas lendas antigas de Thomas Malory. A obra foi dedicada ao Princípe Alberto, o consorte da Rainha Vitória. Tennyson fez também algumas incursões pelo teatro, mas as suas peças tiveram pouco sucesso durante a sua vida.
Alfred Tennyson nasceu em Somersby, Lincolnshire, o quarto filho de doze de um pároco e descendente do Rei Eduardo III de Inglaterra. De acordo com algumas fontes, "o seu avô, George Tennyson, descende dos Tennysons de classe média, e por via de Elizabeth Clayton, de Edmund, Duque de Somerset, dez gerações antes, e ainda mais para trás, até Eduardo III."
O seu pai, George Clayton Tennyson (1778–1831), foi pároco de Somersby (1807–1831), de Benniworth e de Bag Enderby, e vigário de Grimsby (1815). O reverendo era o mais velho de dois filhos, mas foi deserdado na juventude pelo seu pai, o proprietário George Tennyson (1750–1835) (que pertencia à aristocracia de Lincolnshire e era dono de Bayons Manor e Usselby Hall),[2] a favor do seu irmão mais novo Charles, que posteriormente viria a ser conhecido por Charles Tennyson d'Eyncourt. O Reverendo George Clayton Tennyson criou uma família numerosa e "foi um homem superiormente dotado e de interesses variados, tendo tido razoável sucesso na arquitectura, pintura, música e poesia."[2] O Reverendo Tennyson "vivia uma vida confortável para um pároco de província e a sua gestão financeira astuta permitiu à família passar os meses de Verão em Mablethorpe and Skegness, na costa oriental de Inglaterra."[2] A sua mãe, Elizabeth Fytche (1781–1865), era filha de Stephen Fytche (1734–1799), vigário de Louth (1764) e pároco de Withcall (1780), uma pequena aldeia entre Horncastle e Louth.[2] O pai de Tennyson teve "especial atenção à educação e formação dos seus filhos."[2]
Tennyson e dois dos seus irmão mais velhos já escrevia poesia na adolescência, e uma colecção de poemas dos três foi publicada localmente quando Alfred tinha apenas 17 anos. Um dos seus irmãos, Charles Tennyson Turner casou posteriormente com Louisa Sellwood, a irmão mais velha da futura mulher de Alfred; o outro irmão poeta foi Frederick Tennyson.
Tennyson começou por estudar na Louth Grammar School durante quatro anos (1816-1820),] passando depois para a Scaitcliffe School, em Englefield Green e posteriormente para a King Edward VI Grammar School, em Louth. Foi admitido no Trinity College, Cambridge em 1828, onde aderiu aos Cambridge Apostles ("Apóstolos de Cambridge"), uma sociedade secreta. Em Cambridge, Tennyson conheceu Arthur Henry Hallam, que se tornaria o seu melhor amigo. A sua primeira publicação foi uma colectânea das "suas rimas de rapaz e das do seu irmão mais velho, Charles" intitulada Poems bY Two Brothers ("Poemas por Dois Irmãos"), publicada em 1827.
Em 1829, foi galardoado com a Chancellor's Gold Medal ("Medalha de Ouro do Reitor") em Cambridge, premiando uma das suas primeiras obras "Timbuctoo", o que "era considerado uma honra para um jovem de vinte anos".[2] Publicou a sua primeira colectânea de poemas a solo, Poems Chiefly Lyrical em 1830. "Claribel" e "Mariana", que mais tarde viriam a tomar lugar entre os pomas mais celebrados de Tennyson, estavam incluídos neste volume. Embora menorizado por alguns críticos como sentimental, os seus versos rapidamente se tornaram muito populares e proporcionaram a Tennyson a atenção de escritores famosos do seu tempo, incluindo Samuel Taylor Coleridge.
Regresso a Lincolnshire
Na Primavera de 1832 o pai de Tennyson morreu, obrigando-o a deixar Cambridge antes de terminar a sua licenciatura. Regressou para a paróquia, onde foi autorizado a viver por mais seis anos, sustentando a sua mãe viúva e a sua grande prole. O seu amigo Arthur Hallam visitava-o durante o Verão, e acabou por ficar noivo da irmã de Tennyson, Emilia Tennyson.
Em 1833, Tennyson publicou o seu segundo livro de poesia, que incluía o poema, The Lady of Shalott, que viria a ser um dos seus poemas mais apreciados. Este livro foi recebido com fortes críticas, o que desencorajou Tennyson de publicar, embora não de continuar a escrever. No mesmo ano, Hallam sofreu uma hemorragia cerebral durante umas férias em Viena e morreu. Alfred ficou desolado, mas tão fortes emoções influenciaram os seus poemas de tal forma que o corpo de poesia que posteriormente produziu é hoje considerado entre o que de melhor se escreveu no mundo. Todavia, á morte de Hallam seguiram-se dez anos de silêncio poético!
Tennyson e a sua família foram autorizados a manter-se na paróquia por algum tempo, mas acabou por se mudar para Essex, na Inglaterra, onde um investimento mal informado numa empresa de estatuária religiosa em madeira rapidamente lhe fez perder a maior parte do património financeiro da família.
Reconhecimento
Em 1842, quando já vivia modestamente em Londres, Tennyson publicou dois volumes de Poems ("Poemas"), o primeiro dos quais incluía poemas já anteriormente publicados, e o segundo era sobretudo composto por poesia inédita. Foram um sucesso imediato. Poemas destes livros, como Locksley Hall, Tithonus e Ulysses, ficaram famosos. The Princess: A Medley, uma sátira sobre a educação feminina, que apareceu em 1847, também ficou muito popular. William Schwenck Gilbert adaptaria mais tarde esta obra, parodiando-a, duplamente: na peça de teatro The Princess (1870) e em Princess Ida (1884).
Foi em 1850 que Tennyson atingiu o pináculo da sua carreira, quando publicou a sua obra-prima In Memoriam A.H.H., dedicada a Hallam. Mais tarde, nesse mesmo ano, foi nomeado Poeta laureado, sucedendo a William Wordsworth. No mesmo ano, a 13 de Junho, Tennyson casou com Emily Sellwood, que conhecia desde a infância, na aldeia de Shiplake. Tiveram dois filhos, Hallam (nascido a 11 de Agosto de 1852) - baptizado com o nome do seu grande amigo falecido - e Lionel (nascido a 16 de Março de 1854).
Poeta laureado
Estátua de Tennyson na igreja do Trinity College, Cambridge.
Tennyson foi Poeta laureado de 1850 até à sua morte, produzindo poesia adequada ao cargo, mas muitas vezes apenas medíocre, como por exemplo um poema de boas vindas e Alexandra da Dinamarca, aquando da sua chegada à Grã-Bretanha para casar com o futuro Rei Eduardo VII do Reino Unido. Em 1885, Tennyson compõs uma das suas obras mais conhecidas,The Charge of the Light Brigade ("A Carga da Brigada Ligeira"), um tributo dramático à cavaleiros britânicos envolvidos na desastrosa Carga da Cavalaria Ligeira de 25 de Outubro de 1854, na Guerra da Crimeia. Outras obras escritas como Poeta laureado foram Ode on the Death of the Duke of Wellington ("Ode à Morte do Duque de Wellington") e Ode Sung at the Opening of the International Exhibition ("Ode Cantada na Inauguração da Exposição Internacional").
A Rainha Vitória foi uma forte admiradora da obra de Tennyson, e em 1884 concedeu-lhe o título de "Barão Tennyson" de Aldworth, no Condado de Sussex e de Freshwater da Ilha de Wight. Tennyson começou por declinar o baronato em 1865 e 1868 (quando patrocinado por Benjamin Disraeli),mas acabou por o aceitar em 1883 a solicitação do primeiro-ministro Gladstone, tomando o seu lugar na Câmara dos Lordes do Parlamento do Reino Unido em 11 de Março de 1884.[2] e tornando-se o primeiro escritor inglês a quem foi concedida tal honraria. Tennyson, um homem emocional e peculiar, nunca se sentiu confortável com esta posição, que teria aceite apenas para assegurar o futuro do seu filho Halam.
A vida de Tennyson em Freshwater consta da peça[1] homónima de Virginia Woolf, em que Tennyson confraterniza com o seus amigos Julia Margaret Cameron and G.F.Watts. Conhecem-se gravações audio de Tennyson declamando a sua poesia, feitas por Thomas Edison, mas são muito rudimentares e de qualidade baixa.
Já no final da sua vida, Tennyson revelaria que "as suas crenças religiosas também eram pouco convencionais, inclinando-se para o agnosticismo e pandeísmo".[5] Em In Memoriam, polemicamente escreveu: "Existe mais fé na dúvida honesta, acreditem-me, que em metade das religiões". Em Maud, em 1885, afirmou que: "As Igrejas mataram o seu Cristo", e em Locksley Hall Sixty Years After: "O amor cristão entre as Igrejas parece irmão gémeo do ódio pagão". Na sua peça de teatro, Becket, indica que: "Somos criatura meio-inseguras, e podemos, Yea, mesmo quando não o sabemos, misturar as nossas malícias e ódios privados com a defesa do Paraíso". Tennyson registou no seu diário (pag. 127): "Acredito numa espécie de panteísmo." A biografia do seu filho confirma que Tennyson não era cristão, referindo que nos seus últimos anos elogiava Giordano Bruno e Spinoza, dizendo de Bruno: "A sua concepção sobre Deus é, sobre certas perspectivas idêntica à minha".[
POEMA
Meia légua, meia légua
Meia légua para a frente,
Todos no vale da morte
Cavalgaram os seiscentos
"Avante, Brigada Ligeira!
"Carga de armas!", ele disse:
Dentro do vale da Morte
Cavalgaram os seiscentos.
"Avante, Brigada Ligeira!"
Algum homem vacilava?
Mas não sabia o soldado
Que alguém havia falhado:
Não cabe a eles responder
Nem perguntar o por quê,
A eles só cabe morrer:
Dentro do vale da Morte
Cavalgaram os seiscentos
Canhão à direita deles,
Canhão à esquerda deles,
Canhão à frente deles,
Rajadas e trovoadas;
Atormentados por balas,
Confiantes cavalgaram bem,
Dentro da garganta da Morte,
Dentro da boca do Inferno
Cavalgavam os seiscentos.
Luziam seus sabres nus,
Luziam girando ao ar,
Golpeando os artilheiros,
Atacando um exército, enquanto
Todo o mundo se espantava:
Lançados no fumo das armas
Através da linha irromperam;
Cossacos e russos
Cortados a golpes de sabre,
Despedaçados e divididos.
Então cavalgaram de volta, mas não
Não os seiscentos
Canhão à direita deles,
Canhão à esquerda deles,
Canhão atrás deles
Rajadas e trovoadas;
Atormentados por balas,
Ao caírem cavalo e herói,
Eles que lutaram bem
Voltaram na garganta da Morte
De volta da boca do Inferno,
Tudo que restou deles,
restou dos seiscentos.
Quando se acaba a glória?
Da carga selvagem deles!
Todo o mundo se espantou.
Honra à carga selvagem,
Honra à Brigada Ligeira,
Nobres seiscentos.
Alfred Tennyson
sábado, agosto 04, 2012
quinta-feira, agosto 02, 2012
PRELIMINARES
.
Durante a aula de Boas Maneiras, diz a professora:
- Zézinho, se estivesses a namorar uma rapariga fina e educada e, durante o jantar, precisasses ir no Wc, o que dirias?
- Segura as pontas aí que eu vou dar uma mijinha.
- Isso seria uma grosseria, uma completa falta de educação.
Joãozinho e tu o que lhe dirias?
- Desculpa, preciso ir ao Wc, mas já volto.
- Melhor, mas é desagradável mencionar o Wc durante as refeições.
E tu, Pedrinho, serias capaz de usar inteligência para, ao menos uma vez, mostrar boas maneiras?
- Eu diria "Minha prezada senhorita, peço licença para me ausentar por um momento, pois vou estender a mão a um grande amigo que pretendo lhe apresentar depois do jantar".
Durante a aula de Boas Maneiras, diz a professora:
- Zézinho, se estivesses a namorar uma rapariga fina e educada e, durante o jantar, precisasses ir no Wc, o que dirias?
- Segura as pontas aí que eu vou dar uma mijinha.
- Isso seria uma grosseria, uma completa falta de educação.
Joãozinho e tu o que lhe dirias?
- Desculpa, preciso ir ao Wc, mas já volto.
- Melhor, mas é desagradável mencionar o Wc durante as refeições.
E tu, Pedrinho, serias capaz de usar inteligência para, ao menos uma vez, mostrar boas maneiras?
- Eu diria "Minha prezada senhorita, peço licença para me ausentar por um momento, pois vou estender a mão a um grande amigo que pretendo lhe apresentar depois do jantar".
JOÃO DIAS, o poeta maldito
.
JOÃO DIAS ,NATURAL DO MONTIJO
FOI UM POETA INQUIETO ,SEMPRE
PRONTO A ATACAR O PODER,OS
PODERES.
João Dias, Poeta do Fado
João Dias - homem truculento, poeta lírico
«Pedi uma voz ao mar
E ao vento para cantar
Meu canto vivo do Povo.»
João Dias
Homem truculento, polémico, de poucos amigos, amigo de uma boa briga e marginal na acepção que só aos poetas é permitida, João da Conceição Dias nasceu em 22 de Outubro de 1926, em Alegalega do Ribatejo, e veio a falecer em Montijo, no último dia do mês de Maio de 1979. Descansa agora no cemitério da sua terra natal.
Sobre o cadáver do poeta as palavras fluem rebuscadas, evocativas e, por que não, laudatórias. Logo mais o corpo será pó e nada. Viva, a sua obra evolou-se e determinou-se. Do homem nada resta, do poeta regista-se a obra, cumprindo-se o fado dos que «da lei da morte se vão libertando».
O homem metamorfoseou-se nas máscaras que a vida lhe deu. Se tragédia ou comédia, se drama ou burlesco lhe teciam as grilhetas da vida, libertou-se o estro que lhe definiu o ser: Poeta!
João Dias incomoda – é maldito. A obra se de maldito foi gerada maldita é. Estigmatizada aguarda o tempo de ascensão nas voltas do esquecimento que o tempo dá.
A obra poética de João Dias alicerça-se em momentos de tensão permanente entre o homem revoltado, crispado por uma vida tormentosa, e a placidez do poeta que o visita nas horas sombrias de solidão pesada e dolorosa, derramando um intenso perfume lírico.
Se o homem revoltado nos fala do “Alentejo em Carne Viva”, o poeta, inspirado no sofrimento das “dores do pão”, delicia-nos com a palavra burilada de intelectual ciciada ao ritmo do cantar do povo.
«Com palavras de entender» João Dias compôs «o vivo retrato/ do cantar da minha gente.» E é a cantar a sua gente que o poeta se constrói.
Nado e criado «nas ondas da sorte» e nos «sustos da morte», o poeta ergueu a pena para lavrar «Searas de versos/ Para cantar Universos/De amor em cada segundo».
João da Conceição Dias é a criança que aos 10 anos começou a trabalhar na fábrica da «Mundet»; é o jovem aprendiz de serralheiro; é o enfermeiro da marinha mercante; é o emigrante na Venezuela e nos Estados Unidos; é o preso político e o preso por delito comum; é o actor e declamador; é o artista de circo; é o pintor; é o decorador; é… As múltiplas personagens que o homem foi compondo não se sobrepuseram à que o hoje o define – Poeta!
Os caminhos sinuosos da vida e os ardis de encontros vários não lhe mancharam a lira.
A poesia de João Dias, urdida em vivências marginais, deixa transparecer a visão universalista do autor - «Sou povo por ter irmãos/Em qualquer lugar da terra» -; a esperança como fanal da vida - «Eu sou povo e canto esperança/De amanhecer tempo novo/Esperança que se não cansa/ De correr atrás do Povo» -; as hosanas ao amor - «O amor é um instante/Pedindo eternidade»; e a permanente insubmissão à regra - «Chamaram-me ovelha negra/Por não aceitar a regra».
João Dias veste de novas palavras do canto antigo para se erguer contra os algozes do «Povo menino mudo/Sem brinquedo e sem balão»; para denunciar a «Terra que está sangrando» e crispar-se por se sentir preso dentro de si e do seu próprio País. Quer-se visceralmente liberto e por isso grita - «Ai esta raiva de ter/Apenas cinco sentidos/Num corpo que quer viver/Sem sentidos proibidos» -; e declara - «Rasguei o manto do mito/E pedi mais infinito/Na urgência de viver» -; e recusa liminarmente «Ser coisa em vez de ser».
Filho de Aldegalega em Montijo morreu. O Tejo correu-lhe nas veias; as fragatas povoaram-lhe os sonhos; o povo foi a sua luta e a sua esperança.
É o poeta montijense mais cantado. Viu os seus versos divulgados, entre outros, por dois dos maiores fadistas, Carlos do Carmo e Rodrigo, e pela grande voz de Montijo, Carlos Pontes, que deram a dimensão do fado aos versos de João Dias.
Quem conheceu João Dias ainda hoje o evita.
Insultem-no, apontem-no na praça pública pelos vícios e pecados que terá cometido, enterrem-no no sítio mais profundo do universo, mas, apesar de tudo, a obra de João Dias se fará luz.
Como sentenciou o poeta:
«Somos da mesma equipagem
Filhos da mesma família
Se estamos cá de passagem
E é tão curta esta viagem
Para quê tanta quezília?»
NOITE DOS AMANTES
Noite, noite, mãe imensa
Dos amantes proibidos...
Que o dia jamais te vença
E a lua seja presença
Constante nos meu sentidos.
Vou nadar na madrugada
Nas asas dum sonho-mar...
E não quero ver mais nada
Do que uma rosa encarnada
Numa boca por beijar.
Noite, noite, dos amantes
Com gargalhadas de estrelas...
Esperança de navegantes
À noite mais confiantes
Na sorte das suas velas.
Jardim de todos os medos,
Dos mitos, que havia dantes,
Sobre o mar, tecendo enredos,
Prendo a noite nos meus dedos
Noite, noite, dos amantes!
JOÃO DIAS ,NATURAL DO MONTIJO
FOI UM POETA INQUIETO ,SEMPRE
PRONTO A ATACAR O PODER,OS
PODERES.
João Dias, Poeta do Fado
João Dias - homem truculento, poeta lírico
«Pedi uma voz ao mar
E ao vento para cantar
Meu canto vivo do Povo.»
João Dias
Homem truculento, polémico, de poucos amigos, amigo de uma boa briga e marginal na acepção que só aos poetas é permitida, João da Conceição Dias nasceu em 22 de Outubro de 1926, em Alegalega do Ribatejo, e veio a falecer em Montijo, no último dia do mês de Maio de 1979. Descansa agora no cemitério da sua terra natal.
Sobre o cadáver do poeta as palavras fluem rebuscadas, evocativas e, por que não, laudatórias. Logo mais o corpo será pó e nada. Viva, a sua obra evolou-se e determinou-se. Do homem nada resta, do poeta regista-se a obra, cumprindo-se o fado dos que «da lei da morte se vão libertando».
O homem metamorfoseou-se nas máscaras que a vida lhe deu. Se tragédia ou comédia, se drama ou burlesco lhe teciam as grilhetas da vida, libertou-se o estro que lhe definiu o ser: Poeta!
João Dias incomoda – é maldito. A obra se de maldito foi gerada maldita é. Estigmatizada aguarda o tempo de ascensão nas voltas do esquecimento que o tempo dá.
A obra poética de João Dias alicerça-se em momentos de tensão permanente entre o homem revoltado, crispado por uma vida tormentosa, e a placidez do poeta que o visita nas horas sombrias de solidão pesada e dolorosa, derramando um intenso perfume lírico.
Se o homem revoltado nos fala do “Alentejo em Carne Viva”, o poeta, inspirado no sofrimento das “dores do pão”, delicia-nos com a palavra burilada de intelectual ciciada ao ritmo do cantar do povo.
«Com palavras de entender» João Dias compôs «o vivo retrato/ do cantar da minha gente.» E é a cantar a sua gente que o poeta se constrói.
Nado e criado «nas ondas da sorte» e nos «sustos da morte», o poeta ergueu a pena para lavrar «Searas de versos/ Para cantar Universos/De amor em cada segundo».
João da Conceição Dias é a criança que aos 10 anos começou a trabalhar na fábrica da «Mundet»; é o jovem aprendiz de serralheiro; é o enfermeiro da marinha mercante; é o emigrante na Venezuela e nos Estados Unidos; é o preso político e o preso por delito comum; é o actor e declamador; é o artista de circo; é o pintor; é o decorador; é… As múltiplas personagens que o homem foi compondo não se sobrepuseram à que o hoje o define – Poeta!
Os caminhos sinuosos da vida e os ardis de encontros vários não lhe mancharam a lira.
A poesia de João Dias, urdida em vivências marginais, deixa transparecer a visão universalista do autor - «Sou povo por ter irmãos/Em qualquer lugar da terra» -; a esperança como fanal da vida - «Eu sou povo e canto esperança/De amanhecer tempo novo/Esperança que se não cansa/ De correr atrás do Povo» -; as hosanas ao amor - «O amor é um instante/Pedindo eternidade»; e a permanente insubmissão à regra - «Chamaram-me ovelha negra/Por não aceitar a regra».
João Dias veste de novas palavras do canto antigo para se erguer contra os algozes do «Povo menino mudo/Sem brinquedo e sem balão»; para denunciar a «Terra que está sangrando» e crispar-se por se sentir preso dentro de si e do seu próprio País. Quer-se visceralmente liberto e por isso grita - «Ai esta raiva de ter/Apenas cinco sentidos/Num corpo que quer viver/Sem sentidos proibidos» -; e declara - «Rasguei o manto do mito/E pedi mais infinito/Na urgência de viver» -; e recusa liminarmente «Ser coisa em vez de ser».
Filho de Aldegalega em Montijo morreu. O Tejo correu-lhe nas veias; as fragatas povoaram-lhe os sonhos; o povo foi a sua luta e a sua esperança.
É o poeta montijense mais cantado. Viu os seus versos divulgados, entre outros, por dois dos maiores fadistas, Carlos do Carmo e Rodrigo, e pela grande voz de Montijo, Carlos Pontes, que deram a dimensão do fado aos versos de João Dias.
Quem conheceu João Dias ainda hoje o evita.
Insultem-no, apontem-no na praça pública pelos vícios e pecados que terá cometido, enterrem-no no sítio mais profundo do universo, mas, apesar de tudo, a obra de João Dias se fará luz.
Como sentenciou o poeta:
«Somos da mesma equipagem
Filhos da mesma família
Se estamos cá de passagem
E é tão curta esta viagem
Para quê tanta quezília?»
NOITE DOS AMANTES
Noite, noite, mãe imensa
Dos amantes proibidos...
Que o dia jamais te vença
E a lua seja presença
Constante nos meu sentidos.
Vou nadar na madrugada
Nas asas dum sonho-mar...
E não quero ver mais nada
Do que uma rosa encarnada
Numa boca por beijar.
Noite, noite, dos amantes
Com gargalhadas de estrelas...
Esperança de navegantes
À noite mais confiantes
Na sorte das suas velas.
Jardim de todos os medos,
Dos mitos, que havia dantes,
Sobre o mar, tecendo enredos,
Prendo a noite nos meus dedos
Noite, noite, dos amantes!
quarta-feira, agosto 01, 2012
a 1 de Agosto nasceu o poeta ANTÓNIO MARIA LISBOA
.
António Maria Lisboa
António Maria Lisboa (Lisboa, 1 de Agosto de 1928 — Lisboa, 11 de Novembro de 1953) foi um poeta português.
Apesar da sua evidente preferência pelas artes e letras, foi obrigado pelo pai a frequentar o Ensino Técnico, que detestava. A partir de 1947 forma, com Pedro Oom e Henrique Risques Pereira, um pequeno grupo à parte das actividades dos surrealistas, adoptando uma postura inconformista diante da transformação do surrealismo numa escola, no que acabaria por conduzir ao abjeccionismo, termo em que convergem os princípios da estética surrealista e uma postura poética de «insubmissão permanente ante os conceitos, regras e princípios estabelecidos»[1]. Em Março de 1949, parte para Paris, onde permanece por dois meses. Datam provavelmente dessa curta estada os seus primeiros contactos com o Hinduísmo, a Egiptologia, e o Ocultismo em geral. Escreveu Erro Próprio (1950), o principal manifesto do surrealismo português, e foi redactor de Afixação Proibida, em colaboração com Mário Cesariny, amigo que o acompanhou até aos últimos dias de vida. Atormentado por dificuldades existenciais, morreu de tuberculose com apenas vinte e cinco anos.
Ainda que inserida no surrealismo, a obra de António Maria Lisboa (em parte publicada postumamente por Luiz Pacheco na editora Contraponto) caracteriza-se por uma faceta ocultista e esotérica que a torna muito particular. Lisboa prefere intitular-se «metacientista», e não surrealista, porque, como argumenta numa carta a Mário Cesariny, a «Surrealidade não é só do Surrealismo, o Surreal é do Poeta de todos os tempos, de todos os grandes poetas». Em 1977 foi publicado um volume com a sua obra completa organizado por Cesariny. Na introdução, este salientou não só o facto de a destruição dos manuscritos operada por familiares do poeta constituir uma perda irreparável para a história do surrealismo português, como o facto de a sua morte prematura parecer encimar um itinerário fulgurante ao longo do qual poesia e vida constituíram uma unidade indissolúvel. Escreveu ainda acerca de António Maria o seguinte [2]: Preocupado com uma verdadeira aproximação às culturas exteriores à tão celebrada civilização ocidental, há na sua poesia uma busca incessante de um futuro tão antigo como o passado. Pode, e decerto deve, ser considerado o mais importante poeta surrealista português, pela densidade da sua afirmação e na direcção desconhecida para que aponta.
Obras
Afixação Proibida (1949);
Erro Próprio (1950);
Ossóptico (1952);
Isso Ontem Único (Lisboa, 1953);
A Verticalidade e a Chave (Lisboa, 1956);
Exercícios sobre o Sonho e a Vigília de Alfred Jarry seguido de O Senhor Cágado e o Menino (Lisboa, 1958);
Uma Carta: Estrela da Ilha em Puros Ministros (Lisboa, 1958)
Poesia de António Maria Lisboa (org. Mário Cesariny, Lisboa, 1962)
António Maria Lisboa
António Maria Lisboa (Lisboa, 1 de Agosto de 1928 — Lisboa, 11 de Novembro de 1953) foi um poeta português.
Apesar da sua evidente preferência pelas artes e letras, foi obrigado pelo pai a frequentar o Ensino Técnico, que detestava. A partir de 1947 forma, com Pedro Oom e Henrique Risques Pereira, um pequeno grupo à parte das actividades dos surrealistas, adoptando uma postura inconformista diante da transformação do surrealismo numa escola, no que acabaria por conduzir ao abjeccionismo, termo em que convergem os princípios da estética surrealista e uma postura poética de «insubmissão permanente ante os conceitos, regras e princípios estabelecidos»[1]. Em Março de 1949, parte para Paris, onde permanece por dois meses. Datam provavelmente dessa curta estada os seus primeiros contactos com o Hinduísmo, a Egiptologia, e o Ocultismo em geral. Escreveu Erro Próprio (1950), o principal manifesto do surrealismo português, e foi redactor de Afixação Proibida, em colaboração com Mário Cesariny, amigo que o acompanhou até aos últimos dias de vida. Atormentado por dificuldades existenciais, morreu de tuberculose com apenas vinte e cinco anos.
Ainda que inserida no surrealismo, a obra de António Maria Lisboa (em parte publicada postumamente por Luiz Pacheco na editora Contraponto) caracteriza-se por uma faceta ocultista e esotérica que a torna muito particular. Lisboa prefere intitular-se «metacientista», e não surrealista, porque, como argumenta numa carta a Mário Cesariny, a «Surrealidade não é só do Surrealismo, o Surreal é do Poeta de todos os tempos, de todos os grandes poetas». Em 1977 foi publicado um volume com a sua obra completa organizado por Cesariny. Na introdução, este salientou não só o facto de a destruição dos manuscritos operada por familiares do poeta constituir uma perda irreparável para a história do surrealismo português, como o facto de a sua morte prematura parecer encimar um itinerário fulgurante ao longo do qual poesia e vida constituíram uma unidade indissolúvel. Escreveu ainda acerca de António Maria o seguinte [2]: Preocupado com uma verdadeira aproximação às culturas exteriores à tão celebrada civilização ocidental, há na sua poesia uma busca incessante de um futuro tão antigo como o passado. Pode, e decerto deve, ser considerado o mais importante poeta surrealista português, pela densidade da sua afirmação e na direcção desconhecida para que aponta.
Obras
Afixação Proibida (1949);
Erro Próprio (1950);
Ossóptico (1952);
Isso Ontem Único (Lisboa, 1953);
A Verticalidade e a Chave (Lisboa, 1956);
Exercícios sobre o Sonho e a Vigília de Alfred Jarry seguido de O Senhor Cágado e o Menino (Lisboa, 1958);
Uma Carta: Estrela da Ilha em Puros Ministros (Lisboa, 1958)
Poesia de António Maria Lisboa (org. Mário Cesariny, Lisboa, 1962)
LISBOA ANTIGA
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A Alameda D.Afonso Henriques com os edificios do Técnico recem construído ,e nas latarais,ainda alguns espaços por preencher onde nasceriam novos edificios.
A Alameda D.Afonso Henriques com os edificios do Técnico recem construído ,e nas latarais,ainda alguns espaços por preencher onde nasceriam novos edificios.
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