.
NA TRAFARIA ACONTECEU A NOSSA REUNIÃO
MAGNA DO MÊS , E CHAMOU-SE IV CIMEIRA DA
TRAFARIA.
A ultima terça feira de cada mês é o dia em que os nossos senadores se sentam À volta de uma mesa, e põem a conversa em dia
Desta vez a "festa da palavra" e dos afetos aconteceu na Côté D'Azur da Margem Sul , ali em frente do caneiro d'Alcântara â vista do outro lado do lençol d'água que traz o Tejo.
O dia esteve cheio de sol, o que com o apelo da Primavera trouxe ao ânimo do nosso pessoal uma energia renovada.
No barco de Lisboa, chegou o pessoal da cidade grande, ávido de conversa e de fome,já aguardados pelos da Margem Sul, e mais tarde pelo clã Santos Costa .
A Trafaria com sol é bem agradável, repousante
Na sala do Fragateiro, já estrategicamente colocados em "L", atacámos o queijinho fresco a fazer "boca" para a caldeirada que estava
muito saborosa.
À mesa estiveram
Canelas, Zé Herdeiro,Farinho,Isabel,Mendonça,Vitor Santos, Dina Rocha (pequena),Chico Santos Costa,Ju,Matilde,Anabela, Alice Teles,Ricardo,Abilio Azevedo,Manuela Azevedo,Guedes Vaz,Teresa Guedes Vaz,Dina (grande),Pereira de Sousa.
As conversas iam ganhando espaço entre cada garfada, as estórias do RC iam sendo recordadas.
O Canelas lembrou um jantar na casa aqui do vosso escriba, a que foi com o Duarte, para provar um prato que a minha avó muito gabava, coelho à caçadora.
Nessa noite a minha avó tinha tido azar e o coelho tinha ficado um pouco espapassado.
No final do repasto, e quando se despediam da minha avó, agradeceram assim:
-"Minha senhora ,o seu puré de coelho estava uma delicia".
Já de saída e a descer as escadas iam dizendo muito alto ,um para o outro:
-Oh Duarte, não achas que eles recebem muito mal? Eram só espinhas, a sopa estava insonsa e o pão era do mês passado"
Eles nunca se portavam bem junto. O Canelas e o Duarte.
E daquela vez que o pessoal foi a um velório da mão dum colega nosso, e o Canelas se pôs à porta da cripta (muito na penumbra, pouco iluminada) e ia avisando as pessoas que iam entrando:
-"Cuidado com o degrau"
Não havia degrau nenhum, e pela noite fóra foram muitas as pessoas que alçando a perna para o tal inexistente degrau, se desiquilibravam e entravam a correr na capela funerária....
Já o Abilio Azevedo, chamava a atenção para o facto do Soba Vermelhusco nunca mais ter aparecido, e que se calhar era com medo de ouvir verdades:
Recordámos os anos de brasa a seguir ao 25 de Abril, das grandes discussões politicas intermináveis, especialmente nos "4 meia noite", quando o Alcides Caramelo levava o compêndio de Economia do Samuelsson, e lia alto parágrafos inteiros, para contrapor aos que ele chamava esquerdalhos.
Lembrámos também a Adelaide, e dela não ter vindo a aparecer nos nossos encontros, falou-se dos grandes e intermináveis jogos de carrôme em que a Dadinha (como lhe chamava o Canelas) defrontava o Duarte e a Natália, já quase sem unhas e sem contar os pontos e os jogos.
Para futuras Cimeiras foram aventadas várias hipóteses, havendo 2 com pernas para andar.
Uma, possivelmente a do mês de Maio, poderá vir a acontecer na Margem Sul, na Sobreda, e com a sardinha no menu
Outra, ideia a desenvolver, a acontecer no Alentejo, em Vila Viçosa, no Hotel Marmoris com visita ao Palácio Ducal.
Feitas as contas desta feita a cargo do Farinho, e porque havia que esperar pelo barco para Belem, o pessoal reuniu-se ao sol e a conversa teve prolongamento e penalties.
Foi mais uma bela Cimeira
Recordámos os anos de brasa a seguir ao 25 de Abril, das grandes discussões politicas intermináveis, especialmente nos "4 meia noite", quando o Alcides Caramelo levava o compêndio de Economia do Samuelsson, e lia alto parágrafos inteiros, para contrapor aos que ele chamava esquerdalhos.
...
Para terminar aqui está mais uma bela reportagem do nosso artista da imagem ,o paparazzy Chico Santos Costa
TRANCA - Revista do antigo RC / Controle de Reservas. Actual Revenue/QRL/SQQ/Irregularidades/Comunidade ex-RC.
terça-feira, abril 29, 2014
sábado, abril 26, 2014
PRELIMINARES
.
Um pai.
Um miúdo de 11 anos.
Um trabalho escolar.
Pai, preciso fazer um trabalho para a escola! Posso fazer-te uma pergunta?
Claro, meu filho, qual é a pergunta?
O que é a política, pai?
- Bem,política envolve: Povo; Governo; Poder econômico; Classe trabalhadora;
Futuro do país...
- Não entendi nada. Dá para explicares melhor?
-Bem, vou usar a nossa casa como exemplo: Sou eu quem traz dinheiro
para casa: então eu sou o poder econômico. A tua mãe administra, gasta
o dinheiro: então ela é o governo. Como nós cuidamos das tuas
necessidades, tu és o povo. O teu irmãozinho é o Futuro do país e a
Zefinha, a nossa criada,é a classe trabalhadora. Entendeste, filho?
- Mais ou menos, pai. Vou pensar.
Naquela noite, acordado pelo choro do irmãozinho, o menino, foi ver o
que havia de errado. Descobriu que o irmãozinho tinha sujado a fralda
e estava todo emporcalhado. Foi ao quarto dos pais e viu que a mãe
estava num sono muito profundo. Foi ao quarto da criada e viu, através
da fechadura, o pai na cama com ela. Como os dois nem ouviram o menino
a bater à porta, ele voltou para o quarto e adormeceu.
Na manhã seguinte, à hora do café, o miúdo falou com o pai:
-Pai, agora acho que entendi o que é a política.
- Óptimo filho! Então explica-me com palavras tuas.
- Bom, pai, acho que é assim: Enquanto o poder econômico fode a classe
trabalhadora, o governo dorme profundamente... O povo é totalmente
ignorado e o futuro do país fica na merda!!!
Um pai.
Um miúdo de 11 anos.
Um trabalho escolar.
Pai, preciso fazer um trabalho para a escola! Posso fazer-te uma pergunta?
Claro, meu filho, qual é a pergunta?
O que é a política, pai?
- Bem,política envolve: Povo; Governo; Poder econômico; Classe trabalhadora;
Futuro do país...
- Não entendi nada. Dá para explicares melhor?
-Bem, vou usar a nossa casa como exemplo: Sou eu quem traz dinheiro
para casa: então eu sou o poder econômico. A tua mãe administra, gasta
o dinheiro: então ela é o governo. Como nós cuidamos das tuas
necessidades, tu és o povo. O teu irmãozinho é o Futuro do país e a
Zefinha, a nossa criada,é a classe trabalhadora. Entendeste, filho?
- Mais ou menos, pai. Vou pensar.
Naquela noite, acordado pelo choro do irmãozinho, o menino, foi ver o
que havia de errado. Descobriu que o irmãozinho tinha sujado a fralda
e estava todo emporcalhado. Foi ao quarto dos pais e viu que a mãe
estava num sono muito profundo. Foi ao quarto da criada e viu, através
da fechadura, o pai na cama com ela. Como os dois nem ouviram o menino
a bater à porta, ele voltou para o quarto e adormeceu.
Na manhã seguinte, à hora do café, o miúdo falou com o pai:
-Pai, agora acho que entendi o que é a política.
- Óptimo filho! Então explica-me com palavras tuas.
- Bom, pai, acho que é assim: Enquanto o poder econômico fode a classe
trabalhadora, o governo dorme profundamente... O povo é totalmente
ignorado e o futuro do país fica na merda!!!
INDIELISBOA 2014
.
O INDIELISBOA ESTÁ DE NOVO AI
NA SUA VERSÃO 2014.
O QUE É O INDEILISBOA?
O IndieLisboa é um festival de cinema com a duração de 11 dias, que decorre anualmente em Lisboa.
A programação caracteriza-se pela apresentação de longas e curtas metragens, obras de ficção, filmes de animação, experimentais e documentários. Tem como objectivo principal a promoção e divulgação de obras e autores nacionais e estrangeiros ao Público em geral e aos profissionais do sector.
A par da programação de cinema, o IndieLisboa organiza actividades paralelas, acções, eventos, palestras, conversas, entre outros, de forma a garantir a adesão e o envolvimento dos diversos públicos do Festival com o cinema.
Este evento distribui-se por vários espaços/equipamentos culturais de Lisboa, promovendo a dinâmica urbana, quer de espaços culturais quer na circulação de públicos.
Os grandes objectivos do IndieLisboa são: incentivar a criação autoral na área do cinema, potenciar a circulação das obras e dos autores em território nacional e internacional e promover o cinema português no mundo, tentando aproximar o universo do cinema contemporâneo do maior número de pessoas – públicos especializados e não-especializados, adultos e infanto-juvenis.
O IndieLisboa é, por excelência, a festa do cinema. É um festival internacional e generalista, com histórias reais para pessoas reais.
f
DO PROGRAMA DE HOJE, a TRANCA recomenda uma saltada ao cinema City Campo Pequeno vêr...
Cinema City Campo Pequeno - Sala 1
3X3D
Edgar Pêra, Peter Greenaway, Jean-Luc Godard
2013, 70′
Argumento: Peter Greenaway, Jean-Luc Godard , Edgar Pêra
Fotografia: Luís Branquinho, Reinier van Brummelen
Música: Marco Robino
Som: Pedro Marinho
Com: Carolina Amaral, Keith Davis, Leonor Keil, Ângela Marques, Nuno Melo, Miguel Monteiro, Jorge Prendas
Produtor: Rodrigo Areias
Produção: Fundação Cidade de Guimarães
O INDIELISBOA ESTÁ DE NOVO AI
NA SUA VERSÃO 2014.
O QUE É O INDEILISBOA?
O IndieLisboa é um festival de cinema com a duração de 11 dias, que decorre anualmente em Lisboa.
A programação caracteriza-se pela apresentação de longas e curtas metragens, obras de ficção, filmes de animação, experimentais e documentários. Tem como objectivo principal a promoção e divulgação de obras e autores nacionais e estrangeiros ao Público em geral e aos profissionais do sector.
A par da programação de cinema, o IndieLisboa organiza actividades paralelas, acções, eventos, palestras, conversas, entre outros, de forma a garantir a adesão e o envolvimento dos diversos públicos do Festival com o cinema.
Este evento distribui-se por vários espaços/equipamentos culturais de Lisboa, promovendo a dinâmica urbana, quer de espaços culturais quer na circulação de públicos.
Os grandes objectivos do IndieLisboa são: incentivar a criação autoral na área do cinema, potenciar a circulação das obras e dos autores em território nacional e internacional e promover o cinema português no mundo, tentando aproximar o universo do cinema contemporâneo do maior número de pessoas – públicos especializados e não-especializados, adultos e infanto-juvenis.
O IndieLisboa é, por excelência, a festa do cinema. É um festival internacional e generalista, com histórias reais para pessoas reais.
f
DO PROGRAMA DE HOJE, a TRANCA recomenda uma saltada ao cinema City Campo Pequeno vêr...
Cinema City Campo Pequeno - Sala 1
3X3D
Edgar Pêra, Peter Greenaway, Jean-Luc Godard
2013, 70′
Argumento: Peter Greenaway, Jean-Luc Godard , Edgar Pêra
Fotografia: Luís Branquinho, Reinier van Brummelen
Música: Marco Robino
Som: Pedro Marinho
Com: Carolina Amaral, Keith Davis, Leonor Keil, Ângela Marques, Nuno Melo, Miguel Monteiro, Jorge Prendas
Produtor: Rodrigo Areias
Produção: Fundação Cidade de Guimarães
quinta-feira, abril 24, 2014
IV CIMEIRA DA TRAFARIA
.
A NOSSA REUNIÃO MAGNA DESTE MÊS DE ABRIL
VAI ACONTECER NA MARGEM SUL E VAI DENO-
MINAR-SE IV CIMEIRA DA TRAFARIA
IV CIMEIRA DA TRAFARIA
O nosso encontro deste mês realiza-se no dia 29 - próxima 3ª.feira
CONVOCATÓRIA
da nossa PRIMEIRA DINA
"Amigas e Amigos
Quero pedir-vos desculpa por só hoje estar a divulgar o nosso almoço deste mês mas tenho andado um pouco atarefada.
Então será assim:
Restaurante " O Fragateiro" , Trafaria (já lá estivemos várias vezes)
O menu será caldeirada
Como das outras vezes, porque não fazem preços para grupos, pagaremos o que comermos. O tacho de caldeirada para 2 pessoas custa 25€ , o que ficará por pessoa 12.5€. Com quejinhos de entrada , vinho da casa e sobremesa não ultrapassará o que normalmente pagamos.
Agora o pedido de sempre, preciso das vossas confirmações até segunda de manhã, sem falta, para que 3ª feira possam comprar o peixe.
Em Belém há parque de estacionamento grátis junto à a estação de embarque.
Aqui vão os horários dos barcos........Belém-Trafaria.....11.30 ou 12.30
Trafaria-Belém.....15.30 ou 16.30
Para a ida podemos apontar para o barco das 11.30.
Respondam, por favor, logo que leiam esta mensagem.
Bjks
Dina"
A NOSSA REUNIÃO MAGNA DESTE MÊS DE ABRIL
VAI ACONTECER NA MARGEM SUL E VAI DENO-
MINAR-SE IV CIMEIRA DA TRAFARIA
IV CIMEIRA DA TRAFARIA
O nosso encontro deste mês realiza-se no dia 29 - próxima 3ª.feira
CONVOCATÓRIA
da nossa PRIMEIRA DINA
"Amigas e Amigos
Quero pedir-vos desculpa por só hoje estar a divulgar o nosso almoço deste mês mas tenho andado um pouco atarefada.
Então será assim:
Restaurante " O Fragateiro" , Trafaria (já lá estivemos várias vezes)
O menu será caldeirada
Como das outras vezes, porque não fazem preços para grupos, pagaremos o que comermos. O tacho de caldeirada para 2 pessoas custa 25€ , o que ficará por pessoa 12.5€. Com quejinhos de entrada , vinho da casa e sobremesa não ultrapassará o que normalmente pagamos.
Agora o pedido de sempre, preciso das vossas confirmações até segunda de manhã, sem falta, para que 3ª feira possam comprar o peixe.
Em Belém há parque de estacionamento grátis junto à a estação de embarque.
Aqui vão os horários dos barcos........Belém-Trafaria.....11.30 ou 12.30
Trafaria-Belém.....15.30 ou 16.30
Para a ida podemos apontar para o barco das 11.30.
Respondam, por favor, logo que leiam esta mensagem.
Bjks
Dina"
quarta-feira, abril 23, 2014
domingo, abril 20, 2014
PRIMAVERA NO CAMPO BRANCO
,
A TRANCA TEM ESTADO A SER PUBLICADA
A PARTIR DE CASTRO VERDE, ONDE ES-
TÁ A DECORRER O EVENTO QUE COSAGRA
A CHEGADA DA PRIMAVERA.
PRIMAVERA NO CAMPO BRANCO, tem a duração de 1 mês e são muitos os eventos que preenchem os dias da Vila e Concelho de Castro Verde.
Tudo começou num Concerto de Abertura no Cineteatro da Vila, onde deu o mote o poeta JOSÉ FANHA
Com o palco cheio de gente da terra com talentos em várias áreas
especialmente é claro na área do cante alentejano
mas também no piano
no côro erudito
no trompete
Hoje em dia, os jovens desta vila interior do Baixo Alentejo, já podem seguir estudos na área das artes, especialmente na música, na dança e outras artes, na Secção regional da Consertatória, sem terem de sair da sua terra ,da sua região.
A TRANCA TEM ESTADO A SER PUBLICADA
A PARTIR DE CASTRO VERDE, ONDE ES-
TÁ A DECORRER O EVENTO QUE COSAGRA
A CHEGADA DA PRIMAVERA.
PRIMAVERA NO CAMPO BRANCO, tem a duração de 1 mês e são muitos os eventos que preenchem os dias da Vila e Concelho de Castro Verde.
Tudo começou num Concerto de Abertura no Cineteatro da Vila, onde deu o mote o poeta JOSÉ FANHA
Com o palco cheio de gente da terra com talentos em várias áreas
especialmente é claro na área do cante alentejano
mas também no piano
no côro erudito
no trompete
Hoje em dia, os jovens desta vila interior do Baixo Alentejo, já podem seguir estudos na área das artes, especialmente na música, na dança e outras artes, na Secção regional da Consertatória, sem terem de sair da sua terra ,da sua região.
quarta-feira, abril 16, 2014
história crua, a VERDADEIRA HISTÓRIA DE LUIS DE CAMÕES
.
LUIS DE CAMÕES, a história crua
AGORA QUE ESTÁO NA MODA AS
VIAGENS DE FINALISTAS
A TRANCA VAI VOLTAR A PUBLICAR
A VERDADEIRA HISTÓRIA DO MAIOR
DOS VIAJANTES. HOJE REEDITAMOS
A HISTÓRIA VERDADEIRA DE
LUIS DE CAMÕES, QUE CONHECEU
A DINAMENE, TAMBÉM NUMA VIAGEM
DE FINALISTAS A COCHIN E CANANOR
.
Tendo em conta que os cronistas oficiais dos vários Poderes,tèm construído ao longo dos tempos, uma História desajustada da realidade,a TRANCA, tem vindo a
reconstruir a chamada Verdadeira História, ou HISTÓRIA CRUA, sem gorduras,sem falácias, sem inverdades, sem pressões.
É nesse espírito que chegou a vez de se fazer luz sobre LUIZ VAZ DE CAMÕES.
QUAL A VERDADEIRA RAZÃO DO GRANDE POETA TER FICADO SEM UM OLHO?
PORQUÊ, UM POETA LÍRICO TÃO INTENSO ,COM UMA SENSIBLIDADE TÃO
APURADA,VIRADO PARA AS COISAS DO AMÔR, VIRIA A ESCREVER UMA EPOPEIA
ELEGÍACA SOBRE AS CANALHICES QUE OS SEUS COMTEMPORÂNEOS PRATICARAM NO
ORIENTE?
Como pôde Camões tecer loas aos bombardeamentos da Costa Malabar, à
aniquilação das frotas comerciais dos povos do Mar Indico, por Vasco da Gama,
Albuquerque e outros cabos de guerra, cantadas em décimas epopeícas?
Luis de Camões nasceu e 1524.
Fidalgo pobre de família arruinada, teve uma infância sem brinquedos, a não ser, uma bola de trapos, um pião de pau de caixote e um triciclo feito pelo pai, sem roda da frente.
O pai, Simão Vaz de Camões rabo-de-saias encartado, um dia saiu para comprar cigarros e nunca mais regressou a casa.
O menino Luis viu um estranho ocupar o lugar do progenitor com uma dôr que nunca mais o abandonou. Para mitigar essa ferida, ainda tentou beber shots de vinho tinto com cabeças de fósforo moídas,traçadinhos de Carvalhelhos com Cocacola da Porta da Ravessa, mas não resultou.
Sublimaria a falta de afecto numa atitude briguenta, e as suas brincadeiras no recreio do Colégio dos Dominicanos, primeiro, e Jesuítas ,depois, para onde foi obrigado a internar-se pelo intratável padrasto,( um marinheiro normando metido a besta que havia sido corrido do convés das barcaças do Mar da Palha,e obrigado a ganhar a vida a fazer reservas numa Companhia de Passarolas, ali para os lados da Portela,) acabavam sempre em justas de grossa porradaria com os putos mais velhos, a abafar bilas aos mais putos, a apalpar o traseiro aos frades capuchinhos, a grafitar as paredes da sala do Frade confessor, a marcar lugares fictícios para o Call Center das Passarolas, e é ainda ele que inventa aquela bricadeira imbecil, da "primeira à caganeira, a segunda à cruzilheira, a terceira à rais-te-parta".
É na escola que ganha a alcunha de Trinca Fortes, acabando por ser expulso por heresia, ao bradar, estalando a língua, que o vinho que o Padre lhe estava dando a beber, simbolizando o sangue de Cristo, "era de estalo", questionando mesmo de seguida o atónito celebrante, "de que adega é esta pomada, senhor Prior?"
Seguiram-se anos de adolescente boémio, inconsequente, quezilento, amigo de noitadas, "shots",e consumo de uns pós brancos que na época ainda não eram demonisados, nem considerados crimecomo nos nossos dias.
Mas então e a tal sensibilidade de que atrás falámos?
Bem , o Luis, no rescaldo da adolescência inconsciente, entrou numa fase de grande produtividade intelectual, passando a frequentar as carrinhas da Gulbenkhian, e a sorver os clásscos na moda de então:
Petrarca, Garcilazo, Ariosto, Bernardim Ribeiro, Agustina Bessa Luis (sim essa mesma, ela não faz anos, faz séculos), e "A marca dos Avelares", passaram pela sua mesa de cabeceira.
E a perca do olho? qual a verdade histórica?
Bem, a Tranca esgravatou, e apurou haverem três versões com pernas para andar.
Ao contrario da História oficial, podemos afirmar que Luis não perdeu o olho na luta contra os mouros em Ceuta!!!
Na versão da Infanta Dona Ana Filipa, confidente doméstica de Dona Catarina de Ataíde, com quem o Luis teve um caso, este terá perdido um olho,numa luta com Gungunhana,o grande soba dos vátuas, aquando duma sua passagem por Moçambique,
GUNGUNHANA O CHEFE VÁTUA
a caminho de Calecute. O Luis, teria ter querido exportar a lindissima filha do chefe indígena, para a ilha dos amores para então vender os prazeres celestiais aos reis espanhois, a troco de informações sobre as Américas e
as sua beldades exoticas (claro que estamos a falar daquela actividade que nos nossos dias é considerada crime , prevista e punida pelo Código Penal sob a denominação de "lenocínio" ,traduzindo em línguagem normal, "facilitação de prostituição" ou "proxenetismo", ......
Outra versão, a segunda, diz-nos que o Luis costumava varar as noites com vadios e meretrizes no Conde Redondo, Monsanto , Bairro Alto e Intendente, onde era assíduo do Maxime, das Doroteias e do "Malcozinhado" o mais famoso prostíbulo du urbe Lisboeta da época.
Conta-se que uma noite, à saída, foi atacado pelo Fidalgo Don Kikas de Vilariques, que com 2 esbirros o tenta matar, alegadamente, por o nosso Poeta lhe haver roubado uma amante. Na refrega perdeu o olho e a liberdade, pois foi de cana para a cadeia do Tronco e mandado desterrar para a India, com a obrigação de pagar 4 mil reis ao "Esmoler D'El Rey" e servir 3 anos na Milicia do Oriente sob as ordens do famoso educador o Sargento Mór Gê-éne-érre Christovam.
Foi tão penoso, que escreveu:
.."Que castigo tamanho e que injustiça
que crueldades este homem inventa..."
Há ainda uma terceira versão, mui oculta dos olhos e ouvidos da plebe por ser desqualificadora do carácter do Luis.
Apaixonado desde muito cedo pelas aventuras do Peter Pan , nutria por um dos personagens uma afeição especial e de quem era incondicional fã . O Capitão Gancho.
De tal modo , que durante a sua estadia em Coxim mandou fazer a um correeiro de muita fama, uma manga de couro remetada com um formozíssimo gancho de latão emalhetado que colocava no braço esquerdo, quando personificava o famoso Piratão.
Um dia, numa das suas performances, entrou-lhe um argueiro para o olho esquerdo, e distaído...coçou-se....!!!
A SENSIBILIDADE DE LUIS DE CAMÓES
É no amor que o Poeta encontrou "o pires da sua chávena", e é também aí, que o deixa cair e se estilhaça...
Apaixona-se por tudo o que é mulher, por todas as mulheres do mundo.
E sempre com alta intensidade.
Os poemas que dedica são sempre fogosos, sentidos, delirantes:
"Oh que famintos beijos na flororesta
e que mimoso choro que soava
que arfares tão suaves, que via honesta
que em risinhos alegres se tornava"
A questão que abordámos no inicio da nossa tese, mantém-se:
Como pode um poeta que cria e entrelaça as palavras , e tão sensíveis, tão sublimes, versejar sobre a pulhice dos nossos para se apoderarem do negócio das espeçarias.
Ora para além das mil e uma aventuras com saias, de média e grande intensidade Luís atingiu o "pico" da paixão" por três vezes
Primeiramente com Dona Catarina de Ataíde, dama da Rainha de Copas, a quem o poeta atribuiu o nick name de "Natércia"
Mas é a sua louca paixão por Dona Maria, irmã de João III, que o inspira aos melhores dos seus poemas líricos, mas também à ua pedição.
"Amor é fogo que arde sem se
é ferida que dói e não se sente
é um contentamento descontente
é dôr que desatina sem doêr"
Descoberto o seu amôr proibido na casa da lenha do Palácio Real de Alcácer do Sal, Luis foi de novo encarcerado, e após uns meses de tortura do sono, pau de arara, clisteres opacos, flexões, cambalhotas encarpadas, quadros das quartas feiras, aérobica em cativeiro, sermões temáticos e homílias do Cavaco, rendeu-se
finalmente, e aceitou escrever um poema épico, a que foi obrigado a baptizar de "os Lusíadas",(embora lhes tenha tentado chamar "Luísiadas", uma vez que ele, Luís era quem os escreveria, mas a cúria não foi nisso),e onde teria de contar as aventuras de Vasco da Gama, Albuquerque, Don Sebastião e outros figurões, como se de actos heróicos se tratassem, e não ocorrências previstas e puníveis em qualquer código penal ,duma futura ordem jurídica, dum qualquer país ocidental, dito civilizado, ou como hoje se diz, de direito.
Tal como Da Vinci, deixara escapar , quando obrigado a desdizer a sua descoberta de que a terra era redonda e se movia em torno do sol:
"e contudo se muove"
Luis de Camões escreveria no post facio da Obra:
"Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades
muda-se o sêr, muda-se a confiança.
todo o mundo é composto de mudança
tomando sempre novas qualidades"
Já agora,e para encerrar esta incursão da TRANCA neste tema da História verdadeira ou Crua, de Luis de Camões, repomos também a verdade sobre o pretenso salvamento do Manuscrito dos "Lusíadas", num naufrágo, aquando do regresso do Oriente.
Camões havia concluído o trabalho de casa imposto pelo Rei. Os Lusíadas estavam prontos para entrega. O Poeta viajava com a sua terceira grande paixão, a líndisima chinesinha chamada Dinamene, quando a caravela afundou.
Pressuroso mergulhou no Mar Indico e nadando vigorosamente conseguiu salvar aquilo aque os cronistas descreveram como sendo o manuscrito dos Lusíadas.
Nada mais errado, mais falso, mais mentiroso,
O manuscrito, esse, já havia sido enviado para Lisboa, trazido por um comisário de bordo das Passaretas de Macau
O que ele salvou, segurando firmemente com a mão direita, acima da linha d'água foi um chouriço da famosa Fábrica de enchidos de vacas sagradas de Cochim e Cananor.
LUIS DE CAMÕES, a história crua
AGORA QUE ESTÁO NA MODA AS
VIAGENS DE FINALISTAS
A TRANCA VAI VOLTAR A PUBLICAR
A VERDADEIRA HISTÓRIA DO MAIOR
DOS VIAJANTES. HOJE REEDITAMOS
A HISTÓRIA VERDADEIRA DE
LUIS DE CAMÕES, QUE CONHECEU
A DINAMENE, TAMBÉM NUMA VIAGEM
DE FINALISTAS A COCHIN E CANANOR
.
Tendo em conta que os cronistas oficiais dos vários Poderes,tèm construído ao longo dos tempos, uma História desajustada da realidade,a TRANCA, tem vindo a
reconstruir a chamada Verdadeira História, ou HISTÓRIA CRUA, sem gorduras,sem falácias, sem inverdades, sem pressões.
É nesse espírito que chegou a vez de se fazer luz sobre LUIZ VAZ DE CAMÕES.
QUAL A VERDADEIRA RAZÃO DO GRANDE POETA TER FICADO SEM UM OLHO?
PORQUÊ, UM POETA LÍRICO TÃO INTENSO ,COM UMA SENSIBLIDADE TÃO
APURADA,VIRADO PARA AS COISAS DO AMÔR, VIRIA A ESCREVER UMA EPOPEIA
ELEGÍACA SOBRE AS CANALHICES QUE OS SEUS COMTEMPORÂNEOS PRATICARAM NO
ORIENTE?
Como pôde Camões tecer loas aos bombardeamentos da Costa Malabar, à
aniquilação das frotas comerciais dos povos do Mar Indico, por Vasco da Gama,
Albuquerque e outros cabos de guerra, cantadas em décimas epopeícas?
Luis de Camões nasceu e 1524.
Fidalgo pobre de família arruinada, teve uma infância sem brinquedos, a não ser, uma bola de trapos, um pião de pau de caixote e um triciclo feito pelo pai, sem roda da frente.
O pai, Simão Vaz de Camões rabo-de-saias encartado, um dia saiu para comprar cigarros e nunca mais regressou a casa.
O menino Luis viu um estranho ocupar o lugar do progenitor com uma dôr que nunca mais o abandonou. Para mitigar essa ferida, ainda tentou beber shots de vinho tinto com cabeças de fósforo moídas,traçadinhos de Carvalhelhos com Cocacola da Porta da Ravessa, mas não resultou.
Sublimaria a falta de afecto numa atitude briguenta, e as suas brincadeiras no recreio do Colégio dos Dominicanos, primeiro, e Jesuítas ,depois, para onde foi obrigado a internar-se pelo intratável padrasto,( um marinheiro normando metido a besta que havia sido corrido do convés das barcaças do Mar da Palha,e obrigado a ganhar a vida a fazer reservas numa Companhia de Passarolas, ali para os lados da Portela,) acabavam sempre em justas de grossa porradaria com os putos mais velhos, a abafar bilas aos mais putos, a apalpar o traseiro aos frades capuchinhos, a grafitar as paredes da sala do Frade confessor, a marcar lugares fictícios para o Call Center das Passarolas, e é ainda ele que inventa aquela bricadeira imbecil, da "primeira à caganeira, a segunda à cruzilheira, a terceira à rais-te-parta".
É na escola que ganha a alcunha de Trinca Fortes, acabando por ser expulso por heresia, ao bradar, estalando a língua, que o vinho que o Padre lhe estava dando a beber, simbolizando o sangue de Cristo, "era de estalo", questionando mesmo de seguida o atónito celebrante, "de que adega é esta pomada, senhor Prior?"
Seguiram-se anos de adolescente boémio, inconsequente, quezilento, amigo de noitadas, "shots",e consumo de uns pós brancos que na época ainda não eram demonisados, nem considerados crimecomo nos nossos dias.
Mas então e a tal sensibilidade de que atrás falámos?
Bem , o Luis, no rescaldo da adolescência inconsciente, entrou numa fase de grande produtividade intelectual, passando a frequentar as carrinhas da Gulbenkhian, e a sorver os clásscos na moda de então:
Petrarca, Garcilazo, Ariosto, Bernardim Ribeiro, Agustina Bessa Luis (sim essa mesma, ela não faz anos, faz séculos), e "A marca dos Avelares", passaram pela sua mesa de cabeceira.
E a perca do olho? qual a verdade histórica?
Bem, a Tranca esgravatou, e apurou haverem três versões com pernas para andar.
Ao contrario da História oficial, podemos afirmar que Luis não perdeu o olho na luta contra os mouros em Ceuta!!!
Na versão da Infanta Dona Ana Filipa, confidente doméstica de Dona Catarina de Ataíde, com quem o Luis teve um caso, este terá perdido um olho,numa luta com Gungunhana,o grande soba dos vátuas, aquando duma sua passagem por Moçambique,
GUNGUNHANA O CHEFE VÁTUA
a caminho de Calecute. O Luis, teria ter querido exportar a lindissima filha do chefe indígena, para a ilha dos amores para então vender os prazeres celestiais aos reis espanhois, a troco de informações sobre as Américas e
as sua beldades exoticas (claro que estamos a falar daquela actividade que nos nossos dias é considerada crime , prevista e punida pelo Código Penal sob a denominação de "lenocínio" ,traduzindo em línguagem normal, "facilitação de prostituição" ou "proxenetismo", ......
Outra versão, a segunda, diz-nos que o Luis costumava varar as noites com vadios e meretrizes no Conde Redondo, Monsanto , Bairro Alto e Intendente, onde era assíduo do Maxime, das Doroteias e do "Malcozinhado" o mais famoso prostíbulo du urbe Lisboeta da época.
Conta-se que uma noite, à saída, foi atacado pelo Fidalgo Don Kikas de Vilariques, que com 2 esbirros o tenta matar, alegadamente, por o nosso Poeta lhe haver roubado uma amante. Na refrega perdeu o olho e a liberdade, pois foi de cana para a cadeia do Tronco e mandado desterrar para a India, com a obrigação de pagar 4 mil reis ao "Esmoler D'El Rey" e servir 3 anos na Milicia do Oriente sob as ordens do famoso educador o Sargento Mór Gê-éne-érre Christovam.
Foi tão penoso, que escreveu:
.."Que castigo tamanho e que injustiça
que crueldades este homem inventa..."
Há ainda uma terceira versão, mui oculta dos olhos e ouvidos da plebe por ser desqualificadora do carácter do Luis.
Apaixonado desde muito cedo pelas aventuras do Peter Pan , nutria por um dos personagens uma afeição especial e de quem era incondicional fã . O Capitão Gancho.
De tal modo , que durante a sua estadia em Coxim mandou fazer a um correeiro de muita fama, uma manga de couro remetada com um formozíssimo gancho de latão emalhetado que colocava no braço esquerdo, quando personificava o famoso Piratão.
Um dia, numa das suas performances, entrou-lhe um argueiro para o olho esquerdo, e distaído...coçou-se....!!!
A SENSIBILIDADE DE LUIS DE CAMÓES
É no amor que o Poeta encontrou "o pires da sua chávena", e é também aí, que o deixa cair e se estilhaça...
Apaixona-se por tudo o que é mulher, por todas as mulheres do mundo.
E sempre com alta intensidade.
Os poemas que dedica são sempre fogosos, sentidos, delirantes:
"Oh que famintos beijos na flororesta
e que mimoso choro que soava
que arfares tão suaves, que via honesta
que em risinhos alegres se tornava"
A questão que abordámos no inicio da nossa tese, mantém-se:
Como pode um poeta que cria e entrelaça as palavras , e tão sensíveis, tão sublimes, versejar sobre a pulhice dos nossos para se apoderarem do negócio das espeçarias.
Ora para além das mil e uma aventuras com saias, de média e grande intensidade Luís atingiu o "pico" da paixão" por três vezes
Primeiramente com Dona Catarina de Ataíde, dama da Rainha de Copas, a quem o poeta atribuiu o nick name de "Natércia"
Mas é a sua louca paixão por Dona Maria, irmã de João III, que o inspira aos melhores dos seus poemas líricos, mas também à ua pedição.
"Amor é fogo que arde sem se
é ferida que dói e não se sente
é um contentamento descontente
é dôr que desatina sem doêr"
Descoberto o seu amôr proibido na casa da lenha do Palácio Real de Alcácer do Sal, Luis foi de novo encarcerado, e após uns meses de tortura do sono, pau de arara, clisteres opacos, flexões, cambalhotas encarpadas, quadros das quartas feiras, aérobica em cativeiro, sermões temáticos e homílias do Cavaco, rendeu-se
finalmente, e aceitou escrever um poema épico, a que foi obrigado a baptizar de "os Lusíadas",(embora lhes tenha tentado chamar "Luísiadas", uma vez que ele, Luís era quem os escreveria, mas a cúria não foi nisso),e onde teria de contar as aventuras de Vasco da Gama, Albuquerque, Don Sebastião e outros figurões, como se de actos heróicos se tratassem, e não ocorrências previstas e puníveis em qualquer código penal ,duma futura ordem jurídica, dum qualquer país ocidental, dito civilizado, ou como hoje se diz, de direito.
Tal como Da Vinci, deixara escapar , quando obrigado a desdizer a sua descoberta de que a terra era redonda e se movia em torno do sol:
"e contudo se muove"
Luis de Camões escreveria no post facio da Obra:
"Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades
muda-se o sêr, muda-se a confiança.
todo o mundo é composto de mudança
tomando sempre novas qualidades"
Já agora,e para encerrar esta incursão da TRANCA neste tema da História verdadeira ou Crua, de Luis de Camões, repomos também a verdade sobre o pretenso salvamento do Manuscrito dos "Lusíadas", num naufrágo, aquando do regresso do Oriente.
Camões havia concluído o trabalho de casa imposto pelo Rei. Os Lusíadas estavam prontos para entrega. O Poeta viajava com a sua terceira grande paixão, a líndisima chinesinha chamada Dinamene, quando a caravela afundou.
Pressuroso mergulhou no Mar Indico e nadando vigorosamente conseguiu salvar aquilo aque os cronistas descreveram como sendo o manuscrito dos Lusíadas.
Nada mais errado, mais falso, mais mentiroso,
O manuscrito, esse, já havia sido enviado para Lisboa, trazido por um comisário de bordo das Passaretas de Macau
O que ele salvou, segurando firmemente com a mão direita, acima da linha d'água foi um chouriço da famosa Fábrica de enchidos de vacas sagradas de Cochim e Cananor.
FESTA DO CINEMA ITALIANO EM LISBOA
.
ESTÁ A DECORRER EM LISBOA A
FESTA DO CINEMA ITALIANO.
A TRANCA tem seguido diariamente a programação e publicado na nossa extensão no facebook a SALA DE CONVIVIO DO RC.
FILMES E HOJE DA FESTA DO CINEMA ITALIANO EM LISBOA
La Mia Classe com presença do realizador Daniele Gaglianone e do produtor Gianluca Arcopinto
La Mia Classe com presença do realizador Daniele Gaglianone e do produtor Gianluca Arcopinto
Daniele Gaglianone e Gianluca Arcopinto, realizador e produtor, respectivamente, de La Mia Classe, estão em Lisboa para apresentar a sessão do filme, esta Quarta-feira, 16 de Abril, às 21h30, no Cinema São Jorge, na Sala Manoel de Oliveira.
Os filmes de Daniele Gaglianone são presença fixa na Festa do Cinema Italiano, considerado um dos nomes mais interessantes da nova geração. Gianluca Arcopinto, por seu lado, é o protótipo do produtor independente, um dos últimos em Itália, que luta pelo cinema livre e de qualidade.
A imigração e o ensino são o foco principal deste filme que foi apresentado em Veneza, em 2013, e que é uma ‘verdadeira ficção’: um ator - Valerio Mastandrea - no papel de professor de italiano para estrangeiros, jovens imigrantes que trazem com eles parte da realidade que deixaram e que agora estão juntos no esforço de aprendizagem de uma nova língua e à procura de uma nova vida. Durante a rodagem, embora o realizador interrompa as filmagens, a equipa de produção continua o seu trabalho e tornam-se todos atores de uma única história onde a realidade assume o papel principal.
Via Castellana Bandiera, de Emma Dante,
Via Castellana Bandiera é o primeiro filme de Emma Dante, dramaturga, encenadora e atriz de teatro italiana, sendo uma adaptação do seu romance homónimo. Apresentado em competição no último Festival de Veneza, é o "duelo" entre duas mulheres, dentro de um carro, pelas ruas de Palermo, cidade natal da realizadora, onde se passa o filme. Um choque que cativa a atenção dos habitantes do bairro, prontos a apostar sobre quem irá desistir primeiro. Passa quarta-feira, dia 16 de Abril, na Sala 3 do Cinema São Jorge.
Às 18h do mesmo dia tem ainda lugar o lançamento do romance Para Isabel, de Antonio Tabucchi, juntamente com a exibição especial do documentário inédito Tristano e Tabucchi. A sessão é gratuita e tem lugar na Sala Montepio do Cinema São Jorge.
Programa para consulta, aqui: http://issuu.com/ottoemezzofci/docs/programacao_fci
ESTÁ A DECORRER EM LISBOA A
FESTA DO CINEMA ITALIANO.
A TRANCA tem seguido diariamente a programação e publicado na nossa extensão no facebook a SALA DE CONVIVIO DO RC.
FILMES E HOJE DA FESTA DO CINEMA ITALIANO EM LISBOA
La Mia Classe com presença do realizador Daniele Gaglianone e do produtor Gianluca Arcopinto
La Mia Classe com presença do realizador Daniele Gaglianone e do produtor Gianluca Arcopinto
Daniele Gaglianone e Gianluca Arcopinto, realizador e produtor, respectivamente, de La Mia Classe, estão em Lisboa para apresentar a sessão do filme, esta Quarta-feira, 16 de Abril, às 21h30, no Cinema São Jorge, na Sala Manoel de Oliveira.
Os filmes de Daniele Gaglianone são presença fixa na Festa do Cinema Italiano, considerado um dos nomes mais interessantes da nova geração. Gianluca Arcopinto, por seu lado, é o protótipo do produtor independente, um dos últimos em Itália, que luta pelo cinema livre e de qualidade.
A imigração e o ensino são o foco principal deste filme que foi apresentado em Veneza, em 2013, e que é uma ‘verdadeira ficção’: um ator - Valerio Mastandrea - no papel de professor de italiano para estrangeiros, jovens imigrantes que trazem com eles parte da realidade que deixaram e que agora estão juntos no esforço de aprendizagem de uma nova língua e à procura de uma nova vida. Durante a rodagem, embora o realizador interrompa as filmagens, a equipa de produção continua o seu trabalho e tornam-se todos atores de uma única história onde a realidade assume o papel principal.
Via Castellana Bandiera, de Emma Dante,
Via Castellana Bandiera é o primeiro filme de Emma Dante, dramaturga, encenadora e atriz de teatro italiana, sendo uma adaptação do seu romance homónimo. Apresentado em competição no último Festival de Veneza, é o "duelo" entre duas mulheres, dentro de um carro, pelas ruas de Palermo, cidade natal da realizadora, onde se passa o filme. Um choque que cativa a atenção dos habitantes do bairro, prontos a apostar sobre quem irá desistir primeiro. Passa quarta-feira, dia 16 de Abril, na Sala 3 do Cinema São Jorge.
Às 18h do mesmo dia tem ainda lugar o lançamento do romance Para Isabel, de Antonio Tabucchi, juntamente com a exibição especial do documentário inédito Tristano e Tabucchi. A sessão é gratuita e tem lugar na Sala Montepio do Cinema São Jorge.
Programa para consulta, aqui: http://issuu.com/ottoemezzofci/docs/programacao_fci
AS NOSSAS CIMEIRAS
.
AINDA NÃO SE SABE ONDE SE VAI REALIZAR
A NOSSA CIMEIRA DESTE MÊS DE ABRIL,
A TRANCA INFORMARÁ LOGO QUE DECIDI-
DO.
AINDA NÃO SE SABE ONDE SE VAI REALIZAR
A NOSSA CIMEIRA DESTE MÊS DE ABRIL,
A TRANCA INFORMARÁ LOGO QUE DECIDI-
DO.
CHARLIE CHAPLIN nasceu a 16 de ABRIL
.
CHAPLIN
Sir Charles Spencer Chaplin, KBE, mais conhecido como Charlie Chaplin (Londres,3 16 de abril de 1889 — Corsier-sur-Vevey1 , 25 de dezembro de 1977), foi um ator, diretor, produtor, humorista, empresário, escritor, comediante, dançarino, roteirista e músico britânico. Chaplin foi um dos atores mais famosos da era do cinema mudo, notabilizado pelo uso de mímica e da comédia pastelão. É bastante conhecido pelos seus filmes O Imigrante, O Garoto, Em Busca do Ouro (este considerado por ele seu melhor filme), O Circo, Luzes da Cidade, Tempos Modernos, O Grande Ditador, Luzes da Ribalta, Um Rei em Nova Iorque e A Condessa de Hong Kong.
Influenciado pelo trabalho dos antecessores - o comediante francês Max Linder, Georges Méliès, D. W. Griffith Luís e Auguste Lumière - e compartilhando o trabalho com Douglas Fairbanks e Mary Pickford, foi influenciado pela mímica, pantomima e o gênero pastelão e influenciou uma enorme equipe de comediantes e cineastas como Federico Fellini, Os Três Patetas, Peter Sellers, Milton Berle, Marcel Marceau, Jacques Tati, Rowan Atkinson, Johnny Depp, Michael Jackson, Harold Lloyd, Buster Keaton e outros diretores e comediantes. É considerado por alguns críticos o maior artista cinematográfico de todos os tempos, e um dos "pais do cinema", junto com os Irmãos Lumière, Georges Méliès e D.W. Griffith.
Charlie Chaplin atuou, dirigiu, escreveu, produziu e financiou seus próprios filmes, sendo fortemente influenciado por um antecessor, o comediante francês Max Linder, a quem dedicou um de seus filmes. Sua carreira no ramo do entretenimento durou mais de 75 anos, desde suas primeiras atuações quando ainda era criança nos teatros do Reino Unido durante a Era Vitoriana quase até sua morte aos 88 anos de idade. Sua vida pública e privada abrangia adulação e controvérsia. Juntamente com Mary Pickford, Douglas Fairbanks e D. W. Griffith, Chaplin fundou a United Artists em 1919.
Seu principal e mais famoso personagem foi The Tramp, conhecido como Charlot na Europa e igualmente conhecido como Carlitos ou "O Vagabundo" no Brasil. Consiste em um andarilho pobretão que possui todas as maneiras refinadas e a dignidade de um cavalheiro (gentleman), usando um fraque preto esgarçado, calças e sapatos desgastados e mais largos que o seu número, um chapéu-coco ou cartola, uma bengala de bambu e - sua marca pessoal - um pequeno bigode-de-broxa.
Foi também um talentoso jogador de xadrez e chegou a enfrentar o campeão estadunidense Samuel Reshevsky.
Em 2008, em uma resenha do livro Chaplin: A Life, Martin Sieff escreve: "Chaplin não foi apenas 'grande', ele foi gigantesco. Em 1915, ele estourou um mundo dilacerado pela guerra trazendo o dom da comédia, risos e alívio enquanto ele próprio estava se dividindo ao meio pela Primeira Guerra Mundial. Durante os próximos 25 anos, através da Grande Depressão e da ascensão de Hitler, ele permaneceu no emprego. Ele foi maior do que qualquer um. É duvidoso que algum outro indivíduo tenha dado mais entretenimento, prazer e alívio para tantos seres humanos quando eles mais precisavam."4
Por sua inigualável contribuição ao desenvolvimento da sétima arte, Chaplin é o mais homenageado cineasta de todos os tempos, sendo ainda em vida condecorado pelos governos britânico (Cavaleiro do Império Britânico) e francês (Légion d 'Honneur), pela Universidade de Oxford (Doutor Honoris Causa) e pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos (Oscar especial pelo conjunto da obra, em 1972).
CHAPLIN
Sir Charles Spencer Chaplin, KBE, mais conhecido como Charlie Chaplin (Londres,3 16 de abril de 1889 — Corsier-sur-Vevey1 , 25 de dezembro de 1977), foi um ator, diretor, produtor, humorista, empresário, escritor, comediante, dançarino, roteirista e músico britânico. Chaplin foi um dos atores mais famosos da era do cinema mudo, notabilizado pelo uso de mímica e da comédia pastelão. É bastante conhecido pelos seus filmes O Imigrante, O Garoto, Em Busca do Ouro (este considerado por ele seu melhor filme), O Circo, Luzes da Cidade, Tempos Modernos, O Grande Ditador, Luzes da Ribalta, Um Rei em Nova Iorque e A Condessa de Hong Kong.
Influenciado pelo trabalho dos antecessores - o comediante francês Max Linder, Georges Méliès, D. W. Griffith Luís e Auguste Lumière - e compartilhando o trabalho com Douglas Fairbanks e Mary Pickford, foi influenciado pela mímica, pantomima e o gênero pastelão e influenciou uma enorme equipe de comediantes e cineastas como Federico Fellini, Os Três Patetas, Peter Sellers, Milton Berle, Marcel Marceau, Jacques Tati, Rowan Atkinson, Johnny Depp, Michael Jackson, Harold Lloyd, Buster Keaton e outros diretores e comediantes. É considerado por alguns críticos o maior artista cinematográfico de todos os tempos, e um dos "pais do cinema", junto com os Irmãos Lumière, Georges Méliès e D.W. Griffith.
Charlie Chaplin atuou, dirigiu, escreveu, produziu e financiou seus próprios filmes, sendo fortemente influenciado por um antecessor, o comediante francês Max Linder, a quem dedicou um de seus filmes. Sua carreira no ramo do entretenimento durou mais de 75 anos, desde suas primeiras atuações quando ainda era criança nos teatros do Reino Unido durante a Era Vitoriana quase até sua morte aos 88 anos de idade. Sua vida pública e privada abrangia adulação e controvérsia. Juntamente com Mary Pickford, Douglas Fairbanks e D. W. Griffith, Chaplin fundou a United Artists em 1919.
Seu principal e mais famoso personagem foi The Tramp, conhecido como Charlot na Europa e igualmente conhecido como Carlitos ou "O Vagabundo" no Brasil. Consiste em um andarilho pobretão que possui todas as maneiras refinadas e a dignidade de um cavalheiro (gentleman), usando um fraque preto esgarçado, calças e sapatos desgastados e mais largos que o seu número, um chapéu-coco ou cartola, uma bengala de bambu e - sua marca pessoal - um pequeno bigode-de-broxa.
Foi também um talentoso jogador de xadrez e chegou a enfrentar o campeão estadunidense Samuel Reshevsky.
Em 2008, em uma resenha do livro Chaplin: A Life, Martin Sieff escreve: "Chaplin não foi apenas 'grande', ele foi gigantesco. Em 1915, ele estourou um mundo dilacerado pela guerra trazendo o dom da comédia, risos e alívio enquanto ele próprio estava se dividindo ao meio pela Primeira Guerra Mundial. Durante os próximos 25 anos, através da Grande Depressão e da ascensão de Hitler, ele permaneceu no emprego. Ele foi maior do que qualquer um. É duvidoso que algum outro indivíduo tenha dado mais entretenimento, prazer e alívio para tantos seres humanos quando eles mais precisavam."4
Por sua inigualável contribuição ao desenvolvimento da sétima arte, Chaplin é o mais homenageado cineasta de todos os tempos, sendo ainda em vida condecorado pelos governos britânico (Cavaleiro do Império Britânico) e francês (Légion d 'Honneur), pela Universidade de Oxford (Doutor Honoris Causa) e pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos (Oscar especial pelo conjunto da obra, em 1972).
terça-feira, abril 15, 2014
GENOCÍDIO ARMÉNIO DE 1915
.
EM ABRIL DE 1915 ACONTECEU
O GENOCIDIO ARMÉNIO,UMA MATAN-
ÇA QUE DESONRA O PODER TURCO
DE ENTÃO.
Genocídio armênio, (em armênio: Հայոց Ցեղասպանութիւն, transl. Hayots tseghaspanut'iun), holocausto armênio ou ainda o massacre dos armênios é como é chamada a matança e deportação forçada de centenas de milhares ou até mais de um milhão de pessoas de origem armênia que viviam no Império Otomano, com a intenção de exterminar sua presença cultural, sua vida econômica e seu ambiente familiar, durante o governo dos chamados Jovens Turcos, de 1915 a 1917.4
Caracterizou-se pela sua brutalidade nos massacres e pela utilização de marchas forçadas com deportações, que geralmente levava a morte a muitos dos deportados. Outros grupos étnicos também foram massacrados pelo Império Otomano durante esse período, entre eles os assírios e os gregos de Ponto. Alguns historiadores consideram que esses atos são parte da mesma política de extermínio.
Está firmemente estabelecido que foi um genocídio, e há evidências do plano organizado e intentado de eliminar sistematicamente os armênios. É o segundo mais estudado evento desse tipo, depois do Holocausto dos judeus na Segunda Guerra Mundial. Vários estudiosos afirmam que, em 1939 nas vésperas da invasão da Polônia, Hitler teria pronunciado a seguinte frase:6
“ Afinal quem fala hoje do extermínio dos armênios? ”
Adota-se a data de 24 de abril de 1915 como início do massacre, por ser a data em que dezenas de lideranças armênias foram presas e massacradas em Istambul.
O governo turco rejeita o termo genocídio organizado e que as mortes tenham sido intencionais. Quase cem anos depois, ainda persiste a polêmica.
Antecedentes
Desde o século XV, os armênios estavam sob o domínio do Império Otomano. Durante o domínio do Império Otomano, a ideia de independência começou a ganhar força entre os armênios. Com isso, o Império começou, em 1909, com um massacre que matou 20 mil armênios.8 Além disso, durante a Primeira Guerra Mundial, o Império Otomano estava recrutando soldados para a guerra. Muitas minorias étnicas eram contra o recrutamento, inclusive os próprios armênios. Com isso, em abril de 1915, o governo turco reuniu 250 líderes da comunidade armênia no império, sendo que alguns foram deportados e outros executados.9 Depois de privar o povo de seus dirigentes, começou a deportação e o massacre dos armênios que habitavam os territórios asiáticos do Império.
EM ABRIL DE 1915 ACONTECEU
O GENOCIDIO ARMÉNIO,UMA MATAN-
ÇA QUE DESONRA O PODER TURCO
DE ENTÃO.
Genocídio armênio, (em armênio: Հայոց Ցեղասպանութիւն, transl. Hayots tseghaspanut'iun), holocausto armênio ou ainda o massacre dos armênios é como é chamada a matança e deportação forçada de centenas de milhares ou até mais de um milhão de pessoas de origem armênia que viviam no Império Otomano, com a intenção de exterminar sua presença cultural, sua vida econômica e seu ambiente familiar, durante o governo dos chamados Jovens Turcos, de 1915 a 1917.4
Caracterizou-se pela sua brutalidade nos massacres e pela utilização de marchas forçadas com deportações, que geralmente levava a morte a muitos dos deportados. Outros grupos étnicos também foram massacrados pelo Império Otomano durante esse período, entre eles os assírios e os gregos de Ponto. Alguns historiadores consideram que esses atos são parte da mesma política de extermínio.
Está firmemente estabelecido que foi um genocídio, e há evidências do plano organizado e intentado de eliminar sistematicamente os armênios. É o segundo mais estudado evento desse tipo, depois do Holocausto dos judeus na Segunda Guerra Mundial. Vários estudiosos afirmam que, em 1939 nas vésperas da invasão da Polônia, Hitler teria pronunciado a seguinte frase:6
“ Afinal quem fala hoje do extermínio dos armênios? ”
Adota-se a data de 24 de abril de 1915 como início do massacre, por ser a data em que dezenas de lideranças armênias foram presas e massacradas em Istambul.
O governo turco rejeita o termo genocídio organizado e que as mortes tenham sido intencionais. Quase cem anos depois, ainda persiste a polêmica.
Antecedentes
Desde o século XV, os armênios estavam sob o domínio do Império Otomano. Durante o domínio do Império Otomano, a ideia de independência começou a ganhar força entre os armênios. Com isso, o Império começou, em 1909, com um massacre que matou 20 mil armênios.8 Além disso, durante a Primeira Guerra Mundial, o Império Otomano estava recrutando soldados para a guerra. Muitas minorias étnicas eram contra o recrutamento, inclusive os próprios armênios. Com isso, em abril de 1915, o governo turco reuniu 250 líderes da comunidade armênia no império, sendo que alguns foram deportados e outros executados.9 Depois de privar o povo de seus dirigentes, começou a deportação e o massacre dos armênios que habitavam os territórios asiáticos do Império.
QUANDO ERA PERIGOSO AFRONTAR O PODER
.
DOCUMENTO AUTÊNTICO
.
AQUI ESTÁ UM DOCUMENTO
AUTÊNTICO ,UMA EXPOSIÇAÕ
ENVIADA EM 1934, PELO
PRESIDENTE DUM SINDICATO
DE AGRICULTORES ALENTEJA-
MOS, AO ENTÃO MINISTRO
DA AGRICULTURA DO GOVERNO
DE SALAZAR.
Em 1934,os agricultores do Campo Branco, debatiam-se com uma enorme falta de adubos para a sua actividade agricola.
Na época o Presidente da Junta Corporativa dos Sindicatos Reunidos do Norte, Centro e Sul do Alentejo (Nos tempos de Salazar não havia Sindicatos livres, mas sim estatais, corporativos), que se denominava a si mesmo como, Dom Tancredo, o Lavrador, decide enviar auma Exposição em verso, ao Ministro da Agricultura de Salazar, à época (1934) Leovigildo Queimado de Sousa.Eis o texto da Exposição:
"Ao Excelentissimo Senhor
Ministro da Agricultura.
Exposição
Porque julgámos digna de registo
a nossa exposição, senhor Ministro,
erguêmos até vós, humildemente,
uma toada uníssona e plangente
em que evitámos o menor deslise
e em que damos razão da nossa crise.
Senhor! Em vão esta província inteira
desmoita, lavra, atalha a sementeira,
suando até à fralda da camisa,
Falta a matéria orgânica precisa
na terra, que é delgada e sempre fraca
-A matéria ,em questão, chama-se cáca.
Precisamos de merda, senhor Soisa!
E nunca pecisámos de outra coisa
Se os membros desse ilustre Ministério
querem tomar o nosso caso a sério
se é nobre o sentimento que os anima,
mandem cagar-nos toda a gente em cima
dos maninhos torrões de cada herdade.
E mijem-nos ,também ,por caridade!
Oh senhor Oliveira Salazar
quando tiver vontade de cagar
venha até nós!...
Solicito ,calado,
busque um terreno que estiver lavrado
e...como Presidente do Conselho,
queira espremer-se até ficar vermelho!
A Nação confiou-lhe os seus destinos?...
Então, comprima, aperte os intestinos;
se lhe escapar um traque, não se importe
...quem sabe se o cheirá-lo nos dá sorte?
Qunto porão as suas esperanças,
num traque do Ministro das Finanças?...
E quem viver aflicto ,sem recursos,
já não distingue ,os traques, dos discursos.
Não precisa falar! Tenha a certeza
que a nossa maior fonte de riqueza,
desde as grandes herdades às courelas,
provém da merfda que juntarmos nelas.
Precisamos de merda, senhor Soisa
e nunca precisámos de outra coisa.
...Adubos de potessa?...Cal?...Azote!...
tragam-nos merda pura, do bispote!
E todos os penicos portugueses
durante, pelo menos, uns seis meses,
sobre o montado, sobre a terra campa,
continuamente nos despejem trampa!
Terras alentejanas, terras nuas,
desespero de arados e charruas,
quem as compra, ou arrenda, ou quem as herda
sente a paixão nostálgica da merda...
Precisamos de merda, senhor Soisa
e nunca precisámos de outra coisa.
Ah! merda grossa e fina, merda boa
das inúteis retretes de Lisboa!...
Como é triste saber que todos vós
andais cagando sem pensar em nós!
Se querem fomentar a agricultura
mandem vir muita gente com soltura.
Nós daremos o trigo em larga escala
pois até nos faz conta a merda rala!
Venham todas as merdas à vontade,
não faremos questão de qualidade
formas normais, ou formas esquisitas!
E, desde o cagalhão às caganitas
desde a pequena pôia à grande bósta
de tudo o que vier a gente gosta.
Precisamos de merda ,senhor Soisa
e nunca precisámos de outra coisa!
Évora, 18 de Fevereiro de 1934
Pela Junta Corporativa dos Sindicatos
Reunidos Norte,Centro e Sul do Alentejo
O Presidente
Don Trancredo (O lavrador)"
DOCUMENTO AUTÊNTICO
.
AQUI ESTÁ UM DOCUMENTO
AUTÊNTICO ,UMA EXPOSIÇAÕ
ENVIADA EM 1934, PELO
PRESIDENTE DUM SINDICATO
DE AGRICULTORES ALENTEJA-
MOS, AO ENTÃO MINISTRO
DA AGRICULTURA DO GOVERNO
DE SALAZAR.
Em 1934,os agricultores do Campo Branco, debatiam-se com uma enorme falta de adubos para a sua actividade agricola.
Na época o Presidente da Junta Corporativa dos Sindicatos Reunidos do Norte, Centro e Sul do Alentejo (Nos tempos de Salazar não havia Sindicatos livres, mas sim estatais, corporativos), que se denominava a si mesmo como, Dom Tancredo, o Lavrador, decide enviar auma Exposição em verso, ao Ministro da Agricultura de Salazar, à época (1934) Leovigildo Queimado de Sousa.Eis o texto da Exposição:
"Ao Excelentissimo Senhor
Ministro da Agricultura.
Exposição
Porque julgámos digna de registo
a nossa exposição, senhor Ministro,
erguêmos até vós, humildemente,
uma toada uníssona e plangente
em que evitámos o menor deslise
e em que damos razão da nossa crise.
Senhor! Em vão esta província inteira
desmoita, lavra, atalha a sementeira,
suando até à fralda da camisa,
Falta a matéria orgânica precisa
na terra, que é delgada e sempre fraca
-A matéria ,em questão, chama-se cáca.
Precisamos de merda, senhor Soisa!
E nunca pecisámos de outra coisa
Se os membros desse ilustre Ministério
querem tomar o nosso caso a sério
se é nobre o sentimento que os anima,
mandem cagar-nos toda a gente em cima
dos maninhos torrões de cada herdade.
E mijem-nos ,também ,por caridade!
Oh senhor Oliveira Salazar
quando tiver vontade de cagar
venha até nós!...
Solicito ,calado,
busque um terreno que estiver lavrado
e...como Presidente do Conselho,
queira espremer-se até ficar vermelho!
A Nação confiou-lhe os seus destinos?...
Então, comprima, aperte os intestinos;
se lhe escapar um traque, não se importe
...quem sabe se o cheirá-lo nos dá sorte?
Qunto porão as suas esperanças,
num traque do Ministro das Finanças?...
E quem viver aflicto ,sem recursos,
já não distingue ,os traques, dos discursos.
Não precisa falar! Tenha a certeza
que a nossa maior fonte de riqueza,
desde as grandes herdades às courelas,
provém da merfda que juntarmos nelas.
Precisamos de merda, senhor Soisa
e nunca precisámos de outra coisa.
...Adubos de potessa?...Cal?...Azote!...
tragam-nos merda pura, do bispote!
E todos os penicos portugueses
durante, pelo menos, uns seis meses,
sobre o montado, sobre a terra campa,
continuamente nos despejem trampa!
Terras alentejanas, terras nuas,
desespero de arados e charruas,
quem as compra, ou arrenda, ou quem as herda
sente a paixão nostálgica da merda...
Precisamos de merda, senhor Soisa
e nunca precisámos de outra coisa.
Ah! merda grossa e fina, merda boa
das inúteis retretes de Lisboa!...
Como é triste saber que todos vós
andais cagando sem pensar em nós!
Se querem fomentar a agricultura
mandem vir muita gente com soltura.
Nós daremos o trigo em larga escala
pois até nos faz conta a merda rala!
Venham todas as merdas à vontade,
não faremos questão de qualidade
formas normais, ou formas esquisitas!
E, desde o cagalhão às caganitas
desde a pequena pôia à grande bósta
de tudo o que vier a gente gosta.
Precisamos de merda ,senhor Soisa
e nunca precisámos de outra coisa!
Évora, 18 de Fevereiro de 1934
Pela Junta Corporativa dos Sindicatos
Reunidos Norte,Centro e Sul do Alentejo
O Presidente
Don Trancredo (O lavrador)"
sexta-feira, abril 11, 2014
PREMIADOS DO FESTIN 2014
,
TERMINOU O FESTIN 2014, ONDE SE
EXIBIRAM FILMES DE QUALIDADE DE
JOVENS E PROMETEDORES REALIZADO-
RES.
O QUE É O FESTIN?
Objetivos
Fomentar a interculturalidade, a inclusão social e o intercâmbio cultural nos países de língua portuguesa,
através da realização de um Festival de Cinema comprometido com a divulgação de diferentes culturas e
práticas de respeito à diversidade presente nos povos de Língua Portuguesa.
Objetivos Específicos
- Promover as práticas de inclusão cultural e social nos países de língua portuguesa.
- Valorizar as habilidades e competências das populações, em particular daquelas em
situação de risco, através do contacto com a arte e o cinema.
- Divulgar a criação de expressões das artes fílmicas dos países de língua portuguesa.
- Apoiar nos territórios da língua portuguesa a promoção de novos cineastas.
- Fomentar a divulgação das iniciativas dos cineastas vocacionados à criação de inovações
técnicas e conceituais.
- Realizar debates sobre obras e criadores participantes do Festival
A 5ª edição do FESTin: Festival de Cinema Itinerante de Cinema Português, chegou ao fim com a atribuição dos Premios. O filme "Cores" de Francisco Garcia foi o eleito pelo júri como a Melhor Longa-Metragem, tendo o respectivo realizador e actriz, Simone Iliescu, vencido nas suas categorias: Melhor Realizador e Melhor Actriz. No masculino o distinguido foi Juliano Cazarré na grande produção de Hector Dhalia, Serra Pelada, que venceu também o Prémio de Público. No documentário o destaque seguiu para De Armas e Bagagens de Ana Delgado Martins e na secção de curtas-metragens, o vitorioso foi Acalanto de Arturo Sabóia.
LISTA DOS VENCEDORES
Melhor Longa-metragem (Júri): Cores, do realizador Francisco Garcia (Brasil)
Melhor Documentário (Júri): De Armas e Bagagens, de Ana Delgado Martins (Portugal).
Melhor Curta-metragem (Júri): Acalanto, do realizador Arturo Sabóia (Brasil)
Melhor Realização (Júri): Francisco Garcia (Brasil)
Melhor Atriz (Júri): Simone Iliescu, do filme Cores (Brasil)
Melhor Ator (Júri): Juliano Cazarré, de Serra Pelada (Brasil)
Menção Honrosa (Júri de longa-metragem): Impunidades Criminosas, do realizador Sol de Carvalho (Moçambique)
Menção Honrosa (Júri de curta-metragem): Leve-me Pra Sair, do realizador José Agripino (Coletivo Lumika), Brasil.
Melhor Longa-metragem escolhida pelo público: Serra Pelada, de Heitor Dhalia (Brasil)
Melhor Curta-metragem escolhida pelo público: Perto, de José Retré (Portugal)
Melhor Documentário escolhido pelo público: Azul Alvim, de José Paulo Valente (Portugal)
TERMINOU O FESTIN 2014, ONDE SE
EXIBIRAM FILMES DE QUALIDADE DE
JOVENS E PROMETEDORES REALIZADO-
RES.
O QUE É O FESTIN?
Objetivos
Fomentar a interculturalidade, a inclusão social e o intercâmbio cultural nos países de língua portuguesa,
através da realização de um Festival de Cinema comprometido com a divulgação de diferentes culturas e
práticas de respeito à diversidade presente nos povos de Língua Portuguesa.
Objetivos Específicos
- Promover as práticas de inclusão cultural e social nos países de língua portuguesa.
- Valorizar as habilidades e competências das populações, em particular daquelas em
situação de risco, através do contacto com a arte e o cinema.
- Divulgar a criação de expressões das artes fílmicas dos países de língua portuguesa.
- Apoiar nos territórios da língua portuguesa a promoção de novos cineastas.
- Fomentar a divulgação das iniciativas dos cineastas vocacionados à criação de inovações
técnicas e conceituais.
- Realizar debates sobre obras e criadores participantes do Festival
A 5ª edição do FESTin: Festival de Cinema Itinerante de Cinema Português, chegou ao fim com a atribuição dos Premios. O filme "Cores" de Francisco Garcia foi o eleito pelo júri como a Melhor Longa-Metragem, tendo o respectivo realizador e actriz, Simone Iliescu, vencido nas suas categorias: Melhor Realizador e Melhor Actriz. No masculino o distinguido foi Juliano Cazarré na grande produção de Hector Dhalia, Serra Pelada, que venceu também o Prémio de Público. No documentário o destaque seguiu para De Armas e Bagagens de Ana Delgado Martins e na secção de curtas-metragens, o vitorioso foi Acalanto de Arturo Sabóia.
LISTA DOS VENCEDORES
Melhor Longa-metragem (Júri): Cores, do realizador Francisco Garcia (Brasil)
Melhor Documentário (Júri): De Armas e Bagagens, de Ana Delgado Martins (Portugal).
Melhor Curta-metragem (Júri): Acalanto, do realizador Arturo Sabóia (Brasil)
Melhor Realização (Júri): Francisco Garcia (Brasil)
Melhor Atriz (Júri): Simone Iliescu, do filme Cores (Brasil)
Melhor Ator (Júri): Juliano Cazarré, de Serra Pelada (Brasil)
Menção Honrosa (Júri de longa-metragem): Impunidades Criminosas, do realizador Sol de Carvalho (Moçambique)
Menção Honrosa (Júri de curta-metragem): Leve-me Pra Sair, do realizador José Agripino (Coletivo Lumika), Brasil.
Melhor Longa-metragem escolhida pelo público: Serra Pelada, de Heitor Dhalia (Brasil)
Melhor Curta-metragem escolhida pelo público: Perto, de José Retré (Portugal)
Melhor Documentário escolhido pelo público: Azul Alvim, de José Paulo Valente (Portugal)
quarta-feira, abril 09, 2014
CIMEIRAS
.
AS NOSSAS CIMEIRAS MENSAIS
REUNEM O NOSSO PESSOAL VAI
PARA 7 ANOS
O RC continua vivo, e reúne-se todos os meses à volta de uma mesa ,onde em vez de controlar voos, dar capaéles, ou ptoteger overbookings, curte um bom bate papo, prova um bom vinho ou se delicia com a boa gastronomia portuguesa.
AS NOSSAS CIMEIRAS MENSAIS
REUNEM O NOSSO PESSOAL VAI
PARA 7 ANOS
O RC continua vivo, e reúne-se todos os meses à volta de uma mesa ,onde em vez de controlar voos, dar capaéles, ou ptoteger overbookings, curte um bom bate papo, prova um bom vinho ou se delicia com a boa gastronomia portuguesa.
O JOVEM MANOEL DE OLIVEIRA INICIA RODAGEM DE MAIS 1 FILME
Manoel de Oliveira inicia rodagem de filme aos 105 anos
O realizador português estava há vários meses a aguardar financiamento para avançar com o filme "O velho do Restelo".
Aos 105 anos, o realizador português Manoel de Oliveira inicia na quarta-feira, no Porto, a rodagem do filme "O velho do Restelo", afirmou a produtora 'O Som e a Fúria'. A rodagem decorrerá de 09 a 13 de abril e contará com a participação dos atores Luís Miguel Cintra, Ricardo Trepa, Diogo Dória e Mário Barroso, a partir de um argumento assinado por Manoel de Oliveira.
O realizador português estava há vários meses a aguardar financiamento para avançar com este filme, só possível agora, segundo a produtora, com o "patrocínio do secretário de Estado da Cultura, Jorge Barreto Xavier, que reconheceu o mérito cultural deste projeto", e com apoio da ministra da Cultura e Comunicação de França, Aurélie Filippetti.
A produção contará ainda com apoio da autarquia portuense, através da Porto Film Commission, e da Universidade Católica do Porto.
Manoel de Oliveira, nascido no Porto em 1908, completou 105 anos no dia 11 de dezembro
terça-feira, abril 08, 2014
FESTA DO CINEMA ITALIANO FELLINI 8 E MEIO 2014
.
VAI COMEÇAR POR LISBOA E
ARRANACA JÁ DIA 10, NA
5ª.FEIRA.
8 ½ Festa do Cinema Italiano: 39 filmes e cinco ante-estreias
A programação da 7ª edição do 8 ½ Festa do Cinema Italiano, cujo tema é a "Família Italiana - La Famiglia", inclui a exibição de 39 filmes, entre as quais, cinco são ante-estreias em Portugal: a sessão de abertura, "Viva la Libertà", de
Roberto Andò, a sessão de encerramento, "Il Capitale Umano", de Paolo Virzì, "Salvo", de Antonio Piazza e Fabio Grassadonia, "Zoran, il mio Nipote Scemo", de Matteo Oleotto e "The Special Need", de Carlo Zoratti.
É de destacar também a exibição do célebre filme perdido de Orson Welles, "Too Much Johnson", realizado em 1938, que teve estreia mundial, em outubro, em Pordenone e agora estreia em Lisboa, numa parceria entre o 8 ½ e o festival Le Giornate del Cinema Muto e a Cinemateca Portuguesa. Outra novidade é a programação dirigida aos mais novos, em parceria com o Giffoni Film Festival, o mais importante festival de cinema infantil da Europa.
A secção Amarcord regressa à Cinemateca Portuguesa – Museu do Cinema com uma homenagem inédita dedicada a Mario Bava, autor emblemático da história do Cinema Italiano e internacional, em ocasião do centenário do seu nascimento. O filho, Lamberto Bava, realizador e argumentista é um dos nomes com presença confirmada em Lisboa, bem como o realizador Daniele Gaglianone ("La Mia Classe"), o músico Vinicio Capossela (argumentista e protagonista de "Indebito"), o produtor e cineasta Gianluca Arcopinto e o vice-diretor da Cineteca del Friuli di Gemona, Lorenzo Codelli.
A Secção Competitiva apresenta, este ano, sete filmes que irão merecer a análise e votação do júri, constituído por Rita Blanco, Camané e Maria João Seixas. À semelhança do que aconteceu na passada edição, os espetadores do 8 ½ têm uma palavra a dizer, através do prémio atribuído pelo público aos filmes da secção Competitiva, que este ano têm pela primeira vez o patrocínio da TVCine & Séries tornando-se no Prémio Canais TVCINE.
Nesta edição, o 8 ½ dá ainda maior espaço a um dos aspetos mais amados da cultura italiana, ampliando as suas secções dedicadas à gastronomia, através da criação da Rota dos Sabores – Porções de Itália, roteiro que engloba os melhores restaurantes italianos, geladarias e garrafeiras em Lisboa e onde o público do 8 ½ vai poder usufruir de inesquecíveis momentos de degustação, com direito a descontos.
Como já é hábito, a Festa do Cinema Italiano é caracterizada por uma série de eventos paralelos - Dopo le 8 ½,- onde se incluem festas, aulas de Italiano gratuitas, o já imprescindível Cine-Jantar, este ano com exibição do filme "O Último Tango em Paris", de Bernardo Bertolucci, e o lançamento do primeiro romance póstumo do escritor italiano Antonio Tabucchi, "Para Isabel".
Em parceria com a Fnac, estará à venda, um pack de quatro dvds de filmes que se destacaram nas últimas edições do 8 ½: "Shun-Li e o Poeta", "Piazza Fontana - Uma Conspiração Italiana", "Scialla!" e "Benfica-Torino 4-3".
O 8 ½ Festa do Cinema Italiano realiza-se de 10 a 18 de Abril, no Cinema São Jorge e na Cinemateca Portuguesa, em Lisboa, seguindo-se: Coimbra, de 21 a 23 de Abril, no Teatro Académico Gil Vicente; Porto, de 24 a 27 de Abril, na Casa das Artes; Funchal, de 8 a 11 de Maio, no Teatro Municipal Baltazar Dias e Loulé, de 16 a 18 de Maio, no Cine-Teatro Louletano. A Festa do Cinema Italiano segue depois viagem para outros países lusófonos em datas e locais a anunciar em breve.
8 ½ Festa do Cinema Italiano é um festival de cinema organizado pela Associação Il Sorpasso, que conta o patrocínio principal da TopAtlântico, com o apoio da Embaixada de Itália e do Instituto Italiano de Cultura de Lisboa, é uma parceria estratégica CML/EGEAC e uma co-produção com o Cinema São Jorge.
VAI COMEÇAR POR LISBOA E
ARRANACA JÁ DIA 10, NA
5ª.FEIRA.
8 ½ Festa do Cinema Italiano: 39 filmes e cinco ante-estreias
A programação da 7ª edição do 8 ½ Festa do Cinema Italiano, cujo tema é a "Família Italiana - La Famiglia", inclui a exibição de 39 filmes, entre as quais, cinco são ante-estreias em Portugal: a sessão de abertura, "Viva la Libertà", de
Roberto Andò, a sessão de encerramento, "Il Capitale Umano", de Paolo Virzì, "Salvo", de Antonio Piazza e Fabio Grassadonia, "Zoran, il mio Nipote Scemo", de Matteo Oleotto e "The Special Need", de Carlo Zoratti.
É de destacar também a exibição do célebre filme perdido de Orson Welles, "Too Much Johnson", realizado em 1938, que teve estreia mundial, em outubro, em Pordenone e agora estreia em Lisboa, numa parceria entre o 8 ½ e o festival Le Giornate del Cinema Muto e a Cinemateca Portuguesa. Outra novidade é a programação dirigida aos mais novos, em parceria com o Giffoni Film Festival, o mais importante festival de cinema infantil da Europa.
A secção Amarcord regressa à Cinemateca Portuguesa – Museu do Cinema com uma homenagem inédita dedicada a Mario Bava, autor emblemático da história do Cinema Italiano e internacional, em ocasião do centenário do seu nascimento. O filho, Lamberto Bava, realizador e argumentista é um dos nomes com presença confirmada em Lisboa, bem como o realizador Daniele Gaglianone ("La Mia Classe"), o músico Vinicio Capossela (argumentista e protagonista de "Indebito"), o produtor e cineasta Gianluca Arcopinto e o vice-diretor da Cineteca del Friuli di Gemona, Lorenzo Codelli.
A Secção Competitiva apresenta, este ano, sete filmes que irão merecer a análise e votação do júri, constituído por Rita Blanco, Camané e Maria João Seixas. À semelhança do que aconteceu na passada edição, os espetadores do 8 ½ têm uma palavra a dizer, através do prémio atribuído pelo público aos filmes da secção Competitiva, que este ano têm pela primeira vez o patrocínio da TVCine & Séries tornando-se no Prémio Canais TVCINE.
Nesta edição, o 8 ½ dá ainda maior espaço a um dos aspetos mais amados da cultura italiana, ampliando as suas secções dedicadas à gastronomia, através da criação da Rota dos Sabores – Porções de Itália, roteiro que engloba os melhores restaurantes italianos, geladarias e garrafeiras em Lisboa e onde o público do 8 ½ vai poder usufruir de inesquecíveis momentos de degustação, com direito a descontos.
Como já é hábito, a Festa do Cinema Italiano é caracterizada por uma série de eventos paralelos - Dopo le 8 ½,- onde se incluem festas, aulas de Italiano gratuitas, o já imprescindível Cine-Jantar, este ano com exibição do filme "O Último Tango em Paris", de Bernardo Bertolucci, e o lançamento do primeiro romance póstumo do escritor italiano Antonio Tabucchi, "Para Isabel".
Em parceria com a Fnac, estará à venda, um pack de quatro dvds de filmes que se destacaram nas últimas edições do 8 ½: "Shun-Li e o Poeta", "Piazza Fontana - Uma Conspiração Italiana", "Scialla!" e "Benfica-Torino 4-3".
O 8 ½ Festa do Cinema Italiano realiza-se de 10 a 18 de Abril, no Cinema São Jorge e na Cinemateca Portuguesa, em Lisboa, seguindo-se: Coimbra, de 21 a 23 de Abril, no Teatro Académico Gil Vicente; Porto, de 24 a 27 de Abril, na Casa das Artes; Funchal, de 8 a 11 de Maio, no Teatro Municipal Baltazar Dias e Loulé, de 16 a 18 de Maio, no Cine-Teatro Louletano. A Festa do Cinema Italiano segue depois viagem para outros países lusófonos em datas e locais a anunciar em breve.
8 ½ Festa do Cinema Italiano é um festival de cinema organizado pela Associação Il Sorpasso, que conta o patrocínio principal da TopAtlântico, com o apoio da Embaixada de Itália e do Instituto Italiano de Cultura de Lisboa, é uma parceria estratégica CML/EGEAC e uma co-produção com o Cinema São Jorge.
HISTÓRIA CRUA - A VERDADE SOBRE ALCÁCER KIBIR
.
AS VERDADEIRAS CAUSAS DA AVENTURA DE ALCÁCER KIBIR
..
REEDIÇÃO ..
QUE TERÁ LEVADO D.SEBASTIÃO
A TERRAS DE ALCÁCER KIBIR?
A PROCURA DA ROTA DO OURO?
AS ESPECIARIAS DO ORIENTE?
Dom Sebastião, tal como seu pai D.João III, mamou até aos 8 anos de idade!!!
Amaneirado, com tiques de loucura psicadélica persistente, e um comportamento desviante insuportável, esperou 11 anos (de 1517 a 1528) após o passamento de seu régio pai, pela maioridade e a assunção do Poder Temporal (na época era aos 14 anos) para poder ir ao cinema vêr filmes para adultos.
A sua adolescência foi muito agitada. Muito sarampo, muita varicela, muita papeira, muita tosse convulsa, bexigas doidas, prisões de ventre, que só à custa de , muitas toneladas de clisteres e muitas nalgadas no róseo rabiosque (que acabariam por ser causa de lamentáveis efeitos secundários que se revelariam mais tarde..) permitiram a sua sobrevivência.
Educado, primeiro pela irmã de Carlos V, sua avó D.Catarina de Austria, ,(a tal que teve um caso com o Papa Clemente VII), de quem herdou a burrice e a tara por rapazinhos escuros e bexigosos, e mais tarde por seu tio-avô, o Cardeal D.Henique, Arcebispo de Lisboa, um passivo-anagógico militante e compulsivo .
É conhecida a culpa que o misógeno Cardeal terá tido nas opções sexuais do "Rei-Criança".
A primeira Lei que o Cardeal promulgou, no exercício da sua Regência, foi:
"..Que El-Rey nosso Senhor, tanto que fôr de 9 annos (com 2 enes) se tire d.entre as mulheres, e se entregue aos homens"
Quando atingiu os 14 anos, adiou a Coroação para o dia seguinte, e o seu primeiro acto como maior de idade, foi mesmo curtir uma matiné de sessão dupla, no velho Olympia da Rua dos Condes, a vêr a "A garnta funda" e "A gaiola das Malucas".
No discurso de Coroação, quando tomou conta do Governo , para o qual "pouco se informou",logo foi avisando:
-"Se não me fizerem as vontades lixo isto tudo, não terei filhos, e a Coroa vai pró galheiro, ou antes, vai prós Filipes, e olhem que o meu primo Filipe é um pedaço de rapagão"(risos da pionagem e da nobreza de toga)
Da infancia ficaram marcas indeléveis que se repercutiriam no futuro comportamento do jovem rei.
Os clisteres, a prisão de ventre, a aspereza das serapilheiras utilizadas para limpar o rabinho após a "defecação-real", condicionariam a formação da sua personaliadde, criando obsessões, que o levarão mais tarde a avançar para o norte de Africa, e para a desgraça da Nação.
Não, as verdadeiras motivações para demandar o Norte de Africa, não foram as apontadas pelos cronistas e historiadores.
De facto o que o levou a demandar a terra dos berberes, ao contrário do que dizem : Fernão Lopes, Oliveira Marques, Almeida Garrett ou Vitorino Magalhães Godinho, que defendem terem sido a procura das especiarias, ou mesmo a rota do ouro, foi a procura do "segredo fa formula do papel higiénico humedecido" e a descoberta da rota dos homem bi-pilares (de pila, entenda-se).
As dores atroses que sofrera em criança, com a asperesa da sarapilheira nas suas róseas nádegas, estiveram sempre presentes, mesmo já adulto, nos seus pesadelos, e nas suas insónias frequentes. Nessas horas jurara, que quando atingisse a maioridade, haveria de descobrir a fórmula do papel higiénico humedecido.
Aos reais ouvidos de El-Rey , chegaram de Marrakesh, novas sob a forma de boato, de que , num lugar estranhamente denominado de Alcácer Kibir , um delegado sindical de uma fábrica de camêlos, havia descoberto uma planta , que triturada e humedecida com saliva de dromedário no cio, dava origem a uma pasta de papiro macia, aveludade e cremosa.
Encaixava no seu sonho, e daí a pensar apossar-se da fórmula e abrir uma fábrica de papel higiénico humedecido com mão de obra berbére, foi um traque.
A outra causa do infeliz "processo de Alcácer-Kibir", nasceu também do real conhecimento de outro zumzum, escutado por um embarcadiço copta, que El-Rey aboletava em Ceuta, com o estauto de "teúdo e manteúdo". Ele contou ao seu real benfeitor que havia visionado uma reportagem na tele-equivalente da época do actual telejornal da TVI, onde uma tal Carlota Serpa Pinto, emigrante sueva no Atlas, teria revelado ter-se deitado duas vezes com um rapagão azul, duma tribo berbére daquela côr, que tinha 2 pilas, e, ainda no dizer do tal embarcadiço, tal bi-artefacto , era comum a todos os homens da tal comunidade .
Foram pois estas as 2 razões da abalada do jovem rei para Africa, sendo falsa a história, que cronistas e historiadores nos têm impingido.
"D.Sebastião já chegou
E traz muito regimento,
Acabando com o civil
E fazendo o casamento!
Visita nos vem fazer
Nosso rei D.Sebastião
Coitado daquele pobre
que estiver na lei do cão!"
A TRANCA-ON-LINE, está agora em condições de revelar, que também no seu desfecho, esta história de Alcácer Kibir foi mal contada.
De facto, D.Sebastião não morreu na batalha em 4 de Agosto de 1578, pois aproveitou o nevoeiro para bazar e assumir o seu sonho. Nevoeiro, aliás, sem oruigem natural, pois foi o seu staff-técnico especializado em "efeitos especiais", que provocou a invasão do campo de batalha por um espesso sucedâneo de espuma sintética, que lhe permitiu a fuga
Acompanhado de seu fiel embarcadiço copta, que sabia com exactidão a geografia da tribo dos bipilares, para lá fugiu, e se reestruturou, construiu a sua sonhada fábrica de papel higiénico humedecido, integrando-se, e de que maneira, no dia a dia da Cpmunidade dos homens de duas pilas.
A tribo , que era uma das últimas erectocracias conhecidas, onde o Poder era exercido por aquele de seus membros mais abonados , que conseguisse permanecer mais tempo "em glória" em ambas as pilas, mesmo na presença das sogras, passou à História como "ERECTOCRACIA DE TASSILI"
AS VERDADEIRAS CAUSAS DA AVENTURA DE ALCÁCER KIBIR
..
REEDIÇÃO ..
QUE TERÁ LEVADO D.SEBASTIÃO
A TERRAS DE ALCÁCER KIBIR?
A PROCURA DA ROTA DO OURO?
AS ESPECIARIAS DO ORIENTE?
Dom Sebastião, tal como seu pai D.João III, mamou até aos 8 anos de idade!!!
Amaneirado, com tiques de loucura psicadélica persistente, e um comportamento desviante insuportável, esperou 11 anos (de 1517 a 1528) após o passamento de seu régio pai, pela maioridade e a assunção do Poder Temporal (na época era aos 14 anos) para poder ir ao cinema vêr filmes para adultos.
A sua adolescência foi muito agitada. Muito sarampo, muita varicela, muita papeira, muita tosse convulsa, bexigas doidas, prisões de ventre, que só à custa de , muitas toneladas de clisteres e muitas nalgadas no róseo rabiosque (que acabariam por ser causa de lamentáveis efeitos secundários que se revelariam mais tarde..) permitiram a sua sobrevivência.
Educado, primeiro pela irmã de Carlos V, sua avó D.Catarina de Austria, ,(a tal que teve um caso com o Papa Clemente VII), de quem herdou a burrice e a tara por rapazinhos escuros e bexigosos, e mais tarde por seu tio-avô, o Cardeal D.Henique, Arcebispo de Lisboa, um passivo-anagógico militante e compulsivo .
É conhecida a culpa que o misógeno Cardeal terá tido nas opções sexuais do "Rei-Criança".
A primeira Lei que o Cardeal promulgou, no exercício da sua Regência, foi:
"..Que El-Rey nosso Senhor, tanto que fôr de 9 annos (com 2 enes) se tire d.entre as mulheres, e se entregue aos homens"
Quando atingiu os 14 anos, adiou a Coroação para o dia seguinte, e o seu primeiro acto como maior de idade, foi mesmo curtir uma matiné de sessão dupla, no velho Olympia da Rua dos Condes, a vêr a "A garnta funda" e "A gaiola das Malucas".
No discurso de Coroação, quando tomou conta do Governo , para o qual "pouco se informou",logo foi avisando:
-"Se não me fizerem as vontades lixo isto tudo, não terei filhos, e a Coroa vai pró galheiro, ou antes, vai prós Filipes, e olhem que o meu primo Filipe é um pedaço de rapagão"(risos da pionagem e da nobreza de toga)
Da infancia ficaram marcas indeléveis que se repercutiriam no futuro comportamento do jovem rei.
Os clisteres, a prisão de ventre, a aspereza das serapilheiras utilizadas para limpar o rabinho após a "defecação-real", condicionariam a formação da sua personaliadde, criando obsessões, que o levarão mais tarde a avançar para o norte de Africa, e para a desgraça da Nação.
Não, as verdadeiras motivações para demandar o Norte de Africa, não foram as apontadas pelos cronistas e historiadores.
De facto o que o levou a demandar a terra dos berberes, ao contrário do que dizem : Fernão Lopes, Oliveira Marques, Almeida Garrett ou Vitorino Magalhães Godinho, que defendem terem sido a procura das especiarias, ou mesmo a rota do ouro, foi a procura do "segredo fa formula do papel higiénico humedecido" e a descoberta da rota dos homem bi-pilares (de pila, entenda-se).
As dores atroses que sofrera em criança, com a asperesa da sarapilheira nas suas róseas nádegas, estiveram sempre presentes, mesmo já adulto, nos seus pesadelos, e nas suas insónias frequentes. Nessas horas jurara, que quando atingisse a maioridade, haveria de descobrir a fórmula do papel higiénico humedecido.
Aos reais ouvidos de El-Rey , chegaram de Marrakesh, novas sob a forma de boato, de que , num lugar estranhamente denominado de Alcácer Kibir , um delegado sindical de uma fábrica de camêlos, havia descoberto uma planta , que triturada e humedecida com saliva de dromedário no cio, dava origem a uma pasta de papiro macia, aveludade e cremosa.
Encaixava no seu sonho, e daí a pensar apossar-se da fórmula e abrir uma fábrica de papel higiénico humedecido com mão de obra berbére, foi um traque.
A outra causa do infeliz "processo de Alcácer-Kibir", nasceu também do real conhecimento de outro zumzum, escutado por um embarcadiço copta, que El-Rey aboletava em Ceuta, com o estauto de "teúdo e manteúdo". Ele contou ao seu real benfeitor que havia visionado uma reportagem na tele-equivalente da época do actual telejornal da TVI, onde uma tal Carlota Serpa Pinto, emigrante sueva no Atlas, teria revelado ter-se deitado duas vezes com um rapagão azul, duma tribo berbére daquela côr, que tinha 2 pilas, e, ainda no dizer do tal embarcadiço, tal bi-artefacto , era comum a todos os homens da tal comunidade .
Foram pois estas as 2 razões da abalada do jovem rei para Africa, sendo falsa a história, que cronistas e historiadores nos têm impingido.
"D.Sebastião já chegou
E traz muito regimento,
Acabando com o civil
E fazendo o casamento!
Visita nos vem fazer
Nosso rei D.Sebastião
Coitado daquele pobre
que estiver na lei do cão!"
A TRANCA-ON-LINE, está agora em condições de revelar, que também no seu desfecho, esta história de Alcácer Kibir foi mal contada.
De facto, D.Sebastião não morreu na batalha em 4 de Agosto de 1578, pois aproveitou o nevoeiro para bazar e assumir o seu sonho. Nevoeiro, aliás, sem oruigem natural, pois foi o seu staff-técnico especializado em "efeitos especiais", que provocou a invasão do campo de batalha por um espesso sucedâneo de espuma sintética, que lhe permitiu a fuga
Acompanhado de seu fiel embarcadiço copta, que sabia com exactidão a geografia da tribo dos bipilares, para lá fugiu, e se reestruturou, construiu a sua sonhada fábrica de papel higiénico humedecido, integrando-se, e de que maneira, no dia a dia da Cpmunidade dos homens de duas pilas.
A tribo , que era uma das últimas erectocracias conhecidas, onde o Poder era exercido por aquele de seus membros mais abonados , que conseguisse permanecer mais tempo "em glória" em ambas as pilas, mesmo na presença das sogras, passou à História como "ERECTOCRACIA DE TASSILI"
a 8 ABRIL , nasceu JACQUES BREL
.
JACQUES BREL É A VOZ, É O ARTISTA
QUE MARCA INDELEVELMENTE MUITAS
GERAÇÕES
Jacques Romain Georges Brel (Ltspkr.png pronúncia do nome em francês) (Schaerbeek, 8 de Abril de 1929 — Bobigny, 9 de Outubro de 1978) foi um autor de canções, compositor e cantor belga francófono. Esteve ainda ligado ao cinema de língua francesa. Tornou-se internacionalmente conhecido pela música Ne me quitte pas, interpretada e composta por ele.
Jacques Brel nasceu em 8 de Abril de 1929 no n.º 138 da avenue du Diamant em Schaerbeek, comuna de Bruxelas (Bélgica), de pai flamengo mas francófono e de mãe de sangue francês e italiano.
Ainda que em casa se falasse o francês, os Brel eram de ascendência flamenga, com uma parte da família originária de Zandvoorde, perto de Ieper. O pai de Brel era sócio de uma cartonaria e este estaria supostamente destinado a trabalhar na empresa da família.
Citação
«Em miúdo lia pouco. Sempre preferi a rua ao apartamento. Jogar à bola, andar de bicicleta.»
Jacques Brel
A seguir à escola primária, onde entrou em 1935, frequentou o Colégio Saint-Louis, a partir de 1941. Aluno pouco brilhante, é neste colégio que Brel começa a mostrar interesse pelas artes: em 1944, aos 15 anos, colabora na criação do grupo de teatro, actua em várias peças, escreve três pequenas histórias e interpreta ao piano alguns improvisos para poemas que ele próprio escreveu.
Em 1946 adere a uma organização de solidariedade católica, a Franche Cordée, de ajuda aos doentes, pobres, órfãos e velhos. É aqui, e não no seu ambiente familiar ou escolar, que se inicia a sua formação cultural. Entre as actividades desta organização contava-se a realização de recitais onde Brel se iniciou nas apresentações públicas, acompanhando-se a si próprio à violão. É aqui que conhece Thérèse Michielsen ("Miche") com quem se vem a casar em 1950.
A carreira dos palcos
No início dos anos 50, não se entusiasmando pelo trabalho na fábrica de cartão do pai (dizia-se "encartonado" neste trabalho), continua a escrever canções, que vai mostrando aos amigos e cantando pelos bares de Bruxelas sempre que se proporciona.
Citação
«A sanduiche que comi na carruagem de 3ª classe que me levou a Paris tinha um sabor único: estava perfumada pela aventura, a esperança, a felicidade.»
Jacques Brel
A pequena mas sólida fama na sua terra natal proporciona-lhe a gravação em 1953, do primeiro single, um 78 rpm, contendo as canções "Il y a" e "La foire". Persistente na sua ideia de fazer carreira com as suas canções, Brel deixa o emprego, a família, a sociedade burguesa de Bruxelas (que ele viria a retratar em "Les Bourgeois") e vai tentar a sorte na capital francesa,1 onde consegue ao fim de algum tempo ser ouvido pelo descobridor de talentos Jacques Canetti (irmão de Elias Canetti, o prémio Nobel da literatura de 1981). É apresentado no célebre cabaré parisiense Les Trois Baudets, do próprio Canneti, onde pouco tempo antes havia actuado em grande estilo Georges Brassens. Em 1959 é vedeta no Bobino em Paris e canta em Bruxelas no "L’Ancienne Belgique" com Charles Aznavour.
A segunda metade da década de 50 é passada num grande ritmo de espectáculos (chega a participar em 7 espectáculos numa única noite). Para além dos sucessos conseguidos no Olympia e no Bobino, em Paris, vai fazendo espectáculos por todo o mundo. Em 1954 é publicado o seu primeiro álbum "Jacques Brel et ses chansons". Torna-se notado por Juliette Gréco que grava uma das suas canções, "Le diable". Este encontro é marcante no futuro da carreira de Brel pois é então que se inicia uma frutuosa colaboração com Gérard Jouannest, pianista e acompanhante da cantora, e com o também pianista e orquestrador François Rauber. Em 1955 conhece Georges Pasquier ("Jojo"), percussionista no Trio Milson e de quem se torna amigo. O seu primeiro grande sucesso ocorre em 1956 com a música "Quand on a que l’amour". Em 1957 é laureado com o Grand Prix du Disque da Academia Charles Cros e a sua digressão faz grande sucesso pela França. Em 1958 Miche, a mulher, retorna a Bruxelas. Desde então ele e a família vivem vidas separadas.
Sob a influência do seu amigo "Jojo" e dos pianistas Gérard Jouannest (que o acompanhava em palco) e François Raubert (orquestrador e pianista de estúdio), o estilo de Brel foi mudando. A música tornou-se mais complexa e os temas mais diversificados. Um apurado sentido de observação, de ironia e de humor, associado à sua capacidade poética, permitiram-lhe criar temas que abordam, das mais diferentes maneiras, várias das realidades do dia a dia. Nele encontram-se canções cómicas como Les bonbons, Le lion ou Comment tuer l’amant de sa femme, mas também canções mais emotivas como Voir un ami pleurer, Fils de, Jojo. Os temas vão desde o amor com Je t’aime, Litanies pour un retour, Dulcinéa, até à sociedade com Les singes, Les bourgeois, Jaurès, passando por preocupações espirituais como em Le bon Dieu, Si c’était vrai, Fernand.
O ritmo de espectáculos anuais continua intenso, chegando a ultrapassar 365 num único ano2 Em 1966 anuncia que irá deixar de actuar em público como cantor. Seguem-se vários espectáculos de despedida nomeadamente em Paris (Olympia) e em Bruxelas (Palais des Beaux-Arts). Apesar da insistência dos seus amigos, Brel não muda de ideias e, em 16 de Maio de 1967 dá-se a sua última actuação ao vivo em Roubaix.3
A carreira no teatro e no cinema
O teatro torna-se a sua primeira experiência, com a adaptação da peça "L’homme de la manche". A personagem de Dom Quixote, que desempenhava, estava bem de acordo com o seu idealismo.4 A peça estreia em 1968 no Theatre Royal de la Monnaie, em Bruxelas e no mesmo ano no Theatre des Champs-Elysées em Paris, tendo ultrapassado as 150 representações. Entretanto volta-se para o cinema, participando durante os cinco anos seguintes como actor em mais de uma dezena de filmes e como realizador em dois deles Franz e Le Far West.5 Após este último filme, Brel diz um novo adeus ao espectáculo, desta vez muito mais radical: deixa Paris, a França, os seus próprios afectos.
Jacques Brel no file de Claude Lellouch L'AVENTURE C'EST L'AVENTURE
JACQUES BREL É A VOZ, É O ARTISTA
QUE MARCA INDELEVELMENTE MUITAS
GERAÇÕES
Jacques Romain Georges Brel (Ltspkr.png pronúncia do nome em francês) (Schaerbeek, 8 de Abril de 1929 — Bobigny, 9 de Outubro de 1978) foi um autor de canções, compositor e cantor belga francófono. Esteve ainda ligado ao cinema de língua francesa. Tornou-se internacionalmente conhecido pela música Ne me quitte pas, interpretada e composta por ele.
Jacques Brel nasceu em 8 de Abril de 1929 no n.º 138 da avenue du Diamant em Schaerbeek, comuna de Bruxelas (Bélgica), de pai flamengo mas francófono e de mãe de sangue francês e italiano.
Ainda que em casa se falasse o francês, os Brel eram de ascendência flamenga, com uma parte da família originária de Zandvoorde, perto de Ieper. O pai de Brel era sócio de uma cartonaria e este estaria supostamente destinado a trabalhar na empresa da família.
Citação
«Em miúdo lia pouco. Sempre preferi a rua ao apartamento. Jogar à bola, andar de bicicleta.»
Jacques Brel
A seguir à escola primária, onde entrou em 1935, frequentou o Colégio Saint-Louis, a partir de 1941. Aluno pouco brilhante, é neste colégio que Brel começa a mostrar interesse pelas artes: em 1944, aos 15 anos, colabora na criação do grupo de teatro, actua em várias peças, escreve três pequenas histórias e interpreta ao piano alguns improvisos para poemas que ele próprio escreveu.
Em 1946 adere a uma organização de solidariedade católica, a Franche Cordée, de ajuda aos doentes, pobres, órfãos e velhos. É aqui, e não no seu ambiente familiar ou escolar, que se inicia a sua formação cultural. Entre as actividades desta organização contava-se a realização de recitais onde Brel se iniciou nas apresentações públicas, acompanhando-se a si próprio à violão. É aqui que conhece Thérèse Michielsen ("Miche") com quem se vem a casar em 1950.
A carreira dos palcos
No início dos anos 50, não se entusiasmando pelo trabalho na fábrica de cartão do pai (dizia-se "encartonado" neste trabalho), continua a escrever canções, que vai mostrando aos amigos e cantando pelos bares de Bruxelas sempre que se proporciona.
Citação
«A sanduiche que comi na carruagem de 3ª classe que me levou a Paris tinha um sabor único: estava perfumada pela aventura, a esperança, a felicidade.»
Jacques Brel
A pequena mas sólida fama na sua terra natal proporciona-lhe a gravação em 1953, do primeiro single, um 78 rpm, contendo as canções "Il y a" e "La foire". Persistente na sua ideia de fazer carreira com as suas canções, Brel deixa o emprego, a família, a sociedade burguesa de Bruxelas (que ele viria a retratar em "Les Bourgeois") e vai tentar a sorte na capital francesa,1 onde consegue ao fim de algum tempo ser ouvido pelo descobridor de talentos Jacques Canetti (irmão de Elias Canetti, o prémio Nobel da literatura de 1981). É apresentado no célebre cabaré parisiense Les Trois Baudets, do próprio Canneti, onde pouco tempo antes havia actuado em grande estilo Georges Brassens. Em 1959 é vedeta no Bobino em Paris e canta em Bruxelas no "L’Ancienne Belgique" com Charles Aznavour.
A segunda metade da década de 50 é passada num grande ritmo de espectáculos (chega a participar em 7 espectáculos numa única noite). Para além dos sucessos conseguidos no Olympia e no Bobino, em Paris, vai fazendo espectáculos por todo o mundo. Em 1954 é publicado o seu primeiro álbum "Jacques Brel et ses chansons". Torna-se notado por Juliette Gréco que grava uma das suas canções, "Le diable". Este encontro é marcante no futuro da carreira de Brel pois é então que se inicia uma frutuosa colaboração com Gérard Jouannest, pianista e acompanhante da cantora, e com o também pianista e orquestrador François Rauber. Em 1955 conhece Georges Pasquier ("Jojo"), percussionista no Trio Milson e de quem se torna amigo. O seu primeiro grande sucesso ocorre em 1956 com a música "Quand on a que l’amour". Em 1957 é laureado com o Grand Prix du Disque da Academia Charles Cros e a sua digressão faz grande sucesso pela França. Em 1958 Miche, a mulher, retorna a Bruxelas. Desde então ele e a família vivem vidas separadas.
Sob a influência do seu amigo "Jojo" e dos pianistas Gérard Jouannest (que o acompanhava em palco) e François Raubert (orquestrador e pianista de estúdio), o estilo de Brel foi mudando. A música tornou-se mais complexa e os temas mais diversificados. Um apurado sentido de observação, de ironia e de humor, associado à sua capacidade poética, permitiram-lhe criar temas que abordam, das mais diferentes maneiras, várias das realidades do dia a dia. Nele encontram-se canções cómicas como Les bonbons, Le lion ou Comment tuer l’amant de sa femme, mas também canções mais emotivas como Voir un ami pleurer, Fils de, Jojo. Os temas vão desde o amor com Je t’aime, Litanies pour un retour, Dulcinéa, até à sociedade com Les singes, Les bourgeois, Jaurès, passando por preocupações espirituais como em Le bon Dieu, Si c’était vrai, Fernand.
O ritmo de espectáculos anuais continua intenso, chegando a ultrapassar 365 num único ano2 Em 1966 anuncia que irá deixar de actuar em público como cantor. Seguem-se vários espectáculos de despedida nomeadamente em Paris (Olympia) e em Bruxelas (Palais des Beaux-Arts). Apesar da insistência dos seus amigos, Brel não muda de ideias e, em 16 de Maio de 1967 dá-se a sua última actuação ao vivo em Roubaix.3
A carreira no teatro e no cinema
O teatro torna-se a sua primeira experiência, com a adaptação da peça "L’homme de la manche". A personagem de Dom Quixote, que desempenhava, estava bem de acordo com o seu idealismo.4 A peça estreia em 1968 no Theatre Royal de la Monnaie, em Bruxelas e no mesmo ano no Theatre des Champs-Elysées em Paris, tendo ultrapassado as 150 representações. Entretanto volta-se para o cinema, participando durante os cinco anos seguintes como actor em mais de uma dezena de filmes e como realizador em dois deles Franz e Le Far West.5 Após este último filme, Brel diz um novo adeus ao espectáculo, desta vez muito mais radical: deixa Paris, a França, os seus próprios afectos.
Jacques Brel no file de Claude Lellouch L'AVENTURE C'EST L'AVENTURE
quarta-feira, abril 02, 2014
GENTE NOSSA - O OLIMPIO
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O OLIMPIO foi nosso companheiro no RC, ainda no período manual, antes do TAPMATIC, depois ingressou no Checkin.
O OLIMPIO foi nosso companheiro no RC, ainda no período manual, antes do TAPMATIC, depois ingressou no Checkin.
HIS´RIA DA OCIDENTAL PARANÓIA
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HISTÓRIA DA OCIDENTAL PARANÓIA - reprise
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Artigo de muita tese, faccioso,.
demagógico, objurgatório, tendencioso,.
ostensivamente atentório da Decla -.
ração dos Direitos do Homem e dos.
animais.
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O Ocidente já vem de longe. Primeiro o Ocidente mais longe que havia era a Lusitânia, depois passou para a Califórnia.
No príncipio era o macaco do Ocidente ou o occidentalopitecus occidentalis.
Os macacos do Ocidente viviam na mata, eram casados com as desavergonhadas macacas do ocidente, e tinham macaquinhos ocidentais. Um dia uma macaca teve um macaquinho pelado a quem chamaram: Homenzinho.
Este cresceu, multiplicou-se, e deu origem às famílias colectivas, raiz da promiscuidade, e embrião da família cristã, que passou a viver em barracas. Assim começou a História, que alguns chamam "pré", porque eles não sabiam lêr, nem escrever. A pré-história só acabou em Portugal com o 25 de Abril; mas já começou outra vez...
Os habitantes da pré-história chamavam-se trogloditas, porque tinham uma ganda moca e puxavam os cabelos às senhoras, mas como não havia História ninguém se queixava.
A pré-história era toda preta e estava cheia de monstros espaventosos:
Peixes com pernas, galinhas com dentes, perús com cabelo e fósseis de pedra. Era uma espécie de combóio fantasma. Até que um dia alguém acendeu a luz na Hélada e disse : EUREKA!!!
Havia muita luz na Grécia, que era branca e tinha muito sol. Foi lá que os turistas do Dakota do Norte, ganharam aquela famosa côr avermelhada que lhes deu o nome... Na pré-história, como estava tudo às escuras, andava tudo nú, mas na Grécia, foi preciso tapar as miudezas com uns vestidos chamados clamides, o que é normalmente considerado sintoma de civilização. Foi aí que o homem passou a ser animal racional, isto é, com o sexo tapado, mas com a cabeça de fóra.
Primeiro a Grécia foi uma rebaixocracia, depois, foi uma democracia onde todos eram iguais, menos os escravos, que só serviam para ajudar as outras pessoas a serem livres, tão livres, que até o Sócrates foi obrigado a suicidar-se. E eram tão iguais, tão iguais, que havia quem confundisse a mulher do Sócrates com a Natália. Os gregos, além de devassos eram muito imaginativos, assim, inventaram o Aristóteles que deu a Filosofia, o Zenão de Eleia que deu o Ser, o Hélio da Baixa, que deu o calçado, Heródoto que deu a História, e o Hipócrates que deu a primeira Caixa de Previdência, além do Sócrates que deu a cicuta e foi o percursor da psicanálise. Ora um certo dia inventaram também os deuses, a tragédia, e as olimpíadas. Os deuses foram inventados para ajudar os gregos a empurrar o cavalo de Tróia, e os fracos de espírito como o Canelas. Da mistura dos gregos com os inválidos da guerra, nasceu a Tragédia. Não se sabe bem porquê, mas parece que o primeiro a fazer uma tragédia, foi um tal Édipo, senhor que matou a mãe à facada. O pai ,com o desgosto, casou com uma esfinge, que lhe arrancou os olhos, e que tinha uma bengala chamada Antígona. Nos intervalos da tragédia, havia olimpíadas, que eram uma espécie de concursos corre-tu-correrei-eu. A primeira a ganhar uma olimpíada, foi uma senhora chamada Vitória, prima do Discóbulo e natural de Samotrácia. O prémio foi um cartuchinho de azeitonas pretas. Um dia os romanos entraram na Hélada, e levaram a Grécia para a Itália. Como tinha sido previsto pelas Pitonisas, espécie de bruxas babosas, hoje extintas, porque eram todas histéricas e sofriam da matriz. Os romanos eram portanto, gregos-italianos, que além de estúpidos, eram imperialistas, desataram a roubar as terras e as mulheres dos outros, a fabricarem soldados (centuriões), e povoaram a Europa de guerras, as chamadas Guerras Púnicas, onde César Augusto foi assassinado por Cipião o africano, primo de Aníbal, que atravessou os Alpes de elefante em direcção à Idade Média, que ficava na Gália Transalpina, e estava cheia de bárbaros. Aqui os costumes eram muito diferentes, verbia graça, em Roma, Nero, quando quiz matar o pai, deu-lhe um Roquefort de vidro moído, e perguntou-lhe : -"Oh paizinho, atão as ameijoas tinham areia??.."
Na Idade Média era diferente, os homens eram ruivos, plebeus e cristãos. Os cristãos eram uma das sete pragas do Egipto que se espalhou por toda a europa e se chamou peste negra. A diferença fundamental entre o Império Romano e a Idade Média, era que o primeiro era um país muito grande, e a Idade Média, eram muitos países miudinhos, chamados feudos, que tinham ao meio um castelo e um senhor de barbas chamado suserano, que não sabia lêr, nem escrever, e que pagava a uns senhores para fabricarem a História dele. Como só se falava dele, não se sabe se nesta época havia povo.
Um dia ,um desses escribas, como não tinha mais pergaminho, acabou a Idade Média. Largou a pena e disse:"The End".
Neste momento bateram à porta e entrou um senhor de calção rachado e frasquinho de veneno na mão e disse: "Eu sou um homem da Renascença, trago aqui uma conta para o Senhor Pinheiro de Azevedo.
Em Roma, capital do Renascimento, havia sempre um grande serrabulho com os Papas da Renascença, também chamados Papas de Serrabulho, até que veio um frade alemão chamado Martinho Lutero, que disse que ia abrir uma sucursal da empresa na Alemanha Federal. E foi a Reforma.
O Conselho de Gerência madou, depois de se reunir em Trento, acender muitas fogueiras para aquecer os hereges. E foi a Contra-Reforma, que deu os santinhos barrocos por todo o lado, como o Santo Inácio de Loyola, S.Francisco Xavier e a mulher do Graça Mira, que é toda torcidinha, que até parecia que lhe dava o vento, sempre que se mexia.
No Renascimento inventou-se a Capela Sistina, a Lucrécia Bórgia, os envenenamentos e os descobrimentos. Foi aqui que o ocidente atravessou as colunas de Hércules e foi instalar-se na Califórnia, para nunca mais sair de lá (esta tem sofisma...) .Para isso, o ocidente começou a fazer filmes de cow-boys para se livrar dos índios. Assim o ocidente deixou de se chamar Roma e chamou-se América. O primeiro rei da América chamava-se George Washinghton, usava cabeleira postiça. Tal como na Grécia, eram todos iguais, menos os índios, menos os negros, menos os porto-riquenhos, menos os europeus, menos os sul-americanos, menos os árabes, menos, menos, menos, menos...
Assim eles estenderam as suas igualdades por todo o mundo, até que às portas do império bárbaro dos eslavos, a igualdade envergonhada parou.
Tivémos há dias a grata notícia , que está para breve a exibição, num dos cinemas da capital, do filme de Cecill B.De Mille "A queda do Sacro Império do Dolar", "As águias também se abatem"
No mundo ocidental já dominou a aristocracia, depois a burguesia, hoje é a pequena burguesia. Tudo provém dela e para ela. Tudo é feito á sua medida, e é feia, mesquinha, bisonha, ridícula, de mau gosto, cruel, mal-sã, pateta.
Uma medida onde cabem todos os defeitos das classes dominantes anteriores, mais as próprias, que são inumeráveis...
(Texto colectivo produzido e escrito em 1976)
HISTÓRIA DA OCIDENTAL PARANÓIA - reprise
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Artigo de muita tese, faccioso,.
demagógico, objurgatório, tendencioso,.
ostensivamente atentório da Decla -.
ração dos Direitos do Homem e dos.
animais.
.
O Ocidente já vem de longe. Primeiro o Ocidente mais longe que havia era a Lusitânia, depois passou para a Califórnia.
No príncipio era o macaco do Ocidente ou o occidentalopitecus occidentalis.
Os macacos do Ocidente viviam na mata, eram casados com as desavergonhadas macacas do ocidente, e tinham macaquinhos ocidentais. Um dia uma macaca teve um macaquinho pelado a quem chamaram: Homenzinho.
Este cresceu, multiplicou-se, e deu origem às famílias colectivas, raiz da promiscuidade, e embrião da família cristã, que passou a viver em barracas. Assim começou a História, que alguns chamam "pré", porque eles não sabiam lêr, nem escrever. A pré-história só acabou em Portugal com o 25 de Abril; mas já começou outra vez...
Os habitantes da pré-história chamavam-se trogloditas, porque tinham uma ganda moca e puxavam os cabelos às senhoras, mas como não havia História ninguém se queixava.
A pré-história era toda preta e estava cheia de monstros espaventosos:
Peixes com pernas, galinhas com dentes, perús com cabelo e fósseis de pedra. Era uma espécie de combóio fantasma. Até que um dia alguém acendeu a luz na Hélada e disse : EUREKA!!!
Havia muita luz na Grécia, que era branca e tinha muito sol. Foi lá que os turistas do Dakota do Norte, ganharam aquela famosa côr avermelhada que lhes deu o nome... Na pré-história, como estava tudo às escuras, andava tudo nú, mas na Grécia, foi preciso tapar as miudezas com uns vestidos chamados clamides, o que é normalmente considerado sintoma de civilização. Foi aí que o homem passou a ser animal racional, isto é, com o sexo tapado, mas com a cabeça de fóra.
Primeiro a Grécia foi uma rebaixocracia, depois, foi uma democracia onde todos eram iguais, menos os escravos, que só serviam para ajudar as outras pessoas a serem livres, tão livres, que até o Sócrates foi obrigado a suicidar-se. E eram tão iguais, tão iguais, que havia quem confundisse a mulher do Sócrates com a Natália. Os gregos, além de devassos eram muito imaginativos, assim, inventaram o Aristóteles que deu a Filosofia, o Zenão de Eleia que deu o Ser, o Hélio da Baixa, que deu o calçado, Heródoto que deu a História, e o Hipócrates que deu a primeira Caixa de Previdência, além do Sócrates que deu a cicuta e foi o percursor da psicanálise. Ora um certo dia inventaram também os deuses, a tragédia, e as olimpíadas. Os deuses foram inventados para ajudar os gregos a empurrar o cavalo de Tróia, e os fracos de espírito como o Canelas. Da mistura dos gregos com os inválidos da guerra, nasceu a Tragédia. Não se sabe bem porquê, mas parece que o primeiro a fazer uma tragédia, foi um tal Édipo, senhor que matou a mãe à facada. O pai ,com o desgosto, casou com uma esfinge, que lhe arrancou os olhos, e que tinha uma bengala chamada Antígona. Nos intervalos da tragédia, havia olimpíadas, que eram uma espécie de concursos corre-tu-correrei-eu. A primeira a ganhar uma olimpíada, foi uma senhora chamada Vitória, prima do Discóbulo e natural de Samotrácia. O prémio foi um cartuchinho de azeitonas pretas. Um dia os romanos entraram na Hélada, e levaram a Grécia para a Itália. Como tinha sido previsto pelas Pitonisas, espécie de bruxas babosas, hoje extintas, porque eram todas histéricas e sofriam da matriz. Os romanos eram portanto, gregos-italianos, que além de estúpidos, eram imperialistas, desataram a roubar as terras e as mulheres dos outros, a fabricarem soldados (centuriões), e povoaram a Europa de guerras, as chamadas Guerras Púnicas, onde César Augusto foi assassinado por Cipião o africano, primo de Aníbal, que atravessou os Alpes de elefante em direcção à Idade Média, que ficava na Gália Transalpina, e estava cheia de bárbaros. Aqui os costumes eram muito diferentes, verbia graça, em Roma, Nero, quando quiz matar o pai, deu-lhe um Roquefort de vidro moído, e perguntou-lhe : -"Oh paizinho, atão as ameijoas tinham areia??.."
Na Idade Média era diferente, os homens eram ruivos, plebeus e cristãos. Os cristãos eram uma das sete pragas do Egipto que se espalhou por toda a europa e se chamou peste negra. A diferença fundamental entre o Império Romano e a Idade Média, era que o primeiro era um país muito grande, e a Idade Média, eram muitos países miudinhos, chamados feudos, que tinham ao meio um castelo e um senhor de barbas chamado suserano, que não sabia lêr, nem escrever, e que pagava a uns senhores para fabricarem a História dele. Como só se falava dele, não se sabe se nesta época havia povo.
Um dia ,um desses escribas, como não tinha mais pergaminho, acabou a Idade Média. Largou a pena e disse:"The End".
Neste momento bateram à porta e entrou um senhor de calção rachado e frasquinho de veneno na mão e disse: "Eu sou um homem da Renascença, trago aqui uma conta para o Senhor Pinheiro de Azevedo.
Em Roma, capital do Renascimento, havia sempre um grande serrabulho com os Papas da Renascença, também chamados Papas de Serrabulho, até que veio um frade alemão chamado Martinho Lutero, que disse que ia abrir uma sucursal da empresa na Alemanha Federal. E foi a Reforma.
O Conselho de Gerência madou, depois de se reunir em Trento, acender muitas fogueiras para aquecer os hereges. E foi a Contra-Reforma, que deu os santinhos barrocos por todo o lado, como o Santo Inácio de Loyola, S.Francisco Xavier e a mulher do Graça Mira, que é toda torcidinha, que até parecia que lhe dava o vento, sempre que se mexia.
No Renascimento inventou-se a Capela Sistina, a Lucrécia Bórgia, os envenenamentos e os descobrimentos. Foi aqui que o ocidente atravessou as colunas de Hércules e foi instalar-se na Califórnia, para nunca mais sair de lá (esta tem sofisma...) .Para isso, o ocidente começou a fazer filmes de cow-boys para se livrar dos índios. Assim o ocidente deixou de se chamar Roma e chamou-se América. O primeiro rei da América chamava-se George Washinghton, usava cabeleira postiça. Tal como na Grécia, eram todos iguais, menos os índios, menos os negros, menos os porto-riquenhos, menos os europeus, menos os sul-americanos, menos os árabes, menos, menos, menos, menos...
Assim eles estenderam as suas igualdades por todo o mundo, até que às portas do império bárbaro dos eslavos, a igualdade envergonhada parou.
Tivémos há dias a grata notícia , que está para breve a exibição, num dos cinemas da capital, do filme de Cecill B.De Mille "A queda do Sacro Império do Dolar", "As águias também se abatem"
No mundo ocidental já dominou a aristocracia, depois a burguesia, hoje é a pequena burguesia. Tudo provém dela e para ela. Tudo é feito á sua medida, e é feia, mesquinha, bisonha, ridícula, de mau gosto, cruel, mal-sã, pateta.
Uma medida onde cabem todos os defeitos das classes dominantes anteriores, mais as próprias, que são inumeráveis...
(Texto colectivo produzido e escrito em 1976)
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