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HOJE É DIA DO NOSSO ENCONTRO MENSAL
E É NA CIMEIRA DA CASA DO ALENTEJO
A esta hora todos os caminhos vão darà à Catedral dos alentejanos, onde se reunirá o nosso conclave, e onde se escolherá o nosso candidato a Papa.
Desta vez vão-se cantar modas alentejanas, e espera-se grandes afinações.
TRANCA - Revista do antigo RC / Controle de Reservas. Actual Revenue/QRL/SQQ/Irregularidades/Comunidade ex-RC.
quinta-feira, fevereiro 28, 2013
terça-feira, fevereiro 26, 2013
PREMIADOS DA SOCIEDADE PORTUGUESA DE AUTORES
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VENCEDORES DO PRÉMIO AUTORES 2013
ARTES VISUAIS
MELHOR TRABALHO DE FOTOGRAFIA
USURA de Paulo Nozolino
MELHOR EXPOSIÇÃO DE ARTES PLÁSTICAS
PRESENTE E PASSADO 2012 - 1950 de Nikias Skapinakis
MELHOR TRABALHO CENOGRÁFICO
CASAS PARDAS de Pedro Tudela
DANÇA
MELHOR COREOGRAFIA
PERDA PRECISOSA de Rui Lopes Graça
RÁDIO
MELHOR PROGRAMA DE RÁDIO
A CENA DO ÓDIO de David Ferreira
MÚSICA
MELHOR CANÇÃO
DESFADO de Pedro da Silva Martins
MELHOR TRABALHO DE MÚSICA ERUDITA
Sérgio Carolino / Pelas obras editadas em 2012 e acção divulgadora da música portuguesa
MELHOR DISCO
NÃO SE DEITAM COMIGO CORAÇÕES OBEDIENTES / A Naifa
LITERATURA
MELHOR LIVRO DE LITERATURA INFANTO-JUVENIL
ACHIMPA de Catarina Sobral com ilustrações de Catarina Sobral
MELHOR LIVRO DE POESIA
A CRIANÇA EM RUÍNA de José Luís Peixoto
MELHOR LIVRO DE FICÇÃO NARRATIVA
O FEITIÇO DA ÍNDIA de Miguel Real
TEATRO
MELHOR TEXTO PORTUGUÊS REPRESENTADO
CHÃO DE ÁGUA de João Monge
MELHOR ACTRIZ
Maria do Céu ribeiro em DEVAGAR
MELHOR ACTOR
Miguel Eloy em DEVAGAR
MELHOR ESPECTÁCULO
TRÊS DEDOS ABAIXO DO JOELHO de Tiago Rodrigues
TELEVISÃO
MELHOR PROGRAMA DE ENTRETENIMENTO
SUPER DIVA - ÓPERA PARA TODOS - Autoria de Catarina Molber e Realização de António Hilário/ RTP2
MELHOR PROGRAMA DE FICÇÃO
PERDIDAMENTE FLORBELA - Autoria e Realização de Vicente Alves do Ó / RTP
MELHOR PROGRAMA DE INFORMAÇÃO
MOMENTOS DE MUDANÇA de Cândida Pinto, Jorge Pelicano, João Nuno Assunção, Marco Carrasqueira, SIC
CINEMA
MELHOR ARGUMENTO
LINHAS DE WELLINGTON de Carlos Saboga
MELHOR ACTRIZ
Rita Durão em A VINGANÇA DE UMA MULHER
MELHOR ACTOR
Carlos Santos em OPERAÇÃO OUTONO
MELHOR FILME
TABU de Miguel Gomes
_____________________________________________________________________________________________
PRÉMIO INTERNACIONAL
Ivan Lins
PRÉMIO MELHOR PROGRAMAÇÃO AUTARQUICA
Câmara Municipal de Guimarãres
PRÉMIO VIDA E OBRA
Fundação Calouste Gulbenkian
VENCEDORES DO PRÉMIO AUTORES 2013
ARTES VISUAIS
MELHOR TRABALHO DE FOTOGRAFIA
USURA de Paulo Nozolino
MELHOR EXPOSIÇÃO DE ARTES PLÁSTICAS
PRESENTE E PASSADO 2012 - 1950 de Nikias Skapinakis
MELHOR TRABALHO CENOGRÁFICO
CASAS PARDAS de Pedro Tudela
DANÇA
MELHOR COREOGRAFIA
PERDA PRECISOSA de Rui Lopes Graça
RÁDIO
MELHOR PROGRAMA DE RÁDIO
A CENA DO ÓDIO de David Ferreira
MÚSICA
MELHOR CANÇÃO
DESFADO de Pedro da Silva Martins
MELHOR TRABALHO DE MÚSICA ERUDITA
Sérgio Carolino / Pelas obras editadas em 2012 e acção divulgadora da música portuguesa
MELHOR DISCO
NÃO SE DEITAM COMIGO CORAÇÕES OBEDIENTES / A Naifa
LITERATURA
MELHOR LIVRO DE LITERATURA INFANTO-JUVENIL
ACHIMPA de Catarina Sobral com ilustrações de Catarina Sobral
MELHOR LIVRO DE POESIA
A CRIANÇA EM RUÍNA de José Luís Peixoto
MELHOR LIVRO DE FICÇÃO NARRATIVA
O FEITIÇO DA ÍNDIA de Miguel Real
TEATRO
MELHOR TEXTO PORTUGUÊS REPRESENTADO
CHÃO DE ÁGUA de João Monge
MELHOR ACTRIZ
Maria do Céu ribeiro em DEVAGAR
MELHOR ACTOR
Miguel Eloy em DEVAGAR
MELHOR ESPECTÁCULO
TRÊS DEDOS ABAIXO DO JOELHO de Tiago Rodrigues
TELEVISÃO
MELHOR PROGRAMA DE ENTRETENIMENTO
SUPER DIVA - ÓPERA PARA TODOS - Autoria de Catarina Molber e Realização de António Hilário/ RTP2
MELHOR PROGRAMA DE FICÇÃO
PERDIDAMENTE FLORBELA - Autoria e Realização de Vicente Alves do Ó / RTP
MELHOR PROGRAMA DE INFORMAÇÃO
MOMENTOS DE MUDANÇA de Cândida Pinto, Jorge Pelicano, João Nuno Assunção, Marco Carrasqueira, SIC
CINEMA
MELHOR ARGUMENTO
LINHAS DE WELLINGTON de Carlos Saboga
MELHOR ACTRIZ
Rita Durão em A VINGANÇA DE UMA MULHER
MELHOR ACTOR
Carlos Santos em OPERAÇÃO OUTONO
MELHOR FILME
TABU de Miguel Gomes
_____________________________________________________________________________________________
PRÉMIO INTERNACIONAL
Ivan Lins
PRÉMIO MELHOR PROGRAMAÇÃO AUTARQUICA
Câmara Municipal de Guimarãres
PRÉMIO VIDA E OBRA
Fundação Calouste Gulbenkian
segunda-feira, fevereiro 25, 2013
PREMIADOS DOS OSCARES DE HOLLYWOOD 2013
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OS PREMIADOS DESTE ANO NÃO FORAM
SURPRESA, E NA MINHA OPINIÃO OS
PRINCIPAIS OSCARES FORAM PARA
OS FILMES E ACTORES CERTOS.
A TRANCA sempre em cima do acontecimento mostra aqui a lista dos vencedores:
Melhor Filme: Argo
Melhor Realizador: Ang Lee, por A Vida de Pi
Melhor Ator: Daniel Day-Lewis, por Lincoln
Melhor Atriz: Jennifer Lawrence, por Guia Para Um Final Feliz
Melhor Ator Secundário:Christoph Waltz, por Django Libertado
Melhor Atriz Secundária:Anne Hathaway, por Os Miseráveis
Melhor Filme Estrangeiro:Amor (Áustria)
Melhor Filme de Animação:Brave – Indomável
Melhor Argumento Original: Django Libertado
Melhor Argumento Adaptado: Argo
Melhor Design de Produção: Lincoln
Melhor Fotografia: A Vida de Pi
Melhor Guarda-Roupa: Anna Karenina
Melhor Montagem: Argo
Melhor Caracterização: Os Miseráveis
Melhor Banda-sonora Original: A Vida de Pi (Mychael Danna)
Melhor Canção Original:Skyfall (Adele), 007 Skyfall
Melhor Edição de Som: Os Miseráveis
Melhores Efeitos Visuais: A Vida de Pi
Melhor Documentário (Longa-metragem):Searching for Sugar Man, de Malik Bendjelloul e Simon Chinn
Melhor Documentário (Curta-metragem):Inocente, de Sean Fine e Andrea Nix Fine
Melhor Curta-metragem de Animação: Paperman, de John Kahrs
Melhor Curta-metragem de Imagem Real: Curfew, de Shawn Christensen
OS PREMIADOS DESTE ANO NÃO FORAM
SURPRESA, E NA MINHA OPINIÃO OS
PRINCIPAIS OSCARES FORAM PARA
OS FILMES E ACTORES CERTOS.
A TRANCA sempre em cima do acontecimento mostra aqui a lista dos vencedores:
Melhor Filme: Argo
Melhor Realizador: Ang Lee, por A Vida de Pi
Melhor Ator: Daniel Day-Lewis, por Lincoln
Melhor Atriz: Jennifer Lawrence, por Guia Para Um Final Feliz
Melhor Ator Secundário:Christoph Waltz, por Django Libertado
Melhor Atriz Secundária:Anne Hathaway, por Os Miseráveis
Melhor Filme Estrangeiro:Amor (Áustria)
Melhor Filme de Animação:Brave – Indomável
Melhor Argumento Original: Django Libertado
Melhor Argumento Adaptado: Argo
Melhor Design de Produção: Lincoln
Melhor Fotografia: A Vida de Pi
Melhor Guarda-Roupa: Anna Karenina
Melhor Montagem: Argo
Melhor Caracterização: Os Miseráveis
Melhor Banda-sonora Original: A Vida de Pi (Mychael Danna)
Melhor Canção Original:Skyfall (Adele), 007 Skyfall
Melhor Edição de Som: Os Miseráveis
Melhores Efeitos Visuais: A Vida de Pi
Melhor Documentário (Longa-metragem):Searching for Sugar Man, de Malik Bendjelloul e Simon Chinn
Melhor Documentário (Curta-metragem):Inocente, de Sean Fine e Andrea Nix Fine
Melhor Curta-metragem de Animação: Paperman, de John Kahrs
Melhor Curta-metragem de Imagem Real: Curfew, de Shawn Christensen
TRABALHADORES DA TAP OFERECEM TKT ONE WAY
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Os trabalhadores da TAP vão entregar ao ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, um bilhete só de ida para Toronto, ato simbólico que pretende mostrar o descontentamento em relação à política do Governo para os transportes.
De acordo com o coordenador da Comissão de Trabalhadores (CT) da TAP, Vítor Baeta, no dia 4 de Março, quinta-feira, os trabalhadores da companhia aérea vão manifestar o descontentamento em relação às opções do Governo no Largo de Camões, em Lisboa, altura em que será entregue – no Ministério da Economia - o bilhete “só de ida para Toronto” a Álvaro Santos Pereira.
O porta-voz dos trabalhadores da TAP explicou à Lusa que o bilhete está representado numa faixa com mais de três metros, que convida Álvaro Santos Pereira a regressar ao Canadá, país onde o ministro residia antes de integrar o actual Governo.
Esta acção de protesto insere-se na semana de luta dos trabalhadores dos transportes, entre 04 e 09 de Março, que contestam as medidas que têm sido tomadas no setor.
Em declarações à Lusa, Vítor Baeta disse que a CT da TAP está “solidária com todas as formas de luta que os oito sindicatos representativos dos trabalhadores” venham a decidir para contestar os cortes nos salários, entre os 3,5% e os 10%, que serão aplicados, pela primeira vez, em Fevereiro.
Os oito sindicatos representativos dos trabalhadores da TAP reafirmaram na sexta-feira a intenção de se manterem unidos na luta contra os cortes salariais e decidiram reunir os trabalhadores para definir a estratégia futura.
"No dia 1 de Março, estão marcadas assembleias-gerais de vários sindicatos e os outros vão reunir os trabalhadores em plenário e as acções futuras para fazer face à atitude do Governo vão ser decididas aí", disse à Lusa Nuno Fonseca, da direcção do Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil, no final da reunião da plataforma sindical.
Já no próximo sábado, os trabalhadores da companhia liderada por Fernando Pinto vão juntar-se à manifestação, promovida pelo movimento “Que se lixe a ‘troika’”, que se vai realizar em mais de 40 cidades em Portugal e no estrangeiro para pedir “o fim” da austeridade e do empobrecimento do país.
Os trabalhadores da TAP vão entregar ao ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, um bilhete só de ida para Toronto, ato simbólico que pretende mostrar o descontentamento em relação à política do Governo para os transportes.
De acordo com o coordenador da Comissão de Trabalhadores (CT) da TAP, Vítor Baeta, no dia 4 de Março, quinta-feira, os trabalhadores da companhia aérea vão manifestar o descontentamento em relação às opções do Governo no Largo de Camões, em Lisboa, altura em que será entregue – no Ministério da Economia - o bilhete “só de ida para Toronto” a Álvaro Santos Pereira.
O porta-voz dos trabalhadores da TAP explicou à Lusa que o bilhete está representado numa faixa com mais de três metros, que convida Álvaro Santos Pereira a regressar ao Canadá, país onde o ministro residia antes de integrar o actual Governo.
Esta acção de protesto insere-se na semana de luta dos trabalhadores dos transportes, entre 04 e 09 de Março, que contestam as medidas que têm sido tomadas no setor.
Em declarações à Lusa, Vítor Baeta disse que a CT da TAP está “solidária com todas as formas de luta que os oito sindicatos representativos dos trabalhadores” venham a decidir para contestar os cortes nos salários, entre os 3,5% e os 10%, que serão aplicados, pela primeira vez, em Fevereiro.
Os oito sindicatos representativos dos trabalhadores da TAP reafirmaram na sexta-feira a intenção de se manterem unidos na luta contra os cortes salariais e decidiram reunir os trabalhadores para definir a estratégia futura.
"No dia 1 de Março, estão marcadas assembleias-gerais de vários sindicatos e os outros vão reunir os trabalhadores em plenário e as acções futuras para fazer face à atitude do Governo vão ser decididas aí", disse à Lusa Nuno Fonseca, da direcção do Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil, no final da reunião da plataforma sindical.
Já no próximo sábado, os trabalhadores da companhia liderada por Fernando Pinto vão juntar-se à manifestação, promovida pelo movimento “Que se lixe a ‘troika’”, que se vai realizar em mais de 40 cidades em Portugal e no estrangeiro para pedir “o fim” da austeridade e do empobrecimento do país.
QUIXERAMOBIM, CEARÁ
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DA TERRA ONDE NASCEU O FAMOSO
ANTÓNIO CONSELHEIRO, CRIADOR
DE CANUDOS, A TRANCA É ACESSA-
DA DIARIAMENTE.
Para os nossos amigos de Quixeramobim, saudações da TRANCA
Quixeromobim é um Municipio do Ceará
Fundação
14 de agosto de 1856 História
Segundo a tradição, os primitivos habitantes da região eram os índios quixarás. Os primeiros civilizados que penetraram às terras do atual Município vieram do Jaguaribe, seguindo o rio Banabuiú. Eram membros das famílias Correia Vieira e Rodrigues Machado, que ali se estabeleceram com fazendas de criar. A povoação parece ter nascido precisamente dessas fazendas. No ano de 1704, foram concedidas por Carta Régia muitas léguas de terras a vários portugueses e, entre eles, ao portuense Antônio Dias Ferreira. Além das que Ihe foram concedidas, adquiriu este boas terras às margens do rio que o gentio chamava de Ibu, fundando ali a Fazenda de Santo Antônio do Boqueirão. Tratou logo de erigir, nas proximidades da sua casa de morada, uma pequena capela, sob a invocação de Santo Antônio de Pádua, mais tarde Santo Antônio de Quixeramobim. Com a construção da capela, Antônio Dias Ferreira muito concorreu para o desenvolvimento da região, "atraindo-lhe os moradores". Vinte e cinco anos mais tarde, a capelinha arruinada era substituída pela Igreja, que seria a futura Matriz da cidade, edificada pelo portuense, "homem solteiro de avultada fortuna, que possuía 20 léguas de terras". O volume 16º da Enciclopédia dos Municípios Brasileiros, edição de 1959, fundamenta que quixeramobim tinha a denominação de Nova Vila de Campo Maior.
António Conselhero, o c+elebre criador de Canudos, aldeia insurgente contra a Republica ,que no espirito de António Conselheiro era considerado "o cão", o diabo, por, segundo ele, acabar com o casamento religioso, declarar a separação do Estado e da religião etc.
DA TERRA ONDE NASCEU O FAMOSO
ANTÓNIO CONSELHEIRO, CRIADOR
DE CANUDOS, A TRANCA É ACESSA-
DA DIARIAMENTE.
Para os nossos amigos de Quixeramobim, saudações da TRANCA
Quixeromobim é um Municipio do Ceará
Fundação
14 de agosto de 1856 História
Segundo a tradição, os primitivos habitantes da região eram os índios quixarás. Os primeiros civilizados que penetraram às terras do atual Município vieram do Jaguaribe, seguindo o rio Banabuiú. Eram membros das famílias Correia Vieira e Rodrigues Machado, que ali se estabeleceram com fazendas de criar. A povoação parece ter nascido precisamente dessas fazendas. No ano de 1704, foram concedidas por Carta Régia muitas léguas de terras a vários portugueses e, entre eles, ao portuense Antônio Dias Ferreira. Além das que Ihe foram concedidas, adquiriu este boas terras às margens do rio que o gentio chamava de Ibu, fundando ali a Fazenda de Santo Antônio do Boqueirão. Tratou logo de erigir, nas proximidades da sua casa de morada, uma pequena capela, sob a invocação de Santo Antônio de Pádua, mais tarde Santo Antônio de Quixeramobim. Com a construção da capela, Antônio Dias Ferreira muito concorreu para o desenvolvimento da região, "atraindo-lhe os moradores". Vinte e cinco anos mais tarde, a capelinha arruinada era substituída pela Igreja, que seria a futura Matriz da cidade, edificada pelo portuense, "homem solteiro de avultada fortuna, que possuía 20 léguas de terras". O volume 16º da Enciclopédia dos Municípios Brasileiros, edição de 1959, fundamenta que quixeramobim tinha a denominação de Nova Vila de Campo Maior.
António Conselhero, o c+elebre criador de Canudos, aldeia insurgente contra a Republica ,que no espirito de António Conselheiro era considerado "o cão", o diabo, por, segundo ele, acabar com o casamento religioso, declarar a separação do Estado e da religião etc.
domingo, fevereiro 24, 2013
FESTIVAL DO CINEMA FRANCÊS - CÉASARS
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REALIZOU-SE A GALA DE ENTREGA DOS
CÉSARES, NO FESTIVAL DO CINEMA
FRANCÊS 2013.
O filme L'AMOUR de MICHAEL HANNEKE continua a ser distiguido, com prémios em quase todos os Festivais.
A Academia do Cinema Francês atribuiu sexta feira, os cinco principais Prémios César 2013 (“os Óscares franceses”) a “Amor”: Melhor Filme, Melhor Realizador (Michael Haneke), Melhor Ator (Jean-Louis Trintignant), Melhor Atriz (Emmanuelle Riva) e Melhor Argumento Original. “De rouille et d’os” foi o segundo grande vencedor, com quatro prémios, e “Les adieux à la Reine” recebeu três prémios, entre eles o de Melhor Fotografia. Já “Camille Redouble” de Noémie Lvovsk, o filme mais nomeado (treze categorias), não venceu nenhuma nesta 38ª cerimónia dos Prémios César.
Melhor Filme
Amour
Melhor Realizador
Michael Haneke, em Amour
Melhor Argumento Original
Amour
Melhor Argumento Adaptado
De rouille et d’os
Melhor Ator
Jean-Louis Trintignant, em Amour
Melhor Atriz
Emmanuelle Riva, em Amour
Melhor Ator Secundário
Guillaume de Tonquédec, em Le prénom
Melhor Atriz Secundária
Valérie Benguigui, em Le prénom
Melhor Revelação Masculina
Matthias Schoenaerts, em De rouille et d’os
Melhor Revelação Feminina
Izia Higelin, em Mauvaise fille
Melhor Primeiro Filme
Louise Wimmer
Melhor Filme Estrangeiro
Argo (EUA)
Melhor Documentário
Les invisibles
Melhor Filme de Animação
Ernest et Célestine
Melhor Montagem
De rouille et d’os
Melhor Banda Sonora Original
Alexandre Desplat, por De rouille et d’os
Melhor Som
Cloclo
Melhor Fotografia
Les adieux à la Reine
Melhor Cenografia
Les adieux à la Reine
Melhor Guarda-Roupa
Les adieux à la Reine
Melhor Curta-metragem
Le cri du homard
REALIZOU-SE A GALA DE ENTREGA DOS
CÉSARES, NO FESTIVAL DO CINEMA
FRANCÊS 2013.
O filme L'AMOUR de MICHAEL HANNEKE continua a ser distiguido, com prémios em quase todos os Festivais.
A Academia do Cinema Francês atribuiu sexta feira, os cinco principais Prémios César 2013 (“os Óscares franceses”) a “Amor”: Melhor Filme, Melhor Realizador (Michael Haneke), Melhor Ator (Jean-Louis Trintignant), Melhor Atriz (Emmanuelle Riva) e Melhor Argumento Original. “De rouille et d’os” foi o segundo grande vencedor, com quatro prémios, e “Les adieux à la Reine” recebeu três prémios, entre eles o de Melhor Fotografia. Já “Camille Redouble” de Noémie Lvovsk, o filme mais nomeado (treze categorias), não venceu nenhuma nesta 38ª cerimónia dos Prémios César.
Melhor Filme
Amour
Melhor Realizador
Michael Haneke, em Amour
Melhor Argumento Original
Amour
Melhor Argumento Adaptado
De rouille et d’os
Melhor Ator
Jean-Louis Trintignant, em Amour
Melhor Atriz
Emmanuelle Riva, em Amour
Melhor Ator Secundário
Guillaume de Tonquédec, em Le prénom
Melhor Atriz Secundária
Valérie Benguigui, em Le prénom
Melhor Revelação Masculina
Matthias Schoenaerts, em De rouille et d’os
Melhor Revelação Feminina
Izia Higelin, em Mauvaise fille
Melhor Primeiro Filme
Louise Wimmer
Melhor Filme Estrangeiro
Argo (EUA)
Melhor Documentário
Les invisibles
Melhor Filme de Animação
Ernest et Célestine
Melhor Montagem
De rouille et d’os
Melhor Banda Sonora Original
Alexandre Desplat, por De rouille et d’os
Melhor Som
Cloclo
Melhor Fotografia
Les adieux à la Reine
Melhor Cenografia
Les adieux à la Reine
Melhor Guarda-Roupa
Les adieux à la Reine
Melhor Curta-metragem
Le cri du homard
sábado, fevereiro 23, 2013
gente nossa - MIX DE GERAÇÕES DO RC
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Após 20 anos de existência do RC - Controle de Reservas, um grupo de jovens acabados de sair das Faculdades ou ,mesmo, ainda a concluir os seus cursos, entrou na velha sala do 7º.andar do Edificio 25.
Após outros 20 e tal anos,alguns companheiros da geração de 70, que já não pica o ponto, posou para a TRANCA com algums desses jovens ,que são agora os senadores do REV, sucedâneo do velho RC.
Após 20 anos de existência do RC - Controle de Reservas, um grupo de jovens acabados de sair das Faculdades ou ,mesmo, ainda a concluir os seus cursos, entrou na velha sala do 7º.andar do Edificio 25.
Após outros 20 e tal anos,alguns companheiros da geração de 70, que já não pica o ponto, posou para a TRANCA com algums desses jovens ,que são agora os senadores do REV, sucedâneo do velho RC.
sexta-feira, fevereiro 22, 2013
a 22 de FEVEREIRO nasceu SOPPENHAUER
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Arthur Schopenhauer
Arthur Schopenhauer (Danzig, 22 de fevereiro de 1788 — Frankfurt, 21 de setembro de 1860) foi um filósofo alemão do século XIX.[1]
Seu pensamento sobre o amor é caracterizado por não se encaixar em nenhum dos grandes sistemas de sua época. Sua obra principal é "O mundo como vontade e representação" (1819), embora o seu livro "Parerga e Paralipomena" (1851) seja o mais conhecido. Schopenhauer foi o filósofo que introduziu o budismo e o pensamento indiano na metafísica alemã.[1] Ficou vulgarmente conhecido por seu pessimismo e entendia o budismo (e a essência da mensagem cristã, bem como o essencial da maior parte das culturas religiosas de todos os povos em todos os tempos) como uma confirmação dessa visão realista-pessimista. Schopenhauer também combateu fortemente a filosofia hegeliana e influenciou fortemente o pensamento de Eduard von Hartmann e Friedrich Nietzsche.
Schopenhauer acreditava no amor como meta na vida, mas não acreditava que ele tinha a ver com a felicidade.[1]
Ideias
O pensamento de Schopenhauer parte de uma interpretação de alguns pressupostos da filosofia kantiana, em especial de sua concepção de fenômeno. Esta noção leva Schopenhauer a postular que o mundo não é mais que representação.[1] Esta conta com dois polos inseparáveis: por um lado, o objeto, constituído a partir de espaço, tempo e o princípio de causalidade; por outro, a consciência íntima e subjetiva acerca do mundo, sem a qual este não existiria. Contudo, Schopenhauer rompe com Kant, uma vez que este afirma a impossibilidade da consciência alcançar a coisa-em-si, isto é, a realidade não fenomênica. Segundo Schopenhauer, ao tomar consciência de si em nível radical, o homem se experiencia como um ser movido por aspirações e paixões. Estas constituem a unidade da vontade, compreendida como o princípio norteador da vida humana. Voltando o olhar para a natureza, o filósofo percebe, analogicamente, esta mesma vontade presente em todos os seres, figurando como fundamento de todo e qualquer movimento (muito embora Schopenhauer trabalhar com o conceito de vontade metaforicamente, no sentido de que, dentre todos os fenômenos, o fenômeno da vontade é o que mais se aproxima e melhor representa a natureza da coisa-em-si). Portanto, para Schopenhauer, a vontade como que corresponde à coisa-em-si, dando-se, deste modo, como o substrato último de toda realidade minimamente experienciável (e minimamente experienciável porque, aos olhos de Schopenhauer, a vontade, rigorosamente falando, não possui status metafísico no sentido clássico de algo situado além e fora da experiência, mas sim, poder-se-ia dizer, uma espécie de status "introfísico", na medida em que é a experiência mais imediata, profunda, radical e íntima do mundo, primeiramente sendo percebida de forma direta por nós em nós mesmos compreendidos como "complexo intelecto-corporal" e, depois, suposta analogicamente, isto é, indiretamente, nos demais corpos/objetos). De se ver, assim, o princípio ontológico basilar dessa concepção schopenhaueriana, a saber, "o postulado da uniformidade da natureza em dimensão não fenomênica".
O impulso do desejo, não se dá de forma consciente: ele, ao contrário, se desdobra desde o inorgânico até o homem, que deseja sua preservação. A consciência humana seria uma mera superfície, tendendo a encobrir, ao conferir causalidade a seus atos e ao próprio mundo, a irracionalidade inerente à vontade. Sendo deste modo compreendida, ela constitui, igualmente, a causa de todo sofrimento, uma vez que lança os entes em uma cadeia perpétua de aspirações sem fim, o que provoca a dor de permanecer algo que jamais consegue completar-se. Daí a nota pessimista consequente no pensamento de Schopenhauer: o prazer consiste apenas na supressão momentânea da dor; esta é a única e verdadeira realidade.
Contudo, há alguns caminhos (estéticos) que possibilitam ao homem escapar da vontade, e assim, da dor que ela acarreta. A primeira via é a da arte. Schopenhauer traça uma hierarquia presente nas manifestações artísticas, na qual cada modalidade artística, ao nos lançar em uma pura contemplação de ideias, nos apresenta um grau de "objetidade" da vontade. Partindo da arquitetura como seu grau inferior, ao mostrar a resistência e as forças intrínsecas presentes na matéria, o último patamar desta contemplação reside na experiência musical; a música, por ser independente de toda imagem externa, é capaz de, se não nos apresentar, pelo menos nos aproximar da pura Vontade em seus movimentos próprios; a música é, pois, de certa forma, a própria vontade encarnada. Tal contemplação, trazendo a vontade para diante de nós, consegue nos livrar, momentaneamente, de seus liames. Mas a arte representa apenas um paliativo para o sofrimento humano.
Uma outra possibilidade de escape, conquanto indireta, é apontada através da moral. A conduta humana deve voltar-se para a superação do egoísmo; este, muito basicamente, provém da ilusão de individuação, pela qual um indivíduo deseja, constantemente, suplantar os outros. A compreensão da vontade faz aparecer todos os entes desde seu caráter único, o que leva, necessariamente, a um sentimento de compaixão e a uma prática de justiça e caridade - o que não significa que, para Schopenhauer, a moralidade seja, no primário e essencialmente (tal qual a arte e a ascese), "uma via para a felicidade pessoal": apenas que, praticando-a, indiretamente o agente termina por fruir a dita felicidade entendida em termos de anulação do egoísmo; significa dizer que, pelo menos no âmbito da moralidade, a felicidade própria (seja a de base egoísta ordinária, seja a de base contemplativa) não é a razão de ser ou o motivo premente e imediato da ação do agente, embora este lograr afastar, mediante a prática moral, mesmo que por curto período de tempo, o sofrimento ligado ao querer egoísta.
Finalmente, a suprema felicidade somente pode ser conseguida pela anulação da vontade (isto é, pela ascese). Tal anulação é encontrada por Schopenhauer no misticismo hindu, particularmente no budismo; a experiência do nirvana constitui a aniquilação desta vontade última, o desejo de viver. Somente neste estado, o homem alcança a única felicidade real e estável. Contudo, reveste-se de suma importância frisar o objeto dessa via ascética, seja ele, a felicidade de tipo contemplativa ou a bem-aventurança, uma vez que, o ascetismo relacionado ao escopo da felicidade, não pode ser visto, nos quadros da filosofia schopenhaueriana, como algum tipo de nível ou momento da experiência moral (já que o valor moral das ações, para Schopenhauer, está, justamente, no desinteresse pessoal em prol do interesse alheio, vale dizer, no não se preocupar, ao menos em linha de princípio, com a felicidade própria, mas com a felicidade do outro) e sim como o caminho mais seguro para quem pretende ter e gozar uma felicidade não tão instável como aquela radicada na satisfação dos desejos e das necessidades. Numa palavra, na satisfação da vontade material. Portanto, por mais que Schopenhauer não tenha colocado a questão nesses termos, o ascetismo (do modo como ele o concebe) está mais para um tipo de "eudaimonismo espiritual" do que para um "grau da vida moral", por continuar sendo um ideal comprometido com a busca da "felicidade", da "bem-aventurança".
A felicidade pela via da satisfação é (para o indivíduo consciente que pensa e diagnostica sua condição existencial) insustentável, porquanto a vontade é insaciável; se assim é, somente uma outra via que não a da satisfação pode nos levar a uma felicidade menos frustrante. A via constatada por Schopenhauer, naturalmente, é a oposta, ou seja, a da negação da vontade, traduzida em termos de conhecimento liberto dos grilhões da vontade egoísta, portanto, um conhecimento não mais à serviço da vontade, donde o esteticismo schopenhaueriano, pois todo conhecimento que não tem por finalidade atender às demandas do egoísmo faz-se contemplativo, dado que limita-se a assistir à vida, seja do ponto de vista da arte (criação e/ou contemplação do belo), da moral (contemplação da igualdade fundamental que subjaz a tudo e, consequentemente, a consciência do respeito pelo outro por sabê-lo um igual) ou da ascese (abstenção completa da vontade material de vida, intelectualizando-se e espiritualizando-se).
Uma outra via para a felicidade sustentável ainda é possível entrever na obra de Schopenhauer, e que merece crédito por haver sido, a julgar pela aparência, atestada por seu próprio estilo de vida. Trata-se da via da "perfeição" ou da "vida integral" (a qual, diga-se de passagem, remonta à Antiguidade, não sendo, portanto, uma novidade introduzida por Schopenhauer). Com efeito, nesta, a felicidade não é vista em termos de "estado" de quietude (nirvana), tampouco em termos de "momento" (satisfação). Diferentemente, toma-se a bem-aventurança em termos de "atividade", voltada ao trabalho e ao aperfeiçoamento das potencialidades humanas mais nobres, como as de caráter estético, teorético e ético - sem prejuízo da valorização da prudência para com os negócios práticos do dia a dia, do bem-estar e dos prazeres saudáveis ligados ao corpo. Há quem diga que a ausência expressa dessa modalidade na tela das ideias de Schopenhauer, pode ter tido por motivação certa convicção arraigada do filósofo quanto à raridade do tipo aspirante à perfeição, não se dando, pois, ao trabalho de teorizar e tampouco prescrever a via em questão (inobstante o testemunho de sua vida pessoal a favor dessa tese, a qual poderia ser vista como uma espécie de meio-termo entre a via da afirmação alienada da vida e a da negação desesperada). Assente isso, faz-se compreensível a brincadeira de Alain de Botton (a propósito de uma série de tevê realizada por ele sobre o tema do amor do modo como pensado por Schopenhauer) a respeito de ter sido o filósofo (comumente tido por pessimista), talvez, o homem mais feliz do mundo. De fato, a crer em seus biógrafos, Schopenhauer foi um homem saudável durante praticamente toda a sua vida, relativamente rico, dotado de extraordinária inteligência (tanto teorética quanto prática), sensibilidade estética refinada e razoável disposição moral, o que o coloca bem próximo, pois, do arquétipo do homem saudável e economicamente independente (ou seja, digno) de um lado (o da sobrevivência) e teorético, esteta e político-moral de outro (o da existência, isto é, da cultura), a que visa a perspectiva da perfeição ou da integralidade (como, por exemplo, a aristotélica e a epicurista-tardia).
Acentua-se ainda o valor das meditações críticas de Schopenhauer sobre a problemática da liberdade e da necessidade, máxime no campo da Ética (Moral e Direito). De maneira bastante sucinta, diga-se que, para Schopenhauer, não há falar em liberdade (no sentido de livre-arbítrio), por ser o homem tão determinado como todos os demais seres, repousando a ilusão da liberdade no fato da natureza fluída do "conhecimento (conjunto de representações)", não na natureza do "querer", bem como na ignorância quanto à maneira peculiar e complexa do princípio da causalidade próprio à espécie humana.
A filosofia de Schopenhauer influenciou marcadamente vários pensadores, entre os quais destacam-se: Eduard von Hartmann, Nietzsche, Hartmann, Simmel, Thomas Mann,Bergson e Freud.
Principais obras
1.As Dores do Mundo
2.Sobre a Raiz Quádrupla do Princípio da Razão Suficiente (1813)
3.Sobre a Visão e as Cores (1815)
4.O Mundo como Vontade e Representação (1819)
5.Sobre a Vontade da Natureza (1836)
6.Os Dois Problemas Fundamentais da Ética (1841)
7.Parerga e Paralipomena (1851)
8.Metafísica do Amor/Metafísica da Morte
9.A Arte de se Fazer Respeitar
10.A Arte de Insultar
11.Sobre o Ofício do Escritor
12.A Arte de Ter Razão ou Como Vencer um Debate sem Precisar ter Razão
13.A Arte de Ser Feliz
14.A Arte de Lidar com as Mulheres
15.Aforismos para a Sabedoria de Vida
16.Sobre a Vida Universitária
17.Sobre o Fundamento da Moral
18.O Livre Arbítrio (Pela Academia Real)
Arthur Schopenhauer
Arthur Schopenhauer (Danzig, 22 de fevereiro de 1788 — Frankfurt, 21 de setembro de 1860) foi um filósofo alemão do século XIX.[1]
Seu pensamento sobre o amor é caracterizado por não se encaixar em nenhum dos grandes sistemas de sua época. Sua obra principal é "O mundo como vontade e representação" (1819), embora o seu livro "Parerga e Paralipomena" (1851) seja o mais conhecido. Schopenhauer foi o filósofo que introduziu o budismo e o pensamento indiano na metafísica alemã.[1] Ficou vulgarmente conhecido por seu pessimismo e entendia o budismo (e a essência da mensagem cristã, bem como o essencial da maior parte das culturas religiosas de todos os povos em todos os tempos) como uma confirmação dessa visão realista-pessimista. Schopenhauer também combateu fortemente a filosofia hegeliana e influenciou fortemente o pensamento de Eduard von Hartmann e Friedrich Nietzsche.
Schopenhauer acreditava no amor como meta na vida, mas não acreditava que ele tinha a ver com a felicidade.[1]
Ideias
O pensamento de Schopenhauer parte de uma interpretação de alguns pressupostos da filosofia kantiana, em especial de sua concepção de fenômeno. Esta noção leva Schopenhauer a postular que o mundo não é mais que representação.[1] Esta conta com dois polos inseparáveis: por um lado, o objeto, constituído a partir de espaço, tempo e o princípio de causalidade; por outro, a consciência íntima e subjetiva acerca do mundo, sem a qual este não existiria. Contudo, Schopenhauer rompe com Kant, uma vez que este afirma a impossibilidade da consciência alcançar a coisa-em-si, isto é, a realidade não fenomênica. Segundo Schopenhauer, ao tomar consciência de si em nível radical, o homem se experiencia como um ser movido por aspirações e paixões. Estas constituem a unidade da vontade, compreendida como o princípio norteador da vida humana. Voltando o olhar para a natureza, o filósofo percebe, analogicamente, esta mesma vontade presente em todos os seres, figurando como fundamento de todo e qualquer movimento (muito embora Schopenhauer trabalhar com o conceito de vontade metaforicamente, no sentido de que, dentre todos os fenômenos, o fenômeno da vontade é o que mais se aproxima e melhor representa a natureza da coisa-em-si). Portanto, para Schopenhauer, a vontade como que corresponde à coisa-em-si, dando-se, deste modo, como o substrato último de toda realidade minimamente experienciável (e minimamente experienciável porque, aos olhos de Schopenhauer, a vontade, rigorosamente falando, não possui status metafísico no sentido clássico de algo situado além e fora da experiência, mas sim, poder-se-ia dizer, uma espécie de status "introfísico", na medida em que é a experiência mais imediata, profunda, radical e íntima do mundo, primeiramente sendo percebida de forma direta por nós em nós mesmos compreendidos como "complexo intelecto-corporal" e, depois, suposta analogicamente, isto é, indiretamente, nos demais corpos/objetos). De se ver, assim, o princípio ontológico basilar dessa concepção schopenhaueriana, a saber, "o postulado da uniformidade da natureza em dimensão não fenomênica".
O impulso do desejo, não se dá de forma consciente: ele, ao contrário, se desdobra desde o inorgânico até o homem, que deseja sua preservação. A consciência humana seria uma mera superfície, tendendo a encobrir, ao conferir causalidade a seus atos e ao próprio mundo, a irracionalidade inerente à vontade. Sendo deste modo compreendida, ela constitui, igualmente, a causa de todo sofrimento, uma vez que lança os entes em uma cadeia perpétua de aspirações sem fim, o que provoca a dor de permanecer algo que jamais consegue completar-se. Daí a nota pessimista consequente no pensamento de Schopenhauer: o prazer consiste apenas na supressão momentânea da dor; esta é a única e verdadeira realidade.
Contudo, há alguns caminhos (estéticos) que possibilitam ao homem escapar da vontade, e assim, da dor que ela acarreta. A primeira via é a da arte. Schopenhauer traça uma hierarquia presente nas manifestações artísticas, na qual cada modalidade artística, ao nos lançar em uma pura contemplação de ideias, nos apresenta um grau de "objetidade" da vontade. Partindo da arquitetura como seu grau inferior, ao mostrar a resistência e as forças intrínsecas presentes na matéria, o último patamar desta contemplação reside na experiência musical; a música, por ser independente de toda imagem externa, é capaz de, se não nos apresentar, pelo menos nos aproximar da pura Vontade em seus movimentos próprios; a música é, pois, de certa forma, a própria vontade encarnada. Tal contemplação, trazendo a vontade para diante de nós, consegue nos livrar, momentaneamente, de seus liames. Mas a arte representa apenas um paliativo para o sofrimento humano.
Uma outra possibilidade de escape, conquanto indireta, é apontada através da moral. A conduta humana deve voltar-se para a superação do egoísmo; este, muito basicamente, provém da ilusão de individuação, pela qual um indivíduo deseja, constantemente, suplantar os outros. A compreensão da vontade faz aparecer todos os entes desde seu caráter único, o que leva, necessariamente, a um sentimento de compaixão e a uma prática de justiça e caridade - o que não significa que, para Schopenhauer, a moralidade seja, no primário e essencialmente (tal qual a arte e a ascese), "uma via para a felicidade pessoal": apenas que, praticando-a, indiretamente o agente termina por fruir a dita felicidade entendida em termos de anulação do egoísmo; significa dizer que, pelo menos no âmbito da moralidade, a felicidade própria (seja a de base egoísta ordinária, seja a de base contemplativa) não é a razão de ser ou o motivo premente e imediato da ação do agente, embora este lograr afastar, mediante a prática moral, mesmo que por curto período de tempo, o sofrimento ligado ao querer egoísta.
Finalmente, a suprema felicidade somente pode ser conseguida pela anulação da vontade (isto é, pela ascese). Tal anulação é encontrada por Schopenhauer no misticismo hindu, particularmente no budismo; a experiência do nirvana constitui a aniquilação desta vontade última, o desejo de viver. Somente neste estado, o homem alcança a única felicidade real e estável. Contudo, reveste-se de suma importância frisar o objeto dessa via ascética, seja ele, a felicidade de tipo contemplativa ou a bem-aventurança, uma vez que, o ascetismo relacionado ao escopo da felicidade, não pode ser visto, nos quadros da filosofia schopenhaueriana, como algum tipo de nível ou momento da experiência moral (já que o valor moral das ações, para Schopenhauer, está, justamente, no desinteresse pessoal em prol do interesse alheio, vale dizer, no não se preocupar, ao menos em linha de princípio, com a felicidade própria, mas com a felicidade do outro) e sim como o caminho mais seguro para quem pretende ter e gozar uma felicidade não tão instável como aquela radicada na satisfação dos desejos e das necessidades. Numa palavra, na satisfação da vontade material. Portanto, por mais que Schopenhauer não tenha colocado a questão nesses termos, o ascetismo (do modo como ele o concebe) está mais para um tipo de "eudaimonismo espiritual" do que para um "grau da vida moral", por continuar sendo um ideal comprometido com a busca da "felicidade", da "bem-aventurança".
A felicidade pela via da satisfação é (para o indivíduo consciente que pensa e diagnostica sua condição existencial) insustentável, porquanto a vontade é insaciável; se assim é, somente uma outra via que não a da satisfação pode nos levar a uma felicidade menos frustrante. A via constatada por Schopenhauer, naturalmente, é a oposta, ou seja, a da negação da vontade, traduzida em termos de conhecimento liberto dos grilhões da vontade egoísta, portanto, um conhecimento não mais à serviço da vontade, donde o esteticismo schopenhaueriano, pois todo conhecimento que não tem por finalidade atender às demandas do egoísmo faz-se contemplativo, dado que limita-se a assistir à vida, seja do ponto de vista da arte (criação e/ou contemplação do belo), da moral (contemplação da igualdade fundamental que subjaz a tudo e, consequentemente, a consciência do respeito pelo outro por sabê-lo um igual) ou da ascese (abstenção completa da vontade material de vida, intelectualizando-se e espiritualizando-se).
Uma outra via para a felicidade sustentável ainda é possível entrever na obra de Schopenhauer, e que merece crédito por haver sido, a julgar pela aparência, atestada por seu próprio estilo de vida. Trata-se da via da "perfeição" ou da "vida integral" (a qual, diga-se de passagem, remonta à Antiguidade, não sendo, portanto, uma novidade introduzida por Schopenhauer). Com efeito, nesta, a felicidade não é vista em termos de "estado" de quietude (nirvana), tampouco em termos de "momento" (satisfação). Diferentemente, toma-se a bem-aventurança em termos de "atividade", voltada ao trabalho e ao aperfeiçoamento das potencialidades humanas mais nobres, como as de caráter estético, teorético e ético - sem prejuízo da valorização da prudência para com os negócios práticos do dia a dia, do bem-estar e dos prazeres saudáveis ligados ao corpo. Há quem diga que a ausência expressa dessa modalidade na tela das ideias de Schopenhauer, pode ter tido por motivação certa convicção arraigada do filósofo quanto à raridade do tipo aspirante à perfeição, não se dando, pois, ao trabalho de teorizar e tampouco prescrever a via em questão (inobstante o testemunho de sua vida pessoal a favor dessa tese, a qual poderia ser vista como uma espécie de meio-termo entre a via da afirmação alienada da vida e a da negação desesperada). Assente isso, faz-se compreensível a brincadeira de Alain de Botton (a propósito de uma série de tevê realizada por ele sobre o tema do amor do modo como pensado por Schopenhauer) a respeito de ter sido o filósofo (comumente tido por pessimista), talvez, o homem mais feliz do mundo. De fato, a crer em seus biógrafos, Schopenhauer foi um homem saudável durante praticamente toda a sua vida, relativamente rico, dotado de extraordinária inteligência (tanto teorética quanto prática), sensibilidade estética refinada e razoável disposição moral, o que o coloca bem próximo, pois, do arquétipo do homem saudável e economicamente independente (ou seja, digno) de um lado (o da sobrevivência) e teorético, esteta e político-moral de outro (o da existência, isto é, da cultura), a que visa a perspectiva da perfeição ou da integralidade (como, por exemplo, a aristotélica e a epicurista-tardia).
Acentua-se ainda o valor das meditações críticas de Schopenhauer sobre a problemática da liberdade e da necessidade, máxime no campo da Ética (Moral e Direito). De maneira bastante sucinta, diga-se que, para Schopenhauer, não há falar em liberdade (no sentido de livre-arbítrio), por ser o homem tão determinado como todos os demais seres, repousando a ilusão da liberdade no fato da natureza fluída do "conhecimento (conjunto de representações)", não na natureza do "querer", bem como na ignorância quanto à maneira peculiar e complexa do princípio da causalidade próprio à espécie humana.
A filosofia de Schopenhauer influenciou marcadamente vários pensadores, entre os quais destacam-se: Eduard von Hartmann, Nietzsche, Hartmann, Simmel, Thomas Mann,Bergson e Freud.
Principais obras
1.As Dores do Mundo
2.Sobre a Raiz Quádrupla do Princípio da Razão Suficiente (1813)
3.Sobre a Visão e as Cores (1815)
4.O Mundo como Vontade e Representação (1819)
5.Sobre a Vontade da Natureza (1836)
6.Os Dois Problemas Fundamentais da Ética (1841)
7.Parerga e Paralipomena (1851)
8.Metafísica do Amor/Metafísica da Morte
9.A Arte de se Fazer Respeitar
10.A Arte de Insultar
11.Sobre o Ofício do Escritor
12.A Arte de Ter Razão ou Como Vencer um Debate sem Precisar ter Razão
13.A Arte de Ser Feliz
14.A Arte de Lidar com as Mulheres
15.Aforismos para a Sabedoria de Vida
16.Sobre a Vida Universitária
17.Sobre o Fundamento da Moral
18.O Livre Arbítrio (Pela Academia Real)
quinta-feira, fevereiro 21, 2013
CIMEIRA DA CASA DO ALENTEJO
.
O NOSSO ENCONTRO DESTE MÊS DE FEVEREIRO,DIA 28
VAI TER LUGAR NO LINDISSIMO PALÁCIO ,ONDE ESTÁ
INSTALADA A CASA DO ALENTEJO,NA RUA DAS PORTAS
DE SANTO ANTÃO.
Da nossa Ministra dos Eventos e Transportes, recebemos a CONVOCATÓRIA:
"Boa tarde, cambada!!!
Eis-me aqui mais uma vez a convocar a malta para mais um almocinho. Desta vez o evento terá lugar dia 29 de fevereiro pelas 13h00 no restaurante da "CASA DO ALENTEJO" em Lisboa, . Fica perto e parece que além de ser muito bonito não se come mal...COME-SE BEM
a ementa é a seguinte:
Pão, azeitonas temperadas, queijo de cabra e paio
Creme de legumes
Bacalhau em azeite com migas de grão
Toucinho do céu
Vinho a jarro, sangria, cerveja, refrigerantes, água e café
preço 17,00 euros
Agradeço que me respondam, sem falta, até ao dia 25 de fevereiro, 2ª feira, para eu poder confirmar o nº final de comensais...
Beijaços e abraçaços a todos"
O NOSSO ENCONTRO DESTE MÊS DE FEVEREIRO,DIA 28
VAI TER LUGAR NO LINDISSIMO PALÁCIO ,ONDE ESTÁ
INSTALADA A CASA DO ALENTEJO,NA RUA DAS PORTAS
DE SANTO ANTÃO.
Da nossa Ministra dos Eventos e Transportes, recebemos a CONVOCATÓRIA:
"Boa tarde, cambada!!!
Eis-me aqui mais uma vez a convocar a malta para mais um almocinho. Desta vez o evento terá lugar dia 29 de fevereiro pelas 13h00 no restaurante da "CASA DO ALENTEJO" em Lisboa, . Fica perto e parece que além de ser muito bonito não se come mal...COME-SE BEM
a ementa é a seguinte:
Pão, azeitonas temperadas, queijo de cabra e paio
Creme de legumes
Bacalhau em azeite com migas de grão
Toucinho do céu
Vinho a jarro, sangria, cerveja, refrigerantes, água e café
preço 17,00 euros
Agradeço que me respondam, sem falta, até ao dia 25 de fevereiro, 2ª feira, para eu poder confirmar o nº final de comensais...
Beijaços e abraçaços a todos"
quarta-feira, fevereiro 20, 2013
PONTA GROSSA, PARANÁ
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A TRANCA É LIDA EM
PONTA GROSSA , NO
ESTADO DO PARANÁ.
Prestigiamos os nossos amigos de Ponta Grossa
Ponta Grossa é um município brasileiro localizado no centro do estado do Paraná, distante 103 quilômetros da capital Curitiba, com uma população de 317.339 habitantes. É o núcleo de uma das regiões mais populosas do Paraná: Campos Gerais do Paraná que tem uma população de mais de 1 100 000 habitantes (IBGE/2012)[6] e o maior parque industrial do interior do estado. A cidade, também conhecida como "Princesa dos Campos", é a quarta (4°) mais populosa do Paraná e 76ª do Brasil.
Etimologia
O termo "Ponta Grossa" é derivado de sua fitogeografia, referindo-se a um capão de mato. Este local foi escolhido antecipadamente pelo capataz da Fazenda Bom Sucesso, Francisco Mulato, a pedido de Miguel da Rocha Ferreira Cavalhaes, para começar a construir um povoado (atualmente Ponta Grossa).[7] Naquele momento Francisco Mulato teria expressado de uma linguagem bem informal, de escravo que mal sabia ler e escrever: "Sinhô sabe bem porque é encostado naquele capão que tem a ponta grossa".[7] A sugestão do nome caiu no gosto de toda a população do atual município.[7]
História
Ponta Grossa em 1820, quando da visita de Debret ao sul do Brasil
Ponta Grossa teve seu território palmilhado a partir do século XVI, quando os Campos Gerais foram cruzados por expedições espanholas que demandavam do litoral catarinense até Assunção, no Paraguai.[8] Mais tarde foi sucessivamente movimentada por conta das bandeiras seiscentistas, notadamente as da preia indígena.[8] Mas a posse efetiva da terra, com fins de ocupação e colonização, que resultou na fundação da cidade de Ponta Grossa, deu-se a partir de 1800, período em que os Campos Gerais estavam sob a jurisdição da Vila Nova de Castro.[8]
Os primeiros povoadores que aqui se estabeleceram, foram fazendeiros paulistas, vindos especialmente pela abundância de pastos naturais e beleza dos Campos Gerais.[8] Fixaram-se nas imediações dos rios Rio Verde e Pitangui, lançando as sementes de povoação do lugar.[8] Pouco tempo depois beneditinos do Mosteiro dos Santos obtinham concessão destes campos, que chamaram Fazenda Bárbara.[8] No entanto, em 1813, o governador interino da Província de São Paulo, D. Matheus Abreu Pereira, doava estas mesmas terras ao alferes Atanagildo Pinto Martins, bandeirante paranaense que pelustrou os Campos de Palmas.[8] Os beneditinos protestaram, alegando direitos adquiridos, apresentando o Termo de Concessão, mas de nada valeram os apelos, fincando a imensa área com o alferes Atanagildo.[8]
Não demorou muito, e era senhor dos Campos Gerais, o capitão-mor José Góes e Moraes, este doou parte de suas terras aos padres jesuítas, que nas proximidades do Ribeirão São Miguel, afluente do Rio Pitangui, ergueram uma capela, a Capela de Santa Bárbara do Pitangui.[8] Neste lugar estabeleceram o Curato da Companhia de Jesus, que em pouco tempo conheceu extraordinário progresso.[8] Paralelamente a este fato, os campos iam sendo sistematicamente ocupados, com o surgimento de grandes fazendas de gado.[8] Neste período destacam-se a Fazenda Bom Sucesso, do sargento-mor Miguel da Rocha Ferreira Carvalhaes, cujo limite abrangia área que hoje constitui o perímetro urbano de Ponta Grossa.[8]
Onde hoje se encontra a Catedral Metropolitana, existia um rancho de pousada, erguido por tropeiros, junto a uma centenária figueira, sob a qual plantaram uma cruz.[8] Era ali o ponto de parada de tropas e viajantes.[8] Outro ponto de referência nesta época era a Casa-de-Telha, construída pelos padres jesuítas para maior aproximação com a fazendas da região do povo que nela morava.[8] Nesta casa celebravam-se os ofícios do sacramento e festas religiosas. Em pouco tempo, em torno da Casa-de-Telha pipocaram as primeiras choupanas.[8]
O fazendeiro Miguel da Rocha Ferreira Carvalhaes, atevendo o futuro do lugar, procurou incentivar seu progresso.[8] Convocou os vizinhos, e também os fazendeiros Domingos Ferreira Pinto, Domingos Teixeira Lobo, Antonio da Rocha Carvalhaes e Benedito Mariano Fernandes Ribas e expôs a necessidade de se efetivar uma povoação, visto que resolveriam as dificuldades das questões eclesiásticas e lides civis, pois estavam jurisdicionados à Vila Nova de Castro.[8][9] Carvalhaes ordenou ao capataz de fazenda, Francisco Mulato que procurasse na invernada Boa Vista, de propriedade, um local apropriado para se começar uma nova povoação, o local escolhido foi no subúrbio do bairro atualmente denominado Boa Vista.[9] Ao cumprir a missão teria dito Francisco Mulato "Sinhô sabe bem porque é encostado naquele capão que tem a ponta grossa".[9]
O grupo de fazendeiros gostou da ideia do nome, mas não aprovou a localização do futuro povoamento.[9] Criou-se então um impasse, que foi resolvido com a participação de um pombo, uma branca ave doméstica, com um laço vermelho amarrado no pescoço, sendo que, quando solto nas pradarias, o seu pouso representaria o lugar providencialmente escolhido.[9] Após algumas revoadas a ave pousou exatamente na cruz do rancho dos tropeiros, debaixo da figueira.[9] Surgiu assim, num tom profético de boa predestinação, a efetiva povoação de Ponta Grossa.[9] Algumas fontes dão o nome Estrela, como primitiva denominação de Ponta Grossa,[9] "...porque podia ser vista de algumas léguas de distância, situada no meio dos campos, sobre uma eminência como a cidade atual ainda está" (Terra do Futuro - Nestor Victor).[9]
A partir de então a povoação progrediu extraordinariamente. Em 15 de setembro de 1823, através de Alvará Imperial, foi criada a Freguesia de Estrela, sendo primeiro vigário da localidade o padre Joaquim Pereira da Fonseca.[9] Em 1840 o patrimônio foi aumentado, por área denominada Rincão da Ronda e doada por Domingos Ferreira Pinto.[9] Pela Lei Provincial nº 34, de 7 de abril de 1855, foi criado o município de Ponta Grossa, com território desmembrado do município de Castro, sendo devidamente instalado em 6 de dezembro do mesmo ano.[9] A Lei Provincial nº 82, de 24 de março de 1862, elevou a vila à categoria de cidade.[9] Em 15 de abril de 1871, através da Lei nº 281, passou a denominar-se Pitangui, mas voltou-se a chamar Ponta Grossa a partir de 5 de abril de 1872, pela Lei Provincial nº 409.[9] Ponta Grossa passou a sede de Comarca em 18 de abril de 1876, pela Lei nº 469, sendo instalada em 16 de dezembro do mesmo, assumindo nesta data como primeiro Juiz de Direito o dr. Conrado Ericksen.[9]
Em 1878, por iniciativa de Augusto Ribas, principiou-se a colonização russo-alemã no município.[10] Dois anos após, o Imperador Dom Pedro II, principal incentivador das imigrações, fez visita à Província do Paraná, e ao passar pelos Campos Gerais parou em Ponta Grossa, tendo se hospedado na residência do Major Domingos Pereira Pinto, que posteriormente foi agraciado com o título de Barão de Guaraúna.[11] Ponta Grossa conheceu grande progresso a partir de 2 de março de 1894, quando foi inaugurada a Estrada de Ferro Curitiba-Ponta Grossa,[12] sendo que dois anos depois iniciou-se a construção da Ferrovia São Paulo-Rio Grande do Sul, sendo a cidade sede de grandes oficinas e escritórios da companhia ferroviária.[9]
Quando era prefeito de Ponta Grossa o sr. Ernesto Guimarães Villela, em 1904, foi inaugurado o sistema de iluminação elétrica, sendo que esse sistema era fornecido pela empresa de Guimarães, Ericksen & Filho.[9] Foi implantado o sistema de água e esgotos da cidade, iniciado na administração de Ernesto G. Villela, através de empréstimo realizado pelo governo do Estado, e concluído pelo prefeito Teodoro Batista Rosas.[9] Esta obra foi projetada e supervisionada pelos engenheiros Alvaro Souza Martins e Jacob Schamber.[9] Mais tarde, na administração do prefeito Brasílio Ribas, foi comemorado o centenário da fundação da Ponta Grossa.[9]
O povo ponta-grossense recebeu em 17 de outubro de 1930, na estação ferroviária, o presidente Getúlio Vargas, que iniciava um período de quinze anos ininterruptos de governo.[13] Nesta ocasião Getúlio caminhou pelas ruas da cidade, tendo ao seu lado o tenente-coronel Galdino Luís Esteves e Aristides Krauser do Canto, e por onde passava era ovacionado por populares que agitavam lenços e bandeiras vermelhas, símbolo da revolução.[14] Ponta Grossa foi berço de grandes nomes da política paranaense, sendo conhecida como "Capital Cívica do Paraná".[14] Atualmente Ponta Grossa destaca-se como um dos mais industrializados municípios do Estado, sem contar a importância no setor turístico, com Furnas, Lagoa Dourada e a mística Vila Velha.[14]
[
População
A população é composta das mais diversas etnias. Em seus primórdios, ela se deu pela soma de desbravadores portugueses, tropeiros e famílias ilustres vindas principalmente de São Paulo. A partir do início do século XX, se estabeleceram eslavos (russos, polacos e ucranianos), árabes, italianos, japoneses, neerlandeses e alemães, sendo alemães e eslavos os mais numerosos.
A TRANCA É LIDA EM
PONTA GROSSA , NO
ESTADO DO PARANÁ.
Prestigiamos os nossos amigos de Ponta Grossa
Ponta Grossa é um município brasileiro localizado no centro do estado do Paraná, distante 103 quilômetros da capital Curitiba, com uma população de 317.339 habitantes. É o núcleo de uma das regiões mais populosas do Paraná: Campos Gerais do Paraná que tem uma população de mais de 1 100 000 habitantes (IBGE/2012)[6] e o maior parque industrial do interior do estado. A cidade, também conhecida como "Princesa dos Campos", é a quarta (4°) mais populosa do Paraná e 76ª do Brasil.
Etimologia
O termo "Ponta Grossa" é derivado de sua fitogeografia, referindo-se a um capão de mato. Este local foi escolhido antecipadamente pelo capataz da Fazenda Bom Sucesso, Francisco Mulato, a pedido de Miguel da Rocha Ferreira Cavalhaes, para começar a construir um povoado (atualmente Ponta Grossa).[7] Naquele momento Francisco Mulato teria expressado de uma linguagem bem informal, de escravo que mal sabia ler e escrever: "Sinhô sabe bem porque é encostado naquele capão que tem a ponta grossa".[7] A sugestão do nome caiu no gosto de toda a população do atual município.[7]
História
Ponta Grossa em 1820, quando da visita de Debret ao sul do Brasil
Ponta Grossa teve seu território palmilhado a partir do século XVI, quando os Campos Gerais foram cruzados por expedições espanholas que demandavam do litoral catarinense até Assunção, no Paraguai.[8] Mais tarde foi sucessivamente movimentada por conta das bandeiras seiscentistas, notadamente as da preia indígena.[8] Mas a posse efetiva da terra, com fins de ocupação e colonização, que resultou na fundação da cidade de Ponta Grossa, deu-se a partir de 1800, período em que os Campos Gerais estavam sob a jurisdição da Vila Nova de Castro.[8]
Os primeiros povoadores que aqui se estabeleceram, foram fazendeiros paulistas, vindos especialmente pela abundância de pastos naturais e beleza dos Campos Gerais.[8] Fixaram-se nas imediações dos rios Rio Verde e Pitangui, lançando as sementes de povoação do lugar.[8] Pouco tempo depois beneditinos do Mosteiro dos Santos obtinham concessão destes campos, que chamaram Fazenda Bárbara.[8] No entanto, em 1813, o governador interino da Província de São Paulo, D. Matheus Abreu Pereira, doava estas mesmas terras ao alferes Atanagildo Pinto Martins, bandeirante paranaense que pelustrou os Campos de Palmas.[8] Os beneditinos protestaram, alegando direitos adquiridos, apresentando o Termo de Concessão, mas de nada valeram os apelos, fincando a imensa área com o alferes Atanagildo.[8]
Não demorou muito, e era senhor dos Campos Gerais, o capitão-mor José Góes e Moraes, este doou parte de suas terras aos padres jesuítas, que nas proximidades do Ribeirão São Miguel, afluente do Rio Pitangui, ergueram uma capela, a Capela de Santa Bárbara do Pitangui.[8] Neste lugar estabeleceram o Curato da Companhia de Jesus, que em pouco tempo conheceu extraordinário progresso.[8] Paralelamente a este fato, os campos iam sendo sistematicamente ocupados, com o surgimento de grandes fazendas de gado.[8] Neste período destacam-se a Fazenda Bom Sucesso, do sargento-mor Miguel da Rocha Ferreira Carvalhaes, cujo limite abrangia área que hoje constitui o perímetro urbano de Ponta Grossa.[8]
Onde hoje se encontra a Catedral Metropolitana, existia um rancho de pousada, erguido por tropeiros, junto a uma centenária figueira, sob a qual plantaram uma cruz.[8] Era ali o ponto de parada de tropas e viajantes.[8] Outro ponto de referência nesta época era a Casa-de-Telha, construída pelos padres jesuítas para maior aproximação com a fazendas da região do povo que nela morava.[8] Nesta casa celebravam-se os ofícios do sacramento e festas religiosas. Em pouco tempo, em torno da Casa-de-Telha pipocaram as primeiras choupanas.[8]
O fazendeiro Miguel da Rocha Ferreira Carvalhaes, atevendo o futuro do lugar, procurou incentivar seu progresso.[8] Convocou os vizinhos, e também os fazendeiros Domingos Ferreira Pinto, Domingos Teixeira Lobo, Antonio da Rocha Carvalhaes e Benedito Mariano Fernandes Ribas e expôs a necessidade de se efetivar uma povoação, visto que resolveriam as dificuldades das questões eclesiásticas e lides civis, pois estavam jurisdicionados à Vila Nova de Castro.[8][9] Carvalhaes ordenou ao capataz de fazenda, Francisco Mulato que procurasse na invernada Boa Vista, de propriedade, um local apropriado para se começar uma nova povoação, o local escolhido foi no subúrbio do bairro atualmente denominado Boa Vista.[9] Ao cumprir a missão teria dito Francisco Mulato "Sinhô sabe bem porque é encostado naquele capão que tem a ponta grossa".[9]
O grupo de fazendeiros gostou da ideia do nome, mas não aprovou a localização do futuro povoamento.[9] Criou-se então um impasse, que foi resolvido com a participação de um pombo, uma branca ave doméstica, com um laço vermelho amarrado no pescoço, sendo que, quando solto nas pradarias, o seu pouso representaria o lugar providencialmente escolhido.[9] Após algumas revoadas a ave pousou exatamente na cruz do rancho dos tropeiros, debaixo da figueira.[9] Surgiu assim, num tom profético de boa predestinação, a efetiva povoação de Ponta Grossa.[9] Algumas fontes dão o nome Estrela, como primitiva denominação de Ponta Grossa,[9] "...porque podia ser vista de algumas léguas de distância, situada no meio dos campos, sobre uma eminência como a cidade atual ainda está" (Terra do Futuro - Nestor Victor).[9]
A partir de então a povoação progrediu extraordinariamente. Em 15 de setembro de 1823, através de Alvará Imperial, foi criada a Freguesia de Estrela, sendo primeiro vigário da localidade o padre Joaquim Pereira da Fonseca.[9] Em 1840 o patrimônio foi aumentado, por área denominada Rincão da Ronda e doada por Domingos Ferreira Pinto.[9] Pela Lei Provincial nº 34, de 7 de abril de 1855, foi criado o município de Ponta Grossa, com território desmembrado do município de Castro, sendo devidamente instalado em 6 de dezembro do mesmo ano.[9] A Lei Provincial nº 82, de 24 de março de 1862, elevou a vila à categoria de cidade.[9] Em 15 de abril de 1871, através da Lei nº 281, passou a denominar-se Pitangui, mas voltou-se a chamar Ponta Grossa a partir de 5 de abril de 1872, pela Lei Provincial nº 409.[9] Ponta Grossa passou a sede de Comarca em 18 de abril de 1876, pela Lei nº 469, sendo instalada em 16 de dezembro do mesmo, assumindo nesta data como primeiro Juiz de Direito o dr. Conrado Ericksen.[9]
Em 1878, por iniciativa de Augusto Ribas, principiou-se a colonização russo-alemã no município.[10] Dois anos após, o Imperador Dom Pedro II, principal incentivador das imigrações, fez visita à Província do Paraná, e ao passar pelos Campos Gerais parou em Ponta Grossa, tendo se hospedado na residência do Major Domingos Pereira Pinto, que posteriormente foi agraciado com o título de Barão de Guaraúna.[11] Ponta Grossa conheceu grande progresso a partir de 2 de março de 1894, quando foi inaugurada a Estrada de Ferro Curitiba-Ponta Grossa,[12] sendo que dois anos depois iniciou-se a construção da Ferrovia São Paulo-Rio Grande do Sul, sendo a cidade sede de grandes oficinas e escritórios da companhia ferroviária.[9]
Quando era prefeito de Ponta Grossa o sr. Ernesto Guimarães Villela, em 1904, foi inaugurado o sistema de iluminação elétrica, sendo que esse sistema era fornecido pela empresa de Guimarães, Ericksen & Filho.[9] Foi implantado o sistema de água e esgotos da cidade, iniciado na administração de Ernesto G. Villela, através de empréstimo realizado pelo governo do Estado, e concluído pelo prefeito Teodoro Batista Rosas.[9] Esta obra foi projetada e supervisionada pelos engenheiros Alvaro Souza Martins e Jacob Schamber.[9] Mais tarde, na administração do prefeito Brasílio Ribas, foi comemorado o centenário da fundação da Ponta Grossa.[9]
O povo ponta-grossense recebeu em 17 de outubro de 1930, na estação ferroviária, o presidente Getúlio Vargas, que iniciava um período de quinze anos ininterruptos de governo.[13] Nesta ocasião Getúlio caminhou pelas ruas da cidade, tendo ao seu lado o tenente-coronel Galdino Luís Esteves e Aristides Krauser do Canto, e por onde passava era ovacionado por populares que agitavam lenços e bandeiras vermelhas, símbolo da revolução.[14] Ponta Grossa foi berço de grandes nomes da política paranaense, sendo conhecida como "Capital Cívica do Paraná".[14] Atualmente Ponta Grossa destaca-se como um dos mais industrializados municípios do Estado, sem contar a importância no setor turístico, com Furnas, Lagoa Dourada e a mística Vila Velha.[14]
[
População
A população é composta das mais diversas etnias. Em seus primórdios, ela se deu pela soma de desbravadores portugueses, tropeiros e famílias ilustres vindas principalmente de São Paulo. A partir do início do século XX, se estabeleceram eslavos (russos, polacos e ucranianos), árabes, italianos, japoneses, neerlandeses e alemães, sendo alemães e eslavos os mais numerosos.
CANTE ALENTEJANO
.
O CANTE ALENTEJANO É UM EX-LIBRIS
DA CULTURA DO ALENTEJO, A PAR DA
VIOLA CAMPANIÇA.
O Cante Alentejano é interpretado em grupo, é polifónico como espelho da solidariedade marcante na forma de ser do Povo Alentejano.
A TRANCA vai hoje transcrever uma crónica, do blog CASA DAS PRIMAS, e que dala das oficinas de cante, que são assim como uma aula de formação das técnicas de interpretar a moda alentejana:
NO ENTRUDANÇAS, O CANTE TEVE LUGAR DESTACADO
COMO ERA DE ESPERAR, E TEM VINDO A ACONTECER.
Na chamada "TABERNA" do Museu da Ruralidade, em Entradas, teve lugar uma Oficina de Cante Alentejano com os GANHÕES DE CASTRO VERDE.
Numa sala cheia e com vontade de aprender as técnicas e os tempos do cante e participar cantando, o Filipe Prata, membro da Organização do Entrudanças e simultâneamente elemento dos Ganhões, dirigiu-se a todos os presentes numa breve alocução de apresentação do grupo e da metodologia da oficina
e de acordo com o que explicou o Filipe, primeiramente os Ganhões cantaram sózinhos
Depois, o Filipe Prata distribuiu pela sala policopiadas as letras de algumas modas, que seriam objecto do ensino
.
e ,de papel em punho toda a gente cantou com os Ganhões
.
cada vez mais afinados
.
e a dominar as técnicas e os tempos ,a pontos do Filipe desafiar o pessoal a tentar entrar com cantigas, a que correspodeu o amigo Freire
Com a sala toda a aderir, chegou-se "*a moda da saída"
Quem nunca tinha participado numa Oficina de cante ficou cliente, quem já é habitual, ficou à espera do próximo, já todos com saudades.
O CANTE ALENTEJANO É UM EX-LIBRIS
DA CULTURA DO ALENTEJO, A PAR DA
VIOLA CAMPANIÇA.
O Cante Alentejano é interpretado em grupo, é polifónico como espelho da solidariedade marcante na forma de ser do Povo Alentejano.
A TRANCA vai hoje transcrever uma crónica, do blog CASA DAS PRIMAS, e que dala das oficinas de cante, que são assim como uma aula de formação das técnicas de interpretar a moda alentejana:
NO ENTRUDANÇAS, O CANTE TEVE LUGAR DESTACADO
COMO ERA DE ESPERAR, E TEM VINDO A ACONTECER.
Na chamada "TABERNA" do Museu da Ruralidade, em Entradas, teve lugar uma Oficina de Cante Alentejano com os GANHÕES DE CASTRO VERDE.
Numa sala cheia e com vontade de aprender as técnicas e os tempos do cante e participar cantando, o Filipe Prata, membro da Organização do Entrudanças e simultâneamente elemento dos Ganhões, dirigiu-se a todos os presentes numa breve alocução de apresentação do grupo e da metodologia da oficina
e de acordo com o que explicou o Filipe, primeiramente os Ganhões cantaram sózinhos
Depois, o Filipe Prata distribuiu pela sala policopiadas as letras de algumas modas, que seriam objecto do ensino
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e ,de papel em punho toda a gente cantou com os Ganhões
.
cada vez mais afinados
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e a dominar as técnicas e os tempos ,a pontos do Filipe desafiar o pessoal a tentar entrar com cantigas, a que correspodeu o amigo Freire
Com a sala toda a aderir, chegou-se "*a moda da saída"
Quem nunca tinha participado numa Oficina de cante ficou cliente, quem já é habitual, ficou à espera do próximo, já todos com saudades.
terça-feira, fevereiro 19, 2013
gente nossa - QUEM DE 6 TIRA 3
.
Esta era a equipa do GRP.DESK há 6 anos atrás.
Dos 6 sairam 3 - O Cotrim, o Ricardo e a Leonor
Ficaram e continuam a mandar em tudo que é grupos o Pedro Calqueiro, a Maria do Céu e o Nuno Paiva.
Gente nossa
Esta era a equipa do GRP.DESK há 6 anos atrás.
Dos 6 sairam 3 - O Cotrim, o Ricardo e a Leonor
Ficaram e continuam a mandar em tudo que é grupos o Pedro Calqueiro, a Maria do Céu e o Nuno Paiva.
Gente nossa
segunda-feira, fevereiro 18, 2013
O MAESTRO COMPOSITOR PIERRE BOULEZ VENCEU O PRÉMIO FUNDAÇÃO BBVA FRONTEIRAS DO CONHECIMENTO CONTEMPORÂNEO
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PREMIO FUNDAÇÃO BBVA FRONTEIRAS DO CONECIMENTO o maestro francês Pierre Boulez foi o vencedor do prêmio da Fundação BBVA Fronteiras do Conhecimento, na Espanha, na categoria música contemporânea, pela influência de suas composições e pelo compromisso com a reflexão e transmissão da música. Ele é das figuras centrais da chamada vanguarda histórica, surgida nos anos 1950, em Darmstadt, na Alemanha, relacionada a outros maestros e artistas contemporâneos. O certificado do prêmio destaca obras de Boulez, como Penser la Musique Aujourd'hui (1964). O artista já esteve à frente de grupos como a Filarmônica de Nova York e a orquestra da BBC de Londres, além de festivais.
PREMIO FUNDAÇÃO BBVA FRONTEIRAS DO CONECIMENTO o maestro francês Pierre Boulez foi o vencedor do prêmio da Fundação BBVA Fronteiras do Conhecimento, na Espanha, na categoria música contemporânea, pela influência de suas composições e pelo compromisso com a reflexão e transmissão da música. Ele é das figuras centrais da chamada vanguarda histórica, surgida nos anos 1950, em Darmstadt, na Alemanha, relacionada a outros maestros e artistas contemporâneos. O certificado do prêmio destaca obras de Boulez, como Penser la Musique Aujourd'hui (1964). O artista já esteve à frente de grupos como a Filarmônica de Nova York e a orquestra da BBC de Londres, além de festivais.
domingo, fevereiro 17, 2013
FESTIVAL DE CINEMA DE BERLIN, BERNINALE 2013 - OS VENCEDORES
.
CHEGOU AO FIM O FESTIVAL DE CINEMA DE BERLIM
A BERLINALE 2013, O FESTIVAL DO CINEMA DE
QUALIDADE, ALHEIO AO COMERCIALISMO DOMINANTE.
O GRANDE VENCEDOR FOI O FILME ROMENO CHIULD'S POSE
Em um ano sem grandes favoritos, obra do cineasta Calin Peter Netzer conquista o Urso de Ouro. Com um caráter altamente político, o júri ainda premiou o bósnio Danis Tanovic e o iraniano Jafar Panahi.
Com forte presença de filmes americanos, franceses e do leste europeu, o júri presidido pelo cineasta Wong Kar Wai concedeu o Urso de Ouro para Child's Pose do romeno Calin Peter Netzer.
Contando com um grande desempenho de Luminita Gheorghiu no papel principal, o filme fala de uma relação patológica entre mãe e filho, que explode quando o jovem atropela e mata uma criança. Na luta da mãe para salvar seu filho da cadeia, o filme faz um retrato da sociedade romena hoje.
O cinema do leste europeu teve grande destaque na competição deste ano, com concorrentes da Romênia, Polônia e Bósnia. Nos últimos anos, os filmes romenos têm feito grande sucesso nos festivais internacionais.
Urso político
As escolhas do júri apresentaram ainda um caráter altamente político.O prêmio de melhor roteiro foi para os diretores Jafar Panahi e Kamboziya, também diretores de Closed Curtain.
Nazif Mujic interpreta sua própria história em "An Episode in the Life of an Iron Picker" de Danis Tanovic
O filme mostra um homem e um cachorro confinados em uma casa – um paralelo com a história pessoal de Panahi. O diretor iraniano não compareceu ao festival, pois cumpre pena domiciliar. Ele também foi banido de exercer sua profissão por 20 anos, acusado de fazer propaganda contra o regime de seu país.
Uma surpresa foi o prêmio de melhor ator para Nazif Mujic em An Episode in the Life of an Iron Picker, de Danis Tanovic. O ator interpreta sua própria história ao mostrar as dificuldades vividas por um desempregado de etnia rom lutando pela sobrevivência de sua própria família. O filme, que conta com um elenco de não atores, também ganhou o Grande Prêmio do Júri.
Os jurados ainda concederam duas menções honrosas para Promise Land, de Gus Van Sant, e Layla Fourie, de Pia Marais. Segundo o diretor do festival, Dieter Kosslick, e o presidente do júri, Wong Kar Wai, esses filmes mostram "que o cinema pode fazer diferença."
O triunfo de Gloria
Em um ano em que as mulheres dominaram a Berlinale, uma vitória mais do que esperada foi de Paulina García por Gloria. A atriz chilena é a alma do filme que acompanha os dramas de uma mulher de meia idade em busca do amor e da felicidade.
A chilena Paulina Garcia já era a favorita ao Urso de Prata de melhor atriz por "Gloria"
O Urso de Prata de melhor diretor foi para o americano David Gordon Green pelo road movie Prince Avalanche. O prêmio de melhor contribuição artística foi para Aziz Zhambakiyev, diretor de fotografia de Harmony Lessons, de Emir Baigazin. Vic+Flo Saw a Bear, de Denis Côté, levou o Urso de Prata pelo seu caráter inovador e por abrir novas perspectivas.
O realizador João Viana recebeu uma menção de honra na gala de entrega dos prémios do festival de cinema de Berlim, pela sua longa-metragem «A Batalha de Tabatô».
Os filmes vencedores do galardão Urso de Ouro foram «Child's Pose», do realizador romeno Calin Peter Netzer, e a curta-metragem «The Runaway», do cineasta francês Jean-Bernard Marlin.
Na altura do anúncio da menção de Honra, o júri do festival reconheceu o grande trabalho feito por João Viana em torno de uma aldeia Mandinga.
«É um grande filme de João Viana sobre a Guiné-Bissau, pelo qual estamos muito gratos», afirmou um dos jurados na altura do reconhecimento de «A Batalha de Tabatô».
O realizador João Viana contou com uma presença em duplicado no evento, porque foram selecionados para o festival «Tabatô», curta-metragem que estava na corrida pelo Urso de Ouro, e a longa-metragem «A batalha de Tabatô», que integrou a secção «Fórum».
Dias antes num encontro em Berlim promovido pelo Instituto Ibero-Americano e pelo magazine Berlinda, o realizador que nasceu em Angola há 46 anos, disse que «estando em Berlim pode ser um passe de entrada para outros festivais que vão acontecer ao longo do ano».
Já em entrevista à Lusa durante o lançamento dos seus filmes em Berlim, João Viana disse que «este é o primeiro festival do ano o que tem um grande impacto ao longo de 2013».
Salientando que o principal feito de estar presente na competição é a «possibilidade dos filmes poderem dar 10 voltas ao mundo e serem comprados em diversos países».
Além dos dois filmes de João Viana, estiveram ainda presentes no festival «Terra de Ninguém», de Salomé Lamas, «Um fim do Mundo», de Pedro Pinho e a coprodução internacional, rodada em Lisboa, «Comboio noturno para Lisboa», de Bille August.
Segue a lista de premiados no 63º Festival de Berlim, anunciados neste sábado pelo presidente do júri, o cineasta chinês Wong Kar Wai.
- Urso de ouro de melhor filme: "Child's Pose", do romeno Calin Peter Netzer;
- Urso de prata - grande prêmio do júri: "An Episode in the Life of an Iron Picker", do bósnio Danis Tanovic;
- Urso de prata de melhor diretor: o americano David Gordon Green, por "Prince Avalanche";
- Urso de prata de melhor atriz: a chilena Paulina García, por "Gloria", do compatriota Sebastián Lelio;
- Urso de prata de melhor ator: o bósnio Nazif Mujic, por "An Episode in the Life of an Iron Picker";
- Urso de prata de contribuição artística: o cazaque Aziz Zhambakiyev, pela fotografia de "Harmony Lessons";
- Urso de prata de melhor roteiro: o iraniano Jafar Panahi, por "Pardé".
- Prêmio Alfred Bauer, em memória do fundador do festival, para um filme que abre novas perspectivas: "Vic + Flo Ont Vu un Ours", do canadense Denis Côté;
- Menções especiais: "Promised Land", do americano Gus Van Sant, e "Layla Fourie", da sul-africana Pia Marais;
- Prêmio de melhor obra-prima: "The Rocket", do australiano Kim Mordaunt;
- Menção especial: "The Battle of Tabatô", do português João Viana;
- Urso de ouro de melhor curta: "La Fugue", do francês Jean-Bernard Marlin;
- Urso de prata de melhor curta: "Die Ruhe Bleibt", do alemão Stefan Kriekhaus;
- Urso de ouro honorífico: o francês Claude Lanzmann
CHEGOU AO FIM O FESTIVAL DE CINEMA DE BERLIM
A BERLINALE 2013, O FESTIVAL DO CINEMA DE
QUALIDADE, ALHEIO AO COMERCIALISMO DOMINANTE.
O GRANDE VENCEDOR FOI O FILME ROMENO CHIULD'S POSE
Em um ano sem grandes favoritos, obra do cineasta Calin Peter Netzer conquista o Urso de Ouro. Com um caráter altamente político, o júri ainda premiou o bósnio Danis Tanovic e o iraniano Jafar Panahi.
Com forte presença de filmes americanos, franceses e do leste europeu, o júri presidido pelo cineasta Wong Kar Wai concedeu o Urso de Ouro para Child's Pose do romeno Calin Peter Netzer.
Contando com um grande desempenho de Luminita Gheorghiu no papel principal, o filme fala de uma relação patológica entre mãe e filho, que explode quando o jovem atropela e mata uma criança. Na luta da mãe para salvar seu filho da cadeia, o filme faz um retrato da sociedade romena hoje.
O cinema do leste europeu teve grande destaque na competição deste ano, com concorrentes da Romênia, Polônia e Bósnia. Nos últimos anos, os filmes romenos têm feito grande sucesso nos festivais internacionais.
Urso político
As escolhas do júri apresentaram ainda um caráter altamente político.O prêmio de melhor roteiro foi para os diretores Jafar Panahi e Kamboziya, também diretores de Closed Curtain.
Nazif Mujic interpreta sua própria história em "An Episode in the Life of an Iron Picker" de Danis Tanovic
O filme mostra um homem e um cachorro confinados em uma casa – um paralelo com a história pessoal de Panahi. O diretor iraniano não compareceu ao festival, pois cumpre pena domiciliar. Ele também foi banido de exercer sua profissão por 20 anos, acusado de fazer propaganda contra o regime de seu país.
Uma surpresa foi o prêmio de melhor ator para Nazif Mujic em An Episode in the Life of an Iron Picker, de Danis Tanovic. O ator interpreta sua própria história ao mostrar as dificuldades vividas por um desempregado de etnia rom lutando pela sobrevivência de sua própria família. O filme, que conta com um elenco de não atores, também ganhou o Grande Prêmio do Júri.
Os jurados ainda concederam duas menções honrosas para Promise Land, de Gus Van Sant, e Layla Fourie, de Pia Marais. Segundo o diretor do festival, Dieter Kosslick, e o presidente do júri, Wong Kar Wai, esses filmes mostram "que o cinema pode fazer diferença."
O triunfo de Gloria
Em um ano em que as mulheres dominaram a Berlinale, uma vitória mais do que esperada foi de Paulina García por Gloria. A atriz chilena é a alma do filme que acompanha os dramas de uma mulher de meia idade em busca do amor e da felicidade.
A chilena Paulina Garcia já era a favorita ao Urso de Prata de melhor atriz por "Gloria"
O Urso de Prata de melhor diretor foi para o americano David Gordon Green pelo road movie Prince Avalanche. O prêmio de melhor contribuição artística foi para Aziz Zhambakiyev, diretor de fotografia de Harmony Lessons, de Emir Baigazin. Vic+Flo Saw a Bear, de Denis Côté, levou o Urso de Prata pelo seu caráter inovador e por abrir novas perspectivas.
O realizador João Viana recebeu uma menção de honra na gala de entrega dos prémios do festival de cinema de Berlim, pela sua longa-metragem «A Batalha de Tabatô».
Os filmes vencedores do galardão Urso de Ouro foram «Child's Pose», do realizador romeno Calin Peter Netzer, e a curta-metragem «The Runaway», do cineasta francês Jean-Bernard Marlin.
Na altura do anúncio da menção de Honra, o júri do festival reconheceu o grande trabalho feito por João Viana em torno de uma aldeia Mandinga.
«É um grande filme de João Viana sobre a Guiné-Bissau, pelo qual estamos muito gratos», afirmou um dos jurados na altura do reconhecimento de «A Batalha de Tabatô».
O realizador João Viana contou com uma presença em duplicado no evento, porque foram selecionados para o festival «Tabatô», curta-metragem que estava na corrida pelo Urso de Ouro, e a longa-metragem «A batalha de Tabatô», que integrou a secção «Fórum».
Dias antes num encontro em Berlim promovido pelo Instituto Ibero-Americano e pelo magazine Berlinda, o realizador que nasceu em Angola há 46 anos, disse que «estando em Berlim pode ser um passe de entrada para outros festivais que vão acontecer ao longo do ano».
Já em entrevista à Lusa durante o lançamento dos seus filmes em Berlim, João Viana disse que «este é o primeiro festival do ano o que tem um grande impacto ao longo de 2013».
Salientando que o principal feito de estar presente na competição é a «possibilidade dos filmes poderem dar 10 voltas ao mundo e serem comprados em diversos países».
Além dos dois filmes de João Viana, estiveram ainda presentes no festival «Terra de Ninguém», de Salomé Lamas, «Um fim do Mundo», de Pedro Pinho e a coprodução internacional, rodada em Lisboa, «Comboio noturno para Lisboa», de Bille August.
Segue a lista de premiados no 63º Festival de Berlim, anunciados neste sábado pelo presidente do júri, o cineasta chinês Wong Kar Wai.
- Urso de ouro de melhor filme: "Child's Pose", do romeno Calin Peter Netzer;
- Urso de prata - grande prêmio do júri: "An Episode in the Life of an Iron Picker", do bósnio Danis Tanovic;
- Urso de prata de melhor diretor: o americano David Gordon Green, por "Prince Avalanche";
- Urso de prata de melhor atriz: a chilena Paulina García, por "Gloria", do compatriota Sebastián Lelio;
- Urso de prata de melhor ator: o bósnio Nazif Mujic, por "An Episode in the Life of an Iron Picker";
- Urso de prata de contribuição artística: o cazaque Aziz Zhambakiyev, pela fotografia de "Harmony Lessons";
- Urso de prata de melhor roteiro: o iraniano Jafar Panahi, por "Pardé".
- Prêmio Alfred Bauer, em memória do fundador do festival, para um filme que abre novas perspectivas: "Vic + Flo Ont Vu un Ours", do canadense Denis Côté;
- Menções especiais: "Promised Land", do americano Gus Van Sant, e "Layla Fourie", da sul-africana Pia Marais;
- Prêmio de melhor obra-prima: "The Rocket", do australiano Kim Mordaunt;
- Menção especial: "The Battle of Tabatô", do português João Viana;
- Urso de ouro de melhor curta: "La Fugue", do francês Jean-Bernard Marlin;
- Urso de prata de melhor curta: "Die Ruhe Bleibt", do alemão Stefan Kriekhaus;
- Urso de ouro honorífico: o francês Claude Lanzmann
sábado, fevereiro 16, 2013
O SINAL DE TRANSITO MAIS ANTIGO DE PORTUGAL
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FOI UMA DESCOBERTA DO NOSSO
COMPANHEIRO FAUSTINO
Sinal de trânsito mais antigo da cidade de Lisboa 1686
.
Sabem onde fica, em Lisboa, o sinal de trânsito mais antigo da cidade?
Pois é na Rua do Salvador, n.º 26, em Alfama. Junto segue uma foto e uma pequena descrição.
É uma placa que data de 1686. Foi mandada afixar por D. Pedro II para orientar os coches
que passavam por esta rua estreita. Diz assim:
“Ano de 1686. Sua Majestade ordena que os coches, seges e liteiras que vierem da portaria
do Salvador recuem para a mesma parte”.
Ou seja, o coche que vem de cima perde prioridade em relação ao coche que vem de baixo.
Esta rua, que foi muito importante há quatro séculos, quando ligava as portas do Castelo de São Jorge
à Baixa, hoje em dia é uma pequena travessa cheia de prédios arruinados entre a Rua das Escolas Gerais
e a Rua de São Tomé.
A meio da pequena subida há um edifício fora do alinhamento dos restantes que a estrangula.
No tempo de D. Pedro II este estreitamento era causa de muitas discórdias entre os carroceiros
que subiam ou desciam a rua.
Se dois se encontrassem a meio, nenhum cedia passagem, uma vez que era tarefa difícil fazer recuar os animais.
Chegou mesmo a haver lutas e duelos, com feridos e mortos.
Para evitar a discórdia, foi publicado então um édito real estabelecendo a prioridade a respeitar em tal situação.
FOI UMA DESCOBERTA DO NOSSO
COMPANHEIRO FAUSTINO
Sinal de trânsito mais antigo da cidade de Lisboa 1686
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Sabem onde fica, em Lisboa, o sinal de trânsito mais antigo da cidade?
Pois é na Rua do Salvador, n.º 26, em Alfama. Junto segue uma foto e uma pequena descrição.
É uma placa que data de 1686. Foi mandada afixar por D. Pedro II para orientar os coches
que passavam por esta rua estreita. Diz assim:
“Ano de 1686. Sua Majestade ordena que os coches, seges e liteiras que vierem da portaria
do Salvador recuem para a mesma parte”.
Ou seja, o coche que vem de cima perde prioridade em relação ao coche que vem de baixo.
Esta rua, que foi muito importante há quatro séculos, quando ligava as portas do Castelo de São Jorge
à Baixa, hoje em dia é uma pequena travessa cheia de prédios arruinados entre a Rua das Escolas Gerais
e a Rua de São Tomé.
A meio da pequena subida há um edifício fora do alinhamento dos restantes que a estrangula.
No tempo de D. Pedro II este estreitamento era causa de muitas discórdias entre os carroceiros
que subiam ou desciam a rua.
Se dois se encontrassem a meio, nenhum cedia passagem, uma vez que era tarefa difícil fazer recuar os animais.
Chegou mesmo a haver lutas e duelos, com feridos e mortos.
Para evitar a discórdia, foi publicado então um édito real estabelecendo a prioridade a respeitar em tal situação.
sexta-feira, fevereiro 15, 2013
premio world press photo
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O PORTUGUÊS DANIEL RODRIGUES
PREMIADO NA WORLD PRESS PHOTO
Daniel Rodrigues ganha prémio World Press Photo com foto tirada na Guiné-Bissau
O fotógrafo português Daniel Rodrigues ganhou o primeiro prémio da categoria Vida Quotidiana do concurso de 2013 do World Press Photo com uma imagem de jovens a jogar futebol num campo de terra na Guiné-Bissau.
Segundo a descrição da fotografia, disponível no site do concurso de fotojornalismo mais importante do mundo, a imagem foi captada num 'campo de futebol' improvisado num terreno que, no tempo colonial, foi ocupado pelo exército português.
Dois dinamarqueses, Søren Bidstrup, do Berlingske, e Jacob Ehrbahn, do Politiken, ficaram, respetivamente, em segundo e terceiro lugar na mesma categoria.
O PORTUGUÊS DANIEL RODRIGUES
PREMIADO NA WORLD PRESS PHOTO
Daniel Rodrigues ganha prémio World Press Photo com foto tirada na Guiné-Bissau
O fotógrafo português Daniel Rodrigues ganhou o primeiro prémio da categoria Vida Quotidiana do concurso de 2013 do World Press Photo com uma imagem de jovens a jogar futebol num campo de terra na Guiné-Bissau.
Segundo a descrição da fotografia, disponível no site do concurso de fotojornalismo mais importante do mundo, a imagem foi captada num 'campo de futebol' improvisado num terreno que, no tempo colonial, foi ocupado pelo exército português.
Dois dinamarqueses, Søren Bidstrup, do Berlingske, e Jacob Ehrbahn, do Politiken, ficaram, respetivamente, em segundo e terceiro lugar na mesma categoria.
gente nossa - RITA CHEMELA
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a RITA faz parte da nova vaga de companheiros que sucedeu à primeira geração de fundadores do RC.
a RITA faz parte da nova vaga de companheiros que sucedeu à primeira geração de fundadores do RC.
PRÉMIOS BAFTA. 2013 OS VENCEDORES
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CHEGOU A VEZ DOS BAFTA AWARDS ATRIBUIREM
OS SEUS PRÉMIOS, NO PENULTIMO PASSO ANTES
DOS OSCARES DE HOLLYWWOD, QUE SÃO JÁ DE
DOMINGO A 8 DIAS.
E O "ARGO" VOLTOU A GANHAR...
EIS A LISTA DOS PREMIADOS
Os vencedores da 66.ª edição dos prémios da Academia Britânica para as Artes do Cinema e da Televisão (BAFTA), no ultimo domingo entregues numa cerimónia em Londres, foram:
Melhor Filme: «Argo»
Melhor Filme Britânico: «Skyfall»
Melhor Realizador: Ben Affleck («Argo»)
Melhor Argumento Original: Quentin Tarantino («Django Libertado»)
Melhor Argumento Adaptado: David O. Russell («Silver Linings Playbook»)
Melhor Ator Principal: Daniel Day-Lewis («Lincoln»)
Melhor Atriz Principal: Emmanuelle Riva («Amour»)
Melhor Ator Secundário: Christoph Waltz («Django Libertado»)
Melhor Atriz Secundária: Anne Hathaway («Os Miseráveis»)
Melhor Filme de Língua não-inglesa: «Amour»
Melhor Documentário: «Searching For Sugar Man»
Melhor Filme de Animação: «Brave»
Melhor Ator Revelação: Juno Temple
Melhor Novo Argumentista, Realizador ou Produtor Britânico: Bart Layton e Dimitri Doganis, diretor e produtor de «The Imposter»
Melhor Banda Sonora: Thomas Newman («Skyfall»)
Melhor Fotografia: Claudio Miranda («A vida de Pi»)
Melhor Montagem: William Goldenberg («Argo»)
Melhor Design: Eve Stewart, Anna Lynch-Robinson («Os Miseráveis»)
Melhor Guarda-Roupa: Jacqueline Durran («Anna Karenina»)
Melhor Montagem de Som: Simon Hayes, Andy Nelson, Mark Paterson, Jonathan Allen, Lee Walpole e John Warhurst («Os Miseráveis»)
Melhores Efeitos Especiais: Westenhofer, Guillaume Rocheron, Donald R. Elliot y Erik-Jan De Boer («A vida de Pi»)
Melhor Maquilhagem e Cabelos: Lisa Westcott («Os Miseráveis»)
Melhor Curta-Metragem: «Swimmer»
Melhor Curta de Animação: «The Making of Longbird»
CHEGOU A VEZ DOS BAFTA AWARDS ATRIBUIREM
OS SEUS PRÉMIOS, NO PENULTIMO PASSO ANTES
DOS OSCARES DE HOLLYWWOD, QUE SÃO JÁ DE
DOMINGO A 8 DIAS.
E O "ARGO" VOLTOU A GANHAR...
EIS A LISTA DOS PREMIADOS
Os vencedores da 66.ª edição dos prémios da Academia Britânica para as Artes do Cinema e da Televisão (BAFTA), no ultimo domingo entregues numa cerimónia em Londres, foram:
Melhor Filme: «Argo»
Melhor Filme Britânico: «Skyfall»
Melhor Realizador: Ben Affleck («Argo»)
Melhor Argumento Original: Quentin Tarantino («Django Libertado»)
Melhor Argumento Adaptado: David O. Russell («Silver Linings Playbook»)
Melhor Ator Principal: Daniel Day-Lewis («Lincoln»)
Melhor Atriz Principal: Emmanuelle Riva («Amour»)
Melhor Ator Secundário: Christoph Waltz («Django Libertado»)
Melhor Atriz Secundária: Anne Hathaway («Os Miseráveis»)
Melhor Filme de Língua não-inglesa: «Amour»
Melhor Documentário: «Searching For Sugar Man»
Melhor Filme de Animação: «Brave»
Melhor Ator Revelação: Juno Temple
Melhor Novo Argumentista, Realizador ou Produtor Britânico: Bart Layton e Dimitri Doganis, diretor e produtor de «The Imposter»
Melhor Banda Sonora: Thomas Newman («Skyfall»)
Melhor Fotografia: Claudio Miranda («A vida de Pi»)
Melhor Montagem: William Goldenberg («Argo»)
Melhor Design: Eve Stewart, Anna Lynch-Robinson («Os Miseráveis»)
Melhor Guarda-Roupa: Jacqueline Durran («Anna Karenina»)
Melhor Montagem de Som: Simon Hayes, Andy Nelson, Mark Paterson, Jonathan Allen, Lee Walpole e John Warhurst («Os Miseráveis»)
Melhores Efeitos Especiais: Westenhofer, Guillaume Rocheron, Donald R. Elliot y Erik-Jan De Boer («A vida de Pi»)
Melhor Maquilhagem e Cabelos: Lisa Westcott («Os Miseráveis»)
Melhor Curta-Metragem: «Swimmer»
Melhor Curta de Animação: «The Making of Longbird»
quinta-feira, fevereiro 14, 2013
A TRANCA NAS ENTRUDANÇAS
.
A TRANCA ESTEVE AUSENTE UNS
DIAS , FOI PARA O CARNAVAL
DE ENTRADAS
E e agora, de regresso deixa aqui algumas imegens do Carnaval à boia maneira alentejana.
Entradas é uma freguesia de Castro Verde (fica a 8 km da Vila).
Na Praça Zeca Afonso , o Rossio da terra acendeu-se uma fkgueira
o que aqueceu uma noite de 4 graus
e convidou o pessoal à dança
Até que apareceram os CHOCALHEIROS DE FICALHO
que levaram o seu som pelas ruas
e houve também oficina de cante alentejano com os GANHÕES DE CASTRO VERDE
e na Taberna com toda a gente a participar
e ainda em plena Praça a voz do JOÃO PESTANA um grande cantautor animador de tudo quanto são festas e romarias
e também os poetas populares como MANUEL GRAÇA de CORTE MALHÃO aparecerem a dizer as suas "décimas"
Carnaval alentejano, bem português , continuou por 3 dias, mais para diante a TRANCA mostrará como foi no setor das danças...
A TRANCA ESTEVE AUSENTE UNS
DIAS , FOI PARA O CARNAVAL
DE ENTRADAS
E e agora, de regresso deixa aqui algumas imegens do Carnaval à boia maneira alentejana.
Entradas é uma freguesia de Castro Verde (fica a 8 km da Vila).
Na Praça Zeca Afonso , o Rossio da terra acendeu-se uma fkgueira
o que aqueceu uma noite de 4 graus
e convidou o pessoal à dança
Até que apareceram os CHOCALHEIROS DE FICALHO
que levaram o seu som pelas ruas
e houve também oficina de cante alentejano com os GANHÕES DE CASTRO VERDE
e na Taberna com toda a gente a participar
e ainda em plena Praça a voz do JOÃO PESTANA um grande cantautor animador de tudo quanto são festas e romarias
e também os poetas populares como MANUEL GRAÇA de CORTE MALHÃO aparecerem a dizer as suas "décimas"
Carnaval alentejano, bem português , continuou por 3 dias, mais para diante a TRANCA mostrará como foi no setor das danças...
sábado, fevereiro 09, 2013
ENTRUDANÇAS , EM ENTRADAS
.
PARA OS COMPANHEIROS QUE JÁ VIERAM
A ENTRADAS, E SABEM COMO SE COME
E BEBE BEM, E COMO SÃO ACOLHEDORAS
AS PESSOAS DA TERRA, RECPOMENDO
QUE VENHAM CÁ NO ENTRUDANÇAS
São 3 dias de Carnaval vivido intensamente, com cerca de 50 eventos a acontecer.
Ontem ,sexta feira arrancou com o gru+po da terra CEIFEIRAS DE ENTRADAS a dar o pontapé de saída
depois. a fogueira no centro da Praça Zeca Afonso a aquecer a noite, e o arranque estava dado
depois foi o baile até de madrugada
PARA OS COMPANHEIROS QUE JÁ VIERAM
A ENTRADAS, E SABEM COMO SE COME
E BEBE BEM, E COMO SÃO ACOLHEDORAS
AS PESSOAS DA TERRA, RECPOMENDO
QUE VENHAM CÁ NO ENTRUDANÇAS
São 3 dias de Carnaval vivido intensamente, com cerca de 50 eventos a acontecer.
Ontem ,sexta feira arrancou com o gru+po da terra CEIFEIRAS DE ENTRADAS a dar o pontapé de saída
depois. a fogueira no centro da Praça Zeca Afonso a aquecer a noite, e o arranque estava dado
depois foi o baile até de madrugada
quarta-feira, fevereiro 06, 2013
A FERNANDA GASPAR
.
A NOSSA COMPANHEIRA FERNANDA GASPAR
DEPOIS DE 46 ANOS AO SERVIÇO DA TAP
TEVE O RECONHECIMENTO PUBLICO POR
PARTE DA ADMINISTRAÇÃO DA COMPANHIA.
Na presença do Presidente Fernando Pinto
Ouviu o elogio que lhe foi dirigido, pelo Dr.Guedes Dias - Director da DIREÇÃO DE ALIANÇAS E RELAÇÕES EXTERNAS, com visivel emoção.
A Fernanda Gaspar foi uma das fundadoras do RC - Controle de Reservas, e connosco trabalhou muitos anos, tendo agora terminado a sua carreira na Companhia, no Sector dos Codeshares.
A NOSSA COMPANHEIRA FERNANDA GASPAR
DEPOIS DE 46 ANOS AO SERVIÇO DA TAP
TEVE O RECONHECIMENTO PUBLICO POR
PARTE DA ADMINISTRAÇÃO DA COMPANHIA.
Na presença do Presidente Fernando Pinto
Ouviu o elogio que lhe foi dirigido, pelo Dr.Guedes Dias - Director da DIREÇÃO DE ALIANÇAS E RELAÇÕES EXTERNAS, com visivel emoção.
A Fernanda Gaspar foi uma das fundadoras do RC - Controle de Reservas, e connosco trabalhou muitos anos, tendo agora terminado a sua carreira na Companhia, no Sector dos Codeshares.
terça-feira, fevereiro 05, 2013
segunda-feira, fevereiro 04, 2013
CRÓNICA DA CIMEIRA DO JAMÔR
.
O LOCAL DA NOSSA CIMEIRA DESTE MÊS
FOI MUITO BEM ESCOLHIDO, POIS O
VALE DO JAMÔR COM A SUA BELEZA
NATURAL, FOI O IDEAL PARA RECEBER
UM GRUPO DE GENTE BONITA COMO O
NOSSO...
Foi uma Cimeira muito participada, o número de presenças aumentou bastante em relação aos ultimos encontros, o dia estava cheio de sol, e havia muita expectativa devido às ameaças que foram sendo feitas na nossa página do Face SALA DE CONVIVIO DO RC, pelas claques dos lamps e lagartos .
A tensão estava no ar e ia aumentando à medida que os Cimeiros iam chegando ao Jamôr
se iam juntando por côres e os decibeis iam subindo
Afinal ,e face ao equilibrio de forças em presença, os ânimos foram serenando, e os representantes dos lagartos, num gesto de boa vontade, pediram ao Soba Vermelhusco, perdão , ao Zé Faustino, que emprestasse o seu boné de lamp
e posaram para a posteridade com aquele estranho artefacto na cabeça.
Em estado de graça e pacificados num clima de concórdia, e todos já em seus lugares de trabalho, todos atacaram os itens da pauta a discutir
com visivel deleite, e muito apetite..
Depois vieram as memórias, os casaquinhos do costume, recordados os momentos mais hilários dos anos em que picavámos o ponto, dávamos capaeles , cancelávamos os dupes, e degustávamos deliciosos farneis nos turnos de madrugadas.
Estiveram à mesa :
Farinho,Melo,Manuela Brito e Silva,Azevedo,Mendonça,Zé Herdeiro,Fiuza,Norberto,Helder Mesquita,Brito Dias,Alice Teles,Zé Manuel Guedes Vaz,Teresa Guedes Vaz,Pedro Guedes Vaz,Dina,Chico Dias,João Ferradeira Pinto,Faustino,Brito Sousa,Susy Brito Sousa,Ricardo,Pereira Martins,Mrs Pereira Martins,Chico Vieira, Mrs Vieira,Sampaio.Antunes.Luis Domingues,Manuela Mascarenhas
Mas também se falou e muito das malfeitorias dos que nos gamam nas pensões, e logo ali, no decorrer da nossa Cimeira, demitimos alguns Ministros e afogámos dois comentadores no oceano de disparates que nos impingem nas suas bem pagas peroraçõies semanais.
O clima pacifico que nos rodeou só por uma vez foi perturbado, quando, o nosso comapanheiro Soba, digo. Faustino, em súbita recaída em estado de natureza, tentou cometer o crime de agressão publica a este vosso escriba, só não o consumando ,pela ruidosa condenação publica dos presentes.
Não se combinou nada firme em relação ao local da próxima Cimeira,e como é habitual, a TRANCA e a SALA DE CONVIVIO DO RC, logo que se saiba, publicarão em primeira mão.
A seguir aos trabalhois , acabámos todos no varandim do Clube de Canoagem, curtindo o belo dia de sol
As conversas cruzadas prosseguiram tarde adentro, perante esta paisagem
e este sol de Inverno
o ´local é bonito e os petiscos foram aprovados , voltaremos concerteza.
O LOCAL DA NOSSA CIMEIRA DESTE MÊS
FOI MUITO BEM ESCOLHIDO, POIS O
VALE DO JAMÔR COM A SUA BELEZA
NATURAL, FOI O IDEAL PARA RECEBER
UM GRUPO DE GENTE BONITA COMO O
NOSSO...
Foi uma Cimeira muito participada, o número de presenças aumentou bastante em relação aos ultimos encontros, o dia estava cheio de sol, e havia muita expectativa devido às ameaças que foram sendo feitas na nossa página do Face SALA DE CONVIVIO DO RC, pelas claques dos lamps e lagartos .
A tensão estava no ar e ia aumentando à medida que os Cimeiros iam chegando ao Jamôr
se iam juntando por côres e os decibeis iam subindo
Afinal ,e face ao equilibrio de forças em presença, os ânimos foram serenando, e os representantes dos lagartos, num gesto de boa vontade, pediram ao Soba Vermelhusco, perdão , ao Zé Faustino, que emprestasse o seu boné de lamp
e posaram para a posteridade com aquele estranho artefacto na cabeça.
Em estado de graça e pacificados num clima de concórdia, e todos já em seus lugares de trabalho, todos atacaram os itens da pauta a discutir
com visivel deleite, e muito apetite..
Depois vieram as memórias, os casaquinhos do costume, recordados os momentos mais hilários dos anos em que picavámos o ponto, dávamos capaeles , cancelávamos os dupes, e degustávamos deliciosos farneis nos turnos de madrugadas.
Estiveram à mesa :
Farinho,Melo,Manuela Brito e Silva,Azevedo,Mendonça,Zé Herdeiro,Fiuza,Norberto,Helder Mesquita,Brito Dias,Alice Teles,Zé Manuel Guedes Vaz,Teresa Guedes Vaz,Pedro Guedes Vaz,Dina,Chico Dias,João Ferradeira Pinto,Faustino,Brito Sousa,Susy Brito Sousa,Ricardo,Pereira Martins,Mrs Pereira Martins,Chico Vieira, Mrs Vieira,Sampaio.Antunes.Luis Domingues,Manuela Mascarenhas
Mas também se falou e muito das malfeitorias dos que nos gamam nas pensões, e logo ali, no decorrer da nossa Cimeira, demitimos alguns Ministros e afogámos dois comentadores no oceano de disparates que nos impingem nas suas bem pagas peroraçõies semanais.
O clima pacifico que nos rodeou só por uma vez foi perturbado, quando, o nosso comapanheiro Soba, digo. Faustino, em súbita recaída em estado de natureza, tentou cometer o crime de agressão publica a este vosso escriba, só não o consumando ,pela ruidosa condenação publica dos presentes.
Não se combinou nada firme em relação ao local da próxima Cimeira,e como é habitual, a TRANCA e a SALA DE CONVIVIO DO RC, logo que se saiba, publicarão em primeira mão.
A seguir aos trabalhois , acabámos todos no varandim do Clube de Canoagem, curtindo o belo dia de sol
As conversas cruzadas prosseguiram tarde adentro, perante esta paisagem
e este sol de Inverno
o ´local é bonito e os petiscos foram aprovados , voltaremos concerteza.
sexta-feira, fevereiro 01, 2013
JÁ FAZEM 24 ANOS...!!!
.
AINDA ONTEM OS VI ENTRAR NO
VELHO OPEN SPACE DO 7º.ANDAR
DO EDIFICIO 25...
...E HOJE JÁ FAZEM 24 ANOS
A TRANCA saúda vivamente o grupo que no dia 01 de Fevereiro de 1989 entrou para o então RC,
Eram 15, entraram de mansinho, deslizaram sala adentro do antigo RC, conquistaram os espaços e hoje , 23 ans volvidos, controlam os pontos-chave desta grande nave.
A Sofia, o Nuno Paiva, a Alexandra, a Antónia, o Pedro Calqueiro, (que são os que cá permanecem), o Carlos Paneiro, a Paula Graça, a Célia, o Luis Alegria, a Maria João, a Helena Paula,o Paulo Bandeira (que estão noutros sectores da Companhia), e os que já saíram da Empresa: o Manuel, a Claudia Oliveira e a Cristina
.
Nasce COLHEITA DE 1989
.
Da cerimónia de baptismo , no sétimo andar do vinte e cinco descobrimos esta notícia do antigo Jornal O EXTRA:
SOFIA,ANTÓNIA,ALEXANDRA,PEDRO CALQUEIRO e NUNO PAIVA
e que hoje festeja a data num almoço.
E aqui ficam as imagens que o Nuno Paiva nos fez chegar:
AINDA ONTEM OS VI ENTRAR NO
VELHO OPEN SPACE DO 7º.ANDAR
DO EDIFICIO 25...
...E HOJE JÁ FAZEM 24 ANOS
A TRANCA saúda vivamente o grupo que no dia 01 de Fevereiro de 1989 entrou para o então RC,
Eram 15, entraram de mansinho, deslizaram sala adentro do antigo RC, conquistaram os espaços e hoje , 23 ans volvidos, controlam os pontos-chave desta grande nave.
A Sofia, o Nuno Paiva, a Alexandra, a Antónia, o Pedro Calqueiro, (que são os que cá permanecem), o Carlos Paneiro, a Paula Graça, a Célia, o Luis Alegria, a Maria João, a Helena Paula,o Paulo Bandeira (que estão noutros sectores da Companhia), e os que já saíram da Empresa: o Manuel, a Claudia Oliveira e a Cristina
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Nasce COLHEITA DE 1989
.
Da cerimónia de baptismo , no sétimo andar do vinte e cinco descobrimos esta notícia do antigo Jornal O EXTRA:
SOFIA,ANTÓNIA,ALEXANDRA,PEDRO CALQUEIRO e NUNO PAIVA
e que hoje festeja a data num almoço.
E aqui ficam as imagens que o Nuno Paiva nos fez chegar:
a "NOVA FRANÇA" na AMÉRICA
.
POIS É, MUITOS DE NOS NÃO
NOS LEMBRAMOS QUE GRANDE
PARTE DO TERRITÓRIO QUE
HOJE CONSTITUI PARTE IN-
TEGRANTE DOS ESTADOS UNI-
DOS DA AMÉRICA E CANADÁ,
JÁ PERTENCERAM À FRANÇA.
Agora que se estreou o filme "LINCOLN" que até é um dos favoritos aos OSCARES DE HOLLYWWOD deste ano, vamos recordar um pouco da História dos Estados Unidos, quando ainda não eram independentes e constituíam parte das colónias da França e In glaterra.
Nova França
A Nova França (em francês: La Nouvelle-France, Latim: Nova Gallia) foi uma área colonizada pela França na América do Norte durante um período, que começa desde a exploração do Rio São Lourenço) pelo explorador francês Jacques Cartier, em 1534, até 1763, quando a região norte da Nova França foi cedida pelos franceses ao Império Britânico - que atualmente constituem as províncias canadenses de Ontário e de Quebec; e 1803, quando Napoleão Bonaparte vendeu o resto dos territórios franceses aos americanos. No seu ápice, em 1712, o território da Nova França estendia-se desde a Terra Nova e Labrador até o Lago Superior, e da Baía de Hudson até o Golfo do México. Após 1712, o teritório foi dividido em cinco distintas colônias, cada uma com administração própria: Canadá, Acádia, Terras de Rupert, Terra Nova e Labrador - estas quatro cedidas aos britânicos em 1763 - e a Louisiana, cedida aos espanhóis e aos britânicos em 1763. A porção cedida aos espanhóis seria recuperada pela França em 1800, mas vendida aos americanos em 1803.
Primórdios da exploração européia
Em 1524, o explorador italiano Giovanni de Verrazzano explorou a costa leste da América do Norte, e nomeou as novas terras descobertas Francesca, em honra ao Rei francês Francisco I da França. Em 1534, Jacques Cartier estacou uma cruz na península de Gaspé, onde atualmente fica a cidade quebequense de Gaspé - e, posteriormente, na Ilha de Montreal, onde atualmente fica a cidade de Montreal - e reivindicou as terras ao Rei Francisco I. Inicialmente, os franceses não estavam interessados em ocupar a região. Mesmo assim, comerciantes franceses navegaram na costa atlântica e no Rio são Lourenço, fazendo alianças com tribos indígenas que viviam na região, e que seriam importantes posteriormente. Esses comerciantes eventualmente observaram que a região era rica em castores, cuja pele era muito apreciada na Europa para a produção de roupas. Os castores europeus estavam à beira da extinção, por causa da caça predatória, e, eventualmente, a corte francesa decidiu colonizar essas áreas na América do Norte, e, assim, expandir suas influências no continente americano.
Os vastos territórios que seriam conhecidos posteriormente como Acádia e Canadá (atual Ontário e Quebec) eram habitadas por tribos indígenas, como hurões, algonquinos e iroqueses. Essas terras eram cheias de recursos naturais que atraíram muitos europeus para a região. Por volta da década de 1580, companhias francesas haviam sido criadas, e navios foram contratados para transportar as peles. Muito das relações entre europeus e nativos indígenas é desconhecido, por falta de documentos históricos.
As primeiras tentativas de estabelecimento de assentamentos permanentes na região resultaram em fracasso. Em 1598, um posto de troca foi estabelecido na Ilha Sable, na costa acadiana, mas fracassou. Em 1600, outro posto comercial foi estabelecido em Tadoussac, mas apenas cinco pessoas conseguiram sobreviver aos rigores do inverno da região. Em 1604, um assentamento foi fundado em Île-Saint-Croix, na Baía de Fundy, mudando-se em 1605 para Port Royal, tendo sido abandonado em 1607, restabelecido em 1610 e destruído em 1613.
Fundação de Quebec
Em 1608, com o suporte de Henrique IV da França, Samuel de Champlain fundou Quebec, com seis famílias totalizando 28 pessoas, sendo o primeiro assentamento bem-sucedido criado no Canadá. A colonização da região foi lenta e difícil. Muitos colonizadores morreram. Em 1630, 22 anos depois, apenas 100 colonos viviam no assentamento de Quebec, e dez anos depois, em 1640, eram 359 colonos.
Champlain rapidamente aliou-se com as tribos indígenas algonquinos e os montagnais. Estas duas tribos estavam em guerra com os iroqueses. Champlain também conseguiu fazer com que alguns jovens colonos franceses vivessem com os algoquinos e os montagnais, para que eles pudessem aprender idiomas indígenas e adaptassem à vida na região. Estes jovesn colonos, conhecidos como Voyageurs, como Étienne Brûlé, extederam a influência francesa até a região dos Grandes Lagos, bem como sob as tribos nativas hurões que viviam ali.
Nas primeiras décadas da existência de Quebec, apenas algumas poucas centenas de colonos viviam na região, enquanto que as colônias inglesas ao sul eram muito mais populosas e ricas. O Cardinal Richelieu, um conselheiro do Rei Luís XIII da França, queria que a Nova França tivesse a mesma importância que as colônias inglesas ao sul. Em 1627, Richeleu criou a Companhia dos Cem Associados, para investir economicamente na Nova França, e prometendo lotes de terra para as pessoas que tivessem interesse em migrar à Nova França. Isto atraiu centenas de pessoas, e tornou o Quebec em uma importante colônia mercantil. Champlain eventualmente foi nomeado o Governador da Nova França. Ele proibiu que qualquer colono não-católico vivesse na região. Protestantes foram obrigados ou a renunciar sua fé e suas crenças, para continuar a morar na Nova França, ou foram obrigados a mudar-se. Muitos dos protestantes escolheram mudar-se, migrando para as colônias inglesas ao sul. A Igreja Católica e missionários católicos como jesuítas e recollets ficaram firmemente estabelecidos no território. Richelieu também introduziu um sistema semi-feudal de agricultura, que seria típico do Vale do São Lourenço até o século XIX.
Ao mesmo tempo, porém, as colônias inglesas ao sul começaram a expandir-se ao norte, em direção do Vale do São Lourenço, e em 1629, o assentamento de Quebec foi capturada, ficando sob controle inglês até 1632. Champlain então ordenou a Sieur de Laviolette a fundação de outro posto comercial, onde atualmente fica a cidade quebequense de Trois-Rivières.
Champlain morreu em 1635, e a Igreja Católica tornou-se a força dominante na Nova França. Em 1642, a Igreja suportou economicamente um grupo de assentadores, que fundaram Ville-Marie, na ilha de Montreal, um pequeno assentamento que posteriormente evoluiria-se na cidade de Montreal. Por volta da década de 1640, missionários jesuítas subiram até a região dos Grandes Lagos, e converteram religiosamente muitos dos hurões que viviam na região para o cristianismo. Os missionários logo entraram em conflito com os iroqueses. Estes constantemente atacavam Montreal, e por volta de 1649, ambas as missões jesuítas e os hurões estavam quase completamente destruídas.
Controle da Realeza
Pavilhão de Louis XIV, utilizado na Nova França, quando o Rei Sol como anexa francês província em 1663.
Por volta da década de 1650, Montreal ainda tinha apenas algumas centenas de assentadores, e a Nova França quase caiu completamente frente aos constantes ataques iroqueses. Em 1660, o colono francês Adam Dollard des Ormeaux liderou uma força militar, composta por franceses e hurões, contra uma força muito maior de iroqueses. Nenhum dos franceses sobreviveram. Em 1663, a Nova França finalmente tornou-se mais segura quando o Rei Louis XIV criou uma nova província da França. Em 1665, ele enviou uma força militar francesa à Quebec. O governo da colônia for reformado. Em 1665, Jean Talon foi enviado pelo Ministro da Marinha francesa, Jean-Baptiste Colbert, para a Nova França, para servir como o primeiro Intendente da região. Estas reformas limitaram o poder do Bispo de Quebec, que anteriormente era a autoridade mais poderosa na Nova França.
No censo de 1666 feito na colônia, realizado por Jean Talon no inverno de 1665-1666, revelou uma população de 3,215 habitantes na Nova França - muito mais do que algumas décadas passadas. Porém, havia uma grande disparidade entre o número de pessoas do sexo masculino (2 034) e do sexo feminino (1,181). Como resultado, e esperando fazer da colônia a capital do Império Colonial da França, Luís XIV concordou em enviar mais de 700 mulheres solteiras (que tinham entre 15 a 30 anos de idade) para a Nova França. Elas passariam a ser conhecidas como as "texto negritoFilhas do Rei". Ao mesmo tempo, casamentos com nativas indígenas foram incentivados, e vários homens solterios, conhecidos como engagés, foram enviados da França para a Nova França. Um deles, Etienne Trudeau, foi um dos ancestrais do futuro primeiro-ministro canadense Pierre Elliott Trudeau.
Sendo que o inglês Henry Hudson reivindicava a Baía de Hudson, a Baía de James e os territórios próximos das baías à Inglaterra, os ingleses começaram a expandir suas fronteiras em direção ao norte - no que atualmente constitui Nunavut e os Territórios do Noroeste. Em 1670, com a ajuda dos franceses Pierre-Esprit Radisson e Médard des Groseilliers, a Companhia da Baía de Hudson foi estabelecida, para controlar o comércio de peles em todo o território reivindicado pela Inglaterra - e terminando assim o monopólio francês no comércio de peles. Para compensar, os franceses expandiram seus limites territoriais em direção ao sul. E, 1682, René Robert Cavelier explorou o Rio Ohio e o vale do Rio Mississippi, e reivindicou todo o território explorado para a França - um território que se estende desde os Grandes Lagos até o Golfo do México. Cavelier nomeou este território de Louisiana. Apesar de que a colonização francesa nesta região fora quase nula, muitos fortes estratégicos foram construídos na Louisiana, sob ordens do Governador Louis de Buade de Frontenac. Outros fortes foram construídos em outras áreas não assentadas da Nova França.
Em 1689, os ingleses e os iroqueses invadiram a Nova França, após muitos anos de conflitos menores ao longo dos territórios franceses e ingleses. Esta guerra, conhecida como a Guerra do Rei William, terminou em 1697, mas uma segunda guerra, a Guerra da Rainha Ana, começou em 1702. O Quebec sobreviveu às invasões anglo-iroquesas em ambas as guerras, mas Port Royal e Acádia passaram ao controle inglês em 1690. Em 1713, o Tratado de Utrecht estabelecia relações de paz entre a Inglaterra e a França - o custo aos franceses foram a perda definitiva da Acádia e da Terra Nova e Labrador - os franceses continuariam a ter controle sobre a histórica Louisiana, e os territórios que formam atualmente as províncias canadenses de Quebec, Ontário, Ilha do Príncipe Eduardo e Nova Brunswick.
Após a assinatura do tratado, a Nova França começou a prosperar economicamente. Indústrias como a pesca e a agricultura, que haviam sido medíocres sob o controle de Talon, começaram a crescer. Uma estrada foi construída entre Quebec e Montreal. Novos portos foram construídos, e centros portuários mais antigos foram modernizados. O número de colonos aumentou bastante, e por volta de 1720, toda a região que constitui a província de Quebec possuía 24 594 habitantes. A Igreja Católica ainda mantinha controle sobre a educação e programas de ajuda social na Nova França. Esses anos de paz é conhecido como a "Idade do Ouro" da Nova França.
A paz durou até 1744, quando William Shirley, então governador da colônia inglesa de Massachussets, comandou um ataque contra o Fort Louisburg. Os franceses mostraram-se incapazes de resistir ao ataque inglês, e Louisburg passou para domínio inglês. Tentativas francesas de tomar o forte em 1746 falharam. O forte passou novamente ao controle francês sob o Tratado de Aix-la-Chapelle, mas isto não parou a guerra que desenvolvia-se entre a França e a Inglaterra, e suas respectivas colônias. Em 1754, a Guerra Franco-Indígena começou, como parte da guerra dos sete anos (esta começou tecnicamente na Europa apenas em 1756). A primeira batalha da guerra resultou na derrota de uma pequena força militar inglesa, liderada pelo coronel George Washington, por tropas francesas no Vale de Ohio.
A Queda da Nova França
Nova França 1534-1763
A Nova França então tinha cerca de 50 mil habitantes, um número muito maior em comparação aos números do início do século, mas as colônias anglo-americanas possuíam então mais de 1 milhão de habitantes/ Foi muito mais fácil para os colonos ingleses de organizar ataques contra a Nova França do que foi para os colonos franceses a organização de ataques contra colônias inglesas. Em 1755, o general Edward Braddock liderou uma expedição militar contra o forte francês Duquesne. Apesar de ter uma grande vantagem numérica, além do suporte milirar dos iroqueses, a força militar de Braddock foi derrotada, sendo que o prórpio morreu em batalha.
Em 1758, a Grã-Bretanha novamente capturou o Forte Louisbourg, permitindo o bloqueio do Rio São Lourenço, e, assim, o envio de novas tropas por parte da França às colônias francesas - a sentença de morte da Nova França. Em 1759, os ingleses cercaram a cidade de Quebeque, pelo rio, e uma força militar, liderada pelo general James Wolfe, derrotaram os franceses, liderados pelo general Louis-Joseph de Montcalm, na Batalha dos Campos de Abraham, em setembro. Os soldados em Quebec renderam-se completamente em 18 de setembro, e um ano depois, em 1760, todo o norte da Nova França (atual Ontário, Quebec, Nova Brunswick e Ilha do Príncipe Eduardo) fora capturada pelos ingleses. O último governador da Nova França, Marquis de Vaudreuil-Cavagnal, rendeu-se aos ingleses em 8 de setembro de 1760, e os franceses cederam o Canadá aos ingleses no Tratado de Paris, assinado em 10 de fevereiro de 1763.
A cultura francesa e a religião católica continuaram a dominar essa região cedida à Inglaterra, até a chegada de assentadores ingleses à região, o que levou posteriormente à criação do Candadá Superior (atual Ontário). O resto da Nova França, agora o Território de Louisiana, continuou sob controle francês até 1803, quando Napoleão Bonaparte vendeu o território aos Estados Unidos da América, por 13 milhões de dólares. Os únicos remanescentes da França na América do Norte foram as pequenas ilhas de Saint Pierre et Miquelon, que atualmente ainda estão sob controle francês.
POIS É, MUITOS DE NOS NÃO
NOS LEMBRAMOS QUE GRANDE
PARTE DO TERRITÓRIO QUE
HOJE CONSTITUI PARTE IN-
TEGRANTE DOS ESTADOS UNI-
DOS DA AMÉRICA E CANADÁ,
JÁ PERTENCERAM À FRANÇA.
Agora que se estreou o filme "LINCOLN" que até é um dos favoritos aos OSCARES DE HOLLYWWOD deste ano, vamos recordar um pouco da História dos Estados Unidos, quando ainda não eram independentes e constituíam parte das colónias da França e In glaterra.
Nova França
A Nova França (em francês: La Nouvelle-France, Latim: Nova Gallia) foi uma área colonizada pela França na América do Norte durante um período, que começa desde a exploração do Rio São Lourenço) pelo explorador francês Jacques Cartier, em 1534, até 1763, quando a região norte da Nova França foi cedida pelos franceses ao Império Britânico - que atualmente constituem as províncias canadenses de Ontário e de Quebec; e 1803, quando Napoleão Bonaparte vendeu o resto dos territórios franceses aos americanos. No seu ápice, em 1712, o território da Nova França estendia-se desde a Terra Nova e Labrador até o Lago Superior, e da Baía de Hudson até o Golfo do México. Após 1712, o teritório foi dividido em cinco distintas colônias, cada uma com administração própria: Canadá, Acádia, Terras de Rupert, Terra Nova e Labrador - estas quatro cedidas aos britânicos em 1763 - e a Louisiana, cedida aos espanhóis e aos britânicos em 1763. A porção cedida aos espanhóis seria recuperada pela França em 1800, mas vendida aos americanos em 1803.
Primórdios da exploração européia
Em 1524, o explorador italiano Giovanni de Verrazzano explorou a costa leste da América do Norte, e nomeou as novas terras descobertas Francesca, em honra ao Rei francês Francisco I da França. Em 1534, Jacques Cartier estacou uma cruz na península de Gaspé, onde atualmente fica a cidade quebequense de Gaspé - e, posteriormente, na Ilha de Montreal, onde atualmente fica a cidade de Montreal - e reivindicou as terras ao Rei Francisco I. Inicialmente, os franceses não estavam interessados em ocupar a região. Mesmo assim, comerciantes franceses navegaram na costa atlântica e no Rio são Lourenço, fazendo alianças com tribos indígenas que viviam na região, e que seriam importantes posteriormente. Esses comerciantes eventualmente observaram que a região era rica em castores, cuja pele era muito apreciada na Europa para a produção de roupas. Os castores europeus estavam à beira da extinção, por causa da caça predatória, e, eventualmente, a corte francesa decidiu colonizar essas áreas na América do Norte, e, assim, expandir suas influências no continente americano.
Os vastos territórios que seriam conhecidos posteriormente como Acádia e Canadá (atual Ontário e Quebec) eram habitadas por tribos indígenas, como hurões, algonquinos e iroqueses. Essas terras eram cheias de recursos naturais que atraíram muitos europeus para a região. Por volta da década de 1580, companhias francesas haviam sido criadas, e navios foram contratados para transportar as peles. Muito das relações entre europeus e nativos indígenas é desconhecido, por falta de documentos históricos.
As primeiras tentativas de estabelecimento de assentamentos permanentes na região resultaram em fracasso. Em 1598, um posto de troca foi estabelecido na Ilha Sable, na costa acadiana, mas fracassou. Em 1600, outro posto comercial foi estabelecido em Tadoussac, mas apenas cinco pessoas conseguiram sobreviver aos rigores do inverno da região. Em 1604, um assentamento foi fundado em Île-Saint-Croix, na Baía de Fundy, mudando-se em 1605 para Port Royal, tendo sido abandonado em 1607, restabelecido em 1610 e destruído em 1613.
Fundação de Quebec
Em 1608, com o suporte de Henrique IV da França, Samuel de Champlain fundou Quebec, com seis famílias totalizando 28 pessoas, sendo o primeiro assentamento bem-sucedido criado no Canadá. A colonização da região foi lenta e difícil. Muitos colonizadores morreram. Em 1630, 22 anos depois, apenas 100 colonos viviam no assentamento de Quebec, e dez anos depois, em 1640, eram 359 colonos.
Champlain rapidamente aliou-se com as tribos indígenas algonquinos e os montagnais. Estas duas tribos estavam em guerra com os iroqueses. Champlain também conseguiu fazer com que alguns jovens colonos franceses vivessem com os algoquinos e os montagnais, para que eles pudessem aprender idiomas indígenas e adaptassem à vida na região. Estes jovesn colonos, conhecidos como Voyageurs, como Étienne Brûlé, extederam a influência francesa até a região dos Grandes Lagos, bem como sob as tribos nativas hurões que viviam ali.
Nas primeiras décadas da existência de Quebec, apenas algumas poucas centenas de colonos viviam na região, enquanto que as colônias inglesas ao sul eram muito mais populosas e ricas. O Cardinal Richelieu, um conselheiro do Rei Luís XIII da França, queria que a Nova França tivesse a mesma importância que as colônias inglesas ao sul. Em 1627, Richeleu criou a Companhia dos Cem Associados, para investir economicamente na Nova França, e prometendo lotes de terra para as pessoas que tivessem interesse em migrar à Nova França. Isto atraiu centenas de pessoas, e tornou o Quebec em uma importante colônia mercantil. Champlain eventualmente foi nomeado o Governador da Nova França. Ele proibiu que qualquer colono não-católico vivesse na região. Protestantes foram obrigados ou a renunciar sua fé e suas crenças, para continuar a morar na Nova França, ou foram obrigados a mudar-se. Muitos dos protestantes escolheram mudar-se, migrando para as colônias inglesas ao sul. A Igreja Católica e missionários católicos como jesuítas e recollets ficaram firmemente estabelecidos no território. Richelieu também introduziu um sistema semi-feudal de agricultura, que seria típico do Vale do São Lourenço até o século XIX.
Ao mesmo tempo, porém, as colônias inglesas ao sul começaram a expandir-se ao norte, em direção do Vale do São Lourenço, e em 1629, o assentamento de Quebec foi capturada, ficando sob controle inglês até 1632. Champlain então ordenou a Sieur de Laviolette a fundação de outro posto comercial, onde atualmente fica a cidade quebequense de Trois-Rivières.
Champlain morreu em 1635, e a Igreja Católica tornou-se a força dominante na Nova França. Em 1642, a Igreja suportou economicamente um grupo de assentadores, que fundaram Ville-Marie, na ilha de Montreal, um pequeno assentamento que posteriormente evoluiria-se na cidade de Montreal. Por volta da década de 1640, missionários jesuítas subiram até a região dos Grandes Lagos, e converteram religiosamente muitos dos hurões que viviam na região para o cristianismo. Os missionários logo entraram em conflito com os iroqueses. Estes constantemente atacavam Montreal, e por volta de 1649, ambas as missões jesuítas e os hurões estavam quase completamente destruídas.
Controle da Realeza
Pavilhão de Louis XIV, utilizado na Nova França, quando o Rei Sol como anexa francês província em 1663.
Por volta da década de 1650, Montreal ainda tinha apenas algumas centenas de assentadores, e a Nova França quase caiu completamente frente aos constantes ataques iroqueses. Em 1660, o colono francês Adam Dollard des Ormeaux liderou uma força militar, composta por franceses e hurões, contra uma força muito maior de iroqueses. Nenhum dos franceses sobreviveram. Em 1663, a Nova França finalmente tornou-se mais segura quando o Rei Louis XIV criou uma nova província da França. Em 1665, ele enviou uma força militar francesa à Quebec. O governo da colônia for reformado. Em 1665, Jean Talon foi enviado pelo Ministro da Marinha francesa, Jean-Baptiste Colbert, para a Nova França, para servir como o primeiro Intendente da região. Estas reformas limitaram o poder do Bispo de Quebec, que anteriormente era a autoridade mais poderosa na Nova França.
No censo de 1666 feito na colônia, realizado por Jean Talon no inverno de 1665-1666, revelou uma população de 3,215 habitantes na Nova França - muito mais do que algumas décadas passadas. Porém, havia uma grande disparidade entre o número de pessoas do sexo masculino (2 034) e do sexo feminino (1,181). Como resultado, e esperando fazer da colônia a capital do Império Colonial da França, Luís XIV concordou em enviar mais de 700 mulheres solteiras (que tinham entre 15 a 30 anos de idade) para a Nova França. Elas passariam a ser conhecidas como as "texto negritoFilhas do Rei". Ao mesmo tempo, casamentos com nativas indígenas foram incentivados, e vários homens solterios, conhecidos como engagés, foram enviados da França para a Nova França. Um deles, Etienne Trudeau, foi um dos ancestrais do futuro primeiro-ministro canadense Pierre Elliott Trudeau.
Sendo que o inglês Henry Hudson reivindicava a Baía de Hudson, a Baía de James e os territórios próximos das baías à Inglaterra, os ingleses começaram a expandir suas fronteiras em direção ao norte - no que atualmente constitui Nunavut e os Territórios do Noroeste. Em 1670, com a ajuda dos franceses Pierre-Esprit Radisson e Médard des Groseilliers, a Companhia da Baía de Hudson foi estabelecida, para controlar o comércio de peles em todo o território reivindicado pela Inglaterra - e terminando assim o monopólio francês no comércio de peles. Para compensar, os franceses expandiram seus limites territoriais em direção ao sul. E, 1682, René Robert Cavelier explorou o Rio Ohio e o vale do Rio Mississippi, e reivindicou todo o território explorado para a França - um território que se estende desde os Grandes Lagos até o Golfo do México. Cavelier nomeou este território de Louisiana. Apesar de que a colonização francesa nesta região fora quase nula, muitos fortes estratégicos foram construídos na Louisiana, sob ordens do Governador Louis de Buade de Frontenac. Outros fortes foram construídos em outras áreas não assentadas da Nova França.
Em 1689, os ingleses e os iroqueses invadiram a Nova França, após muitos anos de conflitos menores ao longo dos territórios franceses e ingleses. Esta guerra, conhecida como a Guerra do Rei William, terminou em 1697, mas uma segunda guerra, a Guerra da Rainha Ana, começou em 1702. O Quebec sobreviveu às invasões anglo-iroquesas em ambas as guerras, mas Port Royal e Acádia passaram ao controle inglês em 1690. Em 1713, o Tratado de Utrecht estabelecia relações de paz entre a Inglaterra e a França - o custo aos franceses foram a perda definitiva da Acádia e da Terra Nova e Labrador - os franceses continuariam a ter controle sobre a histórica Louisiana, e os territórios que formam atualmente as províncias canadenses de Quebec, Ontário, Ilha do Príncipe Eduardo e Nova Brunswick.
Após a assinatura do tratado, a Nova França começou a prosperar economicamente. Indústrias como a pesca e a agricultura, que haviam sido medíocres sob o controle de Talon, começaram a crescer. Uma estrada foi construída entre Quebec e Montreal. Novos portos foram construídos, e centros portuários mais antigos foram modernizados. O número de colonos aumentou bastante, e por volta de 1720, toda a região que constitui a província de Quebec possuía 24 594 habitantes. A Igreja Católica ainda mantinha controle sobre a educação e programas de ajuda social na Nova França. Esses anos de paz é conhecido como a "Idade do Ouro" da Nova França.
A paz durou até 1744, quando William Shirley, então governador da colônia inglesa de Massachussets, comandou um ataque contra o Fort Louisburg. Os franceses mostraram-se incapazes de resistir ao ataque inglês, e Louisburg passou para domínio inglês. Tentativas francesas de tomar o forte em 1746 falharam. O forte passou novamente ao controle francês sob o Tratado de Aix-la-Chapelle, mas isto não parou a guerra que desenvolvia-se entre a França e a Inglaterra, e suas respectivas colônias. Em 1754, a Guerra Franco-Indígena começou, como parte da guerra dos sete anos (esta começou tecnicamente na Europa apenas em 1756). A primeira batalha da guerra resultou na derrota de uma pequena força militar inglesa, liderada pelo coronel George Washington, por tropas francesas no Vale de Ohio.
A Queda da Nova França
Nova França 1534-1763
A Nova França então tinha cerca de 50 mil habitantes, um número muito maior em comparação aos números do início do século, mas as colônias anglo-americanas possuíam então mais de 1 milhão de habitantes/ Foi muito mais fácil para os colonos ingleses de organizar ataques contra a Nova França do que foi para os colonos franceses a organização de ataques contra colônias inglesas. Em 1755, o general Edward Braddock liderou uma expedição militar contra o forte francês Duquesne. Apesar de ter uma grande vantagem numérica, além do suporte milirar dos iroqueses, a força militar de Braddock foi derrotada, sendo que o prórpio morreu em batalha.
Em 1758, a Grã-Bretanha novamente capturou o Forte Louisbourg, permitindo o bloqueio do Rio São Lourenço, e, assim, o envio de novas tropas por parte da França às colônias francesas - a sentença de morte da Nova França. Em 1759, os ingleses cercaram a cidade de Quebeque, pelo rio, e uma força militar, liderada pelo general James Wolfe, derrotaram os franceses, liderados pelo general Louis-Joseph de Montcalm, na Batalha dos Campos de Abraham, em setembro. Os soldados em Quebec renderam-se completamente em 18 de setembro, e um ano depois, em 1760, todo o norte da Nova França (atual Ontário, Quebec, Nova Brunswick e Ilha do Príncipe Eduardo) fora capturada pelos ingleses. O último governador da Nova França, Marquis de Vaudreuil-Cavagnal, rendeu-se aos ingleses em 8 de setembro de 1760, e os franceses cederam o Canadá aos ingleses no Tratado de Paris, assinado em 10 de fevereiro de 1763.
A cultura francesa e a religião católica continuaram a dominar essa região cedida à Inglaterra, até a chegada de assentadores ingleses à região, o que levou posteriormente à criação do Candadá Superior (atual Ontário). O resto da Nova França, agora o Território de Louisiana, continuou sob controle francês até 1803, quando Napoleão Bonaparte vendeu o território aos Estados Unidos da América, por 13 milhões de dólares. Os únicos remanescentes da França na América do Norte foram as pequenas ilhas de Saint Pierre et Miquelon, que atualmente ainda estão sob controle francês.
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