.
E FOI MAIS UMA REUNIÃO MAGNA DOS
NOSSOS SENADORES, QUE DESTA VEZ
MERECEU O NICNAME DE CIMEIRA DA
ROCHA DO CONDE DE ÓBIDOS.
O local é bem castiço, bem lisboeta ,e celebra o casamento do Tejo com a cidade.
O acesso de carro é mais complicado, que o diga a Maria Olimpia que se ia estrear nas nossas Cimeiras e não conseguiu lá chegar.Fica para a próxima.
Esta Cimeira teve um significado especial, a presença do casal Guedes Vaz e da Dina, que quiseram prestigiar a memória do filho Pedro e do marido Chico Dias, que nos deixaram recentemente, e eram muito assíduos nos nossos encontros mensais.
Sobretudo quiseram estar com os amigos que os apoiaram solidariamente num momento tão doloroso, transmitido o seu agradecimento.
Na oportunidade, deixámos um abraço de solidariedade, também, à Maria do Ceu e ao Miranda pelo momento que estão a atravessar.
Desde cedo começaram a chegar ao Cais e a pôr a conversa em dia
junto à Gare Maritima da Rocha do Conde de Óbidos
ao sol duma Primavera muito tímida e hesitante
À volta da mesa dos trabalhos estiveram:
Carlos Correia, Augusto,Alice Teles,José Manel e Teresa Guedes Vaz,Dina,Mendonça,Melo,Azevedo,Ricardo,Zé Herdeiro,Antunes,Manela Mascarenhas,Manela Brito e Silva,Pereira de Sousa, João Ferradeira Pinto, Maria João e Anabela.
Os processos em debate que estiveram na mesa
foram sendo votados
e em breve foram desaparecendo
Mesmo com o ruido de fundo das máquinas de carga do cais
No capítulo memórias, recordaram-se os momentos hilariantes que juntaram na antiga sala de convivio do edificio 25-7º, do antigo RC, os autores orais e escribas dos textos colectivos como "O MILAGRE DAS ROSAS " , "O FRANKENSTEIN DO RC" , "O RC ACABOU" e outros, e lembrado, que os mesmos estão vindo a ser publicados na nossa "SALA DE CONVIVIO DO RC" no facebook, e no blog www.trancatextoseimagens.blogspot.com
Neste blog-arquivo, tenho vindo a publicar textos e imagens de criação do nosso pessoal, ao logo dos anos de existência da TRANCA manual , desde 1972 e da TRANCA-ON-LINE , desde 2003.
Recordaram-se também os primeiros tempos das nossas Cimeiras, essas desde 2006, e então chamei a atenção que a ideia da existência dos nossos convivios mensais partiu do Chico Vieira, num almoço no Restaurante Luis em Alvalade, onde desde há muito nos reuniamos informalmente o Ricardo, o Jorge Tavares, o Pereira Martins e o Correia. Mas , faça-se justiça, se hoje em dia continuamos a ter todos os meses a nossa CIMEIRA, devemos à carolice, à vontade, ao entusiasmo e ao trabalho, das nossas companheiras Dina e Manuela Brito e Silva. Sem elas, provavelmente já só aconteceriam de vez em quando, BEM HAJAM .
Foi então falado, e sugerido ,que devíamos alterar o dia da semana das Cimeiras, as quintas feiras, para outro dia da ultima semana de cada mês, pois companheiros como o Canelas e Chico Santos Costa, por exemplo, têm compromissos fixos às quintas e não têm podido estar presentes.
Foi feita uma rápida auscultação aos presentes na mesa, e escolheu-se a terça-feira ,como o dia mais favorável para as nossas próximas reuniões magnas. Assim no mês de Junho a Cimeira terá lugar no dia 25 de Junho ,terça feira.
Provavelmente vai realizar-se em Lisboa , num restaurante junto ao Jardim das Amoreiras (ao Rato), logo que se saiba ao certo , a TRANCA e a SALA DE CONVIVIO DO RC (facebook) publicará os detalhes.
Desta vez, ninguém falou de futebol, o que poderá parecer estranho num momento tão tenso de final de campeonato e das dúvidas sobre JESUS...
ATÉ AO DIA 25 DE jUNHO.
TRANCA - Revista do antigo RC / Controle de Reservas. Actual Revenue/QRL/SQQ/Irregularidades/Comunidade ex-RC.
sexta-feira, maio 31, 2013
quinta-feira, maio 30, 2013
O MILAGRE DAS ROSAS ou A ASCENSÃO E QUEDA DA ARAGONEZA DOS MILAGRES
.
REPETIMOS A PEDIDO UM TEXTO
COLECTIVO DO NOSSO PESSOAL
texto de qualidade
O MILAGRE DAS ROSAS
ou
A ASCENSÃO E QUEDA DA ARAGONEZA DOS MILAGRES
.
Corre o anno domini de 1285
Estamos na capital do Reyno de Portugal onde tudo vai bem e nada vai mal.
Amanhece. Com a brisa leve e cheirosa do Mar da Palha correm badaladas e acordes de cantochão pela atmosfera límpida. Esvoejam passarinhos em derredor dos campanários e o mosquedo infesta a urbe fedorenta.
Brincam meninos nos becos, namoram sopeiras pelos balcões, engalfinha-se a moçada pelos terreiros em justas de grossa porradaria. Queimam-se bruxas nas praças, zurzem-se putas e ladrões, vendem-se cachuchos e cabras, pilecas , escravas e tudo, uma velha sopra num canudo e um frade barrigudo vende bulas a tostão..
No castelo tremulam flâmulas e ceroulas. Passam cavaleiros de pendão e da Sé sai uma procissão. à frente vai o Prior, atrás dele o sacristão de vela acesa na mão; seguem-nos trinta velhas coxas e marrecas entoando cantochão. Depois a Sagrada Congregação das Escravas do Sagrado Coração.
Nos arcos do Hospital de Todos os Santos arrastam-se coxos e gafos exalando pestilências; os insanos berram insolências aos passantes e uma velha de ares importantes vende castanhas, chupa-chupas, boletas e outras iguarias tamanhas.
E o alcaide Marchueta, bêbado da pingoleta, enfrasca-se c'as barregãs numa tasca ao pé do Paço.
No Paço tremula o pendão dos borgonhas, região de boa pinga e terra natal dos antepassados de El-Rey.
No terreiro agita-se a turbamulta dos vendilhões e das varinas, das criadas e moços de estrebaria, de mistura com caraveleriros de Cacilhas, mercadores de Veneza, mesteirais pançudos, aprendizes escanzelados, almocreves, mouros de Rabat-Salé, turistas do Texas e cobradores de impostos.
De por entre o tumulto avulta uma festiva roda de meninos queques. Uns muito frics nos seus briais de jeans e balandraus Yvo São Laurêncio esgarçam os fundilhos pelos degraus da estátua; outros meio zonzos da pedrada engrolam cantigas da Joana Baez e do François Villon ao som de pífaros de pau e corno.É a clientela habititual de Isabel de Aragão, nome de solteira da ex-mulher de um industrial de panificação e viúva de um pastor luterano de Bronx, a mesma que El-Rey encomendara para o seu leito num dia de grande ressaca.
De entre eles, uma donzela muito pintada e dengosa, estilo avenida da Cidade Eterna, clama pela raínha:
-Oh Isabiel, Isabiel! Dê cá uma passa que a menina tá p'ssiessa!...
Isabel muito chanada, dormita tapada com o manto de chamalote, encostada à grade do urinol. Acorda c'a corôa à banda.
-Chata! Acabou-se a erva. Espere! (e arrotou).Assoou-se ruidosamente à faixa de Miss Aragão 1263, uma velha faixa de linhagem já muito ruída da traça, queimada das beatas e cheia de nódoas de caldeirada.
-Ai caraças! Onde é que estarão os putos do Diniz?!!
-João Afonso, ó João Afonso!
Os três bastardinhos saiem de trás do carrinho de um mercador de pevides.
-Oh Afonso! A Santinha tá a chamar. Grita um deles, ruço e com a ranhaça a cair-lhe no beiço.
-Binde cá ó bastardinhos! Ide mui asinha à minha alcova no Paço e trazei-me o misterioso pacote que está na prateleira do penico. não leixeis que el-rey bosso paizinho bos beja senão bamos todos de cana. Ide, ide asinha!
Na sala de armas el-rey joga à carica com o escanção dom Raposão Mendes, sob o olhar oblíquo e ciumento do palafreneiro Don Quicas de Vilariques - vulgo Quiquinho das Pilecas, e do Bispo de Coimbra, que lia boquiaberto os títulos da "Gazeta do Paaço":
.
-"O MESTRE DE CALATRAVA HÁ TRÊS MESES QUE NÃO CAGAVA?"
-"O PAPA CLEMENTE DEU TRÊS TRAQUES DE REPENTE"
-"O GRÃO DUQUE ESTANISLAU CHAMUSCOU O PIRILAU"
-"A IRMÃ DE MAOMÉ ERA VIRGEM,JÁ NÃO É"
-"O GRÃO MONGOL TEM O CÚ EM CARACOL".
.
O Bispo engasgou-se ,teve um trovejante ataque de tosse e comentou:
-Isto está cada vez pior! Já um cristão bem pensante não pode sair à rua!...
-Quem é que não pode sair à rua? Inquiriu el-rey.
-Sou eu meu Senhor, sou eu, ...Acovardou-se o Bispo.
-A propósito. Tenho que ir à rua. Palafreneiro! Sela-me já aí uma azémola para eu ir à Adelaide do Beco das Naus! De caminho traz-me os falcões que me ofereceu o Duque da Saxónia. Vamos dar um jeito aos pombos do Rossio.
-O Duque da Saxónia tem uma grande caximónia...
Casquinhou o truão Canelas empoleirado num trenó Queen Anne, vulgo Quinéne.
.
-Um dia ainda te dou cabo dos guizos. Resmungou o palafreneiro a abeberar na ciumeira.
Entretanto irrompe pela sala o Afonsinho IV com a Constâncinha pela mão:
-Ó pai a infantinha tá a chorar!
Àparte do truão:
-Pudera, tem a corôa cheia de ferrugem!
-Desempachai-me o caminho que tenho um negócio de Estado, ide-vos aporrinhar a avó Brites!
Para aumentar o chavascal entra o Ouvidor das Alfandegas:
-Senhor , a nau do Barreiro encalhou no Mar da Palha. Ainda ficamos sem pitrol pró jantar, já lá se foram trinta pipas barra fóra...
E Dona Cunegundes Amaro, alcoviteira-mor , aproveitando a deixa com um sorriso de esverdinhada e pérfida satisfação:
-Alteza! O Infante D.Afonsinho anda a fazer barquinhos de papel com os mapas do descobrimento das Canárias!
-Ponham-me esse barrasco a ferros! E não me lixem mais a real mona que vos degredo a todos para o QCM fazer kápapontos
Pausa em que o rei calça as luvas de pele de cão.
-Oh não, só me faltava mais esta!!! Que me quereis irmãnzinha?
Tratava-se de Irmã Gaspara do Santo Socorro dos Aflitos, secretária da raínha. Lavada em lágrimas gemia:
-Senhor, senhor. Sua Alteza a raínha está outra vez chanada. Ai valha-me Santo Inácio de Loyola, que triste exemplo para os infantinhos! E assoava-se às às fraldas e desfiava o rosário. Àparte do bobo:
-Santo Inácio de Loyola tem macaquinhos na tola!
-Que me dizeis? Sobressaltou-se el-rey.
-É verdade Senhor. Fungou ela.Assim mesmo os bastardinhos levaram um pacote de liamba para o terreiro onde se levantava grande alarido.
-Ah, essa vaca aragoneza...Assim que lhe tiram o cangote pira-se logo do Paço.,
-Oh Condestável! Onde está o meu Condestável?
Entra o Condestável de lança e montante .Um azeiteiro especializado unta-lhe as dobradiças da armadura.
-Condestável de Atouguia, organizemos já uma expedição punitiva ao terreiro. Precisamos de recuperar a Rainha para o sistema!
-O Visconde de Atouguia apertou o papo à tia! Bolsou o truão..
-Tragam-me o trono. Trombeiro Mor, manda tocar a reunir. Gritou o Rey. De repente entra na sala um jerico espanhol, arrastando com uma grande chiadeira o trono gótico de Afonso Heniques, El-Rey sentou-se endireitando a coroa ,afogueado.
-Tragam-me os mapas! E confidencialmente:
-Chegue-se cá ó Condestável! Olhe, você ataca pelo Arco da Rua Augusta com os seus alabardeiros que eu com os meus archeiros ataco pelo lado do Ministério da Marinha. O sargento Raminhos vai pelo Campo das Cebolas com a peonagem, enquanto o Conde de Andeiro ataca pela Rua do Arsenal... e diga à minha sogra que não venho jantar.
-O Conde de Andeiro tem um furo no traseiro. Soltou-se o truão.
O boato começou a correr
Às onze horas o povoléu começou a agitar-se ante o aparato bélico que se aprestava para o ataque.O boato começou a correr que a Rainha estava outra vez chanada. Pouco depois surge Don Diniz seguido de grave e façanhuda comitiva. Logo atrás do Rey, o Primaz de Braga resplandescente de lantejoulas, rendas de bilro, misssangas e pechisbeques. Depois o Meirinho-Mor D.Mendo de Guedes Vaz, enorme, granitico e bruto como um penedo; o Ouvidor dos Azeites D.Paio de Oliveira, o Fiscal das Farinhas Fernão Gorgulho de Trancoso, o Governador da Casa das Indias, o Juiz de Fóra, D,Nuno Nunes, gentil -homem de Paço D'Arcos, que só aparecia para banquetes e solenidades, o representante da Casa dos Vinte e Quatro - que na hora eram só vinte e dois-pois dois estavam com baixa da Misericórdia por via da lepra,,o inspector Paredes da Real Polícia Judiciária,O Núncio Apostólico D,Giovanni Firenzesco della Cinecità, a Abadeza das Ursulinas Dona Brites Freitas do Amaral; Doutor Jorge Campinos, Ouvidor para o turismo e cruzadas; dez frades do Covento da Madre de Deus;dez freiras descalças de Chelas e por fim o bobo Canelas todo torcidinho e a babar-se gritando em voz roufenha:
-A Princesa de Aragão batia pudins à mão.
Ao ver-se rodeada de tanta aventesma a Rainha para disfarçar desatou a assobiar a "Aldeia da Roupa Branca" com um olho na merda e outro no infinito. A peonagem rompe em gargalhadas. O Primaz arreia com o báculo na tola do sargento de alabardeiros .Faz-se um silêncio sepulcral. D.Diniz cospe a hóstia elástica com que preparava o hálito para a Adelaide e grita:
-Que estás aqui a fazer minha cabra Aragoneza, minha chanada?
A Rainha mui bêbada da pedrada e como se não fosse nada com ela, perguntou:
-Ó truão, que horas são? Já são horas da zaragatoa?
-Isabieeeeeel! Berrou el-rey, .Num me escutais? -Pois não Senhor El-rey Dom Diniz , putanheiro-mor deste Reyno! Que se passa? A Adelaide não vos avia hoje? E a Grácia? E as minhas três açafatas e a ama dos bastardinhos? Só vos lembrais de mim para me desviar da virtude?..Olhai estes pobrezinhos tão famintos e descalcinhos. Se não fora a ervinha com que os domestico que seria de vós meu príncipe de ópera bufa, meu Don Juan de alcáçova, meu janota de barbacã? Ide-vos a plantar couves para Leiria que já vos tardam os pinheiros que encomendastes ao Duque de Urbino.
Àparte do truão:
-O Duque de Urbino tem o pirilau pequenino...
-Senhora, insiste D.Diniz noutro tom., aconselho-vos a recolher ao Paço. Sois Rainha de Portugal! E num assomo de imperialismo:
-Talvez imperatriz do Brasil!...
Àparte do truão:
-A Imperatriz do Brasil come papas por um funil
-...ou obrigais-me a usar da força!Insistiu o rei ,apontando a soldadesca.
Pânico entre os hippies da Rainha.
-Ninguém arreda pé!! Grita Isabel com a veia do pescoço inchada. E agora quereis-me levar de cana?!Experimentai! Se algum destes marmanjões me fila, faço um terramoto em 1755, que vai tudo pró galheiro...
-Leixai-vos mas é de merdichelices e mostrai-nos o que levais no regaço!
-Senhor, tratais-me como se retornada fosse. Trazeis mandato de busca?
-Cuidai que chamo o meirinho!
Ao Primaz dá-lhe o abafarete, enquanto o truão, montado na marrequinha do Monsanto faz gestos obscenos sobre a cabeça de El-Rey.
-É a última vez que vos aviso. Que escondeis nas fraldas?
-São malmequeres| Respondeu Isabel com maus modos.
-Senhora| A História diz que são rosas....(segredou-lhe o Bispo).
-São rosas meu Senhor, são rosas! Precipitou-se ela corando. E das pregas do manto tombam em cascata:
-trezentos e noventa e sete "Swatch" da treta.
-Dois quilos de liamba
-Um maço de Pall-Mall que tinha sido pall-mado
-Dois pacotes de AC Virgínia Type
-Uma iluminura a côres do Zuza
-Um psaltério ferrado onde ela apontava os telefones das amigas
e
-1 penso higiénico usado
Finalmente o sacana do milagre!
Uma exclamação imensa atroa o terreiro. A turba agita-se como se tivesse chegado o Mantorras. Há desmaios, gritos, chiliques, fanicos e apoplétes. Acendem-se e apagam-se luzes multicôres. O urinol explode em nuvens de fumo amarelo e vermelho que desenham no ar gigantesco cartaz : GLÓRIA À CAMARADA ISABEL DE ARAGÃO. Faz-se ouvir um côro celestial com música de Frederico Valério:
.
Três tampax
um Modess
uma toalha de bidé
prá Rainha se limpar
da cabeça até ao pé .
Raínha (soprano solo):
Água fresca
do Mondego
água fresca que o Rei não pagou
no castelo
lava o rego
e outras coisas que não me alimbrou
Ó Isabel, minha Santa! Gagueja o rei.
O Primaz cai de joelhos e a mitra enfia-se-lhe até ao pescoço. Ajoelha-se a multidão e reza e canta como num alucinante final de revista. E tudo aquilo era uma imensa confusão de coros, gritos, traques, arrotos, fados e guitarradas, árias de óperas, assobios, Te Deuns e missas cantadas.
Dos telhados do Ministério do Exército descem anjos de camuflado e grandes cabeleiras brancas tocando guitarra eléctrica. Um zepellin gigantesco emerge majestosamente do Castelo de São Jorge rebocando uma feérica aurora boreal de papel pintado. Dos lados do Montijo surje uma esquadrilha de passarolas despejando títulos
do tesouro sobre a multidão. O cavalo de D.José abre as asas e decola levando o rei e o marquez para as nuvens onde chocam fragorosamente com o Pai Natal. Caiem no Mar da Palha. Do topo do Arco da rua Augusta desce o senhor Salgado Zenha de cabeleira e vestes talares. Espalha pétalas de rosa entre os seus fiéis e repete alarvemente:
-Ut sit omnibus documento! Ut sit omnibus documento!
No quartel do Carmo disparam-se vinte e um trons ao mesmo tempo. E com tão má pontaria que arrebentaram com a estátua de Maximiliano do México e mataram uma velha no Hospital de Todos os Santos.
O Campo das Cebolas floriu e o escudo subiu na Bolsa de Londres. Na outra banda, o Cristo Rei bateu as palmas e, alçando as saias, dançou um furioso flamenco com castanholas e tudo.
E veio o côro do São Carlos e cantou árias da "Tosca", e veio o "Verde Gaio" e dançou o "Tanque das Patas", e a Amélia Rey-Colaço, envolta em brumas wagnerianas, aportou às colunas num bergantim com motor-fóra-de-borda, e veio o senhor António Vitorino de Almeida que executou Chopin num cadafalso de marca Steinway, as irmãs Meireles a cantar Guillaume de Machaud, e o senhor Jorge Peixinho montado num elefante azul a dirigir uma orquestra de tachos e ferrinhos..
E o entusiasmo por causa do milagre foi tal que D.Diniz nâo resistiu e cantou aquela, a única que ele sabia:
Ai frores, ai frores do verde piño
se sabeis novas do Manuel Alegre
Ai Deus e u é?
Ai frores, ai frores do verde prado
se sabeis novas da Nau Catrineta
para pôr a salvo o meu sapato...
E a raínha com os seus hippies:
-JEEESUS CHRIIIIIIIST SUPERSTAR!!!!!
E o Ivo Cruz desancava a orquestra.
.
f i m
Realização de Herlander Peyroteo
Fotografia de Augusto Cabrita
Luminotécnica de Jim
Adereços de Pórtico e Altamira
e
o incomensurável talento de José Cascada
REPETIMOS A PEDIDO UM TEXTO
COLECTIVO DO NOSSO PESSOAL
texto de qualidade
O MILAGRE DAS ROSAS
ou
A ASCENSÃO E QUEDA DA ARAGONEZA DOS MILAGRES
.
Corre o anno domini de 1285
Estamos na capital do Reyno de Portugal onde tudo vai bem e nada vai mal.
Amanhece. Com a brisa leve e cheirosa do Mar da Palha correm badaladas e acordes de cantochão pela atmosfera límpida. Esvoejam passarinhos em derredor dos campanários e o mosquedo infesta a urbe fedorenta.
Brincam meninos nos becos, namoram sopeiras pelos balcões, engalfinha-se a moçada pelos terreiros em justas de grossa porradaria. Queimam-se bruxas nas praças, zurzem-se putas e ladrões, vendem-se cachuchos e cabras, pilecas , escravas e tudo, uma velha sopra num canudo e um frade barrigudo vende bulas a tostão..
No castelo tremulam flâmulas e ceroulas. Passam cavaleiros de pendão e da Sé sai uma procissão. à frente vai o Prior, atrás dele o sacristão de vela acesa na mão; seguem-nos trinta velhas coxas e marrecas entoando cantochão. Depois a Sagrada Congregação das Escravas do Sagrado Coração.
Nos arcos do Hospital de Todos os Santos arrastam-se coxos e gafos exalando pestilências; os insanos berram insolências aos passantes e uma velha de ares importantes vende castanhas, chupa-chupas, boletas e outras iguarias tamanhas.
E o alcaide Marchueta, bêbado da pingoleta, enfrasca-se c'as barregãs numa tasca ao pé do Paço.
No Paço tremula o pendão dos borgonhas, região de boa pinga e terra natal dos antepassados de El-Rey.
No terreiro agita-se a turbamulta dos vendilhões e das varinas, das criadas e moços de estrebaria, de mistura com caraveleriros de Cacilhas, mercadores de Veneza, mesteirais pançudos, aprendizes escanzelados, almocreves, mouros de Rabat-Salé, turistas do Texas e cobradores de impostos.
De por entre o tumulto avulta uma festiva roda de meninos queques. Uns muito frics nos seus briais de jeans e balandraus Yvo São Laurêncio esgarçam os fundilhos pelos degraus da estátua; outros meio zonzos da pedrada engrolam cantigas da Joana Baez e do François Villon ao som de pífaros de pau e corno.É a clientela habititual de Isabel de Aragão, nome de solteira da ex-mulher de um industrial de panificação e viúva de um pastor luterano de Bronx, a mesma que El-Rey encomendara para o seu leito num dia de grande ressaca.
De entre eles, uma donzela muito pintada e dengosa, estilo avenida da Cidade Eterna, clama pela raínha:
-Oh Isabiel, Isabiel! Dê cá uma passa que a menina tá p'ssiessa!...
Isabel muito chanada, dormita tapada com o manto de chamalote, encostada à grade do urinol. Acorda c'a corôa à banda.
-Chata! Acabou-se a erva. Espere! (e arrotou).Assoou-se ruidosamente à faixa de Miss Aragão 1263, uma velha faixa de linhagem já muito ruída da traça, queimada das beatas e cheia de nódoas de caldeirada.
-Ai caraças! Onde é que estarão os putos do Diniz?!!
-João Afonso, ó João Afonso!
Os três bastardinhos saiem de trás do carrinho de um mercador de pevides.
-Oh Afonso! A Santinha tá a chamar. Grita um deles, ruço e com a ranhaça a cair-lhe no beiço.
-Binde cá ó bastardinhos! Ide mui asinha à minha alcova no Paço e trazei-me o misterioso pacote que está na prateleira do penico. não leixeis que el-rey bosso paizinho bos beja senão bamos todos de cana. Ide, ide asinha!
Na sala de armas el-rey joga à carica com o escanção dom Raposão Mendes, sob o olhar oblíquo e ciumento do palafreneiro Don Quicas de Vilariques - vulgo Quiquinho das Pilecas, e do Bispo de Coimbra, que lia boquiaberto os títulos da "Gazeta do Paaço":
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-"O MESTRE DE CALATRAVA HÁ TRÊS MESES QUE NÃO CAGAVA?"
-"O PAPA CLEMENTE DEU TRÊS TRAQUES DE REPENTE"
-"O GRÃO DUQUE ESTANISLAU CHAMUSCOU O PIRILAU"
-"A IRMÃ DE MAOMÉ ERA VIRGEM,JÁ NÃO É"
-"O GRÃO MONGOL TEM O CÚ EM CARACOL".
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O Bispo engasgou-se ,teve um trovejante ataque de tosse e comentou:
-Isto está cada vez pior! Já um cristão bem pensante não pode sair à rua!...
-Quem é que não pode sair à rua? Inquiriu el-rey.
-Sou eu meu Senhor, sou eu, ...Acovardou-se o Bispo.
-A propósito. Tenho que ir à rua. Palafreneiro! Sela-me já aí uma azémola para eu ir à Adelaide do Beco das Naus! De caminho traz-me os falcões que me ofereceu o Duque da Saxónia. Vamos dar um jeito aos pombos do Rossio.
-O Duque da Saxónia tem uma grande caximónia...
Casquinhou o truão Canelas empoleirado num trenó Queen Anne, vulgo Quinéne.
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-Um dia ainda te dou cabo dos guizos. Resmungou o palafreneiro a abeberar na ciumeira.
Entretanto irrompe pela sala o Afonsinho IV com a Constâncinha pela mão:
-Ó pai a infantinha tá a chorar!
Àparte do truão:
-Pudera, tem a corôa cheia de ferrugem!
-Desempachai-me o caminho que tenho um negócio de Estado, ide-vos aporrinhar a avó Brites!
Para aumentar o chavascal entra o Ouvidor das Alfandegas:
-Senhor , a nau do Barreiro encalhou no Mar da Palha. Ainda ficamos sem pitrol pró jantar, já lá se foram trinta pipas barra fóra...
E Dona Cunegundes Amaro, alcoviteira-mor , aproveitando a deixa com um sorriso de esverdinhada e pérfida satisfação:
-Alteza! O Infante D.Afonsinho anda a fazer barquinhos de papel com os mapas do descobrimento das Canárias!
-Ponham-me esse barrasco a ferros! E não me lixem mais a real mona que vos degredo a todos para o QCM fazer kápapontos
Pausa em que o rei calça as luvas de pele de cão.
-Oh não, só me faltava mais esta!!! Que me quereis irmãnzinha?
Tratava-se de Irmã Gaspara do Santo Socorro dos Aflitos, secretária da raínha. Lavada em lágrimas gemia:
-Senhor, senhor. Sua Alteza a raínha está outra vez chanada. Ai valha-me Santo Inácio de Loyola, que triste exemplo para os infantinhos! E assoava-se às às fraldas e desfiava o rosário. Àparte do bobo:
-Santo Inácio de Loyola tem macaquinhos na tola!
-Que me dizeis? Sobressaltou-se el-rey.
-É verdade Senhor. Fungou ela.Assim mesmo os bastardinhos levaram um pacote de liamba para o terreiro onde se levantava grande alarido.
-Ah, essa vaca aragoneza...Assim que lhe tiram o cangote pira-se logo do Paço.,
-Oh Condestável! Onde está o meu Condestável?
Entra o Condestável de lança e montante .Um azeiteiro especializado unta-lhe as dobradiças da armadura.
-Condestável de Atouguia, organizemos já uma expedição punitiva ao terreiro. Precisamos de recuperar a Rainha para o sistema!
-O Visconde de Atouguia apertou o papo à tia! Bolsou o truão..
-Tragam-me o trono. Trombeiro Mor, manda tocar a reunir. Gritou o Rey. De repente entra na sala um jerico espanhol, arrastando com uma grande chiadeira o trono gótico de Afonso Heniques, El-Rey sentou-se endireitando a coroa ,afogueado.
-Tragam-me os mapas! E confidencialmente:
-Chegue-se cá ó Condestável! Olhe, você ataca pelo Arco da Rua Augusta com os seus alabardeiros que eu com os meus archeiros ataco pelo lado do Ministério da Marinha. O sargento Raminhos vai pelo Campo das Cebolas com a peonagem, enquanto o Conde de Andeiro ataca pela Rua do Arsenal... e diga à minha sogra que não venho jantar.
-O Conde de Andeiro tem um furo no traseiro. Soltou-se o truão.
O boato começou a correr
Às onze horas o povoléu começou a agitar-se ante o aparato bélico que se aprestava para o ataque.O boato começou a correr que a Rainha estava outra vez chanada. Pouco depois surge Don Diniz seguido de grave e façanhuda comitiva. Logo atrás do Rey, o Primaz de Braga resplandescente de lantejoulas, rendas de bilro, misssangas e pechisbeques. Depois o Meirinho-Mor D.Mendo de Guedes Vaz, enorme, granitico e bruto como um penedo; o Ouvidor dos Azeites D.Paio de Oliveira, o Fiscal das Farinhas Fernão Gorgulho de Trancoso, o Governador da Casa das Indias, o Juiz de Fóra, D,Nuno Nunes, gentil -homem de Paço D'Arcos, que só aparecia para banquetes e solenidades, o representante da Casa dos Vinte e Quatro - que na hora eram só vinte e dois-pois dois estavam com baixa da Misericórdia por via da lepra,,o inspector Paredes da Real Polícia Judiciária,O Núncio Apostólico D,Giovanni Firenzesco della Cinecità, a Abadeza das Ursulinas Dona Brites Freitas do Amaral; Doutor Jorge Campinos, Ouvidor para o turismo e cruzadas; dez frades do Covento da Madre de Deus;dez freiras descalças de Chelas e por fim o bobo Canelas todo torcidinho e a babar-se gritando em voz roufenha:
-A Princesa de Aragão batia pudins à mão.
Ao ver-se rodeada de tanta aventesma a Rainha para disfarçar desatou a assobiar a "Aldeia da Roupa Branca" com um olho na merda e outro no infinito. A peonagem rompe em gargalhadas. O Primaz arreia com o báculo na tola do sargento de alabardeiros .Faz-se um silêncio sepulcral. D.Diniz cospe a hóstia elástica com que preparava o hálito para a Adelaide e grita:
-Que estás aqui a fazer minha cabra Aragoneza, minha chanada?
A Rainha mui bêbada da pedrada e como se não fosse nada com ela, perguntou:
-Ó truão, que horas são? Já são horas da zaragatoa?
-Isabieeeeeel! Berrou el-rey, .Num me escutais? -Pois não Senhor El-rey Dom Diniz , putanheiro-mor deste Reyno! Que se passa? A Adelaide não vos avia hoje? E a Grácia? E as minhas três açafatas e a ama dos bastardinhos? Só vos lembrais de mim para me desviar da virtude?..Olhai estes pobrezinhos tão famintos e descalcinhos. Se não fora a ervinha com que os domestico que seria de vós meu príncipe de ópera bufa, meu Don Juan de alcáçova, meu janota de barbacã? Ide-vos a plantar couves para Leiria que já vos tardam os pinheiros que encomendastes ao Duque de Urbino.
Àparte do truão:
-O Duque de Urbino tem o pirilau pequenino...
-Senhora, insiste D.Diniz noutro tom., aconselho-vos a recolher ao Paço. Sois Rainha de Portugal! E num assomo de imperialismo:
-Talvez imperatriz do Brasil!...
Àparte do truão:
-A Imperatriz do Brasil come papas por um funil
-...ou obrigais-me a usar da força!Insistiu o rei ,apontando a soldadesca.
Pânico entre os hippies da Rainha.
-Ninguém arreda pé!! Grita Isabel com a veia do pescoço inchada. E agora quereis-me levar de cana?!Experimentai! Se algum destes marmanjões me fila, faço um terramoto em 1755, que vai tudo pró galheiro...
-Leixai-vos mas é de merdichelices e mostrai-nos o que levais no regaço!
-Senhor, tratais-me como se retornada fosse. Trazeis mandato de busca?
-Cuidai que chamo o meirinho!
Ao Primaz dá-lhe o abafarete, enquanto o truão, montado na marrequinha do Monsanto faz gestos obscenos sobre a cabeça de El-Rey.
-É a última vez que vos aviso. Que escondeis nas fraldas?
-São malmequeres| Respondeu Isabel com maus modos.
-Senhora| A História diz que são rosas....(segredou-lhe o Bispo).
-São rosas meu Senhor, são rosas! Precipitou-se ela corando. E das pregas do manto tombam em cascata:
-trezentos e noventa e sete "Swatch" da treta.
-Dois quilos de liamba
-Um maço de Pall-Mall que tinha sido pall-mado
-Dois pacotes de AC Virgínia Type
-Uma iluminura a côres do Zuza
-Um psaltério ferrado onde ela apontava os telefones das amigas
e
-1 penso higiénico usado
Finalmente o sacana do milagre!
Uma exclamação imensa atroa o terreiro. A turba agita-se como se tivesse chegado o Mantorras. Há desmaios, gritos, chiliques, fanicos e apoplétes. Acendem-se e apagam-se luzes multicôres. O urinol explode em nuvens de fumo amarelo e vermelho que desenham no ar gigantesco cartaz : GLÓRIA À CAMARADA ISABEL DE ARAGÃO. Faz-se ouvir um côro celestial com música de Frederico Valério:
.
Três tampax
um Modess
uma toalha de bidé
prá Rainha se limpar
da cabeça até ao pé .
Raínha (soprano solo):
Água fresca
do Mondego
água fresca que o Rei não pagou
no castelo
lava o rego
e outras coisas que não me alimbrou
Ó Isabel, minha Santa! Gagueja o rei.
O Primaz cai de joelhos e a mitra enfia-se-lhe até ao pescoço. Ajoelha-se a multidão e reza e canta como num alucinante final de revista. E tudo aquilo era uma imensa confusão de coros, gritos, traques, arrotos, fados e guitarradas, árias de óperas, assobios, Te Deuns e missas cantadas.
Dos telhados do Ministério do Exército descem anjos de camuflado e grandes cabeleiras brancas tocando guitarra eléctrica. Um zepellin gigantesco emerge majestosamente do Castelo de São Jorge rebocando uma feérica aurora boreal de papel pintado. Dos lados do Montijo surje uma esquadrilha de passarolas despejando títulos
do tesouro sobre a multidão. O cavalo de D.José abre as asas e decola levando o rei e o marquez para as nuvens onde chocam fragorosamente com o Pai Natal. Caiem no Mar da Palha. Do topo do Arco da rua Augusta desce o senhor Salgado Zenha de cabeleira e vestes talares. Espalha pétalas de rosa entre os seus fiéis e repete alarvemente:
-Ut sit omnibus documento! Ut sit omnibus documento!
No quartel do Carmo disparam-se vinte e um trons ao mesmo tempo. E com tão má pontaria que arrebentaram com a estátua de Maximiliano do México e mataram uma velha no Hospital de Todos os Santos.
O Campo das Cebolas floriu e o escudo subiu na Bolsa de Londres. Na outra banda, o Cristo Rei bateu as palmas e, alçando as saias, dançou um furioso flamenco com castanholas e tudo.
E veio o côro do São Carlos e cantou árias da "Tosca", e veio o "Verde Gaio" e dançou o "Tanque das Patas", e a Amélia Rey-Colaço, envolta em brumas wagnerianas, aportou às colunas num bergantim com motor-fóra-de-borda, e veio o senhor António Vitorino de Almeida que executou Chopin num cadafalso de marca Steinway, as irmãs Meireles a cantar Guillaume de Machaud, e o senhor Jorge Peixinho montado num elefante azul a dirigir uma orquestra de tachos e ferrinhos..
E o entusiasmo por causa do milagre foi tal que D.Diniz nâo resistiu e cantou aquela, a única que ele sabia:
Ai frores, ai frores do verde piño
se sabeis novas do Manuel Alegre
Ai Deus e u é?
Ai frores, ai frores do verde prado
se sabeis novas da Nau Catrineta
para pôr a salvo o meu sapato...
E a raínha com os seus hippies:
-JEEESUS CHRIIIIIIIST SUPERSTAR!!!!!
E o Ivo Cruz desancava a orquestra.
.
f i m
Realização de Herlander Peyroteo
Fotografia de Augusto Cabrita
Luminotécnica de Jim
Adereços de Pórtico e Altamira
e
o incomensurável talento de José Cascada
quarta-feira, maio 29, 2013
CIMEIRA DA ROCHA DO CONDE DE ÓBIDOS
.
É JÁ AMANHÃ NO RESTAURANTE
"O ULTIMO PORTO" NA ROCHA
DO CONDE DE ÓBIDOS.
O almoço terá lugar pelas 13h00 no restaurante "O último porto" na esplanada (protegida) do edifício da Rocha de Conde de Óbidos. È um sítio simples mas de boa comida. Só tem grelhados, especialmente peixe.
A ementa será a seguinte:
Entradas - Todos juntos e ao monte
Prato - Muita conversa, muitas piadas novas
Sobremesa - Sobretudo muito doce
Vinhos - muito boa cepa e muitos copos
É JÁ AMANHÃ NO RESTAURANTE
"O ULTIMO PORTO" NA ROCHA
DO CONDE DE ÓBIDOS.
O almoço terá lugar pelas 13h00 no restaurante "O último porto" na esplanada (protegida) do edifício da Rocha de Conde de Óbidos. È um sítio simples mas de boa comida. Só tem grelhados, especialmente peixe.
A ementa será a seguinte:
Entradas - Todos juntos e ao monte
Prato - Muita conversa, muitas piadas novas
Sobremesa - Sobretudo muito doce
Vinhos - muito boa cepa e muitos copos
terça-feira, maio 28, 2013
premiados da quinzena de realizadores . CANNES 2013
.
PARELALAMENTE AO FESTIVAL DE CANNES
REALIZA-SE A QUINZENA DOS REALIZADORES
E O REALIZADOR PORTUGUÊS JOÃO NICOLAU
GANHOU O PRÉMIO PARA A MELHOR CURTA
METRAGEM COM "GAMBOZINOS"
«Gambozinos», de João Nicolau, ganha melhor curta-metragem na Quinzena de Realizadores
O filme «Gambozinos», do realizador português João Nicolau, ganhou na sexta-feira o prémio de melhor curta-metragem na Quinzena dos Realizadores, do evento paralelo ao Festival de Cannes.
«Gambozinos» é uma das nove curtas programadas na Quinzena dos Realizadores, entre as quais se encontra também «Pouco mais de um Mês», do brasileiro André Novais Oliveira, distinguida no certame com uma menção especial.
A participação na Quinzena dos Realizadores significa um regresso para o cineasta português João Nicolau, que já tinha apresentado no certame as curtas-metragens «Rapace» (2006) e «Canção de Amor e Saúde» (2009).
A comédia francesa «Les Garçons et Guillaumen, à Table», do francês Guillaume Gallienne, foi a longa-metragem vencedora, distinguida com o Art Cinema Award na Quinzena dos Realizadores em Cannes.
«Les Garçons et Guillaumen, à Table» foi igualmente distinguida com o Prix SACD, que recompensa uma longa-metragem francesa entre os filmes selecionados.
«The Selfish Giant», do britânico Clio Barnard, venceu o Label Europa Cinemas.
Criada pela Sociedade dos Realizadores de Filmes, a Quinzena dos Realizadores visa descobrir os filmes de jovens autores e saudar as obras de realizadores conhecidos.
PARELALAMENTE AO FESTIVAL DE CANNES
REALIZA-SE A QUINZENA DOS REALIZADORES
E O REALIZADOR PORTUGUÊS JOÃO NICOLAU
GANHOU O PRÉMIO PARA A MELHOR CURTA
METRAGEM COM "GAMBOZINOS"
«Gambozinos», de João Nicolau, ganha melhor curta-metragem na Quinzena de Realizadores
O filme «Gambozinos», do realizador português João Nicolau, ganhou na sexta-feira o prémio de melhor curta-metragem na Quinzena dos Realizadores, do evento paralelo ao Festival de Cannes.
«Gambozinos» é uma das nove curtas programadas na Quinzena dos Realizadores, entre as quais se encontra também «Pouco mais de um Mês», do brasileiro André Novais Oliveira, distinguida no certame com uma menção especial.
A participação na Quinzena dos Realizadores significa um regresso para o cineasta português João Nicolau, que já tinha apresentado no certame as curtas-metragens «Rapace» (2006) e «Canção de Amor e Saúde» (2009).
A comédia francesa «Les Garçons et Guillaumen, à Table», do francês Guillaume Gallienne, foi a longa-metragem vencedora, distinguida com o Art Cinema Award na Quinzena dos Realizadores em Cannes.
«Les Garçons et Guillaumen, à Table» foi igualmente distinguida com o Prix SACD, que recompensa uma longa-metragem francesa entre os filmes selecionados.
«The Selfish Giant», do britânico Clio Barnard, venceu o Label Europa Cinemas.
Criada pela Sociedade dos Realizadores de Filmes, a Quinzena dos Realizadores visa descobrir os filmes de jovens autores e saudar as obras de realizadores conhecidos.
FESTIVAL DE CANNES 2013 - OS PREMIADOS
,
O FESTIVAL DE CANNES É PORVENTURA ONDE
SE REUNEM OS MELHORES FILMES PRODUZIDOS
NA INDUSTRIA DO CINEMA, AINDA QUE MUITOS
DELES NUNCA ENTREM NO CIRCUITO COMERCIAL.
O júri do Festival de Cannes, na França, anunciou neste domingo (26) os principais vencedores de sua edição de 2013. O ganhador do prêmio mais esperado do evento, a Palma de Ouro, foi "La vie d'Adele", do diretor franco-tunisiano Abdellatif Kechiche. O longa narra o despertar sexual e a paixão lésbica de uma adolescente por uma jovem de cabelos azuis. O filme ganhou o título em inglês de "Blue is the warmest colour".
O prêmio ao filme sobre paixão lésbica foi concedido no mesmo dia de um novo evento em Paris organizado por opositores ao casamento gay, recém-autorizado na França.
Adaptado livremente de uma HQ escrita por Julie Maroh, o filme tem as cenas sexuais mais gráficas e apaixonadas entre duas mulheres já vistas em Cannes, de acordo com a agência de notícias France Presse.
O filme usa recorrentes imagens em close-up dos lábios da atriz Adele Exarchopoulos, seja dormindo, comendo ou beijando sua parceira, interpretada por Lea Seydoux, numa técnica que cria uma ligação entre o espectador e a personagem.
Kechiche disse, após a exibição do filme em Cannes, que não teve medo de retratar o amor entre duas mulheres, mas o que impactou e conquistou a crítica foi o retrato psicológico e emocional das protagonistas. Rodado em Lille, norte da França, o drama já teve os direitos vendidos para um distribuidor americano, apesar das três horas de duração.
O júri desta edição de Cannes foi liderado por Steven Spielberg. Ele afirmou que o prêmio é o reconhecimento pelo trabalho de três artistas: o de Kechiche e o das duas atrizes protagonistas, as francesas Adèle Exarchopoulos e Léa Seydoux.
"Nós nos sentimos privilegiados de assistir a esse filme, e não incomodados (...) É a história de um amor profundo, magnífico. O diretor usou uma narrativa ousada. Ficamos encantados com o filme, com as atrizes formidáveis. O diretor permitiu que as personagens realmente ganhassem vida", declarou Steven Spielberg durante a entrevista coletiva à imprensa após a cerimônia de encerramento.
"Não é a política que nos influenciou, mas o filme", frisou ainda Spielberg, no mesmo dia que em Paris a grande manifestação contra o casamento homossexual era realizada.
Abraçados e chorando no palco, as duas atrizes e o diretor agradeceram pela Palma, recebida pelo filme favorito no festival, uma coprodução de Espanha, França e Alemanha.
"Eu gostaria de dedicar (o prêmio) à bela juventude que conheci, gente que me ensinou muito sobre o espírito de liberdade e também à outra juventude, por algo que aconteceu não faz muito tempo, a revolução tunisiana, por sua aspiração de viver com liberdade, se expressar livremente e amar com plena liberdade", disse Kechiche ao receber o prêmio, emocionado.
abaixo a lista de vencedores:
Palma de Ouro: "La vie d'Adele", de Abdellatif Kechiche.
Grand Prix: "Inside Llewyn Davis", dos irmãos Coen.
Melhor diretor: "Heli", de Amat Escalante.
Câmera de Ouro (Para diretores estreantes): "Ilo Ilo", de Anthony Chen.
Melhor ator: Bruce Dern, de "Nebraska".
Melhor atriz: Bérénice Bejo, de 'Le passé".
Melhor roteiro: Jia Zhangke, de "A touch of sin".
Prêmio do júri: "Like father, like son", de Hirokazu Kore-Eda.
Palma de Ouro de melhor curta-metragem: 'Safe', de Moon Byoung-Gon.
O FESTIVAL DE CANNES É PORVENTURA ONDE
SE REUNEM OS MELHORES FILMES PRODUZIDOS
NA INDUSTRIA DO CINEMA, AINDA QUE MUITOS
DELES NUNCA ENTREM NO CIRCUITO COMERCIAL.
O júri do Festival de Cannes, na França, anunciou neste domingo (26) os principais vencedores de sua edição de 2013. O ganhador do prêmio mais esperado do evento, a Palma de Ouro, foi "La vie d'Adele", do diretor franco-tunisiano Abdellatif Kechiche. O longa narra o despertar sexual e a paixão lésbica de uma adolescente por uma jovem de cabelos azuis. O filme ganhou o título em inglês de "Blue is the warmest colour".
O prêmio ao filme sobre paixão lésbica foi concedido no mesmo dia de um novo evento em Paris organizado por opositores ao casamento gay, recém-autorizado na França.
Adaptado livremente de uma HQ escrita por Julie Maroh, o filme tem as cenas sexuais mais gráficas e apaixonadas entre duas mulheres já vistas em Cannes, de acordo com a agência de notícias France Presse.
O filme usa recorrentes imagens em close-up dos lábios da atriz Adele Exarchopoulos, seja dormindo, comendo ou beijando sua parceira, interpretada por Lea Seydoux, numa técnica que cria uma ligação entre o espectador e a personagem.
Kechiche disse, após a exibição do filme em Cannes, que não teve medo de retratar o amor entre duas mulheres, mas o que impactou e conquistou a crítica foi o retrato psicológico e emocional das protagonistas. Rodado em Lille, norte da França, o drama já teve os direitos vendidos para um distribuidor americano, apesar das três horas de duração.
O júri desta edição de Cannes foi liderado por Steven Spielberg. Ele afirmou que o prêmio é o reconhecimento pelo trabalho de três artistas: o de Kechiche e o das duas atrizes protagonistas, as francesas Adèle Exarchopoulos e Léa Seydoux.
"Nós nos sentimos privilegiados de assistir a esse filme, e não incomodados (...) É a história de um amor profundo, magnífico. O diretor usou uma narrativa ousada. Ficamos encantados com o filme, com as atrizes formidáveis. O diretor permitiu que as personagens realmente ganhassem vida", declarou Steven Spielberg durante a entrevista coletiva à imprensa após a cerimônia de encerramento.
"Não é a política que nos influenciou, mas o filme", frisou ainda Spielberg, no mesmo dia que em Paris a grande manifestação contra o casamento homossexual era realizada.
Abraçados e chorando no palco, as duas atrizes e o diretor agradeceram pela Palma, recebida pelo filme favorito no festival, uma coprodução de Espanha, França e Alemanha.
"Eu gostaria de dedicar (o prêmio) à bela juventude que conheci, gente que me ensinou muito sobre o espírito de liberdade e também à outra juventude, por algo que aconteceu não faz muito tempo, a revolução tunisiana, por sua aspiração de viver com liberdade, se expressar livremente e amar com plena liberdade", disse Kechiche ao receber o prêmio, emocionado.
abaixo a lista de vencedores:
Palma de Ouro: "La vie d'Adele", de Abdellatif Kechiche.
Grand Prix: "Inside Llewyn Davis", dos irmãos Coen.
Melhor diretor: "Heli", de Amat Escalante.
Câmera de Ouro (Para diretores estreantes): "Ilo Ilo", de Anthony Chen.
Melhor ator: Bruce Dern, de "Nebraska".
Melhor atriz: Bérénice Bejo, de 'Le passé".
Melhor roteiro: Jia Zhangke, de "A touch of sin".
Prêmio do júri: "Like father, like son", de Hirokazu Kore-Eda.
Palma de Ouro de melhor curta-metragem: 'Safe', de Moon Byoung-Gon.
MIA COUTO VENCEU O PRÉMIO LUIS CAMÕES
.
MIA COUTO VENCEU O PRÉMIO
LUIS DE CAMÕES.
O Prémio Camões foi atribuído a Mia Couto, disse à Lusa a Secretaria de Estado da Cultura.
Mia Couto é o vencedor da 25.ª edição do prémio, que distingue um autor da literatura portuguesa.
O anúncio do vencedor foi feito hoje, no Rio de Janeiro, onde o júri se reuniu.
O júri integrou os escritores José Eduardo Agualusa e João Paulo Borges Coelho, o jornalista José Carlos Vasconcelos, a catedrática Clara Crabbé Rocha, o crítico Alcir Pécora e o embaixador e membro da Academia Brasileira de Letras Alberto da Costa e Silva.
A reunião decorreu no Palácio Gustavo Capanema, sede do Centro Internacional do Livro, Fundação Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro.
Prémio criado em 1988
O Prémio Camões foi criado em 1988 por Portugal e pelo Brasil para distinguir um autor de língua portuguesa que, "pelo valor intrínseco da sua obra, tenha contribuído para o enriquecimento do património literário e cultural da língua comum".
Em 2012 foi atribuído ao escritor brasileiro Dalton Trevisan e no ano anterior ao escritor português Manuel António Pina.
Ferreira Gullar (2010), Arménio Vieira (2009), António Lobo Antunes (2007), Sophia de Mello Breyner Andresen (1999), Pepetela (1997), José Saramago (1995) e Jorge Amado (1994) também já foram distinguidos com o Prémio Camões que, na primeira edição, reconheceu a obra de Miguel Torga.
Em 2006, o escritor angolano José Luandino Vieira recusou o prémio
MIA COUTO VENCEU O PRÉMIO
LUIS DE CAMÕES.
O Prémio Camões foi atribuído a Mia Couto, disse à Lusa a Secretaria de Estado da Cultura.
Mia Couto é o vencedor da 25.ª edição do prémio, que distingue um autor da literatura portuguesa.
O anúncio do vencedor foi feito hoje, no Rio de Janeiro, onde o júri se reuniu.
O júri integrou os escritores José Eduardo Agualusa e João Paulo Borges Coelho, o jornalista José Carlos Vasconcelos, a catedrática Clara Crabbé Rocha, o crítico Alcir Pécora e o embaixador e membro da Academia Brasileira de Letras Alberto da Costa e Silva.
A reunião decorreu no Palácio Gustavo Capanema, sede do Centro Internacional do Livro, Fundação Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro.
Prémio criado em 1988
O Prémio Camões foi criado em 1988 por Portugal e pelo Brasil para distinguir um autor de língua portuguesa que, "pelo valor intrínseco da sua obra, tenha contribuído para o enriquecimento do património literário e cultural da língua comum".
Em 2012 foi atribuído ao escritor brasileiro Dalton Trevisan e no ano anterior ao escritor português Manuel António Pina.
Ferreira Gullar (2010), Arménio Vieira (2009), António Lobo Antunes (2007), Sophia de Mello Breyner Andresen (1999), Pepetela (1997), José Saramago (1995) e Jorge Amado (1994) também já foram distinguidos com o Prémio Camões que, na primeira edição, reconheceu a obra de Miguel Torga.
Em 2006, o escritor angolano José Luandino Vieira recusou o prémio
segunda-feira, maio 27, 2013
a 27 de Maiio nasceu MILLOR FERNANDES
.
Millôr Fernandes
Milton Viola Fernandes (Rio de Janeiro, 16 de agosto de 19231 — 27 de março de 2012), mais conhecido como Millôr Fernandes, foi um desenhista, humorista, dramaturgo, escritor, tradutor e jornalista brasileiro.
Começou a trabalhar ainda jovem na redação da revista O Cruzeiro, iniciando precocemente uma trajetória pela imprensa brasileira que deixaria sua marca nos principais veículos de comunicação do país. Em seus mais de 70 anos de carreira produziu prolífica e diversificadamente, estendendo sua criatividade ao jornalismo, literatura, artes, teatro, cinema e até ao esporte. Em seus trabalhos costumava valer-se do humor para criticar o poder e as forças dominantes, sendo em consequência confrontado constantemente pela censura. Dono de um estilo singular, era visto como figura desbravadora no panorama cultural brasileiro: no teatro, por exemplo, empreendeu uma revolução no campo da tradução de peças, tanta era diversidade e a personalidade que impunha aos trabalhos – características que se manifestavam também em suas incursões como autor, artista plástico, jornalista e pensador.
Com a saúde fragilizada após sofrer um acidente vascular cerebral no começo de 2011, morreu em março de 2012, aos 88 anos.
Biografia
Filho do imigrante espanhol Francisco Fernandes e da brasileira Maria Viola Fernandes, Millôr nasceu em 16 de agosto de 1923 no subúrbio carioca do Méier. Por descuido dos pais só acabou registrado quase um ano depois, tendo como nome de batismo Milton Viola Fernandes e data de nascimento oficial o dia 27 de maio de 1924. No ano seguinte, Francisco, então com 36 anos, morre subitamente, ficando Maria com a tarefa de criar sozinha os filhos Milton, Hélio, Judith e Ruth.1 Apesar de praticamente um bebê à época da morte, do pai Millôr gravou a lembrança de "um homem bonito, bem vestido, que vivia se fotografando" (era dono de uma casa de fotografia na Rua Larga) e que "acordava a família patriarcalmente todas as noites para saborearmos salames e queijos".2 O impacto financeiro da morte é significativo para a família de classe média; sua mãe, então com 27 anos, é obrigada a alugar uma parte do casarão no Méier, e passa a trabalhar como costureira. Não obstante, começam a enfrentar sérias dificuldades.3 4
Entre 1931 e 1935, Millôr cursa o ensino básico na Escola Enes de Sousa, no Méier. Da professora Isabel Mendes guardou, como costumava dizer, a lição definitiva: o prazer de aprender. Mais tarde a escola pública seria renomeada em homenagem à educadora, mas para Millôr aquela seria para sempre a "Universidade do Meyer".1 A mãe morre de câncer em 1934 e a perda causa um impacto profundo no garoto de 11 anos: "sozinho no mundo tive a sensação da injustiça da vida e concluí que Deus em absoluto não existia".3 Os irmãos se separam, e Millôr vai morar com a avó num quarto no fundo do quintal da casa do tio materno Francisco, na longínqua Estrada Nova da Pavuna. Passa por um período definido por ele mesmo como dickesiano, "vendo o bife ser posto no prato dos primos, sem que o órfão tivesse direito".3 5
Primeiro trabalho profissional de Millôr, publicado no periódico O Jornal em 1934
A popularização das histórias em quadrinhos no Brasil em 1934 atinge também Millôr, que se torna leitor assíduo de publicações do gênero, em especial Flash Gordon, de autoria de Alex Raymond, que ele copiava quadro por quadro, marcando milimetricamente onde começava a cabeça, o braço, etc.6 Nesse meio – que ele consideraria mais tarde a "maior e mais legítima influência" em sua formação de humorista e escritor – encontra uma forma de dar vazão à criatividade. Estimulado pelo tio Antônio, envia um desenho para o periódico carioca O Jornal. O trabalho é aceito e publicado, lhe rendendo um pagamento de 10 mil réis. Em 1938, Millôr consegue seu primeiro emprego fixo, como entregador do remédio para os rins "Urokava", do médico Luiz Gonzaga da Cruz Magalhães Pinto. Durou pouco na função; logo estaria ocupando-se do trabalho que o acompanharia para o resto da vida.1
Adolescência
Certidão de nascimento de Millôr, com a caligrafia duvidosa que resultou em sua mudança de nome
Millôr considerava o dia 15 de março de 1938 como o início de sua profissão de jornalista; foi quando passou a trabalhar na revista O Cruzeiro. Atribuiu o mérito a seu tio Armando Viola, então chefe da seção de gravura da publicação. Foi ser contínuo, repaginador e factótum – sendo a mistura de falta de experiência com o acúmulo de funções justificada pela ausência de pessoal especializado na redação, então uma sala de 100 metros quadrados ocupada por ele e mais duas pessoas, o diretor Antônio Accioly Netto e o desenhista Edgar de Almeida.1 5
Na função de faz-tudo Millôr se metia nas oficinas, laboratórios, diagramação e onde mais pudesse, inteirando-se de todos os processos de produção e eventualmente se tornando um engraçado "guia turístico" para quem quisesse conhecer as instalações de O Cruzeiro – ocasiões em que aproveitava para exercitar a imaginação, inventando importâncias históricas para objetos aparentemente mundanos (um espanador por exemplo era tornado em cetro do Papa ou raridade comprada pesssoalmente pelo dr. Assis Chateaubriand, entre outros). Nesse meio tempo passa a trabalhar em outra publicação dos Diários Associados, O Guri, traduzindo para o português histórias em quadrinhos originalmente em inglês – idioma que aprendeu sozinho em meio a livros e dicionários, numa das primeiras manifestações práticas do autodidatismo que exerceria por toda sua carreira.5 Apesar da facilidade em aprender por conta própria, Millôr estava ciente da necessidade de se aprimorar profissionalmente, matriculando-se no Liceu de Artes e Ofícios do Rio de Janeiro, onde estudou entre 1938 e 1942.1
Nessa mesma época passou a complementar o baixo salário com traduções de livros para Accioly (que assinava a autoria do trabalho e pagava ao funcionário metade do que recebia), e com a composição de quadras para a seção "As garotas", de Alceu Penna. O trabalho atrai a atenção de Frederico Chateaubriand, que o chama para ajudar na revista A Cigarra. Certo dia, precisando fechar o último caderno, Freddy desespera-se com uma página ainda em branco de um colaborador que se atrasara, e manda Millôr ocupar o espaço com aquilo que vivia fazendo – frases, versos, tiradas inteligentes e engraçadas. O sucesso foi tanto que a coluna virou fixa, marcando o surgimento de Vão Gogo e da seção "Poste escrito". Ele logo exige seu primeiro aumento, ameaçando "ir para o Exército" caso não o recebesse. Com o ordenado triplicado, pôde passar a morar numa pensão no Centro e a pagar com mais tranquilidade o curso no Liceu.5
Então com 17 anos, calhou a Millôr descobrir seu nome "verdadeiro": ao solicitar uma cópia da certidão de nascimento, constatou que a grafia duvidosa do escrivão tornava o nome Milton em Millôr – o traço incompleto do "t" formava uma espécie de acento circunflexo sobre o "o", enquanto o "n" tinha a aparência de "r". Sem hesitar, abandonou o prosaico Milton e se tornou Millôr, denominação tranquilamente aceita e prontamente adotada pela família e amigos.7
O Cruzeiro, primeiros livros, primeiras peças
No começo da década de 1940, O Cruzeiro, implementando uma reforma editorial, começa a trilhar o caminho de sucesso que resultaria numa das maiores tiragens da história editorial brasileira. Millôr continuava fazendo seus versos, e logo voltaria à carga sob o pseudônimo Vão Gogo, estreando em 1945 a seção "O pif-paf" em parceria com o cartunista Péricles. No ano seguinte lança Eva sem costela — Um livro em defesa do homem, assinando como Adão Júnior. No começo de 1948 viaja aos Estados Unidos como correspondente, encontrando-se com Walt Disney, Carmen Miranda, César Lattes e Vinicius de Moraes. De volta ao Brasil, casa-se com Wanda Rubino.1
Ainda em 1949 lança o livro Tempo e Contratempo sob o pseudônimo Emmanuel Vão Gogo. Produz seu primeiro roteiro cinematográfico, "Modelo 19", e o filme, lançado como O amanhã será melhor, vence cinco prêmios Governador do Estado de São Paulo, sendo Millôr agraciado com o de "melhores diálogos". Na companhia de Fernando Sabino, passa 45 dias do ano de 1951 viajando de carro pelo Brasil. No mesmo ano lança o semanário Voga, que dura apenas cinco edições. Durante 1952, passa quatro meses fazendo turismo pela Europa. No ano seguinte vê a estréia de sua primeira peça teatral, Uma mulher em três atos, encenada no Teatro Brasileiro de Comédia, em São Paulo.1
Carteira de estudante do Liceu de Artes e Ofícios do Rio de Janeiro, já com o nome grafado como "Millôr"
Em 1954, Millôr adquire por 2.700 cruzeiros a famosa cobertura na Avenida Vieira Souto, em Ipanema, que seria imortalizada em seus escritos e onde passaria o resto da vida. No mesmo ano, nasce seu primogênito Ivan. Um ano depois, divide com Saul Steinberg o primeiro lugar da Exposição Internacional do Museu da Caricatura de Buenos Aires, Argentina. Diversifica a produção, escrevendo as peças Do tamanho de um defunto (encenada no Teatro de Bolso, no Rio, e posteriormente adaptada pelo próprio autor para o cinema como Ladrão em noite de chuva), Bonito como um deus (encenada no Teatro Maria Della Costa, em São Paulo) e também Um elefante no caos e Pigmaleoa.1
Em 1957, Millôr expõe seus desenhos e pinturas no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. A partir de 1958, passa a manter sozinho a coluna "O pif-paf", cuja página dupla semanal é sempre assinada com o pseudônimo Vão Gogo e suas variações. Isso só deixaria de acontecer em 1962, quando ele assume definitivamente o próprio nome, reservando o fictício apenas para eventuais textos de apoio n'O Cruzeiro.5 Ainda em 58, conclui sua primeira tradução teatral, Good people, intitulada então A fábula do Brooklin — Gente como nós.1
Em 1959, a convite de Freddy Chateubriand, apresenta na TV Itacolomi uma série de programas intitulada Universidade do Méier, onde desenhava enquanto fazia comentários. A idéia é levada para a TV Tupi do Rio sob o título de Treze lições de um ignorante. Pouco depois, o programa é censurado pelo governo federal e tirado do ar em consequência de uma crítica feita à primeira-dama; disse Millôr que Sarah Kubitschek mal chegou ao Brasil depois de cinco meses de viagem à Europa e já foi "condecorada com a Ordem do Mérito do Trabalho". No mesmo ano, nasce sua filha Paula.1
Em 1960, estréia no Teatro da Praça, no Rio, a peça Um elefante no caos, que rende a Millôr o prêmio de "melhor autor" da Comissão Municipal de Teatro. Na mesma época dá início a uma colaboração com o cineasta Carlos Hugo Christensen que resultaria nos roteiros dos filmes Amor para Três (1960), Esse Rio que Eu Amo (1962), Crônica da Cidade Amada (1965) e O Menino e o Vento (1967). Em 1961, abre uma exposição com seus desenhos na Petit Galerie, no Rio. Viaja para o Egito mas, com a renúncia de Jânio Quadros à presidência do Brasil, é obrigado a voltar antes do previsto. Trabalha uma semana na Tribuna da Imprensa, sendo precocemente demitido por ter escrito um artigo sobre a corrupção na imprensa. Em solidariedade, também se demitem os editores Mário Faustino e Paulo Francis.1
A preocupação de Millôr em prezar pela liberdade em seus trabalhos o leva a vários conflitos na redação de O Cruzeiro. Em um deles, pede demissão após ter o termo "amante" sumariamente cortado de um texto, mas o pedido de dispensa é recusado. Em outra ocasião, durante a reforma editorial implementada por Odilo Costa Filho no começo da década de 1960, ouve deste que lhe seria dada toda a liberdade, no que responde, "Odilo, você vai me perdoar, mas ninguém pode me dar liberdade. Pode tirar, mas dar, não pode". A defesa ferrenha da integridade de seu espaço criativo acabaria culminando, no final do mesmo ano, na saída de Millôr da revista.5
Demissão, Pif-Paf e espetáculos teatrais
A polêmica que resultou na exoneração de Millôr dos Diários Associados deu-se em decorrência dos desenhos de A verdadeira história do paraíso. Considerado posteriormente uma obra-prima da iconoclastia, o trabalho já havia sido apresentado na TV quando da passagem de seu autor pelas TVs de Belo Horizonte e do Rio de Janeiro, sendo inclusive encenado no teatro. Finalmente vendido como matéria especial para O Cruzeiro em maio de 1963, foi publicado em outubro, impresso em quatro cores e cobrindo dez páginas. Gerou imediatamente uma maré de indignação católica que não tardou a alcançar a direção da revista, fazendo com que a edição seguinte trouxesse uma tentativa de retratação, acusando Millôr de quebra de confiança ao compromisso de criar "um humor inteligente e sadio", misturada a desculpas aos leitores e promessas de "vigilância sobre a seção 'O pif-paf'".5
Millôr, então em Portugal e alheio a todo o incidente, acaba sabendo de tudo pelo músico Juca Chaves, que em uma festa se aproxima dele "com aquele ar satânico de quem vai anunciar o terremoto de 1755" e pergunta: "Você viu o que O Cruzeiro escreveu contra você?".5 De volta ao Brasil, é recebido por uma carta de demissão e a acusação de fazer "matéria insultuosa às convicções religiosas do povo brasileiro". O caso gera uma reação de setores da imprensa, que se posicionam contra a publicação e oferecem um jantar de desagravo ao demitido, evento que é prestigiado por diretores e presidentes de vários veículos jornalísticos, além de centenas de artistas, escritores e jornalistas, como Paulo Francis, Rubem Braga e Fernanda Montenegro, entre outros. Durante seu discurso Millôr declara se sentir "como o navio abandonando os ratos". Processa então a revista por seus direitos trabalhistas, e acaba ganhando a causa.1 3 8
Ainda em 1963, Millôr passa a colaborar com o jornal Correio da Manhã, onde permanece durante um ano. Dá início em seguida a um projeto próprio: passado um mês do golpe militar que tomou o poder no Brasil, lança a revista Pif-Paf. Com a redação sediada em seu próprio estúdio e edição quinzenal, a publicação reuniu alguns dos maiores nomes do humor de então, como Stanislaw Ponte Preta, Ziraldo, Jaguar e Claudius, entre outros. Sem propostas políticas ou ideológicas, o conceito da revista era liberdade e humor. Ainda assim foi perseguida; considerada pelo serviço de informações do exército como o início da imprensa alternativa no Brasil, Pif-Paf teve vida curta, durando apenas oito números.9
Em 1964, Millôr dá início à publicação de uma coluna semanal no Diário Popular, de Portugal, numa parceria que perduraria por dez anos. Na ocasião da estréia da página, inclusive, seu texto teria provocado o comentário de um ministro de Salazar de que "este tem piada, pena que escreva tão mal o português". Volta à televisão em 1965 como apresentador da TV Record, ao lado de Sérgio Porto e Luis Jatobá. Em parceria com Flávio Rangel escreve o musical Liberdade liberdade, que estréia naquele ano no Teatro Opinião, no Rio. A incursão na música prossegue no ano seguinte com a composição da canção "O homem", interpretada por Nara Leão no II Festival de Música Popular Brasileira. Em 1968, atua em seu espetáculo musical Do fundo do azul do mundo ao lado de Elizeth Cardoso e do Zimbo Trio.1
Ainda em 1968, Millôr passa a colaborar com a revista Veja, marcando o começo de uma duradoura relação profissional com a Editora Abril que em longevidade só seria superada por seu trabalho nos Diários Associados. Nesse mesmo ano morre seu amigo Sérgio Porto, tendo início uma movimentação entre alguns jornalistas e cartunistas para a substituição de seu jornal Carapuça. Apesar de não integrar aquela equipe que seria por fim a fundadora de O Pasquim, a influência exercida pela experiência de Millôr com o Pif-Paf foi definitiva no surgimento do novo jornal. De uma forma ou de outra, ele esteve sempre presente nos primórdios do semanário. Já na primeira edição, em junho de 1969, profetizava que "se esta revista for mesmo independente não dura três meses. Se durar três meses não é independente". Retrataria-se três edições depois, e de fiel colaborador passou a uma das principais forças do Pasquim, como na ocasião em que grande parte da "patota", como se autodenominavam os colaboradores, foram presos pela ditadura.8
O fato se deu após o jornal publicar uma paródia do quadro Independência ou Morte de Pedro Américo, onde D. Pedro I foi posto dizendo a frase "Eu quero é mocotó". A resposta dos militares não tardou: em 1 de novembro de 1970, os responsáveis pela editoria e fechamento do Pasquim foram presos um a um. Sérgio Cabral, Tarso de Castro, Ziraldo, Fortuna, Paulo Francis, Luiz Carlos Maciel e Flávio Rangel acabariam detidos por dois meses, sem saber sequer do que foram acusados. Com a redação do semanário desfalcada de alguns de seus principais nomes, Millôr e Henfil, com a ajuda de colaboradores de última hora como Chico Buarque, Glauber Rocha e Odete Lara, entre outros, fizeram o possível para manter o jornal em funcionamento, que não deixou de circular uma só vez. Millôr inclusive tentou emular o estilo de alguns dos colegas, enquanto a ausência de outros era justificada aos leitores como em decorrência de uma "gripe".9 10
Em 1972, Millôr assume a presidência do Pasquim, então envolto em várias dívidas e problemas administrativos relacionados a gestões anteriores. O jornal permanece sob censura prévia até 1975, quando é dispensado de submeter seu material à "apreciação" dos censores. A liberação coincidiu com a edição de n° 300 do semanário, que apesar da dispensa da censura acaba mesmo assim apreendido por ordem de Armando Falcão. Millôr defende então que a edição seguinte fosse inteiramente dedicada a satirizar o ministro da Justiça, mas sem apoio da equipe decide deixar o jornal, tendo cumprido o propósito de reorganizar as finanças e salvá-lo da falência.9 11 No mesmo ano, faz exposição de 25 quadros “em branco, mas com significado”, na Galeria Grafitti, no Rio. Em 1976, escreve para Fernanda Montenegro a peça É..., que, encenada no Teatro Maison de France, no Rio, acabaria por se tornar seu maior sucesso teatral.1
Em 1977, Millôr volta a expor seus trabalhos no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Sempre avesso a cerimônias e premiações, em 1978 aceita a homenagem do quinto Salão Internacional de Humor de Piracicaba, mas com uma condição: a de que a inscrição da placa, com apenas seu nome, fosse mudada para "Aos humoristas do Brasil na pessoa de Millôr Fernandes".12 Deixa a Veja em 1982 ao se recusar a atender o pedido da revista de retirar o apoio público que mantinha a Leonel Brizola, então candidato ao governo do Rio pelo PDT em oposição a Moreira Franco, do PDS (que se tornou o DEM mas que na época era a nova sigla da Arena, o partido situacionista criado pelo regime militar).13
Millôr Fernandes
Milton Viola Fernandes (Rio de Janeiro, 16 de agosto de 19231 — 27 de março de 2012), mais conhecido como Millôr Fernandes, foi um desenhista, humorista, dramaturgo, escritor, tradutor e jornalista brasileiro.
Começou a trabalhar ainda jovem na redação da revista O Cruzeiro, iniciando precocemente uma trajetória pela imprensa brasileira que deixaria sua marca nos principais veículos de comunicação do país. Em seus mais de 70 anos de carreira produziu prolífica e diversificadamente, estendendo sua criatividade ao jornalismo, literatura, artes, teatro, cinema e até ao esporte. Em seus trabalhos costumava valer-se do humor para criticar o poder e as forças dominantes, sendo em consequência confrontado constantemente pela censura. Dono de um estilo singular, era visto como figura desbravadora no panorama cultural brasileiro: no teatro, por exemplo, empreendeu uma revolução no campo da tradução de peças, tanta era diversidade e a personalidade que impunha aos trabalhos – características que se manifestavam também em suas incursões como autor, artista plástico, jornalista e pensador.
Com a saúde fragilizada após sofrer um acidente vascular cerebral no começo de 2011, morreu em março de 2012, aos 88 anos.
Biografia
Filho do imigrante espanhol Francisco Fernandes e da brasileira Maria Viola Fernandes, Millôr nasceu em 16 de agosto de 1923 no subúrbio carioca do Méier. Por descuido dos pais só acabou registrado quase um ano depois, tendo como nome de batismo Milton Viola Fernandes e data de nascimento oficial o dia 27 de maio de 1924. No ano seguinte, Francisco, então com 36 anos, morre subitamente, ficando Maria com a tarefa de criar sozinha os filhos Milton, Hélio, Judith e Ruth.1 Apesar de praticamente um bebê à época da morte, do pai Millôr gravou a lembrança de "um homem bonito, bem vestido, que vivia se fotografando" (era dono de uma casa de fotografia na Rua Larga) e que "acordava a família patriarcalmente todas as noites para saborearmos salames e queijos".2 O impacto financeiro da morte é significativo para a família de classe média; sua mãe, então com 27 anos, é obrigada a alugar uma parte do casarão no Méier, e passa a trabalhar como costureira. Não obstante, começam a enfrentar sérias dificuldades.3 4
Entre 1931 e 1935, Millôr cursa o ensino básico na Escola Enes de Sousa, no Méier. Da professora Isabel Mendes guardou, como costumava dizer, a lição definitiva: o prazer de aprender. Mais tarde a escola pública seria renomeada em homenagem à educadora, mas para Millôr aquela seria para sempre a "Universidade do Meyer".1 A mãe morre de câncer em 1934 e a perda causa um impacto profundo no garoto de 11 anos: "sozinho no mundo tive a sensação da injustiça da vida e concluí que Deus em absoluto não existia".3 Os irmãos se separam, e Millôr vai morar com a avó num quarto no fundo do quintal da casa do tio materno Francisco, na longínqua Estrada Nova da Pavuna. Passa por um período definido por ele mesmo como dickesiano, "vendo o bife ser posto no prato dos primos, sem que o órfão tivesse direito".3 5
Primeiro trabalho profissional de Millôr, publicado no periódico O Jornal em 1934
A popularização das histórias em quadrinhos no Brasil em 1934 atinge também Millôr, que se torna leitor assíduo de publicações do gênero, em especial Flash Gordon, de autoria de Alex Raymond, que ele copiava quadro por quadro, marcando milimetricamente onde começava a cabeça, o braço, etc.6 Nesse meio – que ele consideraria mais tarde a "maior e mais legítima influência" em sua formação de humorista e escritor – encontra uma forma de dar vazão à criatividade. Estimulado pelo tio Antônio, envia um desenho para o periódico carioca O Jornal. O trabalho é aceito e publicado, lhe rendendo um pagamento de 10 mil réis. Em 1938, Millôr consegue seu primeiro emprego fixo, como entregador do remédio para os rins "Urokava", do médico Luiz Gonzaga da Cruz Magalhães Pinto. Durou pouco na função; logo estaria ocupando-se do trabalho que o acompanharia para o resto da vida.1
Adolescência
Certidão de nascimento de Millôr, com a caligrafia duvidosa que resultou em sua mudança de nome
Millôr considerava o dia 15 de março de 1938 como o início de sua profissão de jornalista; foi quando passou a trabalhar na revista O Cruzeiro. Atribuiu o mérito a seu tio Armando Viola, então chefe da seção de gravura da publicação. Foi ser contínuo, repaginador e factótum – sendo a mistura de falta de experiência com o acúmulo de funções justificada pela ausência de pessoal especializado na redação, então uma sala de 100 metros quadrados ocupada por ele e mais duas pessoas, o diretor Antônio Accioly Netto e o desenhista Edgar de Almeida.1 5
Na função de faz-tudo Millôr se metia nas oficinas, laboratórios, diagramação e onde mais pudesse, inteirando-se de todos os processos de produção e eventualmente se tornando um engraçado "guia turístico" para quem quisesse conhecer as instalações de O Cruzeiro – ocasiões em que aproveitava para exercitar a imaginação, inventando importâncias históricas para objetos aparentemente mundanos (um espanador por exemplo era tornado em cetro do Papa ou raridade comprada pesssoalmente pelo dr. Assis Chateaubriand, entre outros). Nesse meio tempo passa a trabalhar em outra publicação dos Diários Associados, O Guri, traduzindo para o português histórias em quadrinhos originalmente em inglês – idioma que aprendeu sozinho em meio a livros e dicionários, numa das primeiras manifestações práticas do autodidatismo que exerceria por toda sua carreira.5 Apesar da facilidade em aprender por conta própria, Millôr estava ciente da necessidade de se aprimorar profissionalmente, matriculando-se no Liceu de Artes e Ofícios do Rio de Janeiro, onde estudou entre 1938 e 1942.1
Nessa mesma época passou a complementar o baixo salário com traduções de livros para Accioly (que assinava a autoria do trabalho e pagava ao funcionário metade do que recebia), e com a composição de quadras para a seção "As garotas", de Alceu Penna. O trabalho atrai a atenção de Frederico Chateaubriand, que o chama para ajudar na revista A Cigarra. Certo dia, precisando fechar o último caderno, Freddy desespera-se com uma página ainda em branco de um colaborador que se atrasara, e manda Millôr ocupar o espaço com aquilo que vivia fazendo – frases, versos, tiradas inteligentes e engraçadas. O sucesso foi tanto que a coluna virou fixa, marcando o surgimento de Vão Gogo e da seção "Poste escrito". Ele logo exige seu primeiro aumento, ameaçando "ir para o Exército" caso não o recebesse. Com o ordenado triplicado, pôde passar a morar numa pensão no Centro e a pagar com mais tranquilidade o curso no Liceu.5
Então com 17 anos, calhou a Millôr descobrir seu nome "verdadeiro": ao solicitar uma cópia da certidão de nascimento, constatou que a grafia duvidosa do escrivão tornava o nome Milton em Millôr – o traço incompleto do "t" formava uma espécie de acento circunflexo sobre o "o", enquanto o "n" tinha a aparência de "r". Sem hesitar, abandonou o prosaico Milton e se tornou Millôr, denominação tranquilamente aceita e prontamente adotada pela família e amigos.7
O Cruzeiro, primeiros livros, primeiras peças
No começo da década de 1940, O Cruzeiro, implementando uma reforma editorial, começa a trilhar o caminho de sucesso que resultaria numa das maiores tiragens da história editorial brasileira. Millôr continuava fazendo seus versos, e logo voltaria à carga sob o pseudônimo Vão Gogo, estreando em 1945 a seção "O pif-paf" em parceria com o cartunista Péricles. No ano seguinte lança Eva sem costela — Um livro em defesa do homem, assinando como Adão Júnior. No começo de 1948 viaja aos Estados Unidos como correspondente, encontrando-se com Walt Disney, Carmen Miranda, César Lattes e Vinicius de Moraes. De volta ao Brasil, casa-se com Wanda Rubino.1
Ainda em 1949 lança o livro Tempo e Contratempo sob o pseudônimo Emmanuel Vão Gogo. Produz seu primeiro roteiro cinematográfico, "Modelo 19", e o filme, lançado como O amanhã será melhor, vence cinco prêmios Governador do Estado de São Paulo, sendo Millôr agraciado com o de "melhores diálogos". Na companhia de Fernando Sabino, passa 45 dias do ano de 1951 viajando de carro pelo Brasil. No mesmo ano lança o semanário Voga, que dura apenas cinco edições. Durante 1952, passa quatro meses fazendo turismo pela Europa. No ano seguinte vê a estréia de sua primeira peça teatral, Uma mulher em três atos, encenada no Teatro Brasileiro de Comédia, em São Paulo.1
Carteira de estudante do Liceu de Artes e Ofícios do Rio de Janeiro, já com o nome grafado como "Millôr"
Em 1954, Millôr adquire por 2.700 cruzeiros a famosa cobertura na Avenida Vieira Souto, em Ipanema, que seria imortalizada em seus escritos e onde passaria o resto da vida. No mesmo ano, nasce seu primogênito Ivan. Um ano depois, divide com Saul Steinberg o primeiro lugar da Exposição Internacional do Museu da Caricatura de Buenos Aires, Argentina. Diversifica a produção, escrevendo as peças Do tamanho de um defunto (encenada no Teatro de Bolso, no Rio, e posteriormente adaptada pelo próprio autor para o cinema como Ladrão em noite de chuva), Bonito como um deus (encenada no Teatro Maria Della Costa, em São Paulo) e também Um elefante no caos e Pigmaleoa.1
Em 1957, Millôr expõe seus desenhos e pinturas no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. A partir de 1958, passa a manter sozinho a coluna "O pif-paf", cuja página dupla semanal é sempre assinada com o pseudônimo Vão Gogo e suas variações. Isso só deixaria de acontecer em 1962, quando ele assume definitivamente o próprio nome, reservando o fictício apenas para eventuais textos de apoio n'O Cruzeiro.5 Ainda em 58, conclui sua primeira tradução teatral, Good people, intitulada então A fábula do Brooklin — Gente como nós.1
Em 1959, a convite de Freddy Chateubriand, apresenta na TV Itacolomi uma série de programas intitulada Universidade do Méier, onde desenhava enquanto fazia comentários. A idéia é levada para a TV Tupi do Rio sob o título de Treze lições de um ignorante. Pouco depois, o programa é censurado pelo governo federal e tirado do ar em consequência de uma crítica feita à primeira-dama; disse Millôr que Sarah Kubitschek mal chegou ao Brasil depois de cinco meses de viagem à Europa e já foi "condecorada com a Ordem do Mérito do Trabalho". No mesmo ano, nasce sua filha Paula.1
Em 1960, estréia no Teatro da Praça, no Rio, a peça Um elefante no caos, que rende a Millôr o prêmio de "melhor autor" da Comissão Municipal de Teatro. Na mesma época dá início a uma colaboração com o cineasta Carlos Hugo Christensen que resultaria nos roteiros dos filmes Amor para Três (1960), Esse Rio que Eu Amo (1962), Crônica da Cidade Amada (1965) e O Menino e o Vento (1967). Em 1961, abre uma exposição com seus desenhos na Petit Galerie, no Rio. Viaja para o Egito mas, com a renúncia de Jânio Quadros à presidência do Brasil, é obrigado a voltar antes do previsto. Trabalha uma semana na Tribuna da Imprensa, sendo precocemente demitido por ter escrito um artigo sobre a corrupção na imprensa. Em solidariedade, também se demitem os editores Mário Faustino e Paulo Francis.1
A preocupação de Millôr em prezar pela liberdade em seus trabalhos o leva a vários conflitos na redação de O Cruzeiro. Em um deles, pede demissão após ter o termo "amante" sumariamente cortado de um texto, mas o pedido de dispensa é recusado. Em outra ocasião, durante a reforma editorial implementada por Odilo Costa Filho no começo da década de 1960, ouve deste que lhe seria dada toda a liberdade, no que responde, "Odilo, você vai me perdoar, mas ninguém pode me dar liberdade. Pode tirar, mas dar, não pode". A defesa ferrenha da integridade de seu espaço criativo acabaria culminando, no final do mesmo ano, na saída de Millôr da revista.5
Demissão, Pif-Paf e espetáculos teatrais
A polêmica que resultou na exoneração de Millôr dos Diários Associados deu-se em decorrência dos desenhos de A verdadeira história do paraíso. Considerado posteriormente uma obra-prima da iconoclastia, o trabalho já havia sido apresentado na TV quando da passagem de seu autor pelas TVs de Belo Horizonte e do Rio de Janeiro, sendo inclusive encenado no teatro. Finalmente vendido como matéria especial para O Cruzeiro em maio de 1963, foi publicado em outubro, impresso em quatro cores e cobrindo dez páginas. Gerou imediatamente uma maré de indignação católica que não tardou a alcançar a direção da revista, fazendo com que a edição seguinte trouxesse uma tentativa de retratação, acusando Millôr de quebra de confiança ao compromisso de criar "um humor inteligente e sadio", misturada a desculpas aos leitores e promessas de "vigilância sobre a seção 'O pif-paf'".5
Millôr, então em Portugal e alheio a todo o incidente, acaba sabendo de tudo pelo músico Juca Chaves, que em uma festa se aproxima dele "com aquele ar satânico de quem vai anunciar o terremoto de 1755" e pergunta: "Você viu o que O Cruzeiro escreveu contra você?".5 De volta ao Brasil, é recebido por uma carta de demissão e a acusação de fazer "matéria insultuosa às convicções religiosas do povo brasileiro". O caso gera uma reação de setores da imprensa, que se posicionam contra a publicação e oferecem um jantar de desagravo ao demitido, evento que é prestigiado por diretores e presidentes de vários veículos jornalísticos, além de centenas de artistas, escritores e jornalistas, como Paulo Francis, Rubem Braga e Fernanda Montenegro, entre outros. Durante seu discurso Millôr declara se sentir "como o navio abandonando os ratos". Processa então a revista por seus direitos trabalhistas, e acaba ganhando a causa.1 3 8
Ainda em 1963, Millôr passa a colaborar com o jornal Correio da Manhã, onde permanece durante um ano. Dá início em seguida a um projeto próprio: passado um mês do golpe militar que tomou o poder no Brasil, lança a revista Pif-Paf. Com a redação sediada em seu próprio estúdio e edição quinzenal, a publicação reuniu alguns dos maiores nomes do humor de então, como Stanislaw Ponte Preta, Ziraldo, Jaguar e Claudius, entre outros. Sem propostas políticas ou ideológicas, o conceito da revista era liberdade e humor. Ainda assim foi perseguida; considerada pelo serviço de informações do exército como o início da imprensa alternativa no Brasil, Pif-Paf teve vida curta, durando apenas oito números.9
Em 1964, Millôr dá início à publicação de uma coluna semanal no Diário Popular, de Portugal, numa parceria que perduraria por dez anos. Na ocasião da estréia da página, inclusive, seu texto teria provocado o comentário de um ministro de Salazar de que "este tem piada, pena que escreva tão mal o português". Volta à televisão em 1965 como apresentador da TV Record, ao lado de Sérgio Porto e Luis Jatobá. Em parceria com Flávio Rangel escreve o musical Liberdade liberdade, que estréia naquele ano no Teatro Opinião, no Rio. A incursão na música prossegue no ano seguinte com a composição da canção "O homem", interpretada por Nara Leão no II Festival de Música Popular Brasileira. Em 1968, atua em seu espetáculo musical Do fundo do azul do mundo ao lado de Elizeth Cardoso e do Zimbo Trio.1
Ainda em 1968, Millôr passa a colaborar com a revista Veja, marcando o começo de uma duradoura relação profissional com a Editora Abril que em longevidade só seria superada por seu trabalho nos Diários Associados. Nesse mesmo ano morre seu amigo Sérgio Porto, tendo início uma movimentação entre alguns jornalistas e cartunistas para a substituição de seu jornal Carapuça. Apesar de não integrar aquela equipe que seria por fim a fundadora de O Pasquim, a influência exercida pela experiência de Millôr com o Pif-Paf foi definitiva no surgimento do novo jornal. De uma forma ou de outra, ele esteve sempre presente nos primórdios do semanário. Já na primeira edição, em junho de 1969, profetizava que "se esta revista for mesmo independente não dura três meses. Se durar três meses não é independente". Retrataria-se três edições depois, e de fiel colaborador passou a uma das principais forças do Pasquim, como na ocasião em que grande parte da "patota", como se autodenominavam os colaboradores, foram presos pela ditadura.8
O fato se deu após o jornal publicar uma paródia do quadro Independência ou Morte de Pedro Américo, onde D. Pedro I foi posto dizendo a frase "Eu quero é mocotó". A resposta dos militares não tardou: em 1 de novembro de 1970, os responsáveis pela editoria e fechamento do Pasquim foram presos um a um. Sérgio Cabral, Tarso de Castro, Ziraldo, Fortuna, Paulo Francis, Luiz Carlos Maciel e Flávio Rangel acabariam detidos por dois meses, sem saber sequer do que foram acusados. Com a redação do semanário desfalcada de alguns de seus principais nomes, Millôr e Henfil, com a ajuda de colaboradores de última hora como Chico Buarque, Glauber Rocha e Odete Lara, entre outros, fizeram o possível para manter o jornal em funcionamento, que não deixou de circular uma só vez. Millôr inclusive tentou emular o estilo de alguns dos colegas, enquanto a ausência de outros era justificada aos leitores como em decorrência de uma "gripe".9 10
Em 1972, Millôr assume a presidência do Pasquim, então envolto em várias dívidas e problemas administrativos relacionados a gestões anteriores. O jornal permanece sob censura prévia até 1975, quando é dispensado de submeter seu material à "apreciação" dos censores. A liberação coincidiu com a edição de n° 300 do semanário, que apesar da dispensa da censura acaba mesmo assim apreendido por ordem de Armando Falcão. Millôr defende então que a edição seguinte fosse inteiramente dedicada a satirizar o ministro da Justiça, mas sem apoio da equipe decide deixar o jornal, tendo cumprido o propósito de reorganizar as finanças e salvá-lo da falência.9 11 No mesmo ano, faz exposição de 25 quadros “em branco, mas com significado”, na Galeria Grafitti, no Rio. Em 1976, escreve para Fernanda Montenegro a peça É..., que, encenada no Teatro Maison de France, no Rio, acabaria por se tornar seu maior sucesso teatral.1
Em 1977, Millôr volta a expor seus trabalhos no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Sempre avesso a cerimônias e premiações, em 1978 aceita a homenagem do quinto Salão Internacional de Humor de Piracicaba, mas com uma condição: a de que a inscrição da placa, com apenas seu nome, fosse mudada para "Aos humoristas do Brasil na pessoa de Millôr Fernandes".12 Deixa a Veja em 1982 ao se recusar a atender o pedido da revista de retirar o apoio público que mantinha a Leonel Brizola, então candidato ao governo do Rio pelo PDT em oposição a Moreira Franco, do PDS (que se tornou o DEM mas que na época era a nova sigla da Arena, o partido situacionista criado pelo regime militar).13
domingo, maio 26, 2013
PALMAS, TOCATINS
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~TAMBÉM EM PALMAS, NO ESTADO
DE TOCATINS, A TRANCA É LIDA
Para os nossos leitores de Palmas, saudações amuigas.
Palmas (pron. [ˈpawmɐs]) é um município brasileiro, sendo a capital e também a maior cidade do estado do Tocantins. A cidade foi fundada em 20 de maio de 1989, logo após a criação do Tocantins pela Constituição de 1988. Antes desta data, Palmas foi planejada inicialmente pelos arquitetos Luiz Fernando Cruvinel Teixeira e Walfredo Antunes de Oliveira Filho, sendo que a partir daí, a cidade começou a ser construída pelos trabalhadores que vieram do interior do Tocantins e de vários outros estados do país. Entretanto, somente a partir do dia 1° de janeiro de 1990, é que Palmas passou a ser a capital definitiva do estado, já que antes a cidade ainda não possuía condições físicas de sediar o governo estadual, que estava alocado temporariamente no município vizinho de Miracema do Tocantins.
Após 23 anos, a população chega aos 242 070 habitantes, sendo que 70% das quadras habitadas já estão pavimentadas. O mesmo ocorrendo com saneamento básico e água tratada que chega a 98% da população. De um modo geral a cidade é caracterizada pelo seu planejamento, pois foi criada quase na mesma forma de Brasília, com a preservação de áreas ambientais, boas praças, hospitais e escolas.
Segunda capital mais segura do Brasil (superada apenas por Natal),7 é também, a última cidade do século XX completamente planejada,8 já que a cidade nasceu e foi projetada desde o início para ser a capital do estado do Tocantins, sendo também a mais nova capital estadual do país.8 O município caracteriza-se também por ser a segunda capital com melhor qualidade de vida do Norte do Brasil.9
O crescimento de Palmas foi demasiado grande durante a década de 1990. Em 1991 a cidade tinha uma população de 24.261 habitantes. No ano de 2000, a cidade já contava com 130.528 habitantes. Sua urbanização também cresceu nos últimos anos. Apesar de uma desaceleração, Palmas tem um crescimento econômico de 8,7%, maior do que o índice nacional e do Tocantins.
Etimologia
O nome para batizar a capital do Tocantins, Palmas, foi escolhido em homenagem a Comarca de São João da Palma (atual Paranã), sede do primeiro movimento separatista da região, instalada em 1809 na barra do Rio Palma com o Rio Paranã. Outro fator que influenciou o nome foi a grande quantidade de palmeiras na região.11
História
Ocupação indígena e movimentos separatistas
Antes da chegada dos europeus ao continente americano, no século XVI, a porção central do Brasil era ocupada por indígenas do tronco linguístico macro-jê, como os acroás, os xacriabás, os xavantes, os caiapós, os javaés, entre outros povos indígenas.12
A história de Palmas é intimamente relacionada com a história de seu estado. A área que se localiza o Tocantins na atualidade era o norte do estado de Goiás, e desde o século XIX houve alguns movimentos separatistas na região.13 Em 1809, um movimento separatista da região de Goiás chamada Vila da Palma foi instalado na barra do Rio Palma com o Rio Paranã.11 Já em 1821, após um isolamento daquela região provocada pelo rei João VI de Portugal causou outra revolta separatista, quando o Desembargador Joaquim Teotonio Segundo proclamou um governo autônomo para aquela região. Todavia, em três anos a revolta foi contida por Caetano Maria Gama, presidente daquela província, nomeado por Dom Pedro I13 , então imperador do Brasil.
A divisão de Goiás ficou em latência até os anos 70 do século XX, quando foi discutida no Congresso Nacional, e aprovada em 1988.13
~TAMBÉM EM PALMAS, NO ESTADO
DE TOCATINS, A TRANCA É LIDA
Para os nossos leitores de Palmas, saudações amuigas.
Palmas (pron. [ˈpawmɐs]) é um município brasileiro, sendo a capital e também a maior cidade do estado do Tocantins. A cidade foi fundada em 20 de maio de 1989, logo após a criação do Tocantins pela Constituição de 1988. Antes desta data, Palmas foi planejada inicialmente pelos arquitetos Luiz Fernando Cruvinel Teixeira e Walfredo Antunes de Oliveira Filho, sendo que a partir daí, a cidade começou a ser construída pelos trabalhadores que vieram do interior do Tocantins e de vários outros estados do país. Entretanto, somente a partir do dia 1° de janeiro de 1990, é que Palmas passou a ser a capital definitiva do estado, já que antes a cidade ainda não possuía condições físicas de sediar o governo estadual, que estava alocado temporariamente no município vizinho de Miracema do Tocantins.
Após 23 anos, a população chega aos 242 070 habitantes, sendo que 70% das quadras habitadas já estão pavimentadas. O mesmo ocorrendo com saneamento básico e água tratada que chega a 98% da população. De um modo geral a cidade é caracterizada pelo seu planejamento, pois foi criada quase na mesma forma de Brasília, com a preservação de áreas ambientais, boas praças, hospitais e escolas.
Segunda capital mais segura do Brasil (superada apenas por Natal),7 é também, a última cidade do século XX completamente planejada,8 já que a cidade nasceu e foi projetada desde o início para ser a capital do estado do Tocantins, sendo também a mais nova capital estadual do país.8 O município caracteriza-se também por ser a segunda capital com melhor qualidade de vida do Norte do Brasil.9
O crescimento de Palmas foi demasiado grande durante a década de 1990. Em 1991 a cidade tinha uma população de 24.261 habitantes. No ano de 2000, a cidade já contava com 130.528 habitantes. Sua urbanização também cresceu nos últimos anos. Apesar de uma desaceleração, Palmas tem um crescimento econômico de 8,7%, maior do que o índice nacional e do Tocantins.
Etimologia
O nome para batizar a capital do Tocantins, Palmas, foi escolhido em homenagem a Comarca de São João da Palma (atual Paranã), sede do primeiro movimento separatista da região, instalada em 1809 na barra do Rio Palma com o Rio Paranã. Outro fator que influenciou o nome foi a grande quantidade de palmeiras na região.11
História
Ocupação indígena e movimentos separatistas
Antes da chegada dos europeus ao continente americano, no século XVI, a porção central do Brasil era ocupada por indígenas do tronco linguístico macro-jê, como os acroás, os xacriabás, os xavantes, os caiapós, os javaés, entre outros povos indígenas.12
A história de Palmas é intimamente relacionada com a história de seu estado. A área que se localiza o Tocantins na atualidade era o norte do estado de Goiás, e desde o século XIX houve alguns movimentos separatistas na região.13 Em 1809, um movimento separatista da região de Goiás chamada Vila da Palma foi instalado na barra do Rio Palma com o Rio Paranã.11 Já em 1821, após um isolamento daquela região provocada pelo rei João VI de Portugal causou outra revolta separatista, quando o Desembargador Joaquim Teotonio Segundo proclamou um governo autônomo para aquela região. Todavia, em três anos a revolta foi contida por Caetano Maria Gama, presidente daquela província, nomeado por Dom Pedro I13 , então imperador do Brasil.
A divisão de Goiás ficou em latência até os anos 70 do século XX, quando foi discutida no Congresso Nacional, e aprovada em 1988.13
sábado, maio 25, 2013
DIA TRISTE
.
AOS NOSSOS COMPANHEIROS MARIA DO CEU
E FERNANDO MIRANDA ,A NOSSA SOLIDARIE-
DADE ,ESTAMOS CONVOSCO NESTA HORA TÃO
TRISTE E DIFICIL.
Para os companheiros que queiram prestar a ultima homenagem ao Gonçalo, filho da Maria do Ceu e Fernando Miranda, podem fazê-lo a partir de hoje, sábado a aprtir das 18 horas na Igraja do Bairro Sacor da Bobadela. O funeral será amanhã ,domingo pelas 9 horas.
AOS NOSSOS COMPANHEIROS MARIA DO CEU
E FERNANDO MIRANDA ,A NOSSA SOLIDARIE-
DADE ,ESTAMOS CONVOSCO NESTA HORA TÃO
TRISTE E DIFICIL.
Para os companheiros que queiram prestar a ultima homenagem ao Gonçalo, filho da Maria do Ceu e Fernando Miranda, podem fazê-lo a partir de hoje, sábado a aprtir das 18 horas na Igraja do Bairro Sacor da Bobadela. O funeral será amanhã ,domingo pelas 9 horas.
segunda-feira, maio 20, 2013
.
VAMOS VOLTAR ÀS NOSSAS CIMEIRAS
APÓS UM MÊS DE PARAGEM ,DA NOSSA
MINISTRA DOS EVENTOS E TRANSPOR-
TES MANUELA BRITO E SILVA RECEBE-
MOS A CONVOCATÓRIA
CIMEIRA DA ROCHA DO CONDE DE ÓBIDOS
da nossa Ministra dos Eventos e Transportes aqui está a CONVOCATÓRIA
30 de Maio próximo.
O almoço terá lugar pelas 13h00 no restaurante "O último porto" na esplanada (protegida) do edifício da Rocha de Conde de Óbidos. È um sítio simples mas de boa comida. Só tem grelhados, especialmente peixe.
A ementa será a seguinte:
Entradas - Salgadinhos, pão e azeitonas.
Prato - Peixe ou carne grelhados,(a escolher na hora) acompanhados de batata, legumes e salada
Sobremesa - Doce ou fruta
Vinhos branco ou tinto, cerveja, sumos e águas
Café
Preço: 15 euros
Como sempre, agradeço a vossa resposta até dia 26 de Maio
Beijaços e abraçaços
Mbs
PS: Há um bom parque de estacionamento junto do restaurante
VAMOS VOLTAR ÀS NOSSAS CIMEIRAS
APÓS UM MÊS DE PARAGEM ,DA NOSSA
MINISTRA DOS EVENTOS E TRANSPOR-
TES MANUELA BRITO E SILVA RECEBE-
MOS A CONVOCATÓRIA
CIMEIRA DA ROCHA DO CONDE DE ÓBIDOS
da nossa Ministra dos Eventos e Transportes aqui está a CONVOCATÓRIA
30 de Maio próximo.
O almoço terá lugar pelas 13h00 no restaurante "O último porto" na esplanada (protegida) do edifício da Rocha de Conde de Óbidos. È um sítio simples mas de boa comida. Só tem grelhados, especialmente peixe.
A ementa será a seguinte:
Entradas - Salgadinhos, pão e azeitonas.
Prato - Peixe ou carne grelhados,(a escolher na hora) acompanhados de batata, legumes e salada
Sobremesa - Doce ou fruta
Vinhos branco ou tinto, cerveja, sumos e águas
Café
Preço: 15 euros
Como sempre, agradeço a vossa resposta até dia 26 de Maio
Beijaços e abraçaços
Mbs
PS: Há um bom parque de estacionamento junto do restaurante
sábado, maio 18, 2013
ALBERNOA
.
ENTRE BEJA E CASTRO VERDE, E ALI MESMO
AO LADO DE ALBERNOA, O ALENTEJO TEM
UMA SURPRESA PARA TI
Numa paisagem de cortar a respiração.
Podes conviver com a fauna de uma Herdade
Ter uma refeição bem alentejana no Restaurante da Herdade
como esta sopa de cação.
e mergulhar na piscina refrescante no meio da planicie do Alentejo profundo.
ENTRE BEJA E CASTRO VERDE, E ALI MESMO
AO LADO DE ALBERNOA, O ALENTEJO TEM
UMA SURPRESA PARA TI
Numa paisagem de cortar a respiração.
Podes conviver com a fauna de uma Herdade
Ter uma refeição bem alentejana no Restaurante da Herdade
como esta sopa de cação.
e mergulhar na piscina refrescante no meio da planicie do Alentejo profundo.
A 18 DE MAIO nasceu FRANK CAPRA
.
Frank Capra
Oscares da Academia
Melhor Filme
1934 - It Happened One Night
1938 - You Can't Take It With You
Melhor Realizador
1934 - It Happened One Night
1936 - Mr. Deeds Goes to Town
1938 - You Can't Take It With You
Melhor Documentário
1943 - Prelude to War
Francesco Rosario Capra, mais conhecido como Frank Capra (Bisacquino, 18 de maio de 1897 — La Quinta, 3 de setembro de 1991) foi um cineasta estadunidense nascido na Sicília. É conhecido por vencer 3 Oscars de Melhor Diretor em 1934, 1936 e 1938, 2 Oscars de Melhor Filme 1934 (co-produtor) e 1938 (produtor único), e 1 Oscar de Melhor Documentário em 1943. Também ganhou o Globo de Ouro de Melhor diretor em 1946. Foi presidente da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de 1935 a 1939.
Biografia
Frank foi o sexto filho de um camponês plantador de limão e laranja, Salvatore Capra, que teve sete filhos. Em 1898, o irmão mais velho, Ben, foi embora de casa, aos 16 anos, sem aviso e, após cinco anos, a família, que era toda analfabeta, recebeu uma carta de Los Angeles, assinada por Morris Orsatti. A carta precisou ser lida pelo padre do local, e informava que Ben estava em Los Angeles e não iria voltar. Ben1 embarcara em um cargueiro grego, 48 quilômetros distante de Bisaquino, e após ter passado por várias aventuras, trabalhando inclusive como escravo, acabou chegando em Los Angeles, onde conheceu Morris Orsatti, que escreveu aos pais de Ben, mediante o fato de ele ser analfabeto.
Em abril de 1903, os pais e quatro dos irmãos de Ben chegavam em Los Angeles, entre eles Frank, de seis anos, que passou a estudar e vender jornais na rua e, mesmo contrariando a vontade dos pais, ingressou na Escola Superior de Trabalhos Manuais. Durante os estudos, Frank trabalhou como bedel em sua escola, como tocador de guitarra em um bistrô, e como encartador no Los Angeles Times. Capra naturalizou-se cidadão dos Estados Unidos em 1920.
Posteriormente, Frank formou-se em engenharia química, em 1918, no Troop Polytechnic Institute, mas devido ao período de guerra, não conseguiu emprego. Sobreviveu então vendendo livros, fotografias e quinquilharias, até que soube que o Ginásio Israelita do Golden Gate Park, em San Francisco, seria transformado em um estúdio cinematográfico. Após alguns dias, Frank já estava dirigindo seu primeiro filme, A pensão de Fultah Fisher (Fultah Fisher’s Boarding House), lançado pela Pathé em 1922.
Carreira
Após seu primeiro filme, em 1922, Capra trabalhou em um laboratório de San Francisco, e um ano depois partiu para Hollywood, onde trabalhou como prop man, montando situações para comédias, e depois como escritor das comédias, para a série Os batutinhas, também conhecidos como Os peraltas (Our Gang).
Foi contatado por Mack Sennett como criador de situações cômicas, em função de um comediante que então despontava: Harry Langdon. Posteriormente, Capra acompanhou Langdon - que fundara sua própria companhia - trabalhando com o diretor Harry Edwards na comédia O andarilho (Tramp, tramp, tramp), de 1926, na First National, com Joan Crawford em início de carreira.
Dirigiu depois O homem forte (The strong man, 1926), O pinto calçudo (Long Pants, 1927) e Filhos da fortuna (For the Love of Mike, 1927), todos da First National. Se divorciando de Helen Howell, com quem se casara alguns anos antes, e mediante o insucesso, ficou desempregado.
Harry Cohn, um dos donos da então desconhecida Columbia Pictures, escolheu o nome de Capra em uma lista de diretores desempregados apenas por intuição, sendo esse o ponto inicial de sua carreira.
Em 1932 casou com Lucille Reyburn, num casamento que durou até 1 de julho de 1984, quando ela faleceu. Tiveram quatro filhos: Frank Jr., John (que faleceu aos três anos de idade), Lulu e Tom.
Em 15 de junho de 1945 recebeu das mãos do general George C. Marshall a Medalha por Serviços Notáveis, devido aos resultados positivos dos documentários que produziu por ocasião da Segunda Guerra Mundial, conscientizando os soldados da importância de sua luta. Por recomendação de Winston Churchill, foi agraciado, igualmente, com a Ordem do Império Britânico.
Após a guerra, Capra fundou a Liberty Films, juntamente com os diretores William Wyler e George Stevens, e o produtor Samuel Briskin, dirigindo o filme A felicidade não se compra, cuja distribuição foi confiada à RKO. Posteriormente a MGM decidiu financiar a Liberty Films. Em 1950, a Liberty foi vendida para a Paramount.
Em 1959 esteve no Brasil, para promover Os viúvos também sonham, produzido pela Sincap, empresa sua em sociedade com Frank Sinatra, para a United Artists.
Frank Capra escreveu sua autobiografia sob o título The name above the title. Morreu em consequência de ataque cardíaco, enquanto dormia. Possui uma estrela na Calçada da Fama, localizada em 6614 Hollywood Boulevard.
Victor Scherle e William Turner Levy escreveram o livro The films of Frank Capra, comentando sobre seus filmes e incluindo comentários e opiniões de vários artistas e demais colegas do diretor.
Filmografia
Longa-metragens Pocketful of Miracles (1961) (Dama por um dia), Franton Prod./ United Artists, refilmagem de Lady for a day. No Brasil, recebeu o mesmo nome do anterior. Com Glenn Ford, Bette Davis, Hope Lange, Arthur O’Connell, Peter Falk, Thomas Mitchell, Edward Everett Horton, Ann Margret.
A Hole in the Head (1959) (Os viúvos também sonhamBRA), Sincap Prod./ United Artists. Com Eleanor Parker, Eddie Hodges, Frank Sinatra, Edward G. Robinson, Carolyn Jones, Thelma Ritter, Keenan Wynn.
Here Comes the Groom (1951) (Órfãos da tempestadeBRA), Paramount. Com Bing Crosby, Jane Wyman, Alexis Smith, Franchot Tone, Dorothy Lamour, Louis Armstrong e Phil Harris.
Riding High (1950) (Nada além de um desejoBRA), Paramount. Com Bing Crosby, Colleen Gray, Charles Bickford, Frances Gifford, Ward Bond.
State of the Union (1948) (Sua esposa e o mundoBRA), Liberty/MGM. Com Katherine Hepburn, Van Johnson, Spencer Tracy, Ângela Lansbury, Adolphe Menjou, Lewis Stone.
It's a Wonderful Life (1946) (A felicidade não se compraBRA, Do céu caiu uma estrelaPOR), Liberty Films/ RKO. Indicado a cinco Oscars da Academia e ganhador do Globo de Ouro de Direção. Com James Stewart, Donna Reed, Lionel Barrymore, Thomas Mitchell, Ward Bond, Henry Travers.
Arsenic and Old Lace (1944) (Este mundo é um hospícioBRA, O mundo é um manicómioPOR), Warner Brothers. Com Josephine Hull, Jean Adair, John Alexander (do elenco da peça então em cartaz na Broadway), Raymond Massey, Cary Grant, Priscilla Lane. Foi produzido em 1941, mas foi lançado apenas depois de a peça ter saído de cartaz. A peça era de Joseph Kesselring.
Meet John Doe (1941) (Adorável vagabundoBRA, Um João-NinguémPOR), Warner Brothers. Com Gary Cooper, Barbara Stanwick, Edward Arnold, Walter Brennan, Spring Byington. Capra já se desligara da Columbia, fundando sua própria produtora, em sociedade com o roteirista Robert Riskin.
Mr. Smith Goes to Washington (1939) (A mulher faz o homemBRA, Peço a palavraPOR), Columbia. Com James Stewart, Jean Arthur, Thomas Mitchell, Guy Kibbee, Edward Arnold. Teve 11 indicações ao Oscar, mas ganhou apenas o de Roteiro Original (Lewis R. Foster), perdendo os demais para ... E o vento levou.
You Can't Take It with You (1938) (Do mundo nada se levaBRA), Columbia, deu a Capra seu terceiro Oscar de Diretor, e o segundo como Melhor Filme. Com Lionel Barrymore, James Stewart, Jean Arthur, Edward Arnold, Ann Miller, Ward Bond.
Lost Horizon (1937) (Horizonte perdidoBRA/POR), Columbia. Venceu o Oscar de Montagem e Direção Artística. Com Ronald Colman, Jane Wyatt, John Howard, Sam Jaffe.
Mr. Deeds Goes to Town (1936) (O galante Mr. DeedsBRA), Columbia. Com Gary Cooper, que recebeu sua primeira indicação ao Oscar, Jean Arthur, Lionel Stander, George Bancroft, Ruth Donnelly. Capra recebeu o Oscar de Diretor.
Broadway Bill (1934) (A vitória será tuaBRA), Columbia. Com Warner Baxter, Myrna Loy, Walter Connolly, Helen Vinson. Foi refilmada em 1950 pelo próprio Capra como "Nada além de um desejo", com Bing Crosby, Colleen Gray, Charles Bickford e Frances Gifford.
It Happened One Night (1934) (Aconteceu naquela noiteBRA, Uma noite aconteceuPOR), Columbia, ganhador do Oscar de Filme, Diretor, Atriz, Ator, Roteiro adaptado. Clark Gable havia sido emprestado, pela Metro Goldwyn-Mayer para a Columbia como castigo pelas suas exigências de papel, e Claudette Colbert fora forçada a umas férias pela Parmount, por medida disciplinar, sendo que ambos acabaram estrelando o filme de Capra, que o consagrou definitivamente. Com Clark Gable, Claudette Colbert, Walter Connolly, Roscoe Karns, Ward Bond, Jameson Thomas.
Lady for a Day (1933) (Dama por um diaBRA, Milionária por um diaPOR), Columbia, teve Capra indicado para o Oscar de Diretor em 1934. Com Warren William, May Robson, Glenda Farrell, Guy Kebbee, Ned Sparks, Jean Parker, Walter Connolly, Barry Norton.
The Bitter Tea of General Yen' (1933) O último chá do general YenBRA, A grande muralhaPOR), Columbia. Com Barbara Stanwick, Nils Áster, Toshia Mori, Walter Connolly, Robert Wayne.
American Madness (1932) (Loucura americanaBRA), que inicialmente se chamaria Fé (Faith), Columbia. Com Walter Huston, Pat O’Brien, Kay Johnson, Dorothy Cummings e Gavin Gordon.
Forbidden (1932) (Mulher proibidaBRA), Columbia. Com Barbara Stanwick, Adolphe Menjou, Ralph Bellamy, Dorothy Peterson.
Platinum Blonde (1931) (Loira e sedutoraBRA), Columbia. Com Loretta Young, Robert Williams, Reginald Owen e Jean Harlow, que teve o seu nome ligado ao termo "platinum blonde". Robert Williams morreria logo em seguida.
The Miracle Woman (1931) (A mulher miraculosaBRA), Columbia. Com Barbara Stanwick, David Manners e Sam Hardy.
Dirigible (1931) (DirigívelBRA), Columbia. Com Jack Holt, Ralph Graves e Fay Wray. Foi o primeiro filme de Capra e da Columbia a ser exibido no Chines Theatre, em Los Angeles.
Rain or Shine (1930) (Chuva ou solBRA), Columbia. Com Joe Cook, Louise Fazenda, Joan Peers, Tom Howard.
Ladies of Leisure (1930) (A flor dos seus sonhosBRA), Columbia. Com Barbara Stanwick, Lowell Sherman, Marie Prevost, Ralph Graves, Johnnie Walker.
Flight (1929) (Nas asas do coraçãoBRA), Columbia. Com Jack Holt, Lilá Lee, Ralph Graves, Alan Roscoe.
The Donovan Affair (1929) (Na trama das paixõesBRA), Columbia. Com Jack Holt, Dorothy Revier, William Collier Jr., Agnes Ayres.
The Younger Generation (1929) (As duas geraçõesBRA), Columbia. Com Jean Hersholt, Lina Basquette, Ricardo Cortez.
The Burglar (1928)
The Power of the Press (1928) (Mocidade audaciosaBRA), Columbia. Com Douglas Fairbanks Jr., Jobyna Halston.
Submarine (1928) (SubmarinoBRA), filme mudo, com efeitos sonoros, foi a primeira experiência da Columbia com o som. Estrelado por Jack Holt, Ralph Graves, Dorothy Revier.
Say It with Sables (1928) (O que a lei não castigaBRA), Columbia. Com Helene Chadwick, Margareth Livingston.
The Way of the Strong (1928) (Os predestinadosBRA), Columbia. Com Alice Day, Mitchell Lewis.
The Matinee Idol (1928) (Esta vida é uma cançãoBRA), Columbia. Com Bessie Love e Johnnie Walker.
So This Is Love? (1928) (Defende o teu amorBRA), Columbia. Com Shirley Mason, Buster Collier.
That Certain Thing (1928) (O meu segredoBRA), Columbia. Com Viola Dana e Ralph Graves
For the Love of Mike (1927) (O filho da fortunaBRA), First National. Com Ben Lyon, George Sidney, Claudette Colbert, Ford Sterling, Hugh Cameron, Richard "Skeets" Gallagher.
Long Pants (1927) (Pinto CalçudoBRA), First National. Com Harry Langdon, Priscilla Bonner, Gladys Brockwell, Alan Roscoe, Alma Bennett, Betty Francisco.
The Strong Man (1926) (O homem forteBRA), First National. Com Harry Langdon, Priscilla Bonner, Gertrude Astor, William G. Mong, Robert
Frank Capra
Oscares da Academia
Melhor Filme
1934 - It Happened One Night
1938 - You Can't Take It With You
Melhor Realizador
1934 - It Happened One Night
1936 - Mr. Deeds Goes to Town
1938 - You Can't Take It With You
Melhor Documentário
1943 - Prelude to War
Francesco Rosario Capra, mais conhecido como Frank Capra (Bisacquino, 18 de maio de 1897 — La Quinta, 3 de setembro de 1991) foi um cineasta estadunidense nascido na Sicília. É conhecido por vencer 3 Oscars de Melhor Diretor em 1934, 1936 e 1938, 2 Oscars de Melhor Filme 1934 (co-produtor) e 1938 (produtor único), e 1 Oscar de Melhor Documentário em 1943. Também ganhou o Globo de Ouro de Melhor diretor em 1946. Foi presidente da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de 1935 a 1939.
Biografia
Frank foi o sexto filho de um camponês plantador de limão e laranja, Salvatore Capra, que teve sete filhos. Em 1898, o irmão mais velho, Ben, foi embora de casa, aos 16 anos, sem aviso e, após cinco anos, a família, que era toda analfabeta, recebeu uma carta de Los Angeles, assinada por Morris Orsatti. A carta precisou ser lida pelo padre do local, e informava que Ben estava em Los Angeles e não iria voltar. Ben1 embarcara em um cargueiro grego, 48 quilômetros distante de Bisaquino, e após ter passado por várias aventuras, trabalhando inclusive como escravo, acabou chegando em Los Angeles, onde conheceu Morris Orsatti, que escreveu aos pais de Ben, mediante o fato de ele ser analfabeto.
Em abril de 1903, os pais e quatro dos irmãos de Ben chegavam em Los Angeles, entre eles Frank, de seis anos, que passou a estudar e vender jornais na rua e, mesmo contrariando a vontade dos pais, ingressou na Escola Superior de Trabalhos Manuais. Durante os estudos, Frank trabalhou como bedel em sua escola, como tocador de guitarra em um bistrô, e como encartador no Los Angeles Times. Capra naturalizou-se cidadão dos Estados Unidos em 1920.
Posteriormente, Frank formou-se em engenharia química, em 1918, no Troop Polytechnic Institute, mas devido ao período de guerra, não conseguiu emprego. Sobreviveu então vendendo livros, fotografias e quinquilharias, até que soube que o Ginásio Israelita do Golden Gate Park, em San Francisco, seria transformado em um estúdio cinematográfico. Após alguns dias, Frank já estava dirigindo seu primeiro filme, A pensão de Fultah Fisher (Fultah Fisher’s Boarding House), lançado pela Pathé em 1922.
Carreira
Após seu primeiro filme, em 1922, Capra trabalhou em um laboratório de San Francisco, e um ano depois partiu para Hollywood, onde trabalhou como prop man, montando situações para comédias, e depois como escritor das comédias, para a série Os batutinhas, também conhecidos como Os peraltas (Our Gang).
Foi contatado por Mack Sennett como criador de situações cômicas, em função de um comediante que então despontava: Harry Langdon. Posteriormente, Capra acompanhou Langdon - que fundara sua própria companhia - trabalhando com o diretor Harry Edwards na comédia O andarilho (Tramp, tramp, tramp), de 1926, na First National, com Joan Crawford em início de carreira.
Dirigiu depois O homem forte (The strong man, 1926), O pinto calçudo (Long Pants, 1927) e Filhos da fortuna (For the Love of Mike, 1927), todos da First National. Se divorciando de Helen Howell, com quem se casara alguns anos antes, e mediante o insucesso, ficou desempregado.
Harry Cohn, um dos donos da então desconhecida Columbia Pictures, escolheu o nome de Capra em uma lista de diretores desempregados apenas por intuição, sendo esse o ponto inicial de sua carreira.
Em 1932 casou com Lucille Reyburn, num casamento que durou até 1 de julho de 1984, quando ela faleceu. Tiveram quatro filhos: Frank Jr., John (que faleceu aos três anos de idade), Lulu e Tom.
Em 15 de junho de 1945 recebeu das mãos do general George C. Marshall a Medalha por Serviços Notáveis, devido aos resultados positivos dos documentários que produziu por ocasião da Segunda Guerra Mundial, conscientizando os soldados da importância de sua luta. Por recomendação de Winston Churchill, foi agraciado, igualmente, com a Ordem do Império Britânico.
Após a guerra, Capra fundou a Liberty Films, juntamente com os diretores William Wyler e George Stevens, e o produtor Samuel Briskin, dirigindo o filme A felicidade não se compra, cuja distribuição foi confiada à RKO. Posteriormente a MGM decidiu financiar a Liberty Films. Em 1950, a Liberty foi vendida para a Paramount.
Em 1959 esteve no Brasil, para promover Os viúvos também sonham, produzido pela Sincap, empresa sua em sociedade com Frank Sinatra, para a United Artists.
Frank Capra escreveu sua autobiografia sob o título The name above the title. Morreu em consequência de ataque cardíaco, enquanto dormia. Possui uma estrela na Calçada da Fama, localizada em 6614 Hollywood Boulevard.
Victor Scherle e William Turner Levy escreveram o livro The films of Frank Capra, comentando sobre seus filmes e incluindo comentários e opiniões de vários artistas e demais colegas do diretor.
Filmografia
Longa-metragens Pocketful of Miracles (1961) (Dama por um dia), Franton Prod./ United Artists, refilmagem de Lady for a day. No Brasil, recebeu o mesmo nome do anterior. Com Glenn Ford, Bette Davis, Hope Lange, Arthur O’Connell, Peter Falk, Thomas Mitchell, Edward Everett Horton, Ann Margret.
A Hole in the Head (1959) (Os viúvos também sonhamBRA), Sincap Prod./ United Artists. Com Eleanor Parker, Eddie Hodges, Frank Sinatra, Edward G. Robinson, Carolyn Jones, Thelma Ritter, Keenan Wynn.
Here Comes the Groom (1951) (Órfãos da tempestadeBRA), Paramount. Com Bing Crosby, Jane Wyman, Alexis Smith, Franchot Tone, Dorothy Lamour, Louis Armstrong e Phil Harris.
Riding High (1950) (Nada além de um desejoBRA), Paramount. Com Bing Crosby, Colleen Gray, Charles Bickford, Frances Gifford, Ward Bond.
State of the Union (1948) (Sua esposa e o mundoBRA), Liberty/MGM. Com Katherine Hepburn, Van Johnson, Spencer Tracy, Ângela Lansbury, Adolphe Menjou, Lewis Stone.
It's a Wonderful Life (1946) (A felicidade não se compraBRA, Do céu caiu uma estrelaPOR), Liberty Films/ RKO. Indicado a cinco Oscars da Academia e ganhador do Globo de Ouro de Direção. Com James Stewart, Donna Reed, Lionel Barrymore, Thomas Mitchell, Ward Bond, Henry Travers.
Arsenic and Old Lace (1944) (Este mundo é um hospícioBRA, O mundo é um manicómioPOR), Warner Brothers. Com Josephine Hull, Jean Adair, John Alexander (do elenco da peça então em cartaz na Broadway), Raymond Massey, Cary Grant, Priscilla Lane. Foi produzido em 1941, mas foi lançado apenas depois de a peça ter saído de cartaz. A peça era de Joseph Kesselring.
Meet John Doe (1941) (Adorável vagabundoBRA, Um João-NinguémPOR), Warner Brothers. Com Gary Cooper, Barbara Stanwick, Edward Arnold, Walter Brennan, Spring Byington. Capra já se desligara da Columbia, fundando sua própria produtora, em sociedade com o roteirista Robert Riskin.
Mr. Smith Goes to Washington (1939) (A mulher faz o homemBRA, Peço a palavraPOR), Columbia. Com James Stewart, Jean Arthur, Thomas Mitchell, Guy Kibbee, Edward Arnold. Teve 11 indicações ao Oscar, mas ganhou apenas o de Roteiro Original (Lewis R. Foster), perdendo os demais para ... E o vento levou.
You Can't Take It with You (1938) (Do mundo nada se levaBRA), Columbia, deu a Capra seu terceiro Oscar de Diretor, e o segundo como Melhor Filme. Com Lionel Barrymore, James Stewart, Jean Arthur, Edward Arnold, Ann Miller, Ward Bond.
Lost Horizon (1937) (Horizonte perdidoBRA/POR), Columbia. Venceu o Oscar de Montagem e Direção Artística. Com Ronald Colman, Jane Wyatt, John Howard, Sam Jaffe.
Mr. Deeds Goes to Town (1936) (O galante Mr. DeedsBRA), Columbia. Com Gary Cooper, que recebeu sua primeira indicação ao Oscar, Jean Arthur, Lionel Stander, George Bancroft, Ruth Donnelly. Capra recebeu o Oscar de Diretor.
Broadway Bill (1934) (A vitória será tuaBRA), Columbia. Com Warner Baxter, Myrna Loy, Walter Connolly, Helen Vinson. Foi refilmada em 1950 pelo próprio Capra como "Nada além de um desejo", com Bing Crosby, Colleen Gray, Charles Bickford e Frances Gifford.
It Happened One Night (1934) (Aconteceu naquela noiteBRA, Uma noite aconteceuPOR), Columbia, ganhador do Oscar de Filme, Diretor, Atriz, Ator, Roteiro adaptado. Clark Gable havia sido emprestado, pela Metro Goldwyn-Mayer para a Columbia como castigo pelas suas exigências de papel, e Claudette Colbert fora forçada a umas férias pela Parmount, por medida disciplinar, sendo que ambos acabaram estrelando o filme de Capra, que o consagrou definitivamente. Com Clark Gable, Claudette Colbert, Walter Connolly, Roscoe Karns, Ward Bond, Jameson Thomas.
Lady for a Day (1933) (Dama por um diaBRA, Milionária por um diaPOR), Columbia, teve Capra indicado para o Oscar de Diretor em 1934. Com Warren William, May Robson, Glenda Farrell, Guy Kebbee, Ned Sparks, Jean Parker, Walter Connolly, Barry Norton.
The Bitter Tea of General Yen' (1933) O último chá do general YenBRA, A grande muralhaPOR), Columbia. Com Barbara Stanwick, Nils Áster, Toshia Mori, Walter Connolly, Robert Wayne.
American Madness (1932) (Loucura americanaBRA), que inicialmente se chamaria Fé (Faith), Columbia. Com Walter Huston, Pat O’Brien, Kay Johnson, Dorothy Cummings e Gavin Gordon.
Forbidden (1932) (Mulher proibidaBRA), Columbia. Com Barbara Stanwick, Adolphe Menjou, Ralph Bellamy, Dorothy Peterson.
Platinum Blonde (1931) (Loira e sedutoraBRA), Columbia. Com Loretta Young, Robert Williams, Reginald Owen e Jean Harlow, que teve o seu nome ligado ao termo "platinum blonde". Robert Williams morreria logo em seguida.
The Miracle Woman (1931) (A mulher miraculosaBRA), Columbia. Com Barbara Stanwick, David Manners e Sam Hardy.
Dirigible (1931) (DirigívelBRA), Columbia. Com Jack Holt, Ralph Graves e Fay Wray. Foi o primeiro filme de Capra e da Columbia a ser exibido no Chines Theatre, em Los Angeles.
Rain or Shine (1930) (Chuva ou solBRA), Columbia. Com Joe Cook, Louise Fazenda, Joan Peers, Tom Howard.
Ladies of Leisure (1930) (A flor dos seus sonhosBRA), Columbia. Com Barbara Stanwick, Lowell Sherman, Marie Prevost, Ralph Graves, Johnnie Walker.
Flight (1929) (Nas asas do coraçãoBRA), Columbia. Com Jack Holt, Lilá Lee, Ralph Graves, Alan Roscoe.
The Donovan Affair (1929) (Na trama das paixõesBRA), Columbia. Com Jack Holt, Dorothy Revier, William Collier Jr., Agnes Ayres.
The Younger Generation (1929) (As duas geraçõesBRA), Columbia. Com Jean Hersholt, Lina Basquette, Ricardo Cortez.
The Burglar (1928)
The Power of the Press (1928) (Mocidade audaciosaBRA), Columbia. Com Douglas Fairbanks Jr., Jobyna Halston.
Submarine (1928) (SubmarinoBRA), filme mudo, com efeitos sonoros, foi a primeira experiência da Columbia com o som. Estrelado por Jack Holt, Ralph Graves, Dorothy Revier.
Say It with Sables (1928) (O que a lei não castigaBRA), Columbia. Com Helene Chadwick, Margareth Livingston.
The Way of the Strong (1928) (Os predestinadosBRA), Columbia. Com Alice Day, Mitchell Lewis.
The Matinee Idol (1928) (Esta vida é uma cançãoBRA), Columbia. Com Bessie Love e Johnnie Walker.
So This Is Love? (1928) (Defende o teu amorBRA), Columbia. Com Shirley Mason, Buster Collier.
That Certain Thing (1928) (O meu segredoBRA), Columbia. Com Viola Dana e Ralph Graves
For the Love of Mike (1927) (O filho da fortunaBRA), First National. Com Ben Lyon, George Sidney, Claudette Colbert, Ford Sterling, Hugh Cameron, Richard "Skeets" Gallagher.
Long Pants (1927) (Pinto CalçudoBRA), First National. Com Harry Langdon, Priscilla Bonner, Gladys Brockwell, Alan Roscoe, Alma Bennett, Betty Francisco.
The Strong Man (1926) (O homem forteBRA), First National. Com Harry Langdon, Priscilla Bonner, Gertrude Astor, William G. Mong, Robert
terça-feira, maio 14, 2013
CHICO DIAS
.
Uma noticia triste,
o nosso companheiro CHICO DIAS, deixou-nos esta madrugada.
Para quem quiser prestar-lhe a ultima homenagem, está a partir desta tarde na IGREJA DE SANTO ANTÓNIO DOS CAVALEIROS.
Avª. Francisco Pinto Pacheco
clicar para aumentar imagem
O funeral sairá amanhã pelas 15 horas da Igreja, ,para o Crematório de Santa Iria.
Para a nossa amiga Dina, um abraço de solidariedade e muita amizade do nosso pessoal.
Adeus amigo Chico, para nós viverás sempre.
Uma noticia triste,
o nosso companheiro CHICO DIAS, deixou-nos esta madrugada.
Para quem quiser prestar-lhe a ultima homenagem, está a partir desta tarde na IGREJA DE SANTO ANTÓNIO DOS CAVALEIROS.
Avª. Francisco Pinto Pacheco
clicar para aumentar imagem
O funeral sairá amanhã pelas 15 horas da Igreja, ,para o Crematório de Santa Iria.
Para a nossa amiga Dina, um abraço de solidariedade e muita amizade do nosso pessoal.
Adeus amigo Chico, para nós viverás sempre.
PRELIMINARES
.
O marido entra com muito cuidado na cama e sussurra suave e apaixonadamente no ouvido de sua mulher:
-Estou sem cuecas...
E a mulher responde, impassível:
-Amanhã lavo-te umas
O marido entra com muito cuidado na cama e sussurra suave e apaixonadamente no ouvido de sua mulher:
-Estou sem cuecas...
E a mulher responde, impassível:
-Amanhã lavo-te umas
segunda-feira, maio 13, 2013
PRELIMINARES
.
-"Um caso assim nunca me aconteceu", dizia o juiz surpreso, "então o senhor vem acusado de sodomizar uma galinha.
-"Oh doutor juiz, mas eu lá tive as minhas razões"
-"Razões?, explique-se lá homem de Deus"
_"Atão eu cá estava na horta de cócoras a apanhar poejos, quando a safada da galinha passou a cacarejar, cóccórócó,cocorócócó, isto uma ,duas ,três vezes naqueles preparos, e ó senhor doutor juiz, desculpe lá, mas um homem não é de pau...
-"Um caso assim nunca me aconteceu", dizia o juiz surpreso, "então o senhor vem acusado de sodomizar uma galinha.
-"Oh doutor juiz, mas eu lá tive as minhas razões"
-"Razões?, explique-se lá homem de Deus"
_"Atão eu cá estava na horta de cócoras a apanhar poejos, quando a safada da galinha passou a cacarejar, cóccórócó,cocorócócó, isto uma ,duas ,três vezes naqueles preparos, e ó senhor doutor juiz, desculpe lá, mas um homem não é de pau...
mais destinos TAP
,
A TAP reforça em Outubro as ligações com África ao acrescentar Tânger, em Marrocos, e Boavista, em Cabo Verde. Para Marrocos as ligações crescem em 50%, com os cinco voos semanais para Tânger e o reforço da capacidade para Casablanca. "Em 2012, a TAP transportou 47 mil passageiros nas ligações a Marrocos, o que traduz um crescimento de 30% relativamente ao ano anterior", diz a empresa em comunicado.
Já para Cabo Verde, a companhia terá mais dois voos semanais com o início das operações para a ilha da Boavista. Ao todo serão 15 voos por semana, que chegam a 17 nos períodos de pico de tráfego. "Cabo Verde é o segundo país africano, logo a seguir a Angola, para onde a TAP transporta mais passageiros", diz a TAP.
Feitas as contas, a companhia diz que nos últimos dez anos triplicou a sua operação para África, tendo crescido de 22 ligações semanais em 2003 para 71 voos por semana em Outubro deste ano. Já o número de destinos passa de sete para 14.
"Dos 269 mil passageiros transportados em 2003, a companhia cresceu para os 675 mil em 2012", escreve a empresa em comunicado.
"No conjunto das rotas africanas, no primeiro trimestre de 2013 a TAP regista um crescimento do tráfego de 2,5%, com a taxa de ocupação a melhorar 2,6 pontos percentuais, situando-se no final de Março num valor médio de 72,5%", escreve a TAP.
A TAP reforça em Outubro as ligações com África ao acrescentar Tânger, em Marrocos, e Boavista, em Cabo Verde. Para Marrocos as ligações crescem em 50%, com os cinco voos semanais para Tânger e o reforço da capacidade para Casablanca. "Em 2012, a TAP transportou 47 mil passageiros nas ligações a Marrocos, o que traduz um crescimento de 30% relativamente ao ano anterior", diz a empresa em comunicado.
Já para Cabo Verde, a companhia terá mais dois voos semanais com o início das operações para a ilha da Boavista. Ao todo serão 15 voos por semana, que chegam a 17 nos períodos de pico de tráfego. "Cabo Verde é o segundo país africano, logo a seguir a Angola, para onde a TAP transporta mais passageiros", diz a TAP.
Feitas as contas, a companhia diz que nos últimos dez anos triplicou a sua operação para África, tendo crescido de 22 ligações semanais em 2003 para 71 voos por semana em Outubro deste ano. Já o número de destinos passa de sete para 14.
"Dos 269 mil passageiros transportados em 2003, a companhia cresceu para os 675 mil em 2012", escreve a empresa em comunicado.
"No conjunto das rotas africanas, no primeiro trimestre de 2013 a TAP regista um crescimento do tráfego de 2,5%, com a taxa de ocupação a melhorar 2,6 pontos percentuais, situando-se no final de Março num valor médio de 72,5%", escreve a TAP.
sexta-feira, maio 10, 2013
HISTÓRIA CRUA - A VERDADEIRA HISTÓRIA DA DESCOBERTA (?) DO CAMINHO MARITIMO PARA A ÍNDIA POR VASCO DA GAMA
.
(REPRISE, A PEDIDO)
-
ESTA É A HISTÓRIA POLITICAMENTE
CORRECTA DE VASCO DA GAMA,
AQUELA QUE APRENDEMOS NA ESCOLA
Vasco da Gama (Sines, 1469 — Cochim, Índia, 24 de Dezembro de 1524) foi um navegador e explorador português.
Biografia
Filho do alcaide-mor de Sines, Estêvão da Gama, o rei D. Manuel I (1495-1521) confiou-lhe o comando da frota que, em 8 de Julho de 1497, zarpou do rio Tejo em demanda da Índia, com cento e cinquenta homens entre marinheiros, soldados e religiosos, distribuídos por quatro pequenas embarcações:
São Gabriel, feita especialmente para esta viagem, comandada pelo próprio Vasco da Gama;
São Rafael, também feita especialmente para esta viagem, comandada por Paulo da Gama, irmão do capitão-mor;
Bérrio, oferecida por D. Manuel de Bérrio, seu proprietário, sob o comando de Nicolau Coelho; e
uma carraca de nome São Miguel para transporte de mantimentos, sob o comando de Gonçalo Nunes, que foi queimada perto da baía de São Brás, na costa oriental africana.
Em 2 de Março de 1498, completando o contorno da costa africana, a armada aportou a Moçambique, depois de haver sofrido medonhos temporais e de Vasco da Gama ter sufocado, com mão de ferro, uma revolta da marinhagem.
O piloto que o sultão da ilha de Moçambique lhe ofereceu para o conduzir à Índia, foi secretamente incumbido de entregar os navios portugueses aos mouros em Mombaça. Um acaso fez descobrir a cilada e Vasco da Gama pôde continuar até Melinde, cujo rei lhe forneceu um piloto árabe, conhecedor do Oceano Índico.
Em 17 de Abril de 1498, avistou Calecute. Estava estabelecida a rota no Oceano Índico e descoberto o caminho marítimo para a Índia.
Vasco da Gama entrega a carta do rei Dom Manuel I de Portugal ao Samorim de CalecuteVasco da Gama regressou a Lisboa no verão de 1499, um mês depois de seus companheiros, pois teve de sepultar o irmão mais velho (Paulo da Gama) que adoecera e acabara por falecer na ilha Terceira, no arquipélago dos Açores.
D. Manuel I recompensou este glorioso feito, nomeando-o almirante-mor das Índias e dando-lhe uma renda de trezentos mil réis anuais que passaria para os filhos que tivesse. Recebeu, conjuntamente com os irmãos, o título de Dom e duas vilas, em Sines e Vila Nova de Milfontes.
Voltaria mais duas vezes à Índia - em 1502 e em 1524 -, de que foi governador e segundo vice-rei para lutar contra os abusos existentes que punham em causa a presença portuguesa na região. Vasco da Gama começou a actuar rigidamente e conseguiu impor a ordem, mas veio a falecer em Dezembro desse mesmo ano em Cochim, sendo os seus restos mortais trazidos para Portugal, mais concretamente para a Igreja de um convento carmelita, conhecido actualmente como Quinta do Carmo (hoje propriedade privada).
Vasco da Gama representado nas famosas notas portuguesas de 1925.A presença de seus restos mortais vila alentejana da Vidigueira prende-se ao facto de o soberano lhe ter atribuído o título de conde da Vidigueira (a si e aos seus descendentes) em 1519. Aqui estiveram até 1880, data em que ocorreu a trasladação para o Mosteiro dos Jerónimos ficando ao lado do túmulo de Luís Vaz de Camões. Há quem defenda, porém que, os ossos de Vasco da Gama ainda se encontram naquela vila alentejana. Como testemunho da trasladação das ossadas, em frente à estátua do navegador em Vidigueira, existe a antiga Escola Primária Vasco da Gama (cuja construção serviu de moeda de troca para obter permissão para efectuar a trasladação à época), onde se encontra instalado o Museu Municipal de Vidigueira.
ESTA É A HISTÓRIA CRUA QUE
A TRANCA INVESTIGOU E
TEVE A CORAGEM DE DIVULGAR
.
A TRANCA CONTINUA A VASCULHAR A HISTÓRIA
NO SENTIDO DE REPÔR A VERDADE. DEPOIS DO
MATERIALISMO HISTÓRICO, DAS HISTÓRIA
DAS IDEIAS OU IDEAL E DA NOVA HISTÓRIA
DE FERDINAND BRAUDEL, CRIAMOS A HISTÓRIA
CRUA, ONDE SÓ A VERDADE CONTA:
Ao contrário do que Luis de Camões nos impingiu naquele livrinho de aventuras que esteve para ser história de quadradinhos, os Lusíadas, Vasco da Gama não descobriu coisa nenhuma o caminho marítimo para a India, pois ele, quando saíu da Rocha do Conde de Óbidos na sua Nau Catrineta, já levava na sua pastinha tipo James Bond, um mapa comprado numa feira de ciganos nos arredores de Roma, conhecida por "Porta Portese", pelo seu amigão e companheiro de beliche na tropa, o Pero da Covilhã ,no âmbito duma operação de espionagem industrial, iniciada no Oriente.
Um mapa. dizíamos, com a chamada "Rota do Cabo" bem desenhada, com legendas em português, swailli e kinbundo, da Zambujeira do Mar a Calicute, Mombaça e Goa, com night stops e transfers incluídos em 10 cidades da costa ocidental e oriental de Africa, com vouchers para sight seeings, espectáculos circenses, life shows hétero e homo, stripes, ladies night, operas rock e convencionais, missas negras, danças tribais e orgias temáticas.
Pero da Covilhã havia estado incógnito no Oriente, tendo chegado por terra a Ormuz e Goa, via Persia ,Afeganistão (quando ainda se chamava India de Alá) e Kyber Pass.
Conhecedor da língua árabe, fora escolhido por D.João II para , como agente duplo, ir à India e Abissinia colher informações sobre as rotas do comércio das especiarias e o poder militar de Prestes João , o imperador cristão nestoriano, do reino cristão-monofisita da Abissinia, o tal que se dizia ser descendente de Baltazar, um dos Reis Magos do Presépio, o colorido..
As especiarias eram o petróleo da Idade Média, Os lucros da sua comercialização sustentavam a opulenta Veneza e os seus Dodges Giovanni Mocenigo , Marco e Agostino Barbarigo e os riquissimos Califados do Golfo Persico.
O preço das pimentas , dos coloraus, dos gengibres ocres, tomilho, cravo de cabecinha, canela, nós moscada, cravinho, cravão, caril, pó d'alho, hipericão, pau de Cabinda, pau d'arco, pau de brututu ,tornavam-se probitivos dadas as dificuldades de transporte por terra, da longa duração da viagem, dos custos variáveis , dos maus caminhos, dos assaltos, das portagens, das associações de utentes....
As especiarias chegavam à Laguna de Veneto em barcaças Venezianas que as iam comprar às costas de Alexandria, Cairo, Tunes e Tripoli, onde chegavam em expedições cameleiras de vendilhões berberes, vindas do Reino do Prestes, e era da Piazza de San Marcos que partiam para a Europa.
Mas voltemos ao nosso Vasco da Gama .
Vasco foi um adolescente problemático.
Muito influenciável, espirito fraco, deixava-se arrastar pelas más companhias para tudo o que eram modas imbecis, colecções patetas, vicios perigosos.
Cheirou cola, fumou charros, grafitou paredes, chulou garinas, vendeu relógios maradas, contrabandeou tabaco, papoilas, falsificou pão ázimo pra óstias, deu cápaéles em voos cheios, colecionou religiões, saltou de crença em crença, até por se apaixonar mistica e irracionalmente por Shiva . Por ela meteu-se no Yoga , (onde teve até um problema com uma hérnia discal difusa) snifou canela, e enquanto cantava "mantras ", pintava-se de dourado e entregava-se à sua deusa .
E foi esta doideira pela Shiva que o fez entrar no concurso para tripular a Nau Catrineta para a India.
Queria ir ao Oriente, sonhava encontrar a sua divindade, vê-la, senti-la, apalpá-la, adorá-la .
Copiou imenso e foi o primeiro nos testes. Foi escolhido (?) por via duma bruta cunha duma louraça açafata da Rainha Dona Leonor, com quem mantinha um negócio de lençóis.
Na época houve protestos enérgicos de Bartolomeu Dias e de Diogo Cão, denúncias de parcialidade, reclamações hierárquicas e processos arquivados, neste escândalo a que se chamou "processo do pito dourado".
Mas tudo acabou em pizza, e o Vasco lá partiu para a sua viagem de sonho.
Então o safado, aproveita-se do trabalhinho Jamesbondeano do seu amigo do peito, o Pero da Covilhã, leva a papinha feita ,segue o mapa desenhado pelo amigão, pela Rota do Cabo, chega a Brancória actual Pretória, alcança Mombaça. Calicute e Goa, e com a maior cara de pau, aceita as honrarias só para ele : desembarque triunfal como herói, os confetis, o foguetório, os presentes, as capas de revista, a careta em tudo que é gazeta, e em vez de ficar agradecido ao seu amigo e benfeitor, apaga-o da História como quem elimina uns gazes com um traque sonoto:
-"Que nome é que disse?? Pero da Covilhã? ...Connais pas..!!!Não conheço, ñão vejo as telenovelas da TVI...
Descartou-o como o Scolari fez ao Vitor Baía,como o Koeman ignorou o Quim, como o Portas tirou a Maria Barroso da Cruz Vermelha, como o Curado fez "delete" no Patricio, como o Estaline apagou o Trotsky da Revolução, como a Cleopatra esqueceu o António, como o Jardel nunca esteve no Sporting...
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(REPRISE, A PEDIDO)
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ESTA É A HISTÓRIA POLITICAMENTE
CORRECTA DE VASCO DA GAMA,
AQUELA QUE APRENDEMOS NA ESCOLA
Vasco da Gama (Sines, 1469 — Cochim, Índia, 24 de Dezembro de 1524) foi um navegador e explorador português.
Biografia
Filho do alcaide-mor de Sines, Estêvão da Gama, o rei D. Manuel I (1495-1521) confiou-lhe o comando da frota que, em 8 de Julho de 1497, zarpou do rio Tejo em demanda da Índia, com cento e cinquenta homens entre marinheiros, soldados e religiosos, distribuídos por quatro pequenas embarcações:
São Gabriel, feita especialmente para esta viagem, comandada pelo próprio Vasco da Gama;
São Rafael, também feita especialmente para esta viagem, comandada por Paulo da Gama, irmão do capitão-mor;
Bérrio, oferecida por D. Manuel de Bérrio, seu proprietário, sob o comando de Nicolau Coelho; e
uma carraca de nome São Miguel para transporte de mantimentos, sob o comando de Gonçalo Nunes, que foi queimada perto da baía de São Brás, na costa oriental africana.
Em 2 de Março de 1498, completando o contorno da costa africana, a armada aportou a Moçambique, depois de haver sofrido medonhos temporais e de Vasco da Gama ter sufocado, com mão de ferro, uma revolta da marinhagem.
O piloto que o sultão da ilha de Moçambique lhe ofereceu para o conduzir à Índia, foi secretamente incumbido de entregar os navios portugueses aos mouros em Mombaça. Um acaso fez descobrir a cilada e Vasco da Gama pôde continuar até Melinde, cujo rei lhe forneceu um piloto árabe, conhecedor do Oceano Índico.
Em 17 de Abril de 1498, avistou Calecute. Estava estabelecida a rota no Oceano Índico e descoberto o caminho marítimo para a Índia.
Vasco da Gama entrega a carta do rei Dom Manuel I de Portugal ao Samorim de CalecuteVasco da Gama regressou a Lisboa no verão de 1499, um mês depois de seus companheiros, pois teve de sepultar o irmão mais velho (Paulo da Gama) que adoecera e acabara por falecer na ilha Terceira, no arquipélago dos Açores.
D. Manuel I recompensou este glorioso feito, nomeando-o almirante-mor das Índias e dando-lhe uma renda de trezentos mil réis anuais que passaria para os filhos que tivesse. Recebeu, conjuntamente com os irmãos, o título de Dom e duas vilas, em Sines e Vila Nova de Milfontes.
Voltaria mais duas vezes à Índia - em 1502 e em 1524 -, de que foi governador e segundo vice-rei para lutar contra os abusos existentes que punham em causa a presença portuguesa na região. Vasco da Gama começou a actuar rigidamente e conseguiu impor a ordem, mas veio a falecer em Dezembro desse mesmo ano em Cochim, sendo os seus restos mortais trazidos para Portugal, mais concretamente para a Igreja de um convento carmelita, conhecido actualmente como Quinta do Carmo (hoje propriedade privada).
Vasco da Gama representado nas famosas notas portuguesas de 1925.A presença de seus restos mortais vila alentejana da Vidigueira prende-se ao facto de o soberano lhe ter atribuído o título de conde da Vidigueira (a si e aos seus descendentes) em 1519. Aqui estiveram até 1880, data em que ocorreu a trasladação para o Mosteiro dos Jerónimos ficando ao lado do túmulo de Luís Vaz de Camões. Há quem defenda, porém que, os ossos de Vasco da Gama ainda se encontram naquela vila alentejana. Como testemunho da trasladação das ossadas, em frente à estátua do navegador em Vidigueira, existe a antiga Escola Primária Vasco da Gama (cuja construção serviu de moeda de troca para obter permissão para efectuar a trasladação à época), onde se encontra instalado o Museu Municipal de Vidigueira.
ESTA É A HISTÓRIA CRUA QUE
A TRANCA INVESTIGOU E
TEVE A CORAGEM DE DIVULGAR
.
A TRANCA CONTINUA A VASCULHAR A HISTÓRIA
NO SENTIDO DE REPÔR A VERDADE. DEPOIS DO
MATERIALISMO HISTÓRICO, DAS HISTÓRIA
DAS IDEIAS OU IDEAL E DA NOVA HISTÓRIA
DE FERDINAND BRAUDEL, CRIAMOS A HISTÓRIA
CRUA, ONDE SÓ A VERDADE CONTA:
Ao contrário do que Luis de Camões nos impingiu naquele livrinho de aventuras que esteve para ser história de quadradinhos, os Lusíadas, Vasco da Gama não descobriu coisa nenhuma o caminho marítimo para a India, pois ele, quando saíu da Rocha do Conde de Óbidos na sua Nau Catrineta, já levava na sua pastinha tipo James Bond, um mapa comprado numa feira de ciganos nos arredores de Roma, conhecida por "Porta Portese", pelo seu amigão e companheiro de beliche na tropa, o Pero da Covilhã ,no âmbito duma operação de espionagem industrial, iniciada no Oriente.
Um mapa. dizíamos, com a chamada "Rota do Cabo" bem desenhada, com legendas em português, swailli e kinbundo, da Zambujeira do Mar a Calicute, Mombaça e Goa, com night stops e transfers incluídos em 10 cidades da costa ocidental e oriental de Africa, com vouchers para sight seeings, espectáculos circenses, life shows hétero e homo, stripes, ladies night, operas rock e convencionais, missas negras, danças tribais e orgias temáticas.
Pero da Covilhã havia estado incógnito no Oriente, tendo chegado por terra a Ormuz e Goa, via Persia ,Afeganistão (quando ainda se chamava India de Alá) e Kyber Pass.
Conhecedor da língua árabe, fora escolhido por D.João II para , como agente duplo, ir à India e Abissinia colher informações sobre as rotas do comércio das especiarias e o poder militar de Prestes João , o imperador cristão nestoriano, do reino cristão-monofisita da Abissinia, o tal que se dizia ser descendente de Baltazar, um dos Reis Magos do Presépio, o colorido..
As especiarias eram o petróleo da Idade Média, Os lucros da sua comercialização sustentavam a opulenta Veneza e os seus Dodges Giovanni Mocenigo , Marco e Agostino Barbarigo e os riquissimos Califados do Golfo Persico.
O preço das pimentas , dos coloraus, dos gengibres ocres, tomilho, cravo de cabecinha, canela, nós moscada, cravinho, cravão, caril, pó d'alho, hipericão, pau de Cabinda, pau d'arco, pau de brututu ,tornavam-se probitivos dadas as dificuldades de transporte por terra, da longa duração da viagem, dos custos variáveis , dos maus caminhos, dos assaltos, das portagens, das associações de utentes....
As especiarias chegavam à Laguna de Veneto em barcaças Venezianas que as iam comprar às costas de Alexandria, Cairo, Tunes e Tripoli, onde chegavam em expedições cameleiras de vendilhões berberes, vindas do Reino do Prestes, e era da Piazza de San Marcos que partiam para a Europa.
Mas voltemos ao nosso Vasco da Gama .
Vasco foi um adolescente problemático.
Muito influenciável, espirito fraco, deixava-se arrastar pelas más companhias para tudo o que eram modas imbecis, colecções patetas, vicios perigosos.
Cheirou cola, fumou charros, grafitou paredes, chulou garinas, vendeu relógios maradas, contrabandeou tabaco, papoilas, falsificou pão ázimo pra óstias, deu cápaéles em voos cheios, colecionou religiões, saltou de crença em crença, até por se apaixonar mistica e irracionalmente por Shiva . Por ela meteu-se no Yoga , (onde teve até um problema com uma hérnia discal difusa) snifou canela, e enquanto cantava "mantras ", pintava-se de dourado e entregava-se à sua deusa .
E foi esta doideira pela Shiva que o fez entrar no concurso para tripular a Nau Catrineta para a India.
Queria ir ao Oriente, sonhava encontrar a sua divindade, vê-la, senti-la, apalpá-la, adorá-la .
Copiou imenso e foi o primeiro nos testes. Foi escolhido (?) por via duma bruta cunha duma louraça açafata da Rainha Dona Leonor, com quem mantinha um negócio de lençóis.
Na época houve protestos enérgicos de Bartolomeu Dias e de Diogo Cão, denúncias de parcialidade, reclamações hierárquicas e processos arquivados, neste escândalo a que se chamou "processo do pito dourado".
Mas tudo acabou em pizza, e o Vasco lá partiu para a sua viagem de sonho.
Então o safado, aproveita-se do trabalhinho Jamesbondeano do seu amigo do peito, o Pero da Covilhã, leva a papinha feita ,segue o mapa desenhado pelo amigão, pela Rota do Cabo, chega a Brancória actual Pretória, alcança Mombaça. Calicute e Goa, e com a maior cara de pau, aceita as honrarias só para ele : desembarque triunfal como herói, os confetis, o foguetório, os presentes, as capas de revista, a careta em tudo que é gazeta, e em vez de ficar agradecido ao seu amigo e benfeitor, apaga-o da História como quem elimina uns gazes com um traque sonoto:
-"Que nome é que disse?? Pero da Covilhã? ...Connais pas..!!!Não conheço, ñão vejo as telenovelas da TVI...
Descartou-o como o Scolari fez ao Vitor Baía,como o Koeman ignorou o Quim, como o Portas tirou a Maria Barroso da Cruz Vermelha, como o Curado fez "delete" no Patricio, como o Estaline apagou o Trotsky da Revolução, como a Cleopatra esqueceu o António, como o Jardel nunca esteve no Sporting...
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quarta-feira, maio 08, 2013
GENTE NOSSA -
A nossa equipa maravilha, que nos anos 70, maravilhou os Estádios da Europa, Puskas e Di Stefano queriam levar-nos para Madrid.
Recusámos, preferimos continuar a controlar a linha do Rio, a de São Paulo, a de Roma, Nova York e a de Paris.
Eles não davam viagens free.
De pé - RUI BRITO SOUSA,JOÃO ANARCA,ZUZA,RICARDÃO,KIKINHO e SÁ
Joelhos - ZÉ HERDEIRO,DINIZ e AUGUSTO
terça-feira, maio 07, 2013
-
A 7 DE MAIO DE 1824, EM VIENA
FOI ESTREADA A 9ª.SONFONIA
DE BEETHOVEN
Sinfonia n.º 9 (Beethoven)
Época de composição
1822-1824
Estreia
7 de maio de 1824, Kärntnertortheater, Viena
Dedicatória
Frederico Guilherme III da Prússia
A sinfonia n.º 9 em ré menor, op. 125, "Coral", é a última sinfonia completa composta por Ludwig van Beethoven. Completada em 1824, a sinfonia coral mais conhecida como Nona Sinfonia é uma das obras mais conhecidas do repertório ocidental, considerada tanto ícone quanto predecessora da música romântica, e uma das grandes obras-primas de Beethoven.
A nona sinfonia de Beethoven incorpora parte do poema An die Freude ("À Alegria"), uma ode escrita por Friedrich Schiller, com o texto cantado por solistas e um coro em seu último movimento. Foi o primeiro exemplo de um compositor importante que tenha utilizado a voz humana com o mesmo destaque que a dos instrumentos, numa sinfonia, criando assim uma obra de grande alcance, que deu o tom para a forma sinfônica que viria a ser adotada pelos compositores românticos.
A sinfonia n.º 9 tem um papel cultural de extrema relevância no mundo atual. Em especial, a música do último movimento, chamado informalmente de "Ode à Alegria", foi rearranjada por Herbert von Karajan para se tornar o hino da União Européia. Outra prova de sua importância na cultura atual foi o valor de 3,3 milhões de dólares atingido pela venda de um dos seus manuscritos originais, feita em 2003 pela Sotheby's, de Londres. Segundo o chefe do departamento de manuscritos da Sotheby's à época, Stephen Roe, a sinfonia "é um dos maiores feitos do homem, ao lado do Hamlet e do Rei Lear de Shakespeare".
Foi apresentada pela primeira vez em 7 de maio de 1824, no Kärntnertortheater, em Viena, na Áustria. O regente foi Michael Umlauf, diretor musical do teatro, e Beethoven - dissuadido da regência pelo estágio avançado de sua surdez - teve direito a um lugar especial no palco, junto ao maestro.
Composição
Ludwig van Beethoven estava quase totalmente surdo quando compôs a sua nona sinfonia.
A Philharmonic Society of London ("Sociedade Filarmônica de Londres"), atual Royal Philharmonic Society (Real Sociedade Filarmônica), comissionou originalmente a obra, em 1817. Beethoven começou a trabalhar nela no ano seguinte, e a terminou no início de 1824, doze anos depois de sua sinfonia anterior. Seu interesse pela Ode à Alegria, no entanto, se iniciou com suas inúmeras tentativas de musicar o poema, ocorridas desde 1793.
O tema do scherzo pode ter suas origens traçadas a uma fuga escrita em 1815. A introdução para a parte vocal da sinfonia causou diversas dificuldades para Beethoven. Foi a primeira vez que se tentava utilizar uma componente vocal numa sinfonia. Anton Schindler, célebre amigo de Beethoven, disse posteriormente: "quando ele começou a trabalhar no quarto movimento, a batalha recomeçou, mais intensa do que nunca. Sua meta era a de encontrar uma maneira apropriada de introduzir a ode de Schiller. Um dia ele [Beethoven] entrou na sala gritando: 'Consegui, consegui!' E então me mostrou um caderno com as palavras 'cantemos a ode do imortal Schiller'". No entanto, esta introdução acabou nunca chegando à obra final, e Beethoven ainda passou muito tempo reescrevendo aquela parte até que ela atingisse a forma conhecida atualmente.
Estreia
Beethoven estava ansioso para ver sua obra executada em Berlim o mais rápido possível após terminá-la. Acreditava que o gosto musical de Viena estivesse dominado por compositores italianos como Gioacchino Rossini. Quando seus amigos e patronos ouviram isso, insistiram para que ele estreasse a sinfonia em Viena.
A Nona Sinfonia foi executada pela primeira vez no dia 7 de maio de 1824, no Kärntnertortheater, juntamente com a abertura Die Weihe des Hauses ("A Consagração da Casa") e as primeiras três partes da Missa Solene. Esta era a primeira aparição do compositor sobre um palco em doze anos; a casa estava cheia. As partes para soprano e contralto da sinfonia foram executadas por duas jovens e famosas cantoras da época, Henriette Sontag e Caroline Unger.
Embora a performance tenha sido regida oficialmente por Michael Umlauf, mestre de capela do teatro, Beethoven dividiu o palco com ele. Dois anos antes, Umlauf havia presenciado a tentativa do compositor de reger um ensaio de sua ópera, Fidelio, que terminou em desastre, e desta vez pediu aos cantores e músicos que ignorassem Beethoven, então já totalmente surdo. No início de cada parte, Beethoven, sentado ao palco, dava indicações de tempo, virando as páginas de sua partitura e dando marcações a uma orquestra que não podia ouvir. O violista Josef Böhm escreveu: "o próprio Beethoven regeu a peça; isto é, ele ficou diante do atril e gesticulou furiosamente. Em certos momentos se erguia, noutros se encolhia no solo, e se movimentava como se quisesse tocar ele mesmo todos os instrumentos e cantar por todo o coro. Todos os músicos não prestaram atenção ao seu ritmo enquanto tocavam."
Alguns relatos de testemunhas sugerem que a execução da sinfonia na noite de estreia teria sido pouco apurada, devido ao pouco número de ensaios que haviam sido realizados (apenas dois com a orquestra inteira). Por outro lado, foi um grande sucesso. Enquanto a plateia aplaudia - os testemunhos não deixam claro se isto teria ocorrido no final do scherzo ou da sinfonia - Beethoven, que, em sua "regência", ainda estava atrasado em diversos compassos em relação à música que havia acabado de ser executada, continuava a reger, acompanhando a partitura. Então, a contralto Caroline Unger teria-se dirigido a ele e teria-o virado em direção ao público, para aceitar suas exortações e aplausos. De acordo com um dos presentes, "o público recebeu o herói musical com o mais absoluto respeito e simpatia, e ouviu às suas criações maravilhosas, gigantescas, com a mais concentrada das atenções, irrompendo em jubilantes aplausos, frequentemente durante os movimentos, e, repetidamente, ao fim de cada um." Toda a plateia o aplaudiu de pé por diversas vezes; lenços foram erguidos ao ar, assim como chapéus e mãos, para que Beethoven, que não podia ouvir o aplauso, pudesse ao menos vê-lo. Beethoven deixou o concerto extremamente comovido.
A 7 DE MAIO DE 1824, EM VIENA
FOI ESTREADA A 9ª.SONFONIA
DE BEETHOVEN
Sinfonia n.º 9 (Beethoven)
Época de composição
1822-1824
Estreia
7 de maio de 1824, Kärntnertortheater, Viena
Dedicatória
Frederico Guilherme III da Prússia
A sinfonia n.º 9 em ré menor, op. 125, "Coral", é a última sinfonia completa composta por Ludwig van Beethoven. Completada em 1824, a sinfonia coral mais conhecida como Nona Sinfonia é uma das obras mais conhecidas do repertório ocidental, considerada tanto ícone quanto predecessora da música romântica, e uma das grandes obras-primas de Beethoven.
A nona sinfonia de Beethoven incorpora parte do poema An die Freude ("À Alegria"), uma ode escrita por Friedrich Schiller, com o texto cantado por solistas e um coro em seu último movimento. Foi o primeiro exemplo de um compositor importante que tenha utilizado a voz humana com o mesmo destaque que a dos instrumentos, numa sinfonia, criando assim uma obra de grande alcance, que deu o tom para a forma sinfônica que viria a ser adotada pelos compositores românticos.
A sinfonia n.º 9 tem um papel cultural de extrema relevância no mundo atual. Em especial, a música do último movimento, chamado informalmente de "Ode à Alegria", foi rearranjada por Herbert von Karajan para se tornar o hino da União Européia. Outra prova de sua importância na cultura atual foi o valor de 3,3 milhões de dólares atingido pela venda de um dos seus manuscritos originais, feita em 2003 pela Sotheby's, de Londres. Segundo o chefe do departamento de manuscritos da Sotheby's à época, Stephen Roe, a sinfonia "é um dos maiores feitos do homem, ao lado do Hamlet e do Rei Lear de Shakespeare".
Foi apresentada pela primeira vez em 7 de maio de 1824, no Kärntnertortheater, em Viena, na Áustria. O regente foi Michael Umlauf, diretor musical do teatro, e Beethoven - dissuadido da regência pelo estágio avançado de sua surdez - teve direito a um lugar especial no palco, junto ao maestro.
Composição
Ludwig van Beethoven estava quase totalmente surdo quando compôs a sua nona sinfonia.
A Philharmonic Society of London ("Sociedade Filarmônica de Londres"), atual Royal Philharmonic Society (Real Sociedade Filarmônica), comissionou originalmente a obra, em 1817. Beethoven começou a trabalhar nela no ano seguinte, e a terminou no início de 1824, doze anos depois de sua sinfonia anterior. Seu interesse pela Ode à Alegria, no entanto, se iniciou com suas inúmeras tentativas de musicar o poema, ocorridas desde 1793.
O tema do scherzo pode ter suas origens traçadas a uma fuga escrita em 1815. A introdução para a parte vocal da sinfonia causou diversas dificuldades para Beethoven. Foi a primeira vez que se tentava utilizar uma componente vocal numa sinfonia. Anton Schindler, célebre amigo de Beethoven, disse posteriormente: "quando ele começou a trabalhar no quarto movimento, a batalha recomeçou, mais intensa do que nunca. Sua meta era a de encontrar uma maneira apropriada de introduzir a ode de Schiller. Um dia ele [Beethoven] entrou na sala gritando: 'Consegui, consegui!' E então me mostrou um caderno com as palavras 'cantemos a ode do imortal Schiller'". No entanto, esta introdução acabou nunca chegando à obra final, e Beethoven ainda passou muito tempo reescrevendo aquela parte até que ela atingisse a forma conhecida atualmente.
Estreia
Beethoven estava ansioso para ver sua obra executada em Berlim o mais rápido possível após terminá-la. Acreditava que o gosto musical de Viena estivesse dominado por compositores italianos como Gioacchino Rossini. Quando seus amigos e patronos ouviram isso, insistiram para que ele estreasse a sinfonia em Viena.
A Nona Sinfonia foi executada pela primeira vez no dia 7 de maio de 1824, no Kärntnertortheater, juntamente com a abertura Die Weihe des Hauses ("A Consagração da Casa") e as primeiras três partes da Missa Solene. Esta era a primeira aparição do compositor sobre um palco em doze anos; a casa estava cheia. As partes para soprano e contralto da sinfonia foram executadas por duas jovens e famosas cantoras da época, Henriette Sontag e Caroline Unger.
Embora a performance tenha sido regida oficialmente por Michael Umlauf, mestre de capela do teatro, Beethoven dividiu o palco com ele. Dois anos antes, Umlauf havia presenciado a tentativa do compositor de reger um ensaio de sua ópera, Fidelio, que terminou em desastre, e desta vez pediu aos cantores e músicos que ignorassem Beethoven, então já totalmente surdo. No início de cada parte, Beethoven, sentado ao palco, dava indicações de tempo, virando as páginas de sua partitura e dando marcações a uma orquestra que não podia ouvir. O violista Josef Böhm escreveu: "o próprio Beethoven regeu a peça; isto é, ele ficou diante do atril e gesticulou furiosamente. Em certos momentos se erguia, noutros se encolhia no solo, e se movimentava como se quisesse tocar ele mesmo todos os instrumentos e cantar por todo o coro. Todos os músicos não prestaram atenção ao seu ritmo enquanto tocavam."
Alguns relatos de testemunhas sugerem que a execução da sinfonia na noite de estreia teria sido pouco apurada, devido ao pouco número de ensaios que haviam sido realizados (apenas dois com a orquestra inteira). Por outro lado, foi um grande sucesso. Enquanto a plateia aplaudia - os testemunhos não deixam claro se isto teria ocorrido no final do scherzo ou da sinfonia - Beethoven, que, em sua "regência", ainda estava atrasado em diversos compassos em relação à música que havia acabado de ser executada, continuava a reger, acompanhando a partitura. Então, a contralto Caroline Unger teria-se dirigido a ele e teria-o virado em direção ao público, para aceitar suas exortações e aplausos. De acordo com um dos presentes, "o público recebeu o herói musical com o mais absoluto respeito e simpatia, e ouviu às suas criações maravilhosas, gigantescas, com a mais concentrada das atenções, irrompendo em jubilantes aplausos, frequentemente durante os movimentos, e, repetidamente, ao fim de cada um." Toda a plateia o aplaudiu de pé por diversas vezes; lenços foram erguidos ao ar, assim como chapéus e mãos, para que Beethoven, que não podia ouvir o aplauso, pudesse ao menos vê-lo. Beethoven deixou o concerto extremamente comovido.
segunda-feira, maio 06, 2013
O ANIVERSÁRIO DO MUKTHAR
.
NA DINAMARCA ONDE VIVE E TRABALHA
O SOMALI MUKTHAR, FOI SURPREENDIDO
NO DIA DO SEU ANIVERSÁRIO POR
NA DINAMARCA ONDE VIVE E TRABALHA
O SOMALI MUKTHAR, FOI SURPREENDIDO
NO DIA DO SEU ANIVERSÁRIO POR
sábado, maio 04, 2013
preliminares
.
Luis está no Hotel com a amante, curtindo o pós-coito, quando ela resolve
interromper o silêncio:
-Luis, por que não cortas essa barba?
- Ah... se dependesse só de mim... Sabes que minha mulher seria capaz de me
matar se eu aparecesse sem barba... ela gosta de mim assim !
- Ora, querido - insiste a amante - Faz isso por mim, por favor...
- Não sei não, querida.... sabes, a minha mulher ama-me muito, não tenho
coragem de a decepcionar...
- Mas sabes que eu também te amo muito... pensa no caso, por favor...
O tipo continua dizendo que não dá, até que não resiste às súplicas da
amante e resolve atender ao pedido.
Depois do trabalho ele passa no barbeiro, em seguida vai a um jantar de
negócios e quando chega a casa a esposa já está dormindo.
Assim que ele se deita, sente a mão da esposa afagando o seu rosto lisinho
e com a sua voz sonolenta diz:
- Helder!!! Seu sacana, ainda estás aqui? Vai já embora que o barbudo está a chagar...
Luis está no Hotel com a amante, curtindo o pós-coito, quando ela resolve
interromper o silêncio:
-Luis, por que não cortas essa barba?
- Ah... se dependesse só de mim... Sabes que minha mulher seria capaz de me
matar se eu aparecesse sem barba... ela gosta de mim assim !
- Ora, querido - insiste a amante - Faz isso por mim, por favor...
- Não sei não, querida.... sabes, a minha mulher ama-me muito, não tenho
coragem de a decepcionar...
- Mas sabes que eu também te amo muito... pensa no caso, por favor...
O tipo continua dizendo que não dá, até que não resiste às súplicas da
amante e resolve atender ao pedido.
Depois do trabalho ele passa no barbeiro, em seguida vai a um jantar de
negócios e quando chega a casa a esposa já está dormindo.
Assim que ele se deita, sente a mão da esposa afagando o seu rosto lisinho
e com a sua voz sonolenta diz:
- Helder!!! Seu sacana, ainda estás aqui? Vai já embora que o barbudo está a chagar...
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